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Produtor:
Dr. Aldery Nelson da Silva Rocha
Autor da Bíblia Revelada Di Nelson
www.meujesus.com.br
01
O PERFIL DO
PRESIDENTE
03
03
Esta obra não foi patrocinada nem contratada por
nenhum partido político ou candidato a nenhum
cargo público. É um extrato dos meus comentários
com o fim de orientar o nosso povo cristão diante
das grandes decições que deve tomar nesta tão
importante Eleição-2022.
ÍNDICE
04
INTRODUÇÃO
A conscientização de que vivemos diante de
uma grande necessidade de mudanças nos falsos
valores e vícios que imperam nos núcleos da socie-
dade será o princípio da libertação da escravidão
brasileira, começando pela limpeza das ruas, pela
erradicação da malandragem e da cartolagem, da
insensibilidade dos líderes, do orgulho religioso,
do repúdio egoísta do silêncio conjugal hipócrita
e da estagnação que permeia a cultura pinchada
pela corrupção e costurada pelos credos religiosos
importados e carimbados como cultura brasileira.
O conjunto dos costumes gera os hábitos e o
conjunto dos hábitos gera a cultura, ou seja, o nú-
cleo da cultura são os hábitos e esta cultura forma
a sociedade brasileira. Os educadores estão nas es-
colas para educar cada estudante proveniente de
suas casas muitas vezes sem nenhuma instrução,
a não ser aquela que recebe pelas redes sociais,
pela pobre TV aberta, e pelos amigos deseducados
e grosseiros de suas ruas e guetos.
Fazemos parte de uma sociedade cuja massa
cerebral geralmente está cheia de exemplos de
maus costumes comunicados por palavras ou re-
cebidos como herança exemplar de seus pais, os
quais também herdaram os mesmos costumes e
hábitos de seus genitores. Isto quer dizer que se a
criança entende que é normal jogar uma lata de
coca-cola pela janela do ônibus porque o seu pai
não foi punido por isso, mesmo conhecendo os
prejuízos (provenientes daquele ato) que causa-
rão à sua sociedade, acabará fazendo o mesmo;
assim, todos farão o mesmo impunemente, trans-
formando aquele vício em uma cultura iníqua da
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nossa sociedade; esse mau hábito será rapidamente transformado em uma
cultura daquela família e que logo se alastrará em todo o seu município,
estado e nação.
Assim, o libertador da sociedade brasileira deverá promover uma
poderosa mudança de costumes que, por sua vez, vai gerar mudança nos
hábitos, o que causará um poderoso impacto na cultura festeira e religiosa
brasileira, tão sofrida e tão enganada. A cultura brasileira não pode ser
representada por hábitos importados, por festas históricas mal contadas;
mas, por uma cultura fruto de uma contribuição de mentes sãs e abertas
para cooperar com a ciência, com a economia, com a política, resultante
de uma verdadeira fé sem charlatanismo vivida por um povo livre e sadio
de todas as maldições que recaem sobre a nossa nação, por falta de conhe-
cimento cultural, ético e de seu Criador.
A sociedade brasileira não pode ser conhecida apenas por suas culturas
vocacionais produzidas sob as lágrimas de esperança, mas pela ciência ins-
pirada nas suas vocações, pela estratégia da exploração industrial a nível
nacional e mundial, gerando recursos para as nossas cidades.
Os pedágios não podem ser fontes de renda de alguns governadores,
políticos e ex-políticos. Eles têm de ser tomados e redirecionados às Esco-
las, Hospitais e Creches das regiões onde eles imperam como assaltantes
dos proprietários de veículos que por elas passam. Esses valores devem ser
distribuídos em títulos transferíveis nos quais se registra o seu beneficiário
e o responsabiliza; da mesma forma as loterias, e todos os tipos de contri-
buição que hoje estão sendo administrados por alguns privilegiados: têm
de ser direcionados unicamente para benefício social.
E assim deve ocorrer em todas as outras áreas culturais que não são re-
conhecidas nem geram nenhum fruto. As igrejas de todos os tipos devem
contribuir com a sociedade. Para não serem taxadas, devem contribuir
de alguma forma para o bem do seu bairro, da sua cidade e do seu estado:
Creches devem ser uma contribuição social das igrejas; assistências sociais
devem ser o dever de cada denominação. Os templos ociosos devem ser
Casa de saber e de Instrução e apoio social.
A cultura brasileira não pode ser apenas admirada pela sua beleza ou
criticada pela sua falta de objetivos, mas também pela grandeza de seus be-
nefícios gerados em favor daqueles que a praticam; por isso, a cultura brasi-
leira deve produzir e revelar cientistas, mestres, campeões, especialistas,
produtores em todas as áreas da vocação nacional, a fim de acrescentar
sobre a nossa cultura profundamente religiosa e esportista uma nova van-
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guarda econômica encontrada na disposição do
brasileiro genial e que pensa e sonha em ter ao seu
alcance outros meios técnicos para fazer aflorar
a sua vocação e transformar em dinheiro os seus
talentos, transformando os costumes, os hábitos
e a cultura da sua sociedade em resultados que
beneficiem e nutram as famílias, os municípios,
as cidades onde têm o seu berço.
Assim deixaremos de ser uma sociedade servi-
çal para ser uma sociedade protagonista, que dita
as ordens, que age e causa reação, que produz, ne-
gocia e não vive implorando visto para melhorar
de vida em outros países, porque o seu produto é
indispensável e irrecusável, em que não somente
dois ou três lucram, mas toda a sociedade ao redor.
Este é o Brasil que estamos vendo renascer das
cinzas, este é o Brasil dos sonhos dos brasileiros!
Esta foi a mentalidade de José durante o seu gover-
no. Ele mudou os costumes, assim ele mudou os
hábitos e implementou uma cultura com novos
produtores de provas que revolucionaram a men-
talidade, a ciência e a arte que, sendo sustentáveis,
geraram lucros, bênçãos e graça em favor da sua
nação, diante do povo e do seu Deus no meio de
um Egito onde todos os líderes, os políticos, os
sacerdotes e toda a sua gente desconheciam o
Jeová-Jiré, o Deus provedor, porque José aprendeu
a transformar talentos em bens duráveis.
Onde estão os homens hiatos entre José e Moi-
sés? Você pode ser um desses. Vamos aproveitar a
nossa oportunidade para escolher o homem que
Deus escolheu.
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CAPÍTULO I
O HOMEM QUE DEUS ELEGE
Assim como o Brasil de 2018, quando Israel
pensava que seu serviço escravo perduraria para
sempre e que Deus havia se esquecido de suas
promessas, Deus lembrou-se de seu povo e veio
cumprir a sua promessa. Mas ele precisava de um
homem. Deus sempre precisa de um homem.
Cabe a nós fortalecê-lo ou rejeitá-lo, assim como
fizeram com Moisés no início de sua liderança
entre os seus irmãos do gueto egípcio. Na verda-
de, a atuação de nosso Deus neste mundo deve
ser através de um homem. Ele não quebra as suas
leis. Ele quer realizar um trabalho inteligente, não
mágico. Entre José e Moisés havia um hiato histó-
rico que resultou na escravidão de Israel no Egito.
Há um hiato moral no Brasil, e é hora de unirmos
nossos esforços e aceitar a liderança do homem
que Deus escolheu. Outras vozes aparecem para
tirar o nosso foco e enfraquecer as possibilidades
de tomarmos este governo para de fato governar
para o povo brasileiro e não para um partido nem
para uma ideologia primária e exclusivista.
Nunca o povo cristão brasileiro gozou de tantos
privilégios. Assim como o povo de Israel foi recebi-
do com pompas de filho amado, sendo-lhe dadas
as terras onde os rebanhos eram criados. Na terra
de Gósen, os filhos de Israel estavam protegidos.
Enquanto Israel tinha um José no governo, o povo
de Deus tinha segurança e voz. Mas agora, por
falta de um novo José, a escravidão havia chegado;
e Israel deixou de ser pastor de ovelhas para ser
fabricante de tijolos e construtor de cidades reais.
Isso já aconteceu na Venezuela, na Nicarágua, na
Rússia, na China, e quis acontecer bem perto de
nós, na Bolívia. Quatrocentos e trinta anos haviam
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se passado, mas trinta anos depois do tempo prometido (Gn 15:13-16),
Deus ainda procurava o mesmo homem que havia escolhido oitenta anos
atrás. Agora, estava mais velho; longe do Egito, porém mais experiente, e
ainda mais preparado.
Êxodo 3:2: “E apareceu-lhe o Anjo do Senhor Jeová no meio de uma
chama de fogo, entre a sarça, e viu que a sarça ardia e, apesar do
fogo, não se consumia.”
Deus começou a trabalhar com o homem que havia escolhido. Ele
talvez ainda lembrasse alguma coisa relacionada ao seu chamado, depois
de muito tempo, mesmo tão envolvido com o seu trabalho profissional.
Deus trabalha com a curiosidade. Deus sabe como atrair o seu escolhido,
sabe como chamar a sua atenção pela curiosidade. Quando Deus quer
atrair um homem para si, sabe como trabalhar a sua curiosidade. Então,
ele curiosamente se aproximou do sarçal – dos espinheiros – para ver por
que a sarça não se consumia.
Êxodo 3:3: Então Moisés, intrigado, disse: “Me aproximarei para ver
melhor essa grande visão. Por que a sarça não se consome?”
Embora Deus trabalhe para atrair o homem que ele escolhe para cum-
prir o seu chamado no Egito, sua conversa particular é no tabernáculo da
sua presença. Ele nos chama ao Egito, mas conversa conosco no seu Lugar
santíssimo, porque o interior do sarçal era terra santa. Era lugar santo.
Todo homem que Deus escolhe tem primeiro um encontro pessoal com
Deus. Ele estava diante de seu Deus e não podia entrar sem transformação
radical. Ele seria enviado ao Egito, mas nada do Egito poderia estar nele.
Ele não poderia ser conhecido como o Moisés do Egito, nem como o Moi-
sés de Midiã!
Êxodo 3:4: E, quando o Anjo do Senhor Jeová viu que se aproxi-
mava para ver, do interior do sarçal o chamou: “Moisés, Moisés!” E
Moisés respondeu-lhe: “Eis-me aqui”.
O Deus vivo veio para lembrar àquele que ele escolhera que o tempo
para cumprir o seu chamado tinha chegado e isto era muito sério. Ele veio
definir o propósito que tinha para ele, pois não podia esperar mais. Então
Deus veio pessoalmente através do Anjo do Senhor. Uma das manifesta-
ções gloriosas de Deus é que onde ele estiver aquele lugar se transforma
em tabernáculo; onde Deus estiver ele estabelece limites santos. Não
pode qualquer um entrar nos limites estabelecidos por ele; somente o
homem que Deus escolhe. Quer saber por quê? Porque quando Moisés
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chegou a Midiã ele tinha características de egípcio
e foi reconhecido como tal; mas, com o passar
dos anos, a sua vida foi sendo transformada. Deus
não se importa com a condição presente do seu
chamado no momento em que é chamado, ele
sabe para onde o conduzirá; ele sabe o que fazer
com o seu chamado e que tipo de transformação
estabelecerá para ele, se o seu chamado estiver
disposto a caminhar segundo os passos divinos.
Ao tirá-lo do Egito, onde fora rejeitado pelo seu
próprio povo, tinha preparado um lugar onde o
transformaria segundo o seu propósito. Depois
da Universidade de Midiã tudo nele era diferente:
As reações, a linguagem, o caráter. Mas nele ainda
havia algo que perdurava e não se separava dele,
ou seja, suas sandálias ainda eram do Egito.
Êxodo 3:5: E disse-lhe o Anjo: “Não te ache-
gues para cá. Tira as sandálias de teus pés,
pois o lugar onde estás é terra santa”.
