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Grupo 1

O 'que são polímeros:


sua origem e
estrutura.
João Pedro Souza Lima, Samuel Guimarães Soares ,
Raphael Ambrósio.
O 'que são polímeros:
A palavra polímeros vem do grego poli, que significa “muitas”, e meros, que é “partes”, isso
porque as macromoléculas desses compostos originam-se através da ligação de várias
unidades de moléculas pequenas, denominadas de monômeros.
Por exemplo, o polímero sintético polietileno vem da ligação de várias moléculas de etileno
(monômero), como mostrado abaixo:

Esse é um polímero
sintético, ou seja, é produzido em
laboratório. Porém, os polímeros não
foram inventados pelo ser humano, Figura 1
eles já existiam na natureza. Alguns
exemplos de macromoléculas que
são usadas pelo homem há milênios
estão presentes no algodão, na lã,
na seda, nos cascos e chifres de
animais e no marfim das presas dos
elefantes.
Características dos polímeros

01 02
Origem Estrutura Quimica
Origem dos polímeros Estrutura química dos polímeros

03 04
comportamento
Fusibilidade
mecânico
facilidade com que o material
derrete.
comportamento mecânico dos
polímeros
01
Origem
Origem dos polimeros
Origem
O termo polímero foi criado pelo famoso químico alemão J. Berzelius em 1832. Na
realidade Berzelius tentou criar um termo para diferenciar moléculas orgânicas que possuíam os
mesmos elementos químicos mas não necessariamente as mesmas propriedades químicas, como por
exemplo os gases etileno e buteno.
Assim, o termo polímero foi utilizado para representar
as moléculas de buteno como sendo constituídas de muitas (poli)
unidades(meros) de etileno. Vale a pena ressaltar que nesta
época não se conhecia o conceito de macromoléculas, que só
veio a ser estabelecido em meados do século XX através de
Hermann Staudinger. Anos mais tarde, em 1866, P. E. M.
Berthelot utilizou o termo polímero dentro do mesmo contexto de
Berzelius, ou seja, acetileno poderia ser convertido
em polímeros chamados benzeno e estireno através de
aquecimento. O termo polímeros só veio a ser usado como é Figu
ra 2
conhecido hoje após 1922.
Origem
As primeiras experiências realizadas pelos cientistas do século passado com substâncias
poliméricas envolviam polímeros naturais tais como borracha natural, amido, celulose e proteínas.
Apesar da borracha natural ser menos abundante que a celulose e as proteínas, ela foi muito
importante do ponto de vista histórico para a Ciência de Polímeros. As suas propriedades elásticas
eram tão diferentes dos sólidos até então conhecidos que muitas pesquisas sobre a borracha natural
foram realizadas por simples curiosidade. O próprio descobridor da América, Cristóvão Colombo, ficou
intrigado com comportamento da borracha natural e escreveu para o rei da Espanha contando que
havia observado uma brincadeira interessante entre os nativos do Haiti. Uma bola feita de uma resina
que brotava de uma árvore, era jogada entre os nativos e pulava de um lado para outro com grande
elasticidade.

Figura 3
02
Estrutura quimica dos
polimeros
Estrutura quimica
As normas internacionais publicadas
pela IUPAC indicam que o princípio geral para
nomear os polímeros é através do prefixo poli-,
seguido da unidade estrutural repetitiva que define o
polímero, escrita entre parênteses. Por exemplo: poli
(tio-1,4-fenileno).

Figura 4
Estrutura química
Na prática, os polímeros de uso comum costumam ser denominados das seguintes
maneiras:
Prefixo poli- seguido do monômero de onde obtém o polímero. Esta convenção é distinta
da convenção da IUPAC porque o monômero nem sempre coincide com a UER, e utiliza uma
denominação sem uso de parêntese e, em muitos casos, seguindo uma nomenclatura "tradicional".
Exemplo: polietileno em vez de "poli (eteno)"; poliestireno em vez de "poli(1-fenileteno)".
Para copolímeros, simplesmente se listam os monômeros que os formam, precedidos da palavra
"goma", se é um elastômero, ou "resina", se é um plástico. Exemplos: acrilonitrila butadieno estireno;
goma estireno-butadieno; resina fenol-formaldeído.
É frequente também o uso indevido de marcas comerciais como sinônimos de polímeros,
independentemente da empresa que o fabrique. Exemplos: Nylon para poliamida, Teflon para
politetrafluoretileno, Neopreno para poli cloropreno, Isopor para poliestireno.
A IUPAC reconhece que os nomes tradicionais estão firmemente fixados por seu uso e
não pretende aboli-los, apenas reduzi-los gradativamente suas utilizações nas publicações
científicas.
Estrutura química- Reações de polimerização
A polimerização é uma reação em que as moléculas menores (monômeros) se combinam
quimicamente (por valências principais) para formar moléculas longas, mais ou menos ramificadas
com a mesma composição centesimal. Estes podem formar-se por uma variedade de reações tais
como:

