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Artigo Cientifico

Por Ualisson do Nascimento


Ferreira

Palavras-chave:
1 Segurança Pública
2 Reformas
institucionais
3 Violência, direitos
humanos.

ISBN: 978-65-5941-302-7
DOI: 10.29327/541636
A SEGURANÇA PÚBLICA DO BRASIL UM TEMA AINDA EM
DESENVOLVIMENTO

Ualisson do Nascimento Ferreira1


Lattes iD http://lattes.cnpq.br/4153795340447194
Orcid iD ? https://orcid.org/0000-0002-4232-173X
DOI: 10.29327/541636
ISBN: 978-65-5941-302-7

RESUMO

Existem vários elementos que esclarece a grave crise pela qual ocorre a Segurança
Pública do Brasil apontada pela acentuada atrocidade e pelo crescimento dos
números de crime, o sistema se comparece afundado e defasado. O atual trabalho
focaliza seu diagnóstico na problematização das composições organizacionais e
técnicas das instituições submergidas nas políticas públicas de Segurança: o
Ministério Público, o Judiciário, o Sistema Penitenciário e, com evidência, a Polícia.
A evidência produzida às forças policiais se explica pelo maior contorno que ela tem
com a população e, além disso, por ela ser a fundamental instituição responsável
pela propagação da violência na avaliação em que suas ações são marcadas por
coações e brutalidades. Por fim, o texto abordará o problema da violência e das
ineficiências institucionais à lucidez das hipóteses desenvolvimentistas,
esclarecendo como esses problemas comprometem o desenvolvimento humano e
socioeconômico do país.

PALAVRAS-CHAVE: Segurança Pública, reformas institucionais, violência, direitos


humanos.

1
Graduando em Engenharia mecânica pela Faculdade Anhanguera do Rio Grande- RS. E-mail:
ualisson33@hotmail.com.
1
Cursando graduação em Licenciatura em Química pela UFES. E-mail: ualisson.ferreira@edu.ufes.br
1
Pós-Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho, Engenharia Ambiental, Gestão de
Projeto, MBA em Gestão Empresarial, Segurança Pública, Perícia Criminal, Gestão e Normatização
de Transito.
2

ABSTRACT

There are several elements that clarify the serious crisis by which the Public Security
of Brazil occurs pointed by the accentuated atrocity and by the growth of the crime
numbers, the system appears sunk and outdated. The current work focuses its
diagnosis on the problematization of the organizational and technical compositions of
the institutions submerged in public security policies: the Public Ministry, the
Judiciary, the Penitentiary System and, evidently, the Police. The evidence produced
by the police forces is explained by the greater contour it has with the population and,
in addition, because it is the fundamental institution responsible for the spread of
violence in the evaluation in which their actions are marked by coercion and
brutalities. Finally, the text will address the problem of violence and institutional
inefficiencies to the clarity of developmental hypotheses, clarifying how these
problems compromise the country's human and socioeconomic development.

KEYWORDS: Public Security, institutional reforms, violence, human rights.

1. INTRODUÇÃO

O assunto Direito e Desenvolvimento vira-se extremamente relacionada como meio


de obter esclarecimento e desenvolver a discussão sobre os pontos precários da
Segurança Pública. Para conseguir explicar isso é preciso exibir algumas questões
chaves e ideias, tão gerais como exclusivas, que encontrar-se sendo discutidos na
sociedade antes de introduzir e relacioná-los com as hipóteses desenvolvimentistas.

O atual trabalho deseja trazer uma visão geral da atualizada situação da Segurança
Pública. Considerando as fundamentais instituições vinculadas à Segurança –
Polícia, Ministério Público, Judiciário e Sistema Penitenciário, serão possíveis
analisar o funcionamento desse departamento no cumprimento de sua função de
resguardar e garantir o bem-estar físico e moral da população. Essa crítica
consentirá uma maior concepção sobre a complexidade das semelhanças de todas
essas quatro instituições que têm suas atividades emaranhadas e dependentes
entre si; longe disso, será provável esclarecer o porquê do avanço drástico e crítico
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da violência e do identificador de crimes cometidos nas últimas décadas no Brasil.


Por conclusão, espera-se ilustrar como o ambiente de insegurança, de dúvida e de
impunidade prejudica e retarda o desenvolvimento socioeconômico e humano.

A principal parte do trabalho irá exibir as procedências históricas e culturais da


violência no país. Focalizando nos anos da Ditadura Militar até os dias
contemporâneos, será esclarecido como, nos últimos 30 anos, a reconstrução da
sociedade e do Estado Democrático – depois décadas de um governo autoritário,
não foi satisfatoriamente profunda para melhorar o arbítrio e o autoritarismo das
instituições culpadas pelo controle da ordem pública. Exibir-se, ainda, como o
desempenho das quatro mostram-se defasadas, em aparências estruturais e
ideológicas, envolvendo a eficiência das políticas públicas de Segurança.

