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Adriano Renaldo

Alisov Bonifácio Sitoe


Amina Ali
Belisio Varico
Marcelino Tomas Armando
Nelson Almeida

MEDIÇÕES TERMOTÉCNICAS

Licenciatura em Engenharia Mecânica

Universidade Rovuma
Nampula
2023
Adriano Renaldo
Alisov Bonifácio Sitoe
Amina Ali
Belisio Varico
Marcelino Tomas Armando
Nelson Almeida

MEDIÇÕES TERMOTÉCNICAS

Docente
Eng. Xavier Carlos Francisco

Faculdade de Engenharia e Ciências Tecnológicas;


Licenciatura em Engenharia Mecânica;
Cadeira˸ Metrologia Industrial;
Trabalho Académico;

Universidade Rovuma

Nampula

2023
Índice

CAPITULO I˸ Introdução Objetivos e Metodologia .................................................................. 4

1. Introdução ............................................................................................................................... 4

1.1 Objetivos............................................................................................................................... 4

1.1.1 Objetivos Gerais ............................................................................................................ 4

1.1.2 Objetivos Especiais ........................................................................................................ 4

1.2 Metodologia .......................................................................................................................... 4

CAPITULO II˸ Revisão Bibliográfica ........................................................................................ 5

2.Historial de Medição de Temperatura ..................................................................................... 5

2.1 Primeira Escala de Temperatura ....................................................................................... 5

2.2. Primeiros termómetros ..................................................................................................... 5

2.3.Temperatura nos Dias de Hoje .......................................................................................... 7

3.Conceitos Básicos ................................................................................................................ 8

4. Instrumentos de Medição de Temperatura .......................................................................... 9

4.1 Termómetro de Contacto .................................................................................................. 9

4.2 Pirómetros ....................................................................................................................... 14

CAPITULO III˸ Conclusão ...................................................................................................... 17

CAPITULO IV˸ Referências Bibliográficas............................................................................. 18


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CAPITULO I˸ Introdução Objetivos e Metodologia

1. Introdução

Na indústria bem como no exercício de atividades corriqueiras que necessitam de medição é


imprescindível o conhecimento da gradeza à medir. Para aferir-se medições assertivas nos
processos temotécnicos, deve-se ter o domínio das medições termotécnicas. É desse tema que
o trabalho que irá desenrolar.

Em caso da necessidade de aprofundar o tema, no final do trabalho, estão apresentadas as


referências bibliográficas, que serviram de fonte de informação para datilografar o trabalho.

1.1 Objetivos

1.1.1 Objetivos Gerais

 Apresentar as medições termotécnicas

1.1.2 Objetivos Especiais

 Apresentar uma breve resenha da evolução dos instrumentos de medição;


 Enumerar os instrumentos de medições termotecnicas;
 Distinguir os instrumentos de medições termotecnicas;

1.2 Metodologia

A execução do trabalho efetuou-se sob a pesquisa bibliográfica;

Os materiais utilizados foram: um livro e dois artigos


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CAPITULO II˸ Revisão Bibliográfica


2.Historial de Medição de Temperatura
A medição de temperatura é ponto de interesse da ciência há muitos anos. Portanto, com o
passar dos tempos o homem começou a criar aparelhos que o auxiliassem a mensurar a
temperatura.

2.1 Primeira Escala de Temperatura


Segundo (Mazoca, 2023), uma das primeiras tentativas de construção de uma escala de
temperatura ocorreu por volta de 170 d.C. (depois de Cristo).

Claudius Galenus of Pergamum (130-201), médico grego, teria sugerido que as sensações de
“quente” e “frio” fossem medidas com base em uma escala com quatro divisões numeradas
acima e abaixo de um ponto neutro. Para tal escala termométrica, atribuiu a temperatura de
“quatro graus de calor” à água fervendo, a temperatura de “quatro graus de frio” ao gelo e a
temperatura “neutra” a uma mistura de quantidades iguais daquelas duas substâncias.