A transformação do homem que Deus escolhe
começa no seu rosto e termina nos seus pés. Ele
tinha de aprender a temer a Deus. Não adiantava
colocar véus da hipocrisia para agradar os fieis e
os infieis, pois tinha uma responsabilidade prio-
ritária: representar o seu povo diante de Deus e
diante de Faraó, isto é, diante de Deus e diante
do Mundo. Esta é a mobilidade eclética do ho-
mem que Deus escolhe. Ele tem de aprender a se
mover em todas as circunstâncias. Quando Deus
chama o seu servo para liderar uma nação, ele
deve aprender a arte da verdadeira Diplomacia.
Ele não estava sendo chamado para ser pastor do
Egito, ele estava sendo chamado para ser pastor de
Israel e Juiz do Egito. Ele não representaria apenas
o povo diante de Deus, ele representaria Deus
diante do povo; ele não representaria o povo dian-
te de Faraó, mas representaria Deus diante de seu
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opressor e o julgaria. O véu que Moisés usaria mais tarde era para falar com
o povo, pois trazia a glória de Deus sobre seu rosto. Mas, para Deus não po-
deria usar o véu, ele teria que deixar esse véu cair diante da sua presença,
pois o homem que Deus escolhe aprende a falar com Deus cara a cara. O
homem que Deus escolhe conhece a história do Deus dos antepassados
de seu povo, e isso se torna em uma senha inconfundível para ele.
Êxodo 3:6: E acrescentou: “Eu sou o Deus de teu pai, Deus de
Abraão, Deus de Isaque e Deus de Jacó”. E Moisés cobriu o seu ros-
to, pois temeu olhar para Deus.
Deus veio mostrar um relatório triste da situação do seu povo. Quando
Deus faz o relatório, não tem rasuras, não tem sensacionalismo. Ele diz
apenas: “ouvi o clamar do meu povo”. Não era o que Moisés sempre se
perguntava? Então, Deus veio responder-lhe pessoalmente e, ao mesmo
tempo, encarregá-lo como libertador do seu povo. Veja os verbos do texto
abaixo: Deus “viu”, “escutou” e “conheceu”; são estas as coisas que ele
faz em relação a seu povo.
Êxodo 3:7: E disse o Senhor Jeová: “Tenho visto a aflição do meu
povo no Egito, e escutei o seu clamor, por causa dos padecimentos
que os seus exatores o submetem, pois conheço as suas dores”.
Então, Deus desceu. E quando Deus desce, sempre realiza grandes coi-
sas. Não queira ser o alvo de Deus quando ele descer em busca de um servo
escolhido para ser o líder de seu povo. Quando ele desce realiza grandes
feitos, do Éden à encarnação, cada vez que desceu, grandes obras foram
realizadas; o homem foi criado, disciplinado, autorizado, dividido, inun-
dado e resgatado. Mas agora Deus desceu para levantar um libertador, e
não voltaria para sua Casa sem ele; o cálice dos amorreus (“os inimigos do
seu povo”) havia enchido, e isto não demoraria mais que setenta anos:
Uma geração. E o povo já estava atrasado trinta anos.
Êxodo 3:8: E desci para livrá-lo das mãos dos egípcios, e para levá-lo
dessa terra para terra boa e larga, terra que emana leite e mel, onde
vivem os cananeus, os heteus, os amorreus, os ferezeus, os heveus,
e os jebuseus.
Deus ouviu o clamor do seu povo; e veio atuar. Quando Deus ouve o
nosso clamor, ele age. Deus procurava o homem fugitivo. Ele tinha outros
no Egito, mas o homem que Deus escolhera estava na universidade de
Jetro, em Midiã. No relatório de Deus constava cada detalhe do sofrimen-
to de seu povo: procurar palha, cavar o barro, amassar o barro, arrancar a
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lenha para os fornos, queimar os tijolos, assentar
os tijolos. Ele descreveu cada detalhe da opressão,
das ameaças, das chicotadas e das grosserias de
todos os gêneros.
Êxodo 3:9: Eis que o clamor dos filhos de
Israel chegou, agora, diante de mim, e vejo a
opressão que sofrem nas mãos dos egípcios.
O Deus do chamado agora convida; mas o seu
convite é uma ordem. Seu chamado era para tirar
o povo da escravidão do Egito. Nenhum homem
que Deus chama está pronto quando quer, mas
ele estará preparado quando Deus o transformar.
Êxodo 3:10: Vem, agora, que eu te enviarei
a Faraó para tirares o meu povo, os filhos de
Israel, do Egito”.
Uma das provas de sua transformação pessoal
era a falta de conhecimento de quem ele mesmo
era, quem era o Moisés? O homem preparado nas
grandes universidades do Egito (At 7:22), agora,
não sabia quem era. Quando perguntamos a Deus
quem somos, Deus responde-nos: Não és tu quem
vives! Sou eu quem vive em ti. Em mim irás, e Eu
sei quem Eu sou.
Êxodo 3:11: “E Moisés lhe respondeu: Mas
quem sou eu para ir a Faraó e livrar os filhos
de Israel do Egito?”
Toda a grande missão de um homem que Deus
chama para liderar uma Nação resume-se em tirar
o povo da condição de escravo e transformá-lo em
senhor das fontes de sua angústia, a fim de que o
livre, e o aproxime de Deus para que aprenda a
adorá-lo como seu Deus através dos líderes de sua
fé. A grande missão política de um homem é tirar
o povo da vida sem saneamento do Egito, da vida
sem assistência básica do Egito, sem sociabilidade,
sem educação, sem nenhum padrão de vida, que
infla a escravidão, e trazê-lo à vida social, a fim de
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aprender desde a higiene que gera saúde até a descoberta de seu potencial
como cidadão de sua nação, para que em liberdade seja apresentado à pre-
sença de Deus, no seu monte, por seus sacerdotes; e ali Deus o orientará
sobre tudo com as suas leis civis, sociais, culturais, profissionais e educa-
cionais, onde todos, líderes, sacerdotes e o povo estão subordinados. Nisto
se resume a vida do homem que Deus escolhe.
Êxodo 3:12: E replicou-lhe o Senhor Jeová: “É que eu estarei conti-
go, e este será o sinal de que eu te enviei: Quando tiveres tirado o
povo do Egito, rendereis culto a Deus neste monte e então verão”.
Ser representante eficiente e eficaz diante de Faraó, e ser representante
de Deus diante do próprio povo não é tarefa fácil. Não é manejar uma reli-
gião, mas manejar a Lei para o povo. Moisés sabia que o povo, embora es-
cravo, era exigente. Por isso Moisés requeria uma garantia; então, nenhu-
ma garantia seria melhor do que o Nome de Deus. O homem que Deus
escolhe para governar uma nação como legislador deve conhecer o Nome
de seu Deus, pois o povo conhece a senha, e a senha estava no Nome. O
Nome continha uma senha que revelava o nome em três dimensões, em
três tempos, em um só; então, Deus lhe revelou a senha. O homem que
Deus escolhe para liderar uma nação conhece a senha do Nome.
Êxodo 3:13: “E disse-lhe Moisés: Está bem. Irei aos filhos de Israel
e lhes direi: O Deus de vossos pais me enviou a vós, mas se me per-
guntarem qual é seu Nome, que lhes direi?”
Quando Jesus ressuscitou dentre os mortos, recebeu o poder de usar
este Nome (Ap 1:8). Este Nome enviara Moisés a seu povo e a Faraó. O
homem que Deus escolhe para liderar uma nação não vai à luta sem nada
a temer. Ele tem a senha do Nome, e o Nome tem poder. Aquele que o
envia lhe dá o Nome como chave. Nenhum homem que Deus escolhe
para liderar uma nação pode entrar na luta contra Faraó sem a senha do
seu Nome, a mesma senha que Jesus usou quando se levantou dentre os
mortos, a mesma senha que lançou demônios ao piso, a mesma que der-
rubou os soldados de Roma ao solo. Se o povo de Deus, embora escravo
no Egito, souber que o seu libertador conhece o código do Nome, crerá na
sua mensagem e aceitará o desafio.
Êxodo 3:14: E Deus lhe respondeu: “O EU SOU O QUE SOU”. E
disse mais: “Assim dirás aos filhos de Israel: O EU SOU O QUE
SOU (“QUE ERA E QUE SEREI”) me enviou a vós”.
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Este Nome era fruto de grande conquista. Ele
havia conquistado Abraão, Isaque e Jacó. Tinha
sido Deus de cada um deles. E neste Nome havia
poder, e Jesus Cristo honrou este nome, e cada
homem que Deus escolhe passa a representar este
nome, antes de representar o seu povo.
Êxodo 3:15: “E acrescentou: Assim dirás
aos filhos de Israel: O Senhor Jeová, Deus
de vossos pais, Deus de Abraão, Deus de Isa-
que, e o Deus de Jacó, enviou-me a vós. Este
é o meu Nome para sempre e este é o meu
Memorial de geração em geração”.
Deus chama o homem de sua escolha e revela
o seu sofrimento, pois o sofrimento de seu povo
é o seu sofrimento (Is 63:9). Os anciãos do povo
de Deus devem ser reunidos para saber que Deus
tem visitado o seu povo; e Deus conhece o que
tem acontecido com o seu povo no Egito. Quando
Deus faz uma visita, ele resolve. Quando visitou
o Éden, resolveu; quando visitou babel, resolveu.
Agora, ele visita o seu povo, e vai resolver.
Êxodo 3:16: “Vai e reúne os anciãos de Is-
rael e dize-lhes: O Senhor Jeová, Deus de
vossos pais, Deus de Abraão, de Isaque e de
Jacó, apareceu-me dizendo: Eu vos tenho vi-
sitado e contemplei o que vos tem sido feito
no Egito...”
Ao ler Gênesis capítulo quinze, entendemos
que o tempo prometido por Deus a Abrão era de
quatrocentos anos. Mas quando Moisés já tinha
quarenta, ainda faltavam dez anos para completar-
-se os quatrocentos anos da promessa, e Moisés
estaria pronto em mais dez anos. Com os acon-
tecimentos negativos que envolveram Moisés e
o egípcio muitas coisas mudaram e Moisés fugiu
de Faraó. Depois que ele fugiu para Midiã, o povo
teve de esperar mais quarenta anos, perfazendo-se
quatrocentos e trinta anos.
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Êxodo 3:17: “...e vos tenho prometido: Eu vos livrarei da opressão
do Egito e vos levarei à terra dos cananeus, dos heteus, dos amor-
reus, dos ferezeus, dos heveus e dos jebuseus; terra que emana
leite e mel”.
Deus promete que o povo ouvirá a sua voz nestas condições. Ele
identifica-se com o seu Nome, diz que lhes apareceu. Faraó teria diante de
si um Nome. Esta era a ordem de Deus: Revelar o seu Nome. A libertação
consistia em sair do Egito caminho de três dias: Os dias que nos separam
do Egito são os dias da paixão de Cristo, os quais revelam nossa morte para
mundo e a nossa ressurreição para Deus. O homem que Deus escolhe
para liderar uma nação tem dois objetivos: Dar uma melhor condição
de vida ao povo e providenciar circunstâncias de liberdade para que este
povo busque a Deus. O homem a quem Deus escolhe deseja ardente-
mente tirar o seu povo das condições de escravidão e conduzi-lo a uma
condição de cidadania digna, e criar circunstâncias baseadas na liberdade
ética que o conduza a Deus voluntariamente, depois do exemplo de seus
líderes.
