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centrais hidrelétricas, que usam desníveis naturais ou 5. Câmara de carga (substitui a chaminé)
6. Casa de força .
artificiais e aproveitam a energia contida num curso
7. Tubo de sucção
d'água, e que seria perdida.
1 Barragem 4 Chaminé de Equilibrio
A Eletrobrás classifica as centrais hidrelétricas de
acordo com a faixa de potência: 2 Tomada
d‘ água
●Microcentrais → P ≤ 100 kW.
3 Tubulação condutora de
●Minicentrais → 100 kW < P ≤ 1.000 kW. Baixa Pressão (de PVC)
7 Tubo de sucção
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2 Tomada
micro e minicentrais, onde a alimentação do conduto forçado
d‘ água muitas vezes se realiza por meio de canais de superfície
3 Tubulação condutora de livre.
Baixa Pressão (de PVC)
●Casa de força → É onde se encontram instalados a turbina
Centrais Hidrelétricas
Uma Pequena Central Hidroelétrica tem:
1) Reservatório - Acumula água para regularizar o rio e
garantir uma vazão mínima a ser turbinada.
2) Vertedouro - Controla o nível do reservatório, impedindo
que numa grande cheia, a água passe por cima da barragem,
danificando sua estrutura.
3) Barragem de concreto - Mesma finalidade da barragem
de terra. Pode ser de alvenaria ou madeira, e abriga a
tomada d'água e vertedouro.
4) Barragem de terra - Serve de obstáculo para o curso
d'água natural, e para formar o reservatório.
5) Tomada d'água - Estrutura para a captação dá água do
reservatório. É geralmente construída de concreto.
6) Canal de adução - Conduzir a água do reservatório da tomada d'água à câmara de carga. Segue uma mesma curva de nível
(praticamente não tem queda).
7) Câmara de carga - Elemento que liga o canal de adução ao conduto forçado, não permitindo a entrada de ar neste último.
8) Conduto forçado - Conduz a água sob pressão no trecho mais inclinado, até a casa de máquinas, onde irá ser turbinada.
9) Casa de máquinas - Abriga os grupos geradores (turbina e gerador elétrico) e os equipamentos de controle. Por vezes pode
abrigar os equipamentos elétricos de transmissão.
10) Canal de fuga ou restituição - Devolve ao leito do rio a vazão de água que passou pela turbina e gerou energia.
11) Leito original do rio - Deverá se manter uma vazão mínima (denominada vazão sanitária) por motivos ambientais.
12) Rio normal - O trecho logo após o canal de fuga deve manter as mesmas características originais de antes da construção da
PCH.
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corrente líquida estancada em energia de devido à dissipação de energia por atrito na tubulação, no reservatório
pressão. ou a chaminé de equilíbrio.
Deve-se determinar as pressões extremas atingidas durante o
+ + . = H fenômeno do golpe de aríete, para:
Esta energia de pressão se transforma em
● Dimensionar a estrutura das tubulações e acessórios.
●
trabalho de deformação da canalização e do Determinar os níveis extremos de oscilação do nível d'água nas
●
Golpe de Aríete
Uma das equações mais usadas para determinar a
sobrepressão máxima em razão do golpe de aríete é a
formula de Michaud:
2 .
∆ =
.
∆H → Sobrepressão causada pelo golpe de aríete [mca].
L → Comprimento do conduto forçado [m].
c0 → Velocidade de escoamento da água antes do
fechamento [m/s].
tf → Tempo de fechamento do obturador [s].
g → Aceleração da gravidade [m/s2].
Analisando a equação acima, conclui-se que as chaminés de equilíbrio devem se localizar o mais próximo possível
da casa de força para que os comprimentos dos condutos forçados sejam os menores possíveis.
Para evitar o golpe de aríete em turbinas:
● O sistema de regulagem deve atuar sobre o sistema diretor variando seu grau de abertura.
● Isso impede sobrevelocidades de rotação inadmissíveis quando ocorre rejeição de carga.
● Também evita tempos de fechamento pequenos, que provoquem sobrepressões excessivas.
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Pergunta
Dados
Sob essas condições, a vazão (Q) por unidade de
Permeabilidade ou ducto retangular
comprimento ao longo da extensão da barragem,
natural
que é perdida por infiltração através da camada
Barragem com camada permeável
permeável, satisfaz à seguinte condição:
de espessura uniforme igual a 20 m
Q/b = ?
D = 20 m
b comprimento ao longo da extensão da
Vazão barragem
Perda de volume de água 1.- Calculo da velocidade
armazenada. ∆
= .
A vazão de água através do meio é
o produto da velocidade de fluxo Cálculo do gradiente hidráhulico:
∆
pela área da seção atravessada pela =? → = 500
Velocidade água, normal à direção do fluxo. ∆ℎ = 1200 − 1000 → ∆ℎ = 200
Q=v.A e A = D.b ∆ ∆
velocidade é igual ao produto do = → = 0,4
coeficiente de permeabilidade do b 1.2 Velocidade
meio pelo gradiente hidráulico — = .
∆
→ = 10 × 0,4
perda de carga hidráulica por D
= 4 × 10 /
unidade de comprimento percorrido v
Q fluxo perpendicular à área 1.- Calculo da vazão
pelo fluido, ou seja, ∆h/l
= . → = . .
v = Cp. ∆h/l
= 4 × 10 × 20
Cp = coeficiente de permeabilidade D é altura por onde se inflitra o
da camada permeável seja igual a fluido = 8 × 10 → = 8 × 10
.