2.2. Primeiros termómetros


O primeiro termómetro foi idealizado por Galileu Galilei (1564-1642). Consistia de um longo
tubo de vidro com um bulbo preenchido com vinho. E foi chamado de termoscópio (instrumento
que indica a temperatura através da mudança de volume). Alguns tinham o ar do bulbo retirado
antes de se colocar o líquido (podia ser água colorida no lugar do vinho), fazendo com que o
líquido subisse dentro do tubo. Conforme o ar restante no tubo era aquecido ou resfriado, o
líquido do tubo variava refletindo a mudança na temperatura do ar.

Mais tarde, Sanctorius Sanctorius acrescentou uma escala gravada no tubo para facilitar a
medição da alteração da temperatura.

Nesta época o instrumento era altamente influenciado pela pressão atmosférica,

Em 1641 Fernando II, Grão-duque da Toscana (1610-1670) desenvolveu o primeiro


termómetro selado-que não era influenciado pela pressão atmosférica. Ele utilizou álcool em
seu interior e fez 50 marcas (graus) na sua haste. Este termómetro não utilizava nenhum ponto
fixo para a calibração da escala. Este termómetro passou a ser conhecido como termómetro
“spirit”. (Mazoca, 2023)

Robert Hook (1635-1703), em 1664 usou tintura vermelha no álcool. Sua escala, na qual cada
grau representava um incremento do volume equivalente a 1/500 parte do volume do líquido
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do termómetro precisava somente de um ponto fixo. Ele selecionou o ponto de congelamento


da água. A primeira leitura meteorológica foi feita nesta escala

Em 1701, Ole Christensen Romer (1644-1710) criou o primeiro termômetro, com dois pontos
de referência. O termômetro usava vinho vermelho como indicador de temperatura. Romer
criou a escala do seu termômetro com 60 representando o ponto de ebulição da água.

Daniel Gabriel Fahrenheit (1686-1736) não gostando do inconveniente (e das frações) de dividir
os graus Romer de modo a permitir a medição de pequenos intervalos de temperatura, ele
multiplicou a escala Romer por 4. Fahrenheit ainda adicionou mais um ponto com referência,
a temperatura de equilíbrio de uma mistura de gelo e sal, que foi definida como zero em sua
escala. Fahrenheit também percebeu que o álcool não tinha precisão e repetibilidade para a
medição da temperatura. Em 1714, ele adotou o mercúrio, o qual se mostrou uma excelente
alternativa devido ao seu coeficiente de expansão térmica ser altamente linear e não se dissolver
no ar. Por outro lado, ele é menos sensível a mudança de temperatura.

Em 1731, René Antoine Ferchault de Réamur (1683-1757) propôs uma escala diferente,
calibrada em apenas um ponto com as divisões da escala baseada na expansão do fluido no
termômetro com a adoção da escala centígrados pelo governo revolucionário da França em
1794 ela gradualmente perdeu a popularidade e finalmente caiu em desuso no séc. XX

Um termômetro com escala similar a de Réamur foi inventado em 1732 por Joshep Nicolas
Delisle (1688-1768), astrônomo francês. O termómetro usava mercúrio como fluido de
trabalho, sua escala usava a temperatura de ebulição da água como ponto fixo.

O suíço Anders Celsius (1701-1744) em 1742 propusesse graduar o termômetro com 100 graus
como o ponto de ebulição da água e zero como o ponto de derretimento da neve.

Figura 1:Termômetro com 100 graus como o ponto de ebulição da água e zero
Fonte: (Mazoca, 2023)

Em 1744 o amigo de Celsius, Carl Linnaeus (1707-1778) inverteu a escala centígrada para
atender a um sentimento psicológico que quente deveria corresponder a maior temperatura.
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Em 1821 Thomas Seebeck (1770-1831), descobriu que quando dois fios de metais diferentes
são unidos em duas extremidades e um dos extremos é aquecido circula uma corrente elétrica
no circuito. Estava desta forma descoberto o termopar, hoje em dia o mais importante sensor
de temperatura para aplicações industriais.

