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FUNCIONALISMO
GRUPO Nº 07
Luanda, 2023
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE ANGOLA
FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS
CURSO DE PSICOLOGIA
FUNCIONALISMO
GRUPO Nº 07
Luanda, 2023
INTEGRANTES DO GRUPO
ID: 1000030403
1. Nome: Amélia Igraça Casimiro
ID: 1000013231
2. Nome: Lázaro André Agostinho Manuel
ID: 1000026753
3. Nome: Lúria Isamara Silvério Corrêa Víctor
ID: 10000
4. Nome: Márcio dos Santos
ID: 1000027852
5. Nome: Misinela Betsaida Victoriano Galante
Introdução..................................................................................................... 6
Objectivos...................................................................................................... 7
Objectivos Gerais ........................................................................................ 7
Objectivos Específicos ................................................................................ 7
1. Biografia do Autor William James....................................................... 8
1.1 A obra de William James................................................................... 8
2. Psicologia Funcionalista ...................................................................... 10
2.1 As diferentes fases do pensamento de William James .................... 11
2.2 O pragmatismo de William James ................................................... 12
2.3 A psicologia como ciência natural .................................................. 15
2.4 A filosofia empírica em James ........................................................ 17
3. Características do Funcionalismo Abrangente ................................. 18
4. Aplicações do Funcionalismo .............................................................. 19
5. Conclusão .............................................................................................. 22
Referências Bibliográficas ......................................................................... 23
Introdução
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Objectivos
Objectivos Gerais
Objectivos Específicos
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1. Biografia do Autor William James
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em um mundo que a delimita externamente. O eu, afirmou James, é apenas “o nome de
uma posição”; uma espécie de perspectiva individual privilegiada a partir da qual o mundo
é medido em suas distâncias. Em segundo lugar, James concebe tais distâncias – por
exemplo, a distância entre o que é “aqui” e “ali” – em função das ações individuais sobre
o ambiente: onde o indivíduo age é o aqui ou, em outro exemplo possível, o momento em
que ele age é o “agora”, contraposto ao momento de uma ação passada ou de uma ação
que ainda acontecerá. Em razão disso, James constrói uma noção de self caracterizada por
certa fluidez: sem limites estabelecidos previamente e com as referências básicas de
tempo e espaço definidas em função das ações das quais essa mesma self é autor. Em
outras palavras, o self não existe como uma estrutura com certa organização psíquica,
antes de suas ações; ao contrário, ele passa a existir em função de suas ações sobre o
ambiente. (Jac-Vilela, 2005. Pag. 125).
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constituída, e que tudo o que permanece é um estado frio e neutro da percepção intelectual
(JAMES, 1890, P. 671).
2. Psicologia Funcionalista
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caracterizada pela busca da realização de metas adaptativas com base em operações de
autorregulação ante os obstáculos ambientais (Figueiredo, 1991).
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interminável debate entre os racionalistas e os empiristas, com relação ao espaço onde
podemos encontrar a verdade. Em outra ramificação, identificamos que sua preocupação
se dirige à Psicologia de modo a estabelecer o seu status de ciência natural e totalmente
autônoma. Por fim, James, em um texto de 1904, em que trata do empirismo em sua
máxima radicalização, reaproxima-se da Filosofia, não mais com preocupações acerca do
espaço onde se encontra a verdade, mas compartilhando das discussões, muito presentes
em sua época, que questionam a existência da consciência.
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Hessen dá prosseguimento a sua investigação acerca das diferentes posições das
teorias do conhecimento, utilizando-se do método fenomenológico. Esse autor destaca
que fenomenologia é método, e não teoria, e que a teoria do conhecimento tem como
objetivo explicar e interpretar filosoficamente o problema do conhecimento; já a
fenomenologia descreve o fenômeno do conhecimento. Com relação ao conhecimento,
Hessen afirma que cabe à fenomenologia esclarecer a concepção natural do ato de
conhecer, sem jamais decidir sobre a sua veracidade: A descrição fenomenológica pode e
deve descobrir os problemas que se apresentam no fenômeno do conhecimento e fazer
com que tomemos consciência deles (Hessen, 1926/1987, p. 34). Trata-se apenas de uma
preparação que nos conduz ao problema.
Assim, Hessen nos diz que são cinco os problemas apontados pela descrição
fenomenológica: o primeiro refere-se à possibilidade do conhecimento que implica
sempre uma relação sujeito e objeto, em contato mútuo em que o sujeito apreende o
objeto. Está em jogo aí a concepção de consciência natural, cabendo perguntar acerca da
possibilidade do conhecimento: “Pode o sujeito apreender realmente o objeto?” (Hessen,
1926/1987, p. 35). Hessen coloca nesses posicionamentos as seguintes perspectivas:
dogmatismo, cepticismo, subjetivismo e relativismo, pragmatismo e criticismo.