E também será separado nesse primeiro bloco, um principal espaço, especialmente


para se avaliar a Polícia. O sucesso de uma política pública de segurança não estar
sujeito somente da qualificação e eficiência dessa instituição. Mas estando os
policiais os que permanecem à frente do “campo de batalha”, contendo interação
direta com as vítimas e autores do crime, pode-se finalizar que há um empenho
maior em analisar essa instituição de forma pormenorizada.

Serão analisados nesse segundo bloco os textos explorando as teorias


desenvolvimentistas à clareação do tema da Segurança Pública. Tentando comentar
como o tema é essencial em matéria de desenvolvimento socioeconômico e
humano. Esclarecem-se como as defasar institucionais e trabalho das instituições a
serviço da Segurança Pública inutilizam e retardam a liberdade e a capacidade de
cada pessoa.

A partir dessa coordenação do texto, acredita-se obter ampliação a uma linha de


raciocínio lógico, apontando mostrar os distintos aspectos inerentes ao tópico da
Segurança Pública e a sua relação com o Desenvolvimento.

2. SEGURANÇA PÚBLICA E A POLÍCIA

2.1. A Segurança Pública Brasileira


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A democracia da segurança pública, assim, para Norberto Bobbio (1995), precisa


ser respaldada pela limpidez e pelo domínio público do poder. Importâncias
democráticas e formas competentes de gestão precisam ser conceitos essenciais a
todas as instituições do Sistema Criminal de Justiça, composto, essencialmente,
pelo Ministério Público, pelo Judiciário, pelo Sistema Penitenciário e pelas
instituições policiais (civil e militar) que, por sua vez, são peças básicas no
funcionamento da Segurança Pública. No entanto, a edificação histórica,
socioeconômica e política do Brasil não priorizaram a internalização de tais
importâncias e a precisão de melhoria sobre essas instituições defasadas. Um efeito
que, hoje, reflete-se no atual argumento brasileiro com altos índices de
encarceramento, “hipertrofia” do direito penal, avanço do crime e a manutenção da
atrocidade Policial. Durante a ditadura (1964-1985), não era prioritário, por de este
modo dizer, pensar em políticas públicas de uma segurança pública volvida para o
cidadão comum. Explica-se. As estruturas e as instituições incluídas à Segurança
foram aparelhadas pelo norte da Segurança Nacional, mirando, simples e
exclusivamente, combater o “inimigo interno” – os grupos e movimentos insurgentes
que eram versus o regime ditatorial militar. Aparelhos de repressão, que
expressaram, principalmente, no uso das forças policiais e nas ações institucionais,
foram utilizados amplamente para afiançar a manutenção do regime autoritário
(BENGOCHEA at al., 2004).

Com a redemocratização e a publicação da Constituição de 1988, a Segurança


Pública trocou o termo da Segurança Nacional, que vigorou por mais de 20 anos,
definindo que a máquina policial e o ordenamento jurídico, em matéria de
Segurança, precisariam ser ferramentas que garantissem a manutenção da paz, do
amparo dos cidadãos e do Estado Democrático de Direito

(LIMA, 2011).

No entanto, essa prevenção constitucional não se consolidou totalmente até os dias


atuais. A “mudança” para a Segurança Pública se limitou em assegurar o promover
à justiça e o restabelecimento de direitos políticos e sociais e dos direitos civis da
sociedade brasileira (CARVALHO, J, 2001). A CF/88 não conseguiu congregar
valores democráticos e nem modificações estruturais e de funcionamento sobre as
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instituições tornadas para garantir a lei, a ordem e a cidadania devido às fortes


oposições institucionais. Essa ausência de sintonia entre o progresso no setorial
social, aquisição de direitos sociais, políticos e civis, e a método policial somado ao
corporativismo policial torna complicado o controle da Polícia pelo Estado e o
caminho que será percorrido para conseguir uma Segurança Pública mais perfeita
(BENGOCHEA et al, 2004).

Em presença das resistências organizacionais e técnicas diante as possíveis


melhoria estruturais, o Poder Público, primeiramente, preferiu por estabilizar as leis
penais e adotar técnicas de combate repressivas para enfrentar com a violência e o
crime. Não se aguardava, entretanto, que essa fórmula fosse submerge a crise do
sistema de segurança pública. Nos termos de Renato Sérgio de Lima (2011):

“Num eloquente e revelador silêncio da Constituição de 1998, o aparato de


segurança e justiça criminal manteve-se, basicamente, com as mesmas
estruturas e práticas institucionais desenhadas pelo regime militar de 1964 e
herdeiras de políticas criminais pautadas no direito penal forte e absoluto.
(...) a Constituição Federal acabou reproduzindo (...) a redução de política de
segurança ao espaço da política criminal notadamente marcada pela
intervenção penal (...) num processo de retificação e supremacia de um
ponto de vista criminalizado na interpretação dos conflitos sociais,
concentrador da segurança pública no universo jurídico e policial, e
deslegitimado da participação social e da contribuição de outros
profissionais que não os do campo jurídico. ” (LIMA, 2011, p. 29).

