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Palavras-chave:
1 Segurança Pública
2 Reformas
institucionais
3 Violência, direitos
humanos.
ISBN: 978-65-5941-302-7
DOI: 10.29327/541636
A SEGURANÇA PÚBLICA DO BRASIL UM TEMA AINDA EM
DESENVOLVIMENTO
RESUMO
Existem vários elementos que esclarece a grave crise pela qual ocorre a Segurança
Pública do Brasil apontada pela acentuada atrocidade e pelo crescimento dos
números de crime, o sistema se comparece afundado e defasado. O atual trabalho
focaliza seu diagnóstico na problematização das composições organizacionais e
técnicas das instituições submergidas nas políticas públicas de Segurança: o
Ministério Público, o Judiciário, o Sistema Penitenciário e, com evidência, a Polícia.
A evidência produzida às forças policiais se explica pelo maior contorno que ela tem
com a população e, além disso, por ela ser a fundamental instituição responsável
pela propagação da violência na avaliação em que suas ações são marcadas por
coações e brutalidades. Por fim, o texto abordará o problema da violência e das
ineficiências institucionais à lucidez das hipóteses desenvolvimentistas,
esclarecendo como esses problemas comprometem o desenvolvimento humano e
socioeconômico do país.
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Graduando em Engenharia mecânica pela Faculdade Anhanguera do Rio Grande- RS. E-mail:
ualisson33@hotmail.com.
1
Cursando graduação em Licenciatura em Química pela UFES. E-mail: ualisson.ferreira@edu.ufes.br
1
Pós-Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho, Engenharia Ambiental, Gestão de
Projeto, MBA em Gestão Empresarial, Segurança Pública, Perícia Criminal, Gestão e Normatização
de Transito.
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ABSTRACT
There are several elements that clarify the serious crisis by which the Public Security
of Brazil occurs pointed by the accentuated atrocity and by the growth of the crime
numbers, the system appears sunk and outdated. The current work focuses its
diagnosis on the problematization of the organizational and technical compositions of
the institutions submerged in public security policies: the Public Ministry, the
Judiciary, the Penitentiary System and, evidently, the Police. The evidence produced
by the police forces is explained by the greater contour it has with the population and,
in addition, because it is the fundamental institution responsible for the spread of
violence in the evaluation in which their actions are marked by coercion and
brutalities. Finally, the text will address the problem of violence and institutional
inefficiencies to the clarity of developmental hypotheses, clarifying how these
problems compromise the country's human and socioeconomic development.
1. INTRODUÇÃO
O atual trabalho deseja trazer uma visão geral da atualizada situação da Segurança
Pública. Considerando as fundamentais instituições vinculadas à Segurança –
Polícia, Ministério Público, Judiciário e Sistema Penitenciário, serão possíveis
analisar o funcionamento desse departamento no cumprimento de sua função de
resguardar e garantir o bem-estar físico e moral da população. Essa crítica
consentirá uma maior concepção sobre a complexidade das semelhanças de todas
essas quatro instituições que têm suas atividades emaranhadas e dependentes
entre si; longe disso, será provável esclarecer o porquê do avanço drástico e crítico
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(LIMA, 2011).
O alvo na rigidez penal faz com que, determinadas vezes, a leis contraditórias e
infringentes aos direitos humanos sejam criados, além de restringir tentativas na
elaboração de uma política pública de médio em longo prazo para que melhorias
expressivas e positivas sejam atingidas sobre a Segurança Pública e sobre
dificuldades sociais estruturais, como a desigualdade social, a educação e a pobreza
(LIMA, 2011).
Por fim, o padrão “tradicional” que incluir o uso exagerado da força e da Lei Penal e
no recrudescimento do punitivíssimo, como aparelhos exclusivos de intervir para
resolver o problema, vinha se aparecendo como elementos inapropriados e, pior,
fomentadores de mais violência e crime (CALDEIRA, 2011). O Estado começou a
ampliar projetos alternados para as políticas públicas que procedessem em
investimentos na qualificação, na atualização, nas transformações estruturais e
culturais das instituições da Segurança Pública e, especialmente em políticas
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Isto posta, determinados efeitos dessa procura foram á criação do Fundo Nacional
de Segurança Pública, em 2000, e o do Programa Nacional de Segurança Pública
com Cidadania (PRONASCI) em 2007. Não compete aqui apontar e detalhar ambos
o programa, no entanto, é respeitável salientar que ações como estas procedem de
uma inteligência do Estado de que os acontecimentos do crime e da violência não
necessitam serem mais temas exclusivos da Justiça Criminal e também, de Políticas
Públicas sociais. Ou seja, entendeu-se que as dificuldades da violência e do crime
devem, repetitivamente, ser definidos através de projetos de melhoramentos
socioeconômicos, de valorização da Polícia e de táticas de prevenção. É investir no
aperfeiçoamento da magnificência de Segurança Pública com o comprometimento
de resguardar e excitar direitos e garantias de todo cidadão (LIMA, 2011;
CARVALHO, V; SILVA, 2011).
