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Palavra do Professor
São evidentes a evolução e a melhoria na qualidade de vida das sociedades nestes últimos cinquenta
anos. Dentre as razões dessa evolução destacam-se as áreas relacionadas à tecnologia como
telecomunicações, informática, diagnósticos através de imagens na medicina e a automação industrial
como grande alavanca dos sistemas produtivos e da qualidade.
Essa evolução tem como base a eletrônica, que proporcionou as condições necessárias para a atual
revolução tecnológica. Destaca-se a invenção do transistor semicondutor em 1947, considerada uma
das maiores do século XX, que possibilitou a produção de equipamentos portáteis alimentados por
pilhas e baterias. Podemos citar como exemplo o velho radinho transistorizado.
Destaca-se ainda a invenção do circuito integrado, que proporcionou grandes avanços na
miniaturização e na confiabilidade dos equipamentos eletrônicos, de fundamental importância na área
da microeletrônica.
Neste curso de eletrônica básica vamos apresentar os fundamentos básicos da eletrônica, para
possibilitar ao educando o ingresso no mundo fascinante dos materiais semicondutores. Nosso estudo
inicia-se na física dos semicondutores, evoluindo para os primeiros dispositivos como os diodos,
transistores e componentes especiais. Em cada unidade são desenvolvidas as teorias dos circuitos
eletrônicos pertinentes e necessárias a cada assunto e, para tanto, é fundamental a compreensão dos
princípios da eletricidade e de suas leis. Caro estudante, é nosso objetivo proporcionar a você uma
nova visão sobre a eletrônica, possibilitando-lhe percorrer um caminho cheio de novidades, desafios,
desenvolvendo as suas habilidades neste campo da tecnologia.
Bom estudo!
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Eletrônica Básica
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Eletrônica Básica
SUMÁRIO
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Eletrônica Básica
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Eletrônica Básica
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Eletrônica Básica
Atividade de Aprendizagem
2 - Um livro de Física tem 800 páginas e 4,0 cm de espessura. A espessura de uma folha do livro vale,
em milímetros:
a) 2,5 x 10-2
b) 5,0 x 10-2
c) 1,0 x 10-1
d) 1,5 x 10-1
e) 2,0 x 10-1
3 - A nossa galáxia, a Via Láctea, contém cerca de 400 bilhões de estrelas. Suponha que 0,05% dessas
estrelas possuam um sistema planetário onde exista um planeta semelhante à Terra. O número de
planetas semelhantes à Terra, na Via Láctea, é:
a) 2,0 . 104
b) 2,0 . 106
c) 2,0 . 108
d) 2,0 . 1011
e) 2,0. 1012
5 - A massa do planeta Júpiter é de 1,9 x 1027 kg, e a massa do Sol é de 1,9891 x 1030 kg. Calcule, em
notação científica:
a) a soma das duas massas;
b) aproximadamente, quantas vezes o Sol é mais massivo que Júpiter.
6 - A plataforma continental brasileira é rica em jazidas de petróleo. Dela são extraídas 60% da
produção nacional. As reservas de petróleo do país somam 2,816 milhões de barris. Escreva em
notação científica e em unidades de barris nossas reservas petrolíferas.
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Eletrônica Básica
1.2.2 - Simbologia
A figura ao lado mostra o símbolo oficial da ABNT,
para representação de resistores em circuitos
eletrônicos.
Tipos de resistores
Existem três tipos de resistores quanto a constituição:
Resistor de filme de carbono: também é conhecido como resistor de película, sendo constituído
de um corpo cilíndrico de cerâmica que serve como base para uma fina camada espiral de
material resistivo (filme de carbono) que determina seu valor ôhmico. O corpo do resistor pronto
recebe um revestimento que do acabamento na fabricação e isola o filme de carbono da ação da
umidade. Suas principais características são a precisão e estabilidade do valo resistivo.
Resistor de carvão: é constituído por um corpo cilíndrico de porcelana. No interior da porcelana
são comprimidas partículas de carvão que definem a resistência do componente. Os valores de
resistência não são precisos.
Resistores de fio: constitui-se de um corpo de porcelana ou cerâmica que serve como base.
Sobre o corpo é enrolado um fio especial (por exemplo, níquel-cromo) cujo comprimento e seção
determinam o valor do resistor. Os resistores de fio têm capacidade para trabalhar com maiores
valores de corrente, produzindo funcionamento.
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Eletrônica Básica
Cada um dos tipos tem, de acordo com a sua constituição,
características que os tornam mais adequados que os outros
em sua classe de aplicação.
Quanto à construção os resistores são divididos em três
grupos:
Resistores fixos
São resistores cujo valor ôhmico já vem definido de
fábrica, não sendo possível altera-los.
Resistores ajustáveis
São resistores que permitem que se atue sobre seu
valor ôhmico, alterando-o conforme for necessário.
Uma vez definido o valor, o resistor é lacrado e não se
atua mais sobre o mesmo. É utilizado em pontos de
ajuste ou calibração de equipamentos.
