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CARTILHA

aos futuros
CALOUROS
de Medicina
4 edição
a
SUMÁRIO
AOS FUTUROS CALOUROS MEDICINA 3
UFMS
MATRIZ CURRICULAR 4
METODOLOGIAS ATIVAS 11
COMO É ESTUDAR EM CAMPO GRANDE? 14
CONHECENDO A UFMS 16
ATLÉTICA E BATERIA PINTADA 18
CENTRO ACADÊMICO (CAMGH) 19
WORKSHOP DE MEDICINA 19
PROCESSOS SELETIVOS 20
CONTEÚDOS RECORRENTES 27
REDAÇÃO DOS APROVADOS 29
DEPOIMENTOS MEDICINERS 59
DICAS DE ESTUDO 67

AGRADECIMENTOS
FU T U
A calouros OS
O S R
de Medicina UFMS
Aos futuros calouros de Medicina UFMS

Nós, estudantes da T56, ou queridos veteranos da MED 28,


estávamos passando pelas mesmas dificuldades há poucos meses,
ansiando pelo momento em que veríamos nosso nome na lista
oficial e abandonaríamos a rotina demasiada de estudos para
vestibulares. Entendemos todas as angústias, medos e
preocupações quanto ao tão temido e esperado dia do vestibular.
Contudo, também experimentamos a alegria inimaginável da
aprovação, o alívio de sair da exaustiva vida de vestibulandos e
adentrar o tão sonhado caminho para a profissão de nossos
sonhos. Dessa forma, para facilitar o processo de estudos, reunimos
várias informações sobre: métodos de entrada, relatos de alunos,
dicas de prova, do curso de medicina da UFMS (a maior do centro-
oeste).
Esperamos amenizar as indagações sobre a medicina e a
universidade, bem como expor as diversas formas de entrada para
o nosso curso, tirando todos os preconceitos e mitos criados no
meio competitivo do vestibular.
Aguardamos vocês ano que vem! Seus veteranos estão
animadíssimos para conhecê-los.

Atenciosamente, Comissão Organizadora do VIII Workshop de


Medicina UFMS
MATRIZ CURRICULAR
A UFMS aderiu recentemente ao método PBL de ensino, tornando o famoso
ciclo básico mais integrado com a parte clínica e alterando as matérias
então aprendidas. Assim nosso novo currículo consiste nas seguintes áreas:

Bases biológicas da medicina

Principal matéria e de carga horária mais alta, onde aprendemos toda base
teórica do curso, com “submatérias” como; anatomia, fisiologia, histologia,
citologia, bioquímica, imunologia, microbiologia e parasitologia.

Bases complementares da medicina

Aulas nas quais são ensinadas metodologia científica, inglês instrucional, e


informática básica.

Habilidades clínicas da prática médica

Novidade no primeiro ano, a matéria se resume nas habilidades de


comunicação e exame físico necessárias em qualquer atendimento médico.
Urgência e emergência

A queridinha dos calouros, essa matéria coloca em prática os cuidados


básicos em situações de traumas emergenciais como acidentes de carro,
colisões, etc.

Atenção primária

A matéria está presente em todos os semestres do curso e tem base na


medicina da família e comunidade, tendo parte prática em postinhos e UBS
de Campo Grande

CICLO BÁSICO
No curso de medicina da UFMS, o ciclo básico se une com o ensino do ciclo
clínico. Durante os 4 primeiros anos, disciplinas como Bases Complementares
da Medicina e Bases Estruturantes da Medicina I e II estarão integradas
juntamente com a formação médica nas diferentes especialidades. Desse
modo, o conhecimento básico servirá de base todo semestre para o
entendimento da medicina clínica.
CICLO CLÍNICO

Algumas disciplinas do ciclo clínico, na UFMS, se iniciam no primeiro


semestre do primeiro ano. Desse modo, matérias como “Atenção Básica”, são
abordadas desde o início para que se chegue ao internato com o
conhecimento adquirido durante os 4 primeiros anos. Além disso, as
disciplinas referentes ao ensino clínico como Habilidades Cirúrgicas e
Procedimentos da Prática Médica, Habilidades Clínicas e Urgência e
Emergência são essenciais para um bom internato.

INTERNATO

A parte prática do curso de medicina, na UFMS, se refere aos 2 últimos anos


do curso. Os alunos são divididos em 6 estágios obrigatórios diferentes como
em Cirurgia, Clínica Médica e Saúde da Mulher. Durante esse período, cada
aluno tem contato efetivo com cada especialidade médica para
entendimento da rotina e procedimentos realizados por cada uma.
MATRIZ
curricular
CICLO BÁSICO
1° semestre
ATENÇÃO PRIMÁRIA I 68h
BASES BIOLÓGICAS DA PRÁTICA MÉDICA I 272h
BASES COMPLEMENTARES DA MEDICINA I 51h
HABILIDADES CLÍNICAS DA PRÁTICA MÉDICA I 68h
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA I 51h

2º semestre
ATENÇÃO PRIMÁRIA II 68h
BASES BIOLÓGICAS DA PRÁTICA MÉDICA II 272h
BASES COMPLEMENTARES DA MEDICINA II 51h
CIRURGIA I 68h
HABILIDADES CLÍNICAS DA PRÁTICA MÉDICA II 51h

3º semestre
ATENÇÃO PRIMÁRIA III 68h
BASES BIOLÓGICAS DA PRÁTICA MÉDICA III 272h
BASES COMPLEMENTARES DA MEDICINA III 51h
HABILIDADES CLÍNICAS DA PRÁTICA MÉDICA III 68h
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA II 51h

4º semestre
ATENÇÃO PRIMÁRIA IV 68h
BASES BIOLÓGICAS DA PRÁTICA MÉDICA IV 272h
BASES COMPLEMENTARES DA MEDICINA IV 51h
HABILIDADES CLÍNICAS DA PRÁTICA MÉDICA IV 68h
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA III 51h
MATRIZ
curricular
CICLO CLÍNICO
5° semestre
ATENÇÃO PRIMÁRIA V 68h
BASES BIOLÓGICAS DA PRÁTICA MÉDICA V 160h
BASES BIOLÓGICAS DA PRÁTICA MÉDICA VI 160h
BASES COMPLEMENTARES DA MEDICINA V 34h
CIRURGIA II 68h
HABILIDADES CLÍNICAS DA PRÁTICA MÉDICA V 34h
HABILIDADES CLÍNICAS DA PRÁTICA MÉDICA VI 34h

6º semestre
ATENÇÃO PRIMÁRIA VI 68h
BASES BIOLÓGICAS DA PRÁTICA MÉDICA VII 160h
BASES BIOLÓGICAS DA PRÁTICA MÉDICA VIII 160h
BASES COMPLEMENTARES DA MEDICINA VI 34h
CIRURGIA III 68h
HABILIDADES CLÍNICAS DA PRÁTICA MÉDICA VII 34h
HABILIDADES CLÍNICAS DA PRÁTICA MÉDICA VIII 34h

7º semestre
ATENÇÃO PRIMÁRIA VII 68h
BASES BIOLÓGICAS DA PRÁTICA MÉDICA IX 160h
BASES BIOLÓGICAS DA PRÁTICA MÉDICA X 160h
BASES COMPLEMENTARES DA MEDICINA VII 34h
CIRURGIA IV 68h
HABILIDADES CLÍNICAS DA PRÁTICA MÉDICA IX 34h
HABILIDADES CLÍNICAS DA PRÁTICA MÉDICA X 34h

8º semestre
ATENÇÃO PRIMÁRIA VIII 68h
BASES BIOLÓGICAS DA PRÁTICA MÉDICA XI 160h
MATRIZ
curricular
CICLO CLÍNICO
8° semestre
BASES BIOLOGICAS DA PRÁTICA MÉDICA XII
160h
BASES COMPLEMENTARES DA MEDICINA VIII 34h
HABILIDADES CLÍNICAS DA PRÁTICA MÉDICA XI 68h
HABILIDADES CLÍNICAS DA PRÁTICA MÉDICA XII 34h
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA IV 34h

INTERNATO
9° semestre
ESTÁGIO OBRIGATÓRIO EM CIRURGIA I 160h
ESTÁGIO OBRIGATÓRIO EM CLÍNICA MÉDICA I 160h
ESTÁGIO OBRIGATÓRIO EM SAÚDE DA MULHER I 320h
ESTÁGIO OBRIGATÓRIO EM URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS 160h
CIRÚRGICAS
ESTÁGIO OBRIGATÓRIO EM URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS 160h
CLÍNICAS

10° semestre
ESTÁGIO OBRIGATÓRIO DE ESPECIALIDADE ELETIVA 160h
ESTÁGIO OBRIGATÓRIO EM ATENÇÃO BÁSICA: MEDICINA DA 160h
FAMÍLIA, COMUNIDADE E SAÚDE COLETIVA I
ESTÁGIO OBRIGATÓRIO EM ATENÇÃO BÁSICA: MEDICINA DA 160h
FAMÍLIA, COMUNIDADE E SAÚDE COLETIVA II
ESTÁGIO OBRIGATÓRIO EM PEDIATRIA I 160h
ESTÁGIO OBRIGATÓRIO EM URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS 160h
PEDIÁTRICAS

11º semestre
ESTÁGIO OBRIGATÓRIO EM CIRURGIA II 320h
ESTÁGIO OBRIGATÓRIO EM CLÍNICA MÉDICA II 320h
ESTÁGIO OBRIGATÓRIO EM SAÚDE DA MULHER II 160h
ESTÁGIO OBRIGATÓRIO EM URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS 160h
GINECOLÓGICAS E OBSTÉTRICAS
MATRIZ
curricular
INTERNATO
12° semestre
ESTÁGIO OBRIGATÓRIO EM ATENÇÃO BÁSICA: MEDICINA 160h
DA FAMÍLIA, COMUNIDADE E SAÚDE COLETIVA III
ESTÁGIO OBRIGATÓRIO EM ATENÇÃO BÁSICA: MEDICINA 160h
DA FAMÍLIA, COMUNIDADE E SAÚDE COLETIVA IV
ESTÁGIO OBRIGATÓRIO EM PEDIATRIA II 320h
METODOLOGIAS ATIVAS
Metodologia Ativa? Diferentemente do ensino tradicional pautado em
aulas expositivas ministradas por professores (comumente aplicado em
escolas e cursinhos pré-vestibulares), o curso de medicina da UFMS aplica
uma metodologia regrada em um estudo ativo realizado por cada
estudante. Para que haja um melhor entendimento, é necessário explicar
o significado das seguintes siglas, que podem parecer estranhas no início:
TBL e PBL.

tbl
TBL (Team Based Learning) se trata de
um método de ensino em que o professor
direciona o estudo, pautado em
memorização e transmissão de
informações. O docente, neste caso, age
como um centro de conhecimento por
meio do qual os alunos se orientam
acerca do conteúdo. No entanto,
percebe-se que esta metodologia, já
enraizada pelos estudantes em escolas e
cursinhos, não desenvolve ativamente um
senso crítico, proatividade e trabalho em
equipe tão necessários para a formação
médica. Para tanto, o curso de medicina
da UFMS aplica um método ativo
denominado de PBL.
pbl
PBL ( Problem Based Learning) corresponde a uma estratégia pedagógica
aplicada no curso de medicina da UFMS e em outras instituições de ensino.
Com o objetivo de sanar as falhas apresentadas pelo ensino tradicional,
esta metodologia se pauta em um ideal de que o aluno é o centro do
conhecimento. Desse modo, o aluno é apresentado a um problema que deve
ser discutido, em grupo, para orientar os dados e informações mais
importantes a serem estudados. Nessa situação, o professor age como
mero mediador das discussões, que devem ser organizadas pelos alunos
com base no conteúdo abordado no período delimitado. Assim, a agilidade,
criatividade e cooperativismo são características desenvolvidas aliadas ao
conhecimento técnico e que são importantes para qualquer profissional da
saúde.

O componente principal do PBL é a


tutoria, em que o professor orienta 8 a
11 alunos que discutem a fim de
delimitar objetivos semanais de estudo.
Desse modo, este grupo de tutoria
permanece com o mesmo professor
tutor ao longo do semestre na
disciplina e realizam atividade como a
abertura, em que o caso é lido pela
primeira vez e os tópicos mais
importantes são evidenciados, e o
fechamento, em que há uma troca dos
conhecimentos obtidos por cada aluno
durante a semana. O tutor avalia a
participação de cada estudante e a
viabilidade de cada assunto trazido no
fechamento.
pbl e tbl
Para os que entraram em contato, agora, com os termos TBL e PBL pela
primeira vez, muitas dúvidas e incertezas podem surgir. No entanto,
percebam que ao longo do tempo estas diferentes metodologias se
tornam comuns no dia a dia. O PBL aplicado pela medicina UFMS é
essencial para um contato prático desde o início, tornando eficaz a
retenção da matéria para as provas e para a vida.
O É
C em AR
OM ESTUD
Campo Grande
(segundo um intercambista)
Sendo uma universitária estrangeira, que vive e estuda em Campo
Grande, o meu relato sobre como é estudar em Campo Grande,
creio que vos dará uma noção sobre como é estudar nessa cidade.
A vida no Brasil tem sido uma experiência incrível para mim. Como
uma cabo-verdiana, eu estava um pouco apreensiva em relação a
viver em um país tão grande e diverso, mas fui recebida de braços
abertos pela comunidade de Campo Grande. A primeira coisa que
me chamou a atenção foi a culinária brasileira. Eu amo o sabor e a
variedade de pratos e ingredientes, e tenho experimentado tudo o
posso desde que cheguei aqui.
Outra coisa que tem sido maravilhosa é a diversidade cultural. Aqui em
Campo Grande, eu tive a oportunidade de conhecer pessoas de quase
todas as partes do Brasil e de outros lugares do mundo. É incrível como
cada pessoa tem sua própria história e cultura, e estou aprendendo muito
com todas elas. Além disso, estou impressionada com a beleza natural do
Brasil, principalmente de Campo Grande. Os lagos, os matos, as
capivaras que são a atracção de Campo Grande, as araras e várias
outras aves, os jacarés, etc, e estou ansiosa para explorar ainda mais a
natureza dessa cidade.

À volta da universidade existem condomínios, casas,


kitnets que facilitam a mudança dos académicos vindo
de fora da cidade, por isso a designação de Cidade
Universitária. A universidade disponibiliza transporte
gratuito aos estudantes (businho) o que facilita na
locomoção dentro e fora da universidade. Esses
transportes passam em frente de alguns condomínios
fazendo com que o custo com o transporte seja
reduzido; auxilia também no transporte de
universitários que moram a uma distância maior da
universidade com o passe estudante. Bem em frente a
universidade há um supermercado com preços
acessíveis e produtos variados.

Concluindo: No geral, minha experiência no Brasil tem


sido muito positiva e estou animada para ver o que o
futuro me reserva; morar e estudar em Campo Grande é
bem tranquilo e pacífico. Claro que há alguns desafios
em se adaptar a uma nova cultura e idioma, mas estou
determinada a aprender e a me integrar cada vez mais
na comunidade de Campo Grande.
Paula Geovana Moreira Gomes
20 anos
Praia, Ilha de Santiago, Cabo Verde
ONHEC
C a DOEN
UFMS
A melhor faculdade do estado há 8 anos consecutivos,
nossa Universidade Federal de Mato Grosso do Sul é, pelo
Ranking Universitário da Folha 2019, a 41ª melhor faculdade
do país. Fundada em 1962, atualmente ocupa o 29º no
Ranking Mundial de Universidades da publicação britânica
Times Higher Education (THE), graças aos investimentos da
Instituição em seus alunos, intercâmbios, projetos de
pesquisa e iniciações científicas.
Não apenas destacando-se academicamente, a infraestrutura
da UFMS garante uma graduação de excelência principalmente
com o HUMAP – Hospital Universitário Maria Aparecida
Pedrossian, que é diferencial na cidade. Já a futura segunda
casa de vocês, a FAMED, conta com dois blocos também (a
famosa FAMED velha e a FAMED nova) e o recém inaugurado
Laboratório de Simulação. Com salas de aula, laboratórios,
salas de tutoria e sala de estudo, os blocos oferecem a melhor
qualidade para seu aprendizado e permanência na faculdade.
Além dos blocos de medicina, a UF conta com inúmeros
laboratórios, ônibus de circulação interna (o famoso “businho”),
biblioteca, restaurante universitário, estádio, ginásio, piscinas e
teatro. Para tornar esse ambiente ainda mais agradável, a
cidade universitária possui áreas de preservação e intensa
arborização nas vias de trânsito interno.
LÉTICA E B
A Pintada IA
T ATER
Conhecida como o “Terror do Centro-Oeste”, a Associação
Atlética Acadêmica de Medicina da UFMS está desde 2003
sendo responsável pelo lazer dentro da faculdade. Nossa
Atlética Pintada, de sangue azul e amarelo, acolhe como
uma família os acadêmicos de medicina! Com modalidades
variadas de esporte, festas, produtos e o famoso Intermed,
a Atlética sem fins lucrativos garante uma experiência
ainda mais emocionante para os 6 anos de graduação.
Além de poder treinar as diversas modalidades (como
atletismo, basquete, handebol, natação, futsal, voleibol), os
sócios da Atlética conseguem desconto em vários
estabelecimentos de Campo Grande. Também podem
comprar produtos exclusivos, garantindo aquele look
atleticano, ingressos para festas e pacotes do Intermed por
um valor menor.
Na Medicina UFMS, tocar o terror também é tradição com a
Bateria Pintada! Todo ano são abertas vagas para a famosa
“Escolinha de Bateria”, que prepara novos ritmistas para
representar a Pintada no Intermed Centro-Oeste,
apresentar em eventos e animar a torcida nos jogos.
TRO ACADÊ
EC CAMGH ICO
N M
Os estudantes de Medicina da UFMS também contam com o
Centro Acadêmico para lutar por melhores condições dentro da
faculdade e garantir bem-estar para os alunos. Com reuniões
semanais, o Centro Acadêmico de Medicina Gunter Hans, por
meio de seus coordenadores, promove assembleias e votações
em que todos os estudantes matriculados no curso podem
participar.

