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PREFEITURA,MUNICIPAL DE PA.ÇO D01l!t.

JMIAR
SECRETARIA MUNiCIPAL DE' EDUCAÇÃO
C0NSBLHOMUNICIJ>AL 'DEiÉDUCAÇÃ0

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RESOLUÇÃO Nº 23/2022-CME, DE 21 DE DEZEMBRO.D E 2022., · -

Di~ sqbre , .a ,, Aprov~ das. alterações na


Sistemática de Avaliação êa Rede Municipal de
• i,
Ensino de Paço do Lumiar\MA,r1,.. .
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. :I _,, ,

O CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE PAÇO DO LUMIAR,


Estado do Maranhão, no uso de.suas atribuições l~gais que lhe são conferidas pela Lei
n°486/2013 e pelo Regimento In'.témo_40:CMF:
CONSIDERANDO o que dispõe a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDB 9.394/96) - no ,~39 e 1 .incisç,,, U do Art.18, que estabelece "gestão
democrática do ensino público, na f6rma da Léi é'da legislação dos sistemas de ensino";
CONSIDERANDO a importânci~ . . dp Conselho Municipal de Educação,
, L '; : ',• 1~ , • _.:f-y~~"· 1. _1 •./ !·<'. t· ,

funcionando como órgão gestor das :PQU.,icas, t;du~~ionais do município;


CON SIDERAN DO ainda que o plenário reunido aprovou esta resolução a fim de
alterar a Sistemática de Avaliação da Rede Municipal de Paço do Lumiar.
RESOLVE

Art.1° - Aprô.v ài'• ~ :;;~~õ.es ,r yh,Si~emâtica de Avaliação da Rede


.tylunicipal de E~ino de ,paço do Lwajàt1'l'~ -'êoiifomie os incisos ab~o listados.

. I .. o Ciclo. de Alfabetização' será ,composto somente pelo 1° e 2° anos do


Ensino Fundamental;

II -: a avaliação no ciclo de alfabetização será feita por notas de O a 1O, não


mais ~r coJ1ceitos;

·m - a aplicação, das tarefas avaliativas e registro por período letivo serão


compostas por no mínúno de.J:$ , ~fas a.valjatiyas para componentes curriculares com
. ,;, ., . !-j ,.,:•~-:~" . ' .. ; • ;o • - • jJ

carga horária igual ou superiorâ'S0'hó.~ ,~ ~s. · .

IV - A ficha de acompanhamento foi excluída do ciclo de alfabetização,


ficando somente .uma ficha de acompanhamento dos anos iniciais que contempla
informações sobre a alfabetização.

Art 2º - Fica alterado o apoio didático aos estudantes, .passando a ser


disponibilizado a partir do 2º ano até o 8º ano, aos estudantes que não,·desenvolveram as
competêq.cias pedagógicas durante o período letivo e foram promovidos através de
conselho de classe.
Art 3º - A Sistemática çl~ Avaliação da Rede Municipal de Ensino de Paço
do Lumiar integrara o Anexo I dessa resolução para todos os efeitos.

••éônsí,11Ío1Munidpaf'de EdiltaçãÕ'."1..~E'.;/· Pàço •dô''Wniiar.


Rua 39/ Q~'adr'a 141; Casâ'07''~ Cp'nJüntô :MalôbãO / Paço dêrlúmlar -'IIM iY
, PREIWl'URA MUNICIPAL DE PAÇp,00 LUMIAR


. · SECR.filARIA MUNICIPAJ:; DE.EDUCAÇÃO
,.CONSE[JIO MUNICIP-Af. 'DE EDUCAÇÃO
.
. .

Art.4° - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação com efeito
retroativo ajãn'eiro de.2022..,..., · ' '., '

eientifique-se e publique-se: ·.
•,,: 11 ,,

CONSELHO MUNICIP Ai DE EDUCAÇÃO DE PAÇO DO LUMIAR,


AOS 21 DIAS 00 ~S
DE DEZEMBRO DO ANO DE 2022.

f. t.'t.t. , ;r , ' · ~rúnnc:;..~e..Ã:i W)er,e~


Brunna Patrícia Menezes Penliá
V~ ,.
1'. •
·Presidente · ' · ' ' ··'
1

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" Luci de Oliveira


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•Da,rlW~arães:
Conselheiro

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P~Di·:- -~ ~ p . -
' ' Difgo 1VllUUW0 ' eretra
· Conselheiro, _

Conselheiro

~ 9 w~ -, &~:,w, 112.~-i-
Peterson Passion Birino Miranda
Conselheiro

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,·C9f.1~.Jh,p:_N!u~ld~I de Ecf,'1.qt~,o :- CME / P.~ o do L~mlar.


'. ~~~9,,Qua~~!i~i4't. Q?.~ Conj~_nt9 Maio~~/. Paç9 ~o..L,umlí?f :- 1
Prefeitura de Paço do Lumiar
Secretaria Municipal de Educação

SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO DA REDE


MUNICIPAL DE ENSINO DE PAÇO DO
LUMIAR

2022
Paço do Lumiar – MA
Sistemática de Avaliação da Rede Municipal de Ensino do Paço do Lumiar

MARIA PAULA AZEVEDO DESTERRO


Prefeita

INALDO ALVES PEREIRA


Vice-prefeito

MONIQUE FIALHO SAULNIER CARMONA


Secretária de Educação

HILBERLENE BARBOSA SANTOS RODRIGUES


Secretária Adjunta de Educação

PAULA RENNÊ MUNIZ SOARES DE SOUZA


Coordenação Pedagógica

JOEL NASCIMENTO OLIVEIRA


Departamento de Currículo e Avaliação

COMISSÃO DE ELABORAÇÃO DA SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO DO SISTEMA


MUNICIPAL DE ENSINO

ANTONIO PAULO PEREIRA DOS SANTOS JÚNIOR


ARIÉLE DUCARMO SANTOS BOAS
DANNIELE SOUZA SERRA
DAYSE RODRIGUES DOS SANTOS
ELISANGELA SOUSA RIBEIRO
ENIMEYRE DE MELO CAVALCANTI
EWENY CRISTINA MORAES FIGUEREDO
FABIANA GARCEZ FRAZÃO
JOEL NASCIMENTO OLIVEIRA
KENIA REGINA BATALHA CARVALHO
LUÍS ALEX LOPES CORRÊA
NATHALIA RISSANE COSTA GOMES
RAFAEL DE SOUSA PINHEIRO
ROSANE BENEDITA SÁ SANTOS
SUELY BORGES PEREIRA BARBOSA
TIAGO CÉSAR COSTA CORREIA
VALÉRIA LEITE DOS SANTOS GONÇALVES

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Sistemática de Avaliação da Rede Municipal de Ensino do Paço do Lumiar

SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO............................................................................................................... 4
2 INTRODUÇÃO.................................................................................................................... 5
3 MARCO LEGAL.................................................................................................................. 7
4 MARCO TEÓRICO............................................................................................................. 8
4.1 Concepções........................................................................................................................ 8
4.2 Princípios........................................................................................................................... 9
4.3 Modalidades de avaliação da aprendizagem.................................................................... 10
5 INSTRUMENTOS E ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO................................................ 12
5.1 Conselho de Classe........................................................................................................... 16
6 ASPECTOS OPERACIONAIS DA SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO......................... 19
6.1 Na Educação Infantil........................................................................................................ 19
6.2 No Ciclo da Alfabetização................................................................................................ 20
6.3 Registro.............................................................................................................................. 20
6.4 Aplicação das Tarefas Avaliativas e Registro por Período Letivo................................... 21
6.5 Critérios para aprovação................................................................................................... 22
6.6 Recuperações da Aprendizagem....................................................................................... 23
6.7 Metodologias de registro da avaliação............................................................................. 24
6.7.1 Média do período e média final..................................................................................... 24
6.7.2 Desempenho final........................................................................................................... 25
6.7.3 Critérios de Classificação e Reclassificação................................................................. 26
6.7.4 Critérios de Classificação e Reclassificação na Educação de Jovens e 28
Adultos....................................................................................................................................
7 CONSIDERAÇÕES SOBRE AS MODALIDADES DE ENSINO.................................... 29
7.1 Educação Especial............................................................................................................. 29
7.2 Educação de Jovens e Adultos.......................................................................................... 31
8 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS ASPECTOS DA PROGRESSÃO 33
CONTINUADA E PROGRESSÃO COM APOIO DIDÁTICO............................................
8.1 Progressão Continuada...................................................................................................... 33
8.2 Progressão com Necessidade de Apoio Didático............................................................. 33
8.2.1 Critérios de Progressão com Necessidade de Apoio Didático...................................... 33
9 CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................................... 36
REFERÊNCIAS...................................................................................................................... 37
APÊNDICE............................................................................................................................. 38

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Sistemática de Avaliação da Rede Municipal de Ensino do Paço do Lumiar

1 APRESENTAÇÃO

A escola pública necessita ser avaliada permanentemente em razão de seu caráter


público, do desenvolvimento das políticas públicas educacionais e da sua manutenção, ainda,
do funcionamento que ocorre através de recursos públicos. Sendo assim, a escola deve ser
avaliada pela sua eficácia social e eficiência de seu funcionamento.
Portanto, a avaliação tem importante função pedagógica porque fornece para a escola
dados e informações sobre sua realidade e assim possibilita uma reflexão sobre sua prática
educativa e seu papel na formação do estudante em cidadão consciente, crítico e autônomo.
Através da avaliação que poderemos traçar metas visando as superações das
dificuldades encontradas no processo de ensino aprendizagem. Vasconcellos (1994) cita que a
avalição é:“Um processo abrangente da existência humana, que implica uma reflexão crítica
sobre a prática, no sentido de captar seus avanços, suas resistências, suas dificuldades e
possibilitar uma tomada de decisão sobre o que fazer para superar os obstáculos” (p. 43).
É necessário desmistificar a aplicação de provas como tendo o principal objetivo de
classificar, dar nota, registrar, cumprir a lei, verificar, constatar, medir, mostrar autoridade,
selecionar os melhores, discriminar. Geralmente, quando se fala em avaliação, pensa-se em uma
prova de papel e lápis. Porém, existem outras formas de coletar dados do desempenho do
estudante as quais exigem do professor uma compreensão ampla de sua aplicação no ato de
avaliar.
Quando o objetivo é a construção do conhecimento, deve-se avaliar para descobrir as
dificuldades e interferir, modificando o processo de ensino de forma que seja garantido o direito
das aprendizagens fundamentais. O desenvolvimento do estudante significa a formação afetiva,
social, política, ou seja, significa o desenvolvimento de suas capacidades e de seu modo de
viver, possibilitando assim autonomia e independência.
Desta forma, uma concepção de avaliação que prevê a melhoria da aprendizagem, a
avaliação como projeto de futuro e que reconheça nos estudantes suas necessidades, sua
vivência e suas aprendizagens, aqui apresentada, condiz, com as Diretrizes Curriculares do
Território Maranhense - DCTMA, com os princípios da Politica de Formação Continuada dos
educadores da Secretaria Municipal de Educação; com os parâmetros de qualidade
estabelecidos pelos professores/as no Projeto Politico-Pedagógico das escolas com o objetivo
de melhorar a qualidade na educação e superar os desafios da gestão de sala de aula que tem
promovido os altos índices de reprovação e abandono escolar e consequentemente, garantir o
direto de aprendizagem de todos os estudantes.