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respeito à possibilidade de conhecer e ao critério de verdade. Em sua segunda conferência,
intitulada O que Significa o Pragmatismo, James (1912/1976) sugere que o método
pragmático seria aquele que põe fim à disputa interminável entre os diferentes
epistemólogos, e assim define o método pragmático como aquele que visa às
consequências práticas.
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posição que se aproxima de um empirismo, que coloca a Filosofia como uma atividade
utilitária a serviço do homem.
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estímulo emotivo suscitava toda uma reação orgânica. Esse psicólogo funcionalista
explica que ocorre o contrário: primeiro há a reação do organismo, e é esta que
desencadeia a emoção (Ferreira & Gutman, 2008).
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instrumental, e não como teoria. É nesse aspecto que, no pragmatismo jamesiano,
encontramos as bases para o que, em Psicologia, se denominou funcionalismo.
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biológicos (condições) a uma Psicologia que prescinde de um psiquismo. Assim, ao
questionar a existência da consciência, ele refere-se, em seu texto A Consciência Existe?
(James, 1904), a diferentes estudiosos que já tinham abandonado tal noção, e apresenta
os argumentos a favor de sua inexistência.
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mentais são estados computacionais em virtude das relações que
estabelecem com outros estados mentais, entradas sensoriais e saídas
comportamentais dentro de uma determinada organização funcional
(BLOCK; FODOR, 1980; SHAGRIR, 2005; BLOCK, 2007).
Funcionalismo amplo: sugere que estados mentais são determinados por
uma combinação de relações com as situações externas que eles
representam e o seu papel funcional na produção de saídas
comportamentais e outros estados mentais.
4. Aplicações do Funcionalismo
Com ênfase nas funções mentais, os funcionalistas eram interessados pelas
possíveis aplicações da psicologia aos problemas cotidianos em relação ao
comportamento e à adaptação do homem nos diferentes ambientes.
Segundo Eliandra, F. et. Al. (2017. Pag.10, 11), na administração são utilizados
como aplicação do Funcionalismo duas vertentes, sendo a primeira, como o indivíduo
influencia no funcionamento do sistema, e a segunda, como o sistema pode interferir nas
ações individuais retendo o modo de pensar de cada integrante. No associacionismo
social, o foco é entender o indivíduo, o que leva ele a tomar uma decisão, o que move a
se comportar de uma determinada forma em cada ambiente e se ele vai se deixar dominar
pelo ambiente. Também, como uma ação unitária com diversas variáveis pode influenciar
um sistema maior no qual ele integra, seja, um grupo, comunidade, movimentos,
expressões culturais e diversas outras formas. Tudo isso, parte de um balanço interno
psicológico no qual o indivíduo passa, como, valores, crenças, conhecimentos entre
outros fatores que incorpora a situação.
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gostaria de pertencer. Ou como até mesmo grupos diferentes se influenciam, seja
seguindo regras de uma empresa, participando de atividades de adesão ao grupo social ou
submissão as mudanças impostas pela maioria. Um exemplo prático e popularmente
conhecido, onde se pode observar a aplicação do Funcionalismo, são os testes aplicados
pelo setor de Recursos Humanos para contratação de um funcionário, nos quais a
Psicologia Funcionalista exerce a função de analisar como o candidato à vaga se
comportará em determinados momentos e dados comandos. A sua avaliação apresentará
seu grau de adaptabilidade na montagem de um plano, seu nível de liderança, como ele
se comportará desempenhando determinado cargo, como exerce cada função. (Eliandra,
F. et.al.2017.pag.10,11).
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Aplicando no dia-a-dia, pode-se exemplificar em um caso risco, onde um
indivíduo passa por uma situação que nunca aconteceu antes, como um assalto.
Sem reação a situação: alguns indivíduos não sabem como agir, ou até
mesmo paralisam, apenas fazem o que lhe é pedido, sem mais questionamentos, ou talvez
a calma faz com que o indivíduo analise que na situação de risco vale mais apenas
preservar a vida do que coloca-la em risco por bens materiais.
Reação a situação: o indivíduo pode correr, ou até mesmo tentar agredir
um assaltante. Mesmo sabendo que está numa situação de risco, amente em alguns casos
induz a ação, para depois a reflexão sobre o acontecimento.
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5. Conclusão
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Referências Bibliográficas
Arruda & L. Ferreira (Orgs.), A pluralidade do campo psicológico (pp. 71-89). Rio de
Janeiro: Editora da UFRJ.
COSTA, Camila Ferreira, et. all. FERREIRA, Tiago Paulo De Macedo. Funcionalismo.
Universidade Cruzeiro Sul-São Paulo-SP, 2012.
Heidbreder, E. (1981). Psicologias do século XX (L. Blandy, Trad.). São Paulo: Mestre
Jou. (Originalmente publicado em 1933).
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