WORKSHOP
de medicina
Agora, estamos interessados em apresentar a vocês um projeto
maravilhoso e criador desta cartilha sensacional: O Workshop de
Medicina da UFMS. Esse evento ocorre anualmente e se estrutura em
palestras e oficinas práticas, com o objetivo de sair um pouquinho da
esfera do vestibular e permitir uma visualização mais intima da vida
universitária e da realidade médica. Assim, os acadêmicos de
medicina envolvidos na criação desse projeto podem contribuir com o
fortalecimento do seu sonho, mostrando os caminhos para perseverar
e atingir seu objetivo, além de direcionar aqueles que ainda possuem
dúvidas a respeito do curso. Então, você que está lendo essa cartilha,
estudantes de ensino médio e pré-vestibular, está mais que convidado
a viver esta experiência e se tornar membro da turma 57.
Para mais informações sobre o evento, acompanhem o instagram
@workshopmedufms
ROCESSO
Pseletivo
A UFMS tem 3 tipos de processos seletivos como porta de entrada:
vestibular, PASSE e SISU. No total, são ofertadas 80 vagas. Os pesos são os
mesmos para todos os processos seletivos:

a Linguagens e Códigos PESO 2


icin
Med MS Matemática PESO 1
UF MED
FA M Ciências da Natureza PESO 3
CG -
Redação PESO 2
Ciências Humanas PESO 2

VESTIBULAR

Esse processo seletivo oferta 48 vagas. A prova consiste em 60 questões objetivas


e 1 redação dissertativa, sendo que a nota final é calculada por média ponderada,
de acordo com os pesos de cada área do conhecimento para o curso escolhido.
São 15 questões para cada área: Linguagens e Códigos, Ciências Humanas,
Ciências da Natureza e Matemática. Além disso, também temos a redação, fonte
de amor e ódio entre os vestibulandos, que, em 2023, passou a ter peso 2 na nota
final, sendo 1000 a pontuação máxima a ser atingida.

PASSE UFMS

Essa forma de ingresso é um processo seriado que possui a mesma estrutura do


vestibular, mas é dividida em 3 etapas que são realizadas ao final de cada ano dos
três anos de Ensino Médio. Além disso, a redação é avaliada somente na última
etapa e os pesos de cada fase são distintos: 20% no primeiro ano, 30% no segundo
e 50% no terceiro. O total de vagas ofertadas corresponde a 16 vagas.

SISU

É o processo seletivo que adere à nota do ENEM, os pesos de cada área do


conhecimento são definidos pelo termo de adesão (geralmente o mesmo do
vestibular). O total de vagas ofertadas é de 16 vagas.
ED SEMdosPENHO
aprovados
VESTIBULAR 2022
APROVADOS VESTIBULAR - AMPLA CONCORRÊNCIA (AC)

APROVADOS VESTIBULAR - L1
APROVADOS VESTIBULAR - L3

APROVADOS VESTIBULAR - L4

APROVADOS VESTIBULAR - L5

APROVADOS VESTIBULAR - L7

APROVADOS VESTIBULAR - L8

APROVADOS VESTIBULAR - L9

APROVADOS VESTIBULAR - L13

APROVADOS VESTIBULAR - L15


PASSE 2020 - 2022
APROVADOS PASSE - 1ª ETAPA - AMPLA CONCORRÊNCIA

APROVADOS PASSE - 2ª ETAPA - AMPLA CONCORRÊNCIA

APROVADOS PASSE - 3ª ETAPA - AMPLA CONCORRÊNCIA

APROVADOS PASSE - 1ª ETAPA - L1

APROVADOS PASSE - 2ª ETAPA - L1

APROVADOS PASSE - 3ª ETAPA - L1

*Espaços em branco referem-se a informações não divulgada


APROVADOS PASSE - 1ª ETAPA - L2

APROVADOS PASSE - 2ª ETAPA - L2

APROVADOS PASSE - 3ª ETAPA - L2

APROVADOS PASSE - 1ª ETAPA - L5

APROVADOS PASSE - 2ª ETAPA - L5

APROVADOS PASSE - 3ª ETAPA - L5

APROVADOS PASSE - 1ª ETAPA - L6

APROVADOS PASSE - 2ª ETAPA - L6

APROVADOS PASSE - 3ª ETAPA - L6

APROVADOS PASSE - 1ª ETAPA - L13

APROVADOS PASSE - 2ª ETAPA - L13

APROVADOS PASSE - 3ª ETAPA - L13

*Espaços em branco referem-se a informações não divulgada


SISU 2023
APROVADOS SISU - AMPLA CONCORRÊNCIA (AC)

APROVADOS SISU - L1

APROVADOS SISU - L3

APROVADOS SISU - L4

APROVADOS SISU - L5

APROVADOS SISU - L7

APROVADOS SISU - L8

*Espaços em branco referem-se a informações não divulgada


LEGENDAS

AC - Ampla concorrência
L1 - Candidatos com renda familiar bruta per capita igual ou inferior a
1,5 salário mínimo que tenham cursado integralmente o ensino médio
em escolas públicas (Lei nº 12.711/2012).
L3 - Candidatos autodeclarados pretos ou pardos, com renda familiar
bruta per capita igual ou inferior a 1,5 salário mínimo que tenham
cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas (Lei nº
12.711/2012).
L4 - Candidatos autodeclarados indígenas, com renda familiar bruta
per capita igual ou inferior a 1,5 salário mínimo e que tenham cursado
integralmente o ensino médio em escolas públicas (Lei nº 12.711/2012).
L5 - Candidatos que, independentemente da renda (art. 14, II, Portaria
Normativa nº 18/2012), tenham cursado integralmente o ensino médio
em escolas públicas (Lei nº 12.711/2012).
L7 - Candidatos autodeclarados pretos ou pardos que,
independentemente da renda (art. 14, II, Portaria Normativa nº 18/2012),
tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas
(Lei nº 12.711/2012).
L8 - Candidatos autodeclarados indígenas que, independentemente
da renda (art. 14, II, Portaria Normativa nº 18/2012), tenham cursado
integralmente o ensino médio em escolas públicas (Lei nº 12.711/2012).
L9 - Candidatos com deficiência que tenham renda familiar bruta per
capita igual ou inferior a 1,5 salário mínimo e que tenham cursado
integralmente o ensino médio em escolas públicas (Lei nº 12.711/2012).
L11 - Candidatos com deficiência autodeclarados pretos ou pardos, que
tenham renda familiar bruta per capita igual ou inferior a 1,5 salário
mínimo e que tenham cursado integralmente o ensino médio em
escolas públicas (Lei nº 12.711/2012).
L13 - Candidatos com deficiência que, independentemente da renda
(art. 14, II, Portaria Normativa nº 18/2012), tenham cursado
integralmente o ensino médio em escolas públicas (Lei nº 12.711/2012).
L15 - Candidatos com deficiência autodeclarados pretos ou pardos
que, independentemente da renda (art. 14, II, Portaria Normativa nº
18/2012), tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas
públicas (Lei nº 12.711/2012).
CONTEÚDOS
recorrentes
(2 últimos anos)

LINGUAGENS
Leituras obrigatórias + escolas literárias
11.8%
Análise sintática e sintaxe
29.4%

Interpretação de texto
23.5%

Recursos linguísticos e figuras de linguagem


35.3%

MATEMÁTICA
Trigonometria
Números complexos e Polinômios
13%
17.4%

Análise combinatória e probabilidade


13%

Geometria
30.4%
Sistemas lineares e matriz + Função
26.1%
NATUREZA
MRU e MRUV
11.1%

Eletrodinâmica e Eletrostática Energia + Força + Trabalho


11.1% 33.3%

Zoologia + Cadeia alimentar + Botânica


11.1%

Modelos Atômicos e Níveis de Energia


Química Orgânica 11.1%
22.2%

HUMANAS
Movimentos sociais e cultura
12%

Clima e mudanças climáticas


12%

História do Brasil
36%
Relevo, hidrografia e formações vegetais
12%

Industrialização e modelos de produção


20%
REDAÇÕES
dos aprovados
Alexandre Zocolaro Vello
1- 100 // 2- 150 // 3 - 200 //4 - 200 // 5- 200 (Vest - 850)
O estoicismo é uma corrente filosófica pertencente ao movimento helênico
responsável por determinar a adoção de uma postura antiviolenta perante as
mazelas mundanas como chave para alcançar a verdadeira felicidade. Em
consonância, o movimento também prezou pela boa relação com o meio ambiente,
criando bases para o futuro conceito de sustentabilidade. Todavia, na
contemporaneidade, o alicerce baseado na paz instaurado por tais filósofos é
desmantelado, impedindo a conjectura do real desenvolvimento. Dessa forma, a
reintrodução de um sistema judicial imparcial e a consequente aplicação de uma
sociedade inclusiva atuam em prol da questão.

Vale ressaltar, a princípio, a importância de um judiciário forte, regulador dos


moldes democráticos presentes no século XXI e garantidor da política
desenvolvimentista em todas as esferas; política, social ou ambiental. A esse
respeito, sua lateralidade identifica-se como prejudicial à plenitude do Estado,
caracterizando-o como elitizado e segregacionista. O livro “Triste fim de Policarpo
Quaresma”, nesse sentido, materializa as repercussões de um governo injusto e na
medida com que Marechal Quaresma é encarcerado por tentar denunciar as
ilegalidades do poderio vigente. Cria-se, então, um contexto no qual o
nacionalismo torna-se utópico, em razão da incapacidade do Executivo de firmar
um amplo acesso à justiça para a população, ignorando suas vontades, desejos e
requerimentos de medidas para um país melhor.

Outrossim, aliado à palta judicial, denota-se a escassa inclusão na sociedade


brasileira, sobretudo, com grupos minoritários, como quilombolas e indígenas,
privados de uma relação com seus territórios e matrizes culturais. Diante desse
cenário, destaca-se a obra “Choque de Civilizações”, de Samuel P. Huntington,
devido sua tese sobre as origens da violência e exclusão na hodiernidade, estas
ligadas aos embates enraizados entre povos de diferentes costumes
historiográficos. Ademais, o “choque” em análise está interligado à
impossibilidade de desenvolvimento -sustentável ou social- uma vez que o
aumento de correntes etnocêntricas, promove a destruição de áreas simbólicas às
comunidades tradicionais. Logo, fica notória a desigualdade no corpo cívico,
oriundo dos impactos de ideias belicistas e destrutivas que, além de
interromperem o desenvolvimento popular e natural, comprovam o exposto na tese
huntingtoniana.

Portanto, a cultura da paz e da não-violência age, claramente, como alicerce


para o desenvolvimento real de uma sociedade. Nessa conjuntura, a presença de
um sistema de justiça é imprescindível para a popularização de tal teoria,
tornando verossímil o retorno de preceitos análogos ao de Quaresma. Além disso,
faz-se necessária a execução da inclusão, a fim de encerrar o “ciclo de choques”
entre distintas origens. Averigua-se, por fim, a desenvoltura de uma nação como
produto de variados fatores, atuando em conjunto para a secundarização das
banalidades mundanas, tal qual o previsto pelas teses estoicas.
REDAÇÕES
dos aprovados
Antônio Pedro Muniz
(VESTIBULAR - 950)
O documentário “Os capacetes Brancos” retrata a ação heróica de voluntários
que ajudam pessoas atingidas por bombeiros em regiões do Oriente Médio, como a
Síria, o Iraque e a Cisjordânia, mostrando a rotina dessas pessoas que, de modo
solidário, auxiliam na retirada de feridos dos escombros deixados pela guerra.
Nesse sentido, os Capacetes Brancos representam a esperança em um ambiente
marcado pela violência e pela guerra, o que deixa evidente que a disseminação de
uma cultura de paz ainda é possível na atualidade. Desse modo, a cooperação é
fundamental para expandir, na sociedade, a cultura da não-violência, no entanto, o
agravamento do individualismo, em pleno século XXI, dificulta a criação de um
ambiente de paz e impede, assim, o verdadeiro desenvolvimento do país e do
mundo.

Nessa perspectiva, é inquestionável a importância da cooperação na


contemporaneidade, visto que para construir um mundo mais humano e agradável
para se viver é crucial que todos os indivíduos sejam promotores da paz e da
justiça, agindo juntos em prol do bem-comum. Diante disso, o biólogo e
pesquisador, Humberto Haturan, discute que a cooperatividade é imprescindível
para promover a expansão da cultura da não-violência no meio coletivo, dado que
todos os seres vivos estão integrados e dependem uns dos outros, o que torna
necessário o respeito mútuo e a solidariedade entre eles. Logo, o verdadeiro
desenvolvimento social; econômico; político e ambiental será possível somente se
houver cooperação entre os indivíduos, dados que a cultura da paz e da cooperação
são os principais alicerces capazes de permitir e incentivar o progresso mundial.

Outrossim, sabe-se que o secular individualismo, existente no mundo, está


aumentando, gradativamente, mais, o que impossibilita a criação de um ambiente
pacífico, como também torna-se uma barreira para o desenvolvimento das
comunidades de povos e nações do globo. Sob esse prisma, o escritor brasileiro
Rubem Alves, em seu conto “Requiém para um jardim”, evidencia que uma
sociedade pautada na solidariedade e no amor ao próximo é de extrema
importância para a construção do “jardim de todos”, isto é, um local solidário e
humanista, onde todos podem conviver em harmonia e paz. Entretanto,
hodiernamente, é notório que tal jardim está “descuidado”, uma vez que a
sociedade é incapaz de perceber a relevância do outro para o meio coletivo,
preferindo, apenas, cuidar do seu “jardim particular”, em detrimento do “jardim de
todos”.

Em suma, é perceptível que a cooperação é fundamental para quebrar as


barreiras impostas pelo individualismo na sociedade contemporânea, como para
expandir a cultura da paz e da não-violência entre todas as pessoas, garantindo o
desenvolvimento, nos seus mais diversos níveis, dos países do mundo. Além disso, o
auxílio mútuo entre os cidadãos permitirá a construção do “jardim de todos”, de
modo rápido e eficaz, levando, cada vez mais, esperança para o corpo social, assim
como os Capacetes brancos levam àqueles que moram em locais marcados por
guerras e violações dos direitos humanos.
REDAÇÕES
dos aprovados
Bruna Dornelas
( VESTIBULAR - 900)
Para Karl Marx as revoluções são os grandes “motores da história”. Nesse
sentido, observa-se que, ao longo dos séculos, sempre houve um embate a respeito
de qual seria a melhor via para realizá-las; pelo pacifismo através da violência e
opressão. Contudo, uma vez que a cultura da paz e não violência é um alicerce
para o verdadeiro desenvolvimento, esta deve ser valorizada e priorizada frente
àquela que, em contrapartida, pode levar a sociedade a “tempos sombrios” que
poderiam gerar um atraso socioeconômico.