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Sistemática de Avaliação da Rede Municipal de Ensino do Paço do Lumiar

2 INTRODUÇÃO

Com o objetivo de oferecer uma educação inclusiva, onde todos tenham acesso ao
conhecimento, a Secretaria Municipal de Educação de Paço do Lumiar destaca a importância
da avaliação no desenvolvimento desse processo, concebendo-a como aliada da aprendizagem
do estudante e como instrumento auxiliar da prática pedagógica do professor, sendo
desenvolvida com a função de diagnosticar e acompanhar.
A avaliação, em sua função diagnóstica, será norteada pela Proposta Pedagógica e
Regimento Escolar, articulados com as Diretrizes Curriculares do Território Maranhense, tanto
no que se refere à concepção quanto aos direitos de aprendizagem, desenvolvimento e campos
de experiências das crianças e ao desenvolvimento de competências e habilidades nas diversas
áreas de conhecimento dos estudantes, conforme preconiza a Base Nacional Comum Curricular.
Ela fornecerá informações ao longo do período letivo para a realização das devidas
intervenções. É importante refletir sobre todos os resultados sem, no entanto, considerá-los
conclusivos para não incorrer no risco de rotular ou classificar o estudante, mas entendendo
que este é parâmetro de si mesmo e que se encontra em um processo de construção e
desenvolvimento humano.
A concepção de avaliação, como processo contínuo de apropriação, construção e
reconstrução da ação educativa, tem como base a LDBEN nº. 9.394/96 (art.24, inciso “V”,
alínea “a”) e se dará de forma contínua e cumulativa. Contínua, porque ocorrerá ao longo do
processo de ensino e aprendizagem, no qual o professor fará uso de instrumentos avaliativos
diversos que serão utilizados a partir da sua compatibilidade com o desenvolvimento das
competências e habilidades básicas de cada componente curricular. Cumulativa, por ser um
processo gradativo de aprendizagem, fortalecendo o conhecimento construído pelo estudante
e, servindo de “ponte” para a aquisição de novas aprendizagens.
Nesse contexto, a avaliação ainda apresenta funções: Formativa, na qual as
aprendizagens são percebidas e registradas, sendo identificadas também as dificuldades dos
estudantes diante dos conteúdos e habilidades trabalhadas, possibilitando o redirecionamento
do processo de ensino e aprendizagem com a elaboração e a efetivação das intervenções
pedagógicas que se fizerem necessárias; Emancipatória, no momento em que métodos de
correções tradicionais (verificação de erros e acertos) são convertidos em métodos
investigativos capazes de indicar alternativas de solução e tipos de intervenções pedagógicas
necessárias; Mediadora, no que se refere ao compromisso do professor em acompanhar o
processo de construção do conhecimento, numa postura epistemológica que privilegie o
atendimento específico àqueles(as) que necessitem, não limitando-se apenas a um julgamento

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Sistemática de Avaliação da Rede Municipal de Ensino do Paço do Lumiar

final de classificação em um determinado momento; e Democrática, quando dá oportunidades


a todos e o “erro” é entendido como ponto de partida para o replanejamento e para a
reorientação da prática.
Partindo desse pressuposto compreende-se que a avaliação deve possibilitar aos
estudantes condições de pensar, construir novos conhecimentos, dialogar com outros, refletir
sobre o seu processo de aprendizagem e superação de suas dificuldades em constante interação
e cooperação com o educador como partícipe mais experiente. “Quanto mais se rompem as
relações opressoras de poder na escola, mais se aproxima de uma construção pedagógica
dialética, que se concretiza na interação entre os sujeitos” (BASTOS, 2015, p.101).
Portanto, torna-se de fundamental importância que as orientações, diretrizes,
procedimentos sistematizados neste documento se materialize nos documentos oficiais da
escola como o Projeto Politico Pedagógico; Regimento Escolar, assim como, recomenda-se que
a comunidade escolar a partir dos espaços formativos, momentos de planejamento, reuniões
pedagógicas conheça este documento como um instrumento pedagógico que possa subsidiar a
prática avaliativa comprometida com o desenvolvimento da aprendizagem de todos os
estudantes das Escolas Municipais de Paço do Lumiar.

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Sistemática de Avaliação da Rede Municipal de Ensino do Paço do Lumiar

3 MARCO LEGAL

A avaliação da aprendizagem das escolas públicas da Secretaria Municipal de Educação


de Paço do Lumiar tem como suporte legal, os seguintes marcos regulatórios:

 Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, em seus artigos 206 e 208.


 Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional Nº. 9394/96, em seus artigos 23 e 24.
 Parecer CNE/CEB Nº. 04/2008, de 20 de fevereiro de 2008: reafirma a importância da
criação de um novo Ensino Fundamental, com matrícula obrigatória para as crianças a
partir dos seis anos completos ou a completar até o início do ano letivo.
 Resolução CNE/CEB Nº. 06, de 20 de outubro de 2010: define Diretrizes para a Matrícula
no Ensino Fundamental e na Educação Infantil.
 Resolução CNE/CEB Nº. 04, de 13 de julho de 2010: define Diretrizes Curriculares
Nacionais Gerais para a Educação Básica.
 Resolução CNE/CEB Nº. 03/2010: institui Diretrizes Operacionais para a Educação de
Jovens e Adultos nos aspectos relativos à duração dos cursos e idade mínima para ingresso
nos cursos de EJA; e idade mínima e certificação nos exames de EJA; e Educação de
Jovens e Adultos, desenvolvida por meio da Educação a Distância.
 Resolução CNE/CEB Nº. 01, de 28 de maio de 2021: Institui Diretrizes Operacionais para
a Educação de Jovens e Adultos nos aspectos relativos ao seu alinhamento à Política
Nacional de Alfabetização (PNA) e à Base Nacional Comum Curricular (BNCC), e
Educação de Jovens e Adultos a Distância
 Resolução CNE/CP Nº 2, de 22 de dezembro de 2017, que Institui e orienta a implantação
da Base Nacional Comum Curricular, a ser respeitada obrigatoriamente ao longo das
etapas e respectivas modalidades no âmbito da Educação Básica.
 Resolução CEE/MA Nº 285/2018, de 28 de dezembro de 2018, que aprova o Documento
Curricular do Território Maranhense.

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Sistemática de Avaliação da Rede Municipal de Ensino do Paço do Lumiar

4 MARCO TEÓRICO

Toda concepção e prática avaliativa, mesmo que não assumidas explicitamente,


possuem uma relação profunda com uma concepção de sociedade, de mundo e de educação
presentes no escopo de sua organização curricular que define suas orientações metodológicas
e, por conseguinte, seu modelo avaliativo. A avaliação é definida pelo modelo curricular
adotado e se articula com sua estrutura determinando o seu papel social. Dessa forma, a função
social da escola, sua dinâmica organizativa e sua estruturação curricular são incorporadas pelo
modelo de avaliação que veicula.

Nessa concepção, a prática avaliativa deve articular-se com a concepção de ensino


segundo a qual o método de trabalho é um conjunto sistemático de ações e procedimentos
racionais que possibilitam o planejamento e o redirecionamento da ação docente, contrapondo
a concepção de avaliação como função estritamente classificatória e burocrática reforçada pelas
práticas pautadas na descontinuidade, na segmentação, ou seja, na fragmentação do
conhecimento.
Como afirma Hoffmann (2008, p. 17), a avaliação é:
[...] uma ação ampla que abrange o cotidiano do fazer pedagógico e cuja
energia faz pulsar o planejamento, a proposta pedagógica e a relação entre
todos os elementos da ação educativa. Basta pensar que avaliar é agir com
base na compreensão do outro, para se entender que ela nutre de forma
vigorosa todo o trabalho educativo.

Nessa perspectiva, um dos desafios da educação é a superação dos resquícios trazidos


ao longo dos tempos entre mudanças e permanências de mitos que historicamente foram
construídos em torno da avaliação como sinônimo de classificação e exclusão dos estudantes
na escola. Para Perrenoud (1999, p. 11), a concepção de avaliação baseada na medida segue
para o que ele nomeia de “lógica da excelência”, em que:
[...] a avaliação é tradicionalmente associada [...] à criação de hierarquias
de excelências. Os alunos são comparados e depois classificados em virtude
de uma norma de excelência, definida no absoluto ou encarnada pelo
professor e pelos melhores alunos.
Pretende-se, portanto, por meio de uma ressignificação dos pressupostos teóricos
metodológicos e epistemológicos que permeiam a avaliação da aprendizagem considerar que a
avaliação deve ser tratada como processo fundamentada no currículo, no projeto
pedagógico da escola, na prática pedagógica de sala de aula e nos princípios que embasam
a formação continuada do educador.

4.1 Concepções

A avaliação da aprendizagem sempre esteve vinculada a concepções pedagógicas que


influenciam diretamente a prática docente desenvolvida no cotidiano da escola. A prática

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Sistemática de Avaliação da Rede Municipal de Ensino do Paço do Lumiar

avaliativa na escola contemporânea deve superar o entendimento desse processo como algo
unilateral, concebendo-o como parte integrante do planejamento da ação didática, alicerçada na
concepção da escola e seu currículo, como espaço democrático de síntese do saber.

A concepção de avaliação atual que fundamenta a missão da Secretaria


Municipal de Educação de Paço do Lumiar – MA, está vinculada ao grande objetivo
da educação que é a formação de pessoas autônomas, competentes, críticas e
conscientes. A avaliação, desse modo, é concebida a serviço das aprendizagens que
favorecem essa formação.

Entende-se então, que ensinar e avaliar estão intrinsecamente relacionados, pois mesmo
nos processos mais simples, constantemente avalia-se e é avaliado.
Portanto, quem avalia deve ter a competência para tal, tendo em vista a determinação
coletiva dos princípios e finalidades que definem as modalidades de avaliação mais adequadas
para o nível que está sendo trabalhado, para o alcance dos objetivos e para o desenvolvimento
de competências e habilidades referenciadas nas Diretrizes Curriculares do Território
Maranhense e na Proposta Pedagógica de cada escola.

4.2 Princípios

A avaliação da aprendizagem, historicamente foi baseada em notas e provas, ou seja,


aquela que disponibiliza um resultado mensurável. Segundo Hoffmann(2009) este sistema é
vago, uma vez que apenas aponta falhas no processo de aprendizagem, discrimina e classifica
os estudantes reforçando a reprovação, a distorção idade-ano e a exclusão da escola.
Desta forma, não se deve denominar por avaliação de aprendizagem testes, provas ou
exercícios. Muito menos se deve nomear por avaliação boletins, fichas, relatórios, dossiês dos
estudantes.
Neste contexto, Jussara Hoffmann (2009), questiona a capacidade da avaliação
classificatória como instrumento que garante a melhoria na qualidade do ensino. Assim, como
alternativa à avaliação classificatória é proposta a avaliação mediadora, a qual leva o professor
a prestar mais atenção e entender melhor o aluno buscando questões desafiadoras capazes
de garantir maior autonomia intelectual do estudante.
Para a construção de uma cultura avaliativa mediadora é necessário considerar alguns
princípios: inicialmente de uma avaliação a serviço da ação. Devem ser dadas aos estudantes
várias oportunidades de expor suas ideias, para que sejam abertos canais de diálogo com o
professor a fim de melhorar o planejamento das ações educativas e a aprendizagem dos

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Sistemática de Avaliação da Rede Municipal de Ensino do Paço do Lumiar

estudantes.
Compreender a avaliação como projeto de futuro, é possibilitar a todas as crianças e
jovens uma aprendizagem para toda a vida. Para tanto, é preciso acreditar que não existe o
“não-aprender”, mas jeitos e tempos diferentes de aprender a aprender e de aprender sobre a
vida, é preciso, sobretudo, respeitar a diversidade dos educandos se pretendemos formar para a
cidadania, reconhecendo a todos como dignos de educação, atenção e respeito.(Jussara
Hoffmann, 2004, p. 54-55) .
Outro aspecto importante no processo de avaliação é assegurar que o Conselho de Classe
e reuniões pedagógicas centradas em diagnósticos do processo de ensino e aprendizagem,
visando o encaminhamento de propostas interventivas que auxiliem no redirecionamento das
ações diante das fragilidades do processo de ensino e aprendizagem. Outro princípio importante
é de uma avaliação ética, que proporciona o conhecimento do aluno em seu desenvolvimento
enquanto pessoa.
O princípio da prática da avaliação mediadora é o de transformar os registros das
avaliações em anotações que permitam o acompanhamento dos alunos durante a construção de
seu conhecimento possibilitando o uso de ações alternativas mais eficazes para a superação das
dificuldades e problemas de cada estudante.