Uma das nações consideradas de Primeiro Mundo, a Inglaterra se
tornou hoje em um deserto espiritual. Abandonou o seu Deus e as crian-
ças deixaram de nascer. O povo deixou de crescer. Hoje, os indianos, os
africanos, os árabes estão povoando aquela nação, roubando a sua cul-
tura, porque inventaram leis que eliminam Deus de sua nação. Rejeitou
os homens que Deus escolheu, e agora, está pagando um alto preço por
sua pródiga vida. A Inglaterra está se chafurdando com os benefícios
estendidos a povos que não são o seu povo; a população heterogênica
faz filas em busca de benefícios, e isso está pesando nos pressupostos da
nação. Mas Deus está fora de seus propósitos; o povo tem benefícios, mas
nenhum líder conduziu aquela nação de volta a Deus. Não adianta pro-
curar estabelecer benefícios em favor de um povo, se o povo não quiser
seguir os seus líderes, a fim de comparecer ao encontro com Deus para
comungar com o seu Criador. Todos os líderes cristãos deveriam observar
esta palavra; não basta ter um líder temente a Deus se os seus assessores
sociais, educacionais e espirituais não o temem também.
Êxodo 3:18: “E ouvirão a tua voz e irão, tu e os anciãos de Israel,
ao rei do Egito e lhe direis: O Senhor Jeová, Deus dos hebreus, nos
apareceu. Permita-nos que vamos caminho de três dias pelo deser-
to, para que ofereçamos sacrifícios ao Senhor Jeová, nosso Deus”.
O homem que Deus escolhe deve ter em men-
te a sua dupla missão: tirar o seu povo da escravi-
dão e conduzi-lo a Deus. Então sua missão na terra
terá sido satisfatória.
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CAPÍTULO 2
CONFORMISMO E FATALISMO?
“E estas coisas lhes aconteceram como em
figuras para nosso exemplo, e foram escri-
tas para admoestar-nos, porque para nós são
chegados os fins dos séculos” (1 Co 10:11).
José passou por uma grande prova até chegar
ao governo. A fartura e a fome aconteceriam de
fato e aconteceriam em tempos longínquos, mas
Deus trabalha sob planejamento e, desse modo,
antecipadamente, providenciou pontualmente o
administrador dos celeiros do mundo escolhendo
um de seus filhos, com o fim de abençoar o seu
próprio povo e o mundo de então.
Quando Deus escolhe um homem para dirigir
uma nação ele não somente abençoa o seu povo,
mas toda a nação. Cabe a esta nação requerer
dele a continuidade dessas bênçãos ou não. O ho-
mem que Deus escolhe muitas vezes é chamado
não porque já está pronto, mas porque Deus tem
poder para prepará-lo; mas, a preparação do seu
futuro ambiente de governo acontece antecipa-
damente.
O que seria melhor para José? Estar na casa
de seu pai, desfrutando o favoritismo de seu pai,
enfrentando as cenas criminosas do ciúme de seus
irmãos ou na cova onde foi lançado por causa da
inveja de seus parentes? O que seria melhor? Estar
na cova, de onde sairia nos carros dos midianitas
vendido como escravo ao Egito ou ser morto por
ANR
partido.
Alguns sugerem que Deus já tinha decretado
para Abraão e para a sua descendência a escra-
vidão no Egito e que ela fazia parte do plano de
Deus. Minha resposta para esse conformismo é
esta: Deus não decretou nada, ele apenas avisou
a Abraão a respeito da aflição que o povo passaria
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sem líder, depois de José. Ele apenas avisou que eles seriam (1) peregri-
nos, (2) oprimidos e (3) afligidos. A aflição sempre está presente quando
estamos longe da nossa terra. Justamente por isso que Deus lhe avisou.
Mas Deus não decretou essa escravidão, isto é, Deus não determinou
que eles fossem escravos, Deus avisou que falhariam no triunfalismo por
serem muitos e que ninguém os subjugaria; mas o inimigo viu aquele
crescimento como uma oportunidade de escravizá-lo; dessa forma, Deus
avisa Abraão com antecedência. Se fosse uma determinação, Deus teria
falhado, pois ele disse que seriam afligidos por 400 anos, mas de fato foram
430 (Gn 15:13; Êx 12:41-42). Há uma explicação para isso, pois Deus
jamais falha, especialmente quando decreta sobre algum tema. Houve,
sim, uma grande necessidade de um líder. A necessidade de um líder foi
tão grande que ele teve de ir buscar e chamar a Moisés em Midiã. É uma
pena que não entenderão esta parábola profética para o Brasil. Mas não
me importo, continuarei a profetizar.
O exclusivismo de Israel o escravizou, mesmo multiplicado, mesmo
forte, mesmo incontável como a areia do mar. Não devemos nos esquecer
de divulgar os nomes de nossos verdadeiros Josés nem deixar de levantar
os seus substitutos. O povo cresceu e se multiplicou crendo que os seus
números e que a sua força como povo eram suficientes para ser respeitado
ou para ser tomado em conta politicamente. Na verdade, pelo fato de não
ter um novo José para estar diante do novo rei, deu ao Egito a oportunidade
de transformá-lo em escravo.
Êxodo 1:8: “Entretanto, levantou-se no Egito um novo rei, que não
havia conhecido a José”.
Está claro que enquanto estamos na periferia do propósito não fazemos
frente ao reino das trevas; mas quando crescemos, e nos tornamos vistos
e temidos, necessitamos de um José. O medo do inimigo é a nossa liber-
dade em Cristo e as mudanças que podemos fazer com os nossos próprios
recursos, mas não adianta crescer no território do inimigo, sem ter um re-
presentante. Devemos entender que no Egito, em Babilônia ou na Pérsia,
necessitamos de um José, de um Moisés, de um Daniel, de um Neemias
ou uma Ester. Sem representantes não será vantajoso ao povo ser grande,
forte e numeroso. O poder da família de Deus, como o sal aspergido sobre
o Egito e sobre o mundo, ainda é fundamental. Israel tinha tribos, a Igreja
tem famílias. Por que o mundo teme o poder da família? Por que é contra
a família que todos os partidos de esquerda lutam? A maioria dos mili-
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tantes de esquerda sente-se ofendida e frustrada
quando ouve falar da importância da família. Há
sempre um caso a lembrar que ressuscita traumas
não resolvidos na família deles e que muitos deles
odeiam. Mas, a família deles serve para ser laranja
de seus desvios financeiros quando estão no po-
der, isto é, de seus maus negócios.
Êxodo 1:9: E o novo rei disse a seu povo:
“Eis que o povo de Israel cresce cada vez
mais e tornou-se mais forte que nós”.
A BRDN descreve no seu comentário: “Dois
tipos de perseguição começaram. A perseguição
externa e a perseguição interna. Mas toda perse-
guição externa é benéfica, veremos por quê. O
medo do inimigo é a nossa liberdade. Mas a Histó-
ria já provou que a perseguição externa gera um
efeito contrário. Faraó reconhece a força do povo
de Jacó, mas também sabe que o povo de Deus,
geralmente, não tem heróis, nem representantes.
Por outro lado, a preocupação de Faraó é que o
povo de Jacó não seja liberto do Egito, pois é bom
como escravo em todas as áreas. Mas Faraó não
tem conhecimento de que é ele quem vai criar, na
sua própria casa, o libertador de Israel”. Quem lê
entenda a parábola.
Êxodo 1:10: Atuemos, pois, astutamente
com ele, a fim de impedir que siga multi-
plicando-se; não aconteça que haja guerra e
ele se alie com os nossos inimigos e peleje
contra nós e, depois de vencer-nos, consiga
retirar-se da terra”.
ANR
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CAPÍTULO 3
QUEM TRIUNFARÁ SOBRE OS
ESPINHEIROS?
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CAPÍTULO 4
UM GRANDE
INVESTIMENTO
EM JOSÉ
Quando Abraão chorava inconsolado naquela
tarde, em frente aos campos das imensas terras
de Canaã, onde era considerado peregrino, preo-
cupado com a fama de guerreiro invencível, pois
havia triunfado sobre reis famosos, não sendo ho-
mem de guerra desde a sua juventude, Deus es-
tava esperando a sua pergunta principal: “Quem
será o meu herdeiro?” Então Deus veio e no meio
daquele altar, onde depositou a oferta antecipada
pela sua vitória, e lhe fez promessa:
Gênesis 15:13-15: E disse a Abrão: “Saiba
com certeza que a tua semente será pere-
grina em terra alheia, e será martirizada na
escravidão, e será afligida por quatrocentos
anos. E também eu julgarei a nação à qual
hão de servir; e depois sairão livres com
grandes riquezas. Tu, porém, irás em paz a
teus pais; em boa velhice serás sepultado.
Quatrocentos anos era o tempo da promessa.
Nestes quatrocentos anos tudo poderia acontecer,
mas dependia da obediência de sua descendência.
Gênesis 15:16: E na quarta geração, porém,
voltarão para cá; porque a medida da iniqui-
dade dos amorreus não está completa”.
Nestes quatrocentos anos o cálice nacional que
media o juízo dos cananeus estava por se encher
com as suas maldades e blasfêmias (Levítico 18:1-
5). Cada nação tem o seu cálice diante de Deus.
Cada líder tem uma balança. As nações são livres
ou condenadas dependendo de como enchem ou
esvaziam o seu cálice diante de Deus. As nações
cananeias estavam a ponto de derramar o seu cáli-
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ce. Da mesma forma Belsazar, no futuro seria condenado porque os seus
atos como líder foram pesados na balança de Deus (Daniel 5:26,27), e
ele foi achado em falta. Sua balança o condenou e o seu reino foi dado por
terminado. Assim, as nações cananeias e os seus reis estavam condenados
no julgamento de Deus, como muitos governantes hoje em dia. Deus lhes
dá tempo para que pelo arrependimento esvaziem os seus cálices, como
aconteceu com Nínive, depois que ouviu a mensagem do profeta Jonas
e se arrependeu, e a geração daquela nação deixou de ser ré para ser juíza
nos dias finais (Lucas 11:32). Deus pode mudar a sorte de um líder e de
uma nação, e esta é a minha fé pessoal e de meu povo! Por isso estamos
incumbidos de orar pelos nossos governantes, e ao mesmo tempo de
batalhar para ganhar almas para Cristo, pois cremos que Jesus Cristo é o
Senhor do Brasil.
A promessa havia sido feita. Jacó foi trabalhar na casa de seus parentes
e voltou de lá com a herança que Eliezer havia deixado nas mãos de Labão
desde os dias em que Rebeca foi levada para Isaque (Genesis 24). Labão
nunca imaginou que Deus viria prestar contas dos seus talentos! Todo
aquele ouro que Labão havia pedido no passado das mãos de Eliezer, ago-
ra, estava de volta nas mãos de Jacó. Algumas vezes pensamos que somos
os donos do ouro, mas na verdade somos apenas os banqueiros. Deus
sempre tem um Jacó para cobrá-lo. Mas tudo estava acontecendo sob a
promessa. Deus estava no controle de tudo.
Jacó voltou e passou com as suas quatro companhias pelo vau de Jabo-
que. Mas ele ficou só. Ali Deus veio tratar pessoalmente com ele. Os vinte
e um anos na casa de Labão o transformaram em um homem poderoso,
mas o seu caráter ainda era o mesmo. O caráter não se transforma com
riquezas nem com pobrezas, mas transforma-se cara a cara com Deus
em Peniel. Todo líder de um povo necessita subir a Peniel e marcar uma
audiência com Deus.
Ali, naquela noite fria, onde o medo era o seu grande desafio, de re-
pente, o Anjo do Senhor desceu em trajes de luta. Os dois se agarram e
começam a lutar. A noite inteira houve luta. O anjo tinha força, mas Jacó
perseverança. A força marca, mas a perseverança agarra e não solta, e o
anjo não esperava por isso. Quem tem perseverança não solta, não larga,
não desiste! E isso maravilhou o anjo. A alva estava chegando. Os anjos
tinham que voltar e apresentar-se diante de Deus; deveriam voltar. Com o
sol marcando no horizonte o novo dia, um novo homem estava nascendo
em Peniel. Então o Anjo perguntou a Jacó: “Qual é o teu nome?” Será que
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o Anjo não sabia o seu nome? É claro que sim. Mas
o Anjo esperava que ele dissesse: “Meu nome é
Esaú”. Mas ele não o disse. Ele se revelou: “Meu
nome é Jacó”. Então o Anjo pensou: “Ele está
bem. Podemos investir nele.” Sem transformação
não há investimento divino. E os investimentos
celestiais são duradouros. Ali Jacó era o tipo de sua
nação. Ali representava toda a sua descendência.