• Poliadição
• Policondensação
• Polimerização radicalar
• Polimerização aniônica
• Polimerização catiônica
• Polimerização por abertura de anel
• Polimerização por coordenação
• Polimerização viva
Estrutura química- Reações de polimerização
A polimerização pode ser reversível ou não e pode ser espontânea ou provocada (por
calor ou reagentes).

Exemplo: O etileno é um gás que pode polimerizar-se por reação em cadeia,


a temperatura e pressão elevadas e em presença de pequenas quantidades de oxigênio gasoso
resultando uma substância sólida, o polietileno. A polimerização do etileno e outros monômeros pode
efetuar-se à pressão normal e baixa temperatura mediante catalisadores. Assim, é possível obter
polímeros com cadeias moleculares de estrutura muito uniforme.

Na indústria química, muitos polímeros são produzidos através de reações em cadeia. Nestas
reações de polimerização, os radicais livres necessários para iniciar a reação são produzidos por um
iniciador que é uma molécula capaz de formar radicais livres a temperaturas relativamente baixas.
Um exemplo de um iniciador é o peróxido de benzoíla que se decompõe com facilidade em
radicais fenilo. Os radicais assim formados vão atacar as moléculas do monômero dando origem à
reação de polimerização.
03
Fusibilidade dos
polímeros
Fusibilidade
Fusibilidade é a facilidade com que um material derrete. Qualidade daquilo que se
funde.É a propriedade que alguns materiais apresentam de passagem do estado sólido ao líquido por
ação do calor.

Os materiais polímeros podem ser classificados com relação á sua característica de fusibilidade, ou
seja, a propriedade de se fundir ou plastificar através do emprego de temperatura no material.

Alguns polímeros possuem a capacidade de se fundirem através da aplicação de temperatura


mesmo depois de terem passado pelo processo de transformação, são os chamados Polímeros
Termoplásticos, que são materiais recicláveis.

Os materiais que não apresentam essa propriedade, são chamados Polímeros Termofixos ou
Termorrígidos, ou seja, não podem ser reprocessados com o emprego de temperatura. Esses
materiais ao serem submetidos à temperatura degradam-se, devido ao rompimento das reticulações
de sua estrutura. Para entendermos melhor como isso acontece, vamos estudar individualmente
esses materiais e suas características, esses materiais não são recicláveis, apenas reutilizáveis.
Fusibilidade-Termoplásticos
São polímeros que possuem suas cadeias poliméricas unidas por forças de atração intermolecular
secundárias. Essas forças de atração são relativamente baixas, por esse motivo, com o emprego de
temperatura são facilmente rompidas, possibilitando que esses materiais se fundam e sejam
reprocessados diversas vezes, sem que haja total degradação dos mesmos.

A cada reprocessamento, os materiais termoplásticos perdem algumas de suas propriedades, pois,


apesar de o emprego de temperatura sobre o material não degradar o mesmo no que se refere às
forças intermoleculares, há a degradação de alguns dos monômeros das cadeias principais ou de
aditivos e cargas presentes no termoplástico.
Por esse motivo, as empresas de transformação
de plásticos utilizam material reciclado em frações, adicionados
às resinas virgens, que possuem suas propriedades e
características inalteradas, garantindo a qualidade dos
produtos.
Figura 5
Fusibilidade-Termoplásticos
Os polímeros termoplásticos podem ser utilizados para fabricação de produtos em diversos
segmentos de mercados, são materiais extremamente versáteis, que podem ser moldados por
diversos processos de transformação, podendo ser aplicados de peças extremamente simples à
peças técnicas, com geometrias complexas.