Em meio a esse dilema, surgiram importantes líderes que defendiam a mudança


da ordem social e política por meios pacíficos. Exemplo disso foi o religioso
Mahatma Gandhi que ajudou na conquista de importantes direitos à população
indiana ao pregar o exercício da luta pacífica com objetivo de pôr fim à sociedade
de castas, marginalizadora e excludente. Fatos como este mostram como a
promoção da isonomia, diminuição das desigualdades sociais e da pobreza são
importantes fatores para alcançar a paz social e levar a uma maior
desenvolvimento. Aliás, um corpo social sem violência pode destinar seus recursos
financeiros mais a melhoria da qualidade de vida da população do que a fins
bélicos e de proteção. Dessa forma, a partir da redução das opressões sociais, os
pilares do desenvolvimento -como educação, saúde, economia e infraestrutura -
poderão ser garantidos, ao adquirirem plena prioridade.

Além disso, ressalta-se que a chegada do capitalismo e das revoluções


industriais desequilibrou as relações interpessoais de maneira a ressignificar a
cultura da paz, dando a ela novos fatores de influência: o cuidado com a natureza
e a tecnologia. Sendo assim, o desenvolvimento ganhou uma vertente, devendo
estar vinculado à sustentabilidade e a uma ética de não violência ao meio
ambiente, assim como defendia Hans Jonas, que acreditava que o desenvolvimento
ideal estaria pautado na responsabilidade não agressão às gerações futuras, por
meio da preservação ambiental. Somado a isso, destaca-se o papel das inovações
tecnológicas como maneira de proporcionar uma vida digna à sociedade, para que
possa, assim, desfrutar da paz. Neste sentido, ressalta-se a relevância da
manutenção de princípios éticos vinculados ao uso e desenvolvimento das
tecnologias. Uma vez que Hannah Arendt alerta para a “banalidade do mal”, ou
seja, a existência de tecnologias que, ao invés de promoverem a paz, incentivam a
guerra e a desarmonia social, como o caso das armas e bombas nucleares. Desse
modo, o que se preserva é a intrínseca relação entre desenvolvimento e o respeito
aos direitos humanos, como garantia da cultura da paz.

Portanto, a cultura da paz e não violência mostra-se como base para alcance
do verdadeiro desenvolvimento. Já que sua manutenção contribui para
preservação de uma sociedade igualitária, sem injustiças sociais e que consiga
promover uma vida digna aos indivíduos ao dar a eles proteção social, econômica
e ambiental.
REDAÇÕES
dos aprovados
Eduardo Nogueira
1- 180 // 2- 200 // 3 - 180 //4 - 200 // 5- 200 (ENEM 960)
No livro “Cinza do Norte”, do escritor contemporâneo Milton Ramoun, a
Companhia Amazônia, empresa administrada pelo personagem Jano, é
responsável pelo desenvolvimento econômico de Manaus, mas, em contrapartida,
fomenta a pobreza e a miséria nas comunidades indígenas locais. Fora dessa obra
ficcional, o Brasil vive o mesmo dilema, uma vez que as comunidades tradicionais,
como os indígenas, ribeirinhas e quilombolas, são marginalizadas pela sociedade e
não recebem auxílios efetivos do Estado, fragilizando, assim, suas culturas e seus
territórios. Dessa forma, a falta de representatividade pública e o desamparo
econômico são fatores que dificultam a plena valorização desses povos no país.

Nesse contexto, a filósofa britânica Miranda Fricker, em sua tese sobre


relacionamento, discute que as classes dominantes não solicitam a participação
das minorias nas decisões políticas da sociedade, perpetuando, assim, a
desigualdade e as mazelas sociais. Diante dessa lógica, é fato que a exclusão no
âmbito legislativo de figuras políticas que defendam os direitos e as necessidades
das populações tradicionais cercea o exercício pleno da democracia, essa que
deveria assegurar a participação de todos os grupos brasileiros na administração
do país. Logo, faz-se necessária a ampliação dos cargos públicos, a fim de
minimizar essa disparidade de poderes e consolidar, de fato, um governo
democrático e diverso.

Ademais, a dissolução das fontes naturais de sobrevivência dos povos tradicionais


em detrimento do estabelecimento de empresas nessas áreas de reserva também é
responsável pela fragilização cultural e econômica dessas comunidades, uma vez
que há a criação forçada de interdependência entre os indivíduos vitimizados e as
cidades, como a população ribeirinha do “Vale das 7 Quedas”, que foi deposta da
região em razão da construção de uma usina hidrelétrica. Seguindo essa ótica,o
geógrafo Milton Santos, em seu documentário “O Mundo Civilizado Visto do Lado de
Cá”, comenta o caráter dual do capitalismo, que, apesar de gerar desenvolvimento
econômico e científico à humanidade, fomenta a segregação dos direitos básicos
das minorias e as “escravizam” no sistema. Dessa maneira, a falta de políticas de
preservação desses povos e de seus lares é um desafio a ser sanado.

Portanto, urge que o Ministério do Desenvolvimento Social, órgão responsável


pela manutenção das entidades tradicionais do Brasil, desenvolva projetos de
inclusão de figuras indígenas, ribeirinhas, quilombolas e as demais comunidades
nos cargos políticos existentes, por meio da ampliação do sistema de cotas e de
aumentos de subsídios partidários destinados aos candidatos representantes
dessas minorias, havendo, periodicamente, a fiscalização monetária para garantir
seu máximo desempenho. Assim, como efeito social, a valorização dos povos
tradicionais brasileiros será consolidada, e as mazelas sociais que os atingem
serão devidamente deliberadas no âmbito político.
REDAÇÕES
dos aprovados
João Guilherme Amaral de Almeida
(PASSE - 850)
No filme estadunidense “Toy Story” é retratado a aventura do Buzzlightyear, um
brinquedo o qual se perde de sua criança. Ao longo da trama, a narrativa revela
que ele é encontrado por um menino que é viciado em jogos de tiro e na internet,
apresentando, consequentemente, comportamentos agressivos em que tenta
destruir Buzz e os demais brinquedos por ele encontrado. Longe da ficção, na
realidade brasileira, percebe-se que esse pensamento e ações no público infanto-
juvenil não são incomuns, visto que a alta exposição à internet foi normalizada.
Nesse contexto, com a intenção de modificar o atual cenário, é importante
observar os fatores que colaboram com o avanço do uso indiscriminado das redes
sociais por crianças e jovens e suas consequências.

A princípio, a falta de comunicação da família, devido às redes sociais tomarem


geralmente o espaço do diálogo, dificulta o fim do problema, uma vez que o filho
não busca a ajuda de seus parentes, ele não tem um juízo sólido frente ao
impasse. Sob esse viés, para o psicólogo Seminuveritch o indivíduo é fortemente
influenciado pelo meio no qual ele está inserido. Dessa forma, o jovem , inserido
nesse cotidiano conturbado pela internet e de uso excessivo pelos pais, tende a
ficar igual a eles e desenvolver doenças sócio-mentais, como por exemplo a
depressão.

Além disso, uma vez inserido na criança e no jovem a ação de ficar o dia inteiro
fazendo uso do celular, torna-se irreversível os impactos, pois essas ações moldam
os indivíduos que ainda estão em formação. Para entender tal apontamento, é na
infância e na adolescência que os sentidos e a “ética” são construídos, ou seja, o
uso constante dessas redes impacta na formação desses pensamentos. Nesse
sentido, é lícito citar o filósofo grego Platão, que em sua obra “A República”, narrou
o intitulado “Mito da Caverna”, em que homens acorrentados eram somente
sombras, acreditando que aquilo era a verdade das coisas e que o mundo só
existia naquela caverna. Desse modo, a criança fica alienada e não consegue
distinguir a vida real com a internet, fugindo da realidade e apresentando uma
postura alucinógena que impacta no seu processo de formação de cidadão.

Nota-se, portanto, que as redes sociais, quando não restringidas de forma certa
a crianças e jovens, pode se tornar um importante aliado na formação de jovens
com saúde mental comprometida. Além disso, seus responsáveis devem se
conscientizar em relação à internet e ensinar seus filhos prestando suporte sempre
a eles, para que seja formada uma sociedade saudável em que a tecnologia seja o
alicerce do desenvolvimento.
REDAÇÕES
dos aprovados
João Pedro Ignácio
(PASSE - 850)
Ainda no século XX, a vanguarda europeia Fauvista propunha uma expressão artística
semelhante com a das crianças, utilizando cores irreais e formas distorcidas, mas tomadas
por toda sua ingenuidade, uma vez que só viam na modernização da época um iminente
abandono de tal característica, essencial à sociedade e, principalmente, para a infância.
Analogamente, nos dias atuais, a exposição em demasia dos povos às redes sociais contraria
tal pensamento passado, trazendo às crianças nocivos reflexos, dentre eles, a desvinculação
de suas vidas do mundo real é um desses estigmas, juntamente com a geração de problemas
físicos e mentais. O gigantesco desenvolvimento tecnológico, sobretudo no início dos anos
2000, apresenta-se como gênese da situação, associada à facilidade no cuidado de tal
parcela da população por seus responsáveis. Isso demonstra a existência de uma grave
problemática, responsável por impedir a plenitude do corpo social.

É impressionante observar como a intensa submissão das crianças ao uso dos ambientes
virtuais é favorável a adversidades como a desvinculação de suas vidas da realidade. Dessa
maneira, a socialização do indivíduo é afetada, isso porque, tal fato desvincula relações reais
do cotidiano do ser, o qual se prende exclusivamente no meio online e pouco consegue se
relacionar fora de tal local, além da antecipação de fatos comuns a faixas etárias maiores,
uma vez que há pouca limitações nas novas tecnologias, podendo levá-los a lidar com muita
imaturidade e irresponsabilidade mediante certas situações, prejudicando todo o corpo
social. Diante disso, nota-se ainda maior nocividade da problemática ao analisá-la sob a
perspectiva do biólogo suíço Jean Piaget, responsável por estudar as crianças e chegar à
conclusão de que o que ocorre nessa fase reflete totalmente na vida adulta, sendo a
formação de uma geração marcada por tais características, um perigo iminente. Ademais, a
geração de doenças físicas e mentais também é fruto dessa exposição em demasia, com
fatores como o sedentarismo, advindo da comodidade de novos telefones ou televisão,
grande originador de patologias crônicas e a depressão, marcada pelo despreparo das
pessoas em enfrentar a modernidade e suas alterações . Evidenciam-se, assim, os reflexos da
hodierna.

Essa situação se deve, principalmente, pelo gigantesco desenvolvimento tecnológico


mundial no início do século XXI. Com avanços nas mais distintas áreas e uma facilitação de
acesso a elas. Com isso observa-se a criação das principais utilizações atuais, como
computadores, internet e celulares, ainda no período da Guerra Fria, porém, com uma
maioria delas restrita a órgãos governamentais ou exércitos. Entretanto, hodiernamente, o
barateamento de seus custos e a praticidade gerada por elas, tornou as novas tecnologias
praticamente universais, tornando elas construtoras de muitas relações e utilizadas em
mecanismos educacionais, essencialmente após a pandemia de COVID-19, sendo seu contato
com as crianças praticamente inevitável. Além disso, tamanha redução criou favoráveis
aspectos aos pais ou responsáveis pelos jovens, fazendo-os contribuir com a exposição deles
em demasia ao ambiente virtual, uma vez que o controle deles a partir de aparelhos digitais
é muito menos trabalhoso, sobretudo pela intensidade da vida atual, a qual, na maioria dos
casos, demanda a evolução de serviços aos atuais genitores para o sustento da casa,
exprimindo a necessária falta de atenção com as tecnologias. Mostram-se, então, as origens
da problemática.

Deve-se, portanto, entender a exposição em demasia das crianças às redes sociais como
um fator de extrema prejudicialidade à formação deles, mas o uso dessas tecnologias de
maneira equilibrada, como alguns fatores essenciais mediante tamanha facilitação
propiciada por elas. Para afetar tal realidade, maiores devem ser os cuidados com o tempo e
os acessos virtuais dos jovens, a fim de evitar a geração de consequências maléficas a eles e
a sociedade. Desse modo, a concepção Fauvista não será ignorada e o bem comum será
alcançado.
REDAÇÕES
dos aprovados
João Vitor Barrio
(ENEM - 920)
Na música “Imagine” do célebre cantor John Lennon, é retratado o sonho do
artista em viver em um mundo mais justo e igualitário. Porém, para que isso
aconteça é necessário superar obstáculos. No Brasil, um deles é a desvalorização
dos povos tradicionais do país, gerada devido a preconceitos enraizados e
gerando a essa parcela da população danosas consequências. Faz-se necessário,
portanto, analisar os desafios para a valorização de comunidades e povos
tradicionais no Brasil a fim de encontrar soluções.

Sob um primeiro ponto de vista, cabe ressaltar que preconceitos históricos,


enraizados na sociedade brasileira, são grandes obstáculos para a valorização
desejada. Na Revolução Industrial, ocorrida na Europa, foi definida a ideia de que
a natureza deve ser explorada ao máximo e que qualquer ação que impeça a
exploração está, na verdade, impedindo o desenvolvimento da sociedade. Tal
ideologia auxilia na compreensão da problemática atual, pois, devido a esse
pensamento errôneo e obsoleto, os povos e comunidades tradicionais do Brasil
são vistos como impedidores do desenvolvimento do país- tendo em vista que,
essa população tradicional não enxerga a natureza como algo a ser explorado,
mas sim como seu território que deve ser conservado para manter vivo a cultura
dessas comunidades tradicionais, gerando, consequentemente, danosas
consequências.

Faz-se necessário, portanto, analisar as consequências da problemática. No


jogo “Road of Redemption 2” é retratada a história de um grupo ideológico que,
por ser considerado uma comunidade “atrasada” acabam tendo seus territórios
invadidos e elementos culturais importantes, como estátuas, destruídos. Tal
retrato do jogo auxilia o entender das consequências danosas, pois, com a alta
da valorização cultural dos povos tradicionais somado ao preconceito étnico,
territorial, artes locais dessa minoria da sociedade, são invadidos por fazendeiros
e garimpeiros. Portanto, o fato de não haver uma valorização da cultura das
comunidades e povos tradicionais contribui para que as invasões aconteçam em
locais necessários para a prática cultural, gerando com que elementos
importantes das culturas dessas pessoas sejam destruídos e transformados.

Diante do que foi elencado, é concebível que é necessário que haja, por parte de
toda sociedade brasileira, uma maior valorização das comunidades e povos
tradicionais do Brasil.Para isso, é essencial que o Ministério da Educação,
responsável pela formação intelectual dos brasileiros, em associação com os
municípios, inserir na grade curricular das escolas o ensino sobre os povos
tradicionais do Brasil. Isso, por meio de uma reforma educacional que coloque
como obrigatório a presença de representantes dos povos tradicionais em
palestras educacionais, a fim de diminuir o preconceito enraizado na sociedade e
criar uma nova geração de pessoas que valorizem e respeitem as diversas
culturas existentes no Brasil. Com essa medida, será possível gerar um mundo
melhor e mais justo, garantindo-se a realidade sonhada pelo musicista John
Lennon.
REDAÇÕES
dos aprovados
LAURA SONEGO
Laura Sônego Rezende
(VESTIBULAR - 700)
A filósofa judia Hannah Arendt explicitou em suas teses que durante e
após a Segunda Guerra Mundial a sociedade civil passou a conviver com a
chaga da banalidade do mal. A esse respeito, a pacificidade mediante
atos violentos, os quais ferem os direitos humanos, se tornou uma
constante no corpo civil. Desse modo, a cultura da paz e da não-violência
para o pleno desenvolvimento da sociedade representam um projeto
embrionário na contemporaneidade. Isso mostra que medidas devem ser
tomadas para reverter tal cenário.

Cabe mencionar, em primeiro plano, que um dos pilares para o


desenvolvimento sustentável de uma nação inclui a garantia de segurança
e de justiça a todos os cidadãos. Entretanto, na prática, tal conjuntura não
é concretizada, visto que a violência é um ato que está enraizado no corpo
civil, ou seja, um fato social, o qual segundo Émile Durkheim é externo ao
indivíduo, atuando de maneira coercitiva, Isso significa que a cultura da
paz não dialoga com a construção da sociedade brasileira, pois desde o
princípio a violência contra os nativos e, na atualidade, contra as minorias
divergem de um alicerce justo para o desenvolvimento. Evidencia-se,
então, que um longo caminho precisa ser percorrido para contornar tal
situação.