E Jacó passou no teste. Deus poderia continuar o
seu processo.
Em direção a Siquém, Jacó marca a sua con-
versão a Deus e, pela primeira vez, proclama que
Deus é o Deus de Israel (Gênesis 33:20). Mas
Deus o lembra que deverá voltar à Betel. Ele não
queria voltar, mas com os acontecimentos que en-
volveram Simeão e Levi, com respeito à sua filha
e o filho do rei de Siquém, ele tem que voltar para
Betel. Ele havia marcado um encontro com Deus
em Betel quando voltasse das terras de Labão.
Deus não esquece as nossas promessas. Deus usa
as circunstâncias adversas para cumprir propósi-
tos. Se dissemos que voltaremos a Betel, o lugar da
coluna e do pacto, não há como adiar nem como
esquecer.
Quando Jacó chegou em Betel Deus já estava
lá e renovou as suas promessas (Gn 35:9-12). En-
quanto isso, seu irmão Esaú cresce e se multiplica
na terra. No próximo capítulo daquela linda histó-
ria José aparece como o favorito de seu pai e seus
irmãos têm inveja dele por quatro motivos: (1) O
invejavam por causa do amor de seu pai por ele.
(2) O invejavam por causa de seus sonhos. (3) O
invejavam por causa de suas palavras de fé. (4) O
invejavam por causa das interpretações que eles
mesmos davam a seus sonhos.
Gênesis 37:4-5: E vendo seus irmãos que
seu pai o amava mais do que a todos eles,
odiavam-no, e não lhe podiam falar pacifi-
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camente. José teve um sonho e o contou a seus irmãos; os quais o
odiaram ainda mais.
Gênesis 37:8-11: Responderam-lhe os seus irmãos indignados: “Tu
em verdade hás de reinar sobre nós? Tu em verdade terás domínio
sobre nós?” Por isso ainda mais o odiavam, tanto por causa dos seus
sonhos como por causa das suas palavras. Teve José ainda outro so-
nho, o qual contou a seus irmãos, dizendo: “Tive ainda outro sonho;
e eis que o sol, e a lua, e onze estrelas se inclinavam perante mim”.
E o contou a seu pai e a seus irmãos, mas o seu pai o repreendeu:
“Que sonho é esse que tiveste? Porventura, eu, tua mãe e teus ir-
mãos viremos e nos inclinaremos com o rosto em terra diante de
ti?” Assim seus irmãos o invejavam; mas o seu pai guardava o assun-
to no seu coração.
Quando Deus está no controle da situação e houve promessas, todas as
coisas protagonizarão os grandes eventos de seu propósito original. Mas
aqueles que fazem parte de seu propósito são premiados, muito bem satis-
feitos. Bem aventurados são aqueles que se tornam parte de seu propósito!
José não tinha idéia o que era melhor para ele, mas Deus sabia. Deus o avi-
sou; não o deixou sem saber quê! Deus ainda fez-lhe ouvir a interpretação
pela boca de seus próprios irmãos: “Reinarás sobre nós?” Deus não viola a
nossa vontade, ele pede emprestada a nossa vocação e paga com talentos
que se transformam em honra e riquezas.
Desde a casa de seu pai, a cova foi apenas uma parada. Os transporta-
dores midianitas (não podia ser diferente) viriam e o levariam. Na casa de
Potifar, recobrou a dignidade por um tempo, para não ir direto à prisão.
Deus sabe como nos fortalecer. Tendo deixado duas capas: A capa do
favoritismo e a capa da concupiscência, ele foi parar na prisão. Agora
somente faltava uma: A capa do passado, e dali em diante estava pronto
para os mantos governamentais. As paradas de nossa vida nos limpam ou
nos sujam. Depende de como agimos. José foi cada vez mais purificado.
Vivendo naquela masmorra, muito mais abaixo do que qualquer um, ele
foi eleito chefe. Não importava o nível onde ele vivia, se era chefe para o
chefe. Onde ele chegava era o chefe. Isso era o sinal da presença de Deus
na vida dele. A confiança estava nos seus olhos. Todos confiavam nele,
mesmo diante da grande acusação que o levou à prisão.
Agora, os dias do grande relógio dos quatrocentos anos estavam che-
gando... Os anjos começaram a trabalhar, enquanto José estava vivendo os
seus dias naquela masmorra. Ali ele lembrou-se da cova onde seus irmãos
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o prenderam. Deus prepara tudo. Nada ele faz
sem nos avisar. Ele faz assim para mostrar-nos que
está no controle e nós devemos apenas sossegar e
confiar.
Em uma manhã fria chegam dois novos ami-
gos. Homens de confiança. Com a masmorra era
destinada apenas para os prisioneiros de confian-
ça, José agora está acompanhado. E o que você
crer que aconteceu? Eles tiveram um sonho. Não
podia ser diferente. José era especialista nisso. Mas
em sonhar, não em interpretar. Mas ali, ele com o
poder do Espírito de Deus interpretou os sonhos
de ambos. Os sonhos se cumpriram. E ambos sa-
íram dali. Um foi morto e outro voltou a seu pos-
to. Ao sairem, José quis dá uma ajudinha a Deus,
dizendo a um deles: “Lembra-te de mim quando
chegares lá...” Ele não se lembrou dele. O tempo
de Deus não é o nosso tempo. Meses e meses se
passaram e José continuava ali. Enquanto isso,
Deus estava trabalhando em outras partes para
manter em conjunto o propósito.
José tornou-se o governador, e o novo grande
episódio era uma grande fome sobre o mundo de
então. Fato que propiciou a vinda de seus pais e
de seus irmãos para o Egito. Nesse tempo, seus
irmãos e seus pais viviam emoções diferentes. Seu
pai motivado pela falta de seu filho foi definhando
e morrendo aos poucos. Toda a sua riqueza foi
perdendo o seu valor, e ele todas as noites dormia
com aquela túnica que foi manchada de sangue de
algum animal. Ele creu na mentira durante anos.
E assim vivem milhares de pessoas: Se apegam
a uma mentira como se fosse verdade e passam
a morrer e perdem a graça da vida e deixam de
ser bênção para os demais. Seus irmãos viviam
o grande remorso que vivem todos aqueles que
levantam uma mentira. A palavra “Egito” era-lhes
um pesadelo. E quando a fome os alcançou, e era
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necessário ir ao Egito, eles se entreolharam e pensaram a mesma coisa:
“Chegou a hora da verdade”. Eles tinham um mesmo pressentimento e
muitos pesadelos: um dia a verdade se revelará. Naqueles anos o remorso
e o medo, as atitudes de seu pai, as palavras da mesa, e a consciência foram
moldando cada um, até chegarem o ponto que Deus queria. Até que as
carruagens de José chegaram e estacionaram na frente de sua tenda, em
cujas portas estava escrito o nome de José: “José está vivo e é o governador
do Egito”.
Que coisa! Posso imaginar Jacó lançando fora aquela capa da mesma
forma como José lançou a sua velha roupa de prisioneiro!
Chegando ao Egito, toda aquela gente estava feliz. José se manifestou
a seu pai como havia feito com os seus irmãos, depois de testá-los um por
um. Todos passaram no teste do caráter. Haviam sido transformados,
como ele. Mas ele lhes avisou: “Mesmo sendo governador do Egito, eu
sou José”; continuava José. A glória não havia subido à sua cabeça.
Os cereais agora estavam sob o seu comando. E o relógio estava funcio-
nando. Os próximos anos estavam garantidos. José estava vivo. O povo
tinha um representante. Mas até quando duraria aquele respeito, aquela
honraria? Valia a pena crescer? Valia a pena se multiplicar?
Muito embora a glória do Egito parecesse infinda, Jacó os avisou:
“Quando eu morrer levem-me para as terras da sepultura de meus pais”.
Mesmo com a glória do Egito, devemos sempre ter em mente que nossas
terras continuam sendo as terras de nosso Deus. Devemos garantir a nos-
sa estada lá eternamente, mesmo que no Egito tenhamos poder, bens ou
fama. O nosso Jacó é Cristo, e ele já foi primeiro para nos atrair a ele. E disso
devemos estar certos.
José morreu, e toda aquela geração. E o novo Faraó não conhecia José.
O que houve? Algo de errado aconteceu...
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CAPÍTULO 5
O NOVO JOSÉ NÃO VEM DA
PRISÃO. SERÁ CRIADO NO
PALÁCIO DE FARAÓ
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CAPÍTULO 6
O GOVERNO LEGÍTIMO DE
CRISTO SOBRE O MUNDO
Muitos governantes serão envergonhados
diante de Cristo, pois tiveram a chance de fazer a
diferença na História e acabaram se corrompendo
com os espinheiros, enquanto poderiam plantar
Oliveiras, Figueiras e Videiras na sua nação, por
todos os lados. Ao finalizar este opúsculo estou
orando a Deus para que Deus levante Oliveiras
verdadeiras, Figueiras verdadeiras e Videiras ver-
dadeiras, cujo o agricultor é o Pai Celestial, e que
não temam aos espinheiros deste tempo.
Homens como José de Arimatéia continuavam
no seu serviço no sinédrio, mas reconheciam a
Jesus Cristo como Senhor; Jesus nunca pediu a
Arimateia que ele deixasse o seu lugar no Sinédrio
para segui-lo. Ele estava estrategicamente posi-
cionado; seu trabalho foi fundamental na ocasião
de sua morte! Ele tinha entrada e saída diante de
Pilatos, e por isso foi responsabilizado pelo sepul-
tamento de Cristo, depois de pedir que o seu corpo
fosse retirado da cruz. Quem dos discípulos de
Jesus que andavam lada a lado com Cristo tinha
essa autoridade? A cidade de Gadara não queria
a Cristo ali; na verdade ela o expulsou dali, e nem
tampouco Jesus pediu ao jovem liberto que o se-
guisse; embora este fosse o seu desejo. Ele ficou ali
estrategicamente sob as ordens de Cristo. Uma
semente de Cristo em algum lugar é uma projeção
profética para o seu futuro. Quando Jesus chamou
a Levi, não estava interessado na sua oratória, mas
na sua influência. Tinha tantos amigos! Jesus já ha-
via observado como eram as suas noites, como sua
casa se enchia de amigos e como ele influía sobre
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os seus amigos! Ao chamá-lo, todos os seus amigos o seguiriam também.
Jesus era um grande líder e sabia como transformar o ambiente de sua
época e plantação de oliveiras, figueiras e videiras.
Gostaria de terminar este opúsculo transportando-me para os dias do
julgamento de Cristo, a fim de provar que o objetivo de Cristo era o seu
governo sobre o mundo. Quando lemos em Apocalipse que “os reinos do
mundo vieram a ser de Cristo”, entendemos melhor a pergunta de Pilatos:
“Tu és rei?”
A resposta dada por Jesus Cristo a Pilatos é digna de causar um impacto
no coração de Roma. Sob o poder de Pôncio Pilatos Jesus respondeu: “O
meu Reino, agora, não é daqui”. A importância deste “agora”, retirado
de muitas versões modernas é tão grande como o próprio Reino. Ele quis
dizer “agora o meu Reino não é daqui, mas o será em breve”. Satanás tinha
oferecido-lhe os seus reinos falidos, na ocasião da tentação no deserto.
Mas aqueles reinos não lhe interessavam. Ele já era Rei de um reino que
jamais passaria.
