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RESUMO
Uma das problemáticas em terras brasileiras que há décadas chamam a atenção de toda a
sociedade nacional é a criminalidade. A temática da segurança, que abrange a totalidade dos
atores incumbidos de ajudar o no controle social e o crescimento do sentimento de segurança
e bem estar social, vem dia após dia figurando nas agendas e plataformas políticas. A
violência está presente de maneira indistinta em todos os Estados brasileiros sendo esses mais
ou menos abastados, realizando a imposição para a população de desafios para a descoberta
de formas eficazes de lidar com a problemática de grande complexidade. Contudo, é tem tal
ponto que se verifica a nossa problemática: existem em terras brasileiras seguimentos
voltados para assegurar a segurança privada da sociedade, público e privado. Dessa forma,
quais as formas que a segurança privada em terras brasileiras pode corroborar, de maneira
sistematizada, com órgãos de segurança pública combate à violência em terras brasileiras? A
presente pesquisa tem característica qualitativa, com base em uma pesquisa bibliográfica
focada numa abordagem exploratória sobre a contextualização da aquisição de materiais, bem
como de descarte dos resíduos da construção civil. Contudo, foi possível verificar que o
sucesso de todo o processo seria possibilitado pela intensificação do uso no Brasil, de formas
de policiamento comunitário, o qual foca na aproximação entre o agente de segurança pública
e a comunidade. Tal transformação cultural dos órgãos de policiamento, representaria uma
instituição aberta para debates mais abrangentes acerca de resoluções eficazes e permanentes
para o combate e a prevenção tanto da violência como da criminalidade.
ABSTRACT
One of the problems in Brazilian lands that for decades has drawn the attention of the entire
national society is crime. The theme of security, which encompasses all the actors responsible
for helping in social control and the growth of the feeling of security and social well-being, is
appearing day after day on political agendas and platforms. Violence is present indistinctly in
all Brazilian states, which are more or less affluent, imposing challenges on the population to
discover effective ways to deal with the problem of great complexity. However, it is at such a
point that our problem is verified: there are segments in Brazilian lands aimed at ensuring the
private security of society, public and private. In this way, what are the ways that private
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Graduanda em Segurança Pública pelo Centro Universitário Estácio de Sá. E-mail: carolinanicacia@gmail.com
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security in Brazilian lands can corroborate, in a systematic way, with public security agencies
to combat violence in Brazilian lands? The present research has a qualitative characteristic,
based on a bibliographic research focused on an exploratory approach on the
contextualization of the acquisition of materials, as well as the disposal of civil construction
waste. However, it was possible to verify that the success of the whole process would be
made possible by the intensification of the use in Brazil of forms of community policing,
which focuses on the approximation between the public security agent and the community.
Such a cultural transformation of law enforcement agencies would represent an institution
open to broader debates on effective and permanent resolutions to combat and prevent both
violence and crime.
1. INTRODUÇÃO
2. REFERÊNICAL TEÓRICO
Uma das problemáticas que há tempos aflige não só terras brasileiras como também
diversas outras nações, é a questão da crescente violência e criminalidade. Tal acontecimento
é rapidamente explicado uma vez que a segurança é uma necessidade basilar das mais
relevantes dentro de qualquer sociedade. Desde tempos imemoriáveis da formação da
humanidade os seres humanos se valem de meios acessíveis dentro de sua época para se tiver
alimentos, e conservara sua saúde, bem como se proteger.
O ser humano é um ser fundamentalmente social e para sua conservação carece se
relacionar com outros a seu redor, assim sendo, tanto outros seres humanos como a natureza e
demais grupos sociais e outros. Contudo, é de conhecimento geral que nem sempre tal relação
acontece de maneira harmônica quando versamos acerca de sociedade e segurança. A briga
por espaço, dinheiro e condições de privilégio, ou pela mera procura de melhores condições
para subsistência, são pontos provocadores de brigas dentro de sociedades ao redor do mundo
moderno.
dentro das famílias. Em terras brasileiras, quando apreciamos uma pesquisa realizada por
Júlio (2020), sedimentado no mapa da violência do ano de 2019, revela que entre os anos de
2012 e 2018, o índice total de assassinatos observados pelo Ministério da Saúde deu um salto
de 49.695 para 56.337, revelando ser um índice mais elevado já visto no Brasil.
Revela da mesma maneira que não existiu no ano de 2012, uma capital com índices
de assassinatos inferiores ao índice epidêmico. Os valores mostrados em tal estudo efetuado
por Júlio deixam claro que a criminalidade é uma tendência que a muito vem se sedimentando
e seu alastramento é de fácil percepção em todas as cidades e regiões brasileiras.
