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PLANTÃO PSICOLÓGICO NO CREAS: RELATO DE EXPERIÊNCIA DE


UM NOVO FAZER CLÍNICO
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PLANTÃO PSICOLÓGICO NO CREAS: RELATO DE EXPERIÊNCIA DE


UM NOVO FAZER CLÍNICO

Geane da Silva Santos


Railda Aparecida Barbosa Barreto
Cristina Vianna Moreira dos Santos

Barreto, R. A. B., Santos, G. S., Vianna, C. Plantão Psicológico no CREAS: Relato de


experiência de um novo fazer clínico. Práticas Psicológicas em Contextos Específicos:
Plantão Psicológico. Curso de Psicologia, Instituto de Ciências Humanas, Universidade
Paulista – UNIP, Goiânia 2014.

RESUMO

O presente artigo é resultado do relatório final de estágio supervisionado em Plantão


Psicológico, apresentado ao CPA/UNIP, Campus Goiânia, para formação acadêmica do
curso de Psicologia. Trata-se de um relato de experiência, cujo objetivo é discutir as novas
práticas psicológicas desenvolvidas em contextos específicos. O estágio ocorreu no Centro
de Referência Especializado de Assistência Social - CREAS, localizado na região
metropolitana de Goiânia, no segundo semestre de 2013. Nesse Período foram realizados
56 atendimentos. O Plantão Psicológico possibilitou que as pessoas atendidas fossem
ouvidas em seus sofrimentos, e auxiliadas a reconstruir recursos que possibilitassem o
enfrentamento das adversidades vividas. O trabalho realizado conduziu à reflexão sobre o
compromisso social da Psicologia, principalmente pela possibilidade de expressar toda a
sua disponibilidade como ciência e profissão, atuando na prestação de serviços de utilidade
e de interesse público para a sociedade brasileira.

Palavras-chaves: Plantão Psicológico; Clínica Ampliada; CREAS.


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INTRODUÇÃO

O presente artigo é resultado do relatório final de Estágio Supervisionado em


Plantão Psicológico, apresentado ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade
Paulista, campus Goiânia, para formação acadêmica do curso de Psicologia, no segundo
semestre de 2013. Trata-se de um relato de experiência, cujo objetivo é discutir as novas
práticas psicológicas desenvolvidas em contextos específicos, na qual se busca modificar a
noção do modelo de clínica tradicional para um modelo de clínica ampliada. É uma
discussão dessas novas práticas de atuação através de um relato de experiência.
Entre as diversas estratégias de intervenção encontra-se o Plantão Psicológico como
modalidade de atendimento clínico, cujo objetivo consiste em acolher o indivíduo no
momento de sua urgência, ajudando-o a lidar melhor com suas dificuldades e
possibilidades de enfrentamento das adversidades. Para Mahfoud (1987) o Plantão
Psicológico refere-se a um serviço desempenhado por profissionais que, por um tempo
ininterrupto, colocam-se a disposição de quaisquer pessoas que necessitam de cuidados
emergenciais. Tal disponibilidade do plantonista possibilita lidar com o inesperado e com a
incerteza de que a pessoa atendida retorne para o próximo encontro, pois, a procura pelo
atendimento ocorre espontaneamente e sem agendamento prévio.
O Plantão Psicológico foi implantado primeiramente no Serviço de
Aconselhamento Psicológico do Instituto de Psicologia da USP, na década de 1960, com o
intuito de diminuir as longas filas de espera. Segundo Mahfoud (1987), o objetivo
primordial era o de constituir-se num serviço alternativo às psicoterapias tradicionais,
especificamente voltados àqueles que por inúmeras razões não se beneficiariam de um
atendimento clínico a médio ou longo prazo e/ou não teriam condições de pagar pelo
serviço. De acordo com o mesmo autor, desde o início o foco do Plantão esteve associado
ao acolhimento da demanda do indivíduo, a partir da utilização de métodos e técnicas de
tempo limitado, em conformidade com a abordagem teórica, tendo como alvo o indivíduo
com problemas e não o problemático.
Tal modalidade de atendimento surgiu da Abordagem Centrada na Pessoa - de Carl
Rogers, na qual o homem é visto como um ser de possibilidades, e que carrega dentro de si
recursos facilitadores de mudança. Para Rogers (1989), este referencial tem como principal
premissa uma visão do homem como sendo, em essência, um organismo digno de
confiança. A partir dessa perspectiva é possível compreendê-lo enquanto um ser dinâmico,
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não passível de esquematizações redutivas, pois é único e possuidor, originalmente, de


