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Apresentação Final

Tema:
“INFLUÊNCIA DA MÚSICA NAS EMOÇÕES”

Nome do Aluno: Eunice


Noriega Chinchazo
Professor: Joseph Silva
INTRODUÇÃO

O som e a música sempre estiveram ligados ao ser humano e, portanto,


ligados às emoções. Nossos primeiros ancestrais já utilizavam sons e
música como ferramenta de sobrevivência e comunicação; criaram
associações que lhes permitiram prever situações perigosas e com as
quais desenvolveram competências sociais através da comunicação com
uma linguagem comum. Na verdade, e como Darwin explicou em “A Origem
das Espécies”, os sons musicais poderiam ter lançado uma das bases
para o desenvolvimento da linguagem e é claro que o ritmo e a cadência
da oratória têm características musicais.

Nossa relação com a música chega a tal ponto que é capaz de alterar
nosso estado emocional. Nosso cérebro foi evoluindo e ao longo do
processo incluiu os sons como peça fundamental para criar padrões
junto com as emoções e assim decodificar nosso ambiente.

As emoções são responsáveis por converter os sons que percebemos em


algo compreensível. Sem estarmos conscientes, associamos os sons que
apreciamos, por mais sutis que sejam, às emoções. Esta associação
som-emoção faz-nos compreender as situações em que nos encontramos,
permitindo-nos reagir de acordo com o contexto. Por exemplo, podemos
detectar felicidade ou tristeza em uma pessoa apenas pelo som da sua
voz. Ou seja, associamos a tristeza a um tom de voz mais baixo e alto
que o normal e o contrário à alegria. A mesma coisa acontece com a
música.
A relação entre música e emoções

Estudos neurocientíficos mostram que a música tem a capacidade de


mudar o humor, ativando cada uma das estruturas emocionais do cérebro.
Foram realizadas experiências nas quais a atividade em praticamente
qualquer estrutura emocional do cérebro foi modulada graças às emoções
estimuladas pela música.

Ao ouvir música, as áreas do cérebro responsáveis pela imitação e


empatia são ativadas. São as áreas onde estão localizados os
neurônios-espelho, que atuam refletindo as ações e intenções dos
outros como se fossem as suas. Desta forma podemos sentir a dor dos
outros, a sua alegria, a sua tristeza, ... Talvez seja por isso que
a música é capaz de alterar as nossas emoções e criar laços sociais;
porque nos permite compartilhar sentimentos.

Geralmente usamos palavras para descrever como nos sentimos, mas elas
não são eficazes o suficiente para permitir que outras pessoas saibam
exatamente o que estamos sentindo; não existe uma correspondência
unívoca no cérebro entre as nossas sensações e os nossos centros
linguísticos, pelo que tem de ocorrer uma transformação das nossas
sensações para o código linguístico, que será diferente em cada um de
nós. Com a música a descrição sensorial é mais fácil. Com ele é
possível evocar sensações e o receptor entender perfeitamente a que
emoção estamos nos referindo. É por isso que a música é extremamente
útil e tem aplicações muito práticas. Por exemplo, no cinema, a música
realça as emoções e funciona como um guia que ajuda o espectador a
compreender melhor a cena.
Música, emoções e neurociência

O que a neurociência diz sobre as emoções evocadas pela música?

Em entrevista sobre um estudo realizado por Stefan Koelsch, professor


de psicologia musical da Freie Universidade de Berlin e neurologista.

Fala de que a música tem a capacidade de nos ajudar a mudar o nosso


humor, se desejarmos. E que através da neurociência sabemos que a
música é muito poderosa quando se trata de ativar cada uma de nossas
estruturas emocionais no cérebro.

Isso significa que a música é capaz de evocar o próprio núcleo, o


núcleo das estruturas cerebrais responsáveis e criadoras do nosso
universo emocional, algo muito importante também para terapias onde
podemos tentar aplicar a música para ajudar aqueles pacientes que
sofrem de distúrbios emocionais cerebrais. estruturas e que estão
relacionadas às emoções, que têm algo a ver com as emoções, não só a
depressão, mas também o transtorno causado pelo estresse pós-
traumático, em parte também os transtornos de ansiedade, indivíduos
que sofreram traumas devido a abusos ou outras causas, então nós
temos um horizonte amplo quando se trata de aplicar a música como
terapia de forma mais sistemática e difundida.

Ele ainda menciona que quando são realizados experimentos


neurocientíficos, vemos que podemos modular a atividade em
praticamente qualquer estrutura emocional do cérebro graças às
emoções que a música desperta.
CONCLUSÃO

A música é uma ferramenta para liberar nossas emoções. Estes estão


presentes no nosso dia a dia e é bom saber reconhecê-los, detectá-
los e definir corretamente o nosso estado emocional.
A música favorece o desenvolvimento, o crescimento e a evolução do
ser humano. Não conhece fronteiras, pode expressar alegria, tristeza,
entusiasmo, dor.

Na educação, a música nos ajudará a incutir nos alunos valores como


empatia e camaradagem. Através dele poderão interagir entre si e se
expressar, promovendo assim a comunicação e o desenvolvimento de
habilidades sociais. A música é uma manifestação artística, por isso
trabalhar com crianças em idade pré-escolar irá levá-las a
desenvolver a sua criatividade, a sua imaginação, a sua
sensibilidade.

Por outro lado, o estado emocional das pessoas irá afetar diferentes
momentos da vida, por exemplo. controlar as nossas emoções e
sentimentos desde tenra idade, pois isso se refletirá no futuro.
Nossas emoções moldam nossa personalidade, se as educarmos
corretamente nos tornaremos pessoas com segurança, autoestima
adequada e controle sobre nós mesmos.

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