Os últimos anos que acompanharam ao princípio da democratização do Brasil,


dentre a década de 1980 a 2000, estiveram marcados pela ineficiência do Estado
perante do aumento acentuado da violência e do crime. As crescentes presenças do
tráfico de drogas e do crime organizado passaram a angustiar a sociedade,
assumindo o lugar da grave crise inflacionária dos anos 80 (SOUZA, 2009). O
intenso corporativismo policial, a morosidade do Judiciário, o avanço do crime e da
violência, e a desenvolvimento de forças equivalentes ao poder estatal – como, por
arquétipo, a facções criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), de São Paulo,
se concretizaram e se aproveitaram da inércia estatal em se balizar no debate legal
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e normativo em relação ao tema de segurança pública (CARVALHO, J, 2011; LIMA,


2011).

O alvo na rigidez penal faz com que, determinadas vezes, a leis contraditórias e
infringentes aos direitos humanos sejam criados, além de restringir tentativas na
elaboração de uma política pública de médio em longo prazo para que melhorias
expressivas e positivas sejam atingidas sobre a Segurança Pública e sobre
dificuldades sociais estruturais, como a desigualdade social, a educação e a pobreza
(LIMA, 2011).

Se observar, em que algumas instituições do Estado, com destaque à Polícia,


oporem-se às mudanças e têm problemas de internalizar as novas normas
democráticas aos seus sistemas, sendo este uma das maiores limitações para
erguer um sistema de Segurança Pública que consinta, de fato, o empenho público
(SOUZA, 2009). Mas isso não quer descrever que nenhuma mudança tenha
acontecido desde o fim da Ditadura Militar. As resistências técnicas e
organizacionais, afirma que, existe, entretanto, o aumento da agenda de direitos
humanos no domínio político-ideológico, um método que vem se estendendo desde
a década de 1980 de formato concomitante, estão desenvolvendo as bases para o
princípio dos valores e implicação democráticos, como claridade e autoridade
pública do poder, no Sistema da Justiça Criminal (LIMA, 2011).

O valor dos Direitos Humanos ativou o debate da segurança da sociedade, fazendo


com que o assunto se consolide como uma das fundamentais garantias do povo e
deveres do Estado, previstos na Constituição Federal de 1988, nos dias atuais.
Deste modo, novas abordagens para solucionar os problemas de violência e crime
vêm ficando projetados pelo Estado.

Por fim, o padrão “tradicional” que incluir o uso exagerado da força e da Lei Penal e
no recrudescimento do punitivíssimo, como aparelhos exclusivos de intervir para
resolver o problema, vinha se aparecendo como elementos inapropriados e, pior,
fomentadores de mais violência e crime (CALDEIRA, 2011). O Estado começou a
ampliar projetos alternados para as políticas públicas que procedessem em
investimentos na qualificação, na atualização, nas transformações estruturais e
culturais das instituições da Segurança Pública e, especialmente em políticas
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públicas competentes na reinserção de pessoa na sociedade (BENGOCHEA et al


2004; AZEVEDO, 2006).

Isto posta, determinados efeitos dessa procura foram á criação do Fundo Nacional
de Segurança Pública, em 2000, e o do Programa Nacional de Segurança Pública
com Cidadania (PRONASCI) em 2007. Não compete aqui apontar e detalhar ambos
o programa, no entanto, é respeitável salientar que ações como estas procedem de
uma inteligência do Estado de que os acontecimentos do crime e da violência não
necessitam serem mais temas exclusivos da Justiça Criminal e também, de Políticas
Públicas sociais. Ou seja, entendeu-se que as dificuldades da violência e do crime
devem, repetitivamente, ser definidos através de projetos de melhoramentos
socioeconômicos, de valorização da Polícia e de táticas de prevenção. É investir no
aperfeiçoamento da magnificência de Segurança Pública com o comprometimento
de resguardar e excitar direitos e garantias de todo cidadão (LIMA, 2011;
CARVALHO, V; SILVA, 2011).

De tal modo, o Estado passa a incluir e visualizar, aos insuficientes, a Segurança


Pública como um fenômeno sistemático que tem um princípio, que são as formas
preventivas, e uma conclusão, que é a restaure dos autores do delito para que estes
não retornem, novamente ao mundo do crime (BENGOCHEA et al., 2004). Salienta-
se, que a passagem ainda é extensa na medida em que as resistências
organizacionais são reais e os Estados não forma, ou não obtêm colocar uma
agenda democrática e de direitos humanos nas práticas de segurança (LIMA, 2011).