Somado a isso, os empecilhos encontrados para a manutenção de uma


sociedade justa interferem na plena efetivação da cidadania. Sob esse
viés, a cultura da paz e da não-violência extremamente fragilizada nos
meandros sociais possibilitam que - de acordo com o geógrafo Milton
Santos - os direitos básicos dos cidadãos sejam mutilados. Nesse sentido,
a incerteza acerca da segurança e da garantia do ir e vir dificultam o
desenvolvimento sustentável de uma sociedade, pois uma relação de
isonomia entre os indivíduos é precarizada, o que favorece o estado de
anomia social. Mostra-se, assim, que o alicerce para a edificação de
sociedades futuras é inerente à cultura da pacificidade.

Portanto, a promoção de uma sociedade sustentável, a qual concilie de


maneira consciente princípios sociais, econômicos e ambientais está
intimamente ligada a uma cultura de não-violência e a garantia dos
direitos individuais. Dessa forma, reverter uma prática a qual está
enraizada no corpo social é imprescindível para que os objetivos que visam
um país justo e pacífico sejam alcançados. Com isso, o alicerce a fim do
pleno desenvolvimento, pautado na cultura da paz será conquistado e a
banalidade do mal, descrita por Hannah Arendt, ficará restrita ao
passado.
REDAÇÕES
dos aprovados
Manuel Victor Viegas
(VESTIBULAR - 950)
Em “Os inocentes do Leblon”, Drummond descreve a apatia dos
frequentadores da praia carioca em relação ao que não lhes diz respeito,
eles “tudo ignoram e esquecem”. Fora da ficção, a sociedade brasileira
hodierna não está muito distante dos versos do poeta, sobretudo no que
tange ao processo coletivista de formação de uma cultura não-violenta.
Nesse contexto, em uma sociedade construída pelo constante sentimento
de insegurança e individualismo, a discussão acera das formas de evoluir
pacificamente é dificultada. O efeito disso é o isolamento da população em
camadas sociais, o que reduz a possibilidade de usufruir, portanto, dos
objetivos de desenvolvimento sustentável propostos pela ONU. Com isso,
torna-se indispensável a análise desse quadro.

Sob esse viés, é preciso observar as características que compõem a


sociedade atual. Durante o período histórico brasileiro, músicas como
“Cálice” de Chico Buarque, “Alegria, alegria” de Caetano Veloso e “Minha
alma” de O Rappa; relatam o contexto violento em que o país continua
inserido. Tais concepções artísticas não somente apontam o
desenvolvimento de uma culta não-pacifista, como também a aparição de
características individualistas na sociedade. Nesse contexto, torna-se
notório que o constante convívio com atitudes violentas ajuda a provocar o
aumento de estereótipos a populações mais vulneráveis, ao passo que são
inseridos em telejornais e em programas de entretenimento, causando,
assim, a marginalização desse grupo mais propício à criminalidade.

Outrossim, fica evidente a consequência desses atos na dinâmica da


sociedade. É indubitável que a construção de uma cultura de paz aliada ao
desenvolvimento sustentável é benéfica à população, pois o sentimento de
maior segurança, igualdade e isonomia jurídica acarretam no
aperfeiçoamento do contato interpessoal, o que ajuda a promover maiores
trocas socioculturais entre os habitantes e, consequentemente, a evolução
da sociedade. Contudo, para atingir esse ideal é necessário promover
medidas que contribuem para o surgimento de ações coletivistas, assim, a
estratificação social provocada pela constante marginalização das
camadas mais pobres pode ser revertida.

Torna-se claro, portanto, que o individualismo influenciado pelo


sentimento de insegurança dificulta a propagação de uma cultura pacifista
e sustentável, sendo demonstrado tanto por expressões artísticas, como
pela dinâmica social brasileira. Resta saber se, futuramente, haverá
mecanismos que possam promover maior harmonia entre a população e
garantir que o cenário retratado em “Os inocentes do Leblon” seja apenas
ficcional.
REDAÇÕES
dos aprovados
Maria Eduarda Torquato Cruz
(VESTIBULAR - 800)
Temática de grande relevância versa sobre a cultura da paz e da não-violência.
Isso ocorre porque tal proposição envolve o interesse coletivo, de modo que
contempla o verdadeiro alicerce do desenvolvimento no país aliado à harmonia
da arquitetura societária nacional. Sobre isso, tal panorama abrange a
complexidade de questões sociais, culturais e políticas. Dessa maneira, é
fundamental compreender que a desconstrução de hábitos individuais no
cotidiano do ser é essencial para a construção de uma sociedade pacífica e, por
conseguinte, a promoção da dignidade humana.

Diante de tal cenário, vale ressaltar a necessidade de desconstruir a cultura


individualista para atingir a pacificidade, a qual é um alicerce do
desenvolvimento sustentável. A esse respeito, “Esaú e Jacó”, de Machado de Assis,
é um romance de minuciosos conflitos sociais na realidade brasileira que
antecede a Proclamação da República. No enredo, há uma denúncia à
conformação política e ao jogo de interesses, a qual apresenta dualismos
falsamente contraditórios que são diferentes apenas na aparência, visto que
representam mera troca de poder. Análogo à contemporaneidade, infere-se que
a sociedade civil coaduna à realidade machadiana, haja vista que a busca pelos
interesses individuais dificultam a formação e consolidação do bem-estar social
e, por consequência, a cultura da paz e da não-violência. A título de ilustração, a
indústria da seca na região Nordeste exemplifica as atitudes individualistas
denunciadas pelo grande escritor brasileiro, já que impedem que os indivíduos
desfrutem de seus direitos.

Ademais, outro fator a salientar é a importância da dignidade humana na


consolidação da cultura da paz e da não-violência, as quais são importantes
para o verdadeiro desenvolvimento social. Nesse ínterim, a Constituição Federal
de 1988 elucidara a compreensão contextual da temática. Consoante à matéria
constitucional, a integridade do ser é o fundamento basilar do Estado
Democrático, o qual deve garantir meios de assegurar necessidades respeitosas
vitais de cada indivíduo, não importando quaisquer outras condições
(nacionalidade, credo, sexualidade e opção política). Nesse sentido, o
desenvolvimento da cultura da paz e da não-violência é fundamental, visto que a
pobreza, a violência e o preconceito intensificam a formação de um corpo social
agressivo e indigno, afastando-se de uma verdadeira nação próspera.

Portanto, o debate acerca da cultura da paz e da não-violência como alicerce


para o verdadeiro desenvolvimento é crucial para o bem-estar social. Nesse viés,
a desconstrução dos excessivos hábitos individuais ferem a dignidade de cada
ser, o que impede a formação de uma sociedade pacífica e inclusiva, dando
espaço para um corpo social frágil e agressivo. Desse modo, a propagação da
paz é uma perspectiva, caso os atos individualistas sejam desconstruídos e a
prosperidade seja fortalecida.
REDAÇÕES
dos aprovados
Maria Luiza Carvalho de Oliveira
(ENEM - 960)
Movimentos literários, como a 1ª Geração do Romantismo Brasileiro,
buscaram construir uma identidade nacional por meio da representação do
indígena como herói, principalmente, em obras como “O Guarani” e “Iracema”,
de José de Alencar. Entretanto, o objetivo do autor não foi alcançado, haja
vista que, na atualidade, comunidades culturalmente diferenciadas sofrem
com o desrespeito e com a violência na sociedade. Logo, é inegável que
existem desafios para a valorização de povos tradicionais no Brasil, como a
grilagem de terras e o racismo estrutural.

Diante desse contexto de desvalorização, é válido destacar a grilagem de


terras como um desafio enfrentado por comunidades tradicionais. A expansão
de fronteiras agrícolas, intensificada após 1970, é marcada por um conflito
entre grileiros e indígenas registrado pelo IBGE principalmente na região
Norte do país e noticiado pelo G1 em casos de falsificação de documentos e
de assassinatos na disputa por terra. Por certo, a terra sustenta não só
economicamente, mas também culturalmente, o povo que ali habita, e, ceder
esse espaço para o agronegócio compromete a perpetuação e a valorização
de seus costumes.Dessa forma, ao perder seu território, os povos originários
tornam-se testemunhas da sua desvalorização.

Além da grilagem, outro fator que impede a valorização de comunidades


tradicionais é o racismo estrutural. Segundo a História, vítimas de escravidão,
prática comum no Brasil do século XIX, utilizavam como forma de resistência
a criação de comunidades, como o Quilombo de Palmares, que eram
constantemente atacadas pelas autoridades. Apesar de a Constituição de
1988 reconhecer os direitos desses povos, os quilombos ainda existentes
sofrem violações de pessoas que perpetuam o pensamento etnocentrista que
sustentava a política escravista no passado. Sendo assim, a conservação do
pensamento racista na estrutura da sociedade brasileira, desvaloriza a
importância dos povos tradicionais na atual realidade do país.

Portanto, frente a esses desafios, é preciso que o Governo Federal,


responsável por assegurar os direitos de todos, combata a grilagem de
terras, por meio da ampliação da fiscalização e da atualização dos membros
da FUNAZ, visto que é o órgão responsável por assistir os povos indígenas,
visando assegurar o direito às terras demarcadas para moradia e sustento
dessas pessoas. Ademais, é preciso que o Ministério da Educação,
desconstrua o racismo estrutural, por meio da aplicação do estatuto de
cultura e de história das comunidades tradicionais, visando mitigar o
pensamento etnocentrista presente na população, principal causa da
desvalorização dessa parcela da sociedade. Assim, será possível que a
identidade nacional, pensada pelos autores do romantismo, valorize os povos
e comunidades originárias.
REDAÇÕES
dos aprovados
Mariana Copetti Polidoro
(VESTIBULAR - 750)
No filme dos Vingadores - Guerra Infinita - o vilão Thanos queria aniquilar
metade da população terrestre, pois, segundo a sua visão, o desenvolvimento
predatório das sociedades está destruindo o planeta, consequentemente ele
queria salvá-lo. Embora essa salvação precisa ser almejada na realidade e não
apenas na ficção, não é por meio de holocaustos que vamos alcançá-la. Dessa
forma, é preciso lutar por uma cultura da paz e da não violência como alicerce
para o desenvolvimento humano sem destruição ambiental.

Primeiramente, existe um pensamento antropocêntrico de que a natureza está à


mercê dos homens para o seu desenvolvimento. Essa ideia gravou-se
exponencialmente após o Iluminismo, quando a valorização excessiva da razão
para gerar lucro, juntamente com a Revolução Industrial, foi corrompendo o
instinto de interdependência do homem com a natureza. Dessa maneira, sem uma
educação transformadora que liberte as crianças dessa visão dominadora e
violenta em relação ao meio ambiente , um futuro habitável na Terra depende de
uma cultura da paz.

Ademais, junto com essa agressividade veio uma noção hierárquica dos seres
humanos que rompe com a igualdade contemporânea. Segundo uma corrente
sociológica, do século passado, o darwinismo social, os povos considerados mais
desenvolvidos precisam impor esse modelo aos povos considerados primitivos.
Esse pensamentoperpetua-se até hoje como, por exemplo, o assassinato do
indigenista Bruno Pereira que ajudava comunidades indígenas isoladas no Brasil.
Essa morte além de corroer o princípio constitucional da igualdade entre os
cuidados com os brasileiros, ainda promove a violência brutal no país.

Além do que já foi exposto, o desenvolvimento humano pode sim ser alcançado
sem essa destruição ambiental e sem perdas humanas, por meio do
desenvolvimento sustentável. Nesse sentido, quando começou a se calcular os
prejuízos ambientais e suas consequências em Conferência Ambientais na década
de 70, cientistas já afirmaram que é preciso usar os recursos naturais de uma
forma sem comprometer as gerações futuras. Logo, novas pesquisas verdes
precisam ser financiadas para substituir tecnologias ultrapassadas que agridem a
natureza.

Portanto, a promoção de uma cultura de paz mundial que gere um


desenvolvimento limpo passa por questões de combater a violência contra a
natureza e os povos tradicionais; lutar por uma igualdade efetiva; promover
verdadeiramente um desenvolvimento sustentável que saia da teoria. Por fim, só
dessa forma, será possível obter um plano mais harmonioso que o do Thanos.
REDAÇÕES
dos aprovados
Bianca Tanaka
1- 180 // 2- 200 // 3 - 200 //4 - 180 // 5- 200 (ENEM 960)
Desde a colonização, um regime opressor instaurou-se no país, seja
pela invasão de terras habitadas por indígenas, ou pela escravidão de
afordescendentes. Essa estrutura fez que tais populações tivessem seus
direitos negligenciados e fossem desvalorizados na sociedade,
infelizmente. Nesse sentido, há muitos desafios para a valorização de
comunidades e povos tradicionais no Brasil, como a falta de
conhecimento e a ausência estatal.

É importante notar o desconhecimento em relação a esses cidadãos


presente na sociedade brasileira. Como exemplo desse fato, os povos
tradicionais mais conhecidos são indígenas e quilombolas; porém
existem outros, como os extrativistas e os pescadores artesanais.
Dentro desse contexto, vale ressaltar que se prega o oposto à “Teoria do
Reconhecimento”, do filósofo Axel Honneth, a qual concebe o
reconhecimento como um modo de proporcionar identidade e
autonomia a um indivíduo. Assim, como não se conhece tais
comunidades, elas não serão valorizadas devidamente.

Além disso, o Estado não assegura, de fato, os direitos dessa


população. Isso ocorre, pois a “necropolítica” - conceito do filósofo
Achille Mbembe para retratar o poder estatal de decidir quem vive ou
quem morre - é muito presente no país. Dessa forma, os povos
tradicionais ficam à margem da sociedade e não têm o seu bem-estar
garantido. A exemplo dessa situação, têm-se os indígenas, que sofrem
com o ambiente degradado provocado pelas queimadas recorrentes no
Brasil.Em outro termos, essas comunidades enfrentam a negligência
das autoridades e ficam desprotegidas.

Portanto, existem desafios para a valorização de comunidades e


povos tradicionais no país. Logo, cabe ao Governo Federal, já que é
responsável por garantir os direitos sociais, disponibilizar informações
sobre essa população, por meio de palestras em escolas e campanhas
nas mídias - que deverão ser feitas em conjunto com representantes
desses povos. Tal ação objetiva fornecer mais conhecimento sobre eles
para a sociedade. Ademais, o Estado deve assegurar os seus direitos.
Com isso, essa parcela populacional poderá ser mais valorizada
socialmente.
REDAÇÕES
dos aprovados
Rennan Lima Schmitt
1- 150 // 2- 200 // 3 - 200 //4 - 200 // 5- 200 (Vest - 950)
“Ubuntu” é uma palavra de origem africana que representa uma filosofia na
qual o êxito social somente poderá ser alcançado pelos indivíduos unidos em
prol do bem-estar coletivo. Contudo, essa ética não é observada plenamente no
mundo contemporâneo, uma vez que ainda há conflitos militares em diversas
regiões e há uma relação perigosa entre a mídia e a violência. Esse triste cenário
dificulta a união dos povos na luta pelo que realmente importa: O futuro da
humanidade. Desse modo, cabe analisar mais aprofundamente como a cultura
da paz e da não-violência podem ser alicerces na busca pelo desenvolvimento
sustentável.

Em primeiro lugar, vale compreender como a geopolítica atual pode atrapalhar


o verdadeiro desenvolvimento. Posto isso, o reitor da UFMS Marcelo Turine,
durante a divulgação do Prêmio Brasil ODS, defendeu o investimento em ciência
como prioridade para o progresso. Essa visão, apesar de correta, parece não ser
a mesma de diversos líderes mundiais, já que figuras como Putin, Presidente da
Rússia, acreditam que um conflito armado de proporções internacionais é
necessário para assegurar o progresso. Nesse sentido, a Guerra da Ucrânia está
fazendo vários representantes europeus abandonarem pautas ambientais em
prol de uma corrida armamentista, como a Alemanha que aumentou
consideravelmente os investimentos militares, dinheiro que poderia ser
direcionado à ciência e pesquisa, por exemplo. Além disso, com a escassez de
gás natural russo na Europa, inúmeros países precisaram interromper a
transição energética para comprar gás de outros países e até reativar
termoelétricas para sobreviver ao inverno. Dessa forma, é evidente que,
enquanto não houver uma cultura de paz, a sustentabilidade sempre será
segunda opção.

Em segundo lugar, cabe entender como a difusão da violência pela mídia pode
contribuir para a estagnação da luta pelo desenvolvimento sustentável. Como
Isabel da Silva Khan destaca em seu artigo “Violências”, a violência pode
confundir o essencial, sobretudo quando explorada pelos veículos midiáticos.
Sob essa ótica, Mário Vargas Llosa em sua obra “Civilização do Espetáculo”
critica o papel adotado pelos meios de comunicação ao divulgarem
ostensivamente tragédias, transformando-as em um “espetáculo”. Essa
ressignificação acaba por criar um sentimento de insegurança, tirando o foco do
que deveria incomodar, como a exploração humana e da natureza, e colocando-
o em atitudes populistas que não resolverão o problema, como encarceiramento
em massa e redução da maioridade penal.