Figura 2: Dois fios de metais diferentes unidos numa das extremidades


Fonte: (Mazoca, 2023)

Baseado na ideia da resistividade dos metais, Sir William Siemens (1823-1883) propôs em
1861, o uso de termômetros de resistência de platina, com a qual a medição da temperatura
seria feita à custa da variação da resistência elétrica de um fio de platina com a temperatura. A
escolha da platina se deu por ela não se oxidar em altas temperaturas e por ter uma variação
uniforme da resistência com a temperatura em um amplo “range”

Em 1848, William Thomson (1824-1907) desenvolveu uma escala termodinâmica baseada no


coeficiente de expansão de um gás ideal.

Em 1887, Hugh Longbourne Callendar (1863-1930), aperfeiçoou o termómetro com resistência


de platina, obtendo grande concordância de resultados entre o termómetro de platina e o
termómetro de gás.

Atualmente a medição de temperaturas por meio de termómetros de platina assume grande


importância em numerosos processos de controlo industrial.

2.3.Temperatura nos Dias de Hoje


Atualmente as escalas mais utilizadas são Celsius e Fahrenheit. Kelvin e Rankine são mais
utilizados por cientistas e engenheiros. Quanto as outras escalas, elas acabaram sendo
esquecidas
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Figura 3:Comparação das escalas de temperatura


Fonte: (Mazoca, 2023)

3.Conceitos Básicos
A temperatura é a variável física mais importante que é medida nas indústrias de processo. É
muitas vezes um fator crítico para o processamento industrial. Se a medição da temperatura não
é precisa ou confiável, por qualquer motivo, ela pode ter um efeito negativo sobre a eficiência
do processo, consumo de energia e qualidade dos produtos manufaturados. (Jr. & Sousa, 2012)

Mesmo um pequeno erro de medição pode gerar grandes aborrecimentos ou sair muito caro
em alguns processos, por isso é extremamente importante ter a certeza que as medições de
temperatura sejam precisas e confiáveis.

No entanto neste tópico apresenta-se os conceitos básicos que um operário do setor da


termotécnico deve saber.

Processos térmicos são processos que são afetados pela temperatura.

Termometria – ciência das medições de calor, que é dividida em 2 grandes grupos

Pirometria – medição de altas temperaturas, na faixa onde os efeitos de radiação térmica


visíveis passam a se manifestar.

Criometria – medição de baixas temperaturas, ou seja, aquelas próximas do zero absoluto.


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Temperatura – é uma medida de energia cinética média das partículas que compõem um corpo.
Quanto maior for a energia cinética das partículas, maior será a temperatura do corpo.

4. Instrumentos de Medição de Temperatura


Do ponto de vista conceitual, um instrumento que mede valores de temperatura é chamado de
termómetro. Estes instrumentos podem ser separados em duas classes, de acordo com a forma
que os mesmos medem as variações de temperatura

Os instrumentos de medição de temperatura classificam-se em: termómetro de contacto e


pirómetros óticos

4.1 Termómetro de Contacto


Termómetro de Contacto que podem ser elétricos ou não-elétricos.

Termómetro de Contacto Elétricos: termómetro termoelétrico; de resistência;


semicondutores; de fibra ótica; de ultrassónicos

Termómetro de Contacto Não- elétricos: termómetros de líquido em vidro; preenchido com


líquido; de dilatação; bimetálicos; pressão de vapor; gás

a) Termômetros de dilatação Este tipo de termômetro é baseado no fundamento teórico


de quando um líquido é aquecido, seu volume ou pressão mudará proporcionalmente à
temperatura.