recursos próprios que lhe permitem superar as condições existenciais adversas. O Plantão
Psicológico desenvolvido pela Universidade Paulista baseou-se na Abordagem
Fenomenológica Existencial, onde o foco das sessões consistia na compreensão e no
desvelamento da existência humana. Assim, os atendimentos buscavam oferecer aos
indivíduos a possibilidade de reformular significados de acordo com as situações
vivenciadas.
Apesar de não ter o intuito de substituir outros tipos de intervenção, o Plantão
Psicológico possibilita romper com a concepção da psicoterapia tradicional como única
modalidade de atendimento clínico. Busca priorizar a noção de clínica ampliada,
principalmente ao deslocar os conhecimentos da Psicologia para diferentes contextos.
Mota e Goto (2009) salientam a importância de a Psicologia criar estratégias que permitam
a aproximação às camadas menos favorecidas, encontrando espaços, realidades e processos
de subjetivação diferentes do que estava anteriormente habituada.
Ao considerar o exposto, e objetivando acompanhar as novas áreas de atuação do
psicólogo e as várias demandas apresentadas, o curso de Psicologia da Universidade
Paulista, Campus Goiânia, possibilitou aos estagiários a experiência de atuarem e
intervirem em contextos específicos. A partir do contato com o Centro de Referência
Especializado de Assistência Social – CREAS, localizado na região metropolitana de
Goiânia, foi firmado o contrato e permitido inserção dos estagiários no campo. Esse
movimento fortaleceu a discussão sobre o fazer clínico do psicólogo, levando os futuros
profissionais a refletirem sobre a concepção de clínica ampliada.
O CREAS é uma unidade pública estatal, com abrangência municipal ou regional,
que faz parte da proteção social especial, estando em conformidade com a Política
Nacional de Assistência Social, criada em 2004. Segundo o Ministério do
Desenvolvimento Social (2004), para integrar as ações da proteção especial, é necessário
que o cidadão esteja enfrentando situações de ameaça ou violação de direitos, tais como;
violência física, psicológica, sexual, tráfico de pessoas, cumprimento de medidas
socioeducativas em meio aberto, dentre outras.
Segundo o CREPOP (2008) a Psicologia, ao compor as equipes de referência dos
CREAS, contribui com um olhar voltado para o sujeito em sua relação com a família e
com a sociedade. O atendimento psicológico realizado no CREAS possui como base a
dimensão política e social envolvida no compromisso da clínica contemporânea, que
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segundo Rebouças e Dutra (2010) possibilita o alcance dos serviços psicológicos a uma
população que talvez nunca tivesse acesso, servindo como espaço de acolhimento e de
informações, auxiliando as pessoas a ter uma maior autonomia emocional, bem como um
esclarecimento acerca de sua realidade social e de seus direitos enquanto cidadãos.
E foi pensando no compromisso social da Psicologia, principalmente com as
camadas menos favorecidas, que ao longo da história não tiveram acesso a seus serviços,
que o estágio em Plantão Psicológico buscou sair do espaço físico da clínica, ampliando a
possibilidade de atuação em diferentes contextos. Segundo Lane (2010) o compromisso
social da Psicologia só será conquistado quando as reflexões sobre a nossa realidade se
fizerem presentes e nos possibilitarem o questionamento sobre o fazer da Psicologia. Nesse
sentido, tal modalidade de atendimento permitiu dar maior visibilidade à proposta da
Psicologia como ciência e profissão voltada para todas as camadas da sociedade, buscando
a modificação de tendências dominantes.

