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Escolas Sustentáveis:
quais os caminhos?
Escolas Sustentáveis: quais os caminhos?
Bahia - 2016
B151 Bahia, Secretaria da Educação.
Escolas sustentáveis: quais os caminhos? Salvador, SEC, 2016.
296 p.
Projetos que representam a Bahia na IV Conferencia Nacional
Infantojuvenil pelo Meio Ambiente "Vamos cuidar do Brasil com
Escolas Sustentáveis".
CDD 340
Os 27 projetos que integram a coletânea “Escolas Sustentáveis: quais os Caminhos?” foram elaborados
pelos estudantes do Ensino Fundamental II (6º a 9º ano) das redes de ensino estadual, municipais e
privada, com orientação dos educadores/educadoras. Assim, os conteúdos aqui publicados são da
responsabilidade dos seus autores.
A P R E S E N TA Ç Ã O
A Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Em 2013, foi realizada sua IV edição, com o tema
Ambiente (CNIJMA) é uma iniciativa do Órgão "Vamos Cuidar do Brasil com Escolas Sustentáveis".
Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental A partir da I Conferência, formaram-se em todo o
(PNEA), órgão interministerial que agrega o Minis- país os Coletivos Jovens (CJ) de Meio Ambiente e as
tério do Meio Ambiente (MMA) e o Ministério da escolas foram incentivadas na criação de Comis-
Educação (MEC). A Conferência Infantojuvenil sur- sões de Meio Ambiente e Qualidade de Vida (COM-
giu de um processo que se iniciou em 2003, no VIDA), constituindo-se grupos de estudantes
âmbito da Conferência Nacional do Meio Ambi- responsá-veis por desencadear ações de cuidado e
ente, promovida pelo Ministério do Meio Ambien- melhoria na qualidade de vida dentro de suas
te, quando foi apontada a necessidade do envolvi- escolas. As COM-VIDAS integram o Programa
mento de adolescentes e jovens no debate de Vamos Cuidar do Brasil com as Escolas – MEC, que
políticas públicas de meio ambiente. Assim, foi também teve origem na I Conferência Infantoju-
concebida a versão Infantojuvenil, que envolveu venil pelo Meio Ambiente.
escolas do segundo segmento, do Ensino Funda-
Neste contexto e em sintonia com a IV Conferência
mental de todo o país.
Nacional, a II Conferência Estadual Infantojuvenil
Sua primeira edição, em 2003, envolveu 15.452 pelo Meio Ambiente (II CEIJMA), teve como tema
escolas e mobilizou 5,6 milhões de pessoas em central “Vamos Cuidar da Bahia com Escolas
3.461 municípios em todo o país; a II Conferência, Sustentáveis”, tendo como referência os três eixos
em 2005/2006 atingiu 11.475 escolas e comu- da escola sustentável: GESTÃO, CURRÍCULO E
nidades e 3,8 milhões de pessoas em 2.865 ESPAÇO FÍSICO.
municípios. A III CNIJMA, em 2008/2009, aconteceu
Para o desenvolvimento da temática proposta, os
em 11.631 escolas, envolvendo mais de 3,7 milhões
estudantes foram convidados a elaborar propostas
de participantes em 2.828 municípios em todo país,
de intervenção na escola, a partir dos subtemas
debatendo o tema das “Mudanças Ambientais
Terra, Água, Fogo e Ar, sempre articulados com o
Globais e assumindo responsabilidades”.
tema central acima citado, dentro do contexto da
Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio sustentabilidade ambiental no qual os 4 elementos
Ambiente (CNIJMA) é um processo dinâmico de adquirem uma nova dimensão: Terra e escola
dialógos e encontros voltado para o fortaleci- sustentável; Água e escola sustentável; Fogo e
mento da cidadania ambiental nas escolas e escola sustentável e Ar e escola sustentável.
comunidades, a partir de uma educação crítica,
A segunda participação da Bahia, na Conferência
participativa, democrática e transformadora.
Nacional, foi publicada no Diario Ocial do Estado,
do dia 5 de setembro de 2013, Decreto Nº 14.733 e representando um marco na política de Educação
seu objetivo foi potencializar a Educação Ambien- Ambiental do país.
tal nos sistemas de ensino, promovendo atitudes Nas conferências, estudantes e professores se
positivas e comprometidas com as questões reuniram para dialogar sobre como transformar
socioambientais de natureza local e global. sua escola em um espaço sustentável. Participaram
A II CEIJMA constitui-se em um processo pedagó- do evento alunos do Ensino Fundamental II (6º e 9º
gico que traz a dimensão política da questão ambi- ano), das redes estadual, municipal e privada de
ental para os debates nas escolas e comunidades, na ensino, no período de 16 a 18 de outubro de 2013.
