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C. Estar consciente de que o trabalho realizado não traz nenhuma remuneração financeira;
D. Ter mente aberta para participar das práticas vivenciadas durante o curso;
E. Ter uma “mente flexível”;
F. Não ser pessoa com “situação-problema” mal resolvida;
G. Não ser pessoa que não possa se dedicar por sobrecarga de atividades;
H. Saber que essa formação exige se afastar da sua família e das suas atividades por um
período de 4 dias, em intervalos de dois a três meses;
I. Conhecer as diversas atividades que seu município desenvolve;
J. Ter disponibilidade de duas horas semanais para realizar as sessões de terapia
comunitária;
K. Propor aos candidatos a novos terapeutas que participem de, pelo menos, três sessões
de terapia comunitária;
L. Realizar entrevista individual com os candidatos a novos terapeutas.
6) Capacitação:
A. 70h/ano de curso sobre os aspectos teóricos;
B. 70h/ano de curso sobre as vivências terapêuticas;
C. 140h/ano dedicadas à realização de práticas em terapia comunitária;
D. 60h/ano de supervisão dos professores da instituição organizadora;
E. 20h/ano para realizar as dez entrevistas necessárias.
7) Terapeutas comunitários:
A. Perfil do terapeuta:
➔ Pessoa que pode proporcionar às mães e aos pais de família alívio para suas
ansiedades, suas angústias, suas frustrações e seus estresses e sofrimentos;
➔ Indivíduo capaz de redescobrir valores culturais, a fim de incluir os excluídos;
➔ Instrumento a serviço do crescimento humano e comunitário (não precisa ser
academicamente condecorado) – pessoa verdadeira e comprometida;
➔ Não pode ser uma pessoa que realiza críticas vazias e sim, críticas construtivas.
B. Papel do terapeuta:
➔ O terapeuta comunitário não resolve problemas, mas facilita a compreensão e a
resolução destes;
➔ Não deve assumir o papel de especialistas, fazendo interpretações e análises;
➔ Deve trabalhar a competência das pessoas, buscando sempre “garimpar” o saber
produzido (maiêutica socrática);
➔ Não deve enviesar a discussão com seus próprios valores;
➔ Deve provocar nas pessoas e no grupo a vontade de sempre construir vínculos que
confiram segurança e pertencimento;
➔ Interagir em igualdade e falar dos seus próprios sentimentos;
➔ Manter-se animado e motivado para as sessões de terapia.
8) Intervenção terapêutica:
A. Por meio da música;
B. Por meio do movimento;
C. Pelo diálogo dinâmico.
9) Abordagens terapêuticas:
Referências Bibliográficas
BARRETO, Adalberto de Paula. Terapia Comunitária: passo a passo. Fortaleza: Gráfica
LCR, 2008.