Deixando aparte, a questão das prováveis soluções da dificuldade e partindo para


um diagnóstico do status quo da circunstância, para melhor entender o contexto da
Segurança Pública no Brasil, é preciso advertir e esclarecer, perto de alguns das
fundamentais questões das instituições que influência e completa a Segurança, são
as principais: o Ministério Público (MP), o Sistema Penitenciário, o Judiciário e a
Polícia, esta última citada será detalhada melhor e separadamente no item seguinte.

Uma das muitas amplas conquistas apresentadas pela Constituição de 1988 foi á
organização de uma composição funcional adequada do Ministério Público, uma
instituição destacada e autônoma dos três poderes clássicos de Montesquieu,
Executivo, Legislativo e Judiciário. Em tema de Segurança Pública, o MP, além de
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fiscal da lei e responsável pelos processos judiciais, opera como controlador externo
da Polícia. E é neste último cargo que ele disparate em realizar com eficiência. Essa
condição decorre de três possíveis justificativas: (a) insuficiente importância dada
em concretizar uma fiscalização mais profunda, restringindo-se em revisar as
evidências exibidas nos inquéritos; (b) conluio entre promotores e policiais; (c) e a
oposição das polícias, com evidência a Polícia Civil, em relação à intervenção do MP
em suas atividades rotineiras. Estando assim, o MP se restringe em operar na
revisão dos inquéritos policiais, raramente interferido e averiguando as atuações
suspeitas e/ou ilegais da polícia judiciária e, aproximadamente ou quase nunca,
instaurando um processo criminal, de ocorrência, contra essa corporação, com
observação aos casos de homicídio doloso provocado por réu policial versus um
cidadão comum, significando que o caso é conduzido para o Tribunal do Júri, uma
Justiça Comum (LEMGRUBER; MUSUMECI; CANO, 2003).

A rara ação do MP danifica muito o controle do Estado sobre a sua Polícia que não
necessitando contesta pelos seus atos, estejam eles legais ou ilegais, não se
diminuem em abusar do seu poder de autoridade em cometer atos de violência
contra a população.

O Judiciário, por distinto lado, em matéria de Segurança Pública, é repreendido pela


sua morosidade nos processos, que ocasiona, muitas vezes, na emoção de
impunidade penal que permeia a sociedade brasileira. São muito os processos
ritualizados e burocratizados, mais adiante disso, até ainda, as distâncias entre um
processo e outro são longos. Igualmente, há uma falha de comunicação entre os
órgãos que aproximar-se um processo, como o entrosar entre cartórios e juízes ou
no meio de a Defensoria Pública e cartórios, por exemplo, que o dilatam mais ainda
por motivo da ausência de organização, da repartição confusa dos documentos e a
dificuldade em uniformizar os procedimentos para que as ações judiciais sejam
integradas.

2.2. A Polícia Brasileira

Entre as diversas instituições que composição a Justiça Criminal e que estão


fortemente associadas com a Segurança Pública, como o Ministério Público, o
próprio Judiciário e o Sistema Penitenciário, serão destacados, no atual trabalho, a
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Polícia brasileira, na avaliação em que é a coordenação da “linha de frente”, sendo a


mais apontada e aberta pela população.

A linhagem histórica remonta desde o tempo da colonização portuguesa, no século


XV, na acomodação das Capitanias Hereditárias, por D. João III (SECRETARIA DE
SEGURANÇA PÚBLICA, 2014). No entanto, para conclusões do artigo, o tema pela
qual se pretende partir, será do modelo Policial moderno, arquitetado no princípio do
século XIX e servir de exemplo nos moldes europeus. Essa estrutura “rudimentar”
passou por admiráveis redefinições e modificações, tais como a cisão da polícia em
civil e militar em 1831 e a progressivo conhecimento da polícia militar no papel de
patrulhamento nas vias, até que em 1969, cinco anos depois o Golpe Militar, as
forças policiais foram conformadas para incluírem as estruturas que têm até os dias
atuais (CALDEIRA, 2011). Usada como um dos fundamentais meios de coagir da
sociedade, entre 1964 e 1985, a Polícia vinculou a cultura “oposta” aos direitos
humanos e os traços de violência, alguma coisa que se reflete, hoje em sua forma
de atuar para reduzir o crime.

É essencial ressaltar, no entanto, que feitios como a violência, autoritarismo,


discriminar do pobre são especialidades inerentes à Polícia que vem para o período
escravocrata do Brasil e não apenas a partir do século XIX. Elas se firmarem-se na
cultura Policial e se vincularam, até os dias atuais, em formas de arbitrariedade, de
atrocidade policial (tortura e espancamento), excesso de poder, tratamento
caracterizado de acordo com os grupos sociais, desmoralização aos direitos
humanos e impunidade. Desde a sua criação, a Polícia tinha, como agilidade
fundamental, o papel de segurar, prender e punir aqueles que colocassem em risco
a ordem pública. Deste modo, desde muito cedo, a semelhança da polícia com a
sociedade civil sempre foi marcada pela coação e pela inobservância de direitos,
especialmente com os pobres e negros, os tidos como “perigosos” (CALDEIRA,
2011).