Em síntese, é preciso estimular a paz e a não-violência para alcançar o


verdadeiro desenvolvimento dado que conflitos internacionais acabam por
enfraquecer pautas ambientais humanitárias, além de que a mídia como
propagadora de tragédia confunde as pessoas e o senso de essencial para o
futuro. Assim, com a harmônia entre as pessoas, a sustentabilidade poderá ser
discutida corretamente e a sociedade poderá se aproximar do defendido pelo
“ubuntu”.
REDAÇÕES
dos aprovados
Tatiane de Oliveira Borges
(VESTIBULAR - 1000)
A utopia da paz

Desde a criação da ONU, após os horrores das grandes guerras ocorridas,


o principal objetivo passa a ser evitar que o holocausto se repita. No
entanto, a persistência da violência ainda é bastante presente, visto que a
aquisição de armas teve suas normas flexibilizadas e a sociedade ainda
apresenta a marginalização de boa parte de seus indivíduos.

De acordo com o conceito de subcidadania, de Jessé Souza, os grupos


marginalizados da sociedade têm seus direitos praticamente negados,
dentre eles a proteção, o que leva tais indivíduos ao “status de
subcidadãos”. Isso pode ser observado nos inúmeros casos de violência
policial ao redor do mundo, dentre elas, o caso de George Floyd, que foi
assassinado por policiais nos Estados Unidos, durante uma ação policial, o
que deixou indivíduos ao redor do mundo revoltados, principalmente
aqueles que, assim como Floyd, são pretos e pobres, minorias estas que se
enquadram no conceito de subcidadania. Tal fato demonstra que a
cultura de paz e da não violência são valores que se apresentam mais
como utopia do que como realidade nos dias atuais, ainda que sejam
fundamentais para o verdadeiro desenvolvimento.

Outrossim, vale ressaltar que nos últimos anos, houve uma flexibilização
na legislação que diz respeito à posse e o porte de armas no Brasil, o que é
contraditório ao objetivo de erradicar a violência. Ao contrário do que
muitos pensam, portar uma arma não é sinônimo de segurança
generalizada, mas sim, de atos de violência desnecessários. Isso pôde ser
visto recentemente em meio à polarização política no país, quando um
homem atirou em um aniversariante e o matou simplesmente por
divergência política, ou quando a deputada Carla Fambelli apontou a
arma a um homem pelo mesmo motivo. Tais exemplos ilustram a tentativa
de combater violência com métodos violentos, gerando uma violência
generalizada, demonstrando a necessidade da cultura de paz e da não-
violência funcionar na prática como alicerce para o verdadeiro
desenvolvimento, o que de certa forma não ocorre, visto que não desfruta-
se da paz e da prosperidade em todos os lugares, como visam os Objetivos
de Desenvolvimento Sustentável (ODS) no Brasil.

A cultura da paz e da não-violência traz consigo, portanto, alguns


obstáculos como a existência de subcidadãos e certa facilidade para
aquisição de armas, gerando a sensação de violência generalizada. Esses
obstáculos precisam ser superados para enfim permanecer tal cultura que
é tão fundamental para o verdadeiro desenvolvimento humano.
RELATOS DOS
ex-vestibulandos
Rebeca Massaneiro, 21 anos, 4 anos de cursinho, Osasco - SP
Olá, Vestibulando!! Queria primeiramente te parabenizar, pois se você está lendo
até aqui, já mostra que está se esforçando muito para passar. Eu sou oriunda de
escola pública e minha trajetória começa no 3 ano do ensino médio, quando
comecei um cursinho popular no centro de SP. No ano seguinte, o trânsito caótico
desta capital me fez desistir e tentar estudar pelo que se tornaram 3 anos em
casa, por conta própria. Isso fazia eu me sentir muito inferior aos meus
“concorrentes”, mas ao mesmo tempo, me permitiu testar diferentes métodos de
estudo, até encontrar o que dava certo para mim. Ainda sim, eu era muito
insegura, pois pensava que só conseguiria alcançar a aprovação quando me
tornasse genial e perfeita nos estudos. O engraçado é que nunca me tornei (risos).
Eu passei em um ano que não consegui completar meu cronograma, que acumulei
matéria, fui mal em simulados e várias vezes pensei em desistir. E adivinhem?
Todos os outros aprovados da turma também! No final, acaba sendo muito mais
sobre não desistir do que ser perfeito nos estudos, ou extremamente inteligente.
Então, queria dizer que se você está tendo um estudo imperfeito, mas continua
tentando com todas as forças, sua hora vai chegar!! Não desista, porque a vista do
outro lado vale muito a pena! Quando você achar seu nome na lista de aprovados,
eu garanto que sua persistência terá valido a pena. Continue se esforçando, pois a
MED29 já é tua!!!!

Alexandre, 17 anos, Dourados –MS


Minha história buscando a medicina, apesar de não muito longa, foi muito intensa
e conturbada. Sempre fui considerado " inteligente" por meus professores e
amigos, e muitas vezes tal consideração colocava uma pressão enorme em mim, o
medo de não passar e desapontar ou não ser a pessoa idealizada que todos
queriam que eu fosse me atormentava, atrapalhando meus estudos. Porém,
durante minha trajetória percebi que a única pessoa que sofreria com minha
rejeição ou aproveitaria os benefícios da aprovação seria eu, então não haveria
motivos para me preocupar com os outros, sendo que o único que passaria pela
experiência médica seria eu. Entendo todas as ansiedades e medos do não,
principalmente no terceiro ano do ensino medio, onde todos seus amigos que
querem outros cursos ja tem certeza de seu futuro, mas, futuros calouronhos,
persistam, a vista do outro lado é incrivel .
Sabrina Silva Almeida, 21 anos, 4 anos de cursinho. Sou de Dourados-
MS mas já moro a 9 anos em Campo Grande-MS
Minha trajetória se define em descobertas. Quando terminei o terceiro ano do
ensino médio, eu não sabia ao certo o que eu queria fazer na faculdade. A pressão
para fazer medicina era grande, tanto por parte da escola em que eu estudava,
quanto pelos meus pais, mas eu tinha medo de ficar anos tentando algo que eu
não imaginava ser palpável. Por isso, no meu primeiro ano de cursinho, pensei
bastante sobre a ideia do que fazer na faculdade. Eu me sentia extremamente
culpada por a medicina não ser um sonho para mim, como era para meus
colegas. No meu segundo ano de cursinho, que coincidiu com a fatalidade da
pandemia de covid-19, eu finalmente entendi que medicina era meu propósito de
vida. Todo aquele cenário me fez ver onde e o que eu queria fazer pelo resto da
minha vida, principalmente quando eu vi um professor da UFMS dando entrevistas,
dando informação para a sociedade sobre o que estava acontecendo e sobre os
avanços da ciência. Depois disso, eu aprendi a estudar de verdade, e sempre
buscava melhorar minha maneira de absorver conteúdos. Não consegui passar no
segundo ano, e por ter ficado muito perto de conseguir, passei meu terceiro ano de
cursinho fazendo tudo com medo, o que me atrapalhou absurdamente, pois não
fui capaz de dar o meu melhor. No meu quarto e último ano de cursinho, eu
finalmente consegui deixar o medo de lado e enfrentar tudo de frente, afinal,
medicina é enfrentar desafios, e o cursinho é só uma etapa desse desafio! E,
finalmente, eu consegui a minha tão esperada vaga, com muito esforço e
dedicação. Com isso, só quero passar alguns pontos importantes a vocês, futuros
calouros: vocês conseguem! Se é o que vocês querem, se vocês estão dispostos a
fazer medicina, bora pra cima que seu esforço vai ser recompensado! E toda vez
que vocês colocarem o jaleco, vão sentir gratidão por não desistir desse caminho.

Maria Luiza Carvalho de Oliveira, 19 anos, 2 anos de cursinho ,


Redenção PA
Eu sou do interior do Pará, estudei os 3 anos em escola pública sendo que
enfrentei pandemia e adoecimento/ falecimento de parente próximo durante o
meu terceirão. Fui fazer cursinho em Goiânia como bolsista, estudei lá por 2 anos e
apesar da continuação da pandemia, usei meu primeiro ano pra recompensar o
que a minha escola não podia me oferecer durante o ensino médio. Sofri muito e
tive que estudar pra caramba, sabendo que não ia passar. No segundo ano, agora
livre da pandemia e com uma base de conhecimento construída, eu consegui
evoluir o bastante pra ser aprovada em 3 federais, e poder escolher a UFMS pelo
SiSU. Foi uma caminhada muito longa e dolorida, mas o meu processo é meu, e foi
necessários pra meu futuro valer a pena.
Rennan Lima Schmitt 21 anos 3 anos de cursinho Campo Grande-MS
Nunca fui de família rica, mas eu sempre fui muito privilegiado em relação aos
estudos, pois meus pais conseguiram, com muito esforço, pagar colégio particular
e cursinho para mim e sei que, infelizmente, a maioria não tem essa oportunidade,
o que torna a caminhada muito mais árdua. Dois dos meus anos de cursinho
foram na época da pandemia, o que ajudou a me tornar mais disciplinado e
otimizar meu tempo de estudo. Durante esse período eu precisei fazer muitos
sacrifícios em prol dos meus sonhos e tive que tentar conciliar as expectativas que
botavam em mim e as minhas próprias com questões financeiras,mentais e
minhas próprias ambições, o que me causou muito sofrimento e decisões
extremamente difíceis e injustas. A trajetória de cursinho é muito sofrida e ingrata,
já que precisamos lidar com família e amigos e abrir mão de muita coisa, mas
quando você tem algo em mente e consegue passar, independente do tempo que
levar, em um lugar como a UFMS, tudo vale a pena no final.

Carlos Eduardo S. Freitas, 22 anos, 1 ano e meio de cursinho, Mineiros-


GO
A minha história até conseguir entrar no curso de medicina se deu aos trancos e
barrancos. Passei por muitas situações até finalmente chegar aqui e realizar esse
sonho tão maravilhoso. No final de 2018, finalizei meu ensino médio, mas não fui
aprovado e por isso resolvi fazer cursinho por um ano pra tentar mais uma vez, isso
na ilusão de que seria uma maravilha… no fim das contas, foi mais um ano
perdido, seja por falta de maturidade, seja por má administração do tempo. Isso
me fez passar por um dos piores momentos da minha vida, que se deu em 2020.
Lidar com toda a pressão por não ter conseguido alcançar o meu objetivo foi
muito pesado. Meu pai me pressionou bastante e por isso eu comecei a me isolar
bastante, não tendo mais vontade de fazer nada, triste e decepcionado comigo
mesmo, chegando até ao ponto de cogitar encerrar tudo aquilo ali mesmo. No
entanto, eu encontrei forças aonde não tinha, bati a poeira e decidi seguir firme e
forte! Em 2021 resolvi começar a trabalhar e conciliar os estudos com isso, mas no
fim não deu certo, pois o trabalho me esgotava ao máximo e novamente eu estava
me frustrando. Em 2022 a situação mudou, pois em junho eu precisei sair do
trabalho para vir a Campo Grande tirar a minha CNH e aqui surgiu uma
oportunidade: uma bolsa de estudos de 6 meses no Bionatus. Agarrei essa
oportunidade com unhas e dentes e tudo no fim deu certo, além é claro de ter
construído amizades incríveis ali, as quais vou levar por toda a minha vida! Ao
todo, foram 5 anos de muita luta (contabilizando o 3º ano do EM), muitas vezes
pensei em desistir por conta da dificuldade, de achar que eu nunca seria capaz e
que eu era um inútil, mas sempre segui em frente, mesmo nos piores momentos. Se
uma palavra pudesse definir tudo, seria RESILIÊNCIA, por isso peço que sejam
resilientes, pois é difícil mesmo, mas é possível! Não se cobrem tanto, tenham seus
momentos de lazer e diversão, mas nada exagerado! Tudo isso é essencial pra
realizar esse sonho tão maravilhoso!
Antonio Pedro Muniz Flores, 18 anos, 1 ano de cursinho, cidade de
Cáceres - MT
Durante o meu ensino medio eu nunca tive certeza do que eu queria fazer, as
vezes parece clichê falar e pensar nisso, mas eu evitava pensar em faculdade, pois
toda vez que eu pensava que eu deveria escolher algo o mais rápido possível, e
tinha que ser algo que eu gostasse e quisesse fazer para o resto da minha vida, a
minha ansiedade aflorava e isso e muito ruim. Ao final do meu 3 ano do EM em
2021 havia decidido fazer direito, pós eu tinha muito medo de fazer medicina e ser
comparado com o meu irmão que é médico. Entretanto, na semana do sisu decidi
arriscar, e coloquei para medicina, mas não passei nem perto. Ver o tamanho da
nota que eu teria que tirar para passar me desestimulou um pouco, mas
conversando com a família em casa decidi que realismo que eu queria fazer e que
eu iria me arriscar. Então, mudei de cidade, fui morar na Capital, pois na minha
cidade não havia cursinho pré-vestibular no ano de 2022. Passei a morar sozinho, a
ser mais independente e a me virar como nunca. Nao foi nada fácil. Lidar com a
distancia de casa, com a pressão, com a autocobrança, com as responsabilidades
de casa, que agora eu tinha porque morava sozinho, foi muito difícil, chorava
quase todos o dias a noite quando cegava em casacos medo de não conseguir o
resultado esperado e, ser incapaz de mostrar pra minha família que assim como o
meu irmão foi capaz de passar em uma federal eu também era capaz. No cursinho
fiz amizades incríveis, o que melhorou muito a minha relação com os estudos.
Comecei a fazer aulas particulares de redação e de matemática para lapidar os
meus conhecimentos e focar no que era realmente necessário para os
vestibulares. Assim, no meio do ano prestei o vestibular da UNEMAT, que por algum
acaso tem o polo de medicina na minha cidade, no entanto não passei para a
segunda fase. Tal fato me deixou extremamente arrasado, me senti incapaz de
tudo, como se todo o meu esforço até ali nao tivesse valido a pena, mas decidi
continuar. Estudei por mais alguns meses ate chegar as outras datas dos outros
vestibulares que eu iria prestar, o ENEM e o vestibular da UFMS. Fiz o ENEM e sai
muito feliz com o meu desempenho, mas acreditava que ainda nao seria o
suficiente para passar, mas estava muito feliz por ter aumentado a minha
quantidade desacertos e por ter desenvolvido uma ótima redação. Algumas
semanas depois chegou a vez do vestibular da UFMS. Me desloquei de Cuiabá ate
Campo Grande para fazer a prova junto com vários amigos em uma excursão do
cursinho. Chegando aqui tive o prazer de ter contato com os veteranos da atlética
de medicina da ufms em um aulão no Colégio Nota 10. Eles nos deram as boas
vindas a CG e nos mostraram vídeos de eventos da faculdade, do intermed e tudo
me encantou e, alem disso, no final ainda entregaram um poderoso kit para fazer
a prova, com algumas guloseimas e água. Alguém disse “quem tomar dessa agua
na hora da prova vai passar” e posso dizer que eu tomei a garrafa inteira durante
a prova. No outro dia, dia da prova, acordamos 4h da manha para começarmos a
se arrumar para sair do hotel e irmos aos locais de prova.
Antes de ir liguei para minha mãe para falar que eu sabia que eu nao iria passar,
mas que eu estava indo para adquirir experiencia, pois a prova da UFMS era muito
mais especifica que o do ENEM. E então fiz a prova. Sai extremamente
decepcionado, pois sabia que poderia ter me saído melhor, mas estava feliz pela
redação, pois, ao meu ver, havia conseguido desenvolver uma boa redação. Fiquei
aguardando ansiosamente os resultados, nada me fazia ficar tranquilo. Vi uma
lista de colocação extraoficial que um dos veteranos da ufms havia feito e postado
no Twitter e fiquei em choque ao ver o meu nome em 17 lugar, mas nao criei
expectativas, pois ainda havia recursos e muitas outras coisas para o resultado
final, então optei por falar apenas para a minha família sobre isso. O resultado foi
adiantado, eu estava surtando, nao estava preparado par saber se havia passado
naquele momento. Fiquei esperando com o computador na minha frente na cama
ao lado da minha mãe, e quando saiu o resultado eu fiquei em choque por um
momento. Sem reação. Depois eu soltei um grito “PASEEEEEIIII” e foi um chororo
que só. Sai ligando para todo mundo que eu conhecia, inclusive para uma das
veteranas que havia ido no colégio nota 10 falar conosco 1 dia antes da prova.
Ainda estava sem acreditar e Índia estou sem acreditar, mas finalmente podia
dizer que eu era calouro Med 2028 da faculdade de medicina da universidade
federal do Mato Grosso do Sul.

