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BACABEIRA
2
2023
Professor/Orientador: Silas
Branco
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BACABEIRA
2023
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.............................................................................................. 5
2. SEGURANÇA PÚBLICA.............................................................................. 6
5. CONCLUSÃO .............................................................................................. 18
6. REFERÊNCIAS ........................................................................................... 18
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RESUMO
O tema em pauta, nestes últimos tempos, tem sido motivo de discussão referente a
segurança pública no Brasil que se delimita na forma de exercício do estado que tem
como objetivo e responsabilidade proporcionar a efetiva incolumidade pública e a
segurança (proteção) do cidadão e do patrimônio, exercendo assim a preservação da
ordem na sociedade. Nesse ensaio buscamos desenvolver uma reflexão jurídica dando
ênfase para sua perspectiva histórica e seus desafios na qual tem como objetivo
considerar o papel do Estado na garantia da segurança pública como um direito
fundamental do povo, deste modo expor demasiadamente a sua concepção, de como a
segurança pública é apresentada na legislação e em seu fundamento legal, vinculando
deste modo a necessária coibição da violência e criminalidade existente em face da
ampla responsabilidade social e jurídica da SUSP (Sistema Único de Segurança
Pública), vinculado deste modo o assunto pertinente sobre a violência da mulher na
cidade de Rosário – MA que vem crescendo cada vez mais dando insuficiência para o
desenvolvimento da segurança pública. Portanto, o presente artigo pretende não
somente debater o sistema de segurança e suas políticas públicas, mas também
apresentar lugares as legitimidades do regime criminal e controle social, afim de que
possa restringir as lesividades que acarretam ao gênero feminino.
PALAVRAS-CHAVE: ESTADO. POLÍTICA PÚBLICA. SEGURANÇA PÚBLICA.
BRASIL.
ABSTRACT
The topic at hand, in recent times, has been a reason for discussion regarding public
security in Brazil, which is defined as the form of exercise of the state whose objective
and responsibility is to provide effective public safety and security (protection) of
citizens and property. , thus exercising the preservation of order in society. In this essay
we seek to develop a legal reflection emphasizing its historical perspective and its
challenges in which the objective is to consider the role of the State in guaranteeing
public security as a fundamental right of the people, thus exposing too much its
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conception, of how security public is presented in the legislation and in its legal basis,
thus linking the necessary restraint of existing violence and crime in the face of the
broad social and legal responsibility of the SUSP (Unified Public Security System), thus
linking the pertinent issue on violence in woman in the city of Rosário – MA which has
been growing increasingly giving insufficient support for the development of public
security. Therefore, this article intends not only to debate the security system and its
public policies but also to present the legitimacy of the criminal regime and social
control, so that it can restrict the harm caused to the female gender.
KEYWORDS: STATE. PUBLIC POLICY. PUBLIC SECURITY. BRAZIL.
1. INTRODUÇÃO
2. SEGURANÇA PÚBLICA
recomposição de infração de uma lei anterior e o criminoso passou a ser visto como
aquele que rompeu o pacto social.
No século XX, as prisões no Brasil, começaram a ficar sobrecarregadas, os
condenados cumpriram pena juntamente com os presos que aguardavam julgamento. O
Código Penal de 1890, logo após a Proclamação da República, tentava solucionar os
problemas, o que era ineficiente. Ao lado do desenvolvimento econômico, os direitos e
garantias dos cidadãos foram deixados para trás. Nessa época, a polícia civil se
transformou em Departamento Federal de Segurança Pública, na tentativa de criar uma
Polícia Federal. Desde então, a segurança pública abandonou a ideia de medida
regressiva e de castigo, aproximando-se cada vez mais das dificuldades sócio-
econômicas culturais de uma sociedade carente.
Logo, passa a ser uma questão lógica, já que em lugares onde não existem a
exclusão social, miséria, desemprego, falta de educação, os índices de criminalidade
passam a ser mínimos e a segurança pública mantém a ordem de forma simples e sem
transtornos.