Quando Jesus voltar, eu quero ver os rostos dos grandes governantes
mundiais, cheios de justificativas como as oliveiras da parábola de Jotan,
justificando a sua atitude ao enterrar talentos, ao destruir propósitos e ao
fechar a porta do Reino de Deus àqueles que queriam entrar nele: gover-
nantes que espiritualizaram o Evangelho e não deram pão a seu povo; que
deixaram os Lázaros comendo migalhas; que deixaram o coxo à beira do
tanque de Betesda. Será duro para eles quando entenderem que os reinos
do mundo vieram a ser de Cristo; então, eles terão uma ideia de como é
que se governa; porque de fato nunca governaram, nem mesmo nas suas
próprias casas.
Jesus tem direito ao governo sobre os homens. No comentário da
BRDN, a Bíblia diz que “enquanto preparavam a coroa de espinhos,
provavelmente aqui, neste intervalo, segundo o relato que temos dos
evangelistas, Herodes começou o seu julgamento antes de entregá-lo a
Pilatos novamente. Este assunto que envolve a coroa de espinhos é muito
interessante. Deveria ser por iniciativa romana, pois Roma era o Império
da época. Reconhecer o trâmite da coroação era sua jurisprudência. Para
os soldados romanos era um jogo, uma brincadeira pesada, mas para
Deus era uma realidade. O impostor do governo humano estava entre-
gando o seu poder ao vencedor (1 Cr 10:5; Gn 3:15). O perdedor estava
entregando a sua coroa com as marcas de seu poderio quando entrou no
mundo, os espinhos! Quando Satanás entrou na terra, o sinal da presença
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de seu governo foram os espinhos e os abrolhos.
Os espinhos eram o símbolo de sua autoridade
na terra. Era costume naqueles dias entre os reis
que se enfrentavam numa guerra, que o perdedor
pusesse publicamente a sua coroa na cabeça do rei
vencedor (1 Cr 20:2). Neste momento eles brin-
cavam, mas tudo o que estava acontecendo era
muito sério no mundo espiritual. O grande usur-
pador da humanidade estava perdendo a guerra
e a sua coroa.”
João 19:2: E os soldados, tecendo com espi-
nhos uma coroa e a puseram sobre a cabeça,
e lhe vestiram um manto de púrpura real.
Ao gritarem, depois de o coroarem, eles, sem
saber o que faziam, o reconheciam oficialmente
rei sob o poder do Império Romano, o último Im-
pério da Terra.
João 19:3: então, chegando-se a ele, diziam:
“Salve o rei dos judeus!” E lhe feriam com
bofetadas.
Quando Pilatos tratava com ele, sabia que tra-
tava com um homem e não com Deus. Jesus era
Deus, mas sua divindade estava depositada no
altar do Pai. Ele tinha se humilhado da sua divin-
dade (Filipenses 2:5-8). Por isso Pilatos disse: “Eis
aí o homem!” O comentarista do livro de João na
BRDN nos diz “um recado para o usurpador deste
mundo. Está aqui o homem! Poderia tê-lo apre-
sentado como o seu Deus, como o acusavam, mas
ele profeticamente anuncia: eis aqui o homem!
A natureza humana caída e rejeitada no Lugar
santíssimo ganha um aliado no qual será coroada
de glória e de honra. Todo o trabalho do inimigo
com o fim de roubar do homem a sua comunhão
com Deus, e a sua oportunidade de eleição eterna,
caiu por terra. Jesus assume a natureza humana e
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a eleva à destra de Deus”, mas ele voltará para governar sobre a terra. Ele
não abre mão disso. Ele mesmo virá para exterminar o grande espinheiro,
o Anticristo, o presidente da terra.
João 19:5: “E Jesus saiu para fora trazendo a coroa de espinhos e o
manto de púrpura. Então Pilatos lhes disse: Eis o homem.”
Ainda explicando o poder real de Cristo na sua paixão o comentarista
da Bíblia Revelada Di Nelson diz: “Aquele que entrou em Jerusalém ain-
da conhecido como filho de José, agora está no alto da cruz sobre o lugar
chamado Caveira. Para alguns, está derrotado, para outros está no lugar
certo, no campo de batalha onde a Caveira representa o poder das trevas
(Sl 68:21). Quem o viu como rei ali? Nenhum dos seus discípulos. Somen-
te um ex-ladrão, também pendurado ali ao seu lado, em uma dessas visões
que o homem natural não entende, percebeu. Ele o viu e creu. O único
que realmente creu naquela placa que anunciava que Cristo era rei. Seus
discípulos o tinham visto dias antes na Transfiguração, onde seu rosto bri-
lhou como o sol; quando as suas vestes eram verdadeiramente sacerdotais;
quando estava no meio dos representantes dos profetas e da lei. Mesmo
assim, não se lembraram daquele precioso referencial. O ladrão, sem ter
participado daquela apoteose compreendeu logo. Era a sua chance. Não
podia mudar o seu passado, mas naquela hora percebeu que era a única
oportunidade para mudar o seu futuro.”
João 19:19: E também Pilatos escreveu um título, e o pôs no alto da
cruz; e no título estava escrito: “JESUS O NAZARENO, O REI DOS
JUDEUS.”
Grego era a língua universal daqueles dias. Latim a língua intelectual.
Hebraico era a língua local. O alcance do evangelho está profetizado nos
três idiomas. Não era algo exclusivista e nacional. Era o poder de Deus
para a salvação de todos aqueles que nele creem. Os gentios estavam na
lista do propósito de Deus; era também um anuncio de seu poder interna-
cional e da veracidade de seu futuro domínio. Ele vai governar o mundo
literalmente.
João 19:20: E muitos dos judeus leram este título; porque o lugar
onde Jesus estava crucificado era próximo da cidade; e estava escri-
to em hebraico, em grego e em latim.
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Alguns mestres dos atuais líderes espirituais
não queriam que Jesus fosse reconhecido como
rei. Posso ouvir a mesma desculpa de sempre:
“Sacerdote está bem, profeta ficaria bem. Mas rei,
isto já é mais trabalhoso, a corrupção é grande e ele
não teria poder para vencê-la...”.
João 19:21: Então os príncipes dos sacer-
dotes dos judeus diziam a Pilatos: “Não es-
crevas: O rei dos judeus; mas sim o que ele
disse: Sou rei dos judeus.”
O comentarista nos diz que “a placa como foi
colocada era um reconhecimento oficial de Roma
na pessoa de Pilatos. Herodes, o grande, não ou-
saria colocar aquela placa na manjedoura, pois os
reis que vieram de longe já sabiam; por isso eles
perguntaram a Herodes onde estava o rei dos ju-
deus. Herodes não aceitaria que lhe dessem aque-
la placa. Pilatos pensou: “Está morto, deixem-no
que morra como rei”. Para Pilatos Roma não se
importaria com aquela placa de reconhecimento
se ele estava morto. Mas ele reinou alguns minu-
tos oficialmente na terra”, logo em seguida da sua
ressurreição; mas ele voltará para tomar o poder
que lhe foi dado no Céu e na Terra! “Sua morte
não retira a realeza de Cristo. Seu poder real será
reivindicado na terra. Esta placa é uma profecia.
Os sacerdotes queriam colocar as palavras na sua
boca para condená-lo. Mas Roma lhe deu a túni-
ca, a coroa e o título.” Mas, pensemos melhor: O
que era mais veraz? Se Pilatos escrevesse ou se ele
mesmo, o Verbo de Deus o dissesse?
João 19:22: Respondeu Pilatos: “O que es-
crevi, escrevi.”
Por isso ele voltará para tomar o que lhe perten-
ce, e muitos de nós estamos perdendo a oportuni-
dade de treinar este domínio em favor da salvação
de milhares de almas (Lucas 16:9).
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CAPÍTULO 7
ELEJAMOS AS NOSSAS OLIVEI-
RAS, AS NOSSAS FIGUEIRAS E
AS NOSSAS VIDEIRAS
Amós foi o profeta de grande influência po-
lítica. Ele influenciou a sua geração contra as
atrocidades de Jeroboão. Mas há uma caracte-
rística em Amós que me chama a atenção: Ele era
plantador de figueiras bravas. Os plantadores de
figueiras têm visão. Embora ele não entendesse
por que plantava figueiras, não deixava de plan-
tá-las! Quem planta figueiras pode até não saber
que um dia Zaqueu o agradecerá, pois através
delas ele alcançaria o Cristo. Como exportador
de figueiras bravas, isto é, sicômoros, Amós sabia
investir em pessoas. Estamos orando para Deus
levante plantadores de figueiras, de oliveiras e
de videiras. Como plantamos figueiras, olivei-
ras e videiras? Dando educação adequada e aos
nossos filhos em casa, na escola, nas universi-
dades e nas associações que educam de alguma
forma. Hoje, o Brasil tem plantado, pelas mãos
de professores ateus disseminados nas escolas
de bem, espinheiros que são bem nutridos com
as ideologias ateístas, antissemitas e anticristãs.
As nossas figueiras, oliveiras e videiras crescem
raquíticas para não darem fruto. A qualidade
da escolaridade brasileira é vista claramente nas
redes sociais, incluindo os “universitários”; de
100 postagens, 5 são bem escritas, 95 revelam o
que fizeram com as nossas figueiras, oliveiras e
videiros nos últimos 28 anos.
Homens que plantam videiras são invejados,
e podem sofrer, mas não se vendem. Acabe quis
comprar a vinha de Nabote (1 Reis 1:1-16) mas
ele não quis vendê-la. A vinha de Nabote era uma
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grande herança; era uma herança de seus pais. A vinha estava ao pé da
sua casa. Quando Deus levantar plantadores de vinhas, de figueiras e de
oliveiras, tais plantadores deverão ter a mesma fidelidade de Nabote.
Aqueles que plantam vinhas, vides e figueiras devem estar de olho na sua
plantação. Cremos que nestes últimos dias Deus levantará homens pro-
dutores de azeite de acordo com as oliveiras, produtores de alegria como
as videiras e produtores de novos discípulos de acordo com as figueiras.
Deus levantará homens que se comprometam com a sua cidade e
com a sua fé, como Neemias:
1) Homens que se preocupem com as portas das casas das famílias
(Neemias 1:3b; 3:1-32).
2) Homens que chorem, lamentem e atuem diante de seus gover-
nantes por causa da miséria de sua Cidade (Neemias 1:3).
3) Homens que se preocupem com as injustiças que os nobres esta-
belecem sobre os pobres (Neemias 5:9).
4) Homens que tenham autoridade para implantar organização e
eficiência na sua Cidade (Neemias 4:1-6)
5) Homens que queiram ver a sua Cidade afastada da escravidão da
violência, das drogas e dos mercadores de vidas (Neemias 13:16)
6) Homens que não se sintam ameaçados pelas promessas malignas
externas (Neemias 1:3)
7) Homens que tenham carta de seus governantes para atuar (Nee-
mias 1:3)
8) Homens que saibam usar as verbas governamentais nos seus mu-
nicípios (Neemias 4:7)
9) Homens que se oponham à opressão dos governantes que abu-
sam de seu poder (Neemias 5:15).
10) Homens que influenciem a todos, nobres e magistrados e o res-
to do povo para edificar a sua Cidade (Neemias 5:19).
11) Homens que se preocupem com a segurança de sua Cidade
(Neemias 4:22).
12) Homens que denunciem a injustiça (Neemias 13:29).
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13) Homens que defendam a família como a
grande célula–mãe da sociedade e permitam
que o povo tenha alegria e prazer (Neemias
7:5; 8:10-12), compartilhando com o povo a
gloria de sua Cidade.
14) Homens que conheçam o valor das por-
tas e dos muros de sua Cidade (Neemias
13:20).
15) Homens que estejam interessados nos
interesses de seu povo (Neemias 13:16,19).
16) Homens que tenham abusado do poder
sobre as coisas públicas (Neemias 13:7)
17) Homens que se interessem no pagamen-
to em dia do assalariado (Neemias 13:10).
