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Introdução – Parte 02

TIPOS DE INTRODUÇÃO:
• Introdução por ilustração (referencial artístico)
• Introdução por teoria (citação)
• Introdução por dado histórico / mitologia
• Introdução por definição / explicação

ILUSTRAÇÃO

O livro “Quarto de despejo: diário de uma favelada”, escrito por Carolina Maria de Jesus e
publicado em 1960, retrata, em forma de diário, o cotidiano das pessoas moradoras da favela do
Canindé, em São Paulo. Dentre inúmeras fragilidades desse espaço, destaca-se a fome, condição
personificada em meio à narrativa. Do relato verossimilhante ao contexto atual brasileiro, a falta de
acesso a alimentos revela tanto uma negligência do Estado quanto o desperdício constante de comida.
Desse modo, urgem soluções para impedir que essa mazela se perpetue ainda mais.

TEORIA / CITAÇÃO

O historiador Sérgio Buarque de Holanda, em sua obra “Raízes do Brasil”, construiu a imagem
de um brasileiro cordial. Contudo, nota-se um forte distanciamento da teoria e das práticas da
população verde-amarela – principalmente em relação a outras culturas. Nesse sentido, a xenofobia
esbarra em raízes de intolerância, além de escancarar atitudes violentas no século XXI. Logo, tem-se
uma hospitalidade ilusória por parte dos que se intitulam um país de “todos”.

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DADO HISTÓRICO

Os anos 20, no Brasil, representaram a vinda das multinacionais e da modernização das


cidades. Foi a partir desse momento que o perfil dos brasileiros tomou uma nova forma, gerando
movimentações econômicas e o consumismo. Sendo assim, fica evidente a falta de uma educação
financeira desde anos anteriores. Nesse viés, essa fragilidade revela um problema que é histórico,
além de expressar uma lacuna educacional. Dessa maneira, delineia-se um desequilíbrio nos bolsos
da nação verde-amarela.

DEFINIÇÃO / EXPLICAÇÃO

O conceito de “pobreza menstrual” tem explicação em carências vivenciadas pela sociedade


em relação à falta de saneamento básico, itens de higiene como sabonetes, absorventes e, ainda
conhecimento relacionado à menstruação. Diante dessa condição, essa miséria contemporânea tem,
na verdade, raízes históricas e preconceituosas que geram problemas de saúde às pessoas que
menstruam. Dessa maneira, a cidadania fica mutilada em meio à falta do mínimo para sobrevivência.

Anotações:

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