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GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ

Centro de Ciências Biológicas e da Saúde


Mestrado Profissional em Cirurgia e Pesquisa Experimental.
Laboratório de Habilidades Médicas

CURSO TEÓRICO-PRÁTICO
DE SEMIOTÉCNICA MÉDICA

Belém - Pará
2016
GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde
Laboratório de Habilidades Médicas
Mestrado Profissional em Cirurgia e Pesquisa Experimental.

Reitor da UEPA:
Prof. Dr. Juarez Antônio Simões Quaresma

Vice Reitor
Prof. Rubens Cardoso da Silva

Pró-reitor de pesquisa:
Prof. Douglas Rodrigues da Conceição

Pró-reitora de extensão:
Prof.ª Dr.ª Mariane Cordeiro Alves Franco

Diretora do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde:


Prof.ª Dr.ª Ilma Pastana Ferreira

Coordenadora do Curso de Medicina:


Prof.ª Dr.ª Elaine Xavier Prestes

Coordenador do Programa de Mestrado Profissional em Cirurgia e Pesquisa


Experimental:
Prof. Dr. Marcus Vinicius Henriques Brito

Trabalho desenvolvido no Programa de Mestrado Profissional em Cirurgia e


Pesquisa Experimental como um dos produtos da tese da pós-graduanda Dr.ª Ana
Paula Santos Oliveira Brito, sob orientação do Prof. Dr. Marcus Vinicius Henriques
Brito.

REPRODUÇÃO PROIBIDA
Nenhuma parte desta obra, ou sua totalidade poderá ser reproduzida sem a permissão por
escrito dos autores, quer por meio de fotocópias, fotografias, “scanner”, meios mecânicos e/ou
eletrônicos ou quaisquer outros meios de reprodução ou gravação. Os infratores estarão sujeitos
a punição pela lei 5.988, de dezembro de 1973, artigos 122-130 e pela lei do Direito Autoral, nº
9.610/98.

 Direitos de cópias / Copyright 2016


por / by / MESTRADO CIPE / UEPA
Belém, Pará, Brasil
1
AUTORES

Prof. Dr. Marcus Vinicius Henriques Brito

Dr.ª Ana Paula Santos Oliveira Brito

Dr.ª Rafaela de Souza Dias Neves

Dr.ª Louise Tandaya Bendahan

COLABORADORES

Amanda Silva da Silva

Brisa da Silva Lopes

Daniela Vale Dias

Danilo Dantas Figueiredo

Flávia Dias Alcântara de Oliveira

Pamella Fonseca Barbosa

Poliana Soares de Souza

Wescley Miguel Pereira da Silva

1
Sumário
Sequência para o correto exame físico. ........................................................................................ 3
Ações preliminares .................................................................................................................... 3
Ações durante o exame............................................................................................................. 4
Princípios básicos ...................................................................................................................... 5
Inspeção: ............................................................................................................................... 5
Palpação ................................................................................................................................ 5
Percussão .............................................................................................................................. 5
Ausculta ................................................................................................................................. 5
EXAME FÍSICO GERAL .................................................................................................................... 6
1 EXAME FÍSICO QUALITATIVO.................................................................................................. 6
Estado Geral .......................................................................................................................... 6
Prognóstico............................................................................................................................ 6
Níveis de Consciência e de Orientação (Psiquismo).............................................................. 7
Tipo somático ........................................................................................................................ 8
Biotipo ................................................................................................................................... 8
Face ....................................................................................................................................... 9
Atitude ................................................................................................................................. 11
Pele e mucosas .................................................................................................................... 12
Lesões elementares............................................................................................................. 15
Marcha ................................................................................................................................ 20
2 EXAME FÍSICO QUANTITATIVO ............................................................................................. 21
Pulso arterial ....................................................................................................................... 21
Temperatura........................................................................................................................ 26
Pressão arterial.................................................................................................................... 28
Medidas antropométricas ................................................................................................... 31
Gânglios ............................................................................................................................... 34
Exame da Tireoide ............................................................................................................... 35

# Parte das fotos utilizadas neste manual é de domínio público na internet.

2
Sequência para o correto exame físico.

Ações preliminares

1. O examinador deve sempre apresentar-se adequadamente vestido.


a. Pelo menos de Bata?
b. Não usar anéis exagerados.
c. Ter unhas aparadas e higiênicas.
d. Cabelos presos.

