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O português brasileiro tem sido analisado como uma língua bastante interessante para o debate
sobre como analisar a Teoria de Controle dentro do Programa Minimalista na medida em que
apresenta controle obrigatório em orações finitas (e.g. Ferreira 2000, 2009, Rodrigues 2002, 2004,
Nunes 2008, 2009, 2010), favorecendo uma abordagem em termos de movimento para posições
temáticas (e.g. Hornstein 1999, 2001, Boeckx, Hornstein e Nunes 2010).
Parte da evidência para essa análise envolve construções com hiperalçamento a partir de orações
finitas e infinitivos flexionados (e.g. Ferreira 2000, Nunes 2010). Neste trabalho discuto a interação
entre a especificação de traços-f de Infl e dos pronomes nominativos em português brasileiro,
argumentando que hiperalçamento produz ou não resultados gramaticais (com variação dialetal) a
depender de o conjunto de traços-f associado aos elementos em concordância ser ou não
subespecificado.
Assumindo que Infl em português brasileiro pode estar associado a um conjunto completo ou
incompleto de traços-f (Ferreira 2000, Nunes 2008, Petersen 2011), hiperalçamento somente será
possível quando o sujeito movido puder entrar numa relação de concordância com um Infl com um
conjunto incompleto de traços-f. O trabalho também mostrará que as restrições encontradas em
hiperalçamento de sujeito não se aplicam a hiperalçamento de tópico (Martins e Nunes 2005, 2010),
por que DP movido não entra numa relação de concordância com o Infl encaixado.
Nesta comunicação, ocupar-me-ei das relativas cortadoras, discutindo se elas são um produto de
mudança – uma inovação do português brasileiro da segunda metade do século XIX, como defendeu
Tarallo (1985: 362) – ou, pelo contrário, um caso de variação, indexada à língua oral.
A literatura em aquisição da linguagem mostra que o valor dos parâmetros é fixado muito cedo
(Wexler 1998). Ainda assim, há aspetos do desenvolvimento sintático que são adquiridos mais
tardiamente, em particular os que dependem de uma estabilização das interfaces da componente
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MORFOLOGIA ELEMENTOS DO TEXTO
sintática com outras componentes sempre que escolhas entre outputs convergentes estão envolvidas
(cf. Reinhart 1999, Grolla 2006, Costa e Szendroi 2006, Costa 2010).
Sobre construções com “se” e posição de sujeito no português brasileiro do século XIX
No português brasileiro, alguns verbos transitivos admitem que argumentos externos com
interpretação locativa sejam introduzidos por uma preposição de valor igualmente locativo, que pode
ou não ser antecedida de um advérbio pronominal: Aquela loja vende todos os tipos de livro / (Lá)
naquela loja vende todos os tipos de livro.
Para Avelar & Cyrino (2009), pelo menos dois fatores devem ter atuado para determinar a
emergência dessa variação: (a) a supressão do pronome indeterminador/apassivador “se” e (b) o
surgimento do que se convencionou chamar na literatura gerativista de “concordância defectiva”, em
que o verbo pode concordar com uma categoria cujos traços de número e/ou pessoa não estão
disponíveis.
O estudo analisou construções com se em que o argumento do verbo apresenta marcas de plural,
obtendo os seguintes resultados:
(a) no decorrer do século XIX, há uma diminuição progressiva na concordância de VERBO+SE com
seu argumento;
(b) na primeira metade do século, não há uma posição fixa para a ocorrência de constituintes
preposicionados no interior de sentenças com VERBO+SE, enquanto na segunda metade os
constituintes preposicionados locativos tendem a ocorrer adjacentes (em anteposição ou posposição)
ao verbo;
(c) da primeira para a segunda metade do século, diminui a frequência de constituintes locativos
dentro de construções com VERBO+SE, o que nos sugere que, assim como os argumentos externos
(pro)nominais de terceira pessoa, os constituintes locativos preposicionados passaram a migrar para
a posição de tópico, onde ficam sujeitos a sofrer apagamento se, no contexto de sua realização, tiver
proeminência discursiva;
(d) a partir da segunda metade do século XIX, o constituinte locativo tende a ser anteposto ao verbo
nos casos em que o argumento de VERBO+SE não se encontra nessa posição. Esses fatos indiciam
que é possível associar propriedades das construções com VERBO+SE tanto à emergência de
concordância defectiva quanto a alterações significativas na sintaxe de locativos preposicionados.
A palavra texto vem do latim textum, que significa tecido, entrelaçamento. Essa origem aponta a
ideia de que texto resulta de um trabalho de tecer, de entrelaçar várias partes menores a fim de se
obter um todo inter-relacionado, um todo coeso e coerente. Os concursos, de uma forma geral,
apresentam questões interpretativas que têm por finalidade a identificação de um leitor autônomo.
Portanto, o candidato deve compreender os níveis estruturais da língua por meio da lógica, além de
necessitar de um bom léxico internalizado. As frases produzem significados diferentes de acordo com
o contexto em que estão inseridas. Torna-se, assim, necessário sempre fazer um confronto
entre todas as partes que compõem o texto.
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MORFOLOGIA ELEMENTOS DO TEXTO
Além disso, é fundamental apreender as informações apresentadas por trás do texto e as inferências
a que ele remete. Este procedimento justifica-se por um texto ser sempre produto de uma postura
ideológica do autor diante de uma temática qualquer.
Denotação E Conotação
Sabe-se que não há associação necessária entre significante (expressão gráfica, palavra) e
significado, por esta ligação representar uma convenção. É baseado neste conceito de signo
lingüístico (significante + significado) que se constroem as noções de denotação e conotação.
O sentido denotativo das palavras é aquele encontrado nos dicionários, o chamado sentido
verdadeiro, real.
Já a conotação é um sentido que só advém à palavra numa dada situação figurada, fantasiosa e que,
para sua compreensão, depende do contexto.
Sendo assim, estabelece-se, numa determinada construção frasal, uma nova relação entre
significante e significado
.
Os textos literários exploram bastante as construções de base conotativa, numa tentativa de
extrapolar o espaço do texto e provocar reações diferenciadas em seus leitores. Ainda com base no
signo lingüístico, encontra-se o conceito de polissemia (que tem muitas significações). Algumas
palavras, dependendo do contexto, assumem múltiplos significados, como, por exemplo, a palavra
ponto: ponto de ônibus, ponto de vista, ponto final, ponto de cruz ... Neste caso, não se está
atribuindo um sentido fantasioso à palavra ponto, e sim ampliando sua significação através de
expressões que lhe completem e esclareçam o sentido.
O homem usa a língua porque vive em comunidades, nas quais tem necessidade de se comunicar,
de estabelecer relações dos mais variados tipos, de obter deles reações ou comportamentos,
interagindo socialmente por meio do seu discurso. Basicamente, deve-se alcançar a dois níveis de
leitura: a informativa e de reconhecimento e a interpretativa. A primeira deve ser feita de maneira
cautelosa por ser o primeiro contato com o novo texto. Desta leitura, extraem-se informações sobre o
conteúdo abordado e prepara-se o próximo nível de leitura. Durante a interpretação propriamente
dita, cabe destacar palavras-chave, passagens importantes, bem como usar uma palavra para
resumir a ideia central de cada parágrafo. Este tipo de procedimento aguça a memória visual,
favorecendo o entendimento. Não se pode desconsiderar que, embora a interpretação seja subjetiva,
há limites. A preocupação deve ser a captação da essência do texto, a fim de responder às
interpretações que a banca considerou como pertinentes.
No caso de textos literários, é preciso conhecer a ligação daquele texto com outras formas de cultura,
outros textos e manifestações de arte da época em que o autor viveu. Se não houver esta visão
global dos momentos literários e dos escritores, a interpretação pode ficar comprometida. Aqui não se
podem dispensar as dicas que aparecem na referência bibliográfica da fonte e na identificação do
autor.
A última fase da interpretação concentra-se nas perguntas e opções de resposta. Aqui são
fundamentais marcações de palavras como não, exceto, errada, respectivamente etc. que fazem
diferença na escolha adequada. Muitas vezes, em interpretação, trabalha-se com o conceito do "mais
adequado", isto é, o que responde melhor ao questionamento proposto. Por isso, uma resposta pode
estar certa para responder à pergunta, mas não ser a adotada como gabarito pela banca
examinadora por haver uma outra alternativa mais completa.
Ainda cabe ressaltar que algumas questões apresentam um fragmento do texto transcrito para ser a
base de análise. Nunca deixe de retornar ao texto, mesmo que aparentemente pareça ser perda de
tempo. A descontextualização de palavras ou frases, certas vezes, são também um recurso para
instaurar a dúvida no candidato. Leia a frase anterior e a posterior para ter ideia do sentido global
proposto pelo autor, desta maneira a resposta será mais consciente e segura.
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MORFOLOGIA ELEMENTOS DO TEXTO
3. Vejam o exemplo: Júlia quebrou a carteira. Júlia: substantivo Quebrou: verbo A: artigo Carteira:
substantivo
4. Na análise sintática, a palavra não é estudada de forma isolada, pois ela mantém relação com
outras palavras. Por isso, sintaticamente, as palavras passam a exercer uma função na oração.
Vamos analisar as mesmas palavras do exemplo, só que agora buscaremos a função, ou seja, o
papel desempenhado por cada uma dentro da oração.
5. Vejam o exemplo: Júlia quebrou a carteira. Júlia: sujeito simples quebrou a cadeira: predicado
verbal A Carteira: objeto direto A: adjunto adnominal Cadeira: núcleo do objeto
6. OUTROS EXEMPLOS: As flores são um belo presente. (SUJEITO SIMPLES) Toda mulher aprecia
ganhar flores. (OBJETO DIRETO) Gostamos muito do perfume das flores.(COMPL. NOMINAL)
Patrícia gosta muito de flores. (OBJETO INDIRETO) Nem tudo são flores. (PREDICATIVO DO
SUJEITO) Flores, por que sois tão belas? (VOCATIVO)
8. Na prática Exemplo 1: Namorei José até 2014. (Pretérito Perfeito = ação acabada) Namorava José
até 2014. (Pretérito Imperfeito = dá um certo ar de saudosismo) É aí que percebemos a diferença de
sentido, a intenção do autor diante do leitor. Exemplo 2: Eu nasci em Recife. (enfatiza o sujeito: EU)
Em Recife, eu nasci. (enfatiza o lugar = RECIFE) A escolha da ordem das palavras faz a diferença
para a estrutura e coerência do texto.
10. 4. ANÁFORA: repetição enfática de uma ou mais palavras. ex: Nem um minuto se passa, Nem um
inseto esvoaça, Nem uma brisa perpassa Sem uma lembrança aqui; (...) 5. ANACOLUTO: reprodução
escrita da língua falada, caracterização de estados de confusão mental. ex: Deixe-me ver... É
necessário começar por... Não, não... 6. SILEPSE: concordância feita com a ideia ou sentido que se
quer transmitir, e não com os termos presentes na oração. ex: São Paulo é violento. Os brasileiros
gostamos de futebol. 7. PLEONASMO: é a redundância de termos diferentes, porém com o mesmo
sentido, para realçar uma ideia ou deixá-la mais clara. ex: A mim este Sol, estes prados, estas flores
contenta-me.
11. 8. POLISSÍNDETO: repetição de conectivos. ex: O amor que a exalta e a pede e a chama e a
implora. (Machado de Assis). PLEONASMO VICIOSO OU TAUTOLOGIA: é um vício de linguagem
que deve ser evitado. Exs: O elevador subiu para cima com excesso de pessoas. Os alunos entraram
para dentro da sala. A vítima sofreu uma hemorragia de sangue. 9. ELIPSE: consiste na omissão de
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MORFOLOGIA ELEMENTOS DO TEXTO
uma ou mais palavras, sem prejudicar o sentido da frase. ex: Via o futuro em mágicos espelhos (...)
Sonhava adormecer nos teus joelhos. (...) quem via? ELE quem sonhava? ELE
15. Por exemplo: - conhecer: ver, aprofundar-se, saber que existe, etc. - bacia: utensílio de cozinha,
parte do esqueleto humano. - brincadeira: divertimento, distração, passatempo, gozação, piada, etc. -
estado: situação, particípio de estar, divisão de um país, etc.