Em baixa potência temos também esse tipo de
resistor, sendo denominado de trimpot, podendo ser de uma ou várias voltas (multivoltas).
Resistores variáveis
São resistores que permitem que se atue sobre o seu valor ôhmico, sendo utilizados onde se necessite
de um constante ajuste da resistência. Estes resistores são empregados no controle de volume de
televisores, rádios, etc.
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Eletrônica Básica
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Eletrônica Básica
Atividade de Aprendizagem
a)
b)
c)
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Eletrônica Básica
3 - Dado o circuito abaixo determine:
1.3 - Capacitor
O capacitor é um componente capaz de armazenar cargas elétricas, sendo largamente empregado nos
circuitos eletrônicos. É composto basicamente de duas placas de material condutor, denominadas de
armaduras, isoladas eletricamente entre si por um material isolante chamado dielétrico.
Quando um capacitor é conectado a uma fonte de tensão, o campo elétrico fará com que os elétrons da
armadura que estiver ligada ao positivo da fonte de alimentação seja por estarem atraídos e
consequentemente os elétrons presentes na armadura que estiver ligada ao negativo da mesma fonte
de alimentação sejam por ela repelidos.
Quando a tensão de um capacitor atingir 99,3% da tensão da fonte a que ele esteja submetido, diz-se
que o capacitor está carregado, nesta situação mesmo que se desconecte o capacitor da fonte de
tensão ele permanecerá com uma tensão em seus terminais de valor praticamente igual ao da fonte de
tensão que o carregou.
1.3.1 - Capacitância
É a grandeza que exprime a quantidade de cargas elétricas que um capacitor pode armazenar.
Seu valor depende de alguns fatores:
Área da armadura: quanto maior a área das armaduras, maior a capacitância;
Espessura do dielétrico: quanto mais fino o dielétrico, mais próximo estarão as armaduras. O
campo elétrico gerado entre as armaduras será maior e consequentemente a capacitância será
maior.
Natureza do dielétrico: quanto maior a capacidade de isolação do dielétrico, maior a capacitância
do capacitor.
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Eletrônica Básica
A unidade de medida da capacitância é a Farad representado pela letra F, entretanto a unidade Farad é
muito grande, o que leva ao uso de submúltiplos tais como:
Microfarad = μF = 10-6
Nanofarad = ηF = 10-9
Picofarad = ρF = 10-12
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Eletrônica Básica
1.3.4 - Reatância Capacitiva
Quando um capacitor é alimentado com tensão CA, a corrente que circula por esse capacitor será
limitada pela reatância capacitiva (Xc). Sendo assim a reatância capacitiva é a grandeza que se opõe a
passagem de corrente CA por um capacitor, e é medida em ohms. Matematicamente teremos:
Onde:
= 3,14
= frequência em Hertz;
= capacitância em Farads.
Exemplo: A reatância capacitiva de um capacitor de 100µF aplicado a uma rede CA de frequência 60Hz
é:
Associação Paralelo: A fórmula matemática que exprime a Ceq num circuito paralelo é dada por:
1.4 - Indutor
Os indutores como os capacitores também podem armazenar energia elétrica. Nos indutores este
armazenamento é feito graças ao campo magnético que surge em torno de componente sempre que é
percorrido por uma corrente.
Devido a esta característica podemos também gerar uma corrente em um indutor. O princípio da
geração de energia baseia-se no fato de que toda vez que um condutor se movimenta no interior de um
campo magnético é gerado neste condutor uma corrente elétrica.
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Eletrônica Básica
O cientista inglês Michael Faraday, ao realizar estudos com o eletromagnetismo, determinou as
condições necessárias para que uma tensão seja induzida em um condutor. As observações de
Faraday podem ser resumidas em duas conclusões:
Quando um condutor elétrico é sujeito a um campo magnético variável tem origem neste
condutor uma tensão induzida. É importante notar que para ter-se um campo magnético variável
no condutor pode-se:
Manter-se o campo magnético estacionário e movimentar o condutor perpendicularmente ao
campo.
Manter o condutor estacionário e movimentar o campo magnético;
A magnitude da tensão induzida é diretamente proporcional à intensidade do fluxo magnético,
isto significa:
Campo mais intenso = maior tensão induzida;
Variação do campo mais rápida = maior tensão induzida.
1.4.1 - Auto-indução
A aplicação de uma tensão em uma bobina provoca o
aparecimento de um campo magnético em expansão que gera
na própria bobina uma tensão induzida.
A tensão gerada na bobina por auto-indução tem como
característica, a polaridade oposta à tensão aplicada aos seus
terminais, razão pela qual é denominada de força contra
eletromotriz ( ).
Onde:
= constante 3,14;
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Eletrônica Básica
Exemplo: a reatância de um indutor de 600mH aplicado a uma rede CA de 60Hz é:
A corrente que circula em um indutor (IL) aplicado a CA pode ser calculada com base na Lei de Ohm,
substituindo-se R por XL.