construção coletiva do conhecimento e no empe- Foram elaborados 862 projetos com o subtema
nho na resolução dos problemas socioambientais Terra, 70 projetos com o subtema Fogo, 697
por meio dos projetos de ação das escolas, valori- projetos com o subtema Água e 99 projetos com o
zando o protagonismo de adolescentes e jovens. subtema Ar, de acordo com as orientações do
Todo o processo de organização e execução dos Ministério da Educação (MEC). O estado da Bahia
trabalhos no estado da Bahia relativos à II com um total de 1.728 escolas participantes foi o
Conferência Estadual Infantojuvenil pelo Meio segundo do país em número de unidades de
Ambiente foi planejado pela Comissão Organiza- ensino que realizaram a Conferência Infantojuvenil
dora Estadual (COE) e Comissões Organizadoras pelo Meio Ambiente.
Regionais (COR) e/ou Comissões Organizadoras É Importante destacar que antes de chegar à IV
Municipais (COM), foram executadas pelas escolas Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio
participantes, sob a supervisão da Secretaria da Ambiente, foi preciso cumprir algumas etapas.
Educação do Estado da Bahia (SEC), através da Após as conferências escolares, nas quais foram
Coordenação de Educação Ambiental e Saúde elaborados e apresentados os projetos de ação,
(CEAS) com o apoio das Diretorias Regionais (DIREC) alguns municípios realizaram suas Conferências
atuais Núcleos Regionais de Educação (NRE). Municipais. Na etapa seguinte, aconteceram as
A Comissão Organizadora Estadual (COE) é com- Conferências Regionais, realizadas pelas DIREC,
posta por instituições governamentais e não nas quais os estudantes elegeram os projetos e
governamentais que atuam na área de educação, seus respectivos delegados que representaram a
meio ambiente, direitos humanos e diversidade. regional, no período de 16 a 18 de outubro, na
A Conferência Infantojuvenil pelo Meio Ambiente etapa estadual.
foi realizada por adesão espontânea das escolas A nalidade dos projetos de ação é transformar a
do segundo segmento, do Ensino Fundamental escola em um espaço educador sustentável. Na
etapa estadual os projetos mais relevantes e Nesse contexto, surgiu a ideia da elaboração da
transformadores foram escolhidos com seus coletânea “Escolas Sustentáveis: quais os Cami-
respectivos delegados (as), para representar o nhos?” integrando os 27 projetos que represen-
Estado, na etapa nacional, em Brasília, no período taram a Bahia, na IV Conferência Nacional
de 25 a 29/11/2013. Infantojuvenil pelo Meio Ambiente: “Vamos Cuidar
A conferência veio fortalecer a Educação Ambien- do Brasil com Escolas Sustentáveis”. Esta publi-
tal nas escolas, estimulando a implantação de cação representa o registro e o coroamento de
espaços educadores sustentáveis em nosso estado todo um processo de mobilização, de sensibili-
e incentivando a criação da Comissão de Meio zação, de trabalho das instituições e parceiros
Ambiente e Qualidade de Vida (COM-VIDA), envolvidos, mas principalmente, ao apoio e ao
instrumento criado para possibilitar o diálogo com entusiasmo de professores e estudantes que
a comunidade escolar, favorecendo a busca de atendendo ao chamado, realizaram as conferên-
parcerias e contribuindo assim, para uma gestão cias nas escolas, colocando o estado da Bahia, no
escolar participativa e democrática. 2º lugar, em participação no âmbito nacional.
Patrulha Ambiental 13
Terra na Escola Sustentável - Plantando uma semente 18
Jardim Didático 23
TEMA TERRA
Alô meu Santo Amaro, quero te puricar 29
A reciclagem do papel por um ambiente melhor 35
Escolimpa - Escola limpa, ambiente saudável 40
Pra renascer e reviver é preciso preservar o manguezal de São Braz 44
Projeto hortas de quintais 49
Juntos por uma Escola sustentável: “Revitalizar para evitar a
poluição do meio ambiente” 56
Vamos Cuidar da Arte Com Ações Sutentáveis!Lixo Não É Só Lixo! 58
Agroecologia - Sustentabilidade ambiental na educação escolar
indígena, responsabilidade de todos 62
Jardinagem: valorizando o meio ambiente escolar 65
TEMA FOGO
Luz natural, as clarabóias 74
Projeto nossa praça nossa vida 77
Escola, comunidade e ambientes sustentáveis e conscientização
sobre o desmatamento e queimadas 81
Da Realidade a Sustentabilidade 87
SUMÁRIO
TEMA ÁGUA
Reaproveitamento da água da pia da cantina da Instituição de
Ensino Senhor Francisco de Castro Alves 94
Reutilização da água da chuva para ns não potáveis no Colégio
Estadual Sesquicentenário 97
Projeto Recicle Art's 100
Reaproveitando a água: matando a sede, irrigando a vida 104
Canteiro sustentável construindo agroecologia na escola 110
Uso das Tecnologias no Combate à Dengue 119
Cata-me, despercebidos homens Cata-me, a garrafa pet que jogas fora hoje,
Eu gero emprego, dignidade e renda. Varrerás o seu chão amanhã.