17. 4. PROSOPOPEIA: atribuir características humanas a seres inanimados. ex: Voar agora nas asas
do vento. As ondas lambem minhas pernas. 5. ANTONOMÁSIA: é a substituição de um nome por
uma expressão que identifica a coisa ou a pessoa, salientando suas qualidades ou um fato notável
pelo qual ela é conhecida. ex: A rainha dos baixinhos assinou contrato com a Record. (Xuxa) 6.
EUFEMISMO: suavizar, atenuar intencionalmente uma expressão em certas situações. ex: Ela dormiu
no Senhor.
18. 7. HIPÉRBOLE: exagero intencional. ex: Faria isso mil vezes se fosse preciso. 8. IRONIA: uso da
palavra para ser compreendida em sentido oposto do que se quer transmitir. É um poderoso
instrumento de sarcasmo. ex: Muito competente aquele candidato! Construiu viadutos que ligam
nenhum lugar a lugar nenhum. 9. GRADAÇÃO: encadeamento de palavras cujos significados têm
efeito cumulativo. ex: [...] Herdeiro já era muito; mas universal... [...] Herdeiro de tudo [...] E quanto
seria tudo? Ia ele pensando. Casas, apólices, ações, escravos, roupa, louça, alguns quadros [...]
19. 10.CATACRESE: espécie de metáfora em que se usa uma palavra no sentido figurado por habito
ou esquecimento ex: As pernas da cadeira. Os dentes de alho. 11. SINESTESIA: é a transmissão de
misturas de sensações que produzem fortes sugestões. ex: Um doce abraço indicava que o pai o
perdoara. 12. APÓSTROFE: invocação ou chamamento de alguém. Corresponde estilisticamente ao
VOCATIVO. ex: Deus! O Deus! Onde estás? 13. PARADOXO: a aproximação de termos ou ideias
contraditórias associados a uma só ideia. ex: O amor é fogo que arde sem se ver é ferida que dói e
não se sente é um contentamento descontente.
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MORFOLOGIA ELEMENTOS DO TEXTO
violões, vozes veladas (Cruz e Sousa) 2. ASSONÂNCIA: repetição de uma mesma vogal. ex: É
bamboleando em ronda dançam bandos tontos e bambos de pirilampos (Guilherme de Almeida) 3.
ONOMATOPEIA: reprodução de sons e ruídos do mundo natural através da escrita. ex: Blem... blem..
dlin... dlin... plaft urgh miau au au. 4. PARONOMÁSIA: aproximação de palavras de sons parecidos,
porém com significados diferentes. ex: Quem vê o fruto Não vê o furto. (Mario Quintana)
Durante toda nossa trajetória enquanto seres aprendizes, passamos por determinadas etapas que
norteiam a prática da educação formal.
Quando adentramos no ensino médio, começa uma fase revisional de tudo aquilo que já travamos
contato durante as séries anteriores.
E é justamente nesse período que nos deparamos com a chamada Morfossintaxe.Ela nada mais é,
que a junção da Morfologia, a qual estuda as palavras de acordo com sua classe gramatical, e
a Sintaxe, onde o estudo centra-se na posição desempenhada pelas palavras em meio ao contexto
linguístico.
Diante disso, torna-se essencial nos inteirarmos completamente sobre o assunto, pois o mesmo é
muito requisitado em provas de vestibulares e concursos de uma forma geral.
Ao falarmos sobre morfossintaxe, devemos levar em consideração que uma mesma palavra
analisada sob a ótica morfológica pode assumir diversificadas funções quando analisada de acordo
com a sintaxe.
Logo, analisando o vocábulo “conhecimento” de acordo com a classe morfológica, estamos diante de
um substantivo abstrato.
Já em:
Devemos priorizar o conhecimento, a palavra “conhecimento” funciona como objeto direto, pois o
verbo priorizar é transitivo, e, consequentemente, requer um complemento.
Os alunos necessitam de conhecimento para obter bons resultados. Nesse exemplo, o vocábulo
exerce a função de objeto direto como sendo um complemento do verbo necessitar, que, via de regra,
exige a presença de uma preposição.
Gostaria que você saciasse a minha ânsia por conhecimentos. A palavra ”conhecimento” completa o
sentido de um nome - o substantivo “ânsia”, portanto, trata-se de um complemento nominal.
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MORFOLOGIA ELEMENTOS DO TEXTO
A morfologia refere-se à classe gramatical de uma palavra (nome, adjetivo, artigo, pronome,
quantificador, advérbio, preposição, conjunção, interjeição). A sintaxe refere-se à função
sintática dessas palavras, isto é, a função que exercem na oração. Morfossintaxe é o estudo da
relação entre a classe gramatical de uma palavra e sua função sintáticana oração.
Quando analisamos uma oração, considerando a relação entre a classe gramatical de uma palavra e
sua função sintática, estamos fazendo uma análise morfossintática. A MORFOSSINTAXE, portanto,
nada mais é do que a junção de uma análise morfológica com uma análise sintática.
3. Antes de tudo:
4. A primeira coisa a saber sobre a análise morfossintática é que temos o que chamamos de termos
essenciais e termos acessórios da oração; Os termos essenciais são dois: sujeito e predicado. Você
os identifica facilmente a partir do verbo, já que é ele quem separa os dois grandes pedaços da
oração; Normalmente, o sujeito vem antes e o verbo depois, ou seja, vem primeiro o sujeito e
depois o predicado. Dizemos que essas frases (orações) estão em sentido direto. Mas pode
acontecer de esses termos estarem invertidos, logo, essas frases estarão em sentido inverso;
Tudo/todas as outras partes da frase que forem analisadas com mais detalhes são chamados de
termos acessórios, e pode acontecer de mais de uma palavra formar toda uma parte. Nesse caso,
sempre haverá um núcleo. Entre o que chamamos de termos acessórios, podemos citar: adjunto
adnominal, predicativo do sujeito, adjunto adverbial, objeto direto entre outros.
6. Primeiro passo: Faça a classificação das classes de palavras existentes na frase (oração): Os
jovens estão mais conectados à internet hoje.
7. Peraê!
9. Primeiro:
10. Temos as seguintes classes de palavras: substantivo adjetivo numeral pronome verbo artigo
advérbio conjunção preposição interjeição nomes conectivos variáveis Invariá- veis
11. Segundo:
14. Primeiro passo: Faça a classificação das classes de palavras existentes na frase (oração): Os
jovens estão mais conectados à internet hoje.
15. Segundo passo: Identifique o verbo da oração, a ação (ou estado, ou fenômeno) que ele
expressa pode remeter a um agente, isto é, ao sujeito (nem sempre sujeito será o mesmo que
pessoa) da oração: Os jovens estão mais conectados à internet hoje.
16. Se você voltar ao primeiro passo, vai perceber algumas regularidades (coisas que se repetem)
importantes. Por exemplo: a) Geralmente os substantivos são antecedidos (isto é, vêm depois) de um
artigo, não importa em como esteja sua flexão (em gênero ou número). Por esse motivo, os artigos
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MORFOLOGIA ELEMENTOS DO TEXTO
são conhecidos como adjuntos adnominais, isto é, estão juntos ao nome; b) Após os substantivos
geralmente aparecem os adjetivos. Em outros casos, entre eles haverá apenas um verbo ligando-os,
expressando estado ou qualidade (verbos como ser, estar, parecer, permanecer, andar, ficar podem
ser alguns desses verbos ligando o substantivo ao adjetivo). Quando isso acontecer, esses verbos
serão chamados verbos de ligação, e os adjetivos serão chamados de predicativo do sujeito, o que
significa, em outras palavras, qualidade ou estado do sujeito da frase. c) Algumas expressões podem
aparecer após o verbo para dar ênfase a algo na frase, como de intensidade/quantidade (mais,
menos, muito, pouco), modo (calmamente, furiosamente) lugar (aqui, lá) ou tempo (hoje, ontem,
agora, amanhã). Se você QUISER colocar essas palavras em qualquer outra parte da frase,
perceberá que elas não alteram seu sentido, mas estão intimamente ligadas ao verbo. Chamamos
essas palavras, por esse motivo, de advérbios.
17. Terceiro passo: Após identificar algumas funções de cada parte da frase, passemos às demais
(que estão destacas em vermelho): Os jovens estão mais conectados à internet hoje. Obs.: você deve
ter notado que o “à” antes de internet na frase é, na verdade, uma contração entre duas palavras: o
artigo a e a preposição a.
19. Você vai notar em muitas frases que, imediatamente após o verbo, podem aparecer as
seguintes palavras: a, para, de, com, em, sobre, sob, até. Sobre elas, você deve considerar o
seguinte: a) Elas são chamadas de preposições, isto significa que elas reservam ou marcam,
antecipadamente, o lugar de uma outra palavra que virá após o verbo. Se você voltar ao slide 7, vai
notar que elas recebem também o nome de conectivos. Isso explica tudo! b) Por causa da presença
ou não dessas palavras após ele, o verbo pode ser chamado de transitivo direto (quando se liga à
palavra seguinte sem precisar delas), ou indireto (quando se liga à palavra seguinte precisando do
auxílio de uma delas). c) Há casos em que o verbo pode precisar e não precisar ao mesmo tempo
delas! Por isso, são chamados de transitivos diretos e indiretos. Para exemplificar, forme uma frase
com o verbo dar e veja como as coisas ficam! d) Em outros casos, diz-se que o verbo sozinho já tem
sentido e, portanto, não precisa ser completado com qualquer outra palavra. Nesses casos, ele
dispensa as preposições e, se aparecer alguma palavra após ele, com certeza se trata de um
advérbio. Esse tipo de verbo é, por esse motivo, chamado de intransitivo. Exemplos deles são os
verbos chegar, ir, morar, viver, deitar-se, levantar-se. Lembre de frases formadas por esses verbos e
confira mesmo se o que aparece após eles são advérbios.
20. Quarto passo: Agora que você já pode identificar o tipo de verbo que é o verbo conectar, falta
dar nome ao seu complemento, isto é, à palavra que vem logo após ele. O complemento do verbo
será sempre chamado de objeto, e ele será direto ou indireto dependendo também se o verbo for
uma coisa ou outra: Os jovens estão mais conectados à internet hoje.
21. Quinto passo: Às vezes pode acontecer de a frase ser muito longa e, depois de você fazer a
análise e identificar todos os elementos possíveis (sujeito, verbo, conectivos, objeto, adjunto
adnominal, adjunto adverbial, predicativo do objeto), simplesmente “sobrarem” palavras que ficam
sem uma das classificações acima. Elas podem na verdade estar exercendo outras funções
sintáticas, como a de vocativo, aposto, complemento nominal, predicativo do objeto ou agente da
passiva; Veremos mais sobre essas outras funções sintáticas nas próximas aulas, mas, para
aquecer tudo, vamos fazer a análise morfossintática dos dois primeiros versos do Hino Nacional.
22. Recapitulando os passos: Primeiro passo: faça a classificação das classes de palavras,
identificando as contrações e combinações que houverem na frase (oração); Segundo passo: a partir
do verbo, identifique quem é o sujeito da oração. Por meio dele, você já poderá ir para o terceiro
passo; Terceiro passo: identificados o sujeito e o predicado, você agora identifica as funções
sintáticas das palavras que estão junto deles: adjunto adnominal, adjunto adverbial. Lembrando que o
verbo e o sujeito também podem ser classificados; Quarto passo: agora vamos nos concentrar
especificamente nas palavras que vêm logo após o verbo. Se o verbo não for intransitivo, elas são
chamadas de complementos verbais. Dependendo da transitividade do verbo (determinada pela
presença ou ausência de preposições), podem ser: predicativo do sujeito, objeto direto, objeto
indireto, objeto direto e indireto. Quinto passo: se “sobrarem” palavras, elas poderão ter as seguintes
funções: predicativo do objeto, agente da passiva, complemento nominal, vocativo ou aposto. (sobre
eles aprenderemos nas próximas aulas). DICA: lembre-se de que toda função sintática tem um
núcleo, mesmo que seja apenas uma palavra. Também a frases que podem não ter sujeito, mas isso
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MORFOLOGIA ELEMENTOS DO TEXTO
veremos também mais à frente. Quando analisamos o que a conjunção “faz” em toda oração,
estamos em outra etapa de análise, que, igualmente, veremos mais à frente, mas, por ora, podemos
analisar o sentido que elas criam entre as partes da oração.