2. O examinador deve sempre apresentar-se adequadamente antes de


realizar qualquer manobra.
a. Perguntar e gravar o nome do paciente? (Lembrar-se durante e
ao final do exame).
b. Dizer seu nome e quem é (médico, professor, aluno, estagiário,
etc.) ao paciente?
c. Sempre tratar o paciente pelo nome.

3. O examinador deve sempre falar com calma e segurança.


a. Ter boa entonação de voz.
b. Ter boa dicção.
c. Usar linguagem compatível com o nível do paciente.

4. O examinador deve antes de iniciar qualquer manobra, sempre


perguntar ao paciente quanto à presença de dores e quanto à
disposição em participar do exame médico.
a. Explicar os critérios de interrupção (dor, desconforto, vergonha),
antes de realizar qualquer manobra?
b. Caso note dor ou desconforto, interromper imediatamente o
procedimento, referindo na descrição, que “o exame foi
prejudicado pela presença de dor e ou desconforto”.

5. O examinador deve sempre explicar passo a passo, com linguagem


clara e no nível do paciente, todas as ações que serão realizadas, antes
de realizar qualquer manobra semiotécnica.
a. O que você vai realizar.
b. Como vai realizar em linguagem fácil e compreensível pelo
paciente.
c. Que a manobra não vai doer, no máximo pode incomodar um
pouco.
d. Se Incomodar muito ou doer, a manobra será interrompida
imediatamente.
e. O que o paciente terá que fazer durante a manobra? (posições,
respirar fundo, ficar relaxado, tossir, etc.).
f. Caso desconfie que o paciente não o entendeu, explique de
outra forma e quantas vezes for necessário, até que esteja certo
que ele o entendeu.

3
Ações durante o exame.

6. O examinador não pode proceder qualquer manobra semiotécnica sem


antes higienizar corretamente suas mãos e equipamentos.
a. As mãos (sabão e álcool gel e ou degermante).
b. Equipamentos (estetoscópio, termômetros, etc.) com álcool gel
ou agente adequado de limpeza, antes de começar?

7. O examinador deve posicionar-se e posicionar corretamente seu


paciente antes de começar o exame.
a. Quanto à luz.
b. Quando o paciente estiver deitado, o examinador deverá
sempre estar a direita do mesmo. Exceção: Palpação do baço
pela manobra diagonal de Schuster.
c. Posição anatômica quando em decúbito dorsal.
d. Posições especiais, como a “Diagonal de Schuster”.
e. Sentado para a percussão torácica.

8. O examinador deve sempre utilizar-se da técnica correta, leveza e


elegância ao proceder ao exame físico.
a. Deve ser delicado, porém preciso. Principalmente em palpações
profundas e percussões?
b. Deve ser paciente e examinar com calma, porém com precisão.
c. Deve dispender o tempo necessário para obter a informação
que procura. Nem mais, nem menos. (Ex.: 1 min completo para
Frequência cardíaca, Pulso, Frequência respiratória, etc.)

9. As manobras realizadas devem ser correta e precisamente conduzidas?


a. Deve seguir a sequência lógica preconizada.
b. Deve seguir a técnica descrita.
c. A posição das mãos deve ser sempre precisa e adequada a
obter o resultado esperado.
d. A sensibilidade de mãos, dedos, ouvidos, olfato e visão devem
ser exaustivamente treinados.
e. Devem ser aplicados todos os cuidados com o paciente a fim de
evitar qualquer trauma ou sofrimento desnecessário.
f. O examinador deve ter poder de observação aguçado e
conhecimento prévio de patologias e síndromes, sempre
realizando observação criteriosa das características fisiológicas,
lesões, sons e informações de seu paciente.
g. O examinador deve “SENTIR” seu paciente.

10. Ao final do procedimento:


a. Deve explicar ao paciente o que observou em seu exame.
b. Deve descrever completa e corretamente a manobra realizada.

4
Princípios básicos
Apresentar-se adequadamente
Higienizar mãos e material
Utilizar a técnica correta
Informar ao paciente e descrever os achados tecnicamente

Inspeção:

