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• Conteúdo
3. Destilação
3.1. Destilação Flash
3.2. Destilação contínua com refluxo
3.2.1. Balanços materiais em colunas de pratos
3.2.2. Linhas de operação
3.2.3. Número de pratos ideais
3.2.4. Razão de refluxo: total, mínima e ótima
3.2.5. Produtos de elevadas purezas
3.3. Balanços entálpicos
3.4. Projeto de colunas de pratos perfurados
3.4.1. Queda de pressão e velocidade máxima do vapor
3.5. Eficiência de pratos/estágios
3.6. Destilação batelada
3.4. Projeto de Colunas de Pratos
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3.4. Projeto de Colunas de Pratos
Vamos discutir os fundamentos do projeto de pratos nos
restringindo a colunas equipadas com pratos perfurados, operando
a pressões próximas da Patm e tratando misturas comuns.
• Operação normal dos pratos perfurados
Um prato é projetado para promover o contato íntimo do vapor
ascendente com o líquido descendente visando a maximização dos
processos de TM.
Os pratos são placas dispostas
horizontalmente ao longo da coluna com o
objetivo de “empoçar” o líquido
descendente. Eles são construídos de tal
maneira que o vapor ascendente borbulhe
nos líquidos empoçados nos pratos (quase
ao ponto de formar uma espuma).
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3.4. Projeto de Colunas de Pratos
Existem muitas maneiras de se promover este contato líquido-vapor
no prato, vamos nos reter especificamente ao prato perfurado.
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3.4.1. Queda de Pressão e Velocidade Máxima
espessura do prato
diâmetro do furo
Coeficiente de descarga, C0
Altura equivalente
de líquido sobre o
prato
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3.4.1. Queda de Pressão e Velocidade Máxima
Para how << hw, a Eq. (3) mostra que hl pode ser menor que hw, o que
significa que há menos líquido no prato do que o correspondente da
altura do vertedouro, situação esta muito comum.
hl b (hw how ) (3)
Z c b hw how ht h f , L (5)
queda de pressão por
hl atrito no líquido
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Exemplo 7
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3.5. Eficiência de pratos/estágios
• Eficiência de Murphree (hM) ou do prato
É definida da seguinte forma:
yn yn1 variação real na composição do vapor (força motriz real)
hM = (10)
yn yn1 variação que ocorreria se o vapor deixasse o prato no
equilíbrio com o líquido (força motriz máxima)
onde,
yn médio
yn = concentração real média do
vapor que deixa o prato n
yn+1 = concentração real média do
entrada
vapor que chega no prato n Prato n
xn-1
yn* = concentração do vapor que saída
estaria em equilíbrio com o xn
líquido de concentração xn que deixa yn1 médio
o prato n
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3.5. Eficiência de pratos/estágios
É difícil pegar amostras de vapor para medir as composições, então,
normalmente são retiradas amostras de líquido e as composições do
vapor determinadas do diagrama de McCabe-Thiele.
A eficiência de Murphree também pode ser calculada utilizando as
composições da fase líquida, o que é feito ocasionalmente para
operações de dessorção/stripping:
xn xn1
hM
xn xn1
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3.5. Eficiência de pratos/estágios
Prato real: enriquece o vapor
de yn+1 até yn (segmento ab),
Prato ideal: enriqueceria de
yn+1 até yn * (segmento ac).
ab
Note que h M
ac
Para aplicar uma hM
conhecida para a coluna toda,
trocamos a L.E. por uma L.E.
efetiva (ye’ vs xe):
yn yn1
hM yn yn1 hM ( yn yn1 )
yn yn1
ye ' y h M ( ye y ) (12)
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3.5. Eficiência de pratos/estágios
A linha pontilhada é a “nova”
L.E.. Sua posição depende das
L.O.s e L.E. original.
Uma vez que a L.E. efetiva tiver
sido plotada, o método usual de
construção dos degraus pode
ser feito e será determinado o
nº real de pratos.
OBS: O reboiler não está sujeito
ao desconto da eficiência do
prato, e a L.E. original é usada
para o último degrau na seção
de stripping.
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