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IBADAM NÚCLEO 39

IBADAM
EQUIPE 1:

William Vale
Amanda Gabriely
Fabrício Avinner
Francisca Kathellem
Lucas Araújo
Danilo Macena
Stéfani Barbosa

MANAUS/AM
2022
MONERGISMO E
SINERGISMO
O QUE É O MONERGISMO? A palavra
Monergismo
deriva do idioma
grego e significa
“trabalhar
O Monergismo defende que a salvação é uma obra sozinho” ou
realizada exclusivamente por Deus, sem qualquer “trabalho de um”.
cooperação do esforço humano. A doutrina monergista Este significado já
explica bastante o
ensina que o homem natural não possui qualquer conceito da
possibilidade em si mesmo de amar a Deus. Isso doutrina
significa que ele não é capaz de viver segundo a vontade monergista.
do Senhor. Em seu estado caído, ele nem mesmo pode
desejar aquilo que agrada a Deus ou compreender as
coisas espirituais.
Portanto, o Monergismo defende que Deus age de forma
completamente soberana e independente na obra da
regeneração. O novo nascimento de nenhuma forma
depende da capacidade, da escolha ou inclinação prévia
do homem.
• Para o Monergismo, somente após ter nascido de novo é que o
homem poderá responder com fé e arrependimento ao ser
quebrantado pelo chamado do Evangelho. Logo, o Monergismo
entende que a regeneração é a causa da fé. Isso significa que o
homem só poderá crer após ter sido regenerado. A depravação
total da humanidade imersa no pecado não permite que
qualquer esperança possa ser depositada no próprio homem.
• O Monergismo foi uma doutrina marcante no período da
Reforma Protestante, sendo adotada pelos principais
reformadores. Na atualidade, a doutrina monergista é defendida
especialmente pelos cristãos que seguem a linha soteriológica
calvinista.
O QUE É O SINERGISMO?
• O Sinergismo é a doutrina exatamente oposta ao Monergismo. O
significado da palavra Sinergismo transmite a ideia de “trabalhar
junto”. Esse significado destaca o esforço coordenado e unido de mais
de um agente no cumprimento de um objetivo.
• O Sinergismo entende que de alguma forma o homem coopera na
obra da salvação. Isso significa que a regeneração não depende
exclusivamente da obra soberana de Deus, mas também da vontade
humana. Portanto, ao contrário do Monergismo, na visão sinergista a
fé precede a regeneração. Na doutrina sinergista Deus espera pela
vontade humana em responder positivamente o convite da salvação.
• Em outras palavras, o Sinergismo ensina que não basta Deus querer
salvar o pecador, mas o pecador também precisa querer ser salvo. Se
Deus quiser salvar o homem, mas o homem não quiser ser salvo, no
final prevalecerá a vontade do homem, e Deus respeitará a sua
escolha.
• Diferentemente do Monergismo que encontra uma ideia mais
unificada entre seus defensores, no Sinergismo existem
diferentes linhas de interpretação. Essas diferenças faz com que
o grau desta cooperação humana dependa da linha sinergista
adotada.
• Existem sinergistas, por exemplo, que negam a doutrina do
pecado original. Eles dizem que o homem não está inclinado ao
pecado e pode, por si mesmo, fazer o bem diante de Deus.
Outros sinergistas entendem que mesmo o homem estando
contaminado pelo pecado, ainda há nele uma capacidade de
caminhar em direção a Deus. Com essa capacidade ele pode dar
o primeiro passo para alcançar a salvação pela graça.
• Por fim, há também aqueles que defendem que o homem natural
é completamente depravado e dominado pelo pecado, sendo
então incapaz de, sozinho, se aproximar de Deus. No entanto,
eles acreditam que Deus dispensou ao homem uma graça que
lhe capacita em decidir sobre sua salvação.
• Muita gente utiliza o Sinergismo como sendo sinônimo do
Arminianismo, mas essa aplicação não é totalmente correta. O
Arminianismo realmente adota o sistema sinergista, mas nem
todos os sinergistas são arminianos.
• Existem outros grupos que adotam o Sinergismo e que são
diferentes do Arminianismo em muitos aspectos. Alguns
exemplos são: pelagianos, semipelagianos (especialmente entre
os representantes da teologia Católica Romana), ortodoxos
orientais, adeptos do Teísmo Aberto e outros.
• O Monergismo e o Sinergismo são visões completamente
opostas. Existem tantas diferenças entre estas duas linhas
doutrinárias que não há como ser meio-monergista e meio-
sinergista. Também não existe uma terceira opção, ou seja, todos
os cristãos necessariamente serão ou monergistas ou
sinergistas.
QUEM FOI PELÁGIO E O
PELAGIANISMO?