Estática
Tipo ou forma da região
Características da pele (Cor, umidade, brilho, elasticidade)
Anexos da pele (pelos - implantação androide ou ginecoide, unhas - cor, tamanho, brilho,
forma)
Lesões elementares (tipo, tamanho, quantidade, localização)
Cicatrizes (fisiológicas, cirúrgicas, patológicas, queloidianas, hipertróficas, telotismo)
Abaulamentos
Retrações
Tumorações
Circulação colateral
Dinâmica
Tórax
Tipo de respiração
Tiragens e retrações intercostais
Precórdio
Ictus visível
Pulso carotídeo e jugular
Pulso epigástrico
Abdome
Pulso epigástrico
Pulsação hepática
Peristalse visível
Palpação
Superficial
No tórax começar pelo pescoço
Temperatura com o dorso da mão
No precórdio checar frêmito carotídeo e precordial
Lesões são palpadas com as polpas digitais
Profunda
Órgãos internos
Iniciar sempre do local mais distante da dor.
Unimanual com a borda lateral externa do dedo indicador
Bimanual ou Mathieu (mão de baixo sente, a de cima pressiona)
Percussão
Feita por linhas e não comparativamente
Dois toques por localização
Dedo base toca a aponeurose
Ausculta
Torácica
Começar pelo pescoço
Comparativa (sempre um ponto à direita e seu homônimo à esquerda e assim
sucessivamente)
Precórdio
Pescoço, Aórtico, Pulmonar, Tricúspide e Mitral (SN Aórtico acessório)
Abdome
Por quadrantes
Se não há sons aguardar no mínimo 3 min por quadrante.

5
EXAME FÍSICO GERAL
1 EXAME FÍSICO QUALITATIVO

• Avalia aspectos subjetivos do paciente.

Estado Geral

REGULAR ESTADO RUIM ESTADO


BOM ESTADO GERAL GERAL
GERAL

DESCRIÇÃO: Paciente ABC encontra-se em (Bom, Regular ou Ruim) Estado Geral.

Prognóstico

COM
CURA BOM RESERVADO SOMBRIO
SEQUELAS

DESCRIÇÃO: Paciente ABC encontra-se com prognóstico (Bom, de cura, com ou sem
sequelas, reservado, sombrio).

6
Níveis de Consciência e de Orientação (Psiquismo)

Quanto à consciência: Quanto à orientação:


Consciente ou Inconsciente. Autopsíquica e Alopsíquica.

Níveis de consciência:
Em alerta ou vigil;
Obnubilado;
Torporoso ou em esturpor;
Coma.

Em alerta ou vigil Obnubilado ou Sonolento

Em torpor ou esturpor

Coma

DESCRIÇÃO FISIOLÓGICA:
Paciente ABC encontra-se consciente no tempo, espaço e pessoa, sem qualquer distúrbio de
orientação.

DESCRIÇÃO PATOLÓGICA:
Paciente ABC encontra-se semiconsciente, em estado de torpor, desorientado no tempo,
espaço e pessoa e com distúrbios de orientação.

7
Tipo somático

Magro / caquético
Atlético

Obeso
Displásico

Biotipo

LONGELÍNEO NORMOLÍNEO BREVELÍNEO

DESCRIÇÃO FISIOLÓGICA:
Paciente ABC apresenta magro com biotípo longilíneo.

DESCRIÇÃO PATOLÓGICA:
Paciente ABC apresenta-se displásico com biótipo brevelíneo.

8
Face

Inspeção
• Estática
• Dinâmica

Fácies típicas

Adenoideana Cunshigóide Renal Miastênica

Acromegálica Leonina Hipocrática Basedowiana

9
Descrição da Inspeção estática

• Descrição Fisiológica da INSPEÇÃO ESTÁTICA

Na inspeção estática da face do paciente ABC, observa-se fácies atípica, com pele de cor parda,

coloração, umidade, brilho, oleosidade e elasticidade fisiológicos. Apresenta pêlos

normoimplantados nos cílios e sobrancelhas (Sobrancelhas depiladas). Mucosas visíveis normo-

coradas, normo-hidratadas e sem lesões. Olhos, ouvidos, boca e nariz simétricos e

normoimplantados. Não são observadas lesões elementares, tatuagens, abaulamentos, retrações,

cicatrizes patológicas ou cirúrgicas e ou tumorações.

• Descrição Patológica da INSPEÇÃO ESTÁTICA

Na inspeção estática da face do paciente ABC, observa-se fáscies típica hipocrática, com pele de cor

parda. Coloração, umidade, brilho, oleosidade, elasticidade e turgor diminuídos. Ausência de pêlos.

Mucosas visíveis descoradas, desidratadas e sem lesões elementares. Olhos, ouvidos, boca e nariz

simétricos e normoimplantados. São observadas duas manchas hipocrômicas circulares de

aproximadamente 1 cm, uma na região frontal à esquerda e outra na região malar à esquerda. Não

são observadas lesões elementares, tatuagens, abaulamentos, retrações, cicatrizes patológicas ou

cirúrgicas e ou tumorações.