Na prática escolar, o grande objetivo é que os estudantes aprendam e, por


aprender, se desenvolvam. A avaliação da aprendizagem está a serviço desse projeto
de ação e configura-se como um ato de investigar a qualidade da aprendizagem dos
educandos, a fim de diagnosticar impasses e consequentemente, se necessário, propor
soluções que viabilizem os resultados satisfatórios desejados (LUCKESI, 2011, p. 175).

Portanto, a avaliação, em si, é dinâmica e construtiva, e seu objetivo, no âmbito


da prática educativa, é dar condições ao professor para que conduza adequadamente a gestão
de sala de aula tendo em vista a aprendizagem do estudante.

4.3 Modalidades de avaliação da aprendizagem

A avaliação como processo mediador da aprendizagem é contemplada no planejamento


da ação docente de forma contínua e sistemática. Nesse uso sistemático pode-se entendê-la em
suas três funções: a diagnóstica (inicial), a formativa (no processo) e a somativa (no final do
processo). Essas funções devem determinar os objetivos e competências a serem previamente
definidos pelo professor, visando o atendimento das necessidades de aprendizagem do
estudante.
A avaliação como processo mediador da aprendizagem abrange diversas modalidades
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Sistemática de Avaliação da Rede Municipal de Ensino do Paço do Lumiar

para atender aos objetivos conceituais, procedimentais e atitudinais do ensino e da


aprendizagem que devem estar consolidados na Proposta Pedagógica de cada escola:
 Avaliação inicial: sua finalidade é diagnosticar o perfil de entrada do
estudante, identificando conteúdos e aprendizagens já consolidadas em sua
trajetória escolar.
 Avaliação processual: acontece no decorrer da prática docente, tendo
como objetivo primordial identificar as facilidades e dificuldades do
estudante diante dos conteúdos trabalhados, possibilitando o
redirecionamento do processo de ensino e aprendizagem através de
intervenções pedagógicas que visem atender às necessidades de
aprendizagem individualizadas, quando necessário.
 Avaliação somativa: nas escolas da Rede Pública Municipal de Paço do
Lumiar, o registro dessa avaliação deve ser por período letivo, tendo a função
de verificar o desempenho do estudante, constituindo-se em uma das
referências para a aprovação ou reprovação do estudante em cada
ano/série cursados, sendo necessário observar o nível mínimo 60% de
aprendizagem para a aprovação, dependendo da etapa ou modalidade de
ensino.

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Sistemática de Avaliação da Rede Municipal de Ensino do Paço do Lumiar

5 INSTRUMENTOS E ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO

Percebe-se que não existem instrumentos específicos de avaliação capazes de detectar a


totalidade do desenvolvimento de aprendizagem do estudante. É diante dessa limitação que se
faz necessário pensar em instrumentos diversos e adequados para suas finalidades, que sejam
compatíveis, junto da complexidade do processo de aprender.
Destaca-se que a aplicação das estratégias e instrumentos avaliativos deve estar
referendada no Documento Curricular do Território Maranhese e na Proposta Pedagógica de
cada escola. Deve ainda, necessariamente, estar relacionada aos objetivos, competências e
habilidades previamente definidos para cada ano, por componente curricular, com o propósito
de subsidiar a prática docente e a aprendizagem do estudante.
Abaixo segue um resumo dos principais instrumentos e estratégias para avaliação:

Observação investigativa
A observação permite ao professor conhecer melhor os estudantes, analisar seu
desempenho nas atividades propostas em sala de aula e compreender seus avanços e
dificuldades, respeitando seus ritmos de aprendizagens, considerando os aspectos
sociopolíticos, econômicos e culturais.
A observação enquanto procedimento de avaliação exige do/a professor/a:

 Eleger o objeto de investigação – o quê? Um estudante, uma dupla, um grupo, a


realização de uma atividade;
 Estabelecer objetivos claros – para quê? Descobrir as dúvidas, os avanços, os
tipo de relações estabelecidas pelos estudantes;
 Identificar contextos e momentos específicos – Quando e onde? Durante a aula,
no recreio, em assembleias;
 Estabelecer formas de registros apropriadas – como? Vídeo, anotações,fotografia,
filmagem.

Trabalho Individual
O Trabalho individual possibilita ao estudante um maior espaço de tempo para
enriquecimento e sistematização de suas ideias, mais liberdade para a escolha das fontes de
pesquisa, dando-lhe oportunidade de desenvolver diversas habilidades e formas de expressar
suas ideias. Ao professor, a verificação do nível de conhecimento, através das competências e
habilidades de cada estudante, possibilitando-lhe melhores condições para que reorganize seu
trabalho e realize as possíveis intervenções.
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Sistemática de Avaliação da Rede Municipal de Ensino do Paço do Lumiar

No trabalho individual, é importante considerar:

 O tempo de realização e os prazos para entrega;


 O nível de conhecimento e de compromisso do estudante;
 As fontes de informações e recursos materiais utilizados;
 A forma como as ideias são expressas.

Trabalho em grupo
Entende-se por trabalho em grupo todos os tipos de produções coletivas, orientadas
pelo/a professor/a, tais como: pesquisas, jogos, desenhos, exercícios, relatórios, maquetes,
vídeos, entre outros. Constitui-se num espaço para compartilhar, confrontar, negociar ideias e
construir novos conhecimentos.
Para o/a professor/a, a observação dos estudantes em atividades de grupos permite um
conhecimento maior sobre as possibilidades de verbalização e ação, em relação às atividades
propostas.
Na avaliação dos trabalhos em grupos, é importante considerar:

 O tempo de realização;
 Os tipos de parcerias estabelecidas;
 O nível de conhecimento e de compromisso dos estudantes;
 As fontes de informações e recursos materiais utilizadas;
 A troca dos pontos de vista;
 O confronto e o comprometimento dos componentes do grupo.

É imprescindível que o trabalho em grupo venha acompanhado de uma dinâmica interna


de relações sociais, mediada por alguma situação problematizadora que permita ao estudante
obter informações e explicitar suas ideias.

Debate
O debate constitui-se num procedimento de avaliação para o professor/a e o estudante
uma vez que, debatendo, o estudante expõe sua visão de mundo, seus conhecimentos para a
compreensão das temáticas em questão.

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Sistemática de Avaliação da Rede Municipal de Ensino do Paço do Lumiar

Organizar debates nas escolas é uma situação favorável para que estudantes e
professores construam novos conhecimentos. A participação exige:

 Posicionamento do estudante ao expressar suas ideias;


 Estabelecimento de relações dialéticas que contribuem para construção de novos
conceitos;
 Mudanças de valores.

Painel
O painel permite a visualização dos diferentes conhecimentos desenvolvidos, levando-
se em consideração os processos vivenciados através da observação e análise do grupo. Os seus
resultados podem ser expostos através de mostras em vários momentos e locais na escola, o que
contribuirá para novas ações que venham melhorar o desenvolvimento do estudante.
Esse instrumento de avaliação favorece ao professor e ao estudante a reflexão norteada
pelas questões abaixo:

 Quais recursos utilizados para produzi-los?


 Que fontes de informações foram consultadas?
 Quais objetivos alcançados, ou não, e por quê?
 Que novos encaminhamentos e intervenções pedagógicas poderão serrealizados
a partir desse trabalho?

Seminário
O seminário tem por finalidade a reflexão do trabalho coletivo, o aprofundamento das
temáticas sob diferentes perspectivas. É uma ação pensada por professores e estudantes
que, juntos, definem metas de conhecimentos a serem alcançadas e as formas necessárias
para adquiri-las.

Esse procedimento de avaliação favorece ao professor e ao estudante a reflexão


norteada pelas seguintes questões:

14
Sistemática de Avaliação da Rede Municipal de Ensino do Paço do Lumiar

 Quais foram os objetivos iniciais do trabalho a ser realizado?


 Que avanços foram evidenciados no processo de aprendizagem?
 Que fontes de informações foram consultadas?
 Quais os objetivos alcançados ou não e por quê?
 Quais os novos encaminhamentos e intervenções pedagógicas que poderão ser
feitos a partir desse trabalho?

Autoavaliação
A autoavaliação deve estar vinculada às intenções educativas explicitadas no projeto
pedagógico da escola e mediante esses critérios permitir que o estudante reflita sobre as ações
que realiza. Dessa forma possibilita a construção de uma consciência crítica ao interpretar seu
próprio desempenho, tanto em relação às atitudes e habilidades, como em relação ao seu
desenvolvimento intelectual.
O exercício de autoavaliação é fundamental no processo de aprendizagem, no sentido
de ajudar o/a professor/a a conhecer melhor o estudante e avaliar seu próprio trabalho.
Esse instrumento visa identificar:

 O caminho percorrido pelo estudante para chegar as suas respostas e


resultados;
 As evidências das dificuldades que o estudante ainda enfrenta e, a partir delas,
o reconhecimento dos avanços;
 A relação professor/estudante;
 O esforço pessoal conduzindo a um maior desenvolvimento.

Prova
A prova tem como finalidade analisar e refletir junto aos estudantes, professores e pais,
mães e responsáveis, os resultados obtidos ao longo do processo ensino e aprendizagem. A
análise dos resultados obtidos através das provas pode ser realizada, coletivamente, em
parceria com outros colegas de trabalho e grupos de estudantes, propiciando discussão e
problematização dos resultados. Portanto, é obrigatório a aplicação de 1 (uma) prova por
período letivo.
Diferentes procedimentos podem ser utilizados para aplicação das provas,tais como:
 Prova individual - visa dar ao estudante a oportunidade para mostrar como pensa
e raciocina.
 Prova em dupla e/ou em grupo - é uma forma de avaliação que permite a troca
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Sistemática de Avaliação da Rede Municipal de Ensino do Paço do Lumiar

de ideias e de opiniões sobre determinadas questões, desenvolvendo várias


habilidades, tais como: organizar suas ideias para expô-las ao grupo; ouvir os
elementos do próprio grupo e dos outros; respeitar ideias veiculadas nas
discussões; interpretar as ideias dos outros elementos do grupo; relacionar suas
ideias com as dos outros; tirar conclusões dessa comparação e avançar no
conhecimento sobre o tema colocado em questão.
 Prova com consulta - direciona o estudante para busca e seleção de informações
prioritárias, as quais são pesquisadas a partir das questões colocadas. Nesse tipo
de instrumento, o estudante trabalha com várias fontes: jornais, livros, revistas,
internet, dicionários etc., os quais poderão ser consultados no momento da prova.
As questões apresentadas, nesse instrumento, não podem ser objetivas, mas
deverão envolver habilidades de análise e síntese.
 Prova oral - utilizada para que o estudante responda, oralmente, às questões feitas
pelo professor. Esse tipo de avaliação leva o professor a perceber como o estudante
percebe determinado assunto. Por meio de suas interferências, ele consegue
diagnosticar o nível de entendimento desse aluno. É utilizada como diagnóstico
complementar sobre o desempenho de estudantes que apresentam algumas
dificuldades na aprendizagem. Além disso, esse tipo de prova possibilita a
verificação da sua expressão oral: “Fala com clareza?”; “Expressa-se com
naturalidade”; “Organiza suas ideias ao falar?” etc.
Os resultados obtidos na aplicação dos instrumentos avaliativos devem ser analisados,
observando-se os aspectos quantitativos, com predominância dos aspectos qualitativos do
processo de ensino e aprendizagem.

