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This working course completion, the Program of Graduate Studies in Private Security at the
University of Southern Santa Catarina, has as its theme the Private Security As Allied's
National Public Security System in Combating Crime in Brazil. Through bibliographical
research methodology, the study aims to present possible solutions for the development of
mutual cooperation between the public and private sectors of safety to more effectively in
preventing and combating violence in Brazil. The steady increase in crime in the country, from
the end of the twentieth century, associated with the inefficiency of the State to fulfill its
constitutional duty to provide security to society, through its law enforcement agencies, has
generated growing sense of insecurity in citizens. It can be seen in this scenario the main
reason for the growth of private security services in the country. As a common and growing
practice, society and the public sector itself resort to private security companies in order to
ensure more effective protection for its assets and assets. Despite the fear that there is still
about the entry of the private sector in what was considered state monopoly of the legitimate
use of force, the state already recognizes the need for complementarity in the industry. During
the research key issues are analyzed for the viability of the mutual contribution between
sectors, such as the current legislation, the process of training of professionals of both sectors,
the breaking of cultural paradigms, the police model used in Brazil and the limits opening to
privatization. From public initiatives, private or coming from the community itself, as an
example shown in this work, we note that there is room for progress in the direction proposed -
sum efforts - with the adoption of efficient measures that can provide gains in security for
citizens, institutions and the own Brazilian State.
INTRODUÇÃO
Poucas questões no Brasil e no mundo atual atraem tantas preocupações quanto à
violência e o avanço da criminalidade. O tema da segurança, no seu sentido mais amplo,
envolvendo todos os atores responsáveis ou passíveis de contribuir para o controle social e o
aumento do bem estar social, está no centro da agenda política da atual. A criminalidade está
presente de forma indiscriminada em países de primeiro e de terceiro mundos, impondo às
sociedades o desafio de descobrir maneiras eficientes para lidar com a questão de tamanha
complexidade. Os índices referentes à criminalidade no Brasil vêm crescendo
consideravelmente nas últimas décadas. Fatores como o aumento da desigualdade social, a
grande concentração populacional nos grandes centros urbanos, somada a falta de
infraestrutura de apoio, a expansão do tráfico de drogas e o desenfreado crescimento
populacional, contribuem para este fenômeno. A criminalidade se multiplica, amplia suas
modalidades e se infiltra por todos os setores e ambientes da sociedade, desafiando as
instituições voltadas para o seu controle.
os setores público e privado de segurança no Brasil, e a forma de como e onde permiti-la, a fim
de apresentar possíveis oportunidades.
Com este intuito, a pesquisa trilhou uma sequência lógica de abordagens para
alcançar o seu objetivo principal. Inicialmente, buscou-se realizar uma ambientação sobre o
cenário atual da violência no Brasil e no mundo, focando na sua diversidade e complexidade.
A partir de então, é analisado o papel do Estado Brasileiro como responsável pela condução
das ações de controle social no País, expondo suas limitações e vulnerabilidades. Em seguida,
passa-se a tratar sobre a evolução da segurança privada, com abordagens sobre suas
características e particularidades no Brasil. Construída a fotografia do que já fato, inicia-se o
estudo sobre os possíveis caminhos para a integração dos setores público e privado de
segurança. Um caso real, prático e bem sucedido em uma comunidade, é explorado para
mostrar uma possibilidade e a viabilidade de projetos neste sentido. Entretanto, com o intuito
de mostrar que o assunto é muito mais complexo do que parece, é explorado o exemplo dos
Estados Unidos da América, que abriram as portas para a privatização da segurança. Por fim, o
trabalho mostra que o tema apresenta um campo fértil para discussões e possibilidades, mas
que o caminho é longo e ávido por mudanças, adaptações e correções no sistema de segurança
vigente no País.