• Descrição Fisiológica da INSPEÇÃO DINÂMICA

Na inspeção dinâmica da face do paciente X, observaram-se movimentos frontais, oculares e orais


preservados.

• Descrição Patológica da INSPEÇÃO DINÂMICA

Na inspeção dinâmica da face do paciente X, observa-se movimentação da musculatura frontal


ausente, ptose palpebral no olho direito com desvio ocular ipsilateral e desvio da comissura labial à
esquerda.

10
Atitude

Reação ou comportamento
-Atitude ativa ou voluntária
-Atitude passiva ou involuntária

Decúbito lateral

Atitude opistótono
Atitude ortopnêica

• Descrição Fisiológica

Paciente ABC se encontra sem atitude preferencial, tranquilo no leito.

• Descrição Patológica

Paciente ABC apresenta atitude ortopnéica noturna

11
Pele e mucosas

Coloração

Palidez

Cianose

Eritrose

Icterícia

12
Umidade

Textura

Cianose

Espessura

• Pinçamento

• Normal, atrófica ou hipertrófica

Temperatura

• T. da pele x T. corporal

• Face dorsal da mão

• Variada

• Discrepância de 2ºC

13
Elasticidade

Mobilidade

Turgor

Sensibilidade

Sensibilidade tátil

Tátil Térmica Dolorosa

14
Lesões elementares

Planas

Mancha hipocrômica Telangiectasia Petéquias

Mancha hipercrômica Equimose Eritema

Digitopressão Vitropressão

15
Lesões Sólidas

Nódulos

Edema (Sinal do cacifo)

Pápulas

Tubérculos

16
Lesões de conteúdo líquido

Vesículas Bolhas

Abscesso Pústula

Soluções de continuidade

Erosão Úlcera Fissuras ou Rásgades

Lesões caducas

Crosta

Escamas Escara
17
Sequelas

Atrofia Estrias

Tatuagens

Cicatrizes

Acidentais Queloidianas
Cirúrgicas

18
Tumorações visíveis.

• Descrição Fisiológica

Paciente ABC apresenta pele com cor parda sem lesões elementares, com textura,

umidade, temperatura, sensibilidade, elasticidade, mobilidade e tugor fisiológicos e

compatíveis com a idade.

Mucosa oral e ocular normocoradas e normo-hidratadas. Não há tatuagens,

cicatrizes, abaulamentos, retrações ou tumorações visíveis.

• Descrição Patológica

Paciente ABC apresenta pele de cor parda, com textura, umidade, coloração,

temperatura, sensibilidade, elasticidade, mobilidade e tugor diminuidos e

incompatíveis com a idade.

Mucosas oral e ocular descoradas e desidratadas.

São observadas duas manchas hipocrômicas circulares de aproximadamente 1 cm,

uma na região frontal à esquerda e outra na região malar à esquerda.

Não há tatuagens, cicatrizes, abaulamentos ou retrações,

É observada tumoração visível na borda superior do pavilhão auricular esquerdo,

numular,.com 2 cm de diâmetro, ulcerada.

19
Marcha

Eubásica Disbásica Abásica


Exemplos de marchas disbásicas: Anserina, Parkinsoniana, Cerebelar, Claudicante)

Tecnobásica

• Descrição Fisiológica

Ao exame da marcha do paciente ABC, observa-se marcha normal, sem

alterações do equilíbrio e mobilidade.

• Descrição Patológica

Ao exame da marcha do paciente ABC, observa-se marcha patológica, do tipo X,

com alterações do equilíbrio e mobilidade.

20
2 EXAME FÍSICO QUANTITATIVO

Pulso arterial

Características do Pulso
• Estado da parede arterial

• Ritmo

• Frequência

• Amplitude

• Celeridade

• Plenitude

• Dureza

• Similitude

Estado da Parede Arterial

21
Ritmo

Amplitude

Frequência

Ritmo Dureza

Amplitude

Celeridade

Características

22
PULSOS PALPÁVEIS

• Pulso facial

• Pulso temporal

• Pulso carotídeo

• Pulso aórtico-torácico

• Pulso aórtico-abdominal

• Pulso radial

• Pulso braquial

• Pulso inguinal

• Pulso poplíteo

• Pulso pedioso

• Pulso tibial posterior

• Pulso fibular

Pulso temporal Pulso facial

Pulso carotídeo Pulso aórtico-torácico


23
Pulso aórtico-abdominal Pulso inguinal

Pulso braquial ou umeral Pulso radial

Pulso tibial posterior Pulso pedioso

24
Pulso tibial posterior

Descrição Fisiológica

À palpação do pulso da artéria radial do paciente ABC foram observadas as

seguintes características: parede arterial lisa, mole e de percurso retilíneo,

com frequência de 80 batimentos por minuto, rítmico, medianamente célere,

medianamente amplo, medianamente cheio, medianamente duro e similar

ao homônimo.