Segundo Martins (2020), perante a insegurança há o crescimento intrínseco da
modernidade, a individualização. Uma pessoa com medo e insegura tem a tendência de acabar
olhando somente para se e seu bem-estar, apartando o corpo social em diversos indivíduos
que pensam e atuam em prol de se mesmo, realizando a exclusão outros que são vistos como
não similares. As desigualdades sociais e o crescimento da criminalidade faz crescer mais e
mais o sentimento de insegurança dentro de um corpo social de risco. A profusão de notícias
acerca da violência fez elevar tal sensação de insegurança na população.
É verificado dessa forma que existe um crescente comprometimento frente à paz
social em terras brasileiras, que acaba por influir no cotidiano das pessoas e provocando em
tais pessoas uma sensação de vulnerabilidade e de ausência de proteção. A temática da
segurança pública carece de estudos acadêmicos, que venham a corroborar para o encontro de
resolução de tal temática em terras brasileiras, se livrando de soluções imediatistas sem
fundamento ou fundamentadas de forma superficial para a resolução da problemática,
diversas vezes influenciadas através de políticas e ideologias e com a amostra de finalidade e
consequências totalmente questionáveis.
Disputas abrangendo resoluções radicais como a de tolerância zero e proposituras
humanistas provocam debates acirrados, que não contemplam estudos mais acurados e
fundamentados. Contudo com quem o povo brasileiro pode se proteger. Quem tem o dever de
zelar pela segurança pública dentro da nação.
Frente a tal contexto de medo crescente o individuo brasileiro tem a seu dispor a
força do Estado, que tem a tarefa constitucional de cuidar do controle social. Dentro de tal
cenário a Carta Política de 1988 versa logo em seu artigo 144º que: a segurança pública é de
responsabilidade do Estado, bem como um direito e uma responsabilidade de qualquer
cidadão, sendo exercida para conservar a ordem pública e da integralidade dos indivíduos e
dos bens, por intermédio de órgãos como: a polícia federal, rodoviária federal; ferroviária
federal; civil, militar e corpo de bombeiros (BRASIL, 1988).
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Mesmo que tenha uma evidente diferenciação entre agentes de segurança públicos e
provados que realizam a segurança, ressaltado em termos tanto dos poderes dados aos
policiais, tais como o poder de prender, quanto das vocações das forças públicas e privadas
especificidades mais preventivas e voltadas ao combate e controle de acesso, com suas
finalidades estipuladas por quem contrata e seus interesses particulares, ao passo que os a
gente de segurança pública tem um perfil repressivo voltado à punição, existindo uma
relevante tensão voltada no alagamento do campo de atuação dos vigilantes privados voltado
ao campo da polícia, desenvolvendo zonas por vezes menos definidas de diferenciação entre
público e privado (ZENETIC, 2009).
A conceituação de limites versada por Zenetic é estipulada em normas sendo
essencial para que não exista sobreposição de responsabilidades de agentes em exercício para
as quais não são capacitados e futuros enrolos jurídicos. É verifica que, concernente a casas de
espetáculos e demais espaços privados, o exercício da empresa privada de segurança
patrimonial, apenas nos limites do ambiente.
Para a AUSEC (2018) o constante crescimento da área da segurança privada com o
forte alargamento da demanda e oferta desse serviço fez crescer a concorrência dentro do
setor. Organizações mais e mais procuram qualificação e modernização, viabilizando serviços
especiais, de maneira a suprir os anseios modernos, fugindo do dinâmico crescimento da
criminalidade. Contudo uma imensa problemática é o ponto de que mesmo assim, ainda já
dentro do mercado uma imensa quantidade de organizações funcionando sem estarem
devidamente regulamentadas, usando ferramentas não adequadas e, essencialmente,
profissionais não qualificados. Em verdade, são organizações que ofertam um imenso risco a
quem as contrata e se valem das fragilidades do sistema.
Conforme Cardoso (2011) diversas organizações ofertam profissionais sem
qualificação basilar, tudo para tentar atender a grande demanda e ganhar dinheiro dentro de
um mercado tão atraente. Como não é barato comprar a própria segurança, a clandestinidade e
os valores reduzidos crescem junto ao mercado legalizado. Dentro desse contexto, podemos
ver um ponto de motivação de muitos casos de abusos por parte dos agentes de segurança
privada, das ocorrências ilícitas oriundas por atitudes desmedidas e do montante de demandas
no judiciário que são movidas contra seguranças privados.
O setor de segurança pública tem uma demanda alastrada em vários âmbitos da
sociedade, sendo os essenciais contratantes dos serviços de segurança privada o âmbito
público, bancos e indústrias e o setor de serviços, sendo o âmbito público o maior contratante.