I – polícia federal;
IV – polícias civis;
Ainda segundo a CF/88 a polícia federal atua como polícia judiciária da União,
sendo responsável pela apuração de infrações penais contra a ordem política e social ou em
detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas
públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou
internacional. A polícia rodoviária federal tem a função de realizar o patrulhamento ostensivo
das rodovias federais e a polícia ferroviária federal encarrega-se do patrulhamento das
ferrovias. As polícias civis, nos casos que não forem competência da União, atuam como
polícia judiciária na apuração de infrações penais, exceto as militares. As polícias militares,
como polícia administrativa, atuam como polícia ostensiva e na preservação da ordem pública.
Já os bombeiros militares têm a incumbência das atividades voltadas à defesa civil. No âmbito
dos municípios podem ser previstas, também, as guardas municipais, com o encargo de
proteger os bens, serviços e instalações dos mesmos.
Portanto, a impunidade tem sido uma doença crônica, causadora de descrédito por
parte da população sobre todo o sistema judiciário no País. Há grande necessidade do governo
federal em desenvolver iniciativas, através do Ministério da Justiça, para as mudanças legais e
nos aparatos da Justiça e execução penal para reduzir as brechas da impunidade e assegurar a
punição ágil dos criminosos como instrumento de dissuasão.
A solução mais procurada, então, tem sido o pagamento às empresas privadas pela
prestação de serviços de vigilância. Como forma alternativa, algumas empresas e instituições
têm preferido adotar no quadro organizacional, o seu setor próprio de segurança, chamado de
serviço orgânico de segurança. Entretanto, tudo tem o seu preço e nem todos têm condições de
pagar. A sensação de insegurança tem sido o fator motivador do crescimento da segurança
privada, criando o que muitos doutrinadores chamam de “indústria” da segurança, tamanha a
expansão e a oferta de tal serviço. Portanto, na ausência de um serviço eficiente de segurança
prestado pelo Estado, que o tem como obrigação, quem tem mais, gasta mais e se protege
melhor, até por ser sempre um alvo mais visado pelos criminosos.
Vigilância patrimonial
Transporte de valores
Segurança Pessoal
“Embora haja uma clara distinção entre a polícia e as forças privadas que exercem
policiamento, verificada em termos tanto dos poderes conferidos aos policiais (como
por exemplo, o poder de prender) quanto das “vocações” das duas forças – vigilantes
possuem características mais preventivas e voltadas ao controle e regulação de
acesso, com seus objetivos definidos pelo contratante e seus interesses privados,
enquanto a polícia tem perfil mais repressivo e punitivo, há uma importante tensão
no sentido de ampliação do campo de ação dos agentes privados sobre a esfera de
atuação da polícia, criando zonas por vezes pouco definidas de distinção entre os
dois setores.”
Zanetic (2009) destaca que o setor tem sua demanda disseminada em diferentes
setores da sociedade, sendo os principais contratantes dos serviços de segurança privada o
setor público, os bancos, as indústrias e o setor de serviços, sendo o setor público o maior
contratante. Na maioria dos países o contingente de vigilantes supera, em muito, o de policiais,
formando um verdadeiro exército privado. No Brasil a situação é ainda pior, pois o
policiamento sucateado faz a categoria privada ganhar ainda mais importância junto à
sociedade. O sucateamento da polícia acaba gerando outro problema à sociedade brasileira,
que é o do segundo emprego do policial, que diante de salários tão defasados se vê obrigado a
compor sua renda trabalhando em seus horários de descanso, exercendo o chamado “bico”, o
qual se dá principalmente com o exercício de atividades de segurança privada.
Outro fator que faz aumentar o receio do cidadão para com o setor privado de
segurança é o baixo nível de escolaridade exigido dos seus agentes. Atualmente, o vigilante
precisa ter concluído somente o ensino fundamental. Este aspecto é considerado fundamental
quando se questiona se este nível de formação é suficiente para que um agente de segurança
corresponda ao que se espera dele, principalmente quanto ao seu nível de discernimento para
agir em situações complexas envolvendo risco.