Onde:
Associação paralela: é utilizada como forma de obter indutâncias menores ou como forma de dividir
uma corrente entre diversos indutores, sendo expressa por:
1.5 - Transformador
O transformador é um dispositivo que permite elevar ou rebaixar os valores de tensão ou corrente em
um circuito de CA.
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Eletrônica Básica
1.5.1 - Princípio de Funcionamento
Quando uma bobina primária é conectada a uma fonte de tensão CA, surge um campo magnético
variável ao seu redor. Aproximando-se uma bobina secundária à primeira, o campo magnético variável
gerado na primeira bobina corta as espiras da segunda bobina. Como consequência da variação do
campo magnético sobre suas espiras surge na segunda bobina uma tensão induzida (voltagem secundária).
A bobina na qual se aplica a tensão CA é denominada de primário do transformador e, a bobina onde
surge a tensão induzida é denominada de secundário deste transformador. A tensão induzida no
secundário de um transformador é proporcional ao número de linhas magnéticas que corta a bobina
secundária. Por esta razão, o primário e o secundário de um transformado são mostrados sobre um
núcleo de material ferromagnético.
O núcleo diminui a dispersão do campo magnético, fazendo com que o secundário seja cortado pelo
maior número de linhas magnéticas possíveis, obtendo uma melhor transferência de energia entre
primário e secundário. Com a inclusão do núcleo o aproveitamento do fluxo magnético gerado no
primário é maior. Entretanto, surge um inconveniente: o ferro maciço sofre grande aquecimento com a
passagem do fluxo magnético. Para diminuir este aquecimento utiliza-se ferro silício laminado para a
construção do núcleo. O núcleo de ferro é empregado em transformadores que funcionam em baixas
frequências (50Hz, 60Hz, 120Hz). Já os transformadores que trabalham em frequências mais altas (KHz) são
montados em núcleos de ferrite, haja visto que sua permeabilidade magnética é superior a do ferro.
Onde:
VS = tensão no secundário do transformador;
VP = tensão no primário do transformador;
NS = número de espiras no secundário do transformador;
NP = número de espiras no primário do transformador.
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Eletrônica Básica
Aula Prática - Introdução os circuitos elétricos: identificação de resistores e montagens
básicas
1 - Introdução: Na primeira etapa desta aula prática, iremos aprender a identificar resistores comerciais
pelo código de cores. Para determinarmos o valor do resistor devemos:
a) Identificar a cor do primeiro anel, e verificar através da tabela de cores o algarismo
correspondente à cor. Este algarismo será o primeiro dígito do valor do resistor.
b) Identificar a cor do segundo anel. Determinar o algarismo correspondente ao segundo dígito do
valor da resistência.
c) Identificar a cor do terceiro anel. Determinar o valor para multiplicar o número formado pelos
itens 1 e 2. Efetuar a operação e obter o valor da resistência.
d) Identificar a cor do quarto anel e verificar a porcentagem de tolerância do valor nominal da
resistência do resistor.
Obs.: utilize a tabela do código de cores do item 1.2.3 desta apostila.
2 - Na segunda etapa desta aula prática, iremos conhecer o protoboard, ou melhor, placa para
protótipos, usado para as montagens de circuitos temporários, sem o uso de soldas. No protoboard, os
terminais dos componentes são introduzidos nos orifícios da placa, a qual incumbe-se das conexões
básicas. É, na prática, um circuito impresso provisório. Não só os terminais dos componentes, como
também, interligações mediante fios (jumpers) podem ser espetados nos orifícios dessa placa.
Objetivos: Conhecer o procedimento de identificação de resistores; exercitar a prática de manuseio do
protoboard; utilizar as diferentes variações do multímetro para medições (resistência, tensão e corrente).
Materiais Necessários: resistores comerciais diversos, protoboard, multímetro, fonte de
tensão/corrente variáveis.
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Eletrônica Básica
a) Identificar na bancada os resistores de 1K e 33K.
b) Utilizar o protoboard para fazer uma ligação em série de um LED com o resistor de 1K. Regular
a fonte de tensão em 5V e testá-la com o multímetro. Feita a ligação, medir a tensão aplicada
sobre o resistor e sobre o LED. Anotar os valores de VResistor e VLED. Repetir o procedimento para o
resistor de 33K. Depois de anotados os valores, confirme os resultados utilizando a Lei de Ohm.
Resistor 1KW - 5V Resistor 33KW - 5V
VResistor = VResistor =
VLED = VLED =
Resistor 1KW - 9V Resistor 33KW - 9V
VResistor = VResistor =
VLED = VLED =
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Eletrônica Básica
São materiais que podem apresentar características de isolante ou de condutor, dependendo da forma
como se apresenta a sua estrutura química.
2.1.1 - Dopagem
A dopagem é um processo químico que tem por finalidade introduzir átomos estranhos a uma
substância na sua estrutura cristalina.