23. Anexos
24. Palavras que podem confundir tudo...! É apenas uma questão de saber com quem elas estão
andando! a) Os adjuntos adnominais, como já vimos no slide anterior, são palavras que estão junto
ao nome, mais especificamente, ao sujeito núcleo da oração, que é sempre um substantivo. Quem
também pode ser adjunto adnominal por estar ligado ao substantivo, se vier antes dele, são os
adjetivos, artigos (como já vimos no slide anterior), numerais e pronomes. As locuções adjetivas
também podem ser adjuntos adnominais, mas se estiverem após o substantivo; b) Os complementos
nominais podem ser confundidos com o adjunto adnominal, porque podem ocupar posições parecidas
na oração, mas diferente dos adjuntos adnominais, que estão sempre ligados somente ao
substantivo, os complementos nominais são sempre palavras ligadas ou a substantivos abstratos,
adjetivos ou advérbios. Nesse caso, os complementos nominais expressam, para diferenciá- los dos
adjuntos adnominais quando estiverem ligados ao substantivo, o alvo da ação que o substantivo
expressa.
25. Conjunção: em geral são consideradas palavras vazias de significado, definidas apenas a partir
de sua função na palavra. o As conjunções não desempenham função sintática numa oração, apenas
ligam termos de mesma função ou orações de período composto. Por isso, são chamados de
conectivos; o Nos períodos compostos, as conjunções marcam as relações de coordenação ou
subordinação entre as orações de um período. Para compreender como elas marcam essas relações,
veremos mais adiante como elas “conectam” as orações coordenadas sindéticas – e expressam
relações de adição, adversidade, alternância, explicação e conclusão - e as orações subordinadas –
que podem integrar orações, especificar partes de orações (as adjetivas) ou exercer as mesmas
funções dos advérbios (adverbiais). ( (VEREMOS MAIS DETALHES SOBRE ELAS NO ESTUDO
SOBRE PERÍODO COMPOSTO)
26. Preposição: Assim como a conjunção, a preposição não desempenha função sintática, ela
apenas une os termos. Por isso também é um conectivo, sendo, assim como a conjunção,
responsável pela coesão textual. Nesse caso, ela estabelece algumas relações quando classes
gramaticais que não podem se flexionar precisam “receber” uma solução para se combinarem: Ex.:
João Carroça subst. subst. masc. fem. No exemplo acima, João e carroça não podem se
“combinar” para estabelecerem uma relação de posse porque seus gêneros são diferentes (a flexão
não poderia mudar os gêneros, não poderíamos transformar carroça em carroço* para combinar com
o substantivo masculino João). Assim, a preposição de entra em ação para resolver esse problema,
pois não precisa se flexionar (lembre-se, é uma palavra invariável). A oração fica assim: Carroça de
João.
27. Para compreender As preposições, pelo exemplo anterior, podem assumir inúmeros valores
semânticos: o lugar – Ver de perto. o origem – Ele vem de Brasília. o causa – Morreu de fome. o
assunto – Falava de futebol / Discutiam sobre futebol. o meio – Veio de trem. o posse – A casa de
Paulo está sendo reformada. o matéria – Usava um chapéu de palha. o companhia – Saiu com os
amigos. o falta ou ausência – vivia sem dinheiro. o finalidade – Discursava para convencer.
28. A preposição também exerce papéis específicos na regência verbal e nominal. Ex.: Custou ao
aluno aceitar o fato. Na oração acima, o verbo custar tem o sentido de “ser difícil” e precisa da
preposição a para reger o termo seguinte (custa a alguém). Essa regência considera, na língua
coloquial, errada a oração: “O aluno custou para aceitar o fato.” Mas sobre regência, veremos esse
assunto no terceirão!
29. Para compreender (cf. Ernani Terra, 2002, p. 207) Certas palavras que se assemelham aos
advérbios não possuem, segundo a Nomeclatura Gramatical Brasileira (NGB), classificação especial.
São simplesmente chamadas palavras denotativas e podem indicar, entre outras coisas: o inclusão –
até, inclusive, também, etc.: Ele também foi. o exclusão – apenas, salvo, menos, exceto, etc.: Todos,
exceto eu, foram à festa. o explicação – isto é, por exemplo, a saber, ou seja, etc.: Ele, por exemplo,
não pôde comparecer. o retificação – aliás, ou melhor, ou seja, etc.: Amanhã, aliás, depois de
amanhã, iremos à festa. o realce – cá, lá, é que, etc.: Sei lá o que ele está fazendo agora! o situação
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MORFOLOGIA ELEMENTOS DO TEXTO
– afinal, agora, então, etc.: Afinal, quem está falando? o designação – eis: Eis o Cordeiro de Deus,
que tira o pecado do mundo!
30. Referências bibliográficas JUNIOR, Celso Ferrarezi. Sintaxe para a educação básica. São Paulo:
Contexto, 2012. SANTOS, Márcia Angélica. Aprenda análise sintática. 6 ed. São Paulo: Saraiva,
2003. TERRA, Ernani. Curso prático de gramática para o ensino médio. São Paulo: Scipione, 2002.
Funções morfossintáticas... Porventura, tal assunto o (a) remete a algum assunto antes visto?
Simples, não? Sim, pois o próprio nome já nos retrata pistas evidentes de que o aspecto que
prepondera nessa questão diz respeito à análise sintática e à análise morfológica, simultaneamente.
Mas, você pode não se recordar... não se preocupe, acesse o texto “Análise sintática e análise
morfológica”
Conceitos relembrados, não é preciso ir muito além para constatarmos que o adjetivo, em se tratando
desse caso, além de se posicionar enquanto classe gramatical, ainda desempenha funções sintáticas
distintas – as quais serão constatadas a partir de agora.
Constatamos que os termos em destaque, uma vez representados por um adjetivo e por uma locução
adjetiva, assumem a posição de adjunto adnominal.
# Predicativo do sujeito –Tal posicionamento se dá pelo fato de fazer referência ao sujeito da oração,
por intermédio ou não de um verbo de ligação. Observe os exemplos abaixo:
A paz é necessária.
Ficamos insatisfeitos.
# Predicativo do objeto –A função em evidência se manifesta pelo fato de fazer referência ao objeto,
mediante um verbo transitivo, ou seja, aquele que requer um complemento. Assim, vamos aos
exemplos:
“Fascinantes” e “novatos”atribuem, pois, uma qualificação aos complementos verbais – fato que os
fazem se caracterizar como predicativo do objeto.
Melhor resposta: São elementos que arrumam e exprime a noção da forma, das coisas - é o período
cujo papel é transmitir idéias formadas a respeito de determinado aspecto , de um objeto, de
circustâncias ,de fases de um assunto - exemplos :
"É necessário que a escola receba apoio oficial, no sentido de promover não só aulas regulares,
como também executar estudos e pesquisas, para que produza conhecimentos e cumpra seus fins"
"Coloquem avisos ou etiquetas de maneira que os compradores possam entender como funciona
este equipamento em baixa temperatura" ou " Equipamento em manutenção e perigoso , cuidado,
não manusear, risco de morte"
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MORFOLOGIA ELEMENTOS DO TEXTO
Classes De Palavras
A primeira gramática do ocidente foi de autoria de Dionísio de Trácia, que identificava oito partes do
discurso: nome, verbo, particípio, artigo, preposição, pronome, advérbio e conjunção. Atualmente, são
reconhecidas dez classes gramaticais pela maioria dos gramáticos: substantivo, adjetivo, advérbio,
verbo, conjunção, interjeição, preposição, artigo, numeral e pronome.
Como podemos observar, houve alterações ao longo do tempo quanto às classes de palavras. Isso
acontece porque a nossa língua é viva, e portanto vem sendo alterada pelos seus falantes o tempo
todo, ou seja, nós somos os responsáveis por estas mudanças que já ocorreram e pelas que ainda
vão ocorrer. Classificar uma palavra não é fácil, mas atualmente todas as palavras da língua
portuguesa estão incluídas dentro de uma das dez classes gramaticais dependendo das suas
características. A parte da gramática que estuda as classes de palavras é a MORFOLOGIA (morfo =
forma, logia = estudo), ou seja, o estudo da forma. Na morfologia, portanto, não estudamos as
relações entre as palavras, o contexto em que são empregadas, ou outros fatores que podem
influenciá-la, mas somente a forma da palavra.
SUBSTANTIVO – é dita a classe que dá nome aos seres, mas não nomeia somente seres, como
também sentimentos, estados de espírito, sensações, conceitos filosóficos ou políticos, etc.
ARTIGO – classe que abriga palavras que servem para determinar ou indeterminar os substantivos,
antecedendo-os.
ADJETIVO – classe das características, qualidades. Os adjetivos servem para dar características aos
substantivos.
PRONOME – Palavra que pode acompanhar ou substituir um nome (substantivo) e que determina a
pessoa do discurso.
Exemplo: eu, nossa, aquilo, esta, nós, mim, te, eles, etc.
VERBO – palavras que expressam ações ou estados se encontram nesta classe gramatical.
PREPOSIÇÃO – Servem para ligar uma palavra à outra, estabelecendo relações entre elas.
CONJUNÇÃO – São palavras que ligam orações, estabelecendo entre elas relações de coordenação
ou subordinação.
INTERJEIÇÃO – Contesta-se que esta seja uma classe gramatical como as demais, pois algumas de
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MORFOLOGIA ELEMENTOS DO TEXTO
suas palavras podem ter valor de uma frase. Mesmo assim, podemos definir as interjeições como
palavras ou expressões que evocam emoções, estados de espírito.
Sujeito E Predicado
Gramática
Sujeito e predicado compõem a estrutura dos enunciados. Saber identificar esses termos essenciais
da oração pode ajudar na compreensão de seu funcionamento.
Sujeito: é o termo da oração que funciona como suporte de uma afirmação feita pelo predicado.
Predicado: é o termo da oração que, a partir de um verbo, projeta alguma afirmação sobre o sujeito.
Exemplo:
Predicado
Sujeito
• Concordância: o verbo está sempre na mesma pessoa e número que o seu sujeito;
• Posição: normalmente, o sujeito precede o verbo e, mesmo que venha depois, pode ser transposto
naturalmente para antes;
• Permutação: quando o núcleo do sujeito é um substantivo, pode ser permutado pelos pronomes ele,
ela, eles, elas.
Tipos de Sujeito
O sujeito determinado pode não ocorrer explícito na oração. Há quem costume classificá-lo como:
- sujeito elíptico;
- sujeito oculto;
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MORFOLOGIA ELEMENTOS DO TEXTO
• Sujeito indeterminado: ocorre quando a terminação do verbo e o contexto permitem reconhecer que:
- pode-se colocar o verbo na terceira pessoa do plural, sem referência a nenhum antecedente;
* Quando o verbo está na terceira pessoa do plural, fazendo referência a elementos antecedentes, o
sujeito classifica-se como determinado.
Exemplo: A sua família não te respeita. Dizem péssimas coisas sobre você.
Discordou-se do fato.
Para compreender a diferença entre um caso e outro, é preciso levar em conta que o
pronome se pode funcionar como:
Se – Partícula apassivadora
• Pronome se;
• É possível a transformação na voz passiva com o verbo ser (voz passiva analítica).
Exemplo:
Contou se a história.
Transformação:
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MORFOLOGIA ELEMENTOS DO TEXTO
Contou se a história.
Quando o pronome se funciona como índice de indeterminação do sujeito, ocorre esta estrutura:
• Pronome se;
• Não ocorre um substantivo sem preposição que possa ser colocado como sujeito do verbo na voz
passiva analítica.
Exemplo:
Falou se da história.