Para CARDOSO (2011) “Em função disso [baixo nível de formação dos vigilantes],
somos obrigados a estar em contato com profissionais despreparados, por exemplo,
na entrada de um banco, ou então somos informados pela mídia da atuação
irresponsável de algum vigilante, como, por exemplo, a morte de uma pessoa que ele
achava ser perigosa. Muitos destes vigilantes agem pensando que são policiais, pois
estão embasados no status de autoridade que a profissão está ganhando [...]”.
prestação de serviços de segurança não acabe por produzir ainda mais danos à sociedade.
Entretanto, a despeito dos números apresentados, os quais conferem à segurança
privada um grau de importância considerável para fins de contribuição na manutenção do
controle social, no Brasil as discussões sobre formas de adotar parceiras entre os setores
público e privado caminham de forma lenta. Neste sentido, iniciativas de alguns estados já são
percebidas nos últimos anos como, por exemplo, o primeiro simpósio sobre segurança privada
ocorrido em Aracajú-SE, o qual teve como tema “As Relações da Segurança Privada e Pública
Após a Copa do Mundo”. (COELHO, 2011). De acordo com o presidente do Sindicato das
Empresas de Segurança Privada do Estado de Sergipe (SINDESP/SE), durante o encontro foi
discutido sobre o trabalho desenvolvido pela segurança pública e privada para o sucesso da
Copa do Mundo de 2014.
Mas uma questão é fundamental, será que o modelo de polícia adotado no Brasil
atualmente favorece a aproximação com o setor privado de segurança? Este aspecto também
deve ser considerado importante, pois parece essencial a quebra do modelo tradicional de
polícia para que o terreno passe a ser fértil à contribuição mútua entre policiais, cidadãos e
instituições. Neste sentido, é possível encontrar modelos de policiamento no exterior que
facilitem o estudo sobre esta integração. É o caso do modelo de Policiamento Comunitário ou
de Proximidade adotado no Japão (KOBAN), que utiliza estratégias de aproximação, ação de
presença, permanência, envolvimento e comprometimento com o local de trabalho e com as
comunidades na preservação da ordem pública, da vida e do patrimônio das pessoas.
Não se teria neste ponto, então, uma forte possibilidade de contribuição dos
vigilantes? É certo que muito é preciso mudar para que haja a integração desejada entre os
órgãos de segurança pública e as empresas de segurança privada. As necessidades de
adaptações começam pela mentalidade de segurança e policiamento, percorrem a formação
dos profissionais de ambos os setores, e a adequação da legislação e dos sistemas de controle,
particularmente referentes a setor privado. É um caminho longo a ser percorrido, com muito a
ser estudado.
2 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
[...]
[...]
[...]
[...]
Em seu Art. 2º, apresenta 8 (oito) objetivos do SUSP, que resumidamente consistem
em:
[...]
[...]
Bombeiros Militar e guardas municipais. Verifica-se, portanto, que os GGI são a “ponta da
linha” do sistema para fins de integração. Esta mudança de paradigma na forma de se pensar
segurança no Brasil é recente e carece de amadurecimento. Há muito que se evoluir para
conseguir vencer os inúmeros obstáculos que interferem no caminho da integração entre
órgãos públicos, dentre eles: históricos, culturais, estruturais e legais.
[...]
[...]
[...]
O Plano Nacional de Segurança Pública chega a propor medidas práticas que po-
deriam começar a estreitar os laços entre os agentes públicos e privados.
[...]
O general, estrategista e filósofo chinês Sun Tzu (544 - 496 a.C.), na sua famosa
obra A Arte da Guerra afirma “Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa
temer o resultado de cem batalhas. Se você se conhece mas não conhece o inimigo, para cada
vitória ganha sofrerá também uma derrota. Se você não conhece nem o inimigo nem a si
mesmo, perderá todas as batalhas [...]”. Neste livro, possuidor de ensinamentos sobre
estratégias militares que ainda hoje são estudados por exércitos do mundo inteiro, o autor
dedica várias linhas à importância das informações para o sucesso das operações. Essa
premissa está cada vez mais presente também no mundo empresarial, variando-se apenas
aquilo que é considerado “o inimigo”. Retornando ao foco do tema estudado, propõe-se como
o inimigo a própria criminalidade. Vários são os fatores que a constroem, a sustentam, a
tornam complexa e mutável. Conforme expõe Muniz (2001) não é possível se discutir soluções
de polícia e segurança pública sem se fazer o uso da ciência. As pesquisas ajudam na correção
de rumos, na percepção das demandas, e na compreensão da problemática de cada ambiente ou
cenário. As informações são, portanto, as peças formadoras destes grandes cenários. O
trabalho eficiente de um sistema de inteligência permite, através do estudo de dados,
informações e conhecimentos, a montagem de cenários prospectivos, fundamentais no
planejamento operacional e administrativo de qualquer organização.