Cristal “N”
Quando o processo de dopagem introduz na estrutura cristalina uma quantidade de átomos com mais
de quatro elétrons na ultima camada, forma-se uma nova estrutura cristalina denominada cristal N.
Exemplo: A introdução de átomos de fósforo que possuí cinco (5) elétrons na ultima camada. Dos cinco
elétrons externos do fósforo apenas
quatro encontram um par no cristal que
possibilite a ligação covalente. O quinto
elétron por não encontrar um par para
formar uma ligação, tem a característica
de se libertar facilmente do átomo,
passando a vagar livremente dentro da
estrutura do cristal, constituindo-se um
portador livre de carga elétrica.
Cristal “P”
A utilização de átomos com menos de quatro elétrons na ultima camada para o processo de dopagem
dá origem a um tipo de estrutura chamada cristal P.
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Eletrônica Básica
Exemplo: O átomo de índio que tem três elétrons na ultima camada,
dá origem a um cristal P. Quando os átomos de índio são colocados
na estrutura do cristal puro verifica-se a falta de um elétron para a
formação de ligações covalentes, esta falta é denominada de
lacuna, sendo representada por uma carga elétrica positiva na
estrutura química. Obs: A lacuna não é propriamente uma carga
positiva, mas sim, a ausência de uma carga negativa.
Atividade de Aprendizagem
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Eletrônica Básica
3 - Qual a diferença entre cristal tipo p e tipo n?
Atenção: Extremo cuidado ao conectar os diodos e o capacitor, pois em caso de curto circuito, a
corrente será muito elevada! Atenção à polaridade do capacitor eletrolítico (não inverta a
polaridade, sob risco de explosão). Não ligue o circuito sem a anuência do professor, em hipótese
alguma!!!
b) Para o retificador de onda completa, conecte o fio tracejado, acrescentando um segundo diodo
no circuito. Observe a forma de onda no osciloscópio, com o auxílio do professor.
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Eletrônica Básica
3.1 - Introdução
Um transistor é um componente eletrônico ativo que é formado por duas junções PN. São geralmente
feitos de Silício e neste caso, como os diodos, possuem nas junções PN uma barreira de potencial de
0,7 V. Possui três terminais chamados de coletor, base e emissor.
Conforme se vê na ilustração, a região de emissor é fortemente dopada, e a região de base é
fracamente dopada. Já a região de coletor apresenta uma dopagem mediana. A região de coletor é
muito maior que as outras regiões devido ao fato de ser nesta região que se dissipa todo calor gerado
durante o funcionamento do transistor.
A região de base é muito fina e durante o processo de formação de junção PN emissor / base à camada
de depleção se aprofunda mais na região de base principalmente devido ao fato desta região ser
fracamente dopada. O mesmo ocorre na formação da junção entre coletor / base, porém com menor
intensidade.
Na polarização direta:
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Eletrônica Básica
3.2.2 - Polarização Reversa
Quando se polariza as junções reversamente as junções se comportam como diodos comuns sofrendo
um alargamento da largura das camadas de depleções, expansão esta limitada somente pelas
características das junções.
A junção BE normalmente é capaz de suportar tensões de até 30 V. Já a junção BC suporta tensões de
até mais ou menos 300 V.
3.2.4 - Alfa CC
Exemplo:
Um transistor tem uma corrente de coletor (IC) de 4,1 mA e uma corrente de emissor (IE) de 5mA. Pede-
se determinar qual seu . Quanto mais próximo o for próximo de “1”,mais fina será a região de
base.
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Eletrônica Básica
3.2.5 - Beta CC
A relação entre a corrente de coletor e a corrente de base é chamada de βCC e é muito utilizado nos
cálculos de polarização de transistores em todas as regiões de operação.
Um exemplo claro da utilidade do βCC é a determinação da corrente de base de um transistor, quando
pelo coletor flui uma determinada corrente.
Exemplo:
Se em um transistor se mede uma corrente de coletor de 5 mA qual deverá ser sua corrente de base se
seu βCC = 100.
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Eletrônica Básica
Em geral se considera a corrente de base dez vezes menor que a corrente de base; isto supondo o
corte e saturação ocorrendo em baixas frequências. Com esta regra pode-se dizer que:
Exemplo:
Calcular o circuito abaixo (RB e RC), onde:
= 20 V
= 12 V
= 15 mA
Escrevendo a equação da malha de base:
Como ,
Então,
Usou-se um resistor comercial maior devido ao ganho ser baixo: = 10. Escrevendo agora a
equação da malha de coletor, considerando :
Atividade de Aprendizagem
1 - Determine os valores dos resistores RC e RB do circuito abaixo. Dica: a corrente que circula no LED
é a mesma que circula no resistor RC.
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Eletrônica Básica
2 - Calcule RB e RC para que o transistor funcione como uma chave que seja capaz de acender um
conjunto de três LEDs em paralelo, sendo que a corrente em cada um deles deve ser de 15mA, como
mostrado no esquema abaixo:
Introdução: O teste de transistores bipolares segue o mesmo procedimento adotado para os diodos,
visto que um transistor possui duas junções PN. Se o multímetro possuir uma escala e conector
especial para medir o ganho de transistores, o teste destes componentes ficará bastante facilitado.