5.1 Conselho de Classe

O Conselho de Classe é um espaço de avaliação que precisa ser resgatado pela escola.
Sobre esse fórum, entende-se que sua efetividade impõe-se como uma excelente oportunidade
de revisão das práticas pedagógicas que são colocadas em discussões sistemáticas acerca dos
avanços e necessidades do estudante. O Conselho de Classe deve fazer parte da rotina escolar
e colaborar para a concretização da concepção de um trabalho pedagógico fortalecido pela
coletividade, envolvendo estudantes, pais, mães ou responsáveis, professores, gestores e
coordenadores.
Uma das funções desse Conselho é discutir estratégias de intervenção pedagógica e
avaliar o cotidiano escolar, a partir da socialização das práticas pedagógicas desenvolvidas em
sala de aula, metodologias e instrumentos avaliativos adotados.

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Sistemática de Avaliação da Rede Municipal de Ensino do Paço do Lumiar

O Conselho de Classe deve ser representativo e soberano em suas deliberações,


conforme os dispositivos legais que regem a educação. Assim, cada escola necessita promover
democraticamente a sua composição, sendo definidas as competências de cada membro, as
quais estarão contidas na Proposta Pedagógicae em seu plano de execução.
As reuniões do Conselho devem fazer parte da rotina escolar, constando do Calendário
Escolar Anual e sem o objetivo único de discutir notas, decidir sobre aprovação e reprovação
de estudantes, mas constituir-se em um espaço de reflexão sobre da prática docente, em busca
de alternativas concretas de aperfeiçoamento do processo de ensino e aprendizagem.
Integram o Conselho de Classe:

 Gestor escolar;
 Coordenador Pedagógico;
 Professores da turma;
 E, facultativamente, estudantes representantes de turma, pais, mães e/ou
responsáveis.

O Conselho de Classe terá três momentos específicos bem definidos no decorrer do


ano letivo: Pré - Conselho, Conselho de Classe e Pós - Conselho.

O Pré-Conselho:
 Os professores devem registrar as notas em tempo hábil, de acordo com o
calendário escolar e disponibilizá-las à coordenação pedagógica;
 Professor e Coordenador Pedagógico devem preencher a Ficha de
Acompanhamento dos Estudantes, contendo informações gerais sobre desempenho,
queixas de comportamento e déficit de aprendizagem.
 O coordenador pedagógico deverá elaborar e disponibilizar um relatório com
os dados consolidados das fichas de acompanhamento que deverá ser apresentado por
meio de slides ou cópias aos participantes do Conselho (professores e gestores);
 As pautas das reuniões do Conselho de Classe devem ser preparadas pelo
coordenador pedagógico e subsidiadas pelas informações coletadas e registradas nas
fichas de acompanhamento e pelas contribuições dos professores e alunos
representantes de turmas;
 Cabe ao gestor escolar mobilizar, quando o momento exigir, os representantes
de turma para a reunião do Conselho;
 O gestor escolar deve organizar tempo e espaço adequados para as reuniões.

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Sistemática de Avaliação da Rede Municipal de Ensino do Paço do Lumiar

O Conselho
 A reunião do Conselho de Classe deverá ser conduzida preferencialmente pelo
coordenador pedagógico, porém deve contar com a presença do gestor geral e/ou
adjunto;
 No primeiro momento, o coordenador pedagógico, juntamente com os
representantes de turma, deve fazer uma avaliação geral da turma com auxílio da Ficha
de Acompanhamento dos Estudantes, preferencialmente, tabuladas e em gráficos, não
se atendo a casos específicos;
 No segundo momento, devem ser analisados os dados individuais dos estudantes
apresentados pelos professores, completando com o registro na ficha de
acompanhamento das ações sobre as quais o Conselho deliberará;

 As ações deliberadas nas reuniões do Conselho de Classe devem ser registradas


no Livro de Ata do Conselho;
 Na reunião final do Conselho de Classe, além da ficha de acompanhamento,
deve ser preenchida a Ata de resultados finais do Conselho de Classe.
 O secretário escolar ou representante da secretaria deve participar da reunião
final do Conselho de Classe;
 Os encaminhamentos após as decisões do Conselho devem ser registrados em
forma de códigos, de acordo com a especificidade da intervenção, conforme
demonstrado na ficha.

Pós – Conselho
 O coordenador pedagógico deve acompanhar, no decorrer do período, o
desenvolvimento das ações propostas pelo Conselho de Classe durante as reuniões;
 Deverá ser mantido na Coordenação Pedagógica um arquivo de pastas contendo
todo o material relativo às reuniões do Conselho de Classe, separadas por turma e ano;
 As Atas das reuniões do Conselho de Classe deverão permanecer arquivadas na
secretaria da escola;
 Todos os membros do Conselho deverão zelar pelo cumprimento das
intervenções decididas em grupo e realizar os devidos encaminhamentos daquelas que
fogem as suas atribuições.

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Sistemática de Avaliação da Rede Municipal de Ensino do Paço do Lumiar

6 APECTOS OPERACIONAIS DA SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO

As escolas da Rede Municipal de Ensino de Paço do Lumiar devem atender às


diretrizes emanadas deste documento, concebendo a avaliação do ensino e da aprendizagem
como processo intencional que visa orientar a decisão e a ação pedagógica, para assegurar a
qualidade do ensino e aprendizagem e, caso seja necessário, o redirecionamento do processo.
As unidades escolares devem fazer o registro escolar do estudante, atendendo à
proposta curricular, observando o desenvolvimento das capacidades previstas para a Educação
Infantil, Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos.
Nesse contexto, a avaliação em consonância com o processo de ensino e aprendizagem,
requer que os seus aspectos funcionais consistam na legitimação e na concretização da
aprendizagem do estudante no decorrer do período letivo. Assim, torna-se fundamental que a
escola, e principalmente o professor, reflita, discuta e transforme as práticas avaliativas, visando
à propriedade dos processos e resultados.

6.1 Na Educação Infantil

A avaliação na Educação Infantil assume um caráter formativo e processual, sem


pressupor requisitos de seleção, reprovação e aprovação ou classificação para o ano seguinte.
Conforme a LDB de 1996 a Educação Infantil precisa ser organizada com base em algumas
regras comuns, entre elas “avaliação mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das
crianças, sem o objetivo de promoção, mesmo para acesso ao Ensino Fundamental” (incluído pela
Lei nº 12.796/13). Dessa forma, a ênfase da avaliação está voltada para o registro de todas as
conquistas, avanços, dificuldades e desafios enfrentados pelas crianças, com a finalidade de observar
seu progresso no processo de ensino e aprendizagem.
Os processos de aprendizagens compreendem a necessidade do acompanhamento, da
observação crítica e criativa das situações de aprendizagens oportunizadas às crianças nos
diferentes tempos e espaços e na interação com o outro, no contexto da Educação Infantil,
conforme dispõem as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (DCNEI), em
seu artigo 10º.
Conforme a Base Nacional Comum Curricular, “parte do trabalho do educador é
refletir, selecionar, organizar, planejar, mediar e monitorar o conjunto das práticas e interações,
garantindo a pluralidade de situações que promovam o desenvolvimento pleno das crianças”.
Dessa maneira, substituem-se referências herdadas do ensino fundamental e passa-se a pensar
em práticas adequadas e próprias para a infância.
Mediante o exposto, a observação e o acompanhamento do trabalho pedagógico e das
aprendizagens serão realizados por meio de relatório semestral, que trará uma descrição da
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Sistemática de Avaliação da Rede Municipal de Ensino do Paço do Lumiar

prática pedagógica realizada durante esse período, apresentando uma visão global do professor
sobre os aspectos socioafetivos, psicomotores e cognitivos das crianças.
É obrigatório o acompanhamento do relatório descritivo da avaliação na transição da
Educação Infantil para o 1º ano do Ensino Fundamental e nas transferências das Unidades de
Ensino.
O controle de frequência das crianças deverá ser sistematizado pela instituição de
educação pré-escolar, e não pode ser utilizado para fins de reprovação na Educação Infantil.

6.2 No Ciclo de Alfabetização

A avaliação no Ciclo de Alfabetização, diferentemente da perspectiva de avaliação


no sistema seriado, não objetiva uma classificação ou uma aprovação de um nível para o outro,
mas conhecer o estudante, diagnosticar seu nível de aprendizagem e, a partir dos resultados
apresentados, buscar uma intervenção pedagógica que lhe garanta uma aprendizagem
significativa.
Sendo assim, a proposta de avaliação dentro do Ciclo de Alfabetização assume uma
dimensão formadora, não havendo reprovação; todavia, a promoção não é automática, é
continuada. Isto acarreta uma mudança significativa na cultura avaliativa existente na prática
educacional.
De acordo com a proposta do Ciclo, os estudantes inseridos no 1º ano serão promovidos
com progressão direta (PD), no entanto, os estudantes que não obtiverem o mínimo esperado
dos seus Direitos de Aprendizagem poderão avançar para o ano seguinte constando em um
relatório individual todos os seus avanços e dificuldades para que seja feito um
acompanhamento mais efetivo, preferencialmente no contraturno escolar, garantindo atividades
e métodos de ensino que contemplem o avanço dessas crianças durante o Ciclo de
Alfabetização.
O 2º ano é a etapa final do Ciclo de Alfabetização, portanto, é necessário que o
estudante finalize essa etapa com os Direitos de Aprendizagem consolidados, caso contrário,
o estudante não poderá ser promovido para o ano seguinte, ficando então reprovado (R) nessa
última etapa. É importante salientar que a Resolução do CNE/CP Nº2, de 22 de dezembro de
2017 sobre a instituição e orientação da implantação da BNCC, infere que a ação pedagógica
no primeiro e segundo ano deverá ser focada na alfabetização.

6.3 Registro

Fica estabelecido que os resultados das avaliações mensais devem ser registrados e
consolidados a cada período, compondo o acervo dos documentos oficiais da escola. O prazo

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Sistemática de Avaliação da Rede Municipal de Ensino do Paço do Lumiar

estipulado no calendário escolar para o registro de um período letivo não poderá ser
ultrapassado. Logo, torna-se obrigatório que as notas dos estudantes sejam somadas e suas
médias extraídas por período para o devido registro em fichas, boletins e históricos.
Os instrumentos oficiais de registro da rede são:
 Diários de Classe: com registros de frequência, notas e médias de desempenho,
conteúdos trabalhados, estratégias de ensino adotadas e instrumentos para avaliação;
 Fichas de Acompanhamento por Período: com informações sobre desempenho por
componente curricular, frequência, comportamento, aprendizagem e encaminhamentos
dados pelas escolas;
 Outros: instrumentos de registro que possam subsidiar a leitura do desempenho do
estudante, como boletins, fichas alternativas, relatórios específicos etc.