Transformação na voz passiva analítica – não é possível. A frase terá então a seguinte análise:
? falou se da história
• Sujeito inexistente: ocorre quando simplesmente não existe elemento ao qual o predicado se refere.
O verbo que não tem sujeito chama-se impessoal e os verbos impessoais mais comuns são os
seguintes:
Exemplo: É dia.
Morfologia
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MORFOLOGIA ELEMENTOS DO TEXTO
A Morfologia é o estudo da palavra e sua função na nossa língua. Na língua portuguesa, as palavras
dividem-se nas seguintes categoras:
1. Substantivo
Tudo o que existe é ser e cada ser tem um nome. A palavra que indica o nome dos seres pertence a
uma classe chamada substantivo. O subtantivo é a palavra que dá nome ao ser.
Além de objeto, pessoa e fenômeno, o substantivo dá nome a outros seres, como: lugares,
sentimentos, qualidades, ações e etc.
• Comum - é aquele que indica um nome comum a todos os seres da mesma espécie.
• Coletivos - entre os substantivos comuns encontra-se os coletivos, que, embora no singular, indicam
uma multiplicidade de seres da mesma espécie
• Concreto - é aquele que indica seres reais ou imaginários, de existência independente de outros
seres.
2. Artigo
O artigo se classifica de acordo com a idéia que atribui ao ser em relação a outros da mesma
espécie.
Definido - é aquele usado para determinar o substantivo de forma definida: o, as, os, as.
Indefinido - é aquele usado para determinar o substantivo de forma indefinida: um, uma, uns, umas.
3. Adjetivo
Para caracterizar o substantivo, em lugar de um adjetivo pode aparecer uma locução adjetiva, ou
seja, uma expressão formada com mais de uma palavra e com valor de adjetivo.
4. Numeral
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MORFOLOGIA ELEMENTOS DO TEXTO
• Fracionário - Expressa a idéia de divisão, indicando em quantas partes a quantidade foi dividida.
5. Pronome
Além do artigo, adjetivo e numeral há ainda outra palavra que, na frase, se relaciona ao substantivo: é
o pronome.
4. Pronomes Indefinidos: Pronomes Indefinidos são palavras que se referem à Terceira pessoa do
discurso, dando-lhe sentido vago ou expressando quantidade indeterminada.
6. Pronomes Relativos: São pronomes relativos aqueles que representam nomes já mencionados
anteriormente e com os quais se relacionam.
6. Verbo
Quando se pratica uma ação, a palavra que representa essa ação, indicando o momento que ela
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MORFOLOGIA ELEMENTOS DO TEXTO
ocorre, é o verbo. Uma ação ocorrida num determinado tempo também pode constituir-se num
fenômeno da natureza expresso por um verbo.
Verbo é a palavra que expressa ação, estado e fenômeno da natureza situados no tempo.
Na língua portuguesa, três vogais antecedem o “r” na formação do infinitivo: a-e-i. Essas vogais
caracterizam a conjugação do verbo. Os verbos estão agrupados, então, em três conjugações: a
primeira conjugação (terminados em ar), a segunda conjugação(terminados em er) e a terceira
conjugação(terminados em ir).
As indicações de certeza, dúvida e ordem são determinadas pelos modos verbais. São portanto três
modos verbais: Indicativo(fato certo), Subjuntivo(fato duvidoso), Imperativo(ordem).
Voz é a maneira como se apresenta a ação expressa pelo verbo em relação ao sujeito. São três as
vozes verbais:
• Reflexiva - o sujeito é ao mesmo tempo agente e paciente da ação verbal, isto é, pratica e sofre a
ação expressa pelo verbo
Uma locução verbal é o conjunto de dois verbos seguidos em uma oração, que representam apenas
uma ação. Por exemplo:
7. Advérbio
Há palavras que são usadas para indicar as circunstâncias em que ocorre a ação verbal: são os
advérbios.
Advérbio é a palavra que indica as circunstâncias em que ocorre a ação verbal.
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MORFOLOGIA ELEMENTOS DO TEXTO
São advérbios interrogativos: quando(de tempo), como(de modo), onde(de lugar), por que(causa).
Podem aparecer tanto nas interrogativas diretas quanto nas indiretas.
8. Preposição
Há palavras que, na frase, são usadas como elementos de ligação: uma delas é a preposição.
Preposição é a palavra invariável que liga dois termos.
Nessa ligação entre os dois termos, cria-se uma relação de subordinação em que o segundo termo
se subordina ao primeiro.
9. Conjunção
Além da preposição, há outra palavra que, na frase, é usada como elemento de ligação: a conjunção.
Conjunção é a palavra que liga duas orações ou dois termos semelhantes de uma mesma oração.
10. Interjeição
Há palavras que expressam surpresa, alegria, aplauso, emoções. Essas palavras são as interjeições.
Interjeição é a palavra que procura expressar, de modo vivo, um sentimento.
• Aclamação: Viva!
• Advertência: Atenção!
• Agradecimento: Grato!
• Afugentamento: Arreda!
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MORFOLOGIA ELEMENTOS DO TEXTO
• Alegria: Ah!
• Animação: Coragem!
• Pena: Oh!
A) Ortografia
A ortografia se caracteriza por estabelecer padrões para a forma escrita das palavras. Essa escrita
está relacionada tanto a critérios etimológicos (ligados à origem das palavras) quanto fonológicos
(ligados aos fonemas representados). É importante compreender que a ortografia é fruto de uma
convenção.
A forma de grafar as palavras é produto de acordos ortográficos que envolvem os diversos países em
que a língua portuguesa é oficial. A melhor maneira de treinar a ortografia é ler, escrever e consultar
o dicionário sempre que houver dúvida.
Ao escrever uma palavra com som de s, de z, de x ou de j, deve-se procurar a origem dela, pois, na
Língua Portuguesa, a palavra primitiva, em muitos casos, indica como deveremos escrever a palavra
derivada.
01) Escreveremos com -ção as palavras derivadas de vocábulos terminados em -to, -tor, -tivo e os
substantivos formados pela posposição do -ção ao tema de um verbo (Tema é o que sobra, quando
se retira a desinência de infinitivo - r - do verbo).
Portanto deve-se procurar a origem da palavra terminada em -ção. Por exemplo: Donde provém a
palavra conjunção? Resposta: provém de conjunto. Por isso, escrevemo-la com ç.
Exemplos:
• erudito = erudição
• exceto = exceção
• setor = seção
• intuitivo = intuição
• redator = redação
• ereto = ereção
02) Escreveremos com -tenção os substantivos correspondentes aos verbos derivados do verbo ter.
Exemplos:
• manter = manutenção
• reter = retenção
• deter = detenção
• conter = contenção
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MORFOLOGIA ELEMENTOS DO TEXTO
• alcance = alcançar
• lance = lançar
01) Escreveremos com -s- as palavras derivadas de verbos terminados em -nder e -ndir
Exemplos:
• pretender = pretensão
• despender = despesa
• compreender = compreensão
• fundir = fusão
• expandir = expansão
02) Escreveremos com -s- as palavras derivadas de verbos terminados em -erter, -ertir e -ergir.
Exemplos:
• perverter = perversão
• converter = conversão
• reverter = reversão
• divertir = diversão
• aspergir = aspersão
• imergir = imersão
03) Escreveremos -puls- nas palavras derivadas de verbos terminados em -pelir e -curs-, nas
palavras derivadas de verbos terminados em -correr.
Exemplos:
• expelir = expulsão
• impelir = impulso
• compelir = compulsório
• concorrer = concurso
• discorrer = discurso
• percorrer = percurso
04) Escreveremos com -s- todas as palavras terminadas em -oso e -osa, com exceção de gozo.
Exemplos:
• gostosa
• glamorosa
• saboroso
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MORFOLOGIA ELEMENTOS DO TEXTO
• horroroso
05) Escreveremos com -s- todas as palavras terminadas em -ase, -ese, -ise e -ose, com exceção de
gaze e deslize.
Exemplos:
• fase
• crase
• tese
• osmose
• poetisa
• profetisa
• Heloísa
• Marisa
07) Escreveremos com -s- toda a conjugação dos verbos pôr, querer e usar.
Exemplos:
• Eu pus
• Ele quis
• Nós usamos
• Eles quiseram
• Se eles usassem
Ç ou S?
Após ditongo, escreveremos com -ç-, quando houver som de s, e escreveremos com -s-, quando
houver som de z.
Exemplos:
• eleição
• traição
• Neusa
• coisa
S ou Z?
01 a) Escreveremos com -s- as palavras terminadas em -ês e -esa que indicarem nacionalidades,
títulos ou nomes próprios.
Exemplos:
• português
• norueguesa
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MORFOLOGIA ELEMENTOS DO TEXTO
• marquês
• duquesa
• Inês
• Teresa
b) Escreveremos com -z- as palavras terminadas em -ez e -eza, substantivos abstratos que provêm
de adjetivos, ou seja, palavras que indicam a existência de uma qualidade.
Exemplos:
• embriaguez
• limpeza
• lucidez
• nobreza
• acidez
• pobreza
02 a) Escreveremos com -s- os verbos terminados em -isar, quando a palavra primitiva já possuir o -
s-.
Exemplos:
• análise = analisar
• pesquisa = pesquisar
• paralisia = paralisar
b) Escreveremos com -z- os verbos terminados em -izar, quando a palavra primitiva não possuir -s-.
Exemplos:
• economia = economizar
• terror = aterrorizar
• frágil = fragilizar
Cuidado:
• catequese = catequizar
• síntese = sintetizar
• hipnose = hipnotizar
• batismo = batizar
03 a) Escreveremos com -s- os diminutivos terminados em -sinho e -sito, quando a palavra primitiva
já possuir o -s- no final do radical.
Exemplos:
• casinha
• asinha
• portuguesinho
• camponesinha
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MORFOLOGIA ELEMENTOS DO TEXTO
• Teresinha
• Inesita
b) Escreveremos com -z- os diminutivos terminados em -zinho e -zito, quando a palavra primitiva não
possuir -s- no final do radical.
Exemplos:
• mulherzinha
• arvorezinha
• alemãozinho
• aviãozinho
• pincelzinho
• corzinha
SS
• anteceder = antecessor
• exceder = excesso
• conceder = concessão
• imprimir = impressão
• comprimir = compressa
• deprimir = depressivo
• agredir = agressão
• progredir = progresso
• transgredir = transgressor
04) Escreveremos com -miss- ou -mess- as palavras derivadas de verbos terminados em -meter.
Exemplos:
• comprometer = compromisso
• intrometer = intromissão
• prometer = promessa
• remeter = remessa
ÇS ou SS
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MORFOLOGIA ELEMENTOS DO TEXTO
01) Escreveremos com -ção, se apenas retirarmos a desinência de infinitivo -r, dos verbos terminados
em -tir.
Exemplo:
02) Escreveremos com -são, quando, ao retirarmos toda a terminação -tir, a última letra for
consoante.
Exemplo:
03) Escreveremos com -ssão, quando, ao retirarmos toda a terminação -tir, a última letra for vogal.
Exemplo:
01) Escreveremos com -j- as palavras derivadas dos verbos terminados em -jar.
Exemplos:
• loja = lojista
• gorja = gorjeta
• canja = canjica
• jeca
• jibóia
• jiló
• pajé
01) Escreveremos com -g- todas as palavras terminadas em -ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio.
Exemplos:
• pedágio
• colégio
• sacrilégio
• prestígio
• relógio
• refúgio
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MORFOLOGIA ELEMENTOS DO TEXTO
02) Escreveremos com -g- todas as palavras terminadas em -gem, com exceção de pajem, lambujem
e a conjugação dos verbos terminados em -jar.
Exemplos:
• a viagem
• a coragem
• a personagem
• a vernissagem
• a ferrugem
• a penugem
01) Escreveremos com -x- as palavras iniciadas por mex-, com exceção de mecha.
Exemplos:
• mexilhão
• mexer
• mexerica
• México
• mexerico
• mexido
02) Escreveremos com -x- as palavras iniciadas por enx-, com exceção das derivadas de vocábulos
iniciados por ch- e da palavra enchova.