Assim, a segurança pública que é uma incumbência pública deve ser propagada
de maneira igual. Além disso, resulta nos princípios de direitos fundamentais, na
compreensão extraída do art. 144 da CF, afirmando que a segurança pública é “dever do
estado” e “direito de todos”.
Sendo importante destacar a importância da segurança pública para todos. Onde
as leis precisam acontecer na realidade, no que tange o contexto em pauta, é ela que
permite que cidadãos e entidades consigam desenvolver suas atividades com liberdade e
sem opressão. Além disso, proporciona maior qualidade de vida, bem- estar,
independente do tipo de ambiente. Isso porque indivíduos que permanecem em um
ambiente seguro e protegido ficam mais motivados e satisfeitos. Consequentemente há
um aumento na produtividade.
Para cidades e estados essa proteção deixou de ser importante para se tornar
fundamental. Os índices de crimes contra cidadãos e patrimônios vem aumentando de
forma significativa ao longo dos anos e, com isso, o medo e o receio dos indivíduos.
Nesse ponto, além da integridade física, uma segurança de qualidade promove também
um bem estar psicológico; que auxilia em todos os aspectos da vida. Diante de todo o
exposto, faz-se necessário que o art. 144 da constituição federal de 1988, possa
acontecer na prática.
Os principais desafios da segurança pública no Brasil: Dados atualmente
divulgados demonstrados principalmente em jornais e telejornais, mostram cada dia
mais o aumento de estupros e violência contra a mulher no país. Dados grotescos como
esses precisam ser combatidos. Um dos destaques negativos no décimo sétimo anuário
brasileiro de segurança pública, foi o fato do Brasil ter registrado o ano passado o maior
número de estupros de sua história com quase 74 m vítimas, mais de 80% menores de
idade e seis em cada dez vítimas tinham menos de 13 anos e existe ainda um estudo do
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IPEA , de março desse ano , segundo o qual apenas 8,5% dos crimes de estupro são
reportados a polícia. No que tange o exposto esse fenômeno se dá principalmente com
mulheres , com meninas e muitas vezes acontece no meio familiar.
Para tais condutas negativas , esse fenômeno violento precisa ser combatido e a
escola é uma grande aliada nesse combate. Através de palestras, diálogo e informação. A
violência contra a mulher é nítida e em contextos diversos e vem crescendo bastante nos
últimos anos, sendo que estamos no patamar de mais ou menos 1500 mulheres sendo
assassinadas por ano no Brasil, por motivo de gênero. O total na verdade, é de quatro
mil e poucas mulheres, mas além do feminicídio existem outras 3 mil mulheres sendo
assassinadas por situações relacionadas ao tráfico de drogas.
A mudança nesse caso, não é simples, é algo cultural que tem que vim de uma
educação, de uma nova moralidade de meninos e meninas. Já na escola e na família,
temos a lei Maria da Penha que precisa ser mais eficaz e efetiva nas medidas protetivas,
sendo que na maioria das vezes o juiz determina o afastamento do agressor mas
ninguém monitora e esse agressor por conta dessa brecha vai voltar e encontrar uma
oportunidade para feri ou até matar essa mulher. Só a polícia, a justiça, a lei Maria da
Penha, não vai resolver esse fenômeno que encontra-se enraizado hoje em nossa
sociedade. Esse assunto tem que ir para as escolas, precisa ser discutido e formar uma
nova noção de masculinidade e feminilidade. Essa questão tem que ser fundamento já na
educação básica.
Por tanto, esses desafios necessitam ser sanados para dessa forma a ordem na
sociedade a qual estamos inseridos possa realmente ser mantida. Sendo importante uma
nova e urgente reeducação social, princesa no que tange às questões de violência contra
a mulher em qualquer âmbito e aspecto. Pois o gênero masculina precisa ter consciência
e aceitar que as mulheres de hoje estão a todo instante buscando sua autonomia, elas
trabalham, estudam , lutam por seus ideais e estão paulatinamente conquistando seus
espaços na sociedade contemporânea. Então, faz-se necessária a conscientização a
respeito da igualdade de gênero. O fortalecimento das leis e punições mais severas
contra os agressores, além de se oferecer apoio às vítimas.