Os produtos confeccionados em termoplásticos vão de brinquedos, utensílios domésticos, peças


para indústrias automotiva, construção civil, eletrodomésticos, eletroeletrônicos, dispositivos
médico-hospitalares, tubos e conexões, mangueiras, recobrimentos de fios e cabos, embalagens,
filmes, sacos e sacolas, peças para indústria naval e aeronáutica
Fusibilidade-Termoplásticos
Os polímeros termoplásticos possuem suas características variáveis, de acordo com a composição
química que forma a cadeia polimérica de cada material, por esse motivo, são classificados em
commodities, materiais de engenharia, materiais de alto desempenho e materiais de ultra
desempenho.

Cada classificação caracteriza os materiais de acordo com suas propriedades, sendo


os commodities, os que possuem propriedades mais simples e valor comercial reduzido, e os de
ultra desempenho materiais com elevadas propriedades e alto custo.

Em geral, as propriedades que todos os polímeros termoplásticos apresentam em comum é a


propriedade de fusibilidade com emprego de temperatura, serem materiais 100% recicláveis,
passíveis de pigmentação e de fácil processamento.
Exemplos: Polietileno (PE), Polipropileno (PP), Polestireno (PS), Poliamidas (PA), Policloreto de
Vinila (PVC), Policarbonato (PC), Polimetil (metacrilato) de Metila ou Acrílico (PMMA), Poliéster
Saturado (PET), Acrilo Butadieno Estireno (ABS), Poliacetal (POM), Politetrafluoretileno ou Teflon®
(PTFE), Poliestireno Expandido ou Isopor ® (XPS), entre outros diversos materiais que
encontramos no mercado.
Fusibilidade-Termofixos ou
termorrígidos
São polímeros que possuem suas cadeias poliméricas unidas através de reticulações ou ligações
cruzadas, que são forças de atração intermoleculares primárias.

Essas forças de atração são elevadas, por esse motivo, se há o emprego de temperatura, há o
rompimento dessas ligações, degradando o material polimérico.

Por esse motivo, os polímeros termofixos não são recicláveis,


contudo, podem ser reutilizados através de redução dos
tamanhos de suas partículas através do processo de moagem,
sendo utilizados como cargas em outros materiais, como por
exemplo, a moagem de pneus velhos utilizados como cargas
em asfalto e concreto.

Figura 6
Fusibilidade-Termofixos ou
termorrígidos
Os polímeros termofixos são materiais amplamente utilizados na fabricação de diversos produtos
em diversos segmentos de mercado como, engrenagens, compensados, móveis, utensílios
domésticos, bijouterias, roupas e tecidos, mangueiras, adesivos, tanques e peças técnicas, pneus,
luvas, peças automotivas como pastilhas de freio e amortecedores, espumas para fabricação de
estofados, colchões, enchimentos e travesseiros, isolantes térmicos, solados de calçados, artigos e
dispositivos médico – hospitalares, entre diversos outros produtos.

São materiais resistentes e duráveis, possuem elevada resistência à altas temperaturas de uso
contínuo, boa resistência mecânica e química, podem ser rígidos ou flexíveis, podem formar
compósitos com adição de cargas e reforços como fibras, por exemplo. Os termorrígidos degradam-
se termicamente em baixas temperaturas. São comumente resinas líquidas, que quando misturadas
aos iniciadores ou catalisadores, iniciam sua reação de polimerização, formando as reticulações
entre as cadeias durante o processo chamado cura da resina, tonando-se infusíveis.
Fusibilidade-Termofixos ou
termorrígidos
Os polímeros termorrígidos podem ser moldados através de diversos processos de transformação,
tais como, moldagem por compressão, injeção a frio, fundição, usinagem, entre outros.