Maju Macri,19 anos, 2 anos de cursinho, São José do Rio Preto-SP


E aí,futuro calouro?Inicio o meu relato dizendo que,por mais que eu já tenha lido
trocentos relatos durante a minha trajetória,a emoção por estar finalmente do
✨ outro lado ✨ é tanta que as palavras até parecem incapazes de descrever tudo
que eu já senti e venho sentindo nessa jornada.Bom,eu sempre fui uma aluna
muito dedicada,mas não a melhor.Durante meu ensino médio,já me preocupava
bastante com o vestibular,prestando alguns desde o primeiro ano.Contudo,esse
esforço não me fez passar direto,assim como acontece com muitas pessoas e está
tudo bem,ok?…Essa primeira reprovação eu até aceitei “de boa”,uma vez que o
meu terceirão foi durante a pandemia e eu sabia que o EAD não era pra
mim.Então lá fui eu para o primeiro ano do famigerado cursinho.Nesse ano,eu
decidi mudar de escola e,digamos assim,não foi a melhor escolha ,pois não me
adaptei ao novo ambiente,aos professores e nem ao clima da sala de aula.Como
resultado disso,meus estudos ficaram um caos e a minha saúde mental,que já não
era muito boa,piorou mais ainda,até que eu sai desse cursinho e fiquei um tempo
estudando sozinha.Apesar de todo esse cenário,acabei ficando perto de passar
em algumas faculdades.Já o início do segundo ano foi bemmm sofrido,como
alguns amigos meus passaram,acabei me sentindo ficando “atrasada”,”para
trás”na vida,tais sentimentos me fizeram a ter crises de ansiedade e,devido a
isso,procurar ajuda psiquiátrica,fazer terapia e mudar a minha forma de levar os
estudos.
Nesse ano,eu voltei para minha antiga escola e foquei em fazer o essencial:provas
antigas e correções detalhadas. Dessa maneira, eu consegui ter um tempo de lazer e
descanso maior,o que fez toda a diferença.Além disso,fiz também um curso específico de
matemática,o qual me deixou bem mais ágil e segura para a realização das provas.
Entretanto, se vcs acham que nesse ano (2022) os perrengues acabaram,estão
extremamente enganados,inclusive um dos maiores do ano foi o vestibular da UFMS
kkkkkk. A história é a seguinte:decidi de última hora que iria prestar UFMS(pela primeira
vez),ao invés da USP que seria no mesmo dia,por causa disso,todos os hotéis da cidade
em que fiz a prova,vulgo Paranaíba,já estavam reservados,então minha mãe reservou
um quarto em uma pousada na beira da rodovia.Chegando lá,o local não estava limpo e
digamos que o ambiente nao parecia muito familiar.Logo,saímos pela cidade
procurando hotéis por toda a cidade(eu,minha mãe,meu padrasto,meu irmão e minha
cachorrinha),quando achamos um,o preço estava super alto,mas minha mãe aceitou e
lá se foi uma boa quantia de dinheiro.E não para por aí,no outro dia de manhã, quando
fui fazer a prova, estava chovendo torrencialmente, resultado: fiz a prova encharcada.
Como eu estava fazendo a prova da UFMS pela primeira vez,e bem longe das condições
ideias, não imaginava que seria justamente em meio a tantos contratempos que eu
finalmente conquistaria minha tão sonhada vaga em medicina na federal. Por isso,
calouros, termino meu relato salientando que cada pessoa tem a SUA hora de brilhar, e
eu torço muito para a que de vcs chegue logo, nos momentos de dificuldade lembrem -se
da famosa fase do Guimarães Rosa, a qual eu carinhosamente levava como um lema, "O
correr da vida embrulha tudo, a vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem".Cuidem da saúde
metal, saiam com os amigos e sejam estratégicos na hora de estudar. To ansiosa para
conhecer vcs!!!!

Isabela Schmidt, 18 anos, 3 anos, Campo Grande


Eu fiz cursinho junto com os 3 anos do Ensino Médio, ficando na escola até 13h, fazendo
trabalhos e revisões até 16h e ficando no cursinho até 21h. Foi muito puxado viver essa
vida dupla, mas a escola me ajudava a revisar as coisas do cursinho e vice-versa. Achei
que não tinha conseguido passar e já estava há 1 mês no cursinho quando saiu a lista da
segunda chamada e eu descobri que tinha passado. Fiz 9 vestibulares e foi um período
bem desgastante sair direto dos vestibulares e já ir pro cursinho. Fiquei muito chateada
porque tinha chegado muito perto mas não tinha conseguido. Mas o que eu consegui
tirar disso é não perder a esperança e continuar firme nos objetivos.

Beatriz Munck, 21, 2 anos, Campo Grande MS


Eu não sei exatamente quando decidi fazer Medicina, mas por parecer impossível,
guardei esse sonho. Me formei no ensino médio e com 17 anos eu me matriculei em outro
curso, porque afinal a maior parte das pessoas estava fazendo o mesmo... Parecia que
minha vida não iria seguir se eu não escolhesse logo algo pra estudar e então senti que
estava fazendo o certo. Fiz dois anos de faculdade, apesar de ter percebido que não
gostava do curso no primeiro semestre. Parecia que eu tinha perdido tempo pra todos ao
meu redor, mas esses 2 anos foram cruciais pra eu entender o que eu realmente queria.
Eu merecia lutar pelo meu sonho, se fosse impossível eu não conseguiria, mas, se fosse
possível, valeria a pena. Então, na pandemia, voltei a estudar e me matriculei num
cursinho. O conteúdo do ensino médio não fazia mais sentido pra mim, comecei a me
frustrar (principalmente em contato com tanta gente que ainda estava no colégio) e
relembrei de como parecia inalcançável. Mas continuei, queria tanto! Quando a
aprovação não veio, doeu muito. Ouvi de muita gente que era melhor eu desistir, que
não iria dar certo. Me recuperar pra voltar a estudar foi muito difícil, convencer que eu
ainda era um bom investimento... O segundo ano de cursinho foi sem dúvidas o mais
puxado da minha vida. Dormia e acordava pensando quando minha vez ia chegar,
orava incessantemente imaginando se chegaria o dia de me pintar, se eu veria meu
nome na lista de aprovados. E chegou, aconteceu e foi uma sensação indescritível.
Costumava ver vídeos das reações de aprovados pra me motivar, até que um dia, fui
um deles. Eu já estive no lugar de vestibulando e sei como viver com a incerteza é
dolorido... Mas eu estou aqui pra te dizer que é possível alcançar o seu sonho! Se
Medicina for seu objetivo mais intenso de vida, sei que você não vai medir esforços pra
conquistá-lo, então continue lutando! Muitos vão duvidar da sua capacidade, muitos
vão te julgar e muitos vão tentar fazer você desistir, mas a verdade é que só você é
capaz de dar força a essas falas. Então não dê! A luta é difícil mas o único critério pra
entrar é não desistir. Passe o tempo que for necessário, quando você ler seu nome na
lista de aprovados, esse tempo desaparece! Eu não achei que fosse conseguir, não me
sentia totalmente preparada, achei que haveria sempre muitos melhores do que eu, só
que o nome que estava lá. Quero te falar, futuro calouro, que em breve vamos estar
lendo o seu nome na lista de aprovados. Em breve, você vai estar aqui no meu lugar,
como eu estive no seu, e vai entender que tudo valeu a pena. Eu lia a cartilha de apoio
ao vestibulando nos momentos que eu estava mais triste no cursinho, ler que pessoas
como eu conseguiram me dava força pra continuar. Espero de coração que minhas
palavras te mostrem que muito mais que um sonho, Medicina é real. E você vai estar
aqui. Paulo Viera disse que pessoas de sucesso escolhem o melhor caminho, não o
mais fácil. Se está difícil, persista, porque quem elegeu a busca não pode recusar a
travessia (Guimarães Rosa). Mal posso esperar pra te conhecer, futuro calouro!

Mariana Copetti Polidoro 27 anos 8 anos de cursinho Tupi Paulista – SP


Bom, terminei meu ensino médio e fui para São Paulo (capital) fazer cursinho no Anglo
Tamandaré, uns dos melhores na época, acabei ficando lá por 2 anos. Na minha
cabeça inocente, eu passaria com apenas dois anos e me dei esse prazo, bem
inflexível. Acabei não passando, tive uma crise muito grande de ansiedade e de
pânico; e como tinha prestado farmácia na USP (de segunda opção) e acabei
passando, minha família me pressionou a ir, porque já achavam dois anos de cursinho
muito tempo. Acabei não fazendo muito tempo de farmácia, porque não era o que eu
queria, nunca foi, tranquei o curso e voltei pra minha cidade no interior do estado.
Assim, comecei de novo a jornada de vestibulando, estudando em casa, e durou seis
anos até a minha sonhada aprovação. Primeiramente, optei por cursinhos online,
como o Descomplica e depois o Estratégias Vestibulares.Por fim, como comecei a
trabalhar, resolvi estudar por conta, sem cursinho mesmo, porque já tinha muito
material de estudos.
A única coisa que nunca abri mão, foi de um cursinho focado em redação, porque
precisava de professores corrigindo as minhas redações e me dando feedbacks. Acho
que o meu maior conselho é a preocupação com a saúde mental. Eu me destruí
durante meus primeiros anos de cursinho, abri mão de tudo que me completava e me
deixava feliz e isso acabou comigo. Fiquei por muitas anos depois correndo atrás do
prejuízo, em psicólogos e psiquiatras. Então, futuros calouros, se nutram de coisas que
alimentam a alma de vocês: atividade física, ouvir música, ler, sair com os amigos,
tocar um instrumento. Parece bobagem, eu sei, mas quando eu comecei a me cuidar
e a cuidar da minha saúde mental, foi quando as coisas começaram a dar certo pra
mim. Quem realmente quer medicina, se mata de estudar, é normal, mas poucos
cuidam verdadeiramente da sua saúde mental, e isso, eu acho que faz um diferencial
enorme no dia do vestibular. Bom, eu sou a prova viva disso. Além, de não desistir, não
importa o tanto de tempo que levasse. E acreditem, no momento que sai o seu nome
na lista de aprovados, todos os longos anos de cursinho, caso precise, valem
totalmente a pena. Eu faria tudo de novo, sem pensar duas vezes.

Ariadne Mariana Rocha da Cunha, 22 anos, 6 meses de cursinho, Campo


Grande-MS
Olá, me chamo Ariadne, sou negra e minha história com o vestibular começa no
segundo ano do ensino médio na escola estadual Padre José Scampini quando decidi
que gostava muito da área da saúde e também quando comecei a trabalhar no
contra turno escolar. No terceiro ano, 2018, ainda estava trabalhando e não consegui
dedicar muito tempo para estudo para o Enem. No próximo ano, 2019, não passei em
medicina como esperado, porém, apliquei minha nota no ProUni para enfermagem
em uma faculdade em Campo Grande. Frequentava a faculdade no período da
manhã, trabalhava a tarde e fazia o cursinho pré vestibular da UFMS a noite, no final
do ano fiz o Enem novamente, tranquei o curso de enfermagem e entrei em Farmácia
na UFMS em 2020. Devido a pandemia todas as aulas foram on-line e esse ano
turbulento me ensinou que eu poderia gerir meus estudos sozinha. Foi nesse momento
que conversei com meus pais sobre meu desejo de trancar (pela segunda vez) a
faculdade, mais dessa vez para estudar para o vestibular de medicina. Em 2021 iniciei
meus estudos em casa com auxílio de materiais gratuitos na internet, foi um período
desafiador, mas de muito aprendizado. Infelizmente esse ainda não foi o ano da
minha aprovação. Devido a frustração da reprovação consegui retomar meus estudos
somente em maio de 2022, voltei com muito entusiasmo pois tinha passado medicina
em uma universidade particular pelo Fies. Pela esperança e incentivo de pessoas que
foram anjos na minha vida, decidi fazer o Enem novamente naquele ano para tentar
entrar em uma universidade pública. E, graças a Deus e as pessoas que ele colocou na
minha vida que me incentivaram, fui chamada. E essa história maluca com um monte
de faculdade trancada é só para te falar que não importa em que fase está, ainda é
tempo de lutar pelo seu sonho de fazer medicina. Não! Não dê ouvidos para vozes
internas e externas que dizem que você não tem condição de passar. Sim! Medicina é
para pessoas como nós e quando você conseguir todo o processo vai valer a pena,
pode ter certeza.
DICAS DE
estudo
Lunna M. K. da Silveira 19 anos, 1 ano de cursinho,Aquidauana-MS

ÁREA DE LINGUAGENS: Praticar muito com exercícios e leitura

ÁREA DE NATUREZA: Exercícios e muita repetição para memorizar fórmulas

ÁREA DE HUMANAS: Montar uma linha do tempo para conseguir ter uma melhor ideia da ordem dos
acontecimentos (princi-

palmente em história para acompanhar Brasil e mundo ao mesmo tempo) e fazer exercícios.

ÁREA DE MATEMÁTICA: Exercícios e revisões espaçadas

ÁREA DE REDAÇÃO: treinar pelo menos uma vez por semana e sempre buscar novos temas e
repertórios.

COMO E DE QUANTO TEMPO REVISAVA: Buscava revisar com base nos erros dos simulados
semanais

MÉDIA DIÁRIA DE QUESTÕES: 100/150

CONCILIAR ESTUDOS x VIDA PESSOAL: Buscava estudar durante a semana, e separava o sábado e o
domingo na parte da manhã para simulados e correções.

Juliana Omae 19 anos, 1,5 anos de cursinho, Campo Geande-MS

ÁREA DE LINGUAGENS: Realizava exercícios de acordo com a sequência do conteúdo. Aula dada,
aula estudada

ÁREA DE NATUREZA: Resolução de exercício

ÁREA DE HUMANAS: Revsião de teoria conforme a dificuldade do contéudo e exercícios

ÁREA DE MATEMÁTICA: Na segunda metade do ano, fazia em média 40 exercícios no dia , além de
rever constantemente a teoria e corrigir os erros das questões

ÁREA DE REDAÇÃO: Fazia uma redação por semana. Sempre que recebia a nota, independente do
resultado, ia ao plantão para entender onde precisava melhorar .

COMO E DE QUANTO TEMPO REVISAVA: Revisava os principais conteúdos perto das datas das
provas

MÉDIA DIÁRIA DE QUESTÕES: Em torno de 70 exercícios , fazendo provas antigas toda semana

CONCILIAR ESTUDOS x VIDA PESSOAL: Por muito tempo deixei de sair e fazer o que gostava e isso só
me atrapalhou e acabou com minhas energias principalmente perto das provas. Quando comecei a
não me limitar tanto e a " respirar" um pouco mais minha rotina melhorou muito. Minha dica é: Não
deixe de fazer o que você gosta !!
DICAS DE
estudo
Mariana C. Polidoro 27 anos, 8 anos de cursinho, Tupi Paulista- SP

DICA PARA TODAS AS ÁREAS: Fazer questões e não apenas focar no conteúdo. Focar nos assuntos
que mais caem e o estilo da prova. Fazer vestibulares anteriores e não apenas simulados ou
questões estipuladas pelos cursinhos.

ÁREA DE REDAÇÃO: treinar semanalmente e o controle do tempo, igualmente é na prova. E também


o repertório individual conta muito, eu ouvia diariamente o PodCast Café da Manhã, ele é bem curto
e me deixava por dentro de tudo que estava acontecendo no Brasil, me ajudou muito com
informações e dados estatísticos.

COMO E DE QUANTO TEMPO REVISAVA: Meu método era estudar por vestibulares antigos, pois força
o tempo todo a focar nos assuntos de maior incidência.
Média diária de questões: 60 questões

MÉDIA DIÁRIA DE QUESTÕES: 60 questões

CONCILIAR ESTUDOS x VIDA PESSOAL: Buscava estudar durante a semana, e separava o sábado e o
domingo na parte da manhã para simulados e correções. Vida pessoal é muito importante, é
fundamental cuidar da nossa saúde mental e nos nutrir de coisas que nos fazem bem, porque se
chegarmos exaustos no dia da prova (isso aconteceu inúmeras vezes comigo) não vamos render, é
fato. Domingo era meu dia sagrado de não estudar, e mesmo estando exausta, às vezes, eu tentava
focar em não dormir apenas, mas sim, sair com minhas amigas, ir na missa, praticar um esporte, ter,
realmente, um tempo de qualidade para mim. Sem me sentir culpada por não estar estudando.