Na maioria das nações o número de agente de segurança privada é acima ao número de
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todo o Brasil. Os agentes de segurança privada estão presentes em bancos, comércios, nos
equipamentos públicos, dentre outros.
Dessa forma, já estão colaborando de certo modo com vários órgãos de segurança
privada, uma vez que viabiliza que tais possam dedicar seu tempo em setores externos. Bem
como do fator presença, o agente de segurança particular tem todas as ferramentas
tecnológicas de segurança ofertadas hoje em dia, como os diversos meios tecnológicos.
Assim, esse número expressivo de agentes e tecnologia em todo território nacional, teriam a
capacidade de alimentar o sistema de inteligência de segurança pública, de maneira a
corroborar na prevenção de delitos criminosos, essencialmente corroborando na formação de
contextos estatísticos para serem usados em planejamento do setor público.
Contudo, uma problemática essencial, será que o modelo de polícia aderido em terras
brasileira hoje em dia corrobora a aproximação com a área privada de segurança. Tal aspecto
da mesma forma tem que ser considerado relevante, uma vez que parece fundamental a
quebra da forma clássica de polícia para que o campo passe a ser fértil à ajuda simultânea
entre instituições, policia e população.
Dentro do referido contexto, é possibilitado encontrar formas de policiamento foda
do Brasil que viabilizem a analise acerca e tal integração. Sendo o caso do policiamento
comunitário ou de proximidade visto em terras japonesas, que usa técnicas de aproximação,
ação de presença permanente, integração e comprometimento com o ambiente de atuação e
com a população na conservação da ordem pública, da vida e dos bens dos indivíduos.
Para Rolim (2006) uma forma, proativa, de policiamento tem que estar perto e
integrado à população quando viável, inclusive com a retomada de patrulhamento a pé. A
concepção central dentro desse contexto é substancialmente distinta daquela voltada para a
quantidade de prisões realizadas ou índices de resolução de crimes. Compartilhamento da
mesma maneira de pressupostos de que uma intervenção sobrea das forças policiais, em
conjunto com outras entidades da sociedade civil, pode mudar diversas condições que são
preventivas do crime. Medidas relevantes aderidas em terras brasileiras serão abordadas com
a criação das unidades de policia pacificadora, no estado do Rio de Janeiro. Medidas de uso
da forma de policiamento comunitário passaram a ser normais em países democráticos e o
interesse pela sua eficácia é maior.
Certos cuidados fundamentais a serem respeitados na possibilidade operacional de
uma medida de policiamento comunitário abrangem a criação de técnicas de impacto da
população que provoquem q participação e a definição de intenções gerais por quem ali
reside. Concomitantemente, o policial comunitário tem que exercer um papel basilar para o
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Elencado logo em seu artigo segundo, acerca de oito objetivos, que consistem no:
estabelecimento de condições apropriadas à integração sistêmica para proporcionar a
cooperação entre instituições e fortalecer, no âmbito nacional, as responsabilidades das
instituições tanto regionais como municipais das instituições de segurança pública;
desenvolvimento de um ciclo basilar comum, com currículo mínimo uniforme; sistematizar e
difundir informações policiais, tornando viável a troca de dados e a ação de cooperação entre
policiais no Brasil; estabelecer em todos os estados brasileiros e no distrito federal, um
gabinete de gestão integrada para debate das prioridades a serrem compartilhadas na provisão
de segurança pública e técnicas de cooperação (BRASIL, 2007).
A sistematização de tal sistema é realizada por intermédio da instalação dos
gabinetes de gestão integrada em cada Estado que participa do programa. Esses gabinetes são
espaços de debate formados por secretário estadual de segurança e representante de cada força
policial e corpo de bombeiros, bem como guardas municipais. Sendo relevado à imensa
relevância, que tais gabinetes têm, uma vez que é a ponta da lança do sistema para integração.
Tal transformação de parâmetros na forma de se pensar segurança em terras brasileiras é nova
e necessita de amadurecimento. Há ainda muita coisa de para ser evoluída e superar
obstruções que interferem na caminhada rumo à integração entre órgãos públicos, dentre eles
a história, cultura, estrutura e normatização.
O plano nacional de segurança pública da mesma forma mostra considerações e
obstruções no âmbito da segurança privada em terras brasileiras e, para tais, tem a propositura
soluções como o estabelecimento de ferramentas voltadas para integração dentre a segurança
pública e privada.