6.4 Aplicação das Tarefas Avaliativas e Registro por Período Letivo

A aplicação de instrumentos e estratégias para avaliação, sejam provas ou quaisquer


outros, constitui-se em dias letivos normais, sem interrupção das atividades docentes,
caracterizando-se na efetivação da carga horária diária letiva, não interferindo no cumprimento
dos 200 (duzentos) dias letivos, segundo a LDB, Leinº. 9394/96, Art. 24, Inciso I. Os mesmos
deverão ser aplicados levando-se em consideração o desenvolvimento de habilidades mediante
os objetivos previamente definidos, a fim de favorecer a construção da aprendizagem baseada
em conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais, direitos e expectativas de
aprendizagens, expressos em forma de competências e habilidades esperadas para cada ano e
componente curricular.
Para efeito de controle normativo, instrumentos e estratégias para avaliação serão
denominados de Tarefas Avaliativas e terão quantidade mínima, por período letivo, registrados
no Diário de Classe, conforme especificado abaixo:
 Mínimo de duas tarefas avaliativas para componentes curriculares com carga
horária inferior a 80 horas anuais;
 Mínimo de três tarefas avaliativas para componentes curriculares com carga
horária igual ou superior a 80 horas anuais.
No diário de classe, o desempenho dos estudantes nas tarefas avaliativas serão
registradas em notas de 0 (zero) a 10 (dez) nos anos do Ensino Fundamental e Educação de
Jovens e Adultos, conforme demonstrado no exemplo abaixo:

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Sistemática de Avaliação da Rede Municipal de Ensino do Paço do Lumiar

ESTUDANTE LÍNGUA PORTUGUESA MATEMÁTICA


T 1 T 2 T 3 T 4 M EDR NP T 1 T 2 T 3 T 4 M EDR NP
João D EXE PES PRO EXE GRU PRO

Maria
Pedro
Legendas:
T = Tarefa Avaliativa
EDR = Estudos Direcionados de Recuperação
M = Média aritmética Simples das Tarefas Avaliativas
NP = Nota do Período
As diferentes Tarefas Avaliativas serão registradas de forma abreviada abaixo das
siglas T1, T2, T3 e T4, com as seguintes siglas:

PRO – Prova EXE – Exercícios POR – Portfólio Outros


PES – Pesquisa TRB –Trabalhos AUT – Autoavaliação
DEB – Debate PRD – Produções GRU – Trabalho em grupo Criar siglas
SEM – Seminário ENT – Entrevista FEI – Participação em Feira/Atv

A média por período será atribuída ao estudante podendo ser registrada em casas
decimais de 0 a 9 (zero a nove), sendo arredondada apenas na Média Anual. Para efeito de
arredondamento da Média Anual, determina-se que seja aplicada a seguinte regra:
Exemplo:
Média Anual de 5,1 a 5,4 = 5,5
Média Anual de 5,5 = 5,5
Média Anual de 5,6 a 5,9 = 6,0
Se a média do período (M) for igual ou superior a 6 (seis), esta constituirá a Nota do
Período. Estudantes com desempenho médio (M) inferior a 6,0 (seis) deverão ser submetidos
aos Estudos Direcionados de Recuperação (EDR) para a obtenção de uma nova nota. A nova
média do período será resultado da soma da média anterior e a nota da recuperação, dividido
por 2. Caso a nota dos EDR seja inferior à média do período já aferida, predomina a maior
média.

6.5 Critérios para aprovação

a) O estudante terá sua Média Anual calculada a partir da média aritmética simples e,
se obtiver desempenho igual ou superior a 6,0 (seis), será aprovado no componente curricular.
b) O estudante que obtiver média anual inferior a 6,0 (seis) fará estudos de
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Sistemática de Avaliação da Rede Municipal de Ensino do Paço do Lumiar

recuperação de, no mínimo, uma semana após os 200 dias letivos e avaliação final, sem limite
no número de componentes curriculares.
c) A Avaliação Final envolverá conteúdos, competências e habilidades trabalhados
durante os quatro períodos letivos, ficando a cargo do professor os critérios de seleção e
definição. Essa avaliação deverá acontecer além dos 200 (duzentos) dias letivos, conforme o
Art. 24, Inciso I, da LDB, Lei nº. 9.394/1996.
d) A média aritmética da Média Anual e da Avaliação Final deve ser igual ou superior
a 6,0 (seis) para a aprovação do estudante.
e) Na ocorrência de falta às avaliações, o estudante ou seu responsável deverá requerer
a 2ª chamada junto à secretaria da escola, no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas após
a avaliação ter sido realizada em primeira chamada, apresentando justificativa da ausência e/ou
documentação (atestados, em caso de saúde).
f) No ensino fundamental, será REPROVADO sem direito à avaliação final, o
estudante que obtiver frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) no ano letivo,
independentemente de apresentar nota suficiente para aprovação, conforme LDB o Art. 24,
Inciso VI.

6.6 Recuperações da Aprendizagem

A recuperação da aprendizagem constitui-se por um conjunto de estratégias cujo


objetivo é recuperar as aprendizagens essenciais ainda não assimiladas pelo estudante. Portanto,
a recuperação deve ter como foco a aprendizagem e não a recuperação de notas. Os professores,
com vistas à superação das dificuldades apresentadas pelos estudantes, devem efetivar esse
processo por meio da Recuperação Paralela e da Avaliação Final.

A Recuperação Paralela terá caráter obrigatório e será realizada concomitantemente ao


processo de ensino e aprendizagem, sem especificação de data ou carga horária, atendendo às
necessidades dos estudantes no decorrer do ano letivo, conforme a LDB, Lei nº 9394/96, Art.
24, Inciso V, alínea e, que trata da “obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência
paralelos ao período letivo”, e neste documento, deverá ser compreendida em quatro categorias:
 Estudos Contínuos de Recuperação (ECR) - Ao longo do processo de
ensino/aprendizagem.
 Estudos Direcionados de Recuperação (EDR) - A recuperação obrigatória é destinada
aos estudantes que apresentam dificuldades de aprendizagem não superadas no
cotidiano escolar e necessitam de um trabalho mais direcionado, paralelo às aulas
regulares. Caso o estudante não obtenha média mínima de 6,0 (seis), será submetido
aos EDR ao final de cada período. Caso as médias dos períodos letivos sejam superiores
23
Sistemática de Avaliação da Rede Municipal de Ensino do Paço do Lumiar

a alcançada nos EDR, permanecerão inalteradas.


 Estudos Alternativos de Recuperação (EAR): Programas de apoio ao estudante com
baixo desempenho desenvolvidos na escola (Programas Federais de Suporte à
Aprendizagem, Reforço Escolar, etc.) ou outras atividades em parceria e articulação com
as famílias.
 Estudos Independentes de Recuperação (EIR):
Serão propostos em dois momentos:
a) Nas férias escolares do meio do ano: os estudantes com baixo desempenho no
primeiro semestre terão um programa de estudos orientados pelo professor abordando os
principais conteúdos nos quais se verificaram os déficits de aprendizagens expressos em
documento oficial. Os pais, mães ou responsáveis assinarão termo de compromisso e
responsabilidade quanto à execução dos estudos pelos estudantes. No início do segundo
semestre, o estudante será submetido à avaliação, podendo melhorar seu desempenho por meio
de nota, se constatada a evolução após os EIR das férias de julho;

b) No período de recesso entre os anos letivos: os estudantes com baixo desempenho


anual em até três componentes curriculares ou aprovados após aquiescência do conselho de
classe serão tecnicamente classificados como Promovidos com Necessidade de Apoio
Didático, no ciclo de alfabetização, e Aprovados com Necessidade de Apoio, em todos os anos
do Ensino Fundamental e etapas equivalentes na Educação de Jovens e Adultos. Esses
estudantes terão programas de estudo com os conteúdos e capacidades previstas no ano, com
assinatura dos pais, mães ou responsáveis para que se comprometam com a execução do
programa. Os estudantes transferidos nesta condição deverão ter sua situação registrada no
documento de transferência e boletim.

6.7 Metodologias de registro da avaliação

6.7.1 Média do Período e Média Final

Concluído o registro de notas dos quatro períodos, será apurado o


DESEMPENHO FINAL de acordo com os seguintes critérios:

a) A MÉDIA DO PERÍODO (M) será encontrada somando-se as notas obtidas


pelo estudante nas atividades avaliativas desenvolvidas no período, sob
orientação do professor, divididas pelo número de atividades que foram

𝑠𝑜𝑚𝑎 𝑑𝑎𝑠 𝑎𝑡i𝑣i𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 𝑟𝑒𝑎𝑙i𝑧𝑎𝑑𝑎𝑠


𝑀=
𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑎𝑡i𝑣i𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠

24
Sistemática de Avaliação da Rede Municipal de Ensino do Paço do Lumiar

realizadas:

b) A MÉDIA ANUAL será encontrada somando-se notas médias dos quatro


períodos letivos e dividindo por 4:

c) Se a MÉDIA ANUAL for maior ou igual a 6 (seis), o estudante será


APROVADO sem necessidade de fazer estudos de avaliação final;
d) Se a MÉDIA ANUAL for igual ou superior a 2,0 (dois) e menor que 6,0 (seis),
o estudante fará estudos de AVALIAÇÃO FINAL.

6.7.2 Desempenho Final

a) A realização da AVALIAÇÃO FINAL não está inserida na carga horária mínima


anual de oitocentas horas, garantindo um direito legal do estudante ao cumprimento
das horas mínimas de efetivo trabalho escolar, conforme o Art. 24, Inciso I, da LDB
9.394/1996;
b) Será reprovado o estudante cuja média obtida entre a média anual e a avaliação final
seja inferior a 6,0 (seis);
c) Não haverá 2ª chamada de RECUPERAÇÃO em qualquer uma das suas
modalidades, como também da PROVA FINAL.

Importante: o uso de notas e registros avaliativos tem efeito burocrático, mas não é a
essência do processo avaliativo. O resultado final do desempenho do estudante deve ser
realizado em conjunto com toda a equipe pedagógica da escola, não se admitindo, hoje, que
um professor, isoladamente, seja responsável pela definição da vida escolar do estudante
após todo um ano de trabalho pedagógico, especialmente nos anos finais. Portanto, cabem
discussões coletivas em relação à situação final do estudante para tomada de decisão sobre
aprovação ou reprovação.

25
Sistemática de Avaliação da Rede Municipal de Ensino do Paço do Lumiar

SÍNTESE DE REGISTRO DO DESEMPENHO FINAL DO ESTUDANTE


NOTA DOS PERÍODOS DESEMPENHO FINAL SIT
N ESTUDANTE MÉDIA AVAL NOTA TOTAL/
1º PERÍODO 2º PERÍODO 3º PERÍODO 4º PERÍODO FINAL
ANUAL FINAL FINAL FALTAS

1 5,7 8,7 9,0 8,1 8,0 A


2 2,0 5,0 4,0 3,5 3,5 5,0 4,5 R
3 1,0 2,5 1,0 1,0 1,5 1,5 R
4 6,7 3,4 5,5 4,0 5,0 7,0 6,0 A

6.7.3 Critérios de Classificação e Reclassificação

No âmbito da Rede Municipal de Ensino de Paço do Lumiar, a Classificação e


Reclassificação obedecerão aos critérios apresentados no artigo 24 da LDB 9394/96, conforme
descrito a seguir:
II – a classificação em qualquer série ou etapa, exceto a primeira do ensino
fundamental, pode ser feita: a) por promoção, para alunos que cursaram,
com aproveitamento, a série ou fase anterior, na própria escola; b) por
transferência, para candidatos procedentes de outras escolas; c)
independentemente de escolarização anterior, mediante avaliação feita pela
escola, que defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e
permita sua inscrição na série ou etapa adequada, conforme
regulamentação do respectivo sistema de ensino.

