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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

MECATRÔNICA INDUSTRIAL
PROF. ME. LEANDRO MOMENTÉ ALMADA

PASSO A PASSO PARA O DIMENSIONAMENTO DOS


CIRCUITOS ELÉTRICOS DE UMA INSTALAÇÃO
1. TIPO DE CABO
slide 7 bloco 4
Tabelas 4.2 e 4.3 bloco 4 slides 9 e 10 bloco 4

2. BITOLA DOS CONDUTORES FASE:

a. Para instalações residenciais – método simplificado


Obedecer às orientações práticas recomendadas pela norma para
instalações residenciais, comerciais e administrativas:

CIRCUITOS DE ILUMINAÇÃO: bitola de 1,5 mm2

TOMADAS DE ENERGIA PARA USO GERAL: devem ser estimadas


com potência de 100w e distribuídas entre circuitos que não ultrapassem
1000w - bitola 2,5mm2

TOMADAS DE ENERGIA DE USO ESPECÍFICO: devem ser aplicadas


no atendimento de cargas com potência superior a 600w - bitola mínima
de 4,0 mm2, devendo obedecer aos critérios de corrente e queda de tensão

b. Para todas as instalações


Atender ao critério de queda de tensão seguindo os seguintes passos
I. Identificar o trecho da instalação elétrica em que se encontra o
circuito (figura 4.7 slide 33 bloco4) e verificar o percentual de
queda de tensão admissível;
II. Obter a potência (em Watts) da carga e definir a distância que a
mesma se encontra do quadro de alimentação;
III. Identificar as características de alimentação de tensão da carga (se
é 127V, 220V ou 220V trifásica);
IV. Calcular o produto potência x distância observando as
características obtidas no item III e definir a bitola mínima que
atende o circuito a partir das tabelas 4.19 ou 4.20 slides 36 a 38 do
bloco 4;

3. BITOLA DOS CONDUTORES NEUTROS:

Tabela 4.1 slide 6 bloco 4

4. BITOLA DOS CONDUTORES À TERRA:

Tabela 4.21 slide 39 bloco 4

5. ESPECIFICAR ELETRODUTOS E MÉTODOS DE


INSTALAÇÃO A SEREM ADOTADOS, QUE SÃO FATORES
DETERMINANTES DA MÁXIMA CORRENTE ELÉTRICA
SUPORTADA PELO CONDUTOR.

6. DIMENSIONAMENTO DE DISJUNTOR

A corrente nominal do disjuntor de proteção do circuito elétrico não deve


ultrapassar da corrente máxima suportada pelo condutor nem deve ser menor
que a corrente elétrica solicitada pela carga. Assim procede-se da seguinte
forma:
I. Definia da bitola do condutor a partir do critério de queda de tensão,
deve-se observar a máxima corrente suportada pelo mesmo. Este será
o máximo valor possível para a corrente nominal do disjuntor de
proteção;
II. Em função da carga atendida pelo circuito elétrico calcula-se a
corrente elétrica solicitada pelo mesmo e esse deverá ser o valor
mínimo possível para a corrente nominal do disjuntor de proteção;
III. De posse dos valores máximo e mínimo possíveis, deve-se buscar um
meio termo para se dimensionar o disjuntor de proteção do circuito.
Caso os valores sejam muito discrepantes, adota-se um disjuntor com
o valor máximo possível na entrada do circuito (derivando do quadro
de alimentação) e um disjuntor com o valor mínimo possível na saída
do circuito (no ponto de atendimento da caga).

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