Se tu me jogas fora hoje, a natureza te condena. Cata-me!
Escolas Sustentáveis: quais os caminhos?
NRE 01
Obra: Terra seca
Autor: Benedito Dias Souza
Município: Barro Alto
Colégio Estadual Necy Novaes
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TEMA TERRA
Colégio Estadual de Buritirama Com a temática "Vamos Cuidar do Brasil com Escolas
Município de Buritirama - NRE 11 Sustentáveis" a IV Conferência Infantojuvenil,
procurou ouvir os jovens e os adolescentes, já que
Pedro Henrique dos Santos Marques
estes são o futuro do país. Propondo a busca de
Delegado na IV Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio
Ambiente – Vamos Cuidar do Brasil com Escolas Sustentáveis
problemas que os rodeia e a indicação das soluções
para os mesmos, surgiu este projeto; pelo olhar dos
Eliana Pereira Costa
adolescentes de nossa escola com o apoio dos
Professora Orientadora
professores e equipe escolar...
Colaboradores do Projeto:
Loiane Henrique de Souza O Projeto “PATRULHA AMBIENTAL” tem como
Luis Ramos Carneiro de Oliveira propósito principal sensibilizar a comunidade para a
Mariane de Almeida Jacobina questão do lixo. Como tratá-lo, o que pode e deve
Milena dos Santos Lopes aproveitar? E se cada morador, cada casa ao menos,
uma pessoa de cada casa entender de mudar os
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TEMA TERRA
educacional; Metodologia
Criar alternativas corretas para o lixo jogado nas A metodologia utilizada para efetivação do projeto
entradas do brejo; será através do diálogo, da convocação e promoção
Desenvolver parceria com o poder público e a de encontros. A comissão COM-VIDA será a grande
comunidade local. mobilizadora e promoverá a articulação entre os
demais seguimentos envolvidos no projeto e após
Envolver os diferentes segmentos da comunidade
levantamento da situação e estruturação do projeto
escolar com o bom aproveitamento da água da
convocaremos a comunidade:
chuva e a utilização de produtos recicláveis
Projeto “PATRULHA AMBIENTAL”. Primeiro Passo: apresentação para a comunidade
local, fazendo uso de fotograas cartazes sobre a
problemática do lixo no brejo local e arredores da
Público Alvo
escola; distribuição de panetos informativos; pales-
O Projeto Patrulha Ambiental tem como público alvo tras e convocação da comunidade para efetivação
a comunidade em torno da Escola, comunidade essa, das etapas do projeto (rmar parcerias) e agenda-
composta por famílias de baixa renda, que são na sua mento das etapas seguintes.
grande maioria beneciários dos programas sociais e
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TEMA TERRA
Considerações Finais
Esperamos com este projeto a sensibilização da
comunidade para a questão em debate, anal se
cada um de nós não zer a sua parte, quem irá fazer?
E no futuro, o que teremos? O que deixaremos para
nossos descendentes? A proposta da Conferência é
justamente para ouvir quem pode e deve fazer.
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TEMA TERRA
“Vamos Cuidar do Brasil com Escolas Sustentáveis", pois atividades, sugestões de envolvimento da comunidade
sabemos que só através da educação, conseguiremos até a execução do projeto e ainda sua vigência, pois
tornar o mundo em que vivemos um pouco melhor. esperamos que a própria comunidade se torne patru-
Desde as primeiras mobilizações para o trabalho, vi- lheira dos seus hábitos, proporcionando melhores
mos em nossos adolescentes o entusiasmo em poder condições ambientais para todos e consequentemente
estar propondo mudanças. A realização das pesquisas, para nossa cidade e o mundo.
os debates, a busca de informações, proposição das
Cronograma de Execução
ATIVIDADES | PERÍODOS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Levantamento de literatura X
Estudos e preparação do material X
Sensibilização dos alunos X
Estudos e Pesquisa de campo X X
Escolas Sustentáveis: quais os caminhos?
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TEMA TERRA
Referências
TERRA / Silva Czapski, - Brasília: Ministério da
Educação, Secad: Ministério do Meio Ambiente,
Saic.2008. (Mudanças ambientais globais. Pensar
+agir na escola e na comunidade).
AR / Silva Czapski, - Brasília: Ministério da Educação,
Secad: Ministério do Meio Ambiente, Saic.2008.
(Mudanças ambientais globais. Pensar+agir na
escola e na comunidade).