Rennan L. Schmitt 21 anos, 3 anos de cursinho, Campo Geande-MS

ÁREA DE LINGUAGENS: Estudar provas antigas do vestibular e as competências e habilidades exigidas pelo ENEM.

ÁREA DE NATUREZA: ver o que a banca costuma cobrar e o nível de aprofundamento. Tomar cuidado com as unidades de
medida em física. O ENEM esta cada vez mais conteudista, estudar também com provas antigas de vestibulares
conhecidos.

ÁREA DE HUMANAS: Em relação ao Vestibular/PASSE, estude aspectos regionais da geografia e história do MS. Em
relação ao ENEM tente priorizar geografia física que é a parte mais difícil da prova. .

ÁREA DE MATEMÁTICA: Em relação ao Vestibular/PASSE, busque arredondar os números e simplificar as contas para
economizar seu tempo e observar os assuntos que mais caem. Em relação ao ENEM, a prova é cheias de pegadinhas e
cálculos que exigem um bom raciocínio lógico e arredondamento dos números.

ÁREA DE REDAÇÃO: Estudar as cartilhas com redações dos aprovados, conferir o edital, pois lá é explicado os critérios de
correção

COMO E DE QUANTO TEMPO REVISAVA: Revisava ao realizar provas antigas e simulados, além de fazer exercícios de lista.
Ao terminar esses exercícios se tinha algo que eu errava, colocava num caderno o meu erro e fazia um resuminho do
assunto que eu errei

MÉDIA DIÁRIA DE QUESTÕES: 20 a 50 questões por dia.

CONCILIAR ESTUDOS x VIDA PESSOAL: Durante o cursinho eu abri mão de muita coisa, como ir em festas e tals, mas eu
sempre reservava um horário para ir na academia todos os dias e deixava um momento no final de semana para sair
com amigos ou ir em um evento importante, e o que restava do fim de semana era sempre um período para ver matéria
atrasada ou fazer exercícios extras, então eu não chegava a perder tanto conteúdo. O conselho que posso dar é que uma
tarde de estudos não vale a oportunidade de relaxar e ver quem a gente gosta, então tá tudo bem um dia ou outro tu
fugir do seu cronograma, pois tu vai ta ter valorizando mais seu bem estar mental.
DICAS DE
estudo
Carlos Eduardo S. Freitas 22 anos, 1,5 anos de cursinho, Mineiros- GO

ÁREA DE LINGUAGENS: Fazer questões! Para o Enem, mirar em questões que aprimorem as habilidades de
interpretação de texto. Para o vestibular, recomendo treinar provas antigas.

ÁREA DE NATUREZA: É uma mistura de conceito e prática (cálculos). O ideal é entender bem a teoria e como
aplicá-la na prática.

ÁREA DE HUMANAS: Fazer muitos exercícios para poder fixar as informações. Nessa área, são comuns variadas
abordagens para um mesmo assunto, por isso é bom estar afiado para não cair em pegadinhas.

ÁREA DE MATEMÁTICA: Fazer toneladas de exercícios.

ÁREA DE REDAÇÃO: No mínimo, fazer uma por semana para treinar agilidade, estrutura e domínio da escrita e
recomendo a construção de uma estrutura própria contendo citações de diversas áreas e frases já prontas.

COMO E DE QUANTO TEMPO REVISAVA: Tente dar uma olhada no assunto a cada 3 ou 4 semanas! Isso pode ser
feito por meio de questões.

MÉDIA DIÁRIA DE QUESTÕES: Máximo de 100-150 e mínimo 80

CONCILIAR ESTUDOS x VIDA PESSOAL: É muito importante não se dar totalmente aos estudos e jogar de lado a
vida pessoal. Muitas pessoas falam que para ser aprovado, é preciso estar 100% focado e abdicar de muitos
prazeres. No entanto, isso não é verdade! Você pode e deve ter uma vida pessoal ativa durante o período pré-
vestibular, pois isso atua como uma válvula de escape para que você não colapse por preocupação! É claro que
tudo tem limites (não dá pra enfiar o pé na jaca), por isso busque sair com os amigos, com a família, praticar
algum hobby, tudo isso é de suma importância para que você chegue com a mente tranquila no vestibular e
assim consiga ter o desempenho desejado.

Rebeca Massaneiro 21 anos, 4 anos de cursinho, Osasco- SP

ÁREA DE LINGUAGENS: Resolução de exerícios. Procurar resumos no Youtube das obras que representam as
escolas literarias, facilitando a identificação quando ler um trecho delas na prova (se atente nas legendas e fontes
dos textos)

ÁREA DE NATUREZA: Dedicar tempo desgiual para as matérias, de acordo com a sua dificuldade. Sei que
geralmente gostamos muito de estudar biologia, mas se já estiver bom nela, poupe tempo estudando mais física e
química. Antes de estudar algum tema, faça alguns exerícios e se tiver um bom resultado , apenas pule o conteúdo.

ÁREA DE HUMANAS: Conectar os conhecimentos aprendidos nas matérias (história daquele período com a filosofia
vigente, a organização social e a geogafria humana da época). Decorar principais fenômenos da geografia física.

ÁREA DE MATEMÁTICA: Fazer exercícios cronometrado todos os dias, e repito, não assistir aula dos temas que sua
taxa de acerto já esta boa, focando nos que ainda está com dificuldade.

ÁREA DE REDAÇÃO: Prática e ler todas as redações nota 1000.

COMO E DE QUANTO TEMPO REVISAVA: Eu fazia prova antiga todos os dias, alternando entre divida-la durante o
dia e fazer como simulado, já sendo minha revisão e direcionamento do meu estudo.

MÉDIA DIÁRIA DE QUESTÕES: 90, no mínimo.

CONCILIAR ESTUDOS x VIDA PESSOAL: Estudava durante a semana e tirava o domingo para descansar. Acredtio
que não conseguir descansar sem culpa foi o que mais me fez ficar longe da minha aporvaçao durante os anos,
pois no final do ano eu já esatava exausta mentalmente. Por isso, digo: Não negligencie seu descanso! Não é um
feriado em família que i´ra apagar todas as suas outras inúmeras horas de estudo!!
DICAS DE
estudo
Maria Júlia Y. Macri 19anos, 2 anos de cursinho, São José do Rio Preto- GO

ÁREA DE LINGUAGENS: Focar na realização de questões (inclusive dissertativas), pois isso vai aumentar muito a sua
capacidade de interpretação de texto.

ÁREA DE NATUREZA: Equilíbrio entre teoria e questões. Prestar muita atenção nas aulas e concomitantemente elaborar
minhas anotações. Depois, fazer as questões e apenas retornar à teoria quando tinha alguma dúvida ou errava alguma
questão.

ÁREA DE HUMANAS: Caso possua facilidade nessa área, retomar a teoria por resumos ou aulas mais curtas e fazer apenas
questões de provas antigas. Além disso, para geografia, compre um atlas e vá marcando informações importantes ao longo
do ano, funciona muito para quem tem memória visual. Outra dica é assistir documentários, filmes e séries nas horas de
lazer,pois isso auxilia na contextualização e fixação desse conteúdo.

ÁREA DE MATEMÁTICA: Treinar resolver exercícios de forma rápida. Busque já fazer a tarefa durante a própria aula e de
diferentes formas, sempre avaliando seus erros (compreender o porquê errou, se foi falta de atenção, esqueceu a fórmula…) e
religiosamente corrigi-los.

ÁREA DE REDAÇÃO: Ler redações para aprender termos, repertórios, bem como a própria estrutura de uma dissertação
argumentativa. Se tiver acesso, ir nos plantões e corrigir redações junto ao professor .

COMO E DE QUANTO TEMPO REVISAVA: Revisar diariamente por meio de flashcards no anki e uma revisão mais pesada uma
vez na semana por meio de provas antigas.

MÉDIA DIÁRIA DE QUESTÕES: 30- 90

CONCILIAR ESTUDOS x VIDA PESSOAL: Eu buscava conciliar a minha vida estudantil e pessoal através de um bom
planejamento semanal, no qual eu reservava tempo para fazer terapia, yoga e sair com os amigos, compromissos
importantes para o meu bem-estar. Contudo, é muito importante que essa organização não seja muito rígida para atender
suas necessidades diariamente, logo, não se chateie quando não conseguir cumprir todas as tarefas estipuladas, mas sim
busque remanejá-las.

Yasmin Soares Carloni 19anos, 1 ano de cursinho, Jataí- GO

ÁREA DE LINGUAGENS: Leitura de clássicos mais recorrentes no Enem e todas as leitura obrigatórias do vestibular. Treinar
interpretação textual, gramática, em especial sintaxe e de coesão textual.

ÁREA DE NATUREZA: Muita teoria, para ter uma base bem consolidada e depois fazer as questões sobre o assunto de
forma cronometrada.

ÁREA DE HUMANAS: Ler a teoria dos livros do seu colégio/cursinho, ler as obras usadas para elaboração de questões dos
vestibulares mais visados do país. Por exemplo capítulos de "Geografia do Brasil", do Jurandyr Ross, "História do Brasil", do
Boris Fausto e etc. E, claro, fazer exercícios.

ÁREA DE MATEMÁTICA: Domínio da teoria, mas, principalmente, realização de questões.

ÁREA DE REDAÇÃO: Prática (cronometrada, à mão e com caneta - não usem lápis) e busca de repertório em leituras,
músicas, arte e filmes. Fora que, estudando de forma profunda as ciências humanas, você já terá acesso a muitas
informações úteis como repertório argumentativo.

COMO E DE QUANTO TEMPO REVISAVA: Eu estudava sempre o conteúdo dado no dia da aula. Quanto à revisão, eu
sempre fazia quando sentia, em sala de aula ou corrigindo erros de simulado, que já não lembrava mais daquele
conteúdo.

MÉDIA DIÁRIA DE QUESTÕES: 12 questões por matéria

CONCILIAR ESTUDOS x VIDA PESSOAL: Estudava das 14h às 21h, com intervalos para lanche, jantar (1h para essa
refeição) e para socialização (15/20 minutos conversando com amigos) de segunda à sexta. Aos sábados eu tinha aula no
período matutino e simulado à noite. Chegava exausta em casa. Aos domingos, ou estudava apenas por umas 3 ou 4h na
parte da manhã ou da tarde ou simplesmente não estudava. A minha forma de distração sempre foi ir ao cinema, ir ao
parque ou ficar com a família. Nunca fui uma pessoa de festa.
DICAS DE
estudo
Lucas B. Insarruleide 18 anos, Campo Grande- MS

ÁREA DE LINGUAGENS: Saber a teoria e anotar as dicas dos professores, fazendo


exercícios sempre.

ÁREA DE NATUREZA: Resumos com as principais noções e fórmulas, MUITO exercício

ÁREA DE HUMANAS: Ler muito os livros e fazer exercícios.

ÁREA DE MATEMÁTICA: Fazer exercícios, sempre.

ÁREA DE REDAÇÃO: Assistir jornais dos mais variados tipos e influenciadores que
falam sobre atualidades. Fazer no mínimo uma redação por semana, e sempre rever
seus erros.

COMO E DE QUANTO TEMPO REVISAVA: A cada semana, geralmente final de semana.

MÉDIA DIÁRIA DE QUESTÕES: 30-40 questões.

CONCILIAR ESTUDOS x VIDA PESSOAL: Eu não conciliava muito bem, mas me divertia
jogando com meus amigos à noite no final de semana.

Sérgio Goya Junior 19 anos, 2 anos de cursinho, Brasília - DF

ÁREA DE LINGUAGENS: Ler bastante, se for pelo Enem é importante saber interpretar a
questão e a leitura ajuda bastante

ÁREA DE NATUREZA: Não tem jeito, pegar a base teórica da matéria e fazer questão até não
aguentar mais.

ÁREA DE HUMANAS: Fazer bastante resumo para pegar a teoria

ÁREA DE MATEMÁTICA: Mesma coisa que natureza, pegar a base teórica da matéria e fazer
bastante questões.

ÁREA DE REDAÇÃO: Tentar procurar esqueletos de redação e adaptar para fazer um modelo
que funcione para você. Para pegar repertório sociocultural, usar os conteúdos de humanas e
assistir filmes e documentários coerentes no tempo livre.

COMO E DE QUANTO TEMPO REVISAVA: Revisava conteúdo fazendo exercícios.

MÉDIA DIÁRIA DE QUESTÕES: Aproximadamente 15 a cada tópico estudado no dia.

CONCILIAR ESTUDOS x VIDA PESSOAL: Eu não conciliava muito bem, mas me divertia jogando
com meus amigos à noite no final de seman
DICAS DE
estudo
Laura Sônego Rezende 22 anos, 5 anos de cursinho , Campo Grande- MS

ÁREA DE LINGUAGENS: Não menospreze linguagens, estude os conteúdos mais recorrentes. Treinar por
questões também ajuda a melhorar a interpretação de texto

ÁREA DE NATUREZA: Como natureza tinha um peso maior eu tentava estudar todos os dias, focando mais nas
minhas dificuldades. Química e biologia eu focava nas questões e só assistia a aula caso encontrasse alguma
dificuldade.

ÁREA DE HUMANAS: Eu assistia aulas apenas dos conteúdos que eu sentia mais dificuldade, estudava por
questões e pautava o meu cronograma nos conteúdos mais recorrentes.

ÁREA DE MATEMÁTICA: Compreender matemática básica é de suma importância para resolver mais da
metade das questões do ENEM. Outra dica é fazer contas básicas na mão, o que vai agilizar as resoluções no
dia da prova.

ÁREA DE REDAÇÃO: Uma boa dica é criar a sua própria estrutura de redação. Estudar e analisar redações nota
1000 também me ajudaram muito. Eu fazia de 1 a 2 redações por semana. Além disso, pode-se aproveitar aulas
de humanas para aplicar alguns conteúdos na redação.

COMO E DE QUANTO TEMPO REVISAVA: Eu revisava os conteúdos toda semana, através de simulados e
questões.

MÉDIA DIÁRIA DE QUESTÕES: Em média de 100 questões.

CONCILIAR ESTUDOS x VIDA PESSOAL: Eu montava cronograma para estudar tudo até sexta-feira. No fim de
semana eu descansava e fazendo isso percebi que a qualidade do estudo era muito mais importante do que
estudar várias horas por dia.

Luana M. de Almeida 20 anos, 2 anos de cursinho , Montes Claros - MG

ÁREA DE LINGUAGENS: Treinei interpretação fazendo questões e busquei tirar as dúvidas quando necessário. Além disso,
busquei estudar a parte de gramática para ajudar na redação.

ÁREA DE NATUREZA: Fiz bastante questões abertas para testar e fixar o conhecimento. Estar sempre revisando é
importante, mas comecei a fazer prova depois do meio do ano pra ter conteúdo como bagagem e conseguir fazer as
provas

ÁREA DE HUMANAS: O conteúdo é a parte mais importante, como assistir aulas e ler livros didáticos. Fazer questões de
acordo com o conteúdo

.ÁREA DE MATEMÁTICA: Fazer exercício é imprescindível, mas não focar na quantidade dos exercícios e sim na
qualidade. Nunca deixar de tirar dúvida sobre qualquer questão, porque tem um padrão de estilo de questões nas
provas. Para a UFMS, cai questões muito conteudistas, por isso revisar fórmulas e certos conteúdos frequentes foi muito
importante. Fiz muita prova estilo fapec depois do meio do ano, revisando os conteúdos das questões.

ÁREA DE REDAÇÃO: É importante saber o estilo de redação de cada prova, cada prova tem sua singularidade. Eu fazia
pelo menos uma redação por semana e duas ocasionalmente. Sempre lia meus erros e tentava discutir com meu
professor sobre qualquer dúvida.

COMO E DE QUANTO TEMPO REVISAVA: Matemática revisava mais constantemente. A partir do segundo semestre,
comecei a fazer provas e de acordo com a questão se eu errava ou não lembrava do conteúdo separava um tempo para
revisar.

MÉDIA DIÁRIA DE QUESTÕES: 15-30 questões. Tirava um dia para fazer a prova inteira como se fosse no dia da prova.