Essa estigmatizará social, dos “perigosos”, conservar-se até os dias atuais, tendo
sido a tabela alargada durante a Ditadura Militar na avaliação em que a Polícia (com
tanta frequência a militar quanto a civil), principal ferramenta repressor, submissa,
então, ao Exército, passou a ter, além disso, como alvo os insurgentes, a oposição
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política de o Governo Militar. Nesse argumento histórico, espancamentos, torturas,


perseguições, prisões arbitrativas eram cometidas sem nenhuma inibição, sem
qualquer previsão de pena real por tais atos, na medida em que a polícia era
respaldada pelo próprio Estado e por uma Justiça Militar que depositava, e ainda
coloca a instituição acima do sistema civil de justiça (CALDEIRA, 2011).

Então 1988, ingressam em vigor a nova Constituição Federal que, de maneira


suposta, marcou o retorno da democracia no país. No entanto, ela excluiu e, nos
assuntos em que abordou, falhou em relação às transformações da estrutura da
Segurança Pública (LIMA, 2011). Além de não ter instituído princípios e aparências
que pudessem colocar perspectivas democráticas nas instituições responsáveis pela
Segurança, a Carta Constitucional conservou a separação entre a polícia civil e
militar, mantendo o caráter repressivo e ostensivo da Polícia, artigo 144, parágrafo 4,
da CF, e não eliminou a Justiça Militar como a jurisdição para os crimes feitos por
policiais militares, embora que, em 1997, a lei 9.299, diferiu para a justiça civil a
jurisdição dos eventos de homicídio doloso, apenas que existam como parte os
policiais militares e soldados do exército. Existiram claro, algumas alterações, como
a remoção da Polícia sob o comando do Exército, acontecendo ela a ser
subordinada ao Governador do Estado e a ter um papel apenas acessório das
Forças Armadas, o que realoca o controle da instituição, em tema, nas mãos da
sociedade representativa e não de um grupo específico; mas, aprovar-se que
modificações significativas capazes de mover totalmente as estruturas não foram
implementadas, (CALDEIRA, 2011).

Para a redemocratização do país, assim, a Polícia vem tendo problemas em acolher


as tentativas de reformas oporem-se para manter seus status quo. Determinadas
das modificações propostas incluíram: a internalização de valores democráticos;
alterações organizacionais que admitiram um controle maior do Estado e,
especialmente, da população ter em vista neutralizar a “forte hierarquização” própria
à Polícia, instituindo uma polícia cidadã a ofício da população; e a “ingerência” sólida
por parte do Ministério Público, principal órgão responsável, por força constitucional,
pelo domínio externo das polícias (LEMGRUBER; MUSUMECI; CANO, 2003).

3. SEGURANÇA PÚBLICA TEORIAS PARA O DESENVOLVIMENTO.


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O material divulgado acima faz analise a relação da questão da Segurança Pública,


desenvolvimento é um produto de um Estado. Nesta ocasião, o instrumento estatal
se prevalece de um modo de intromissão que combina a formulação de normas
gerais e escolhas políticas. Em diferentes palavras, o direito é um aparelho de
criação de alvos. E para os países em desenvolvimento, consecutivamente a tensão
permanecerá entre a maior formalização do direito e a “substanciarão” do direito
(TRUBEK, 1972).

Prosseguindo nessa mesma linha de entendimento, a Constituição Federal de 1988,


que solidificou a volta da democracia e a demais política socioeconômica
implementada pelo Estado brasileiro, como a instituição do liberalismo econômico,
avanço significativo da segurança jurídica, etc. Também dirigiu as reformas
institucionais políticas e socioeconômicas decisivas para que o país conhecesse a
permanência e o crescimento econômico.

Entretanto, os resultados e os avanços econômicos, avaliados por Trubek (1972),


não foram, proporcionalmente semelhantes no âmbito do desenvolvimento social.
Ainda dos avanços econômicos, o Brasil ainda é estimado um país em
desenvolvimento com sérias dificuldades sociais: desigualdade social, pobreza,
péssima qualidade de educação e para o interesse do presente artigo, destaca-se os
problemas da segurança pública.