Uma das muitas amplas conquistas apresentadas pela Constituição de 1988 foi á
organização de uma composição funcional adequada do Ministério Público, uma
instituição destacada e autônoma dos três poderes clássicos de Montesquieu,
Executivo, Legislativo e Judiciário. Em tema de Segurança Pública, o MP, além de
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fiscal da lei e responsável pelos processos judiciais, opera como controlador externo
da Polícia. E é neste último cargo que ele disparate em realizar com eficiência. Essa
condição decorre de três possíveis justificativas: (a) insuficiente importância dada
em concretizar uma fiscalização mais profunda, restringindo-se em revisar as
evidências exibidas nos inquéritos; (b) conluio entre promotores e policiais; (c) e a
oposição das polícias, com evidência a Polícia Civil, em relação à intervenção do MP
em suas atividades rotineiras. Estando assim, o MP se restringe em operar na
revisão dos inquéritos policiais, raramente interferido e averiguando as atuações
suspeitas e/ou ilegais da polícia judiciária e, aproximadamente ou quase nunca,
instaurando um processo criminal, de ocorrência, contra essa corporação, com
observação aos casos de homicídio doloso provocado por réu policial versus um
cidadão comum, significando que o caso é conduzido para o Tribunal do Júri, uma
Justiça Comum (LEMGRUBER; MUSUMECI; CANO, 2003).
A rara ação do MP danifica muito o controle do Estado sobre a sua Polícia que não
necessitando contesta pelos seus atos, estejam eles legais ou ilegais, não se
diminuem em abusar do seu poder de autoridade em cometer atos de violência
contra a população.
Essa estigmatizará social, dos “perigosos”, conservar-se até os dias atuais, tendo
sido a tabela alargada durante a Ditadura Militar na avaliação em que a Polícia (com
tanta frequência a militar quanto a civil), principal ferramenta repressor, submissa,
então, ao Exército, passou a ter, além disso, como alvo os insurgentes, a oposição
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É possível ressaltar que a maior parte, se não todas, dos temas e problemas
explorados e trazidos no presente texto sucessivamente ingressam na questão das
instituições. Essa persistência salienta a importância constatada nas instituições no
adquirir do Desenvolvimento, uma opinião defendida por Rodrik e Arvind
Subramanian (2003). Estes autores advertem a relevância do papel da eficácia das
instituições para o desenvolvimento de um país. Segundo Dani Rodrik e
Subramanian (2003), o “gap” em meio a as rendas dos indivíduos dos países
subdesenvolvidos e desenvolvidos é esclarecido pela variar da geografia, do
relatório da troca internacional (“integration view”) e do papel das instituições.
Mesmo que o Brasil não apresente problemas ou obstáculos que precisam ser
extraídas, para alavancar sua produtividade e renda no setor internacional no setor
do “integration” e do “trade”, mas é apropriado ressaltar que os principais problemas
que o país vem confrontando se deparam na variável do papel das instituições. E
apesar de acarretar três alterações diversas para explicar o “gap”, o próprio autor
focaliza sua atenção e o sua contestação do desenvolvimento nas melhorias das
instituições.
Estando assim, basta exclusivamente copiar uma estrutura ou um padrão que deu
certo em outro país? Tudo isso comete com que, erroneamente, reflita-se que seja
apenas necessário apresentar os modelos institucionais de outros países bem-
sucedidos e cultiva-los. No entanto, esses transplantes de instituições, em sua
ampla maioria dos casos, não funcionaram e não funcionam. O que esclarece é que
reproduções institucionais são influenciadas pelo argumento histórico, geográfico e
político-econômico de um país.
Não que tais transplantes jamais deram certo, mas elas funcionam somente quando
os países conseguem obter transferir de evento a realização das funções, mesmo
que os modos das instituições sejam distintos (CARDOSO, 1980).
5. CONCLUSÃO
O alvo na Polícia se dá, especialmente, por ela conter uma relação direta máxima
ou, pelo inferiormente, por ter um item de maior acessibilidade pela população. Mais
adiante disso, a organização Policial é aquela que menos reverencia os direitos
humanos, não se atentando em medir a violência utilizada em suas ações, e em
seus cargos ostensivas de patrulhamento. Existindo resíduos da Ditadura Militar, sua
estrutura e seu funcionamento conservado, praticamente, os próprios. Seus
componentes dar valor a hierarquia, creem na eficácia de ações autoritárias, se
atendem a serviço do Estado mais do que à população, e avistam os direitos
humanos como “privilégios de criminosos”. A redemocratização no fim da década de
1980 não obteve extinguir esses aspectos da Polícia, tão pelas obstinações
organizacionais quanto pela insuficiente apreensão dada à matéria na medida em
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que a concretização de direitos civis e sociais foi priorizada na época. Hoje, esse
“raro caso” dado pelo Estado, há 30 anos, tem repercussões graves à sociedade.
A Polícia Brasileira sustenta sua cultura violenta, continua impune pelos seus atos
ilegais e se resiste fortemente às reformas ideológicas e estruturais. O Ministério
Público, por sua ocasião, não se amostrar muito estimulado em concretizar um
controle eficaz sobre as Polícias, restringindo-se em apenas revisar os autos dos
inquéritos policiais, não averiguando se houve tortura ou diversas formas ilegais de
conduta.
6. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
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RODRIK, Dani; SUBRAMANIAN, Arvind. The Primacy of Institutions (and what this
does and does not mean). Paper, 2003. Disponível em: CARVALHO, Vilobaldo A.;
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FELTRAN, Gabriel S. “Governo que produz crime, crime que produz governo:
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