18) Homens que exaltem o nome de Deus
sobre a sua Cidade, diante dos seus magis-
trados (Neemias 12:13).
Assim, para que estes tipos de homens pos-
sam influenciar a sua cidade, o seu estado e a sua
nação, nós, com o poder de nosso voto, preci-
samos colocar estes homens no poder. Este é o
poder do cidadão cristão: Levantar as Oliveiras,
as Figueiras e as Videiras que não se amedron-
tam diante dos espinheiros! O cidadão cristão
já sabe que o seu poder inclui céu e terra. E assim
viveremos a realidade profetizada pelo grande
governante Salomão:
“Quando o ímpio governa, o povo padece,
mas quando justo governa, o povo se ale-
gra.”
Esta realidade foi tão visível nos dias de Ne-
emias que o povo saiu com as gorduras de seu
governo (Neemias 8:10-12). Ninguém melhor
do que o cidadão cristão para conhecer os que
podem ser eleitos nesta terra, pois já está eleito
para a vida eterna:
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Somente pela graça podemos ser enviados, pois com ela vai a provi-
são. Quem é enviado pela graça sai com riquezas e provisões. Na hora da
reedificação, Judá é a primeira a ser abençoada. Quem foi chamado para
adorar deve ser o primeiro a ser abençoado
Neemias 2:5: respondi ao rei: “Se parece bem ao rei, e se o teu servo
achou graça diante da tua presença, peço-te que me envies a Judá, à
cidade dos sepulcros de meus pais, e eu a reedificarei”.
É de grande importância que todo líder fixe um prazo para a reali-
zação de seus projetos, comprometendo-se. Mesmo que este líder não
atinja os seus objetivos no final do prazo, ele terá percorrido um longo e
positivo caminho, podendo estabelecer um novo prazo para concluir a
sua obra. Prazos são importantes, e os homens informais não agradam
as autoridades. Autoridades trabalham com prazo. Josué trabalhou com
prazo. Quando percebeu que sua obra não havia terminado, pediu mais
prazo, e Deus lhe deu prazo: o Universo inteiro parou para que concluís-
se a sua obra. Somente os grandes líderes honram prazos.
Neemias 2:6: Então, o rei, estando a rainha assentada ao seu lado,
me disse: “Quanto tempo durará a tua viagem, e quando regressa-
rás?” Foi do agrado do rei enviar-me e, fixando um prazo, me per-
mitiu partir.
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CAPÍTULO 8
CARTAS PARA NEEMIAS
Ninguém entra em um governo sem empre-
ender luta contra mundo espiritual invisível a fim
de edificar uma obra sem saber que entre o km
0 do seu destino e o alvo do seu desafio há forças
espirituais da malda que tratarão de impedi-lo na
sua constante luta para alcançar o êxito. Todos os
líderes políticos, religiosos e profissionais preci-
sam de cartas. Quando um governante eleito se
levantar para edificar o seu projeto deve ter em
mente que a sua primeira luta é espiritual e todos
que desprezam esta batalha invisível saem enver-
gonhados de seu posto.
Neemias estava em Susã, capital da Pérsia (um
dos domínios dos principados que impediam a
oração de Daniel, Dn 10:12-15), e precisava de
uma carta do rei para atravessar o grande e miste-
rioso rio Eufrates (Ap 9:13,14) e chegar ao seu des-
tino, Judá. Ele precisava de uma autorização junto
aos governadores para atravessar as fronteiras e ir
mais adiante. Presidente, Deus lhe deu uma carta
espiritual (autorização nas regiões celestiais) para
que pudesse passar pelo vale territorial do princi-
pado que atua sobre o Brasil desde antes do ano
1500. E os sete poderes que atuam sobre o Brasil,
são:
Mostro aqui a visão completa dos poderes de
Satanás, quando lemos a respeito dos dez chifres
e das sete cabeças da visão de João no Apocalipse.
E o governo atual deve está atendo aos aconteci-
mentos hodiernos. Os países que hão de contri-
buir com a nova construção de um governo mun-
dial serão os mesmos que formarão os dez blocos
de nações que governarão sobre as demais e de
onde sairá o Anticristo, o governador e presidente
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de todo o mundo. Todo o mundo será reorganizado em dez supernações.
Como foi propagado anteriormente de forma precipitada, a Comunidade
Europeia de nações não representa os dez dedos da estátua da visão dada
a Nabucodonosor, registrada no livro do profeta Daniel. O plano de reor-
ganizar as nações do mundo em 10 supernações será o cumprimento. Al-
guns concordam que haverá uma reorganização em dez blocos de nações,
como dois dedos polegares fortes, um no Ocidente e outro no Oriente;
hoje vemos que os EUA estão incluídos na Zona de Livre Comércio da
América do Norte, chamada NAFTA, proposta pelo ex-presidente Bush,
e que foi aprovada no Congresso e no Senado e, hoje, já é uma realidade.
Ela engloba o Canadá, os EUA e o México, mas quer outras nações para
engrossar o caldo.
Outros blocos de nações estão sendo formados em vários continentes,
que incluem nações do mundo inteiro. A América Latina (com os rumores
do Mercosul, liderado pelo Brasil e Argentina) está formando o seu bloco,
e o bloco forte do Oriente é encabeçado pela China, mas estão sendo for-
mados outros blocos ainda não revelados.
Apocalipse 12:1-3 diz que a Besta (que representa o Anticristo, o
presidente mundial) terá sete cabeças e dez chifres. Os estudiosos
sempre tiveram dificuldades em explicar essa profecia. No entanto,
considere que o plano para a criação da Nova Ordem Mundial do
Anticristo está sendo encabeçada por duas forças, uma Ocidental
e outra Oriental. Mas, quando isto acontecer, os dez dedos da es-
tátua, de cujos pés os EUA, Brasil e México disputam a posição de
polegar, a Comunidade Européia poderá brigar com a China e uma
pequena nação ainda desconhecida, por outro polegar; mas um fato
é certo: estes blocos já são uma realidade bem visível na Terra.
Um grande evento se dará sobre a terra. A Igreja-organismo (não a
igreja-organização) será retirada de forma sobrenatural da terra, mas
ainda testemunhará muitos destes acontecimentos que são chamados
princípios das dores, e que não passarão de sinais preliminares que foram
previstos antes do acontecimento profético.
Daí em diante, o cenário político será dividido entre os filhos de Abraão
e as nações da terra. E os filhos de Abraão não são somente os israelitas e
judeus, mas os árabes, os chineses, os japoneses, a nova Etiópia e muitos
outros dos filhos de Quetura (Gn 25:1-3). Nações renascerão nestes últi-
mos dias e neste novo tempo em que será introduzida a Ordem Mundial,
sem contar que ainda ouviremos falar de uma Nova Roma Revivida e de
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pequenas outras nações que assustarão a huma-
nidade, pois será chegada a hora dos pequenos
chifres proféticos, segundo a visão apocalíptica,
que falam blasfêmia, mas por pouco tempo.
O Dragão, seus chifres e suas cabeças: O Dra-
gão é Satanás. Ele terá à sua disposição dez cabeças
que correspondem, ao mesmo tempo, aos dez
blocos de nações destes últimos dias, que também
correspondem aos dez dedos da estátua vista por
Nabucodonosor, o grande rei da Babilônia. Estes
sete poderes atuam em todas as nações até hoje,
inclusive no Brasil; eles são:
1. O principado da Enfermidade, o espírito far-
macológico: Este poder atua internacionalmente
nos hospitais, nas clínicas e antros. Ali a serpente
constantemente come pó, isto é, opera a morte
física.
2. O poder de Belzebu, outro principado que
trabalha com o espírito de enfermidade, é entre-
gar as pessoas nas mãos do principado hospitalar,
tempo de todas as enfermidades. Os hospitais de-
pendem sumamente do espírito farmacológico.
Quem trabalha nesta área luta constantemente
contra o principado hospitalar, que está por trás
de todo sistema hospitalar mundial. Ele manti-
nha Bartimeu nas ruas; ele fazia a sincronia entre
a mulher com fluxo de sangue e a filha de Jairo.
Ele mantém os pobres nas portas das igrejas. Eles
estão sempre desafiando poder de Deus e o poder
governamental de todas as nações. Por isso, Jesus
disse: Ide pelas ruas e valados, “curai enfermos.
Entrem nos domínios de Belzebu e dos espíritos
de enfermidades e curem em meu nome!” Estes
dois principados atuam sempre juntos, de dois
em dois, imitando as coisas de Deus. E Jesus disse:
“Ide, de dois em dois”.
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3. O principado da Religião: Os poderes que envolvem a religião no
mundo são de causar admiração e espanto. Nenhum poder dos sete
montes ou principados é maior do que este poder. Ele se esfacela, se une,
se desagrega, mas continua forte e dominante. Suas diversas doutrinas e
filosofias têm na porta o amor, o bom samaritano, mas logo na garganta
vemos o seu objetivo: o poder. A dominação religiosa, que é operada pelo
“espírito de Balaão”, um profeta que a princípio foi bom, mas no fim se
tornou mau; a respeito dele João também fala em Apocalipse. Eles estão
por trás dos falsos obreiros religiosos, eles tentam entrar nos Conselhos de
Ministros, Conselhos de Pastores, Convenções, Concílios, Conclaves, Or-
dens, etc. As portas que se abrem para o domínio do espírito de Balaão são
simples: rebelião, desejo de vingança e disputa territorial religiosa. Muitos
tipos de instituições assim não têm a Cristo como Senhor, são apenas de
fachada, mas os seus objetivos políticos são uma realidade. A maioria deles
começa com facções e desejos de vingança. O espírito de Balaão opera nos
falsos ministros de Deus, nas falsas igrejas, e até no meio das verdadeiras
denominações em pessoas que ali se infiltram buscando cargo e poder.
Instituições deste tipo raramente se reúnem para ouvir e estudar a Palavra
de Deus, para suprir aquilo que falta na vida espiritual dos seus associados
ou membros. O espírito de Balaão quer honra sem santidade, quer poder
sem humildade, quer glória humana sem louvor a Deus, riqueza fácil,
pedras que se transformam em pães, mas é uma rápida e invisível presa de
“Ninrode”, o Espírito do Anticristo. Quando lemos Apocalipse, temos ali
a Mulher montada sobre a besta. O desejo de Satanás é transformar esta
mulher como sinal para a sua geração, vestida de sol, em uma “mulher
vestida de púrpura e de escarlate, e adornada de ouro, pedras preciosas e
pérolas; e tem nas mãos um cálice de ouro, cheio das abominações, e da
imundícia da prostituição; e na sua fronte está escrito um nome simbólico:
A grande Babilônia, a mãe das prostituições e das abominações da terra”.
4. Junto a ela, presidente, sempre estará o principado da Politicagem:
A vida política, que é operada pelo espírito de Ninrode, foi o primeiro
grande rebelde da história, mas o espírito que estava sobre ele ainda existe,
gerando rebelião, corrupção e impunidade, abusando da negligência dos
“religiosos” (e o espírito do Anticristo). Sem religião não há política. Se a
política tirar a religião de foco, é enfraquecida regional, nacional e inter-
nacionalmente. A vinda do Anticristo, o presidente mundial, será com a
ajuda da Religião. Seu poder será religioso e político. A liderança religiosa
se servirá utopicamente do poder político e vice-versa. Assim, os dois sem-
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pre trabalharam. Assim foi que a Igreja primitiva
perdeu o seu poder, dando entrada no seu seio ao
poder de Ninrode, o poder político. A posição da
igreja deveria ser vista sempre no vaticínio proféti-
co e social. Este era o seu papel, mas se corrompeu
e deu o seu poder ao espírito do Anticristo. Esta é
outra cabeça do dragão, contra quem a mulher
vestida de sol estará em luta constante.