DESCRIÇÃO DO TRABALHO

O estágio em Plantão Psicológico foi desenvolvido durante todo o ano de 2013. No


primeiro semestre os atendimentos foram realizados no Centro de Psicologia Aplicada –
CPA, onde os plantonistas eram responsáveis por três horas semanais, estando disponíveis
em vários horários para acolher a demanda emergente. Neste contexto cada
encontro/sessão do Plantão Psicológico tinha duração de cinquenta minutos, sendo possível
realizar no máximo quatro encontros com cada pessoa. Esta era informada sobre a
quantidade de encontros e que poderia retornar no mesmo horário para ser atendida pelo
mesmo plantonista ou não. O atendimento realizado priorizava o auxílio ao indivíduo em
suas necessidades emocionais imediatas, tendo como base os princípios éticos de sigilo e
respeito pelo sofrimento alheio.
No segundo semestre, às plantonistas tiveram à possibilidade de também realizarem
atendimentos no CREAS, localizado na região metropolitana de Goiânia. Tal modalidade
fez parte da disciplina Práticas Psicológicas em Contextos Específicos: Plantão
Psicológico. No CREAS o trabalho teve início após a reunião com a equipe de
profissionais da instituição, no qual foram apresentados os objetivos do Plantão
Psicológico. Na reunião foi estabelecido que as plantonistas fossem responsáveis, assim
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como no CPA, por três horas semanais, ou mais, dependendo do interesse e


disponibilidade.
O espaço oferecido para o atendimento consistia em duas salas que eram
compartilhadas com os três psicólogos da instituição. No entanto, em diversos momentos,
enquanto estes ocupavam as salas, as plantonistas eram solicitadas a criar estratégias para
seus atendimentos que passavam a ser realizados em diversos locais, tais como auditório,
brinquedoteca, pátio, dentre outros que locais que estivessem disponíveis no momento da
procura. É importante enfatizar que esse fato não inviabilizou a proposta do Plantão, ao
contrário, tal situação como afirma Mota e Goto (2009) faz parte do modelo de
atendimento “além dos muros do consultório”, no qual se exige do profissional o
desenvolvimento de novas estratégias de atendimentos que contemplem as necessidades do
novo campo de trabalho.
No período do estágio, as plantonistas atenderam 32 pessoas, sendo 19 mulheres e
13 homens, com idade entre 03 a 75 anos. Desse total, 24 pessoas participaram de mais de
um encontro, totalizando 56 atendimentos. De acordo com a proposta do Plantão
Psicológico, o número de atendimentos depende da necessidade da pessoa que procura o
serviço. Neste caso, alguns clientes buscaram o serviço apenas uma vez, outros voltaram
por vários encontros. Aqui, é importante enfatizar que apesar de ser estabelecido o número
de quatro encontros, alguns clientes necessitaram ser ouvidos mais vezes, tendo em vista a
gravidade do caso e a demora que poderia haver em determinados encaminhamentos.
No que se refere às demandas atendidas destacaram-se a agressividade, abuso
sexual, dificuldades de aprendizagem, negligência, violência física e psicológica,
cumprimento de medidas socioeducativas - MSE, e casos de depressão.
O gráfico a seguir apresenta as principais queixas atendidas no Plantão Psicológico.

Negligência
10% 10% D.Aprend.

A.Sexual
17%
30% V. Física/Psic.

MSE
17%
Agressiv.
6% 10%
Depressão

Fonte: Atendimentos realizados no CREAS, no segundo semestre de 2013.