“Uma previsão busca identificar novos atores que poderão atuar e os possíveis
efeitos de suas atuações. Assim, o sucesso na previsão daquilo que é provável que
aconteça e a eficiência da estimativa decorrente dependerão da adoção, por parte do
analista, de uma metodologia prospectiva de eficácia comprovada e do estudo do
problema de forma multidisciplinar. Esta “previsão” deve basear-se na construção de
cenários prováveis, o que possibilitará a identificação de novos atores, acompanhar
suas trajetórias, imaginar eventos prováveis, as interdependências entre os atores e
entre estes e os eventos. Com a elaboração de cenários, pode-se, ainda, identificar
fatores críticos em qualquer evolução de situação, possibilitando a
antecipação aos fatos, e permitindo minimização de uma possível ameaça ou a exploração, ao máximo, de uma
oportunidade potencial. É o que se chama construir o futuro.” (FERNANDEZ, p. 15, 2006)
[...]
Será muito importante que, ato contínuo, a sociedade civil seja também convocada
para uma grande mobilização nacional pela construção social da paz, em cujo
âmbito as entidades não-governamentais, as associações, os sindicatos, as
instituições religiosas, as universidades e os representantes da iniciativa privada
serão chamados a participar de um amplo mutirão, a ser desenvolvido em múltiplos
níveis, simultaneamente, visando integrar a juventude excluída.
Entretanto, até mesmo neste sentido, não seria mais interessante buscar a
proximidade entre os setores? – não seria esta uma forma de dissuadir a ameaça de se ter uma
força de segurança cada vez maior, distante de qualquer vínculo de comprometimento com as
forças públicas?
Outro ponto que precisa ser priorizado com urgência é o nível de formação do
vigilante, a começar pela escolaridade mínima exigida para o ingresso na atividade.
Atualmente, o cidadão interessado em ser um profissional da segurança privada precisa ter
cursado até a 4ª série do ensino fundamental. Cada vez mais se espera mais dos vigilantes –
que saibam atuar com firmeza e precisão, mas com a devida educação e cordialidade; que
saibam agir conforme as leis que regulam o setor e atentos aos direitos dos cidadãos; que
saibam usar os meios modernos à disposição; que possam se tornar veículos de informação
para sistemas de inteligência; dentre outras expectativas. Ora, não se trata de muita
responsabilidade para pouca formação? Não são atribuições que necessitam de poder de
discernimento, muitas vezes com pouco de tempo para reação?
Entretanto, segundo ZANETIC (2009) esse quadro vem sendo aos poucos
modificado, embora ainda se verifique a baixa profissionalização do setor, principalmente no
que se refere ao perfil dos vigilantes, com um nível de qualificação, escolaridade e renda
bastante inferior ao dos policiais, este quadro vem se alterando significativamente ao longo do
tempo. Por meio de dados extraídos da Pesquisa Nacional de Amostragem Domiciliar, do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PNAD/IBGE), Zanetic afirma que é possível se
verificar importantes mudanças no perfil socioeconômico e profissional da população
empregada tanto na segurança pública quanto na atividade de vigilância e guarda, nas
diferentes regiões do Brasil. O nível de escolaridade dos vigilantes privados é, ainda hoje,
consideravelmente menor do que o dos policiais, porém vem melhorando aceleradamente,
assim como entre os profissionais das forças públicas.