Para realizar o enfrentamento das questões vistas dentro da segurança privada, tais
medidas apresentadas a seguir, tem que ser aderidas: como a descentralização e simplificação
de processo de credenciamento e sustação de autorizações para organizações de segurança
privada; mudança de tal incumbência, bem como a responsabilidade imediata de fiscalização
e controle, tanto a estados como municípios, com expressa distribuição de responsabilidades
entre esses (BRASIL, 2007).
O ministério da justiça, por meio do departamento da policia federal, referente à sua
tarefa de regulamentação e controle da atividade em terras brasileiras, ficando responsáveis de
forma direta, contudo, somente pela fiscalização das ações particulares prestados a aparelhos
públicos federais e em âmbitos sob jurisdição do governo federal (BRASIL, 2007).
Calcula-se que seja provável que tal opção, de transferência do controle e
fiscalização para estados e municípios, bem como outros benefícios, viabilize mais integração
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relevância comercial das organizações privadas. Pois, tais existem por causa do ganho
financeiro que tem com os contratos firmados, contudo, ao passo que mais deles é sempre
melhor, sendo este o fundamental interesse.
Outra concepção importante é o acontecimento de que essas tiveram origem e vêm
ganhando espaço por causa da ineficiência do setor público de ofertar a segurança que a
sociedade carece. Então se converte em essencial, em um primeiro ponto, um exercício de
transformação de parâmetros nos setores públicos e privados, uma transformação cultural que
faça surgir à consciência acerca de como pode ser vantajoso para os dois setores o objetivo do
auxilio simultâneo que consiga proporcionar mais segurança para toda a sociedade. O agente
de segurança, sendo publico ou privado, carece refletir e atuar como tal e, ao mesmo tempo
como cidadão que protege quando está de serviço, se sentir seguro ao andar pelas ruas.
3. CONCLUSÃO
A analise da temática exposta durante essa pesquisa, com conjunto com a realidade
vista nos dias atuais, exterioriza que a integração de esforções entre os setores públicos e
privados de segurança é uma via muito fértil para a melhoria do contexto da segurança da
sociedade. Tal contexto da criminalidade hodierna por todo o Brasil, posto frente ao poder de
reação do Estado, expõe a clara incapacidade do poder público de realizar a resolução de tal
problemática por si só, questão de grande importância e complexidade.
O presente estudo deixa evidente, que o poder público necessita tornar viável a
utilização do imenso número de profissionais e meios à disposição das organizações de
segurança privada, que ainda tem um avançado mecanismo de tecnologia utilizados em
atividades de segurança.
Restou claro que o esforço de integração entre o setor privado e público em terras
brasileiras, tem um longo e árduo caminho a ser percorrido, cheio de entraves e de paradigmas
a serem superados. Havendo urgência na transformação das leis voltadas a regulamentação do
setor privado. Carecendo também transformar o perfil profissional do agente de segurança
particular e desenvolver ferramentas mais rigorosas de controle do setor, com a finalidade de
fazer crescer o crédito desse setor frente a população. Apenas assim será viável a adequação
da habilidade profissional dos agentes de segurança privada aos anseios da população e à
viabilidade de colocar os mesmos ativamente dentro do processo de integração com órgãos
privados.
Sendo verificado que existe um imenso ambiente para ser explorado frente a
integração do público com o privado, especialmente no nível que se intitula de ponta da lança,
assim sendo, o que abrange as atividades dos agentes públicos e privados de segurança. Foi
percebido, por exemplo, que espaços relacionados às comunidades e às atividades de
inteligência seriam adequados para um aprofundamento. Contudo, foi possível verificar que o
sucesso de todo o processo seria possibilitado pela intensificação do uso no Brasil, de formas
de policiamento comunitário, o qual foca na aproximação entre o agente de segurança pública
e a comunidade. Tal transformação cultural dos órgãos de policiamento, representaria uma
instituição aberta para debates mais abrangentes acerca de resoluções eficazes e permanentes
para o combate e a prevenção tanto da violência como da criminalidade.
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REFERÊNCIAS
COSTA, Thiago Frederico de Souza. Qual o problema da segurança pública?. Jus Navigandi,
Teresina, ano 19, n. 3908, 14 mar. 2020. Disponível em: <http://jus.com.br/artigos/26882>.
Acesso em: 24 jun. 2022.
MELLO, Fernando. Os gargalos da segurança pública. Revista VEJA, ago. 2010. Disponível
em: <http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/os-gargalos-da-seguranca-publica>. Acesso em 24
jun. 2022.
MUNIZ, Jaqueline. Polícia brasileira tem história de repressão social . Disponível em:<
http://www.comciencia.br/entrevistas/jacquelinemu niz.htm >. Acesso em: 24 jun. 2022.
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