Há 2 tipos: Termômetro de tubo de vidro e Sistema térmico de preenchimento

Termômetro de tubo de vidro são compostos por um recipiente (bulbo) contendo o líquido
de dilatação e um capilar de vidro, acoplado ao bulbo. Indicam a temperatura como a diferença
entre o coeficiente de dilatação do vidro e do líquido empregado.

Figura 4:Termómetro de líquido em vidro


Fonte:(Mazoca, 2023)
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Tabela 1: Os líquidos mais utilizados Termómetro de líquido em vidro

Recipiente metálico – quando há mudança de temperatura, o fluido se expande ou contrai, o


que faz com que o tudo de Bourdon mova-se, movendo assim a posição da agulha sobre a escala

Este tipo de termómetro é geralmente aplicado na indústria para indicação e registro, pois
permite leituras remotas e por ser o mais preciso dos dispositivos mecânicos de medição de
temperatura. Entretanto, devido à lentidão de resposta, não deve ser usado para controle.

Figura 5:Termómetros de líquido em recipiente metálico


Fonte: (Mazoca, 2023)

Tabela 2: Os líquidos mais utilizados termómetro de líquido em recipiente metálico

b) Termómetro com dilatação de gás

Fisicamente idêntico ao termómetro de dilatação de líquido. O volume do conjunto é constante


e preenchido com um gás a alta pressão. Com a variação da temperatura, o gás varia sua pressão
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(por exemplo, de 20 a 50 atm), observa-se que as variações de pressão são linearmente


dependentes da temperatura.

Desse modo temos a expressão:

Figura 6:Termómetro com dilatação de gás


Fonte: (Bojorge, 2012)

Tabela 3:Termómetro com dilatação de gás

c) Termómetros Bimetálicos

O princípio de funcionamento de um termómetro bimetálico conta com o facto de que metais


diferentes dilatam em proporções diferentes à medida que a sua temperatura aumenta
(aquecimento). Ao unir dois metais diferentes, você pode fazer um simples controlador elétrico,
que pode ter boa resistência em temperaturas altas. Este tipo de dispositivos geralmente é
encontrado em fornos
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Figura 7:Termómetro com dilatação de gás


Fonte: (Mazoca, 2023)

A seguinte fórmula relaciona a expansão linear à mudança de temperatura

Onde:

𝑙 =Comprimento do material após o aquecimento

𝑙0 − Comprimento original do material

α− Coeficiente de expansão linear

∆T− Variação de temperatura

Tabela 4:Lâminas componentes do par bimetálico

d) Termómetros de Efeito Elétrico

Todo condutor elétrico apresenta uma resistência que depende de sua temperatura, por tanto, se
pode utilizar a resistência elétrica como variável termométrica resistência elétrica como
variável termométrica.

Há dois tipos:

 Termômetro de resistência metálica-Detetores de Resistência de Platina (RTD) e


Termistors
 Termopares
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Detetores de Resistência de Platina (RTD) -são nomes genéricos para sensores que variam
sua resistência elétrica com a temperatura.

Os materiais de uso prático recaem em duas classes principais:

Condutores-são chamados termómetros de resistência ou termorresistência.

Semicondutores-são chamados termístores.

Figura 8:Termómetro de Resistência


Fonte: (Mazoca, 2023)

Tabela 5: Os materiais mais utilizados para a fabricação destes tipos de sensores são

Os termómetros de resistência se baseiam no facto de que a resistência elétrica de metais puros


aumenta com a temperatura. Em alguns casos de forma quase linear

Considerando uma variação linear da resistência com a temperatura, os coeficientes do termo


quadrático e os de ordem superior podem ser desprezados (𝑎1 , 𝑎2 , … , 𝑎𝑛 )

𝑅𝑇 = 𝑅0 [1 + 𝛼∆𝑇]

Onde:

𝑅𝑇 − Resistência elétrica à temperatura T (ºC)

𝑅0 − Resistência elétrica à temperatura 0 ºC.