10−4m/s, Cp = 10−4m/s b é a largura por onde se inlitra. 1 × 10 < < 1 × 10 Rta (B)
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Golpe de Aríete
Alguns dispositivos especiais são usados
para evitar sobrevelocidades e
sobrepressões devido ao golpe de aríete
em turbinas:
● Defletor de jato das turbinas Pelton
(figura à direita) → Desvia parte do jato
d'água incidente sobre o rotor, permitindo
um fechamento lento do sistema diretor.
● Válvulas de alívio ou de descarga
automática nas turbinas Francis (figura
abaixo) → O sistema de regulagem atua
sobre a válvula de alívio abrindo-a de
imediato e desviando parte da vazão para
o canal de descarga da turbina, enquanto
o sistema diretor fecha lentamente.
Golpe de Aríete
Turbinas Kaplan:
Não apresentam estes dispositivos devido a ausência de sobrepressões elevadas.
●
As pás do rotor podem mudar de inclinação pela atuação de mecanismos no interior do cubo do rotor comandados
●
Resulta que as turbinas Kaplan conseguem manter um alto rendimento para uma ampla faixa de vazões
●
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rendimento total.
Ocorre que alterando qualquer uma das variáveis, todas as demais serão alteradas, inclusive a Pe.
●
As curvas características de turbinas hidráulicas permitem conhecer o comportamento da máquina de fluido em uma
●
Através de simulação computacional pode-se prever o comportamento de uma máquina ainda não construída com boa
●
máquina em qualquer condição de serviço e para alimentar bancos de dados para uso de programas de simulação
computacional.
Para traçar estas curvas:
É usual que as grandezas estejam no Sistema Técnico de Unidades.
●
Variáveis independentes → Velocidade de rotação, altura de queda e grau de abertura. (n, H e grau de abertura)
●
Variáveis dependentes → Vazão, potência no eixo e rendimento total. (Q, Pe, ηt)
●
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Inclinação ascendente
Inclinação descendente
Velocidade de rotação
específica.
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da colina de rendimentos.
A curva de rendimento zero é o lugar geométrico dos pontos para
●
Maior tensão
os quais a velocidade de rotação da turbina corresponde à Máxima eficiência ηt no material
á 1,8. 1,9.
Turbinas Michell-Banki:
●
á = 1,8.
Turbinas Francis, Hélice ou Kaplan:
● a=8a 15%
3
á = +
2 513 nnominal = 81,82 rpm nmáxima = 163,64 rpm
Os valores obtidos servem apenas como referência para calcular as tensões. Se
●
estas estiverem próximas às admissíveis para o material usado, deve-se buscar Rendimento Zero e velocidades
um valor mais confiável através de ensaios de laboratório com um modelo. de funcionamento Pe= 0
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Pe = f (Q) e ηt = f (Q) para a turbina real (D = 8,65 m, n = 90,9 rpm e H = 120 m), mostradas na figura abaixo.
= ⁄
⁄
= ⁄
→ =
γ η
=
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Turbina Francis
com nqA = 182.
Turbina Kaplan
A vazão em vazio
é de 70 m³/s
com nqA = 453.
(9% da vazão
máxima).
Turbina Pelton
com nqA = 36.
Prob: O diagrama topográfico da seguinte figura representa as curvas de uma Solução Cálculo nqA
turbina hidráulica no sistema técnico. As características nominais da instalação são Dados:
H=100 m, Q=8 m3/s gerador elétrico, síncrono de 40 polos e 50 Hz de frequência, a Hn=100 m; = 1000.
agua de massa específica de ρ = 1000 kg/m3. Determine: 3
Qn=8 m /s;
a) O tipo de turbina instalada;
Gerador elétrico, Cálculo de Y:
b) A potência gerada no eixo da turbina em MW;
c) A vazão a 50% de abertura com altura de queda nominal Síncrono de 40 polos = .
d) A potência do eixo máxima em MW a 50% de abertura e altura de queda 50 Hz de frequência = 9,81 × 100
nominal. ρ = 1000 kg/m3 = 981
e) A vazão e potência máxima em MW que pode ter a turbina. a) nqA=?
b) Pe=? = 1000 × 2,5
c) Q50%=?
= 40,34
Cálculo de n: Turbina Pelton Rta: a)
= 120
Cálculo potência nominal:
= 120 ∗
= . .
= 150 (rpm) × ×
=
= (rps)
= 7,848
n=2,5 rps Do gráfico o rendimento
nominal: ηt=0,9
= . →
= 0,9 × 7,848
= 7,06 Rta: b)
rpm
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% = 2,61 / Rta: c)
Potência máxima no eixo com Q50%, H=100 m e ηt2=0,85
× , ×
= . %. → = → = 2,56
= . → = 0,85 × 2,56
= 2,18 Rta: d)
Potência máxima com a=100%, Q11máx=0,135 m3/s e
H=100 m
⁄ ⁄
á = → á = 0,135 × 2,733 × 100
á = 10,08 /
Da figura se tem :
. .
= . → = .
× , ×
= 0,9 → = 8,9 Rta e)
rpm
⁄ γ η
= ⁄
, = ⁄
→ = , = para a = 100% e da turbina Kaplan para β = 0o, verifica-
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se que a turbina Kaplan é mais adequada para
Para n e D constantes, se H diminui, observando os
● instalações de baixa altura de queda.
diagramas biunitários, temos que:
Turbina Francis Turbina Kaplan
Turbina Francis com a =100%:
●
n11 aumenta.
●
n11 aumenta.
●
aumenta.
Pe pode aumentar ou diminuir, pois H diminui mas Q pode
●
aumentar ou diminuir.
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Turbina Michell-Banki:
●
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função de H e a.
Isto pode ser visualizado no diagrama de operação, como o da
●
figura ao lado.
Estes diagramas demarcam regiões nas quais a turbina apresenta:
●
Operação deficiente.
●
Risco de cavitação.
●
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