Prognosticada no caput do artigo 5º. e 6º. da CF/88, a segurança é um direito social


fundamental e constitucional que tem problemas de ser verificada na prática da vida
em sociedade. Formalizado pela lei, a sua solidificação deveria ser afiançada a
todos os cidadãos, mas não está. Precisado à sua prevenção legal constitucional, a
Segurança é uma finalidade que deve ser, e encontrar-se sendo, procurado pelo
Estado. Como já avaliado, antes há empenhos ponderáveis voltados para cooperar
por um sistema de Segurança Pública mais competente e transparente, no entanto,
eles tropeçam sucessivamente no corporativismo e nos interesses organizacionais
de cada instituição.

3.1. Segurança Pública e a Abordagem de Diversas Ramificações.


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Pensando no tema da Segurança Pública, com foco no aspecto legal e econômico


do problema, temos a questão da necessidade e da importância de uma coerência
entre um ordenamento jurídico e as políticas públicas para o Desenvolvimento. Essa
coesão proporciona segurança jurídica e eficiência na alocação de recursos públicos
(COOTER, 2005). Porém, no caso brasileiro, como já dito anteriormente, dando
destaque ao Direito Penal, há uma grande “sobrecarga” da função do Legislativo,
por assim dizer. A excessiva quantidade de normas explica como a criação de leis,
regulamentos, portarias foi o método mais adotado pelo Estado brasileiro como meio
de solucionar os problemas sociais do país. Um exemplo que ilustra bem tal situação
é o aumento do número de leis penais e de sua rigorosidade, nas últimas décadas,
visando diminuir a violência e o crime – como a criação da lei 11.343/06 (lei do
tráfico de drogas), que aumentou o encarceramento no país, e da lei dos crimes
hediondos (lei 8072/95) constantemente modificada na medida em que novos crimes
são inseridos na sua “classificação”. Porém, o aumento do número de leis e da
rigorosidade que foram planejados para trazer maior segurança jurídica teve um
efeito nulo, se não mais prejudicial, na medida em que foi um dos fatores que
multiplicou a violência e a insegurança na sociedade (LIMA, 2011; CARVALHO, J,
2011).

E as políticas públicas de Segurança Pública? Elas foram esquecidas por décadas e


foram apenas retomadas com a constatação de que o crime e a violência devem ser
solucionados através de uma política pública de Segurança baseada em uma ação
multilateral, conjunta, de três instrumentos: leis, instituições e políticas públicas
sociais. É possível explicar essa última constatação através da exposição de como
Lima (2011) e Soares (2006) entendem como deve ser uma reforma da segurança
pública. Para ambos, as leis devem ser coerentes e proporcionais, trabalhando junto
com políticas voltadas para o desenvolvimento individual – educação, saúde,
inclusão social – e reformas institucionais – que mudem as estruturas e as culturas
defasadas das instituições que servem a Segurança Pública - para estimular a
retração dos problemas da Segurança e promover um melhor bem-estar da
população.

3.2. Segurança Pública e o Desenvolvimento Humano


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Esse formato multilateral de arriscar solucionar as dificuldades da Segurança


Pública, além disso, se explica e se respalda na noção de desenvolvimento
preparada e defendida por Amartya Sen (1999). Focalizando mais na probabilidade
do Desenvolvimento Humano, o autor acastela a ideia de que o desenvolvimento é
alcançado com a ampliação das liberdades reais. Para ele não satisfaz
exclusivamente, o avanço da renda per capita de uma sociedade, especialmente
porque nem sempre ou quase nunca a repartição de tal riqueza é cometida de forma
igual. A condição brasileira é um modelo que cabe corretamente nos detalhes dessa
hipótese. Partindo além do valor da renda pessoal, essa configuração de
compreender o acréscimo abrange as disposições socioeconômicas e os direitos
civis de cada pessoa, que admitem, por sua vez, que estes desenvolvam a
competência de levar o tipo de vida que estimam e que esperam. O aumento é
interpretado e racionalizado como livre-arbítrio individual (SEN, 1999).

Essa deficiência dessa liberdade está absolutamente envolvida com a pobreza


econômica, com a pecar dos direitos humanos, com a deficiência de serviços
públicos e com o problema de acesso aos direitos sociais. Enfim a liberdades de
desiguais tipos podem fortalecer umas às outras: liberdades políticas auxiliam a
gerar a segurança econômica; conveniências sociais agenciam a participação
econômica; facilidades econômicas podem ajudar a acender a abundância
individual, além de soluções públicas para os serviços sociais.