Descrição Patológica

À palpação do pulso da artéria radial do paciente ABC foram observadas as

seguintes características: parede arterial tortuosa, dura e de percurso

tortuoso e irregular, com frequência de 50 batimentos por minuto, arrítmico,

tardo, amplo, cheio, duro e não similar ao homônimo.

25
Temperatura

• Tipos de Termômetro

26
• Hipotermia: abaixo de 35,5 °C

• Afebril: 36,1°C – 37,2°C

• Febrícula ou febre leve: 37,3°C – 37,7°C

• Febre moderada: 37,8°C-38,9°C

• Febre alta: 39°C-40°C

• Hiperpirexia: acima de 40°C

Descrição Fisiológica

A aferição da temperatura bucal do paciente ABC foi observada temperatura

de 37 graus Célsius, logo o paciente apresenta-se afebril.

Descrição Patológica

A aferição da temperatura axilar do paciente ABC foi observada temperatura

de 38 graus Célsius, logo o paciente apresenta febre moderada.

27
Pressão arterial

Porções do esfigmomanometro

Tipos de esfigmomanometros

28
Estetoscópio

Recomendações

• Posição do paciente

• Perguntas antes do
exame

• Verificar tamanho do
manguito

• Estimar pelo palpatório

• Confirmar pelo
auscultatório

29
Descrição Fisiológica

A aferição da temperatura bucal do paciente X foi observada temperatura de 37 graus

Célsius, logo o paciente apresenta-se afebril.

Descrição Patológica

A aferição da temperatura axilar do paciente X foi observada temperatura de 38 graus

Célsius, logo o paciente apresenta febre moderada.

30
Medidas antropométricas

• Peso
• Altura
• IMC - Peso / (Altura)2
• Circunferência abdominal
• Relação cintura-quadril

31
Descrição

Na verificação do peso do paciente ABC encontrou-se o valor de 52 kg.

Sua altura foi 1 metro e 65 centímetros.

O IMC do paciente é de 19,50, considerado dentro da normalidade.

Circunferência abdominal
• Homens: até 102 cm
• Mulheres: até 88 cm

Descrição

Na verificação da circunferência abdominal do paciente encontrou-se o valor

de 100 centímetros. (Valor encontrado)

32
Índice Cintura-Quadril
• Homens < 1,00
• Mulheres < 0,8

Descrição

Na verificação da relação cintura-quadril do paciente ABC foi

observado o valor de X centímetros. (Valor encontrado)

33
• Tamanho
Gânglios • Consistência
• Ponto de flutuação
• Mobilidade
• Sensibilidade
• Coalescência
• Alterações tróficas da pele

Descrição Fisiológica

À palpação da cadeia ganglionar retroauricular do paciente X não foram

observados gânglios palpáveis. (não palpável)

À palpação da cadeia ganglionar inguinal do paciente X foram observados dois

gânglios com as seguintes características: ambos do tamanho de um caroço de

azeitona, de consistência firme, móveis, indolores, não coalescentes, sem

alterações tróficas da pele. (palpável)

Descrição Patológica

À palpação da cadeia ganglionar axilar do paciente ABC foram observados

inúmeros gânglios infartados do tamanho de um caroço de milho, duros, quentes,

móveis, dolorosos, alguns coalescentes, sem apresentar alterações tróficas da

pele.

Fisiologicamente palpáveis: Fisiologicamente


Não-palpáveis:
• Submandibulares •

• Submentonianos • Occipitais

• Esternocleidomastoideos • Retroauriculares

• Jugulo-carotídeos • Espinhais

• Cervicais transverso • Epitrocleanos

• Axilares • Poplíteos

• Inguinais

34
Exame da Tireoide

Inspeção

Palpação

Descrição fisiológica

Ao exame físico do paciente ABC, foi palpada tireoide de tamanho normal,

consistência fibro elástica, indolor, sem nódulos e móvel à deglutição.

Descrição Patológica

Ao exame físico do paciente ABC, foi palpada tireoide aumentada de

tamanho, com consistência firme, com 2 nódulos de superfície irregular com

aproximadamente 1,5 cm no terço superior do lobo tireoidiano direito.

A mobilidade à deglutição esta preservada.

35

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