Basicamente pode-se medir a resistência das junções do transistor conforme mostrado nas figuras
abaixo.
Objetivos:
Os objetivos desta aula de laboratório são:
Identificar e testar transistores bipolares com o multímetro;
Materiais Necessários: 1 transistor BC548, 1 transistor BC558, 1 resistor de 47k, 1 resistor de 270,
1 fonte de tensão regulável, 1 protoboard.
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Eletrônica Básica
Figura 1 - Medindo a resistência da junção base-emissor. Figura 2 - Medindo a resistência da junção base-coletor.
a) Meça as junções dos transistores BC548 (NPN) e BC558 (PNP) com ajuda do multímetro e anote
os valores nas tabelas 1 e 2. O teste de um transistor PNP segue o mesmo procedimento que o
teste de um transistor NPN, no entanto, as polaridades das ponteiras devem estar invertidas um
em relação ao outro. Meça também o ganho dos transistores (β) usando o multímetro. Nas
medidas de resistência, em alguns instrumentos não será possível testar os transistores. Desta
forma, o teste deve ser feito utilizando a escala de teste de diodos.
Base(+) coletor(-)
Base(-) coletor(+)
Coletor(+) emissor(-)
Coletor(-) emissor(+)
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Eletrônica Básica
Tabela 2 - Teste de transistores PNP com multímetro (BC558).
Tensão de Polarização medida
Junção
[V ou mV]
Base(+) emissor(-)
Base(-) emissor(+)
Base(+) coletor(-)
Base(-) coletor(+)
Coletor(+) emissor(-)
Coletor(-) emissor(+)
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Eletrônica Básica
4.1 - Termistores
Este é um dispositivo muito importante para os circuitos que trabalham em locais de grande amplitude
térmica. O termistor é um resistor dependente da temperatura, ou seja, seu valor de resistência varia
com a temperatura a que está submetido. Esta variação não é linear. Na fabricação dos termistores é
difícil conseguir uniformidade.
As características de um termistor pode variar com o tempo e com a temperatura. Se a temperatura for
elevada aumenta o processo de difusão, portanto, não é fácil utilizar um termistor como transdutor de
precisão. Os termistores não podem suportar temperaturas muito elevadas, por isso seu emprego é
muito limitado. Geralmente, a temperatura máxima que um termistor pode suportar é,
aproximadamente, 400ºC. Os termistores podem ser de dois tipos: PTC e NTC.
O teste deste componente é feito da seguinte forma: com um ohmímetro mede-se a resistência do
componente a temperatura ambiente, em seguida aproxima-se do componente uma fonte de calor e
deverá ser notado um acréscimo na resistência ôhmica do mesmo. Os termistores PTC são utilizados
mais frequentemente em:
Termostatos;
Proteção de bobinados de motores;
Estabilização de temperatura de um líquido.
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Eletrônica Básica
4.4 - LDR
O LDR (Light Dependent Resistor - Resistor Dependente de Luz), é o um resistor cuja resistência elétrica diminui
com o aumento da luz incidente na sua superfície sensível.
Este efeito fotoelétrico (fotocondutividade) se baseia no seguinte princípio: quando um semicondutor recebe
a luz, incide sobre ele fótons com energia suficiente para arrancar elétrons da banda de valência e
passar a banda de condução.
A resistência de uma célula LDR depende do número de fótons incidentes e, portanto, da intensidade
luminosa. Por não necessitarem de amplificadores os LDRs simplificam em muito os circuitos de
controle industriais, uma vez que podem atuar diretamente sobre os relés de comutação. Para testar
este componente, usa-se o multímetro em ohms. Primeiramente mede-se sua resistência na presença
de luz em seguida tapa-se a região sensível e deverá se observar que a resistência aumenta
sensivelmente.
Simbologia do LDR.
4.5 - Fotodiodo
Trata-se de uma junção P-N, com uma abertura, com lente, para a entrada dos raios de luz. Quando
polarizado inversamente, a luz libera mais portadores minoritários e consequentemente há um aumento
da corrente de fuga. Para testar este componente, coloca-se o multímetro em uma alta escala de
resistência e mede-se com e sem luz incidente sobre a abertura. A medida efetuada com luz deve ter
valor consideravelmente inferior à medida sem luz.
Simbologia do fotodiodo.
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Eletrônica Básica
4.6 - Fototransistor
Componente com a mesma estrutura do transistor bipolar convencional, porém é deixada uma abertura
com lente, na região da junção base-coletor. Com a incidência de luz, diminui consideravelmente a
resistência desta junção.
A principal diferença entre um fotodiodo e um fototransistor reside no fato de que no fototransistor a
corrente é mais intensa, uma vez que o transistor já fornece uma amplificação deste sinal.