4. SEGURANÇA PÚBLICA E O DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO.

Focalizando na relação da Segurança Pública e a principal instituição que a


conciliação, empregou-se a análise da questão na precisão de melhora estruturas
das últimas como uma possível solução das dificuldades de Segurança. Para
debater sobre as instituições compete iniciar a disputa abordando a Polícia como
tema de partida. De acordo com Bobbio (1995) e Feltran (2013), simultâneo, os dois
básicos motivos da complexidade de programar mudanças estruturais e culturais na
instituição policial são a falta de inícios democráticos e a defasagem das técnicas
repressiva na atuação policial (estratégias táticas, tecnologia, etc.) e no
gerenciamento da Polícia.
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Nesse argumento é clara a precisão de inserir medidas como: remoções paulatinas


de lideranças policiais velhas que apoiam procedimentos violentos de repressão,
aquisições pesados nos equipamentos e treinos de policiais, e concentração do
poder de comando da instituição policial nas mãos do Estado, melhorias na grade
curricular de formação das polícias, propor-se diminuir a força do corporativismo
policial, e acrescentar o espaço da participação da sociedade na construção de uma
Polícia Cidadã (BENGOCHEA et al., 2004; LIMA, 2011).

No entanto, o enigma da Segurança Pública vai mais adiante da privilegiada


defasagem da atuação Policial. O Ministério Público, o Judiciário e o Sistema
Penitenciário, além disso, são peças-chave para o bom funcionamento da
Segurança Pública, têm falhas que demonstram a necessidade de modificações
estruturais e funcionais.

É possível ressaltar que a maior parte, se não todas, dos temas e problemas
explorados e trazidos no presente texto sucessivamente ingressam na questão das
instituições. Essa persistência salienta a importância constatada nas instituições no
adquirir do Desenvolvimento, uma opinião defendida por Rodrik e Arvind
Subramanian (2003). Estes autores advertem a relevância do papel da eficácia das
instituições para o desenvolvimento de um país. Segundo Dani Rodrik e
Subramanian (2003), o “gap” em meio a as rendas dos indivíduos dos países
subdesenvolvidos e desenvolvidos é esclarecido pela variar da geografia, do
relatório da troca internacional (“integration view”) e do papel das instituições.

Mesmo que o Brasil não apresente problemas ou obstáculos que precisam ser
extraídas, para alavancar sua produtividade e renda no setor internacional no setor
do “integration” e do “trade”, mas é apropriado ressaltar que os principais problemas
que o país vem confrontando se deparam na variável do papel das instituições. E
apesar de acarretar três alterações diversas para explicar o “gap”, o próprio autor
focaliza sua atenção e o sua contestação do desenvolvimento nas melhorias das
instituições.

É evidente que Rodrik e Subramanian (2003) focam suas suposições no


desenvolvimento econômico, mas apresentando elas para a problematização do
desenvolvimento social são plausíveis ver que elas são igualmente aplicáveis.
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Instituições de qualidade afiançam a segurança em aspectos econômicos (direito à


moradia, por exemplo) e jurídicos (adimplemento dos contratos, funcionamento da
justiça, etc.) que por sua ocasião, convidam investimentos, o aumento da riqueza
per capita, inovações, promovem trocas internacionais e, consequentemente. Elas
adicionam ao aumento da renda pelo desenvolvimento econômico concomitante,
obtêm, e até garantir os direitos e as liberdades tanto defendidas por Sen (1999) e
Nussbaum (2010): acesso à justiça, garantia dos direitos sociais (como saúde e
educação), a liberdade de escolha, concretização da democracia, acesso ao
mercado e aos serviços públicos entre outros.

Estando assim, basta exclusivamente copiar uma estrutura ou um padrão que deu
certo em outro país? Tudo isso comete com que, erroneamente, reflita-se que seja
apenas necessário apresentar os modelos institucionais de outros países bem-
sucedidos e cultiva-los. No entanto, esses transplantes de instituições, em sua
ampla maioria dos casos, não funcionaram e não funcionam. O que esclarece é que
reproduções institucionais são influenciadas pelo argumento histórico, geográfico e
político-econômico de um país.

Não que tais transplantes jamais deram certo, mas elas funcionam somente quando
os países conseguem obter transferir de evento a realização das funções, mesmo
que os modos das instituições sejam distintos (CARDOSO, 1980).

A partir-se disso, focalizando na questão da saliência do papel das instituições para


a ampliação de uma sociedade, o que é provável abstrair é que modificações,
reparos e consequentemente, o aumento da eficácia e condição da Polícia, e das
demais instituições chave da Segurança Pública, é uma das peças principais para
aperfeiçoar o quadro de Desenvolvimento social do país. As instituições necessitam
serem democráticas responsivas e, sempre a serviço da importância coletivo e dos
cidadãos. Notando que tais transformações não podem ser realizadas facilmente, a
partir de cópias de modelos que acertaram em outros países. O padrão
desenvolvido, por exemplo, com a Polícia de Nova York durante o governo do
prefeito Rudolph Giuliani, com o caso da “Tolerância Zero”, seria em ponto ideal
para ser aposto com a Polícia Militar de São Paulo. Ressalvando, de forma
aparente, o caso, as duas situações envolvem: com diversidades culturais, alto
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índice de criminalidade, uma grande metrópole (global), conluio institucional, graves


problemas de corrupção policial etc.. No entanto, muito possivelmente, as
diversidades históricas e culturais e diversas variáveis e especificas não admitiriam o
acontecimento da reaplicação dessas reformas ao setor paulistano ou qualquer
outra cidade do Brasil.