Classificação

A descrição do recurso pedagógico da classificação deverá fazer parte do Regimento


Escolar e do Projeto Político Pedagógico da Escola. O processo deve ser historiado em
declaração, atas, avaliações e os documentos que o fundamentam devem ser arquivados na pasta
de cada estudante e registrados os resultados no seu histórico escolar.
Segundo o art. 24 da LDB 9394/96, a classificação em qualquer ano, independentemente
de escolarização anterior, “será mediante uma avaliação feita pela escola que defina o grau de
desenvolvimento e experiência do estudante e que permita sua inscrição na série ou etapa
adequada”. Por sua vez, a Resolução Nº 027/2010 – CEE, art. 16, estabelece: “A classificação
do aluno pode ser feita em qualquer etapa ou ano, exceto no primeiro do ensino fundamental”,
observando as especificidades da referida Resolução.

a - Objetivo
Posicionar o estudante na série/ano de escolaridade, período, etapa ou ciclo, compatível
com a sua idade/experiência, nível de desempenho ou de conhecimento. Deve ser feita por
ocasião da matrícula do estudante na Matrícula Inicial.

26
Sistemática de Avaliação da Rede Municipal de Ensino do Paço do Lumiar

b - Como pode ocorrer

 Por promoção, para estudantes que cursarem com aproveitamento o ano ou etapa
anterior na própria escola;
 Por transferência, para candidatos oriundos de outras escolas, após apreciação
do histórico escolar e programas;
 Independentemente de escolarização anterior, mediante avaliação feita por
comissão de professores da instituição de ensino, designada para esse fim,
situando-o no ano adequado.

Reclassificação

Reclassificar significa dar nova classificação ao estudante. Posicioná-lo na


série/ano/etapa de escolaridade diferente do que seu histórico escolar registra, e conforme seu
desenvolvimento avaliado indicar. Por isso, recomenda-se que a decisão de reclassificação seja
decorrente de manifestação dos pais, mães, responsáveis ou de comissão formada de docentes
e coordenadores pedagógicos, sob a coordenação do Gestor e com concordância da Secretaria
Municipal de Educação.
A descrição desse processo deverá fazer parte do Regimento Escolar e do Projeto
Político Pedagógico, devendo ser historiado em declaração, atas, avaliações e demais
documentos que o fundamentam, devendo ser arquivados na pasta de cada estudante e
registrados os resultados no seu histórico escolar.

a) Objetivo
Dar nova classificação ao estudante, reposicionando-o na etapa/série/ano de
escolaridade diferente do que seu histórico escolar registre e conforme seu desenvolvimento
avaliado sugerir.

b) Como pode ocorrer?


AVANÇO: é a forma de proporcionar condição para conclusão de série/anos/etapas da
Educação Básica, em menos tempo ao estudante com altas habilidades comprovadas por uma
equipe multiprofissional.

ACELERAÇÃO: é a forma de propiciar ao estudante em atraso escolar, a oportunidade


de ser posicionado na série/ano/etapa correspondente a sua idade, desde que apresente êxito nas
avaliações.
27
Sistemática de Avaliação da Rede Municipal de Ensino do Paço do Lumiar

TRANSFERÊNCIA: o estudante proveniente de escola situada no país ou exterior


poderá ser avaliado para posicionamento em série/ano/etapa diferente da indicada no histórico
escolar da escola de origem, desde que comprovados conhecimentos e habilidades
excepcionalmente superiores aos que estão previstos na proposta curricular da unidade escolar
de destino.

6.7.4 Critérios de Classificação e Reclassificação na Educação de Jovens eAdultos

A classificação e a reclassificação na Educação de Jovens e Adultos obedecerão aos


seguintes critérios:

a) No que se refere à classificação:

 O estudante se submeterá a provas, abrangendo os componentes curriculares, da


série/etapa cursada por ele;
 No I segmento, o estudante que responder até 6 questões de cada prova será
classificado na etapa II; a partir de 6 questões, ficará na etapa III;
 Será incluída na avaliação do I segmento a leitura de um pequeno texto para
conhecimento das habilidades de leitura;
 No II segmento, o estudante que responder até 6 questões de cada prova será
classificado na etapa IV; a partir de 6 questões, ficará na etapa V;
 Também será incluída na avaliação do II segmento a leitura de um pequeno texto
para conhecimento das habilidades de leitura.

b) Quanto à reclassificação:

 O estudante poderá adiantar-se para uma etapa seguinte no decorrer do ano letivo.
A avaliação também será em nível da etapa em que o estudante está cursando, e
serão observadas as orientações da LDB, Lei nº 9394/96.

28
Sistemática de Avaliação da Rede Municipal de Ensino do Paço do Lumiar

7 CONSIDERAÇÕES SOBRE AS MODALIDADES DE ENSINO

7.1 Educação Especial

A Convenção sobre o Direito das Pessoas com Deficiência adotada pela ONU, em 13
de dezembro de 2006, incorporada à legislação brasileira em 2008, afirma que “a fim de
possibilitar às pessoas com deficiência viver com autonomia e participar plenamente de todos
os aspectos da vida, os Estados Partes deverão tomar as medidas apropriadas para assegurar-
lhes o acesso, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas, ao meio físico, ao
transporte, à informação e comunicação”.
Nesse contexto, o Ministério da Educação – MEC, com base nos marcos legais políticos
e pedagógicos da educação inclusiva, atua para assegurar o direito de todos à educação regular.
Em 2008, estabelece a Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação
Inclusiva, documento orientador para estadose municípios organizarem suas ações no sentido
de transformarem seus sistemas educacionais em sistemas educacionais inclusivos.
Portanto, pensar em uma elaboração de proposta de educação para todos é refletir sobre
a transformação de currículo escolar. A transformação de uma sociedade inclusiva exige
mudanças de ideias e práticas, e, por conseguinte, uma nova prática social que apoie e viabilize
escolas inclusivas que atendam a todos.
Diante disso, a avaliação dos processos de ensino e aprendizagem em contexto de
diversidade na sala comum é bastante complexa, especificamente quando se trata de considerar
os estudantes públicos-alvo da Educação Especial, isto é, aqueles com deficiência (física, visual,
auditiva e intelectual e/ou múltipla) ou transtorno do espectro autista e altas
habilidades/superdotação. Nessa perspectiva, vincular a avaliação das necessidades
educacionais específicas do estudante à aprendizagem e ao ensino é uma exigência pedagógica
com fins formativos e deve servir como mediação entre o planejamento e as atividades
educacionais que o educador almeja que sejam alcançadas pelos seus estudantes ao longo do
período letivo, de modo que valorize as potencialidades individuais que cada estudante
apresenta.
A avaliação deve ser entendida como elemento dinâmico que perpassa toda a efetivação
do processo, devendo combinar os critérios de realidade e êxito e refletir sobre dois aspectos:
avaliação de aprendizagem/rendimento escolar (verificação do aproveitamento do estudante) e
avaliação do plano de trabalho da escola (revisão do próprio projeto pedagógico – PP). No
primeiro ponto, é preciso avançar das concepções de avaliação classificatória e excludentes
para avaliação que perceba e considere o movimento constante do sujeito diante de seu processo
de aprendizagem. Nesse contexto, a avaliação institucional ganha significado especial na

29
Sistemática de Avaliação da Rede Municipal de Ensino do Paço do Lumiar

medida em que possibilita a análise conjunta de todo o processo.


Desse modo, a concepção de avaliação processual deve ser viabilizada na escola sendo
proposta de maneira interativa, ou seja, durante todo o processo de ensino e aprendizagem, na
qual não se avalia apenas a aprendizagem do estudante,mas o próprio processo de ensino e
aprendizagem e o contexto em que se desenvolvem as situações que devem favorecer a
reelaboração de conceitos.
A avaliação do processo de aprendizagem dependerá, inicialmente, de um acolhimento
incondicional da situação dada e deve estar apoiada em princípios e valores comprometidos
com o aprendizado de todos e com a transformação da realidade, em que esta ação muda para
ser coerente com a nova proposta.
A meta é mobilizar e aplicar conteúdos escolares e outros meios que possam ser úteis
para se chegar a realizar tarefas e alcançar os resultados pretendidos e com novas finalidades.
A avaliação terá, necessariamente, de ser dinâmica e contínua, mapeando o processo de
aprendizagem dos estudantes em seus avanços, retrocessos, dificuldades e progressos.
O ato de avaliar tem início na proposição pelo(a) professor(a) de atividades. É preciso
que ele tenha clareza de que toda atividade são caminhos de aprendizagem e devem ser
instrumentos usados para tal e podem se dar por meio de anotações diárias, registros, os
chamados portfólios, os demais arquivos de atividades produzidas pelo estudante e os diários
de classe, nos quais vão sendo colecionadas as impressões sobre o cotidiano do ensino e da
aprendizagem desses estudantes. As provas também constituem opções de avaliação
desejáveis, desde que estejam adaptadas de acordo com as necessidades educacionais
específicas, com o objetivode analisar, junto ao educando e aos pais, mães ou responsáveis os
sucessos e as dificuldades escolares.
É a partir dessa definição que serão delineados os objetivos da ação pedagógica, e no
que se refere ao atendimento a esse público, esses aspectos precisam ser extremamente
valorizados. Nessa perspectiva, a avaliação e promoção do público-alvo da educação especial
passam a ser planejadas de forma a combinar os critérios de realidade e êxito, considerando não
somente as necessidades educacionais específicas, como também as limitações de cada um.
Diante disso, as escolas da rede municipal de Paço do Lumiar devem considerar os
seguintes critérios para aprovoção ou reprovação desse público:
 O estudante público-alvo da educação especial que esteja com matrícula na sala
comum do ensino regular tem sua promoção de série, segundo os mesmos
critérios estabelecidos para os demais estudantes (Art. 52 da Res. 02/14 PL);
 Estudantes matriculados em Classes Especiais devem ser promovidos após
avaliação pedagógica, respeitando as condições de terminalidade que constam no

30
Sistemática de Avaliação da Rede Municipal de Ensino do Paço do Lumiar

artigo 39 da Res. 02/14 PL;


 O comparecimento do estudante às atividades escolares é obrigatório, devendo ser
registrado diariamente pelo professor e acompanhado pela coordenação
pedagógica (Art. 109 – RI);
 Para efeito de promoção no Ensino Fundamental (Regular e EJA) será estabelecida
a frequência mínima de 75% do total da carga horária anual prevista em lei, no
caso do 1° ao 5° ano; e 75% das horas/aulas anuais previstas no currículo para as
áreas de conhecimento do 6° ao 9° ano;
 Os estudantes impossibilitados de frequência assídua às aulas deverão apresentar
atestado/laudo médico (Decreto-Lei 1.044/69), e/ou justificativa (como
comorbidade) para ser analisada pela equipe pedagógica da escola e pela equipe
da educação especial da secretaria;
 A aprovação ou reprovação deste público deve considerar a verificação do
desempenho do estudante nas atividades escolares, mediante as devidas
adequações curriculares, considerando as condições de seu ambiente
socioeducativo;
 Se o estudante apresentar maiores dificuldades ou comprometimentos, a escola
deverá se articular com a equipe técnica da educação especial da Secretaria de
Educação, com vista à flexibilização, para análise de perfil de Terminalidade
Específica;
 A Terminalidade Específica varia segundo a manifestação da deficiência e a
alternativa de atendimento oferecido.