ÁGUA / Silva Czapski, - Brasília: Ministério da
Educação, Secad: Ministério do Meio Ambiente,
Saic.2008. (Mudanças ambientais globais. Pensar
+agir na escola e na comunidade).
FOGO / Silva Czapski, - Brasília: Ministério da
Educação, Secad: Ministério do Meio Ambiente,
Saic.2008. (Mudanças ambientais globais. Pensar
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TEMA TERRA
Te r r a n a E s c o l a S u s t e n t á v e l
Projeto Plantando uma Semente
Centro Educacional Santo Antônio Para atingirmos esses objetivos, mais do que
Município de Caturama - NRE 12 trabalhar com informações e conceitos é preciso que
a escola trabalhe também com a formação de valores
Letícia Silva Martins Oliveira e atitudes.
Delegada na IV Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio
Ambiente – Vamos Cuidar do Brasil com Escolas Sustentáveis Nessa perspectiva, a Escola elaborou seu projeto
“Plantando uma Semente” que tem como objetivo
Ilza Guedes Silva
despertar os alunos para que possam, não apenas
Professora Orientadora
agir corretamente no processo de preservação do
Colaboradores do Projeto:
meio ambiente, como também colaborar com o
Vitória Rocha Silva
despertar dessa consciência junto às suas famílias e à
Bianca Duarte dos Santos
comunidade.
Escolas Sustentáveis: quais os caminhos?
Justificativa
Apresentação A Escola Centro Educacional Santo Antônio, em sua
metodologia, tem a preocupação de contemplar
Durante toda nossa vida nos beneciamos do meio
questões relacionadas ao meio em que o aluno está
ambiente sem preocupação de preservar os recursos
inserido de forma participativa, sendo capaz de
que ele nos oferece e devido a esse uso indiscrimi-
estabelecer relações, interagir, transformar, reela-
nado, muito já foi destruído, causando sérios danos e
borar e agir no meio em que vive e em outras
diminuindo a qualidade de vida do ser humano. Faz-
realidades. Diante disso, a escola realiza a Pesquisa
se necessário que a escola proponha novos caminhos
Participante, através de visitas a toda comunidade
e uma nova relação do homem com o meio ambiente.
escolar investigando suas preocupações, sonhos
A principal função do trabalho com o tema “Meio
e anseios. Destacam-se as relacionadas com o caráter
Ambiente” é contribuir para a formação de cidadãos
e dignidade, a importância da escola na formação
conscientes, aptos a decidirem e atuarem na
do cidadão, sem esquecer, nunca, que o sustento vem
realidade socioambiental de um modo comprome-
da terra.
tido com a vida, com o bem-estar de cada um e da
Portanto, sentiu-se a necessidade de mostrar que o
sociedade, local e global.
equilíbrio da natureza é essencial para a vida na terra.
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TEMA TERRA
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TEMA TERRA
Cronograma de Execução
ATIVIDADES | MÊS maio junho julho agosto setembro 2013 a 2014
Montagem do projeto X
Coleta de dados X X
Tratamento dos dados X X
Elaboração do relatório final X
Revisão do texto X
Entrega do trabalho X
Execução do projeto X
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TEMA TERRA
Sensibilização e dedicação pela causa ambiental; comunidade saudável. Anal, proteger o meio
O interesse e participação na proposição e ambiente é um ato de amor.
desenvolvimento das ações;
O comprometimento, iniciativa, autonomia, Referências
responsabilidade e empenho no planejamento e http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Projeto-
realização das ações propostas. Preserva%C3%A7%C3%A3o-e-
Valoriza%C3%A7%C3%A3o-Do-Meio/198728.html
Recursos http://brincandodeaprender.wikispaces.com/.../PROJ
ETO%20MEIO%20AMBI...
Humanos: professores, alunos, funcionários e
comunidade. http://escolaperpetuosocorro.blogspot.com.br/2007
/04/projeto-meio-mbiente.html
Materiais: materiais recicláveis, materiais reutilizáveis,
http://www.sagradomarilia.com.br/arqdownloads/p
adubos, sementes e mudas de hortaliças, mudas de
rojeto_meio_ambiente.pdf
árvores e plantas, soda cáustica, detergente, álcool,
http://gestaoescolar.abril.com.br/aprendizagem/proj
tinta, pincéis, restos de materiais de construção,
eto-escola-sustentavel-44933.shtml
papelão, cola, cartazes, garrafas pet, cestos, vídeos,
http://laranjeiras.linuspauling.com.br/infantil/BILHET
retroprojetor, caixa de som, tesouras, etc.
Escolas Sustentáveis: quais os caminhos?