5. CONCLUSÃO

Em tema de Segurança Pública, há diversos aspectos que são problematizados,


como os fundamentais a serem discutidos ultimamente: os insuficientes
investimentos no departamento, a ineficiência e desordem institucional e funcional, a
dano do monopólio do uso real e específico da violência pelo Estado, e a
insuficiência de atender as exigências dos cidadãos na esfera dos valores
democráticos e humanos.

Esse assunto torna necessária a prática de reformas e de inovações políticas


públicas que existam como objetivo melhorar o sistema como uma toda a partida de
uma abordagem multilateral. Enfim, a história brasileira e os experimentos
governamentais apresentaram que não é só operar sobre as instituições principais
ao funcionamento da Segurança Pública, a Polícia e o Sistema Penitenciário, o
Ministério Público, o Judiciário, solitariamente. O colapso da Segurança Pública é
um problema social, que submerge a complexa relação das instituições e, além
disso, a crítica condição da pobreza e da isenção e diversidade social do país.

O alvo na Polícia se dá, especialmente, por ela conter uma relação direta máxima
ou, pelo inferiormente, por ter um item de maior acessibilidade pela população. Mais
adiante disso, a organização Policial é aquela que menos reverencia os direitos
humanos, não se atentando em medir a violência utilizada em suas ações, e em
seus cargos ostensivas de patrulhamento. Existindo resíduos da Ditadura Militar, sua
estrutura e seu funcionamento conservado, praticamente, os próprios. Seus
componentes dar valor a hierarquia, creem na eficácia de ações autoritárias, se
atendem a serviço do Estado mais do que à população, e avistam os direitos
humanos como “privilégios de criminosos”. A redemocratização no fim da década de
1980 não obteve extinguir esses aspectos da Polícia, tão pelas obstinações
organizacionais quanto pela insuficiente apreensão dada à matéria na medida em
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que a concretização de direitos civis e sociais foi priorizada na época. Hoje, esse
“raro caso” dado pelo Estado, há 30 anos, tem repercussões graves à sociedade.

A Polícia Brasileira sustenta sua cultura violenta, continua impune pelos seus atos
ilegais e se resiste fortemente às reformas ideológicas e estruturais. O Ministério
Público, por sua ocasião, não se amostrar muito estimulado em concretizar um
controle eficaz sobre as Polícias, restringindo-se em apenas revisar os autos dos
inquéritos policiais, não averiguando se houve tortura ou diversas formas ilegais de
conduta.

O Judiciário, igualmente, apresenta-se extremamente pausado no cumprimento de


suas funções devido à exagerada burocratização e à deficiência de comunicação
dentre seus órgãos, consentindo um sentimento de revolta pela impunidade dos
criminosos. E pra conclusão, o Sistema Penitenciário, abarrotado, sinaliza a
diferença de suas estruturas físicas e finalísticas, na avaliação em que a violência
esta aumentando se multiplicando dentro de suas paredes está se derramando para
a sociedade. Portanto, todo a vista de desorganização e ineficiência das instituições
exibidas e somadas às dificuldades da pobreza e da diversidade reflete e explica os
altos índices de crimes e de violência no Brasil.

Refletindo no setor do Desenvolvimento, a crítica condição da Segurança Pública


proporcionasse como uma grave limitação para o desenvolvimento humano e
institucional do país. As competências “centrais” da “vida”, da “integridade física” e
do “controlar seu próprio espaço” estão visivelmente indisponíveis ou, pelo menos,
parcialmente disponíveis. O livre-arbítrio e a aptidão de cada cidadão encontraram-
se, por assim dizer, diminuídas, eles não têm meios, de chances e aptidões de viver
a vida, completa como anseiam. Enfim, os elevados índices de violência e de
criminalização limitam a liberdade de ir e vir das pessoas atribui os medos
decorrentes do sentimento de insegurança coletiva comprometem o direito à
atributo, à integridade física, além do direito à decência humana, por resultado, e
muitas, diversas garantias asseguradas pela própria Constituição Federal. Nos dias
atuais, dificilmente se tem há liberdade e possibilidade de sugerir em matéria de
Segurança Pública.
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6. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

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CEBRAP n. 58, Novembro/2000, pp. 151-171

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1 BELLI, Benoni. Polícia, “Tolerância Zero” e Exclusão Social. Novos Estudos


CEBRAP n. 58, Novembro/2000, pp. 151-171. Foi uma política pública
implementada na cidade de Nova Iorque que teve como principal método a
“tolerância zero”, a partir de procedimentos e estratégias violentas, com aumento
significativo do número de encarcerados, sendo optados metodologias repressivas.

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