7.2 Educação de Jovens e Adultos

A Secretaria Municipal de Educação de Paço do Lumiar concebe a Educação de Jovens


e Adultos como Modalidade de Ensino que requer constante contextualização e reconhecimento
das identidades pessoais e das diversidades. Uma modalidade destinada àqueles que não tiveram
acesso ou continuidade de estudos no Ensino Fundamental na idade própria.
A avaliação de aprendizagem, assim como no Ensino Fundamental, acompanha todo o
processo do estudante da EJA durante sua formação. Desta forma, a avaliação tem fundamental
importância para que os estudantes reflitam acerca de suas aprendizagens e dificuldades e
também para que o educador repense sua metodologia de ensino, e que desenvolvam
estratégias que permitam ao estudante o entendimento e compreensão do que foi trabalhado.
A prática docente avaliativa no âmbito dessa modalidade de ensino deveestar
voltada para a realização de novas aprendizagens, por meio da autonomia na busca do
31
Sistemática de Avaliação da Rede Municipal de Ensino do Paço do Lumiar

conhecimento.
Pelas suas peculiaridades, os critérios e normas mais específicas de avaliação da
aprendizagem nessa modalidade de ensino, serão disponibilizados na Proposta Curricular da
Educação de Jovens e Adultos e no Projeto Politico Pedagógico das Escolas.

32
Sistemática de Avaliação da Rede Municipal de Ensino do Paço do Lumiar

8 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS ASPECTOS DA PROGRESSÃO CONTINUADA


E PROGRESSÃO COM APOIO DIDÁTICO

8.1 Progressão Continuada

A Ruptura com a organização seriada do ensino, que se consolidou a partir da


implantação dos ciclos nos anos iniciais do Ensino Fundamental, após a aprovação da lei de
Diretrizes e Bases da Educação (LDB), de 1996, entende-se que são dedicados à inserção
da criança na cultura escolar e a ampliação das competências de ler e escrever, ampliando o
seu referencial nas diferentes áreas do conhecimento. Os primeiros anos (1º e 2º ano) devem
assegurar a alfabetização, o letramento e o desenvolvimento das diversas formas de
expressão. Devido à complexidade do processo de alfabetização e aos prejuízos decorrentes
da repetência, não haverá reprovação do 1º para o 2º ano, no entanto, é necessário que o
estudante finalize o 2º ano com os Direitos de Aprendizagem consolidados, caso contrário, o
estudante não poderá ser promovido para o ano seguinte, ficando então reprovado (R) nessa
última etapa.
Na progressão continuada, os(as) educandos(as) prosseguirão para o ano seguinte
mesmo que apresentem dificuldades de aprendizagem e não tenham desenvolvido as
aprendizagens básicas esperadas para o ano cursado. Contudo, deve-se elaborar um plano
didático-pedagógico contendo as aprendizagens básicas para ser desenvolvido no ano seguinte.
Assim, o processo de avaliação em sala de aula deve receber cuidados específicos por
parte de professores/as, gestores/as, coordenadores/as pedagógicos/as e supervisores de ensino,
pois esta avaliação contínua em processo é o eixo que sustenta a eficácia da progressão
continuada nas escolas. A equipe escolar deverá ter claros os padrões mínimos de aprendizagem
esperada para os seus estudantes. Além disso, a proposta deverá também prever e assegurar
participação das famílias no acompanhamento do estudante, dentro do regime de progressão
continuada, fornecendo-lhes informações sistemáticas sobre sua frequência e aproveitamento,
conforme determinam os incisos VI e VII do artigo 12da LDB.
Dessa forma, o objetivo da progressão continuada, além de aumentar a qualidade de
ensino, é eliminar a defasagem idade/série, combater a evasão e evitar múltiplas repetências.

8.2 Progressão com Necessidade de Apoio Didático

8.2.1 Critérios de Progressão com Necessidade de Apoio Didático

Esse regime de progressão abrangerá todas as escolas da rede municipal de ensino, desde
que seja diagnosticada a sua necessidade, e destina-se àqueles estudantes que foram promovidos
33
Sistemática de Avaliação da Rede Municipal de Ensino do Paço do Lumiar

nessa condição pós Conselho de Classe.


Aos estudantes serão recomendados estudos de reforço escolar, opções de aulas em
horário oposto ao que o estudante estuda, de acordo com as condições e possibilidades da escola
e de contexto familiar, de forma que permitam o acompanhamento constante do professor,
buscando atender às dificuldades de aprendizagem detectadas. Serão desenvolvidas como
complemento aos Estudos Independentes de Recuperação (EIR), ao longo dos quais os pais,
mães ou responsáveis deverão ser convocados para uma reunião, na qual serão informados sobre
o desempenho do estudante. O público-alvo serão estudantes do 2º ao 8º ano do ensino
fundamental e nos segmentos da Educação de Jovens e Adultos.
Quanto ao número de componentes curriculares admitido para a Progressão com
Necessidade de Apoio Didático a escola deverá observar o Regimento Interno das Escolas
Municipais que estabelece 3 (três) como máximo para a aprovação nessas condições.
Recomenda-se que a sua organização seja diferenciada, gerando a necessidade de
definição de uma carga horária, do uso dos espaços físicos e a alocação de professores/as e
demais trabalhadores/as. A adoção do sistema de Progressão com Necessidade de Apoio
Didático deverá ser discutida com o Conselho de Classe, assim como explicado o seu
funcionamento para toda a comunidade.

a) Objetivo
Gerar encaminhamento pedagógico em que se admite ao estabelecimento educacional
promover, em parceria com os pais e responsáveis, ações de apoio para estudantes que
foram aprovados após decisão do Conselho, mesmo demonstrando algumas fragilidades em
certas capacidades previstas para o ano letivo.

b) Quando pode ocorrer


Este mecanismo ocorrerá quando, após o final do ano letivo, o estudante for aprovado,
mesmo demonstrando fragilidades em algumas capacidades havendo a necessidade de estudos
de reforço e recuperação para que possa prosseguir satisfatoriamente nos estudos.

c) Procedimentos básicos:
 Definir o estudante como Aprovado no final do ano letivo, registrando os resultados
da avaliação para os componentes curriculares no diário de classe, em ata própria e na
ficha individual do estudante, destacando os componentes curriculares nos quais o
estudante não obteve desempenho satisfatório e para os quais precisa de apoio;

 O professor deve elaborar o programa para os Estudos Independentesde Recuperação

34
Sistemática de Avaliação da Rede Municipal de Ensino do Paço do Lumiar

a partir dos componentes curriculares apontados, em que se verificam as fragilidades;


 As Unidades Escolares devem indicar os estudantes em situação de Progressão com
Necessidade de Apoio Didático, notificar os pais, solicitando-lhes que assinem um
Termo de Compromisso e Responsabilidade;
 Caso haja condições na unidade de ensino e aquiescência dos pais, mães ou
responsáveis, os estudantes podem participar de atividades de reforço e apoio
didático.

35
Sistemática de Avaliação da Rede Municipal de Ensino do Paço do Lumiar

9 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este documento norteia o processo avaliativo desempenhando um papel fundamental


no processo de ensino e aprendizagem, em consonância permanente com os demais elementos
que compõem o currículo, subsidiando o(a) educador(a) com elementos concretos para uma
reflexão, retomando, replanejando, refazendo, sempre que necessário a sua ação educativa,
possibilitando um processo pedagógico que garanta a aprendizagem de todos os estudantes.
Os instrumentos/procedimentos e estratégias apresentados neste documento não se
esgotam nem devem ter um fim em si. Precisam do olhar sensível e atento do avaliador que não
deixará de utilizar a subjetividade que lhe é inerente a fim de que se garanta a compreensão e o
desejo de mediar o ensino com as aprendizagens, fortalecendo os vínculos entre avaliadores e
avaliados.
Compreende-se que a aplicabilidade deste documento seja uma constante no Sistema de
Ensino, não para se ter uma uniformidade na prática avaliativa de nossas escolas, mas,
principalmente, para que no Município de Paço do Lumiar, a avaliação, na condição de uma
das categorias da organização do trabalho pedagógico na escola e da escola, seja contemplada
como um capítulo próprio no Projeto Político Pedagógico de cada unidade escolar que se afina
com o compromisso desta Secretaria Municipal de Educação em promover o avanço dos
estudantes por meio das aprendizagens reiterando o compromisso da gestão municipal com
a construção de uma Escola verdadeiramente democrática, pública e de qualidade social.

MONIQUE FIALHO SAULNIER CARMONA


Secretária Municipal de Educação de Paço do Lumiar

36
Sistemática de Avaliação da Rede Municipal de Ensino do Paço do Lumiar

REFERÊNCIAS

BASTOS, Silvana Maria Machado. Avaliação da aprendizagem: entre concepções e práticas.


São Luís, MA: Expressa, 2015.

BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Departamento de Políticas


de Educação Infantil e Ensino Fundamental. Indagações sobre o currículo: currículo e avaliação.
Brasília, 2007.

HOFMANN, Jussara. Avaliação Mediadora: uma prática em construção da pré- escola à


universidade. Porto Alegre: Mediação, 2009.

. Avaliar para promover: as setas do caminho. Porto Alegre: Mediação, 2008

LIBÂNEO, J.C. Didática. 15. Ed. São Paulo: Cortez, 1999.

LUCKESI. C.C. Avaliação da aprendizagem escolar. 9. ed. São Paulo: Cortez,1999.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem: componente do atopedagógico. São


Paulo: Cortez. 2011.

MARANHÃO. Secretaria do Estado da Educação. Documento Curricular do Território


Maranhense. Ensino Fundamental – 1º edição 2019.

. Avaliação da aprendizagem escolar. 14 ed. São Paulo:Cortez,


2002.

PERRENOUD, P. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens.Porto Alegre:


Artmed, 1999.

.10 novas competências para ensinar. Porto Alegre:Artmed,


2000.

. Não mexam na minha avaliação: Para uma abordagem sistêmica


da mudança pedagógica. In: NÓVOA, A. Avaliação em educação: novas perspectivas. Porto,
Portugal: Porto Editora, 1993.

Sistemática de Avaliação da Rede Estadual do Piauí, Diretrizes Técnico-normativas para


a Sistematização da Avaliação das Escolas Estaduais, 2013.

Sistemática de Avaliação da Rede Estadual de Pernambuco, Instrução


Normativa Nº4/2008.

Sistemática de Avaliação da Aprendizagem Rede Municipal de Taquarana,2012.

Sistemática de Avaliação da Aprendizagem Rede Municipal de São Luís, 2017.

VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Avaliação: Concepção Dialética-Libertadora do


Processo de Avaliação Escolar. 4. ed. São Paulo: Libertad, 1994.