E-REUNIAO-DE-PAIS-PANFLETO-ENS-FUNDAMENAL-
1.pdfle:///C:/Users/Jussara/Downloads/1493.pdf
Avaliação http://www.campgo.org.br/Projeto%20-
A avaliação acontecerá ao longo do desenvolvimento %20Reciclagem.pdf
do projeto através da observação do desempenho e
interesse dos alunos e comunidades no desenvolvi-
mento das tarefas propostas.
Considerações Finais
Levando em consideração todo o estudo realizado
sobre o meio ambiente, dando ênfase ao tema, Terra
na escola sustentável, espera-se que os estudantes
tenham adquirido o hábito de proteger o ambiente
em que vive. Conscientizado do seu dever de
conservar a terra para futuras plantações, pois os
alimentos colhidos será a garantia de uma
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TEMA TERRA
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TEMA TERRA
conclusão de que os alunos queriam dar um novo natural, pois o trabalho com a realidade local e com o
visual aos espaços de convivência da escola. Logo, a ambiente vivenciado possui a qualidade de oferecer
ideia do Jardim Didático foi criada, mas apenas criar um universo acessível e conhecido por isso, passível
um jardim? Não. Os professores juntos com os alunos de ser campo de aplicação do conhecimento.
foram além. Pesquisou-se sobre a ora da região do “Grande parte dos assuntos mais signicativos para
semiárido, na qual estamos inseridos, e seguiu-se os alunos estão circunscritos à realidade mais
com a seleção das plantas e uma criação de horto próxima, ou seja, sua comunidade, sua região”.
com plantas nativas. Nas áreas externas dos Módulos (PCNs, 2011).
de estudo, criou-se espaços batizados com temáticas Com o objetivo de construir posturas na escola que
diversas e neles criou-se jardins de cactos, bromélias, possibilitem interações construtivas, o projeto
suculentas e outras. pretende aproveitar os espaços nas áreas internas e
Após todas as etapas programadas e cumpridas, externas dos módulos da escola, onde há alguns
alguns alunos se destacaram e foram representar a canteiros com plantas mal cuidadas ou secas e, para
escola na II Conferência Estadual do Meio Ambiente. isso, contamos com a colaboração da DIREÇÃO,
O destaque de uma aluna, na Conferência foi tão PROFESSORES, ALUNOS E AMIGOS DA ESCOLA, no
bom que a convidaram para representar o Estado, que diz respeito ao preparo da terra, no plantio, na
junto com outros alunos de algumas Unidades doação de mudas de plantas, de pedras ornamentais,
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TEMA TERRA
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TEMA TERRA
Cronograma de Execução
2ª Fase: Preparo do solo e plantio Com o material adequado, disponibilizados pela escola e
Maio de mudas nos canteiros internos com as mudas doadas pela comunidade, iniciar o processo
do Módulo II do Colégio. de limpeza, preparo do solo e plantio.
4ª Fase: Limpeza, preparo do solo e Com o material adequado, disponibilizados pela escola e
Julho plantio dos canteiros externos com as mudas doadas pela comunidade, iniciar o processo
Escolas Sustentáveis: quais os caminhos?
5ª Fase: Coleta de materiais recicláveis Coletar materiais recicláveis (pneus, garrafas pets e caixas
para o mini-horto (banco de sementes), tetra pak). Limpar, cortar e furar as caixas tetra pak.
Agosto limpeza, preparo do solo e plantio Preparar a terra com adubo e colocar nas caixas. Limpar a
dos canteiros externos (lado esquerdo) área externa a esquerda do módulo administrativo, o qual
do módulo administrativo. servirá de estufa para o mini-horto.
Continua...
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TEMA TERRA
1º Momento (10/08/2013)
Planejar a conferência com os alunos do Ensino
Médio no Módulo II.
Palestra sobre a importância da preservação do meio
ambiente com apresentação de vídeos no auditório
Marcus Moraes, para os alunos-delegados do Ensino
Fundamental II.
3º Momento (23/08/2013)
Culminância da Conferência:
Palestra, mesa redonda, ocinas temáticas, etc.
10ª Fase: Limpeza, preparo do solo e Com o material adequado, disponibilizados pela escola e
Setembro plantio dos canteiros internos com as mudas doadas pela comunidade, iniciar os
do módulo I. processos de limpeza, preparo do solo e plantio.
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TEMA TERRA
Referências
Parâmetros Curriculares Nacionais: meio ambiente:
saúde / Ministério da Educação.
Secretaria da Educação Fundamental, 3ª ed.
Brasília: A Secretaria, 2011.
Disponível na Internet via:
http://www.ul.pt/portal/page?_pageid=418,139136
3&_dad=portal&_schema=PORTAL Arquivo
capturado em agosto de 2003.
Disponível na Internet via:
http://www.lpv.esalq.usp.br/lpv672/5%20-
%20referencia%203%20-
%20regeneracao%20de%20areas%20degradadas.p
df Arquivo capturado em agosto de 2003.