Para testar este componente, mede-se o valor da resistência entre coletor emissor, com e sem luz. A
medida efetuada com luz deve apresentar valor bem mais baixo do que a medida efetuada com a
superfície sensível escurecida.
Simbologia do fototransistor.
Simbologia do Led.
4.8 - Varistor
Os varistores de óxido de zinco ou SIOV são componentes bipolares passivos, destinados a proteger
circuitos de surtos ou transientes de tensão.
A resistência dos varistores diminui sempre que a tensão aplicada aos seus terminais atinge um valor
limite, fazendo com que o componente passe a conduzir corrente e consequentemente mantendo a um
nível mais baixo o valor da tensão.
É muito utilizado na proteção de contatos de interruptores para evitar as sobretensões, em circuitos
retificadores com diodos de silício e na entrada de equipamentos eletrônicos com a finalidade de
protegê-los de possíveis sobretensões.
Simbologia do varistor.
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Eletrônica Básica
Atividade de Aprendizagem
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Eletrônica Básica
Com isso, podemos observar que as linhas de alimentação estão separadas no meio, formando 4
barramentos de alimentação que permitem a utilização de diferentes fontes de energia. Apenas atente-
se que esta separação está disponível apenas para os modelos de protoboards maiores (840 ou mais
furos), para os modelos menores não existe esta separação. Também observamos que as colunas
formam agrupamentos de 5 furos em 5 furos, ou seja, assim que inserirmos um componente em um dos
furos, ele estará eletricamente conectado a todos os outros furos daquela coluna.
Usando um Multímetro: um Multímetro é um aparelho para testes e medição de grandezas elétricas,
extremamente popular entre técnicos e engenheiros eletrônicos devido à sua grande
utilidade, permitindo, mesmo nos modelos mais simples, efetuar a medição de Corrente, Tensão e
Resistência Elétricas, permitindo assim realizar diversos tipos de diagnósticos em circuitos elétricos.
Vamos utilizar neste artigo um Multímetro Digital, pois é o tipo mais amplamente usado hoje em dia, em
larga escala.
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Eletrônica Básica
O Visor é onde os resultados das medições são exibidos. Dependendo do modelo do multímetro, pode
ter 3 ou mais dígitos, e um dígito adicional para representar o sinal de negativo.
O botão de seleção é um botão rotativo, de múltiplas posições, que usamos para selecionar a função
que desejamos medir, e a precisão da escala de medição, e também para desligar o multímetro quando
não em uso, para economizar sua bateria, que geralmente é uma bateria de 9 V.
As ponteiras são conectadas em bornes específicos presentes no multímetro, sendo uma ponteira
geralmente na cor vermelha para representar a polaridade POSITIVA, e outra ponteira na cor preta,
para representar a polaridade NEGATIVA. Comumente, um multímetro possui mais de dois bornes de
conexão para as ponteiras, os quais permitem a medição de outras grandezas quando as ponteiras são
trocadas de conector.
O multímetro nos permite realizar medições de Tensão Alternada e Contínua, Resistência, Corrente
Elétrica (contínua apenas), realizar teste em baterias de 1,5 V e 9 V, e testar o ganho (hFE) de transístores
NPN e PNP, além de realizar teste de continuidade. A figura abaixo mostra a localização de cada uma
dessas funções na escala do multímetro:
Grandezas medidas pelo multímetro e suas escalas: Para efetuar essas medições, é necessário
conectar as pontas de prova nos bornes corretos. A figura a seguir mostra as funções que são medidas
em cada borne, lembrando que a ponteira preta sempre deve ser conectada ao borne COM, e a
vermelha, ao demais bornes, conforme o teste que se deseja realizar:
Efetuando Medições: Para efetuarmos medições, a primeira coisa a se fazer é determinar a grandeza a
ser mensurada. Vamos começar efetuando medição de Tensão Elétrica. Para isso, vamos conectar as
pontas de prova nos bornes conforme segue:
Ponteira vermelha no borne VΩ
Ponteira preta no borne COM
Agora, precisamos determinar que tipo de tensão elétrica vamos medir: Contínua (DCV) ou Alternada
(ACV).
Medição de uma Bateria de 9V, que opera com Tensão Contínua: Para isso, precisamos localizar no
Multímetro a escala de tensão contínua, e ajustar sua precisão para acomodar o valor que pretendemos
medir, que é de aproximadamente 9V. Para isso, escolhemos na escala o valor que for mais próximo e
acima do valor esperado na medição, para evitar danos ao multímetro. Se estiver com dúvida com
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Eletrônica Básica
relação ao valor da tensão que será medida, coloque a chave de seleção no valor mais elevado e
depois vá baixando, para aumentar a precisão, até o valor máximo ainda seguro para a medição.
No caso, o valor de escala mais próximo e acima de 9V é o de 20 DCV (tensão contínua), que permite
medir valores de 0 até 19,99 V. Veja a escala selecionada na figura abaixo:
Vamos à medição. Após selecionar a escala correta no aparelho girando a chave seletora, conecte as
pontas de prova aos polos da bateria, com firmeza, e verifique no visor do multímetro o valor medido.