37
APÊNDICE
PREFEITURA DE PAÇO DO LUMIAR
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
FICHA DE ACOMPANHAMENTO DAS ESCOLAS DE EDUCAÇÃO INFANTIL
ESCOLA: PÓLO: TURMA: TURNO:
PROFESSOR (A) ANO LETIVO: BIMESTRE: DATA DA REALIZAÇÃO DA SÍNTESE DO CICLO: / / ___
INFORMAÇÕES DE PERFIL E
SÍNTESE DAS APRENDIZAGENS
CARACTERÍSTICAS DE ESTUDANTE
VIVENCIA
Nº JOGOS ENCAMINHAMENTO
ESTUDANTE RESPEITA BRINCA, DEMOSTRA TEM SIMBOLICOS APRESENTA FALTOSO QUEIXAS DE QUEIXAS DE COM (Inserir Código)
AS REGRAS INTERAGE AGRESSIVI- EQUILIBRIO, COM SEQUENCIA (Marcar X) COMPORTAMENTO APRENDIZAGEM DEFICIÊNCIA
PROPOSTAS COM OS DADE AGILIDADE DIFERENTES LÓGICA DOS (Inserir Código) (Inserir Código) (Inserir Código)
DEMAIS EM SE MATERIAIS FATOS
LOCOMOVER GRÁFICOS
1
2
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7
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15
16
17
18
19
20
21
22

39
INFORMAÇÕES DE PERFIL E
SÍNTESE DAS APRENDIZAGENS
CARACTERÍSTICAS DE ESTUDANTE
VIVENCIA
Nº TEM JOGOS APRESENTA FALTOS O QUEIXAS DE QUEIXAS DE COM ENCAMINHAMENTO
ESTUDANTE RESPEITA BRINCA, DEMOSTRA EQUILIBRIO, SIMBOLICOS SEQUENCIA (Marcar COMPORTAMENTO APRENDIZAGEM DEFICIÊNCIA (Inserir Código)
AS REGRAS INTERAGE AGRESSIVIDA- AGILIDADE COM LÓGICA DOS X) (Inserir Código) (Inserir Código) (Inserir
PROPOSTAS COM OS DE EM SE DIFERENTES FATOS Código)
DEMAIS LOCOMOVER MATERIAIS
GRÁFICOS
23
24
25
26
27
28
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30
31
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46
47
48
49
50
51
52
53

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CÓDIGOS DE REFERÊNCIA

INFORMAÇÕES DE DESEMPENHO QUEIXAS DE COMPORTAMENTO: QUEIXAS DE APRENDIZAGEM ENCAMINHAMENTOS


S- sim 1. Indisciplina 1. Dificuldade na escrita 1. Família
N-NÃO 2. Desrespeito às normas e/ou pessoas da escola 2. Dificuldade na leitura 2. Apoio/Reforço
AV-ÀS VEZES 3. Agressividade 3. Dificuldade na fala 3. Educação Especial
MA-MERECE ATENÇÃO 4. Timidez 4. Dificuldade de retenção de informação 4. Conselho Tutelar
DEFICIÊNCIA/CARACTERÍSTICA 5. Ansiedade 5. Dificuldade de cálculos matemáticos 5. FICAI
F- Deficiência física 6. Transtornos psicológicos 6. Desatenção ou dispersão 6. GEAP/Ronda
7. Agitação 7. Dificuldade metodológica do professor 7. DAEM
V - Deficiência visual 8. Negligência familiar 8. Falta de acompanhamento familiar na aprendizagem 8. CRAS
A - Deficiência auditiva 9. Abuso sexual 9. Transtorno de aprendizagem 9. CAPS
I - Deficiência intelectual 10. Violência familiar 10. Outros (Especificar) 10. Outros
G - Transtorno global de desenvolvimento 11. Hiperatividade
12. Baixa auto estima
S- Superdotação
13. Bullying – Vitima
14. Bullying – Agressor
15. Uso de drogas
16. Vulnerabilidade Social
17. Outros (especificar)

41
PREFEITURA DE PAÇO DO LUMIAR
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
FICHA DE ACOMPANHAMENTO DAS ESCOLAS DE ANOS INICIAIS (1º AO 5º ANO) DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO

ESCOLA: PÓLO: TURMA: TURNO:


PROFESSOR(A) ANO LETIVO: BIMESTRE: DATA DA REALIZAÇÃO DA SÍNTESE DO CICLO: /___/

COMPONENTE CURRICULAR INFORMAÇÕES DE PERFIL E


(Marcar com X em caso de baixo desempenho no Bimestre) CARACTERÍSTICAS DE ESTUDANTE ENCAMINHAMENTO
Nº ESTUDANTE QUEIXAS DE QUEIXAS DE COM (Inserir Código)
HIPÓTESE FALTOSO
Alfabetizado PRT MTM CNC HST GGF ART ER EF COMPORTAMENTO APRENDIZAGEM DEFICIÊNCIA
/ NÍVEL (Marcar X)
(Inserir Código) (Inserir Código) (Inserir Código)
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
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16
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20
21
22

45
COMPONENTE CURRICULAR INFORMAÇÕES DE PERFIL E CARACTERÍSTICAS
(Marcar com X em caso de baixo desempenho no Bimestre) DE ESTUDANTE ENCAMINHAMENTO
Nº ESTUDANTE QUEIXAS DE QUEIXAS DE COM
HIPÓTESE/ FALTOSO COMPORTAMENTO APRENDIZAGEM DEFICIÊNCIA (Inserir Código)
Alfabetizado PRT MTM CNC HST GGF ART ER EF
NÍVEL (Marcar X) (Inserir Código) (Inserir Código) (Inserir Código)
23
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50
51

46
CÓDIGOS DE REFERÊNCIA

INFORMAÇÕES DE DESEMPENHO QUEIXAS DE COMPORTAMENTO: QUEIXAS DE APRENDIZAGEM ENCAMINHAMENTOS


1. Indisciplina 1. Dificuldade na escrita 1. Família
2. Desrespeito às normas e/ou 2. Dificuldade na leitura 2. Apoio/Reforço
HIPÓTESE/NÍVEL pessoas da escola 3. Dificuldade na fala 3. Educação Especial
Assinalar hipótese de leitura (PS – Pré-silábico, S – Silábico, SA –
3. Agressividade 4. Dificuldade de retenção de 4. Conselho Tutelar
Silábico Alfabético e A – Alfabético), se o estudante é alfabetizado e tem
4. Timidez informação 5. FICAI
baixo desempenho nas áreas.
5. Ansiedade 5. Dificuldade de cálculos matemáticos 6. GEAP/Ronda
DEFICIÊNCIA/CARACTERÍSTICA 6. Transtornos psicológicos 6. Desatenção ou dispersão 7. DAEM
7. Agitação 7. Dificuldade metodológica do 8. CRAS
F - Deficiência física 8. Negligência familiar professor 9. CAPS
V - Deficiência visual 9. Abuso sexual 8. Falta de acompanhamento familiar na 10. Outros
A - Deficiência auditiva 10. Violência familiar aprendizagem
I - Deficiência intelectual 11. Hiperatividade 9. Transtorno de aprendizagem
12. Baixa auto estima 10. Outros (Especificar)
G - Transtorno global de desenvolvimento
13. Bullying – Vitima
S - Superdotação
14. Bullying – Agressor
15. Uso de drogas
16. Vulnerabilidade Social
17. Outros (especificar)

47
PREFEITURA DE PAÇO DO LUMIAR
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
FICHA DE ACOMPANHAMENTO DAS ESCOLAS DE ANOS FINAIS (6º AO 9º ANO) DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO

ESCOLA: PÓLO: TURMA: TURNO:


PROFESSOR(A) ANO LETIVO: BIMESTRE:

DATA DA REALIZAÇÃO DO CONSELHO: / /

COMPONENTE CURRICULAR INFORMAÇÕES DE PERFIL E


(Marcar com X em caso de baixo desempenho no Período) CARACTERÍSTICAS DE ESTUDANTE ENCAMINHAMENTO
Nº ESTUDANTE QUEIXAS DE QUEIXAS DE COM (Inserir Código)
PRT MTM CNC HST GGF ING ART E.R FIL FALTOSO COMPORTAMENTO APRENDIZAGEM DEFICIÊNCIA
(Marcar X) (Inserir Código) (Inserir Código) (Inserir Código)
1
2
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20

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COMPONENTE CURRICULAR INFORMAÇÕES DE PERFIL E
(Marcar com X em caso de baixo desempenho no Período) CARACTERÍSTICAS DE ESTUDANTE ENCAMINHAMENTO
Nº ESTUDANTE QUEIXAS DE QUEIXAS DE COM (Inserir Código)
PRT MTM CNC HST GGF ING ART E.R FIL FALTOSO COMPORTAMENTO APRENDIZAGEM DEFICIÊNCIA
(Marcar X) (Inserir Código) (Inserir Código) (Inserir Código)
21
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24
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47
48
49
50

49
CÓDIGOS DE REFERÊNCIA

INFORMAÇÕES DE DESEMPENHO QUEIXAS DE COMPORTAMENTO: QUEIXAS DE APRENDIZAGEM ENCAMINHAMENTOS


1. Indisciplina 1. Dificuldade na escrita 1. Família
2. Desrespeito às normas e/ou pessoas da 2. Dificuldade na leitura 2. Apoio/Reforço
ANOS FINAIS (6º ao 9º ano) escola 3. Dificuldade na fala 3. Educação Especial
Assinalar baixo desempenho 3. Agressividade 4. Dificuldade de retenção de informação 4. Conselho Tutelar
4. Timidez 5. Dificuldade de cálculos matemáticos 5. FICAI
DEFICIÊNCIA/CARACTERÍSTICA 5. Ansiedade 6. Desatenção ou dispersão 6. GEAP/Ronda
F - Deficiência física 6. Transtornos psicológicos 7. Dificuldade metodológica do professor 7. DAEM
7. Agitação 8. Falta de acompanhamento familiar na 8. CRAS
V - Deficiência visual
8. Negligência familiar aprendizagem 9. CAPS
A - Deficiência auditiva 9. Abuso sexual 9. Transtorno de aprendizagem 10. Outros
I - Deficiência intelectual 10. Violência familiar 10. Outros (Especificar)
G - Transtorno global de desenvolvimento 11. Hiperatividade
S - Superdotação 12. Baixa auto estima
13. Bullying – Vitima
14. Bullying – Agressor
15. Uso de drogas
16. Vulnerabilidade Social
17. Outros (especificar)

50
PREFEITURA DE PAÇO DO LUMIAR
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

ESCOLA:
ANO LETIVO: PERÍODO: / / a / /
PROFESSOR (A):
ESTUDANTE: ANO: TURMA:
PROGRAMA PARA ESTUDOS INDEPENDENTES DE RECUPERAÇÃO
ÁREA CONTEÚDOS A SEREM ESTUDADOS CAPACIDADES

ASSINATURA DO RESPONSÁVEL PELO ESTUDANTE

51
PREFEITURA DE PAÇO DO LUMIAR
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

ESCOLA:
ANO LETIVO: PERÍODO: / / a / /
PROFESSOR (A):
ESTUDANTE: ANO: TURMA:

TERMO DE COMPROMISSO E RESPONSABILIDADE

Eu, responsável legal pelo(a) , estudante


do ano do ensino fundamental, depois de ter sido notificado pela escola sobre o baixo desempenho
do estudante, com a assinatura deste ato, me comprometo a cumprir o programa de estudo proposto no
período de / / a / / de forma a melhorar
seu desempenho e que ele possa obter melhor performance nos estudos posteriores.

Assinatura do(a) Responsável

52
PREFEITURA DE PAÇO DO LUMIAR
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

ESCOLA:
ENDEREÇO:
FONE/EMAIL:

Conselho de Classe Final


Ano Letivo de

Paço do
LumiarAno:

53
PREFEITURA DE PAÇO DO LUMIAR
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

CONSELHO DE CLASSE FINAL – ANO LETIVO DE


Declaro para os devidos fins que participei do Conselho de Classe Final relativo ao ano letivo de
, dia / / e, juntamente com os demais membros deste Conselho, corpo
docente e Coordenação Pedagógica, presidido pela direção, delibero e acato as decisões relacionadas à
situação final dos estudantes das turmas que leciono.

Assinaturas dos professores

Coordenador(a) Pedagógico(a) Coordenador(a) Pedagógico(a)

Assinatura da Diretora Geral

54
PREFEITURA DE PAÇO DO LUMIAR
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

ESCOLA:
CONSELHO DE CLASSE - ANO: TURMA TURNO

SITUAÇÃO FINAL AFASTADO POR ÁREAS COM NECESSIDADE


Nº ESTUDANTE
APROVADO APNAD REPROVADO TRANSF. ABANDONO
DE APOIO DIDÁTICO

55

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