Disponível na Internet via:
Escolas Sustentáveis: quais os caminhos?
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TEMA TERRA
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TEMA TERRA
propostas corpo a corpo, panetos e palestras com o Considerando, no entanto, que a relação do homem
objetivo de alertar a população como evitar maiores com a natureza tem provocado sérias transformações
contaminações e garantir melhor qualidade de vida. ambientais, resultando inevitavelmente em
Logo, as ações pertinentes neste projeto, vai das desequilíbrio ecológico, pondo em risco a
investigações, à atuação junto à comunidade escolar e sobrevivência humana e comprometendo a
familiares no intuito de minimizar as mazelas herdadas qualidade de vida.
pela implantação dessa industria no nosso município Na historiograa de Santo Amaro, destacamos como
aspecto relevante a indústria COBRAC (Companhia
Justificativa Brasileira de Aço e Chumbo), pelas mazelas causadas
por esta ao meio ambiente e à comunidade devido ao
“A busca de propostas individuais e coletivos
mau gerenciamento e destinação dos resíduos sólidos
que levam ao estabelecimento de relações
industriais. A COBRAC (Companhia Brasileira de Aço e
econômicas, sociais e culturais cada vez mais
Chumbo) foi a segunda indústria implantada no
adequadas à promoção de uma boa qualidade
município, encontra-se atualmente extinta em
de vida para todos exige profundas mudanças
produção e ativa em grau de contaminação, fato esse
na visão que ainda prevalece sobre as relações
que se expandiu por todo o solo santamarense, atin-
estabelecidas entre sociedade humana e seu
gindo os manguezais e comprometendo a criação de
Escolas Sustentáveis: quais os caminhos?
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TEMA TERRA
Simultaneamente aos estudos em sala de aula, foi 2. Contribuir para a educação ambiental da
realizada, no espaço escolar, a Primeira Conferência sociedade.
de Meio Ambiente, enriquecida de palestras com 3. Compreender o histórico do chumbo em Santo
técnicos ambientais, exposição de estandes, cartazes Amaro.
e apresentação teatral. 4. Por em prática ações de melhoria da qualidade de
As abordagens da real situação no contexto ambiental vida da comunidade.
em Santo Amaro tem sido uma constante em sala de 5. Buscar possíveis ações em instâncias de reparação
aula, além das atividades extraclasse e de campo no ambiental.
intuito de aprofundar a pesquisa e oferecer à comu- 6. Promover atividades voltadas à conscientização
nidade informações acerca das áreas contaminadas. sobre o nível de contaminação.
No contexto prático, o referido projeto desencadeou 7. Adotar medidas de precaução para evitar a
uma série de ações difusoras dos riscos de contami- contaminação.
nação como textos informativos, tabelas, panetos,
composição musical, divulgação corpo a corpo, dentre Público Alvo
outras. Necessitando do aparato de técnicos da saúde,
Este projeto tem como público alvo a comunidade
agentes comunitários e biólogos para consolidar os
escolar São José (alunos, pais, educadores e funci-
trabalhos através de ocinas com os alunos desta
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TEMA TERRA
(Associação das vítimas da contaminação por proporcionar oportunidades para que os alunos
chumbo cádmio, mercúrio e outros) onde possa utilizar o conhecimento sobre M. A. para
participarão, de uma palestra e os dados coletados compreender a sua realidade e atuar nela, por
deverão ser apresentados no pátio da escola através meio do exercício da participação e diferentes
de dramatização e mostra de grácos, tendo como instâncias; nas atividades dentro da própria
público alvo neste momento, familiares dos alunos e escola e da comunidade. É essencial resgatar os
comunidade próxima ao entorno da escola. vínculos individuais e coletivos com o espaço
Num estudo sistemático, a aquisição do conheci- em que os alunos vivem para que se construam
mento foi adquirida passo a passo, através de essas iniciativas, essa realização e envolvimento
pesquisas, entrevistas, promoção de ocinas, para solucionar problemas. (PCNS pg.190)”.
