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O ciclo da água
3
Importância
4 - Dimensionamento de sistemas de irrigação
Resistência
mecânica
ÁGUA
Temperatura Aeração
4
Estado energético da água no solo
Estrutura Textura
Agregados
poros
11
POTENCIAL DE ÁGUA NO SOLO
Conceito termodinâmico
2
m. v
Ec DESPREZÍVEL NO SOLO
2
Ep mgh ENERGIA DE POSIÇÃO
Eph2 = (+)
Eph1 = (0)
Eph3 = (-)
UNIDADES DO POTENCIAL DE ÁGUA NO SOLO
T = g+ p + os + m
Onde:
T = potencial total da água no solo
g = potencial gravitacional
p = potencial de pressão
os = potencial osmótico
m = potencial matricial
16
ENERGIA POTENCIAL DA ÁGUA NO SOLO
POTENCIAL GRAVITACIONAL
• Energia necessária para elevar uma unidade de água a um ponto específico
em relação ao plano de referência
• O efeito da gravidade no potencial da água depende da posição da água em
relação ao plano de referência (acima = positivo; abaixo = negativo)
• O g é importante em solos úmidos/saturados
• Em solo mais seco ele perde importância e o m domina o processo
F
E
120cm
70cm
A Referência gravitacional
50cm
50cm
B D
50cm 17
C
ENERGIA POTENCIAL DA ÁGUA NO SOLO
POTENCIAL DE PRESSÃO
O potencial de pressão ocorre quando uma pressão externa (pressão hidrostática
positiva) estiver atuando sobre uma unidade de água.
kg m m J N
p A dgh1 Pa
m3 s 2 m3 m 2
ENERGIA POTENCIAL DA ÁGUA NO SOLO
POTENCIAL OSMÓTICO
R = 8,314 J K-1 mol-1 ou 0,082 atm L mol-1 K-1 constante dos gases
T = OK; C = mol (/cm-3; L-1; m-3)
os = -RTC
A classificação tradicional para estes solos foi proposta por RICHARDS (1954),
de acordo com as características de condutividade elétrica do extrato de saturação (CE),
pH da pasta saturada e percentagem de sódio trocável (PST).
24
ENERGIA POTENCIAL DA ÁGUA NO SOLO
Tensão superficial
Temperatura Tensão
(°C) superficial
(kg s-1)
-5 0,0764
0 0,0756
4 0,0750
5 0,0748
10 0,0742
20 0,0727
25 0,0719
30 0,0711
25
50 0,0679
ENERGIA POTENCIAL DA ÁGUA NO SOLO
Tensão superficial
A TENSÃO AFETA AS FORÇAS DE:
Adesão: Atração da água aos sólidos (dipolos)
Coesão: Atração entre moléculas de água por ligações de H
Capilaridade (poros)
Adsorção (ASE)
ENERGIA POTENCIAL DA ÁGUA NO SOLO
POTENCIAL MATRICIAL - Capilaridade
Comportamento das moléculas de água durante a
ocorrência da capilaridade.
2 cos
h
gr ( L ar )
h cm
71,9 dinas.cm 1 g.cm.s 2
0
L 1g.cm 3
g 981cm.s -2
r cm
ar 1,225kg.m 3
ENERGIA POTENCIAL DA ÁGUA NO SOLO
POTENCIAL MATRICIAL – Adsorção
Adsorção mineralogia
estrutura
umidade
Potencial matricial é sempre negativo, porque a interação da água com as partículas do solo
diminui o estado de energia da água em relação ao seu estado padrão, onde
solo saturado m = 0
solo úmido m = -
Agregados
32
Poros da parede da cápsula
ENERGIA POTENCIAL DA ÁGUA NO SOLO
POTENCIAL MATRICIAL
Manômetro de mercúrio
Rolha de vedação
Cápsula porosa
SOLO
m = -12,6 x h + (h1 + h2)
onde:
m = Potencial matricial da água no solo (cm)
h = leitura da altura da coluna de mercúrio (cm)
h1 = altura da cuba de mercúrio em relação a superfície do solo.
33
h 2 = a profundidade da cápsula porosa em relação a superfície do solo.