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Em todos os casos atendidos, apesar da singularidade de cada pessoa, foi possível


perceber as semelhanças nas histórias, principalmente as dificuldades nos relacionamentos
familiares. Para Amorim (2004) a família é o primeiro veículo de contato com o meio,
sendo que é a partir dessas relações que o ser humano estabelece as fronteiras entre o Eu e
o Mundo. Tais relações, quando bem estabelecidas servem como rede de apoio para o
desenvolvimento social e emocional do indivíduo, possibilitando boa adaptação às
questões existenciais. Entretanto, quando não, servem como mecanismo de adoecimento de
um ou mais membros.
Na maioria dos casos, a família foi trazida como causadora das dificuldades
enfrentadas pelo indivíduo naquele momento ou carregadas ao longo da vida. Alguns
trouxeram relatos de experiências vivenciadas na infância e que ainda os faziam sofrer, em
outros casos, as crianças eram levadas por dificuldades de aprendizagem ou agressividade,
no entanto, no decorrer dos atendimentos relatavam situações de abandono familiar.
Um fator importante de ser discutido são as diversas modalidades de violência que
também surgiam nas histórias relatadas, o que caracteriza um das mais perversas formas de
violação dos direitos humanos. No que se refere à violência infanto-juvenil, Oliveira
(2010) considera ser este um fenômeno que assume dimensões socialmente alarmantes,
permeadas por dinâmicas complexas, ao desenvolver-se em cenários envolvendo diversos
atores, bem como variados fatores. Em relação à negligência, considerada uma das
modalidades de violência, Azevedo e Guerra (1998) ressaltam que esta se caracteriza
quando os pais ou responsáveis pelo cuidado não agem no sentido de suprir as
necessidades de seus filhos (as) e/ou de supervisionar suas atividades, as quais
proporcionam um desenvolvimento biopsicossocial saudável e isento de riscos. Os mesmos
autores afirmam que a negligência ainda se apresenta como uma violência diferenciada das
outras, visto que não é caracterizada pela ação dos (as) agressores (as), mas sim pela
omissão.
Santos e Pacheco (2012) afirmam que nenhum outro fator de risco tem uma
associação mais forte com a psicopatologia do desenvolvimento do que uma criança
maltratada. Os efeitos perversos decorrentes do abuso e da negligência influenciam no
curso de vida da criança, visto que as sequelas deixadas atingem os domínios do
desenvolvimento, sobretudo nas áreas da cognição, linguagem, desempenho escolar e
desenvolvimento sócio emocional.
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Diante essas problemáticas, os atendimentos tiveram como objetivo ouvir os


indivíduos em seus sofrimentos e facilitar a compreensão de si, permitindo que os mesmos
trabalhassem os fatores de risco e de proteção envolvidos nas situações vivenciadas. De
acordo com Cautella Júnior (2009), o papel do psicólogo é o de possibilitar à pessoa uma
visão mais clara e abrangente de si e suas perspectivas, promovendo assim o
autoquestionamento e o posicionamento frente aos seus conflitos.
Além do foco no indivíduo buscou-se trabalhar também com as famílias,
principalmente quando os clientes eram crianças. Este trabalho possibilitou a compreensão
de como as relações familiares eram estabelecidas e as implicações que tinham na vida de
cada um de seus membros. Nota-se a importância dessa discussão, principalmente pelo
estágio ser desenvolvido no CREAS que tem como política o reestabelecimento dos
vínculos familiares e o fortalecimento das redes de apoio. Os atendimentos pautaram-se na
prevenção e promoção da vida, onde o foco não residiu apenas nos direitos que foram
violados, mas na valorização dos aspectos saudáveis presentes na população atendida.
Todos os casos atendidos tanto no CREAS como no CPA foram discutidos em
supervisões, o que possibilitou ampliar a compreensão da queixa e dos encaminhamentos
quando necessários. De acordo com Bartz (1997) e Cury (1999), a supervisão prepara o
plantonista para lidar com situações de crise; bem como aprender a estabelecer um contato
empático com o cliente, revendo de modo crítico as suas atitudes e procedimentos, além de
incentivá-los a autocrítica, ao desenvolvimento pessoal e ao estudo teórico.
A postura ética das plantonistas foi de extrema importância, pois todo o processo
terapêutico deveria acontecer em um espaço onde cada pessoa não fosse julgada nem
tivesse seus valores desconsiderados. Nos encontros era ressaltado o contrato do sigilo das
informações, assim como, a necessidade de quebra do mesmo, quando verificado situações
de risco, tais como o suicídio. Foi importante enfatizar, assim como o exposto no Código
de Ética Profissional do Psicólogo (2005), que em situações de quebra do sigilo, seriam
fornecidas apenas as informações estritamente necessárias, tendo em vista o cuidado com a
saúde mental do indivíduo.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Como modalidade de atendimento, o Plantão Psicológico possibilitou às