Exemplos:
• enxada
• enxerto
• enxerido
• enxurrada
mas:
• charco = encharcar
• chiqueiro = enchiqueirar
• ameixa
• deixar
• queixa
• feixe
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MORFOLOGIA ELEMENTOS DO TEXTO
• peixe
• gueixa
UIR e OER
• tu possuis
• ele possui
• tu constróis
• ele constrói
• tu móis
• ele mói
• tu róis
• ele rói
UAR e OAR
Os verbos terminados em -uar e -oar terão todas as pessoas do Presente do Subjuntivo escritasom -
e-.
Exemplos:
• Que eu efetue
• Que tu efetues
B)Acentuação gráfica
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MORFOLOGIA ELEMENTOS DO TEXTO
OBS: É importante saber que o acento prosódico, ou tônico, é o timbre mais forte na pronúncia,
enquanto que o acento gráfico é utilizado na escrita.
a) As palavras oxítonas terminadas nas vogais tónicas/tônicas abertas grafadas -a, -e ou -o, seguidas
ou não de -s: está, estás, já, olá; até, é, és, olé, pontapé(s); avó(s,), dominó(s), paletó(s,), só(s).
Obs.: Em algumas (poucas) palavras oxítonas terminadas em -e tónico/tônico, geralmente
provenientes do francês, esta vogal, por ser articulada nas pronúncias cultas ora como aberta ora
como fechada, admite tanto o acento agudo como o acento circunflexo: bebé ou bebê, bidé ou bidê,
canapé ou canapê, caraté ou caratê, croché ou crochê, guichê ou guichê, matiné ou matinê, nené ou
nenê, ponjé ou ponjê, puré ou purê, rapé ou rapê. O mesmo se verifica com formas como cocó e
cocô, ré (letra do alfabeto grego) e ré. São igualmente admitidas formas como judô, a par de judo, e
metrô, a par de metro.
b) As formas verbais oxítonas, quando, conjugadas com os pronomes clíticos lo(s) ou la(s), ficam a
terminar na vogal tónica/tônica aberta grafada -a, após a assimilação e perda das consoantes finais
grafadas -r, -s ou -z: adorá-lo(s) (de adorar-lo(s)), dá-la(s) (de dar-la(s) ou dá(s)-la(s) ou dá(s)-la(s)),
fá-lo(s) (de faz-lo(s)), fá-lo(s)-às (de far-lo(s)-ás), habita-la(s)-iam (de habitar-la(s)-iam), tra-la(s)-á (de
trar-la(s)-á).
c) As palavras oxítonas com mais de uma sílaba terminadas no ditongo nasal (presente do indicativo
etc.) ou -ens: acém, detém, deténs, entretém, entreténs, harém, haréns, porém, provém, provéns,
também.
d) As palavras oxítonas com os ditongos abertos grafados –éi, éu ou ói, podendo estes dois últimos
ser seguidos ou não de –s: anéis, batéis, fiéis, papéis; céu(s), chapéu(s), ilhéu(s), véu(s); corrói (de
correr), herói(s), remói (de remoer), sóis.
a) As palavras oxítonas terminadas nas vogais tónicas/tônicas fechadas que se grafam –e ou –o,
seguidas ou não de –s: cortês, dê, dês (de dar), lê, lês (de ler), português, você(s); avô(s), pôs (de
pôr), robô(s).
b) As formas verbais oxítonas, quando conjulgadas com os pronomes clíticos -lo(s) ou la(s), ficam a
terminar nas vogais tónicas/tônicas fechadas que se grafam –e ou –o, após a assimilação e perda
das consoantes finais grafadas –r, -s ou –z: detê-lo(s) (de deter-lo-(s)), fazê-la(s) (de fazer-la(s)), fê-
lo(s) (de fez-lo(s)), vê-la(s) (de ver-la(s)), compô-la(s) (de compor-la(s)), repô-la(s) (de repor-la(s)), pô-
la(s) (de por-la(s) ou pôs-la(s)).
3º) Prescinde-se de acento gráfico para distinguir palavras oxítonas homógrafas, mas
heterofónicas/heterofônicas, do tipo de cor (ô), substantivo, e cor (ó), elemento da locução de cor;
colher (ê), verbo, e colher (é), substantivo. Excetua-se a forma verbal pôr, para a distinguir da
preposição por.
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MORFOLOGIA ELEMENTOS DO TEXTO
1º) As palavras paroxítonas não são em geral acentuadas graficamente: enjoo, grave, homem, mesa,
Tejo, vejo, velho, voo; avanço, floresta; abençoo, angolano, brasileiro; descobrimento, graficamente,
moçambicano
Obs.: Poucas palavras deste tipo, com a vogais tónicas/tônicas grafadas e e o em fim de sílaba,
seguidas das consoantes nasais grafadas m e n, apresentam oscilação de timbre nas pronúncias
cultas da língua e, por conseguinte, também de acento gráfico (agudo ou circunflexo): sémen e
sêmen, xénon e xênon; fêmure fémur, vómer e vômer; Fénix e Fênix, ónix e ônix.
Obs.: Poucas paroxítonas deste tipo, com as vogais tónicas/tônicas grafadas e e o em fim de sílaba,
seguidas das consoantes nasais grafadas m e n, apresentam oscilação de timbre nas pronúncias
cultas da língua, o qual é assinalado com acento agudo, se aberto, ou circunflexo, se fechado: pónei
e pônei; gónis e gônis, pénis e pênis, ténis e tênis; bónus e bônus, ónus e ônus, tónus e tônus, Vénus
e Vênus.
3º) Não se acentuam graficamente os ditongos representados por ei e oi da sílaba tónica/tônica das
palavras paroxítonas, dado que existe oscilação em muitos casos entre o fechamento e a abertura na
sua articulação: assembleia, boleia, ideia, tal como aldeia, baleia, cadeia, cheia, meia; coreico,
epopeico, onomatopeico, proteico; alcaloide, apoio (do verbo apoiar), tal como apoio (subst.), Azoia,
hoia, boina, comboio (subst.), tal como comboio, comboias, etc. (do verbo comboiar), dezoito,
estroina, heroico, introito, jiboia, moina, paranoico, zoina.
4º) É facultativo assinalar com acento agudo as formas verbais de pretérito per¬feito do indicativo, do
tipo amámos, louvámos, para as distinguir das correspondentes formas do presente do indicativo
(amamos, louvamos), já que o timbre da vogal tónica/tônica é aberto naquele caso em certas
variantes do português.
a) As palavras paroxítonas que contêm, na sílaba tónica/tônica, as vogais fechadas com a grafia a, e,
o e que terminam em -l, -n, -r, ou -x, assim como as respetivas formas do plural, algumas das quais
se tornam proparoxítonas: cônsul (pl. cônsules), pênsil (pl. pênseis), têxtil (pl. têxteis); cânon, var.
cânone (pl. cânones), plâncton (pl. plânctons); Almodôvar, aljôfar (pl. aljôfares), âmbar (pl. âmbares),
Câncer, Tânger; bômbax(sg. e pl.), bômbix, var. bômbice (pl. bômbices).
b) As palavras paroxítonas que contêm, na sílaba tónica/tônica, as vogais fechadas com a grafia a, e,
o e que terminam em -ão(s), -eis, -i(s) ou -us: bênção(s), côvão(s), Estêvão, zângão(s); devêreis (de
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MORFOLOGIA ELEMENTOS DO TEXTO
dever), escrevêsseis (de escrever) ,fôreis (de ser e ir), fôsseis (id.), pênseis (pl. de pênsil), têxteis (pl.
de têxtil); dândi(s), Mênfis; ânus.
c) As formas verbais têm e vêm, 3ªs pessoas do plural do presente do indicativo de ter e vir, que são
foneticamente paroxítonas (respetivamente / tãjãj /, / vãjãj / ou / têêj /, / vêêj / ou ainda / têjêj /, / vêjêj
/; cf. as antigas grafias preteridas, têem, vêem, a fim de se distinguirem de tem e vem, 3ªs pessoas do
singular do presente do indicativo ou 2ªs pessoas do singular do imperativo; e também as
correspondentes formas compostas, tais como: abstêm (cf. abstém), advêm (cf. advém), contêm (cf.
contém), convêm (cf. convém), desconvêm (cf. desconvém), detêm (cf. detem), entretem (cf.
entretém), intervêm (cf. intervém), mantêm (cf. mantém), obtêm (cf. obtém), provêm (cf. provém),
sobrevêm (cf. sobrevém).
Obs.: Também neste caso são preteridas as antigas grafias detêem, intervêem, mantêem, provêem,
etc.
7º) Prescinde-se de acento circunflexo nas formas verbais paroxítonas que contêm um e tónico/tônico
oral fechado em hiato com a terminação -em da 3ª pessoa do plural do presente do indicativo ou do
conjuntivo, conforme os casos: creem, deem (conj.), descreem, desdeem (conj.), leem, preveem,
redeem (conj.), releem, reveem, tresleem, veem.
8º) Prescinde-se igualmente do acento circunflexo para assinalar a vogal tónica/tonica fechada com a
grafia o em palavras paroxítonas como enjoo, substantivo e flexão de enjoar, povoo, flexão de
povoar, voo, substantivo e flexão de voar, etc.
9º) Prescinde-se, quer do acento agudo, quer do circunflexo, para distinguir palavras paroxítonas que,
tendo respectivamente vogal tónica/tônica aberta ou fechada, são homógrafas de palavras proclíticas.
Assim, deixam de se distinguir pelo acento gráfico: para (á), flexão de parar, e para, preposição;
pela(s) (é), substantivo e flexão de pelar, e pela(s), combinação de per e la(s); pelo (é), flexão de
pelar, pelo(s) (é), substantivo ou combinação de per e lo(s); polo(s) (ó), substantivo, e polo(s),
combinação antiga e popular de por e lo(s); etc.
1º) As vogais tónicas/tônicas grafadas i e u das palavras oxítonas e paroxítonas levam acento agudo
quando antecedidas de uma vogal com que não formam ditongo e desde de que não constituam
sílaba com a eventual consoante seguinte, excetuando o caso de s: adaís (pl. de adail), aí, atraí (de
atrair), baú, caís (de cair), Esaú, jacuí, Luís, país, etc.; alaúde, amiúde, Araújo, Ataíde, atraiam (de
atrair), atraísse (id.) baía, balaústre, cafeína, ciúme, egoísmo, faísca, faúlha, graúdo, influíste (de
influir), juízes, Luísa, miúdo, paraíso, raízes, recaída, ruína, saída, sanduíche, etc.
2º) As vogais tónicas/tônicas grafadas i e u das palavras oxítonas e paroxítonas não levam acento
agudo quando, antecedidas de vogal com que não formam ditongo, constituem sílaba com a
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MORFOLOGIA ELEMENTOS DO TEXTO
consoante seguinte, como é o caso de nh, l, m, n, r e z: bainha, moinho, rainha; adail, paul, Raul;
Aboim, Coimbra, ruim; ainda, constituinte, oriundo, ruins, triunfo; atrair, demiurgo, influir, influirmos;
juiz, raiz; etc.
3º) Em conformidade com as regras anteriores leva acento agudo a vogal tónica/tônica grafada i das
formas oxítonas terminadas em r dos verbos em -air e -uir, quando estas se combinam com as formas
pronominais clíticas -lo(s), -la(s), que levam à assimilação e perda daquele -r: atraí-lo(s,) (de atrair-
lo(s)); atraí-lo(s)-ia (de atrair-lo(s)-ia); possuí-la(s) (de possuir-la(s)); possuí-la(s)-ia (de possuir-la(s) -
ia).
4º) Prescinde-se do acento agudo nas vogais tónicas/tônicas grafadas i e u das palavras paroxítonas,
quando elas estão precedidas de ditongo: baiuca, boiuno, cauila (var. cauira), cheiinho (de cheio),
saiinha (de saia).
5º) Levam, porém, acento agudo as vogais tónicas/tônicas grafadas i e u quando, precedidas de
ditongo, pertencem a palavras oxítonas e estão em posição final ou seguidas de s: Piauí, teiú, teiús,
tuiuiú, tuiuiús.