ENERGIA POTENCIAL DA ÁGUA NO SOLO
POTENCIAL MATRICIAL
No laboratório: coluna de areia e mesa de tensão, com capacidade de medida = 0,1 até 1 m
10 cm 10 cm
60 cm 60 cm
100 cm 100 cm
Vertedouro
ENERGIA POTENCIAL DA ÁGUA NO SOLO
POTENCIAL MATRICIAL
No laboratório: Panela de pressão com membrana de Richards
35
ENERGIA POTENCIAL DA ÁGUA NO SOLO
POTENCIAL MATRICIAL
DISTRIBUIÇÃO DE POTENCIAIS NO
SOLO
Prof cm g o p m t
0 0 0 0 - 32
10 - 10 0 0 - 22
20 - 20 0 0 - 12
30 - 30 0 0 - 02
40 - 40 0 8 0
50 - 50 0 18 0
DISTRIBUIÇÃO DE POTENCIAIS NO
SOLO
Prof cm g o p m t
0 0 0 0 - 32 - 32
10 - 10 0 0 - 22 - 32
20 - 20 0 0 - 12 - 32
30 - 30 0 0 - 02 - 32
40 - 40 0 8 0 - 32
50 - 50 0 18 0 - 32
DISTRIBUIÇÃO DE POTENCIAIS NO
SOLO
Perfil de 50 cm com horizonte B a 40 cm de profundidade e
dados os potenciais matriciais
Prof cm g o p m t
0 -0 0 0 - 1200
10 - 10 0 0 - 250
20 - 20 0 0 - 165
30 - 30 0 0 - 80
40 - 40 0 0 - 50
50 - 50 0 0 - 40
DISTRIBUIÇÃO DE POTENCIAIS NO
SOLO
Perfil de 50 cm com horizonte B a 40 cm de profundidade e
dados os potenciais matriciais
Prof cm g o p m t
0 -0 0 0 - 1200 - 1200
10 - 10 0 0 - 250 - 260
20 - 20 0 0 - 165 - 185
30 - 30 0 0 - 80 - 120
40 - 40 0 0 - 50 - 90
50 - 50 0 0 - 40 - 90
DISTRIBUIÇÃO DE POTENCIAIS NO
SOLO
MOVIMENTO DE ÁGUA NO SOLO
(+) (-)
A A = - 200 cm TRAB F. x
GRAD F
x DESLOC. x
50 cm
200 (400) 200cm
GRAD 4cmH 2O / cm
x 50 50cm
Bi Bi = - 400 cm
=
?
43
CC e PMP
44
CC e PMP
DETERMINAÇÃO DA CAPACIDADE DE CAMPO
Quantidade de água que um solo pode reter após a ocorrência da drenagem natural do
perfil
CC = 0,1 atm solo arenoso e = 0,33 atm solo argiloso e franco
Conteúdo de água
Conteúdo de água
Solo Argiloso
Solo Arenoso
CC
CC ??
Tempo Tempo
CC e PMP
a campo ou laboratório
Estrutura
ASE
MO e argilominerais
48
ENERGIA POTENCIAL DA ÁGUA NO SOLO
CC PMP
Solo compactado
q Solo bem
estruturado
q
Efeito da textura na retenção de água Efeito da estrutura na retenção de água49
Número perfis (n), teores médios (g kg-1) e erro padrão da estimativa (g kg-1) para argila,
silte, areia e matéria orgânica (MO) na camada de 0-50 cm de profundidade para perfis de
solos agrupados por Tipo de Solo (IN 2/2008 do MAPA) no Estado de Santa Catarina, 2012.
