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*Oficial da Polícia Militar do Estado de Rondônia. Graduado em Segurança Pública pela Unisul,
Curitiba/Paraná.E-mail:Marcelo@pm.ro.gov.br
**Oficial da Polícia Militar do Estado de Rondônia. Graduado no curso de Direito, pela Associação
Vilhenense de Educação e Cultura. E-mail salle@pm.ro.gov.br
***Oficial da Polícia Militar do Estado de Rondônia. Graduação em Direito pela Universidade Cruzeiro
do Sul, UNICSUL, São Paulo/BR e Graduada em Segurança Pública Graduação em Ciências
Policiais de Segurança e Ordem Pública, Polícia Militar do Estado de São Paulo, PM/SP, Sao
Paulo/BR. E-mail vanilcealmeida@hotmail.com
RESUMO
.
ABSTRACT
This paper discusses the problem of public security from the perspective
of cultural dynamics, and within Military, as well as the significant influence of
authoritarian regimes in Brazil in police and legal institutions. The social context of
rampant violence, with respect to increasing crime affects everyone, including law
enforcement applicators, which are part of a company incorporated under the pillars
of dictatorship and democracy. The aim is to educate the reader that public safety is
law of the State , responsibility and duty of all , and that the fear generated by the
negative expectation will not solve the problem , especially if each citizen to seek
their own safety . We must seek alternatives through joint participation and otherness,
as well as investment and significant changes in the structures of institutions and
their agents
Desta forma, cada vez mais, as motivações para se auto proteger, emergem
através do comportamento social de buscar a privatização da sua segurança,
demonstrados pela apatia nos relacionamentos, numa tendência de apartar-se cada
dia mais, vê-se pelo uso mais frequente de muros, cercas elétricas, câmeras, carros
blindados, e outros meios de particularizar sua segurança.
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Antropólogo americano, em seu artigo "O superorgânico" mostrou como a cultura atua sobre o homem, ao
mesmo tempo em que se preocupou com a discussão de uma série de pontos controvertidos, pois suas
explicações contrariam um conjunto de crenças popu-lares. Iniciou, como o titulo ele seu trabalho indica, com a
demonstração de que graças à cultura a humanidade distanciou-se do mundo animal. Mais do que isto, o homem
passou a ser considerado um ser que está acima de suas limitações orgânicas.
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Os crimes mais comuns nas cidades brasileiras, como roubos e furtos, vem
tomando dimensões exacerbadas, os furtos, por exemplo assolam os lares
brasileiros, sem sombra de dúvida o campeão de registro, crime complexo de ser
combatido, causam a sensação de insegurança, fazendo com que as pessoas
procurem alternativas diversas, diante da ineficiência do poder público, a mais
comum delas, as grades, já estão perdendo espaço para os carros blindados, as
cercas elétricas e monitoramento interno (televigilância), e outros meios onde o
proprietário da residência pode acompanhar o que acontece em sua casa pelo seu
celular, se desejar.
Fato que vem sendo colocado por alguns estudiosos como forma de opressão
e de segregação, da classe dominante, por afastar cada vez mais as pessoas uma
das outras. Até podemos entender em parte tal colocação, mas na verdade cremos
na tese da “falência” da Segurança Pública Nacional. O Brasil apresenta índice de
mortes violentas comparado a países em guerra, a venda e o consumo de droga
esta incontrolável e o investimento em políticas sérias de segurança pública não
acompanha a dinâmica criminal.
Sendo a cultura algo dinâmico, vez que cada sistema cultural está sempre em
mudança e sofre interferência da historicidade interna e externa, ela opera de forma
que a visão de mundo de cada ser social pode ficar condicionada, ou seja, o ser
humano não olha naturalmente as coisas, mas acaba sendo “produto do meio” como
afirmou Kant.
que essas estruturas sofreram nos períodos autoritários que vai do Estado Novo
(1937- a 1945) ao fim da ditadura militar (1964-1985) no caso do Brasil, são
reflexivas até os dias de hoje.
Neste sentido, o estudo feito por SILVA apud PINHEIRO (1997, P.47),
enfatiza a violência cometida pelo aparelho de Estado, especialmente por órgãos
policiais e os agentes institucionais, expressos principalmente através da violência
física, “são persistências de práticas autoritárias frutos do período ditatorial, tanto
que os regimes autoritários do passado com os novos governos civis
democraticamente eleitos são expressões de um mesmo sistema de dominação”.
égide das excludentes de ilicitudes previstas nos Código Penal e Penal Militar, em
outras palavras, observa-se parcialidade na pesquisa, que nos remete ao senso
critico de somente condenar por estatísticas viciadas e partidárias as instituições que
carecem da imparcialidade de pesquisas, que provoquem mudanças, pela
conscientização e ruptura de modelos tradicionais.