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2. A Coleção............................................................................. 1
3. A coleção.............................................................................. 3
e nganga....................................................................... 4
Manufactory……………………………………...… 5
5. Referências…………………………………………….… 6
1. Objetivo
O objetivo deste trabalho reside na exploração da acessibilidade digital das
coleções dos museus, e de que forma é que através do recurso á fotografia documental
este tipo de conteúdo é apresentado ao público geral.
Será que os museus tiram partido das diferentes possibilidades e técnicas da
fotografia documental quando se trata da oferta ao público?
2. Introdução
2.1. Importância da acessibilidade digital
3. A coleção
Como já foi referido, a coleção do Metropolitan Museum of Art tem milhares de
obras, e seria um trabalho bastante complexo e demoroso analisá-la na sua totalidade.
Sendo assim, a seleção de obras a analisar nesta secção foi pensada de forma adquirir
uma coletânea de objetos com diferentes tipologias e materiais, incidindo em objetos
2D e 3D, de modo a conceber um estudo representativo.
A análise basear-se-á na integralidade da documentação fotográfica das obras em
´
questão, isto é, a quantidade de fotografias apresentada, a sua qualidade e o caracter
informativo sobre a obra.
3.1. Male Power Figure (Nkisi), séc IX-XX, artista congolês e nganga
Pertencente á coleção de pintura europeia, este óleo sobre madeira apresenta o seu
antes e depois da intervenção (Figs. 2 e 3) (um dos princípios fundamentais da
documentação, documentar antes, durante e depois), imagens de detalhes da pintura e da
sua moldura, uma captação de infravermelho (Fig. 4) e a sua radiografia. Através da
imagem captada com radiação infravermelha conseguimos ver o desenho subjacente, e
aquilo que parecem ser repintes anteriores.
Para além da página da obra, está também acessível uma publicação [4] sobre a
mesma, na secção de Conservação do website, que explora a fundo as intervenções
realizadas.
3.4. “Covered goblet” 1788, New Bremen Glass Manufactory, John
Frederick Amelung
Pertencente á Ala Americana, este objeto de vidro soprado e gravado retrata uma
tipologia de obra bastante complexa de fotografar.
Esta obra apresenta apenas uma fotografia (Fig. 8), no entanto parece me que esteja
bastante completa pois neste tipo de objeto não faria sentido recorrer a fotogrametrias,
(que seriam impossibilitadas pela transparência do objeto) iluminação UV ou
Infravermelho.
4. Considerações Finais
Após analisar a coleção do Website do Metropolitan Museum of Art, ainda que
não tenha sido analisada na sua totalidade devido á vastidão de obras do seu
repertório, foi possível identificar diversas obras cuja documentação fotográfica
começa a introduzir fotografias principalmente com radiação Infravermelho. Isto
deve-se talvez á mais fácil compreensão daquilo que a radiação Infravermelha tem a
oferecer, comparativamente por exemplo á radiação UV.
Apesar de existirem poucos exemplos de obras com documentação publicada com
radiação UV, é possível encontrar alguns exemplos (Fig. 9) ao procurar “ultraviolet”
na barra de pesquisa, ou na secção de Conservação do Website.
Outro aspeto a ter em conta é que nem sempre são utilizados esse tipo de técnicas
pois a sua necessidade varia de objeto para objeto.
Estes conteúdos acabam por não ser assim tão fáceis de aceder devido á sua
especificidade, que acaba também por servir um público-alvo também ele bastante
específico.
Como foi mencionado na introdução, a visita física ao museu serve um público
bastante específico, e apesar da visita virtual acabar por ser mais acessível em
determinados aspetos, esta acaba por servir um publico ainda mais reduzido.
Isto poderá ultimamente advir da falta de divulgação da área ao público geral.
Apesar da coleção virtual do Metropolitan Museum of Art ser um ótimo exemplo,
acaba também por ser uma referência de certa forma irreal para instituições com
menos financiamento, sendo que a captura e publicação desta quantidade de obras
constitui um grande investimento.
5. Referências
[1] Navarrete, T.; Villaespesa, E. (2020). “Digital Heritage Consumption: The Case of
the Metropolitan Museum of Art”. magazén, 1(2), 223-248.
[4] Albertson, Gerrit, and Annette de la Renta Fellow. “After Three Hundred Years of
Fading, a Dutch Masterpiece Is Digitally Restored.” Metmuseum.org, 20 June
2020, https://www.metmuseum.org/blogs/collection-insights/2019/margareta-
haverman-vase-of-flowers-digital-conservation.
6. Apêndice