ep
Tipo de Solo n. Argila Silte ep Areia ep MO ep
*
Tipo 3 24 575 19 305 18 121 20 45 2
0,4
0,2 qs qr
q ( ) q r
[1 [ ]n ]
n
(1 1
0,0
0,1 1 10 100 1000 10000
Sucção (hPa)
55
a) Umidade gravimétrica (Ug) = em base de massa
Ug (g/g) = Massa de água retida
Massa seca das partículas do solo
1 g de água = 1 cm3
q = Ug x Ds
56
Exercício
Coletou-se amostra de solo com um anel de 7 cm de diâmetro e 5 cm de
altura (volume = 200 cm3) e obteve-se:
Após a coleta a área foi trafegada com um trator e nova amostra foi coletada:
57
• Antes da compactação: • Depois da compactação:
1,405 1,405
Pt 1 0,48 cm3 cm-3 Pt 1 0,437 cm cm
3 -3
2,70 2,70
Ea 0,48 0,255 0,225 cm3 cm-3 Ea 0,48 0,255 0,162 cm3 cm-3
5 cm 5 cm
58
Armazenamento de água no solo
Y
x
h
5 cm água
Sólidos
332 281
+
q 0,255 cm3 cm-3 ar
200cm
3
1 mm = 1 litro de água / m2 59
Conteúdo total de água armazenada no solo (resultados)
0 – 10 0,27 0,35
10 – 20 0,25 0,33
20 – 30 0,21 0,30
30 – 40 0,18 0,27
40 – 50 0,20 0,24
60
Conteúdo total de água armazenada no solo (resultados)
0 – 10 0,27 0,35 27 35
10 – 20 0,25 0,33 25 33
20 – 30 0,21 0,30 21 30
30 – 40 0,18 0,27 18 27
40 – 50 0,20 0,24 20 24
61
Conteúdo total de água armazenada no solo (resultados)
62
Calcular a água disponível armazenada no solo
(No perfil e em 1 ha)
q, m3 m-3
Data
Camada cm
14/06 21/06
0 – 10 0,27 0,35
10 – 20 0,25 0,33
20 – 30 0,21 0,30
30 – 40 0,18 0,27
40 – 50 0,20 0,24
66
3 -3
Umidade volumétrica, m m
0,05
0,10
0,15
0,20
0,25
0,30
0,35
0,40
12
-11
-07
19
-11
-07
26
-11
-07
3-1
2-0
7
10
-12
-07
17
-12
-07
24
-12
-07
31
Camada de 0 a 5 cm
-12
-07
7-1
-0 8
14
-1-
08
21
Data
-1-
08
28
-1-
08
4-2
-08
11
-2-
08
18
-2-
08
Subsolagem
Plantio direto
Escarificação
25
-2-
08
3-3
-08
Preparo convencional
10
-3-
08
Plantio direto Compactado
17
-3-
08
24
-3-
08
CC
PMP
3 -3
Umidade volumétrica, m m
0,05
0,10
0,15
0,20
0,25
0,30
0,35
12
-11 0,40
-07
19
-11
-07
26
-11
-07
3-1
2-0
7
10
-12
-07
17
-12
-07
24
-12
Plantio direto
-07
31
-12
-07
7-1
-0 8
14
-1-
08
21
Data
-1-
08
28
-1-
08
4-2
-08
11
-2-
08
0 a 5 cm
18
5 a 10 cm
-2-
20 a 30 cm
10 a 20 cm
08
25
-2-
08
3-3
-08
10
-3-
08
17
-3-
08
24
-3-
08
CC
PMP
Relação
água-solo-planta-atmosfera
69
Água SSPA
70
Água SSPA
t = g + p + m + os + ...+
1) SOLO SATURADO = g + p
2) SOLO NÃO SATURADO = g + m
3) PASSAGEM DE ÁGUA DO SOLO PARA RAÍZES
3.1) SOLO INUNDADO =g + p + os
3.2) SOLO ÚMIDO =g + m + os
4) NA PLANTA
4.1) EM CÉLULAS DO TECIDO TENRO (FOLHA) = p + os
4.2) TECIDO VEGETAL FIBROSO OU LENHOSO = m + os
(SEMENTES, CAULES, RAIZES E TUBÉRCULOS)
5) NA ATMOSFERA = p
Umidade do solo na CC e no PMP em solos na Austrália
72
Umidade do solo na CC e no PMP em solos do RS
100 0
100 0
90 10
90 10
80 20
80 20
60 40 60 40
a
a
gil
Sil
gil
Ar
te
Ar
te
47,7 (10) 28,6 (10) 60
40 60 40
31,4 (7) 21,7 (21)
36,1 (35) 41,9 (4) 24,6 (71) 26,1 (4)
30 70 30 70
32,7 (79) 22,6 (158)
20 80 20 80
26,7 (43) 34,5 (60) 39,2 (9) 14,5 (53) 23,2 (159) 21,3 (11)
10 90 10 90
Areia Areia
73
Umidade disponível em solos do RS em função da textura
100 0
90 10
80 20
70 12,4 (31) 30
60 40
a
gil
Sil
50 13,4 (64) 50
Ar
te
40
19,1 (10) 60
13,7 (7)
12,4 (35) 15,8 (4)
30 70
11,6 (79)
20 80
0
8,9 (6) 12,7 (6) 100
100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0
Areia
74
Efeito da textura sobre a CC, PMP e AD
Brady and Weil, 1996
Capacidade
de campo
Água disponível
Ponto de murcha
permanente
Água indisponível
0 -∞ -∞
20 -223 -2.197
40 -127 -1.251
80 -31 -305
100 0 0
UR = 80 %
= - 31 MPa
Cloroplasto
Citoplasma
= - 0,4 MPa
= - 0,14 MPa
77