dramatizações, produção textual, mostra de vídeos Pautados no princípio que rege a lei nº 9.795 em seu
entre outros. artigo 2º arma: “A educação ambiental é um
Das ações realizadas, a entrevista com moradores componente essencial e permanente da educação
residentes no entorno da indústria COBRAC, na nacional, devendo estar presente de forma articulada
maioria ex-trabalhadores dessa empresa e que em todos os níveis e modalidades do processo
trazem sequelas físicas e psicológicas, conjugou educativo, em caráter formal e não-formal”. Nessa
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TEMA TERRA
perspectiva busca-se despertar alunos e todos os homem, assegurando-lhe direitos de cidadão como:
envolvidos nesse trabalho, a consciência de que o ser moradia, água, luz, saúde e educação. Todavia esse
humano é parte do meio ambiente e dele depende o desenvolvimento não explicita os interesses de grupo
homem. que direta ou indiretamente acarreta danos ambien-
O artigo nº 225 da Constituição Federal aborda: tais, bem como a deterioração da vida do planeta,
conforme VALLE assegura:
“Todos têm direito ao Meio Ambiente ecologi-
camente equilibrado, bem de uso comum do “Os resíduos sólidos perigosos são os resíduos
povo e essencial à qualidade de vida, impondo- ou misturas que em razão de suas caracterís-
se como poder público e à coletividade o dever ticas, podem apresentar risco à saúde pública
de difundi-lo e preservá-lo para as presentes e provocando ou contribuindo para um aumento
futuras gerações. BRASIL (1988)”. da mortalidade ou incidência de doenças, e
ainda trazer efeitos adversos ao meio ambiente
Diante dessa abordagem, também buscamos reetir
quando manuseados ou dispostos de forma
as ações humanas, a qual dia a dia tem sido o agente
inadequada. (VALLE, 2002, pg.53)”.
com maior potencial destruidor da natureza, o que nos
impulsiona a um despertar emergente em prol do É, pois essa uma fatalidade que persiste no solo
Meio Ambiente, visto que a ausência de consciência santamarense, herança de uma indústria que por falta
de planejamento para o gerenciamento do destino
33
TEMA TERRA
https://www.abesdn.org.br/publicacoes/engenharia/
GUERRA, R.T., GUSMÃO, C.R.C. A implantação da
resaonline/v9n2/p140a155.pdf
Educação Ambiental numa Escola Pública de Ensino
NIEMEYER, J. C.; SILVA, E. M.; SOUZA,J.P.
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Desenvolvimento de um esquema para a avaliação
ALCÂNTARA, M. M.C. Diálogos & Ciência, Ano IV, nº
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12, p. 107 -118, mar. 2010. Disponível em:
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ANJOS, J. A. S. A. dos. Cobrac, Plumbum, Trevisan - p.263-267
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SÁNCHEZ, L. E. . A necessidade de uma política
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pública para áreas contaminadas no Brasil. In:
da Puricação - BA, 2001.
Seminário Contaminação por Metais Pesados em
CARVALHO, F. M.; SILVANY NETO, A. M.; TAVARES, Santo Amaro da Puricação, 2001, p. 9-36.
T. M.; COSTA, A. C. A.; CHAVES, C. d´El R.;
VALLE, Cyro Eyer do qualidade ambiental: ISSO
NASCIMENTO, L. D.; REIS, M. de A. Chumbo no
14000/Cyro Eyer do Valle. – São Paulo: Editora
sangue de crianças e passivo ambiental de uma
Senac São Paulo, 2002
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35
TEMA TERRA
Diante disso, observamos que a escola e os alunos devendo ser expandido e trabalhado com todas as
utilizam uma diversidade de papéis e em grande turmas e turnos.
quantidade para o desenvolvimento do trabalho Vale salientar que a participação da sociedade é de
pedagógico. Após o sistema avaliativo chegamos à grande importância, a exemplo da serraria do
conclusão de que é possível diminuir os custos e Ronaldo, “Monte Sião”, localizada no Km2 - Itacaré,
prejuízo do meio ambiente escolar. que fez a doação das molduras para a experiência da
Propomo-nos a desenvolver um projeto de Educação reciclagem de papel.
Ambiental para esta escola a partir da reciclagem e
reutilização de papel, uma vez que entendemos que
Metodologia
estes mecanismos são saídas ecologicamente corretas
Os alunos da 5ª A, turno matutino, tiveram a ideia de
de preservação ambiental, pois assim estaremos
recolher os papéis que não têm mais utilidade como:
combatendo o desperdício e criando mecanismos que
cartolinas usadas, folhas de ocio utilizadas na
possam assegurar um mundo habitável para as
confecção de convites para eventos, avaliações
gerações futuras.
antigas e folhas de cadernos que alunos costumam
Pensando na solução desses problemas supracitados
jogar na lixeira.
elaboramos este projeto.
À medida que o material reciclável for recolhido e
Escolas Sustentáveis: quais os caminhos?
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TEMA TERRA
Depois, deve desenformar o papel reciclado ainda individuais representa na destruição do planeta,
molhado sob as pranchas de madeira ou em folhas de portanto, se faz necessário na adoção de:
jornal deixando secar em uma sala com fácil “Novos comportamentos de todos os setores
ventilação. E logo, estarão prontos para uso. da sociedade para garantir que os resíduos
sejam produzidos em menos quantidade já na
fonte geradora. Isso implica mudanças nas
formas gerenciais, com novas prioridades, que
passam do modelo unidirecional e mecanicista
para um sistema holístico e ecológico que
garanta, a longo prazo, a estabilização da
demanda dos recursos naturais e do volume
nal de resíduos a serem dispostos,
minimizando o processo de degradação
ambiental.” (ZANIN; MANCINI, 2004, p.36).