Caso você inverta a polaridade das ponteiras, não haverá problema, pois, o multímetro mede a tensão
em relação ao ponto comum (COM). Neste caso, a única diferença que você verá é que o sinal aparecerá
com o sinal de negativo no visor. Veja a medição realizada na figura abaixo:
Note o valor medido: 9,81 V, um pouco acima do esperado para esta bateria, que é de 9 V. Isso pode se
dar por conta de ajustes de calibração do multímetro ou por conta de variações na tensão da bateria em
si. Note que esse multímetro possui uma posição específica para medição de baterias, tando de 9V
quanto pilhas de 1,5V. Mas muitos multímetros não possuem essa opção, então a forma mais comum
de efetuar essa medição é a que acabamos de mostrar.
Medindo Tensão Alternada - Rede Elétrica: Vamos medir agora a tensão da rede elétrica, em uma
tomada de 110 V. Essa tensão é alternada, portanto vamos ter de alterar a posição da chave seletora
para ACV, escolhendo a escala de 200 V (neste caso sabemos o valor que será medido; caso não soubéssemos se a
tomada é de 110 V ou de 220 V, deveríamos colocar a chave seletora na posição 750 V para não danificar o multímetro). Veja
a medição na figura a seguir:
O valor medido foi de 116,3 V, dentro da normalidade para a rede elétrica convencional. Lembre-se de
que se for medir uma tomada de 220 V, ou se não souber a tensão da tomada, coloque o multímetro na
escala de 750 ACV (ou a mais alta que seu multímetro possuir) para evitar acidentes.
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Eletrônica Básica
Medindo Resistência Elétrica: Vamos efetuar agora a medição de Resistência Elétrica de um resistor. O
resistor possui a marcação de sua resistência em seu corpo, mas vamos supor que não houvesse tal
marcação, ou que ela fora apagada. Neste caso, vamos começar colocando a chave seletora na escala
de medição de resistência (Ω), no valor mais alto presente no multímetro, que é a posição 200 M (200
MegaOhms). Não precisamos nos preocupar com a polaridade para esta medição, e é importante notar
que o componente deve estar desconectado de qualquer circuito. Portanto, se você quiser medir um
resistor que esteja soldado a uma placa, será necessário soltar (dessoldar) ao menos um de seus
terminais, de modo que a medição não sofra influência dos demais componentes conectados ao
circuito.
Aula Prática 5
Materiais Necessários: para montar o seu circuito você vai precisar de 01 protoboard, 01 multímetro,
03 resistores, 01 suporte/plug de bateria de 9 V, 01 bateria de 9 V.
Objetivos: Circuito Eletrônico - Esquema de montagem
Abaixo segue o esquema detalhado de montagem e conexão dos componentes eletrônicos do circuito.
Você pode montá-lo em uma protoboard.
Seguindo os circuitos acima das associações, pegue seus componentes e faça os circuitos no
Protoboard.
Resultados
3 - De acordo com a teoria estudada em sala de aula sobre associações, os cálculos mostraram os
mesmos resultados?
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Eletrônica Básica
Materiais necessários: Protoboard, Fios, 02 Resistores 1Ω, 01 Capacitor 1000µF, 01 LED 5V, 01
bateria 9V com conector/plug.
Acompanhe o circuito elétrico que seu professor irá representar no quadro. E siga os passos abaixo:
Alimentação
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Eletrônica Básica
Inserindo resistores em série
1 - Resultados
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Eletrônica Básica
Como vimos em sala de aula, existem materiais que são bons condutores de eletricidade e maus
condutores (isolantes).
Todos os corpos são constituídos por átomos e estes são formados por partículas com pequenas
dimensões que são os nêutrons (não possuem carga), os prótons (partículas de carga positiva) e os elétrons
(partículas de carga negativa). Os nêutrons juntamente com os prótons ficam no interior do núcleo, e os
elétrons ficam na eletrosfera. Para manter esses elétrons sempre em órbita na eletrosfera, existem
forças internas que os seguram, não deixando que os mesmos escapem. No entanto, quanto maior a
distância entre a órbita e o núcleo, mais fraca é a força que mantém o elétron preso ao átomo, pois,
dessa forma, pode se mover com certa liberdade no interior do material, dando origem aos chamados
elétrons livres.
O que determina se um material é condutor ou isolante é justamente a existência dos elétrons livres.
São eles os responsáveis pela passagem e transporte da corrente elétrica através dos materiais. São
chamados de condutores aqueles materiais onde há possibilidade de trânsito da corrente elétrica
através dele como, por exemplo, o ferro. Este é um elemento químico que possui dois elétrons na última
camada, os quais estão fracamente ligados ao núcleo. Dessa forma, o ferro se torna um ótimo condutor
de eletricidade.
Com os materiais isolantes, também chamados de materiais dielétricos, ocorre o processo inverso.