5. O principado da Sedução: Esta é a outra ca-
beça do Dragão, o deus do presidente mundial,
e é muito atuante nos dias de hoje. O seu templo
são os meios de comunicação e as redes sociais. A
vida de comunicação, que é operada pelo espírito
de Jezabel, é um cálice de vinho estonteante que
é oferecido a todas as nações e instituições, apre-
goando o prazer, o hedonismo, e a vitalidade sem
regras, sem leis, sem cabrestos. Esta cabeça imita
as atitudes de prostituição da mulher de Apoca-
lipse 17. Ela opera pelo controle político imposto
pela corrupção de todos os tipos, e seu templo é a
vida social da cidade, nos clubes sociais, teatros e o
mundo dos famosos. Ela usa as associações secre-
tas e abertas, das quais também se utilizam os co-
merciantes, os políticos e as autoridades notáveis
religiosas de todas as camadas sociais, para operar.
O espírito de controle é um espírito que se apro-
veita de feitos desonrosos de seus inimigos para
dominá-los sem movê-los de seu poder aparente,
mas, na verdade, são dominados pelo espírito de
Jezabel. “Mas tenho contra ti que toleras a mulher
Jezabel, que se diz profetisa; ela ensina e seduz os
meus servos a se prostituírem e a comerem das
coisas sacrificadas a ídolos” (Ap 2:4). Jezabel não
existia mais, mas ele falava que “a mulher Jezabel”
era o mesmo espírito de controle sensual (dos dias
de Elias) que ali operava. Ela opera através da sen-
sualidade política, mas seu objetivo é o controle.
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6. Ela (o espírito de controle Jezabel) trabalha em conjunto com o es-
pírito de Diana, o mesmo espírito contra quem Paulo lutou nos seus dias.
O principado da Sensualidade corporal: O templo do espírito de Diana é
dividido com o templo do espírito de Jezabel, isto é, os canais de comu-
nicação em massa, incluindo rádio, televisão, telefonia fixa ou celular,
Internet. Através destes templos ela estabelece o seu culto: dissoluções,
desvio da moralidade, confusões, comércio de fofocas, más notícias, falsas
notícias, blasfêmias de todos os gêneros e o sexo ilusório e frustrante da
bestialidade e pornografia. A vida de sensualidade, que é operada pelo
espírito de Diana, usa todo tipo de perversão das leis e dos bons costumes,
tratando de pervertê-las para estabelecer o governo mundial único, isto é:
destruindo a moralidade e a unidade familiar, e todas as instituições que
promovem a legalidade, a moralidade e institucionalidade da paz e da
felicidade, como a família, escolas, poderes legislativos, judiciário. Esta
cabeça trata de implantar o relativismo, o liberalismo, cultuando o huma-
nismo, afastando todas as instituições de Deus, e Deus das instituições,
aquelas que promovem a ordem. Ela implanta a perversão do homem e da
mulher, na perversão da educação infantil e infanto-juvenil, da educação
secundária e superior, dos meios de comunicação, da falsa moralidade,
da destruição da família através das novelas, etc. 7. O principado das Fi-
nanças e da Economia: A vida financeira e econômica que é operada por
Mamon, o deus das riquezas, é dirigida por esta cabeça. O único meio da
mulher vestida de sol triunfar sobre esta cabeça é estabelecendo dentro de
seu lar a fidelidade a Deus através de suas primícias. A única forma de sair
debaixo dos poderosos domínios de Mamon é apregoando a ressurreição
de Cristo. Mamon opera o desequilíbrio entre as finanças e a economia.
Se ele triunfar uma vez, domina a sua presa para sempre, a não ser que
esta abra seu coração para servir a Deus. Ele promove o amor às riquezas,
e sabe que Deus tem leis para isso, pois onde o homem põe o seu coração,
ali estarão as suas riquezas! Por isso, Mamon exerce o seu domínio a
partir do sentimento humano, pois da mesma forma que o homem trata
as suas riquezas, trata os seus sentimentos. É aqui que Mamon domina
os homens. E esta é a mais importante luta de uma mulher vestida de sol,
triunfar contra esta cabeça avarenta que quer derrubá-la de sua posição
de glória, deixando-a pobre e miserável
Apocalipse 12:3: Viu-se outro sinal no Céu: eis um grande dragão
vermelho que tinha sete cabeças e dez chifres e, sobre as suas cabe-
ças, sete diademas; (Ap 13:1; Dn 7:7; Ap 19:12)
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Agora, o governante eleito por Deus e pelo
povo tem grande desafio. Os sete poderes de Sa-
tanás estavam tomando posse de cada instituição
para destruir os filhos varonis do povo de Deus.
Mas já se compreendeu que não basta crescer, não
basta multiplicar-se. Necessitamos ter os nossos
Josés no poder legislativo, no poder executivo e
no poder judiciário da Cidade, assim como José,
como Débora, como Neemias, como Elias, como
Elizeu, como Ester, como Daniel e como Arima-
téia. Assim, Neemias, nos dias de seu serviço ao
rei medo-persa, pediu com sabedoria uma licen-
cia para atender o seu povo em Jerusalém. Todo
governo é um pedido de licencia à vida; aqueles
que querem se perpetuar no poder morrem en-
vergonhados:
Neemias 2:7: E disse ao rei: “Se ao rei pa-
rece bem, que se me deem cartas para os
governadores das províncias do outro lado
do rio Eufrates, para que com a sua franquia
me permitam passar para Judá.
Neemias levava uma carta para os governado-
res estabelecidos na terra e que, espiritualmente,
simbolizam as regiões celestiais e os poderes de
impedimento legais, burocráticos e protocolares.
Mas, ele também precisava de uma carta de auto-
rização para o recebimento dos recursos necessá-
rios para cumprir a sua missão. Deus sempre nos
concede duas cartas para o nosso projeto. Recebe-
mos poder e autoridade: “É-me dado todo poder
no céu e na terra” (Mt 28:18). Quando nos dis-
pomos em obedecer aquele que nos chama para
cumprir a nossa missão, todas as coisas concorrem
para o nosso bem:
Neemias 2:8: E outra carta para Asafe (“co-
brador”), guarda do bosque do rei, para que
me dê madeira para construir as portas da
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cidadela do Templo, para as muralhas da cidade, e para a casa na
qual me alojarei”. E o rei mas concedeu, porque a mão do meu Deus
estava sobre mim.
O Senhor, nosso Deus, não só nos dá cartas para serem apresentadas
aos governadores do mundo físico e espiritual, como, também, envia os
capitães dos exércitos e seus cavaleiros para a nossa escolta nos quatro
ventos (Sl 91:9-12). Todo governador deve aprender imediatamente após
o momento em que assume o poder que a nossa luta não é contra a carne
e o sangue, e sim contra principados e potestades, nas regiões de impedi-
mento, que são as regiões celestes:
Neemias 2:9: Então, fui aos governadores das províncias do outro
lado do rio Eufrates, e lhes entreguei as cartas do rei; além disso, o
rei enviou comigo uma escolta de capitães do exército e soldados
da cavalaria.
Como acontece com todo tipo de liderança em seus grandes desafios,
Neemias jamais imaginava que a sua maior luta seria travada contra (1)
os principados (impedimentos internacionais) e (2) potestades (recur-
sos nacionais), bem como a falta de recursos materiais; esta ainda seria
deflagrada contra (3) os inimigos regionais da terra (Tobias e Sambalate,
os grandes inimigos de Neemias). Aqueles que estão infiltrados no meio
do seu povo, os inimigos da fonte; eles são os primeiros a se apresentar na
posse de um governante:
Neemias 2:10: Quando se inteiraram Sambalate (“força”), o horoni-
ta, e Tobias (“Jeová é bom”), o servo dos amonitas (“tribal”), desgos-
tou-lhes ao extremo que alguém viesse a procurar o bem-estar dos
filhos de Israel. (Ne 6:1)
Os três dias no governo: Um princípio espiritual muito forte envolve
esses “três dias”. Com certeza, o Senhor Jesus Cristo leu este texto. Abraão
viu a terra em três dias (Gn 22:1-3). Davi soube escolher as opções proféti-
cas apresentadas por Deus pelo profeta: três dias. Jesus, Neemias, Abraão
e Davi nos ensinam a enfrentar de uma vez os três primeiros dias que edi-
ficam, que salvam, que transformam, que nos fazem triunfar. Qualquer
um sabe quando o nosso rosto manifesta o firme propósito de desprezar a
afronta para alcançar o prêmio proposto:
Neemias 2:11: E quando cheguei a Jerusalém, permaneci ali três
dias.
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Deus trabalha no turno da noite, enquanto
dormimos. A importância do silêncio do líder.
Neemias levantou-se na madrugada e, com ele,
poucos homens. Ele entrou na cidade de Jerusa-
lém devastada, vencida pela miséria, cujos muros
estavam destruídos, nada diferente de nossa na-
ção brasileira; assim, montado em um jumento,
para não chamar a atenção de ninguém Neemias
fotografou o estado precário da sua cidade. Vemos
aqui o plugue profético do Espírito Salvador da
Cidade na vida de Neemias! Em três dias, termi-
nou a sua observação, tendo entrado na cidade da
mesma forma que Jesus, na sua entrada triunfal
(Mt 21:2):
Neemias 2:12: E me levantei à noite, eu e
poucos homens comigo; e não informei a
ninguém acerca do que Deus me inspirara a
fazer por Jerusalém; e nenhum animal esta-
va comigo, exceto o que eu montava.
Pelo lixo de uma cidade sabemos como está a
sua situação econômica. Neemias começou por
baixo, pela porta do Vale e pela porta do Lixão. O
verdadeiro líder precisa contemplar as suas verda-
deiras necessidades. Ele observou toda a muralha
e as suas doze portas principais. Observando as
portas queimadas a fogo, ele notou as suas pedras
derrubadas e caídas. Elas ainda estavam ali. Per-
cebeu também as pedras que estavam em meio ao
pó. Algo muito grande iria acontecer:
Neemias 2:13: Saí de noite pela porta do
Vale, e me dirigi à fonte do Dragão, até à
porta do Muladar (“Monturo”), e estive ob-
servando atenciosamente as muralhas de
Jerusalém, que estavam derribadas, e as por-
tas, que estavam destruídas pelo fogo.
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(1) Quando as portas não tiverem espaço para a humildade, algo de
errado está acontecendo naquele lugar. Na porta da Fonte ou no Açude do
rei, deve sempre haver espaço para a humildade passar. A porta da Fonte
dava acesso ao tanque de Siloé.
(2) Por causa da miséria situada no lugar e do pequeno espaço que res-
tava, devido às pedras caídas, a situação era desastrosa.
(3) Neemias teve dificuldades para passar com seu animal. Muitas
vezes, o orgulho e a vergonha pela simplicidade do lugar onde estamos
geram limitações e impedimentos para a inspeção da misericórdia em
nossa vida. É duro quando queremos restaurar, mas o orgulho impede a
restauração:
Neemias 2:14: E passei depois pela porta da Fonte e pelo açude do
rei, mas como não havia espaço para eu passar com a minha caval-
gadura,
Todo Governador deve pedir um levantamento geral sobre todas as
instituições e legados deixados pelo seu antecessor. Neemias terminou
onde ele havia começado; deu uma volta completa sobre aquelas ruínas.
Teve uma visão total do problema, do seu grande desafio. Ele tinha uma
carta para a madeira, para a provisão, e precisava saber com exatidão a
quantidade de material necessário e o tempo previsto para a realização
da obra. Neemias trabalha à noite. Os líderes bem-sucedidos trabalham
quando todos dormem:
Neemias 2:15: subi à noite pela torrente (“de Cedron”), sem deixar de
observar os muros; logo dei a volta e entrei pela porta do Vale, e regressei
sobre os meus passos.
Neemias contemplou a realidade da situação e teve uma visão total do
problema ao dar a volta na cidade. Mas, Neemias guardou em seu coração
toda a visão e as estratégias que Deus lhe tinha dado. Todo governante
deve saber que o líder silencioso é mais temido do que o líder falador.