Obs.: Se, neste caso, a consoante final for diferente de s, tais vogais dispensam o acento agudo:
cauim.
6º) Prescinde-se do acento agudo nos ditongos tónicos/tônicos grafados iu e ui, quando precedidos
de vogal: distraiu, instruiu, pauis (pl. de paul).
7º) Os verbos aguir e redarguir prescindem do acento agudo na vogal tónica/tônica grafada u nas
formas rizotónicas/rizotônicas: arguo, arguis, argui, arguem; argua, arguas, argua, arguam. Os verbos
do tipo de aguar, apaniguar, apaziguar, apropinquar, averiguar, desaguar, enxaguar, obliquar,
delinquir e afins, por oferecerem dois paradigmas, ou têm as formas rizotónicas/rizotônicas
igualmente acentuadas no u mas sem marca gráfica (a exemplo de averiguo, averiguas, averigua,
averiguam; averigue, averigues, averigue, averiguem; enxaguo, enxaguas, enxagua, enxaguam;
enxague, enxagues, enxague, enxaguem, etc.; delinquo, delinquis, delinqui, delinquem; mas
delinquimos, delin quis) ou têm as formas rizotónicas/rizotônicas acentuadas fónica/fônica e
graficamente nas vogais a ou i radicais (a exemplo de averíguo, averíguas, averígua, averíguam;
averígue, averígues, averígue, averíguem; enxáguo, enxáguas, enxágua, enxáguam; enxágue,
enxágues, enxágue, enxáguem; delínquo, delínques, delínque, delínquem; delínqua, delínquas,
delínqua, delínquam).
Obs.: Em conexão com os casos acima referidos, registe-se que os verbos em -ingir (atingir, cingir,
constringir, infringir, tingir, etc.) e os verbos em -inguir sem prolação do u (distinguir, extinguir, etc.)
têm grafias absolutamente regulares (atinjo, atinja, atinge, atingimos, etc.; distingo, distinga, distingue,
distinguimos, etc.).
a) As palavras proparoxítonas que apresentam na sílaba tónica/tônica vogal fechada ou ditongo com
a vogal básica fechada: anacreôntico, brêtema, cânfora, cômputo, devêramos (de dever), dinâmico,
êmbolo, excêntrico, fôssemos (de ser e ir), Grândola, hermenêutica, lâmpada, lôstrego, lôbrego,
nêspera, plêiade, sôfrego, sonâmbulo, trôpego;
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MORFOLOGIA ELEMENTOS DO TEXTO
3º) Levam acento agudo ou acento circunflexo as palavras proparoxítonas, reais ou aparentes, cujas
vogais tónicas/tônicas grafadas e ou o estão em final de sílaba e são seguidas das consoantes nasais
grafadas m ou n, conforme o seu timbre é, respetivamente, aberto ou fechado nas pronúncias cultas
da língua: académico/acadêmico, anatómico/anatômico, cénico/cênico, cómodo/cômodo, fenómeno/
fenômeno, género/gênero, topónimo/topônimo; Amazónia/Amazônia, António/Antônio,
blasfémia/blasfêmia, fémea/fêmea, gémeo/gêmeo, génio/gênio, ténue/tênue.
Durante toda nossa trajetória enquanto seres aprendizes, passamos por determinadas etapas que
norteiam a prática da educação formal.
Quando adentramos no ensino médio, começa uma fase revisional de tudo aquilo que já travamos
contato durante as séries anteriores.
E é justamente nesse período que nos deparamos com a chamada Morfossintaxe.Ela nada mais é,
que a junção da Morfologia, a qual estuda as palavras de acordo com sua classe gramatical, e
a Sintaxe, onde o estudo centra-se na posição desempenhada pelas palavras em meio ao contexto
linguístico.
Diante disso, torna-se essencial nos inteirarmos completamente sobre o assunto, pois o mesmo é
muito requisitado em provas de vestibulares e concursos de uma forma geral.
Ao falarmos sobre morfossintaxe, devemos levar em consideração que uma mesma palavra
analisada sob a ótica morfológica pode assumir diversificadas funções quando analisada de acordo
com a sintaxe.
Logo, analisando o vocábulo “conhecimento” de acordo com a classe morfológica, estamos diante de
um substantivo abstrato.
Já em:
Devemos priorizar o conhecimento, a palavra “conhecimento” funciona como objeto direto, pois o
verbo priorizar é transitivo, e, consequentemente, requer um complemento.
Os alunos necessitam de conhecimento para obter bons resultados. Nesse exemplo, o vocábulo
exerce a função de objeto direto como sendo um complemento do verbo necessitar, que, via de regra,
exige a presença de uma preposição.
Gostaria que você saciasse a minha ânsia por conhecimentos. A palavra ”conhecimento” completa o
sentido de um nome - o substantivo “ânsia”, portanto, trata-se de um complemento nominal.
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MORFOLOGIA ELEMENTOS DO TEXTO
Os termos essenciais da oração são o sujeito e o predicado. É em torno desses dois elementos que
as orações são estruturadas.
Para fixar!
Exemplo 1:
• Sujeito: as ruas
• Verbo: são
• Predicado: são intransitáveis (este é um predicado nominal e abaixo você vai entender o porquê!)
Exemplo 2:
• Sujeito: os alunos
• Verbo: chegaram
Sujeito
Núcleo Do Sujeito
Núcleo do sujeito é a palavra com carga mais significativa em torno do sujeito. Quando o sujeito é
formado por mais de uma palavra, há sempre uma com maior importância semântica.
Exemplo:
• Sujeito: O garoto
O núcleo do sujeito pode ser expresso por substantivo, pronome substantivo, numeral substantivo ou
qualquer palavra substantivada.
Exemplo de substantivo:
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MORFOLOGIA ELEMENTOS DO TEXTO
Três excede.
Sujeito: Três
Núcleo do sujeito: Três
Predicado: excede.
Tipos De Sujeito
Sujeito simples
Exemplo:
Sujeito Composto
Com mais de um núcleo. As orações com sujeito composto são compostas por mais de um pronome,
mais de um numeral, mais de uma palavra ou expressão substantivada ou mais de uma oração
substantivada.
Exemplo:
Sujeito Oculto
Ocorre quando o sujeito não está materialmente expresso na oração, mas pode ser identificado pela
desinência verbal ou pelo período contíguo.
Exemplo:
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MORFOLOGIA ELEMENTOS DO TEXTO
Sujeito Indeterminado
O sujeito indeterminado ocorre quando não se refere a um elemento identificado de maneira clara. É
observado em três casos:
• quando o verbo está na 3ª pessoa do plural, sem que o contexto permita identificar o sujeito;
Sujeito Inexistente
A oração sem sujeito ocorre quando a informação veiculada pelo predicado está centrada em um
verbo impessoal. Por isso, não há relação entre sujeito e verbo.Exemplo:
Predicado
Predicado Verbal
O predicado verbal ocorre quando o núcleo da informação veiculada pelo predicado está contido em
um verbo significativo que pode ser transitivo ou intransitivo. Nesse caso, a informação sobre o
sujeito está contida nos verbos.
Exemplo:
O entregador chegou.
Predicado verbal: chegou.
Predicado Nominal
Exemplo:
Predicado Verbo-Nominal
Exemplo:
Regência Verbal
Chamamos de regência verbal a relação que se estabelece entre os verbos e os termos que os
complementam (objetos diretos e objetos indiretos) ou caracterizam (adjuntos adverbiais). Os verbos
podem ser intransitivos e transitivos.
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MORFOLOGIA ELEMENTOS DO TEXTO
Os verbos intransitivos não exigem complemento. Isso acontece porque são verbos que fazem
sentido por si só, ou seja, possuem sentido completo. Em alguns casos, eles são acompanhados por
adjuntos adverbiais, elementos que não podem ser considerados como objetos. O adjunto adverbial é
um termo acessório da oração cuja função é modificar um verbo, um adjetivo ou um advérbio,
indicando uma circunstância (tempo, lugar, modo, intensidade etc.). Sendo um termo acessório, pode
ser retirado da frase sem alterar sua estrutura sintática. Veja alguns exemplos:
Chamamos de verbos transitivos aqueles que precisam de um complemento, uma vez que não
possuem sentido quando sozinhos. Eles podem ser transitivos diretos e indiretos. Os transitivos
diretos são acompanhados por objetos diretos e não exigem preposição para o correto
estabelecimento da relação de regência. Veja os exemplos:
Quero bolo!
↓↓
verbo transitivo direto objeto direto
Para facilitar o reconhecimento dos verbos transitivos diretos, você poderá fazer algumas perguntas
para eles (quero o quê/quero quem? Amo o quê/amo quem?). As respostas serão os objetos diretos.
Os verbos transitivos indiretos são complementados por objetos indiretos, isto é, exigem uma
preposição para o estabelecimento da relação de regência. Veja:
Outro exemplo:
preposição + artigo = às
↑
Respondi às questões.
↓↓
verbo transitivo indireto objeto indireto
Você também pode fazer perguntas para o verbo para assim identificar se ele é ou não transitivo
indireto (gostaram de quê/gostaram de quem? Respondeu a quê/respondeu a quem?). Note que, ao
fazer a pergunta com o uso de uma preposição, o objeto responderá também com uma preposição
(gostamos da prova/ respondi às questões).
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MORFOLOGIA ELEMENTOS DO TEXTO
nomenclatura, entretanto, não é mais utilizada. São verbos acompanhados de um objeto direto e um
objeto indireto. Observe:
a (preposição) + os = aos
↑
Agradeço aos ouvintes a audiência.
↓↓↓
verbo transitivo direto e indireto Objeto indireto objeto direto ('a' é artigo)
Outro exemplo:
preposição + artigo = à
↑
Entreguei a flor à professora.
↓↓↓
verbo transitivo direto e indireto Objeto direto objeto indireto
Regência Nominal
Chamamos de regência nominal o nome da relação existente entre um nome (substantivo, adjetivo ou
advérbio) e os termos regidos por esse nome. Essa relação é sempre intermediada por uma
preposição. Veja alguns exemplos (vale lembrar que existem muitos outros):
Substantivos:
Admiração a/por
Devoção a/ para/ com/ por
Medo de
Respeito a/ com/ para com/ por
Adjetivos:
Necessário a
Acostumado a/com
Nocivo a
Agradável a
Equivalente a
Advérbios:
Obs.: Os advérbios terminados em -mente tendem a seguir o regime dos adjetivos de que são
formados:
Paralela a; paralelamente a
Relativa a; relativamente a
Morfologia
A Morfologia é o estudo da palavra e sua função na nossa língua. Na língua portuguesa, as palavras
dividem-se nas seguintes categoras:
Substantivo
Tudo o que existe é ser e cada ser tem um nome. A palavra que indica o nome dos seres pertence a
uma classe chamada substantivo. O subtantivo é a palavra que dá nome ao ser.
Além de objeto, pessoa e fenômeno, o substantivo dá nome a outros seres, como: lugares,
sentimentos, qualidades, ações e etc.
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MORFOLOGIA ELEMENTOS DO TEXTO
Classificação Do Substantivo
• Comum - é aquele que indica um nome comum a todos os seres da mesma espécie.
• Coletivos - entre os substantivos comuns encontra-se os coletivos, que, embora no singular, indicam
uma multiplicidade de seres da mesma espécie
• Concreto - é aquele que indica seres reais ou imaginários, de existência independente de outros
seres.
Artigo
Classificação Do Artigo
O artigo se classifica de acordo com a idéia que atribui ao ser em relação a outros da mesma
espécie.
Definido - é aquele usado para determinar o substantivo de forma definida: o, as, os, as.
Indefinido - é aquele usado para determinar o substantivo de forma indefinida: um, uma, uns, umas.
Adjetivo
Formação Do Adjetivo
Locução Adjetiva
Para caracterizar o substantivo, em lugar de um adjetivo pode aparecer uma locução adjetiva, ou
seja, uma expressão formada com mais de uma palavra e com valor de adjetivo.
Numeral
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MORFOLOGIA ELEMENTOS DO TEXTO
Classificação do Numeral
• Fracionário - Expressa a idéia de divisão, indicando em quantas partes a quantidade foi dividida.