CONCILIAR ESTUDOS x VIDA PESSOAL: Não deixei de fazer exercício físico porque é um momento de relaxar. Tirava um
dia pra mim, normalmente sábado e às vezes no domingo
DICAS DE
estudo
Bianca B. C. dos Santos 20 anos, 5 anos de cursinho, Campo Grande- MS

ÁREA DE LINGUAGENS: Criar o hábito de leitura para não cansar com os textos gigantescos da prova. Em gramática, indico estudar a
teoria de manhã e fazer exercícios referentes a ela à tarde. Mesclar teoria com prática, mas quando dominarem o assunto focar só
em questões.

ÁREA DE NATUREZA: Estudar a teoria e no mesmo dia dedicar horas para exercícios sobre o assunto, tentando refazer os que errou e
depois ver a resolução. Filtrar quais são os conteúdos mais recorrentes.

ÁREA DE HUMANAS: Conectar os eventos que aconteciam em cada século, e não estudar tudo fragmentado. Se você está estudando
história do Brasil, tente pensar o que está acontecendo no âmbito global, na Europa, na Ásia, nessa mesma época. Assim, seu estudo
será mais amplo e fará mais sentido na sua cabeça, podendo até fixar melhor. Já em Geografia, estudar com exercícios foi bem
eficiente.

ÁREA DE MATEMÁTICA: Para quem tem dificuldade, estudar todos os dias. Também é importante filtrar os conteúdos que mais são
cobrados.

ÁREA DE REDAÇÃO: A redação é muito importante, mas ela não é tudo na sua prova. Mesmo que você não seja muito bom em
redação, se você se dedicar nas provas e manter uma nota boa e constante entre as áreas, você também pode ser aprovado. Para
uma boa redação, é importante que você crie hábitos de leitura, eu gostava de ler literatura brasileira e os livros podem ser
encaixados em diversos temas, basta treinar essa percepção de relacionar temas e conteúdos que você tem de bagagem. Crie a
rotina de sempre fazer redações para que quando chegar na prova você já esteja acostumado com o processo de criação e execução
de uma boa redação, independente do tema que for proposto.

COMO E DE QUANTO TEMPO REVISAVA: Revisar os conteúdos estudados em forma de exercícios. No final de cada mês, fazer um
simulado geral e voltar para os temas dos erros. Perto das provas, deixava de estudar teoria e focava só em exercícios mesclados
para relembrar o que estudei.

MÉDIA DIÁRIA DE QUESTÕES: No mínimo 10 questões de cada disciplina, áreas de exatas fazia o dobro ou o triplo.

CONCILIAR ESTUDOS x VIDA PESSOAL: Eu sempre estudava bastante durante a semana, o que eu conseguia e o que eu aguentava.
Mas depois das 12h do sábado, eu esquecia dos estudos e tirava o resto do fim de semana para fazer o que eu gostava, ficar com
meus amigos e família. É importante você se lembrar que sua saúde mental também impacta no seu processo de estudo e
desempenho, cuidar de você e socializar faz total diferença na sua aprovação também.

Maria Eduarda T. Cruz 20 anos, 2 anos de cursinho, Campo Grande- MS

ÁREA DE LINGUAGENS: Estudar bastante aspectos gramaticais, além de não deixar de lado as obras literárias obrigatórias
que podem ajudar também na redação.

ÁREA DE NATUREZA: Fazer bastante revisões , pois é uma das partes mais conteudistas dos vestibulares e também de maior
peso.

ÁREA DE HUMANAS: Procure dar prioridades em questões de história e geografia regionais, porque, além de ser um grande
diferencial nas questões objetivas, ajuda bastante para contextualizar a redação.

ÁREA DE MATEMÁTICA: Praticar questões diariamente e se direcionar aos temas que mais caem.

ÁREA DE REDAÇÃO: Sempre procurei priorizar a qualidade da minha redação, não fazendo várias na semana, pois eu poderia
ter cometido o mesmo erro em todas, então fazia uma redação na semana e esperava a correção. Anotava em um
caderninho meu erros e lia antes de escrever outra redação, além de tomar cuidado com o controle do tempo.

COMO E DE QUANTO TEMPO REVISAVA: Todos os dias, planejando na semana as revisões. Eu não tinha um tempo exato de
que iria revisar tal matéria, os simulados e os exercícios da semana eram meu norte, diziam o que eu precisava rever.

MÉDIA DIÁRIA DE QUESTÕES: 45 questões por dia

CONCILIAR ESTUDOS x VIDA PESSOAL: Eu sempre gostava de deixar um dia livre para descansar, sair com amigos e
familiares. Normalmente, eu deixava domingo como dia livre. Mas, eu também sempre tentava deixar minha rotina de estudo
leve, fazia academia de manhã, lia livros que não fossem relacionados aos vestibulares e assistia minhas séries. Sempre
determinava um horário certinho para isso e tentando cumprir tudo que eu havia planejado. É claro que terá dias que você irá
precisar descansar mais ou ultrapassar as horas de estudo, mas é sempre importante lembrar que o cuidado consigo mesmo
vem em primeiro lugar. Se fosse resumir o ano da minha aprovação seria equilíbrio, comecei a me priorizar e compreender
que não conseguirei ver e saber tudo. Uma frase que me marcou muito foi "qualidade é melhor que quantidade", e é real, 2022
foi o ano que reduzi meu horário de estudo, mas priorizei a qualidade dos meus estudos nesse tempo
DICAS DE
estudo
Sabrina Silva Almeida 2 anos, 4 anos de cursinho, Dourados - MS

ÁREA DE LINGUAGENS: Para melhorar minha dificuldade nessa área, decidi fazer mais questões e ver algumas aulas
voltadas às minhas dificuldades (interpretação textual e gramática).

ÁREA DE NATUREZA: Muitas questões voltadas ao estilo de vestibular que você fará. Isso foi essencial para mim, tanto
para ENEM quanto para o vestibular da UFMS, pois os dois tinham características de cobrança e frequência de
conteúdos distintos.

ÁREA DE HUMANAS: Não deixar a teoria de lado, mas sempre treinar muito com questões também! Corrija sempre os
erros e faça revisão da teoria periodicamente.

ÁREA DE MATEMÁTICA: Aqui eu sempre sugiro questões. A matemática exige muita prática e confiança também. Uma
prova bem resolvida de matemática pode te colocar muito na frente e até " cobrir" os erros em outras matérias. Treine
para ganhar confiança, assista resoluções quando " travar" em uma questão.

ÁREA DE REDAÇÃO: O treino aqui é muito valioso. Outro ponto é prezar pela originalidade do texto. Pode-se consultar
repertórios na internet, tentar usar relações conhecidas ( livros que você leu, filósofos não tão citados ) e desenvolver
bem o intertexto trazido, explicando a ligação dele com o tema.

COMO E DE QUANTO TEMPO REVISAVA: Minha revisão era semanal, eu separava 10 questões para fazer em dois dias da
semana das matérias que eu sentia que precisava dar uma atenção especial. Revisava todas as matérias, mas sempre
priorizando as que sentia maior dificuldade.

MÉDIA DIÁRIA DE QUESTÕES: Em torno de 150 questões. 15 a 20 de cada matéria.

CONCILIAR ESTUDOS x VIDA PESSOAL: Eu Eu sempre separava ao menos um dia para mim.Minhas notas aumentaram
bastante quando comecei a descansar e a valorizar a saúde mental. Separar um dia de descanso (que não é
necessariamente só dormir) é tão importante quanto um dia de estudos.

Isabela L. O. S. Schmidt 18 anos, 3 anos de cursinho, Campo Grande- MS

ÁREA DE LINGUAGENS: Para treinar interpretação de texto, fazer principalmente questões do ENEM, para treinar
gramática treinar questões de SP e principalmente treinar literatura pelas provas anteriores do vestibular-passe.

ÁREA DE NATUREZA: Fazer MUITO exercícios. Em física, usava o canal Física 2.0. Outra coisa que me ajudou foi
relacionar os fenômenos com o cotidiano.

ÁREA DE HUMANAS: Tinha facilidade, então usava a matéria como um " descanso" das outras. Fazia mapas mentais ,
exercícios e voltava na teoria sempre que dava.

ÁREA DE MATEMÁTICA: Exercício e procurar entender os meios de resolução de cada tipo de questão. E frases de
macete pra lembrar fórmulas, foi assim que eu nunca esqueci

ÁREA DE REDAÇÃO: Fazer redações toda semana e, se possível, ler os clássicos da literatura pq dá pra usar em quase
todo tema. Livros como Quarto de despejo, Cidadanias Mutiladas e Capitães de Areia encaixam em muitos assuntos e
podem ser uma fonte de repertórios.

COMO E DE QUANTO TEMPO REVISAVA: De mês em mês e depois de três em três meses, usando simulados e um pouco
de teoria.

MÉDIA DIÁRIA DE QUESTÕES: Eu fazia cerca de 4 a 5 listas por dia, de pelo menos 3 matérias diferentes, com cerca de
20 exercícios cada

CONCILIAR ESTUDOS x VIDA PESSOAL: Nem sempre é fácil conciliar, mas recomendo tirar pelo menos um dia pra você
fazer outra coisa. Eu lia um livro, pintava ou via um filme com meu irmão. E pelo menos 1 vez ao mês tentava sair com
meus amigos.
DICAS DE
estudo
Antônio Pedro M. Flores 18 anos, 1 ano de cursinho, Cáceres- MT

ÁREA DE LINGUAGENS: Resolução de exercícios. Aprender a interpretar cartuns e imagens, porque esses caem com
frequência. Para o enem focar em questões sobre funções da linguagem e tipos de texto , enquanto para o vestibular,
conhecer as obras literárias cobradas.

ÁREA DE NATUREZA: Estudar por meio de questões todos os dias e ler a teoria dos assuntos para conseguir colocar em
prática.

ÁREA DE HUMANAS: Eu estudava somente por questões. Realizava todos os dias 45 questões múltiplas sobre os mais diversos
assuntos, e a questão que eu errava eu voltava e revisava a teoria. Existem "assuntos bases" como colonização, império,
repúblicas , urbanização e globalização que precisam sempre ser revisados.

ÁREA DE MATEMÁTICA: Fazer exercícios, eu fazia 15 por dia. Definir ordem de prioridade na prova (fáceis primeiras, depois as
médias e por último as difíceis ) e ter um rascunho bem organizado pode ajudar a elevar a nota no final.

ÁREA DE REDAÇÃO: Praticar e aplicar as competências do ENEM. Por isso, além do conhecimento de gramática, repertórios
socioculturais são importantes para ajudá-lo a construir sua argumentação. Assistir filmes e documentários ajuda muito,
como também ouvir músicas e pesquisar sobre projetos sociais.

COMO E DE QUANTO TEMPO REVISAVA: Eu revisava o conteúdo a cada mês, e todo início de mês eu revisava o conteúdo do
mês anterior e dos outros meses que passaram. A revisão era por meio de questões.

MÉDIA DIÁRIA DE QUESTÕES: Em torno de 60 questões, com revisão de erros

CONCILIAR ESTUDOS x VIDA PESSOAL: Tinha uma rotina muito corrida, pois morava sozinho em Cuiabá na época, portanto
deixava o domingo livre para eu resolver as minhas coisas de casa, como lavar a casa, lavar roupa, fazer mercado, além de ir
à missa, o que me ajudava a distrair um pouco, além de dormir até um pouco mais tarde e descansar. É muito importante
tirar um dia para descansar, pois o cursinho exige muito da pessoa, e é necessário cuidar da saúde física e mental. Fazia
redações no sábado , usava esse dia pra assistir documentários que podiam enriquecer outras produções futuramente.

João Pedro I. Santos 18 anos, PASSE , Caarapó- MS

ÁREA DE LINGUAGENS: Na área de linguagem focar nas obras literárias obrigatórias e interpretação de texto, com o conhecimento
de aspectos básicos em gramática.

ÁREA DE NATUREZA: Treinar bastante com exercícios, reconhecendo o que você tem mais dificuldade e dar ênfase nisso,
priorizando sempre os conteúdos mais recorrentes nas provas. Biologia é uma exceção, uma vez que são cobrados mais conceitos
(teoria).

ÁREA DE HUMANAS: Para ciências humanas, conhecer o conteúdo e a teoria é de suma importância, uma vez que são contados
bastante conceitos e acontecimentos. Contudo, fazer exercícios é essencial, uma vez que você pode entender como é cobrado em
cada prova, revisar a teoria e compreender o que você precisa dar mais ênfase.

ÁREA DE MATEMÁTICA: Muito treino, mas matemática é um processo, começando da básica para alcançar êxito no realmente
cobrado em vestibulares. Após dominar o básico, você deve se concentrar em exercícios, observando padrões e lembrando que
precisa de atenção e calma, uma vez que há pequenas informações que, se não observadas, podem alterar todo o resultado final.

ÁREA DE REDAÇÃO: Estudar a estrutura do texto dissertativo, e focar no treino, fazendo no mínimo uma redação por semana. Ler
bastante, uma vez que junto com sociologia e filosofia, literatura da contextos socioculturais muito bons e pertinentes aos mais
variados temas.

COMO E DE QUANTO TEMPO REVISAVA: Por exercícios e aulas, uma vez que todo o conteúdo, na minha escola, foi visto no primeiro
e segundo ano.

MÉDIA DIÁRIA DE QUESTÕES: cerca de 50

CONCILIAR ESTUDOS x VIDA PESSOAL: Eu sempre me mantive ativo, realizando exercícios físicos pelo menos três vezes por semana
e nunca deixei de me socializar ou sair com amigos. Durante o período de vestibulando, eu só tentava buscar o equilíbrio, quando
saía não exagerava em nada (buscava não chegar muito tarde, nem ingerir álcool de maneira inconsequente) e estava sempre em
contato com as pessoas que gosto. Eu acho o equilíbrio extremamente importante, isso porque você abandonar toda a sua vida
para focar somente em passar em medicina é muito perigoso e provavelmente irá te atrapalhar mais do que ajudará, o ser humano
precisa do contato com o próximo, dos momentos de relaxamento, mas nunca esquecendo também de seus objetivos.
DICAS DE
estudo
Izabela Lovera Oliveira 2'1 anos, 4 anos de cursinho , Mineiros - MG

ÁREA DE LINGUAGENS: Treinava muita interpretação de texto. Fazia em torno de 15 questões de


interpretação e alguns exercícios mais conteudistas, além de provas e simulados.

ÁREA DE NATUREZA: Lia o material teórico e já começava a resolver questões . Também separava um dia
da semana para focar mais nessas matérias.

ÁREA DE HUMANAS: Simulados e provas antigas .

ÁREA DE MATEMÁTICA: Fazer provas antigas e outros exercícios. Corrigir os erros e identificar os pontos
fracos e já buscar reforçar com teoria. Focar em matemática básica e dos assuntos mais cobrados no
vestibular específico. Priorizar as mais fáceis e voltar nas questões que ficou com dúvida, já que o tempo é
economizado.

ÁREA DE REDAÇÃO: Usava as redações nota máxima como exemplo e inspiração

COMO E DE QUANTO TEMPO REVISAVA: Refazia questões de assuntos antigos e, conforme os erros e
acertos, voltava na teoria para revisar.

MÉDIA DIÁRIA DE QUESTÕES: Em média 20-30 no dia, com porva antiga todo mês

CONCILIAR ESTUDOS x VIDA PESSOAL: Acho importante continuar fazendo o que gosta. Não podemos
nos sentir culpados por descansar e relaxar. Eu saia dois finais de semana por mês e nos outros dois tinha
simulado no cursinho. Quanto ao lazer, não tem uma atividade específica ideal, só faça o que gosta seja
sair com amigos, assistir um filme, o que te fizer bem .

Fernando Scaliante 22anos, 5 anos de cursinho , Dourados - MS

ÁREA DE LINGUAGENS: insistência em ver e rever questões

ÁREA DE NATUREZA: Rever a teoria de maneira rápida quando se tem domínio do


conteúdo e depois focar em questões

ÁREA DE HUMANASè: É importante ter um conhecimento mínimo da teoria antes de tentar


exercícios nessa área . Também é vital revisar periodicamente, pois acabamos esquecendo
muita coisa ao longo do ano

.ÁREA DE MATEMÁTICA: Muita repetição. Na maioria das vezes, os assuntos cobrados já


foram abordados anteriormente nos vestibulares, então fazer as provas antigas é de muita
ajuda ( fazia toda semana)

ÁREA DE REDAÇÃO: ter uma boa noção de repertórios, possibilidades que podem ser
usadas no texto. Ler e se atualizar também são boas ferramentas.

CONCILIAR ESTUDOS x VIDA PESSOAL: Não se privar daquilo que gosta. Usar os finais de
semana como oportunidade para relaxar e descansar da rotina intensa durante os dias de
estudo.
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Coordenação Geral do IX Workshop Medicina UFMS


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