plantonistas atenderem a demanda imediata e emergente, estarem disponíveis para lidar
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com o inesperado, avaliarem e decidirem sobre os encaminhamentos mais adequados, além


de atuarem em conjunto com as equipes (CPA e CREAS). Durante o período do estágio no
CREAS foi possível verificar a importância da atuação do psicólogo na área das políticas
públicas, principalmente ao considerar as demandas surgidas pelo crescimento
populacional da cidade na qual a proposta de atendimento psicológico foi inserida.
O Plantão Psicológico desenvolvido no CREAS buscou oferecer às pessoas um
espaço de acolhimento, escuta ativa e respeito pelo sofrimento alheio. Possibilitou que
mesmo aquelas atendidas apenas uma vez fossem ouvidas em seus sofrimentos, e
auxiliadas a reconstruir recursos que possibilitassem o enfrentamento das adversidades.
Apesar da brevidade dos atendimentos, em todos os encontros foram trabalhadas as
questões emergentes, sendo demonstrada a preocupação com a história de vida de cada ser
humano. Esse cuidado permitiu um olhar voltado para as pessoas, seus sentimentos e
comportamentos relacionados à realidade vivenciada.
No decorrer das sessões foram realizadas intervenções, orientações,
esclarecimentos, assinalamentos, sugestões, entre outros. Conforme Fiorini (2004) estas
estratégias são utilizadas com o intuito de verificar o estado mental, a coerência da fala,
desmitificar determinadas informações que influenciam o comportamento dos indivíduos,
além de proporcionar o respeito sobre a sua singularidade, fazendo-os desenvolver outras
possibilidades de lidar com as experiências vivenciadas.
O Plantão Psicológico como modalidade de atendimento clínico contribuiu ao
possibilitar reafirmar a discussão proposta por Ferreira (2006) ao considerar que a sua
amplitude extrapola a concepção de clínica enquanto dimensão física ou prática,
expandindo-se e legitimando-se em diferentes contextos. Também possibilitou-nos a
reflexão sobre a importância de, enquanto estagiárias/plantonistas, sairmos do lugar de
conforto que a clínica tradicional nos oferece e arriscarmos em diferentes contextos de
atuação, buscando assim construir e fortalecer os novos modelos de atendimento clínico.
Ao reafirmar o compromisso com a sociedade brasileira é possível mostrar utilidade da
Psicologia para todo e qualquer ser humano que precise de um olhar atento diante suas
problemáticas existenciais. Sendo assim, é possível ampliar o campo de atuação e
fortalecer a construção de uma Psicologia mais humana, acessível e abrangente.
Esperamos que esse campo de atuação tenha maior visibilidade e interesse por parte
de outros estagiários que poderão dar continuidade ao trabalho realizado, além de ser uma
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oportunidade para fortalecer a discussão sobre o compromisso da Psicologia na prestação


de serviços de utilidade e interesse público na sociedade brasileira.

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