A forma de atuação dos órgãos de segurança pública do País carrega hoje traços
predominantes e decorrentes das motivações das suas origens, principalmente dos órgãos
encarregados pelas atividades de polícia. A polícia nasceu com a missão de combater a
criminalidade que vem se tornando mais complexa com o passar do tempo. Conforme já
apresentado neste trabalho, verifica-se a grande dificuldade do poder público em reduzir os
crescentes índices de criminalidade na maioria dos estados do País e muitas são as
justificativas: a falta de efetivo, a omissão do Estado, a necessidade de reestruturação das
polícias, a necessidade de mudanças na legislação penal, etc. Entretanto, verifica-se que
criminalidade e segurança são assuntos que sempre geraram acaloradas discussões nos mais
diversos setores e ambientes da sociedade.
Percebe-se, então, que o modelo favorece o trabalho de inteligência por parte dos
policiais no âmbito das comunidades onde atuam. Desta forma, a polícia conseguiria
consolidar as informações sobre a criminalidade e violência na região, com as finalidades de
identificar com mais precisão as tendências presentes, informar a população sobre os riscos de
vitimização e identificar os grupos mais vulneráveis à ação dos infratores.
Um exemplo de País que deu grande ênfase ao setor privado de segurança foram
os Estados Unidos da América. Segundo Lopes (2011) a partir do início do século XXI, em
um curto espaço de tempo, a segurança privada nos EUA aumentou em tamanho e
importância. Esse crescimento surgiu como decorrente de uma mudança de mentalidade com
relação ao setor. Estudos realizados nas décadas de 70 e 80 conferiram maior confiabilidade
ao setor, na medida em que ofereceram à imagem de que a segurança privada não tratava de
uma tropa de choque privada, mas uma indústria como outra qualquer do setor de serviços. Os
assuntos relacionados à segurança passaram a ser considerados como uma questão de política
e soberania, com análises focadas em economia e eficiência, e abordagens em termos de
equilíbrio, proporção e grau. Lopes (2011) inclui que “essa mudança de mentalidade surgida
nos EUA foi completada com a ideia de que a segurança privada era um ‘parceiro júnior’ das
forças policiais, pois desempenhava tarefas simples de autodefesa (vigiar espaços, relatar
crimes, controlar acessos e prevenir perdas) que a polícia não tinha nem a vocação e nem os
recursos para realizar.”
A segurança privada ganhava nos EUA, cada vez mais espaço e amplitude:
“Se no começo do século XX, a segurança privada era vista com desconfiança pelo
governo americano, no começo do século XXI, ela passou a ser vista não apenas
como uma parceira no combate à criminalidade, mas também como uma parceira
fundamental na promoção da segurança interna. Essa percepção orientou um extenso
programa de reformas visando a engajar o setor de segurança privada na luta contra
o crime, especialmente através de parcerias com a polícia. Paralelamente, essa
concepção também orientou um programa de terceirização junto às Forças Armadas
e agências do Departamento de Defesa, o que levou ao envolvimento de empresas
militares privadas em atividades que até o final dos anos 80 eram desempenhadas
com exclusividade por agências estatais.” (LOPES, 2011).
Por fim, naturalmente, esta pesquisa não tem a pretensão de apresentar fórmulas
para a resolução do problema exposto, mas de despertar possibilidades para estudo e
aprofundamento, já que, durante as fases de planejamento e confecção deste trabalho, foi
percebida a grande carência de literatura e trabalhos acadêmicos sobre o assunto.
REFERÊNCIAS
COSTA, Thiago Frederico de Souza. Qual o problema da segurança pública?. Jus Navigandi,
Teresina, ano 19, n. 3908, 14 mar. 2014. Disponível em: <http://jus.com.br/artigos/26882>.
Acesso em: 24 fev. 2015.
MELLO, Fernando. Os gargalos da segurança pública. Revista VEJA, ago. 2010. Disponível
em: <http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/os-gargalos-da-seguranca-publica>. Acesso em 24
fev. 2015.
MULLER, Jorge. Ação Comunitária Chácara Santo Antônio. Fórum Brasileiro de
Segurança Pública, 2014. São Paulo: Urbania.
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