Abraão, Jacó, Moisés, Samuel, Elias, Elizeu, Maria, a mãe de Jesus, e Ma-
ria, irmã de Marta, tinham estas qualidades:
Neemias 2:16: Os oficiais não souberam aonde eu fora, nem o que
fizera, pois nada fizera saber aos judeus, nem aos sacerdotes, nem
aos nobres, nem aos oficiais, nem aos demais responsáveis.
Simbolicamente, vemos aqui por que Jesus chamou os seus doze discí-
pulos, representando, cada um, como uma das portas de Jerusalém. Isto
vemos estabelecido na Nova Jerusalém Celestial (Ap 21:12,19). Cada
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porta equivalia a uma das doze tribos de Israel.
Isto significava que cada uma das doze tribos es-
tava queimada a fogo. Ao levantar cada uma das
portas com suas fechaduras e trancas, ele estava
estabelecendo a nação novamente. As portas da
cidade estavam queimadas, o que significava o
declínio dos valores morais, civis e espirituais de
toda a nação.
As doze portas estavam em ruínas, queimadas,
e todo acesso à cidade não estava sendo vistoria-
do. Todo tipo de mal entrava e saía daquele lugar
que havia sido uma das grandes maravilhas do
mundo. Os muros estavam destruídos, demons-
trando a fragilidade daquele povo e a total falta de
segurança:
Neemias 2:17: Então, disse-lhes: “Vós es-
tais vendo a triste situação em que estamos;
eis que Jerusalém está em ruínas e as suas
portas destruídas pelo fogo. Vinde, e reedi-
fiquemos a muralha de Jerusalém, e já não
seremos mais objeto de escárnio”.
O governante eleito por Deus e pelo povo, ao
demonstrar a situação de seu povo, inspira os seus
liderados a estabelecerem pactos de reedificação.
As nossas mãos devem ser fortalecidas com âni-
mo, economia e material. Isto é o que o povo quer
dizer: “Ponham material nas nossas mãos”, “nos
liderem”; “nos deem um plano”; “nos deem tra-
balho”
Neemias 2:18: E logo lhes declarei como a
mão do meu Deus estivera comigo, e tam-
bém lhes comuniquei as palavras que o rei
me dirigira. Então, exclamaram: “Levante-
mo-nos e comecemos a construção”. E for-
taleceram as mãos uns dos outros para esta
importante tarefa.
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Se na arbitrariedade dos atos de Joroboão, sabes
que podes levantar novo dispenseiro, o qual servi-
rá de sinal contra a impiedade,
Se no local de teu labor, vês a sarça arder entre
os gritos angustiantes do teu povo encarregado
dos fardos pesados de Faraó, e sabes que a sarça te
atrai, e desejas a mesma imunidade,
Se sentes sobre ti a mesma opressão que pesa
sobre o teu povo e que isto também te importa?
Que a fábrica de tijolos sob trabalho forçado de
Faraó deve falir, pois é hora das obras de Deus,
Se sabes que o teu sonho não pode mais ser
engavetado, e que três meses é muito tempo na
sala de espera,
Se és um prisioneiro da esperança, então volta
à tua fortaleza, e serás fortalecido; pois chegou o
teu tempo. Agora é a tua vez e eu te abençoarei em
dobro.
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CAPÍTULO 9
A ORAÇÃO DE ESTER
Nossa oração diante de Deus deve ser como a
oração de Ester diante do rei Assuero: Uma oração
de quem tinha interesse radical na salvação de sua
nação.
Se não tivermos uma atitude correta sob a ur-
gência das circunstâncias atuais e não entrarmos
na presença do Rei, não teremos como nos defen-
der dos ataques do Hamã com todas as suas ideo-
logias. Temos que ter humildade e entrar, e relatar
toda a nossa angústia; para isso, nós precisamos
conhecer os graus e os passos da intercessão:
“Ó rei! Se eu tenho alcançado o teu favor”.
A graça é a manifesta pela extensão do cetro
real que nos aceita. Quem se humilha exalta-se
a graça do rei. “E se parecer bem ao rei”. A in-
tercessão verdadeira sempre permite que Deus
continue a ser Deus. Temos aqui uma simbologia,
portanto, devemos aprender a exaltar a divindade
contínua do nosso Rei. Deixar Deus à vontade;
pois quem deixa Deus à vontade encontra a graça.
“Seja-me concedida a minha vida”.
Interceder é colocar-se à disposição do rei para
vida ou para morte. Entregar-se às mãos do rei.
“Eis a minha petição (mostrar-lhe o pedido), e
o meu povo (por quem se intercede) eis o meu
rogo”. Quem pede recebe:
Ester 7:3: “Então, respondeu a rainha Ester,
e disse: Ó rei! Se tenho alcançado o teu fa-
vor, e se parecer bem ao rei, seja-me conce-
dida a minha vida, eis a minha petição, e o
meu povo, eis o meu rogo”.
“Porque fomos vendidos”. Esta foi a grande
oportunidade do inimigo. Leis foram promulga-
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das contrárias à vida do povo. Fomos vendidos a troco de nada. Ester, na
oração, se identifica com o povo. O intercessor deve se comprometer e se
identificar: “e o meu povo”. Quer dizer: “Eu não estou só aqui. Eu tenho a
quem prestar honra e reverência, eu tenho a quem prestar contas”. Disse
também qual era o fim das leis promulgadas pelos inimigos do povo: “Para
sermos destruídos”. Este é o desejo dos legisladores comprometidos com
ideais internacionais que se espalharam pelo mundo todo e têm uma base
internacional. Querem que sejamos “mortos”. Mas Ester, que foi eleita
para esta hora não aceita a morte do seu povo. Ester também avisou que o
seu povo está sendo eleito para ser “exterminado”. Mas não se extermina
o povo de Deus. Mas ela fazia parte de um grupo que não se curvava às
circunstâncias, ainda que o adversário não poderia compensar a perda do
rei. Embora sejamos um Democracia, o povo crê que o nosso Criador está
no comando de tudo e acima de todos.
Ester 7:4: Porque fomos vendidos, eu e o meu povo, a fim de sermos
destruídos, mortos e exterminados; se ainda por servos e por servas
nos tivessem vendido, eu teria me calado, ainda que ao adversário
não se lhe importa o prejuízo que terá o rei”. (Et 3:9; 4:7)
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CAPÍTULO 10
O SALMO PARA O DIA DA SUA
POSSE
Este é um Salmo presidencial; é uma oração
que todo presidente deve fazer no dia da sua pos-
se. É feita ao Deus que abençoa os reis, que aben-
çoa os presidentes. Então, a grande bênção de um
líder governamental será o resgate da Justiça:
Salmo 144:9: Ó Deus, a ti cantarei um cânti-
co novo; com saltério de dez cordas cantarei
louvores a ti; (Sl 33:2,3)
Ele não será alcançado pela arma perigosa, pois
Deus o guardará como guardava a Davi no meio
da batalha; os seus inimigos não o viam no meio
da guerra:
Salmo 144:10: porque é ele quem dá salva-
ção aos reis e resgata a Davi, seu servo, da
espada perigosa. (Sl 18:50; 140:7)
Salmo do Amor de Deus quanto ao seu eleito, a
quem Deus estabelece como presidente:
(1) É uma oração do presidente bem-sucedido
de uma nação: Poderes econômicos mentirosos,
máfias, tráfico, juízes corruptos e que corrompem.
(2) Devocionalmente, o salmista preocupa-se
com a ação dos estrangeiros que trazem má dou-
trina, falso conhecimento, liberalismo e libertina-
gem para o campo da nação; ele pede livramento
das falsas previsões dos órgãos nacionais em cujas
mãos está a sua defensoria (a sua mão direita):
Salmo 144:11: Resgata-me e livra-me da
mão dos estrangeiros, cuja boca fala falsi-
dade e cuja destra é destra de perjúrio. (Sl
12:2; 44:20)
A oração do presidente que se preocupa com as
famílias do seu povo:
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(1) Quando, nacionalmente, ele busca a bênção do respeito à família e
a bênção da herança familiar.
(2) Quando, moralmente, o presidente se preocupa com a condição
social do seu povo, incluindo homens e mulheres sadios emocional, moral
e vocacionalmente. Que as filhas sejam tratadas como pilastras lavradas
pela educação, pela preparação espiritual e ministerial (como Ester), a
fim de serem estabelecidas nos palácios da Nação segundo o propósito
que Deus; o seu Criador, tem planejado para cada uma delas. Elas serão
lavradas pela excelência da educação para servir em um palácio e não em
uma choupana dedicada à imoralidade.
(3) Ele busca a bênção para o ministério da educação: Aqui vemos o
pedido do estadista a respeito da bênção sobre o ministério da educação
(a) fundamental, sobre o (b) ensino médio e sobre o (c) ensino superior
(plantas viçosas, pedras angulares, pilastras lavradas de um palácio). As
bênçãos alcançam os produtos animais, vegetais e minerais:
Salmo 144:12: Que nossos filhos sejam como plantas viçosas que
crescem desde a sua juventude; e nossas filhas sejam pedras angu-
lares, como pilastras lavradas para um palácio. (Sl 128:3)
A oração do presidente clama em favor dos (1) campos da sua nação
abençoada: Por uma agropecuária abençoada com toda sorte de produtos
de exportação. (2) Por bênçãos para o ministério da economia, com toda
sorte de produtos agropecuários, frutos de grandes colheitas. (3) Em favor
de “celeiros cheios”, ovelhas produzindo aos milhares.
Salmo 144:13: Que os nossos celeiros sejam cheios de toda classe
de grãos; e nossos rebanhos se reproduzam por milhares e por dez
milhares em nossos campos;
O presidente ora por uma (1) nação abençoada: Cujo produto é de
primeira qualidade, onde não haja sequestros, nem fuga de divisas, nem
greves alarmantes e nem guerra civil. “Vacas prenhas” representam o
abastecimento da nação em todo o tempo: Bens de consumo (produtos ao
consumidor); produtos industriais (usados na produção de outros bens);
bens de conveniência (adquiridos frequentemente e com um esforço mí-
nimo); bens de impulso (compra por estímulo sensorial imediato); bens de
emergência (bens necessários imediatamente); bens de compra (alguma
comparação com outros bens); bens de especialidade (comparação ex-
tensiva com outros bens e uma longa busca por informações); bens não
procurados (cemitérios dignos); bens perecíveis (bens que se deteriora-
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rão rapidamente mesmo sem uso); bens duráveis
(bens de múltiplo uso); bens não-duráveis (bens
que serão consumidos numa única oportunida-
de); bens de capital (instalações, equipamentos
e construções); partes e materiais (bens que são
agregados a um produto final); abastecimento e
serviços (bens que facilitam a produção); commo-
dities (bens como trigo, ouro, açúcar); produtos
intermediários (resultado da fabricação de outro
produto), enfim todos os produtos produzidos por
uma nação abençoada.
Salmo 144:14: que as nossas vacas estejam
sempre prenhes; nem haja assaltos, nem
fuga, nem gritos de queixa em nossas pra-
ças.
Nação bem-aventurada onde estas bênçãos
descritas acima acontecem. Todos os aconteci-
mentos de bênção, conforme as palavras do sal-
mista, mostram a bem-aventurança da nação
cujo o Senhor é o Deus Criador que está acima de
todos:
Salmo 144:15: Bem-aventurada a nação a
quem assim sucede; bem-aventurada a na-
ção cujo Deus é o Senhor Jeová. (Sl 33:12)
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Bibliografia:
ConhecendoaDeus, ISH, Miami, Florida, Dr. A. N. Rocha - BRDN,
Bíblia Revelada, Versão di Nelson, 2010
Todo os textos são citações da BRDN, sob autorização. Pedidos da
BRDN - www.meujesus.com.br; www.familyhosanna.com
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