• Pelágio foi um monge de origem


bretã (Ilhas Britânicas, c. 350-
54 - Palestina c. 425), de que
pouco se sabe, mas deixou um
legado doutrinário à Igreja que
desde logo incendiou ânimos e
causou controvérsias, nunca
mais tendo desaparecido do
seio da mesma.
• O pelagianismo foi um conceito teológico que negava o pecado original, a corrupção da natureza
humana, o servo arbítrio (arbítrio escravizado, cativo) e a necessidade da graça divina para
a salvação. O termo é derivado do nome de Pelágio da Bretanha.[1]
• Todo homem é totalmente responsável pela sua própria salvação e portanto, não necessita da
graça divina. Segundo os pelagianos, todo homem nasce "moralmente neutro", sendo capaz, por si
mesmo, sem qualquer influência divina, de salvar-se quando assim o desejar. Uma das grandes
disputas durante a Reforma Protestante versou sobre a natureza e a extensão do pecado original.
• No século V, Pelágio havia debatido ferozmente com Agostinho de Hipona sobre este assunto.
Agostinho mantinha que o pecado original de Adão foi herdado por toda a humanidade e que,
mesmo que o homem caído retenha a habilidade para escolher, ele está escravizado ao pecado e
não pode não pecar. Por outro lado, Pelágio insistia que a queda de Adão afetara apenas a Adão,
e que se Deus exige das pessoas que vivam vidas perfeitas, ele também dá a habilidade moral
para que elas possam fazê-lo e embora considerasse Adão como "um mau exemplo" para a sua
descendência, suas ações não teriam consequências para a mesma, sendo o papel de Jesus
definido pelos pelagianos como "um bom exemplo fixo" para o resto da humanidade (contrariando,
assim, o mau exemplo de Adão), bem como proporciona uma expiação pelos seus pecados, tendo
a humanidade em suma, total controle pelas suas ações, posteriormente Pelágio reivindicou que a
graça divina era desnecessária para a salvação, embora facilitasse a obediência.
• As sentenças pronunciadas pelo papa Inocêncio I contra tal tese acabaram por classificá-la como
heresia.
O QUE O SEMIPELAGINISMO?
• O semipelagianismo é uma linha de pensamento cristã que trata
principalmente sobre a salvação (soteriologia). Ensina basicamente que o
ser humano é salvo exclusivamente por Deus mediante a graça, mas que a
salvação partiria somente da inciativa da boa vontade no coração do homem
para com Deus. Isto é, o homem precisa dar o primeiro passo em direção a
Deus e então Deus irá completar o processo da salvação do homem. Esta
teoria foi considerada herética pela igreja católica romana no Concílio de
Orange. O semipelagianismo deriva de outra teoria teológica cristã
conhecida como pelagianismo, também considerada herética.
• No Primeiro Concílio de Éfeso a igreja católica romana condenou a negação
de Pelágio da Bretanha a respeito da necessidade e suficiência da graça
sobrenatural, e também não decidiu a favor de Agostinho de Hipona no
tocante aos pensamentos monergistas. Portanto, mesmo o pelagianismo
não sendo mais aceito pela igreja católica e ortodoxa, muitos teólogos
migraram para uma posição intermediária entre o monergismo de Agostinho
e as obras de justiça defendidas por Pelágio. A intenção era encontrar uma
teoria soteriológica que fizesse justiça tanto à soberania da graça, quanto à
livre decisão e atuação do homem.
• João Cassiano, monge de Marselha na França, foi o principal teólogo da
controvérsia semipelagiana. Ele nasceu por volta do ano de 360 e
ingressou ainda jovem no mosteiro de Belém, na Palestina. Visitou
mosteiros no Egito e em outros lugares do Império Romano, depois fundou
seu próprio mosteiro em Marselha, no ano de 410. Sua fama na história da
igreja é mais como fundador do monasticismo ocidental, do que como
teólogo do semipelagianismo. No mosteiro de Marselha estudaram vários
teólogos relativamente brilhantes e o local se transformou no principal foco
de oposição à teoria monergística, defendida por Agostinho de Hipona.
• A controvérsia semipelagiana terminou no ano de 529 quando houve uma
reunião de bispos ocidentais, conhecida como Sínodo de Orange, também
chamada de Concílios de Orange. Importante observar que não consta na
relação dos concílios ecumênicos, pois houve a participação apenas dos
bispos ocidentais. Nesse concílio, os bispos católicos condenaram os
principais aspectos do semipelagianismo. Importante observar que
ocorreram dois concílios de Orange o primeiro no ano 441 e o segundo no
ano de 529.
• Não se deve confundir semipelagianismo com o Arminianismo, onde o
mesmo (Arminianismo) crê na Depravação Total, onde o homem, em seu
estado natural, é incapaz de se entregar a Deus, por estar sob o jugo do
pecado.
EQUIPE 01

• Professor
• Rivelino Bastos
• 4ª Turma
• IBADAM
• Núcleo
• 39
OBRIGADO.

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