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𝛼− Coeficiente de variação da resistência elétrica em função da temperatura medida em ℃

Termistors - Se trata de elementos semicondutores ou diferentes compostos químicos (óxido


óxidos metálicos a base de manganésio, níquel, ferro e cobalto) cuja resistência varia
sensivelmente com a temperatura.

Se denominam termistors: Positive Temperature Coeficiente (PTC) aqueles que aumentam sua
resistência com a temperatura sua resistência com a temperatura e Negative Temperature
Coefficient (NTC) os que diminuem a resistência com a temperatura.

Características dos Termistores

 Semicondutores ou cerâmicos
 Alta sensibilidade: 100 ohms/ºC
 Não linear: há que linearizar em torno do ponto de trabalho
 Faixa de temperatura pequena (- 50 a 150 ºC) útil para temperatura ambiente.
 Alta precisão

Figura 9:Termistores
Fonte: (Mazoca, 2023)

4.2 Pirómetros
a) Pirómetros Óticos

Para altas temperaturas utiliza-se o termómetro conhecido por pirómetro ótico que é utilizado
para a medida de temperaturas de metais incandescentes, fornalhas ou estrelas, pois pode ser
usado à distância e pode medir temperaturas acima do ponto de fusão dos materiais que o
constituem.
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Figura 10:Pirómetros Óticos


Fonte: (Mazoca, 2023)

b) Pirómetro à Radiação

Este pirómetro é baseado na determinação da temperatura de equilíbrio de um alvo sobre a


qual a radiação térmica incide. Ele é um tipo de medidor de temperatura sem contacto com o
meio ou material cuja temperatura se deseja medir.

Figura 11:Pirómetro à Radiação


Fonte: (Mazoca, 2023)

São amplamente usados nas indústrias onde as temperaturas são extremamente altas e/ou
medições por contacto não são viáveis (Exemplo: prensas, moinhos, tanque refratário, moldes
térmicos, maquinas de garrafas, indústria farmacêutica, química, alimentar, metalúrgica,
manutenção automóvel, cimento, cerâmica, etc.)

Os dispositivos baseados na radiação dos corpos são os medidores a escolher quando o objeto
cuja temperatura se pretende medir está sob as seguintes condições:

 Está em movimento de rotação, translação, vibratório ou plano


 Está sob efeito de campos magnéticos fortes (ex. aquecimento por indução)
 Sofre mudanças de temperatura muito rápidas (ex. fundição, incineradora)
c) Câmera Térmica
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Outro medidor de temperatura por radiação é a câmera térmica. Seu princípio de funcionamento
é semelhante ao de pirómetro de radiação. Trata-se de um dispositivo capaz de coletar, detetar
e traduzir a radiação infravermelha termal emitida pelos alvos, sob a plataforma na qual está
instalado e gerar uma imagem térmica correspondente. Tem-se uma câmera com sensor de
radiação infravermelha acoplada eletronicamente a um visor que gera imagem na faixa visível
do espectro Eletromagnético.

Figura 12:Pirómetro à Radiação


Fonte: (Mazoca, 2023)
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CAPITULO III˸ Conclusão


A evolução dos instrumentos de medição térmica deve-se a busca de precisão e eficiência na
medição dos processos térmicos
Como pode-se constatar ao longo de trabalho, existem vários instrumentos termotécnicos; a
diversidade deve-se ao facto de que para cada processo de medição térmica o valor de medido
pode variar de instrumento para instrumento, assim para cada medição térmica existe um
instrumento apropriado para obtenção de medidas certas
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CAPITULO IV˸ Referências Bibliográficas


Bojorge, N. (2012). Medicao da Temperatura. UFF.

Jr., A. A., & Sousa, A. R. (2012). Fundamentos de Metrologia Cientifica e Industrial. Manole.

Mazoca, M. (19 de Outubro de 2023). Medicoes Termotecnicas. isuTC.

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