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Vale ressaltar, que perante esta analogia foi estabelecido o artigo 144 da
Constituição Federal de 1988 expondo claramente que o problema da ordem pública não
é apenas da polícia, é também o dever do Estado e responsabilidade de todos.
Essas funções de segurança páblica estão todas referidas no art. 144, $ 1.°,
incisos, I, II, Ill e IV, § 2:°, § 3., § 4.°, S 5.° e § 8.° Já os órgãos de segurança pública são
os instituídos, em números, nos cinco incisos do caput do art. 144, a saber: políicia
federal, polícia rodoviária federal, polícia ferroviária federal, polícias civis, polícias
militares e corpos de bombeiros militares.
povoação de Nossa Senhora do Rosário com a construção do Forte de Vera Cruz, por
Bento Maciel Parente, para conter a reação dos indígenas frente ao avanço dos
colonizadores.
Seguindo em diante foi analisado também do que se deve fazer se mesmo depois
de deferir as medidas apropriadas o agressor continuar agredindo ou ameaçando a
mulher em questão de violência doméstica. A partir do interesse o policial, entrevistado
(3); aponta:
Chart Title
Atendimentos/Audiências 27
N° de Oitivas 20
Intimações cumpridas 10
Intimações expedidas 10
Medidas Protetivas 7
0 5 10 15 20 25 30
Índices de Abril
N° de Oitivas
Intimações Expedidas
N° AIAI Relatados
N° TCO Remetido
Abril
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Coluna2 Coluna3
ABRIL
N° TCO Instaurado 1
N° TCO Remetido 1
N° AIAI Instaurados 1
N° AIAI Relatados 1
Medidas Protetivas 7
Intimações Expedidas 15
Intimações Cumpridas 15
N° de Oitivas 25
Atendimentos/ Audiências 43
22
Outubro
Atendimentos/Audiências
N° de Oitivas
Intimações Cumpridas
Intimações Expedidas
Medidas de Seguranças
0 5 10 15 20 25 30
Series2 Series1
5. CONCLUSÃO
Sendo assim, esses atos constituem uma violação ao Estado democrático e aos
direitos fundamentais do indivíduo, e não se concilia com a construção de uma
sociedade livre, justa e solidária. Para amenizar a situação é preciso conhecer mais sobre
a historicidade da mulher e seus desafios a qual enfrentam e também respeita-la, além de
considerar que a mulher não é um ser inferior e assim suprir o preconceito e as
ideologias de imposição. E isso pode ser feito com a educação e o incentivo a tolerância
nas escolas, em locais públicos, bem como também será de extrema importância que o
Estado promova a proteção integral dos direitos humanos, no intuito de desenvolver
novos métodos dentro do âmbito da lei e revisar as práticas sociais que venham ferir a
dignidade da pessoa humana, principalmente da mulher. É preciso portanto que haja
principalmente investimentos em políticas públicas, em Educação, criar leis que
protejam as mulheres e que realmente sejam cumpridas na prática, outro caminho de
grande valia é o âmbito familiar, onde os mesmos precisam mudar a sua forma de
relação aos seus relacionamentos, a sua linguagem com as crianças e entre os casais, os
pais precisam educar os seus filhos e demonstrar a eles que em mulheres precisam ser
tratadas com respeito e sem qualquer ato de violência. Afinal, quem educa realmente os
filhos são pais e mães. Faz-se importante destacar que diante do exposto a violência
contra a mulher precisa ser combatida e erradicada. As ações precisam ser mais eficazes,
pois devido a ineficiência do estado a cada dia que passa mais mulheres são agredidas,
humilhadas e mortas. Conquanto o meio familiar é um lugar bastante privilegiado para
se combater e erradicar a violência contra as mulheres. E por fim, cabe a toda a
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sociedade renovar as convicções sobre a distinção de sexo e ter um bom convívio para
obter a paz social. Diga não a violência, ao desrespeito contra as mulheres desde já.
6. REFERÊNCIAS