Exemplo: Resina Epóxi, Resina Poliéster Instaurado, Baquelite, Vinil Éster, Borrachas
Vulcanizadas, Resina Fenólica, Éster Cianato, Poliimida, Bismaleimida, Silicones, Poliuretanos,
Resinas Fenólicas, Poli-isocianurato, Estireno Acrilonitrila (SAN), entre muitos outros polímeros
termoplásticos existentes no mercado.
04
Propriedades
mecânicas
Propriedades mecânicas
As propriedades do polímero em bulk são as de maior interesse para o uso final, sendo as
propriedades que ditam como o polímero realmente se comporta em uma escala macroscópica.
Dentre as propriedades a serem analisadas, tem-se as propriedades mecânicas, que refletem a
resposta ou deformação dos materiais quando submetidos a uma carga. A força pode ser aplicada
como tração (tractive), compressão (compression), flexão (bending), cisalhamento (shear) e torção
(torsion).

Existem vários tipos de ensaios para caracterizar as propriedades mecânicas de polímeros. Eles
podem ser estáticos, dinâmicos, destrutivos ou não destrutivos, de curta duração ou longa duração,
entre outros. As solicitações podem ocorrer na forma de tensão ou deformação.
Propriedades mecânicas
Uma das principais e mais importantes características dos polímeros são as mecânicas. Segundo
elas os polímeros podem ser divididos em termoplásticos, termoendurecíveis (termofixos) e
elastômeros (borrachas):
TERMOPLÁSTICOS Termoplástico é um dos tipos de plásticos mais encontrados no mercado. Pode
ser fundido diversas vezes, sendo que alguns podem até dissolver-se em vários solventes. Logo, sua
reciclagem é possível, característica bastante desejável atualmente.

TERMOFIXOS São rígidos e frágeis, sendo muito estáveis a variações de temperatura. Uma vez
prontos, não se fundem mais, e o aquecimento do polímero acabado promove decomposição do
material antes de sua fusão, tornando sua reciclagem complicada.

ELASTÔMEROS (BORRACHAS) É uma classe intermediária entre os termoplásticos e os


termorrígidos: não são fundíveis, mas apresentam alta elasticidade, não sendo rígidos como os
termofixos. Pela sua incapacidade de fusão, sua reciclagem torna-se complicada.
A picture is worth a thousand words
Identificação e
classificação
dos polímeros
Classificação
Todo mundo já viu. Mas você sabe de verdade o que são aqueles pequenos triângulos de setas com
um número no meio? ♳ ♴ ♵ ♶ ♷ ♸ ♹ Geralmente eles aparecem no fundo de embalagens ou na
parte de dentro de peças plásticas. A seguir você acompanha o que é essa simbologia e o que cada
número representa.

Plásticos diferentes podem ser aplicados em produtos parecidos, como um simples frasco de xampu,
por exemplo. Um pode se feito de PET e outro de PE. São feitos para a mesma finalidade mas são
totalmente diferentes entre si, e é por este motivo que a identificação para sua separação é tão
importante.

O sistema do código funciona assim: cada número dentro do triângulo representa um plástico
diferente.
Classificação
• ♳ – o número 1 identifica um item feito de poli(tereftalato de etileno), popularmente conhecido
como PET;
• ♴ – o número 2 é para identificar itens feitos de polietileno de alta densidade (PEAD);
• ♵ – o número 3 identifica produtos de poli(cloreto de vinila) o PVC;
• ♶ – o número 4 identifica o polietileno de baixa densidade (PEBD);
• ♷ – o número 5 identifica o polipropileno (PP);
• ♸ – o número 6 identifica o poliestireno (PS);
• ♹ – o número 7 serve para identificar outros materiais plásticos que não sejam nenhum desses 6
antes listados ou uma mistura de materiais.

Figura 7
Referencia Bibliografia
https://www.manualdaquimica.com/quimica-organica/o-que-sao-os-polimeros.htm

https://www.scielo.br/j/po/a/dxqsKgLFHQT6dC7hK3cjK7r/?lang=pt#:~:text=O%20termo%20pol%C
3%ADmero%20foi%20criado,os%20gases%20etileno%20e%20buteno.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADmero

https://www.fem.unicamp.br/~assump/Projetos/2010/g5.pdf

https://www.infoescola.com/quimica/polimeros-termoplasticos-e-termofixos/

https://uniplastico.wordpress.com/2020/05/28/simbologia-dos-polimeros/
Referencia Bibliografia
Figura 1

Figura 2

Figura 3

Figura 4

Figura 5

Figura 6

Figura 7
Obrigado

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