Pronome
Além do artigo, adjetivo e numeral há ainda outra palavra que, na frase, se relaciona ao substantivo: é
o pronome.
Classificação do Pronome
4. Pronomes Indefinidos: Pronomes Indefinidos são palavras que se referem à Terceira pessoa do
discurso, dando-lhe sentido vago ou expressando quantidade indeterminada.
6. Pronomes Relativos: São pronomes relativos aqueles que representam nomes já mencionados
anteriormente e com os quais se relacionam.
Verbo
Quando se pratica uma ação, a palavra que representa essa ação, indicando o momento que ela
ocorre, é o verbo. Uma ação ocorrida num determinado tempo também pode constituir-se num
fenômeno da natureza expresso por um verbo.
Verbo é a palavra que expressa ação, estado e fenômeno da natureza situados no tempo.
Conjugações do Verbo
Na língua portuguesa, três vogais antecedem o “r” na formação do infinitivo: a-e-i. Essas vogais
caracterizam a conjugação do verbo. Os verbos estão agrupados, então, em três conjugações: a
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MORFOLOGIA ELEMENTOS DO TEXTO
Flexão do Verbo
As indicações de certeza, dúvida e ordem são determinadas pelos modos verbais. São portanto três
modos verbais: Indicativo(fato certo), Subjuntivo(fato duvidoso), Imperativo(ordem).
Vozes do Verbo
Voz é a maneira como se apresenta a ação expressa pelo verbo em relação ao sujeito. São três as
vozes verbais:
• Reflexiva - o sujeito é ao mesmo tempo agente e paciente da ação verbal, isto é, pratica e sofre a
ação expressa pelo verbo
Locução Verbal
Uma locução verbal é o conjunto de dois verbos seguidos em uma oração, que representam apenas
uma ação. Por exemplo:
Advérbio
Há palavras que são usadas para indicar as circunstâncias em que ocorre a ação verbal: são os
advérbios.
Advérbio é a palavra que indica as circunstâncias em que ocorre a ação verbal.
Classificação do advérbio
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MORFOLOGIA ELEMENTOS DO TEXTO
Locução Adverbial
Advérbios Interrogativos
São advérbios interrogativos: quando (de tempo), como (de modo), onde (de lugar), por que (causa).
Podem aparecer tanto nas interrogativas diretas quanto nas indiretas.
Preposição
Há palavras que, na frase, são usadas como elementos de ligação: uma delas é a preposição.
Preposição é a palavra invariável que liga dois termos.
Nessa ligação entre os dois termos, cria-se uma relação de subordinação em que o segundo termo
se subordina ao primeiro.
Locução Prepositiva
Conjunção
Além da preposição, há outra palavra que, na frase, é usada como elemento de ligação: a conjunção.
Conjunção é a palavra que liga duas orações ou dois termos semelhantes de uma mesma oração.
Interjeição
Há palavras que expressam surpresa, alegria, aplauso, emoções. Essas palavras são as interjeições.
Interjeição é a palavra que procura expressar, de modo vivo, um sentimento.
Classificação de interjeição
• Aclamação: Viva!
• Advertência: Atenção!
• Agradecimento: Grato!
• Afugentamento: Arreda!
• Alegria: Ah!
• Animação: Coragem!
• Pena: Oh!
Locução Interjetiva
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MORFOLOGIA ELEMENTOS DO TEXTO
A) Ortografia
A ortografia se caracteriza por estabelecer padrões para a forma escrita das palavras. Essa escrita
está relacionada tanto a critérios etimológicos (ligados à origem das palavras) quanto fonológicos
(ligados aos fonemas representados). É importante compreender que a ortografia é fruto de uma
convenção.
A forma de grafar as palavras é produto de acordos ortográficos que envolvem os diversos países em
que a língua portuguesa é oficial. A melhor maneira de treinar a ortografia é ler, escrever e consultar
o dicionário sempre que houver dúvida.
Ao escrever uma palavra com som de s, de z, de x ou de j, deve-se procurar a origem dela, pois, na
Língua Portuguesa, a palavra primitiva, em muitos casos, indica como deveremos escrever a palavra
derivada.
01) Escreveremos com -ção as palavras derivadas de vocábulos terminados em -to, -tor, -tivo e os
substantivos formados pela posposição do -ção ao tema de um verbo (Tema é o que sobra, quando
se retira a desinência de infinitivo - r - do verbo).
Portanto deve-se procurar a origem da palavra terminada em -ção. Por exemplo: Donde provém a
palavra conjunção? Resposta: provém de conjunto. Por isso, escrevemo-la com ç.
Exemplos:
• erudito = erudição
• exceto = exceção
• setor = seção
• intuitivo = intuição
• redator = redação
• ereto = ereção
02) Escreveremos com -tenção os substantivos correspondentes aos verbos derivados do verbo ter.
Exemplos:
• manter = manutenção
• reter = retenção
• deter = detenção
• conter = contenção
• alcance = alcançar
• lance = lançar
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MORFOLOGIA ELEMENTOS DO TEXTO
01) Escreveremos com -s- as palavras derivadas de verbos terminados em -nder e -ndir
Exemplos:
• pretender = pretensão
• despender = despesa
• compreender = compreensão
• fundir = fusão
• expandir = expansão
02) Escreveremos com -s- as palavras derivadas de verbos terminados em -erter, -ertir e -ergir.
Exemplos:
• perverter = perversão
• converter = conversão
• reverter = reversão
• divertir = diversão
• aspergir = aspersão
• imergir = imersão
03) Escreveremos -puls- nas palavras derivadas de verbos terminados em -pelir e -curs-, nas
palavras derivadas de verbos terminados em -correr.
Exemplos:
• expelir = expulsão
• impelir = impulso
• compelir = compulsório
• concorrer = concurso
• discorrer = discurso
• percorrer = percurso
04) Escreveremos com -s- todas as palavras terminadas em -oso e -osa, com exceção de gozo.
Exemplos:
• gostosa
• glamorosa
• saboroso
• horroroso
05) Escreveremos com -s- todas as palavras terminadas em -ase, -ese, -ise e -ose, com exceção de
gaze e deslize.
Exemplos:
• fase
• crase
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MORFOLOGIA ELEMENTOS DO TEXTO
• tese
• osmose
• poetisa
• profetisa
• Heloísa
• Marisa
07) Escreveremos com -s- toda a conjugação dos verbos pôr, querer e usar.
Exemplos:
• Eu pus
• Ele quis
• Nós usamos
• Eles quiseram
• Se eles usassem
Ç ou S?
Após ditongo, escreveremos com -ç-, quando houver som de s, e escreveremos com -s-, quando
houver som de z.
Exemplos:
• eleição
• traição
• Neusa
• coisa
S ou Z?
01 a) Escreveremos com -s- as palavras terminadas em -ês e -esa que indicarem nacionalidades,
títulos ou nomes próprios.
Exemplos:
• português
• norueguesa
• marquês
• duquesa
• Inês
• Teresa
b) Escreveremos com -z- as palavras terminadas em -ez e -eza, substantivos abstratos que provêm
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MORFOLOGIA ELEMENTOS DO TEXTO
• embriaguez
• limpeza
• lucidez
• nobreza
• acidez
• pobreza
02 a) Escreveremos com -s- os verbos terminados em -isar, quando a palavra primitiva já possuir o -
s-.
Exemplos:
• análise = analisar
• pesquisa = pesquisar
• paralisia = paralisar
b) Escreveremos com -z- os verbos terminados em -izar, quando a palavra primitiva não possuir -s-.
Exemplos:
• economia = economizar
• terror = aterrorizar
• frágil = fragilizar
Cuidado:
• catequese = catequizar
• síntese = sintetizar
• hipnose = hipnotizar
• batismo = batizar
03 a) Escreveremos com -s- os diminutivos terminados em -sinho e -sito, quando a palavra primitiva
já possuir o -s- no final do radical.
Exemplos:
• casinha
• asinha
• portuguesinho
• camponesinha
• Teresinha
• Inesita
b) Escreveremos com -z- os diminutivos terminados em -zinho e -zito, quando a palavra primitiva não
possuir -s- no final do radical.
Exemplos:
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MORFOLOGIA ELEMENTOS DO TEXTO
• mulherzinha
• arvorezinha
• alemãozinho
• aviãozinho
• pincelzinho
• corzinha
SS
• anteceder = antecessor
• exceder = excesso
• conceder = concessão
• imprimir = impressão
• comprimir = compressa
• deprimir = depressivo
• agredir = agressão
• progredir = progresso
• transgredir = transgressor
04) Escreveremos com -miss- ou -mess- as palavras derivadas de verbos terminados em -meter.
Exemplos:
• comprometer = compromisso
• intrometer = intromissão
• prometer = promessa
• remeter = remessa
ÇS ou SS
01) Escreveremos com -ção, se apenas retirarmos a desinência de infinitivo -r, dos verbos terminados
em -tir.
Exemplo:
02) Escreveremos com -são, quando, ao retirarmos toda a terminação -tir, a última letra for
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MORFOLOGIA ELEMENTOS DO TEXTO
consoante.
Exemplo:
03) Escreveremos com -ssão, quando, ao retirarmos toda a terminação -tir, a última letra for vogal.
Exemplo:
01) Escreveremos com -j- as palavras derivadas dos verbos terminados em -jar.
Exemplos:
• loja = lojista
• gorja = gorjeta
• canja = canjica
• jeca
• jibóia
• jiló
• pajé
01) Escreveremos com -g- todas as palavras terminadas em -ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio.
Exemplos:
• pedágio
• colégio
• sacrilégio
• prestígio
• relógio
• refúgio
02) Escreveremos com -g- todas as palavras terminadas em -gem, com exceção de pajem, lambujem
e a conjugação dos verbos terminados em -jar.
Exemplos:
• a viagem
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MORFOLOGIA ELEMENTOS DO TEXTO
• a coragem
• a personagem
• a vernissagem
• a ferrugem
• a penugem
01) Escreveremos com -x- as palavras iniciadas por mex-, com exceção de mecha.
Exemplos:
• mexilhão
• mexer
• mexerica
• México
• mexerico
• mexido
02) Escreveremos com -x- as palavras iniciadas por enx-, com exceção das derivadas de vocábulos
iniciados por ch- e da palavra enchova.
Exemplos:
• enxada
• enxerto
• enxerido
• enxurrada
mas:
• charco = encharcar
• chiqueiro = enchiqueirar
• ameixa
• deixar
• queixa
• feixe
• peixe
• gueixa
UIR e OER
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MORFOLOGIA ELEMENTOS DO TEXTO
• tu possuis
• ele possui
• tu constróis
• ele constrói
• tu móis
• ele mói
• tu róis
• ele rói
UAR e OAR
Os verbos terminados em -uar e -oar terão todas as pessoas do Presente do Subjuntivo escritasom -
e-.
Exemplos:
• Que eu efetue
• Que tu efetues
B) Acentuação gráfica
OBS: É importante saber que o acento prosódico, ou tônico, é o timbre mais forte na pronúncia,
enquanto que o acento gráfico é utilizado na escrita.
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MORFOLOGIA ELEMENTOS DO TEXTO
a) As palavras oxítonas terminadas nas vogais tónicas/tônicas abertas grafadas -a, -e ou -o, seguidas
ou não de -s: está, estás, já, olá; até, é, és, olé, pontapé(s); avó(s,), dominó(s), paletó(s,), só(s).
