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SUINOCULTOR

Alguma destas doenças já acometeu os


seus animas?
Síndrome Reprodutiva e
Respiratória dos Suínos
O PRRSV é um vírus, sabe-se que a viabilidade do vírus
diminui rapidamente em fômites comuns em granjas
suínas, exceto em água, onde o vírus pode permanecer
viável por até 11 dias. O PRRSV também pode persistir por
vários meses em animais infectados, e ser
intermitentemente eliminado através de secreções, tais
como saliva urina e sêmen.
Os sinais clínicos sistêmicos da infecção pelo PRRSV
incluem febre, letargia, cianose petequial dérmica
temporária, anorexia, agalactia e eventualmente morte.
Sinais respiratórios mais frequentes são espirros, tosse e
respiração forçada. Em fêmeas causa problemas como
abortos no final da gestação e/ou parto precoce. Onde
pode-se observar um elevado número de fetos
mumificados e natimortos.

Peste Suína Clássica


A PSC é uma doença viral que acomete suídeos
domésticos e silvestres que produz grandes perdas
produtivas e econômicas, devido a sua alta infectividade
e letalidade. O vírus da PSC pode sobreviver por meses
em produtos processados e na carne in natura
refrigerada, e por anos em carne congelada. O vírus pode
ser transmitido por contato “focinho com focinho”, entre
os animais, aerossóis, secreções, excreções, sangue e
sêmen; Ou indireto: água, alimentos, fômites, trânsito de
pessoas, etc. O fornecimento de restos de alimentos
contaminados sem tratamento térmico é a forma de
introdução da doença mais comum em países ou zonas
livres. A transmissão transplacentária é importante,
gerando leitões infectados, mas clinicamente sádios, que
disseminam o vírus.

Rinite Atrófica
Os primeiros sintomas são observados em leitões lactantes.
Inicialmente ocorrem espirros, corrimento nasal mucoso e
formação de placas escuras nos ângulos internos dos olhos
(devido à obstrução do canal lacrimal). Posteriormente, há
desvio do focinho para um dos lados e/ou encurtamento do
mesmo, com formação de pregas na pele que o recobre e,
nos casos mais graves, ocorre sangramento nasal
intermitente, associado aos acessos de espirros. Essa fase,
geralmente, é observada em fim de recria e na terminação

Circovirose
A circovirose suína por ser causada por um agente
imunossupressor, deixa os suínos mais vulneráveis a outros
agentes de doenças respiratórias e entéricas. A síndrome
multissistêmica do definhamento suíno (SMD) é uma das
manifestações clínicas mais prevalente e severa da infecção.
Dentre os diversos sinais clínicos o emagrecimento rápido e
progressivo é o sinal mais típico. Evidencia-se também, apatia,
anorexia, pelo opaco, dispneia, conjuntivite, palidez e icterícia da
pele e mucosas, sinais de pneumonia, diarreia e finalmente
caquexia. Entretanto, a forma subclínica pode ocorrer em muitos
rebanhos afetados, onde nestes leitões observa-se apenas
desempenho insuficiente e maior ocorrência de outros problemas
sanitários, especialmente diarreia e pneumonia.

Mycoplasma
Mycoplasma hyopneumoniae, sabe se que este é o
principal causador da Pneumonia Enzoótica Suína (PES).
Os fatores de risco para sua transmissão estão
associados a qualidade do ar, biosseguridade, estresse e
variação de temperatura. Ao nascimento, os leitões são
livres de M.hyopneumoniae, mas se infectam pelo contato
com a porca, caso ela esteja excretando o micro-
organismo pela via nasal. Além do dano no epitélio ciliar,
favorece a entrada de outros patógenos, causando um
infecção secundaria.

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