Nesses materiais, os elétrons estão fortemente ligados ao núcleo atômico, ou seja, eles não possuem
elétrons livres ou a quantidade é tão pequena que pode ser desprezada. Dessa maneira, não permitem
passagem de corrente elétrica. São bons exemplos de materiais isolantes: o vidro, a borracha, a
cerâmica e o plástico.
Aula Prática 7
Materiais Necessários: 01 LED, 01 resistor 100Ω, 02 garras jacaré, 01 suporte para 02 pilhas, 02
pilhas de 1,5V, fios, 01 saboneteira e fita isolante.
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Eletrônica Básica
Conectar um fio (verde) em uma das garras de jacaré e conectar no negativo do suporte de pilhas.
Conectar o positivo do suporte de pilhas com o positivo do LED, conectar o negativo do LED ao resistor,
e o resistor ao fio (amarelo) da garra de jacaré.
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Eletrônica Básica
1 - Resultados
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Eletrônica Básica
É um dispositivo eletrônico de dois terminais que se comporta como uma chave fechada quando
diretamente polarizado (anodo com potencial maior que catodo), e como uma chave aberta quando
inversamente polarizado (modelo ideal).
Na polarização direta, apresenta queda de tensão nos seus terminais de 0,1V à 0,6V para diodos de
germânio (Ge), e 0,6 a 1,1V para os de silício (Si). Na polarização inversa, apresenta uma pequena
corrente de fuga da ordem de nanoamperes.
Aula Prática 8
Materiais Necessários: 01 fonte de 12V, 04 resistores (220, 330, 390 e 680Ω), 01 diodo 1N4007 e
protoboard.
Montando os circuitos
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Eletrônica Básica
2 - Calcular a corrente (Id) e tensão (Vd) nos terminais do diodo dos seguintes circuitos (considerar diodo
ideal):
3 - Montar os circuitos do item 2 e medir a tensão (Vd) e corrente (Id) no diodo. Comparar com os valores
calculados.
4 - Conclusões
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Eletrônica Básica
O transistor bipolar é um dispositivo de três terminais (base, coletor, emissor) constituído de duas junções
semicondutoras PN. Há basicamente dois tipos de transistores: NPN e PNP.
Aula Prática 9
Materiais Necessários: Protoboard, fonte 12V, resistores (2,2MΩ 4,7kΩ 2,7kΩ 4,7kΩ 1MΩ 2,7kΩ 1,5kΩ 2,7kΩ
680kΩ 1,5kΩ 1kΩ) 01 transistor BC548, e fios.
Montando o circuito
1 - Montar o circuito abaixo no protoboard e ligar a alimentação:
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Eletrônica Básica
2 - Levantar a curva característica do transistor. Variar os valores de Rb e Rc conforme tabela abaixo.
Medir os valores das correntes Ib e Ic, e os valores das tensões Vce e Vbe. Completar a tabela com os
valores medidos:
3 - Desenhar o gráfico da curva característica do transistor (Ic x Vce) com os dados medidos no item 02.
6 - Conclusões
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Eletrônica Básica
Aula Prática 10 - Cara ou Coroa Eletrônico
Materiais Necessários: 4 resistores 22k, 2 resistores 1k, 2 capacitores 3,3 µf eletrolítico 16v, 2
transistores NPN TIP41, 2 LEDs de cores diferentes, 1 Botão de pressão push-buton, fios, protoboard e
fonte 12V.
Objetivo: Conhecer o seu funcionamento dentro de um circuito com outros componentes.
Montando o circuito
1 - Resultados
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Eletrônica Básica
Atualmente, placas de circuitos impressos (PCIs) são amplamente empregadas em todos os tipos de
equipamentos eletrônicos, principalmente quando se empregam em sua construção circuitos integrados.
O material inicialmente usado para a fabricação de placas de circuito impresso (PCIs) foi uma chapa
conhecida como fenolite. As chapas de fenolite são feitas com a mistura de uma resina fenólica com
certa quantidade de papel picado ou serragem de madeira (carga), apresentando cor marrom claro ou
escura, dependendo do tipo de carga utilizada. A mistura é moldada e prensada a quente na forma de
chapas, com diferentes espessuras.
Atualmente, há diferentes tipos de placas, pode ser constituída de uma placa isolante de fenolite, fibra
de vidro, fibra de poliéster, filme de poliéster, filmes específicos à base de diversos polímeros, etc, que
possuem a superfície com uma ou, duas faces, por fina película de cobre, constituindo as trilhas
condutoras, revestidas por ligas à base de ouro, níquel entre outras, que representam o circuito onde
serão soldados e interligados os componentes eletrônicos.
Aula Prática 11
Materiais Necessários: Ferro de solda, sugador de solda, PCI, componentes eletrônicos (resistores,
capacitores, transistores) dependendo do projeto proposto por seu professor, alicates.
Com o auxílio do professor, defina o circuito integrado que irá soldar e faça os testes.
1 - Resultados
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