Obs.: Em algumas (poucas) palavras oxítonas terminadas em -e tónico/tônico, geralmente
provenientes do francês, esta vogal, por ser articulada nas pronúncias cultas ora como aberta ora
como fechada, admite tanto o acento agudo como o acento circunflexo: bebé ou bebê, bidé ou bidê,
canapé ou canapê, caraté ou caratê, croché ou crochê, guichê ou guichê, matiné ou matinê, nené ou
nenê, ponjé ou ponjê, puré ou purê, rapé ou rapê. O mesmo se verifica com formas como cocó e
cocô, ré (letra do alfabeto grego) e ré. São igualmente admitidas formas como judô, a par de judo, e
metrô, a par de metro.
b) As formas verbais oxítonas, quando, conjugadas com os pronomes clíticos lo(s) ou la(s), ficam a
terminar na vogal tónica/tônica aberta grafada -a, após a assimilação e perda das consoantes finais
grafadas -r, -s ou -z: adorá-lo(s) (de adorar-lo(s)), dá-la(s) (de dar-la(s) ou dá(s)-la(s) ou dá(s)-la(s)),
fá-lo(s) (de faz-lo(s)), fá-lo(s)-às (de far-lo(s)-ás), habita-la(s)-iam (de habitar-la(s)-iam), tra-la(s)-á (de
trar-la(s)-á).
c) As palavras oxítonas com mais de uma sílaba terminadas no ditongo nasal (presente do indicativo
etc.) ou -ens: acém, detém, deténs, entretém, entreténs, harém, haréns, porém, provém, provéns,
também.
d) As palavras oxítonas com os ditongos abertos grafados –éi, éu ou ói, podendo estes dois últimos
ser seguidos ou não de –s: anéis, batéis, fiéis, papéis; céu(s), chapéu(s), ilhéu(s), véu(s); corrói (de
correr), herói(s), remói (de remoer), sóis.
a) As palavras oxítonas terminadas nas vogais tónicas/tônicas fechadas que se grafam –e ou –o,
seguidas ou não de –s: cortês, dê, dês (de dar), lê, lês (de ler), português, você(s); avô(s), pôs (de
pôr), robô(s).
b) As formas verbais oxítonas, quando conjulgadas com os pronomes clíticos -lo(s) ou la(s), ficam a
terminar nas vogais tónicas/tônicas fechadas que se grafam –e ou –o, após a assimilação e perda
das consoantes finais grafadas –r, -s ou –z: detê-lo(s) (de deter-lo-(s)), fazê-la(s) (de fazer-la(s)), fê-
lo(s) (de fez-lo(s)), vê-la(s) (de ver-la(s)), compô-la(s) (de compor-la(s)), repô-la(s) (de repor-la(s)), pô-
la(s) (de por-la(s) ou pôs-la(s)).
3º) Prescinde-se de acento gráfico para distinguir palavras oxítonas homógrafas, mas
heterofónicas/heterofônicas, do tipo de cor (ô), substantivo, e cor (ó), elemento da locução de cor;
colher (ê), verbo, e colher (é), substantivo. Excetua-se a forma verbal pôr, para a distinguir da
preposição por.
1º) As palavras paroxítonas não são em geral acentuadas graficamente: enjoo, grave, homem, mesa,
Tejo, vejo, velho, voo; avanço, floresta; abençoo, angolano, brasileiro; descobrimento, graficamente,
moçambicano
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Obs.: Poucas palavras deste tipo, com a vogais tónicas/tônicas grafadas e e o em fim de sílaba,
seguidas das consoantes nasais grafadas m e n, apresentam oscilação de timbre nas pronúncias
cultas da língua e, por conseguinte, também de acento gráfico (agudo ou circunflexo): sémen e
sêmen, xénon e xênon; fêmure fémur, vómer e vômer; Fénix e Fênix, ónix e ônix.
Obs.: Poucas paroxítonas deste tipo, com as vogais tónicas/tônicas grafadas e e o em fim de sílaba,
seguidas das consoantes nasais grafadas m e n, apresentam oscilação de timbre nas pronúncias
cultas da língua, o qual é assinalado com acento agudo, se aberto, ou circunflexo, se fechado: pónei
e pônei; gónis e gônis, pénis e pênis, ténis e tênis; bónus e bônus, ónus e ônus, tónus e tônus, Vénus
e Vênus.
3º) Não se acentuam graficamente os ditongos representados por ei e oi da sílaba tónica/tônica das
palavras paroxítonas, dado que existe oscilação em muitos casos entre o fechamento e a abertura na
sua articulação: assembleia, boleia, ideia, tal como aldeia, baleia, cadeia, cheia, meia; coreico,
epopeico, onomatopeico, proteico; alcaloide, apoio (do verbo apoiar), tal como apoio (subst.), Azoia,
hoia, boina, comboio (subst.), tal como comboio, comboias, etc. (do verbo comboiar), dezoito,
estroina, heroico, introito, jiboia, moina, paranoico, zoina.
4º) É facultativo assinalar com acento agudo as formas verbais de pretérito per¬feito do indicativo, do
tipo amámos, louvámos, para as distinguir das correspondentes formas do presente do indicativo
(amamos, louvamos), já que o timbre da vogal tónica/tônica é aberto naquele caso em certas
variantes do português.
b) As palavras paroxítonas que contêm, na sílaba tónica/tônica, as vogais fechadas com a grafia a, e,
o e que terminam em -ão(s), -eis, -i(s) ou -us: bênção(s), côvão(s), Estêvão, zângão(s); devêreis (de
dever), escrevêsseis (de escrever) ,fôreis (de ser e ir), fôsseis (id.), pênseis (pl. de pênsil), têxteis (pl.
de têxtil); dândi(s), Mênfis; ânus.
c) As formas verbais têm e vêm, 3ªs pessoas do plural do presente do indicativo de ter e vir, que são
foneticamente paroxítonas (respetivamente / tãjãj /, / vãjãj / ou / têêj /, / vêêj / ou ainda / têjêj /, / vêjêj
/; cf. as antigas grafias preteridas, têem, vêem, a fim de se distinguirem de tem e vem, 3ªs pessoas do
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Obs.: Também neste caso são preteridas as antigas grafias detêem, intervêem, mantêem, provêem,
etc.
7º) Prescinde-se de acento circunflexo nas formas verbais paroxítonas que contêm um e tónico/tônico
oral fechado em hiato com a terminação -em da 3ª pessoa do plural do presente do indicativo ou do
conjuntivo, conforme os casos: creem, deem (conj.), descreem, desdeem (conj.), leem, preveem,
redeem (conj.), releem, reveem, tresleem, veem.
8º) Prescinde-se igualmente do acento circunflexo para assinalar a vogal tónica/tonica fechada com a
grafia o em palavras paroxítonas como enjoo, substantivo e flexão de enjoar, povoo, flexão de
povoar, voo, substantivo e flexão de voar, etc.
9º) Prescinde-se, quer do acento agudo, quer do circunflexo, para distinguir palavras paroxítonas que,
tendo respectivamente vogal tónica/tônica aberta ou fechada, são homógrafas de palavras proclíticas.
Assim, deixam de se distinguir pelo acento gráfico: para (á), flexão de parar, e para, preposição;
pela(s) (é), substantivo e flexão de pelar, e pela(s), combinação de per e la(s); pelo (é), flexão de
pelar, pelo(s) (é), substantivo ou combinação de per e lo(s); polo(s) (ó), substantivo, e polo(s),
combinação antiga e popular de por e lo(s); etc.
1º) As vogais tónicas/tônicas grafadas i e u das palavras oxítonas e paroxítonas levam acento agudo
quando antecedidas de uma vogal com que não formam ditongo e desde de que não constituam
sílaba com a eventual consoante seguinte, excetuando o caso de s: adaís (pl. de adail), aí, atraí (de
atrair), baú, caís (de cair), Esaú, jacuí, Luís, país, etc.; alaúde, amiúde, Araújo, Ataíde, atraiam (de
atrair), atraísse (id.) baía, balaústre, cafeína, ciúme, egoísmo, faísca, faúlha, graúdo, influíste (de
influir), juízes, Luísa, miúdo, paraíso, raízes, recaída, ruína, saída, sanduíche, etc.
2º) As vogais tónicas/tônicas grafadas i e u das palavras oxítonas e paroxítonas não levam acento
agudo quando, antecedidas de vogal com que não formam ditongo, constituem sílaba com a
consoante seguinte, como é o caso de nh, l, m, n, r e z: bainha, moinho, rainha; adail, paul, Raul;
Aboim, Coimbra, ruim; ainda, constituinte, oriundo, ruins, triunfo; atrair, demiurgo, influir, influirmos;
juiz, raiz; etc.
3º) Em conformidade com as regras anteriores leva acento agudo a vogal tónica/tônica grafada i das
formas oxítonas terminadas em r dos verbos em -air e -uir, quando estas se combinam com as formas
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pronominais clíticas -lo(s), -la(s), que levam à assimilação e perda daquele -r: atraí-lo(s,) (de atrair-
lo(s)); atraí-lo(s)-ia (de atrair-lo(s)-ia); possuí-la(s) (de possuir-la(s)); possuí-la(s)-ia (de possuir-la(s) -
ia).
4º) Prescinde-se do acento agudo nas vogais tónicas/tônicas grafadas i e u das palavras paroxítonas,
quando elas estão precedidas de ditongo: baiuca, boiuno, cauila (var. cauira), cheiinho (de cheio),
saiinha (de saia).
5º) Levam, porém, acento agudo as vogais tónicas/tônicas grafadas i e u quando, precedidas de
ditongo, pertencem a palavras oxítonas e estão em posição final ou seguidas de s: Piauí, teiú, teiús,
tuiuiú, tuiuiús.
Obs.: Se, neste caso, a consoante final for diferente de s, tais vogais dispensam o acento agudo:
cauim.
6º) Prescinde-se do acento agudo nos ditongos tónicos/tônicos grafados iu e ui, quando precedidos
de vogal: distraiu, instruiu, pauis (pl. de paul).
7º) Os verbos aguir e redarguir prescindem do acento agudo na vogal tónica/tônica grafada u nas
formas rizotónicas/rizotônicas: arguo, arguis, argui, arguem; argua, arguas, argua, arguam. Os verbos
do tipo de aguar, apaniguar, apaziguar, apropinquar, averiguar, desaguar, enxaguar, obliquar,
delinquir e afins, por oferecerem dois paradigmas, ou têm as formas rizotónicas/rizotônicas
igualmente acentuadas no u mas sem marca gráfica (a exemplo de averiguo, averiguas, averigua,
averiguam; averigue, averigues, averigue, averiguem; enxaguo, enxaguas, enxagua, enxaguam;
enxague, enxagues, enxague, enxaguem, etc.; delinquo, delinquis, delinqui, delinquem; mas
delinquimos, delin quis) ou têm as formas rizotónicas/rizotônicas acentuadas fónica/fônica e
graficamente nas vogais a ou i radicais (a exemplo de averíguo, averíguas, averígua, averíguam;
averígue, averígues, averígue, averíguem; enxáguo, enxáguas, enxágua, enxáguam; enxágue,
enxágues, enxágue, enxáguem; delínquo, delínques, delínque, delínquem; delínqua, delínquas,
delínqua, delínquam).
Obs.: Em conexão com os casos acima referidos, registe-se que os verbos em -ingir (atingir, cingir,
constringir, infringir, tingir, etc.) e os verbos em -inguir sem prolação do u (distinguir, extinguir, etc.)
têm grafias absolutamente regulares (atinjo, atinja, atinge, atingimos, etc.; distingo, distinga, distingue,
distinguimos, etc.).
a) As palavras proparoxítonas que apresentam na sílaba tónica/tônica vogal fechada ou ditongo com
a vogal básica fechada: anacreôntico, brêtema, cânfora, cômputo, devêramos (de dever), dinâmico,
êmbolo, excêntrico, fôssemos (de ser e ir), Grândola, hermenêutica, lâmpada, lôstrego, lôbrego,
nêspera, plêiade, sôfrego, sonâmbulo, trôpego;
3º) Levam acento agudo ou acento circunflexo as palavras proparoxítonas, reais ou aparentes, cujas
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vogais tónicas/tônicas grafadas e ou o estão em final de sílaba e são seguidas das consoantes nasais
grafadas m ou n, conforme o seu timbre é, respetivamente, aberto ou fechado nas pronúncias cultas
da língua: académico/acadêmico, anatómico/anatômico, cénico/cênico, cómodo/cômodo, fenómeno/
fenômeno, género/gênero, topónimo/topônimo; Amazónia/Amazônia, António/Antônio,
blasfémia/blasfêmia, fémea/fêmea, gémeo/gêmeo, génio/gênio, ténue/tênue.
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