Vale ressaltar que o papel demora aproximadamente
de 2 a 4 semanas para se decompor na natureza. É um
material biodegradável e orgânico, porém, em aterros
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TEMA TERRA
Referências
FERRAZ, José Maria Gusman. O papel nosso de cada
dia. EMBRAPA. Disponível em:
http://www.cnpma.embrapa.br/down_hp/408.pdf.
Acesso em: 19 set. 2013.
MOURA, L.A.A. (2000) - Qualidade e Gestão
Ambiental. 2ª .ed. São Paulo: Juarez de Oliveira.
MUÇOUÇAH, P.S. (1993) - Coleta Seletiva de Lixo.
São Paulo: Instituto Polis.
ROSA, Bruna Nogueira. ENEGEP. A importância da
reciclagem do papel na melhoria da qualidade do
meio ambiente. ABEPRO. Disponível em:
http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2005_
Enegep1004_1116.pdf. . Acesso em:19 set. 2013.
SILVA, José Izaquiel Santos da. – UFPB. Reduzir,
Reutilizar e Reciclar- Proposta de Educação
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TEMA TERRA
Apresentação
quantidade de lixo. Esse fenômeno ocorre devido à
Todos nós já temos consciência de que cada pessoa industrialização e a concentração da população nas
produz muito “LIXO” e que não há espaço para grandes cidades, a intensicação do modelo
disposição desses resíduos, o que faz com que seja consumista, o uso constante de produtos descartá-
necessário tomar determinadas medidas de controle. veis, além do modismo, pois existe uma “necessi-
Propostas apresentadas para a IV Conferência dade” de se adquirir objetos mais modernos.
Infantojuvenil pelo Meio Ambiente:
Projeto_1: Horta Escolar – “Solo Bom, Alimento Objetivos
Saúdavel”
Objetivo Geral
Projeto_2: Lixo – Escolimpa - “Escola Limpa, Vida
Saúdavel” Conscientizar a comunidade escolar da importância da
preservação e conservação do meio ambiente,
Projeto_3: Energia – “Energia Move o Mundo”
entendendo da necessidade da coleta seletiva, como
Projeto_4: Água – “Água, Fonte de Vida” forma de diminuir a produção de lixo, deixando o
Após a apresentação de todas as propostas, os alunos nosso ambiente mais saudável.
do Colégio Estadual Maria José Bastos Silva, aclamaram
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Cronograma de Execução
PERÍODOS
ATIVIDADES
Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro
Sensibilização e leitura de textos X X
Montagem do Projeto X X
Coleta de dados X X X
Tratamento dos dados coletados X X
Elaboração das Ocinas X X
Montagem e execução da conferência X X
Elaboração do relatório nal X
Execução de ações propostas X X
Analise e avaliação do projeto X X
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Alunos em coleta de lixo na atividade minuto da limpeza Abertura da conferencia do meio ambiente, feita pelos alunos
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Publico Alvo
Alunos do Fundamental II e EJA I e II
Metodologia
Realização de Conferência Ambiental dentro do
Núcleo Escolar;
Criar parcerias frente a Embasa para mostra à
comunidade a questão de como se destinar
corretamente o esgoto domestico;
Buscar analise de técnicos ambientais para avaliar
a atual condição do manguezal;
Escolas Sustentáveis: quais os caminhos?
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TEMA TERRA
Os PCNS foi um referencial imprescindível que maior potencial destruidor da natureza, o que nos
permeou todo este trabalho de pesquisa partindo que: impulsiona um despertar emergente em prol do M.
“O ensino deve ser organizado de forma a Ambiente, visto que a ausência de consciência nesse
proporcionar oportunidades para que os contexto resulta em graves prejuízos para as gerações
alunos possam utilizar o conhecimento sobre atuais e vindouras.
M. A. para compreender a sua realidade e Compreende-se que o desenvolvimento industrial
atuar nela, por meio do exercício da contribui signicativamente para a dignidade do
participação e diferentes instâncias; nas homem, assegurando-lhe direitos de cidadão como
atividades dentro da própria escola e da moradia, água, luz, saúde, educação. Todavia, esse
comunidade. É essencial resgatar os vínculos desenvolvimento não explicita os interesses de grupo
individuais e coletivos com o espaço em que os que direta ou indiretamente acarreta danos ambien-
alunos vivem para que se construam essas tais, bem como a deterioração da vida do planeta.
iniciativas, realizações e envolvimento para
solucionar problemas.” (PCNS pg.190). “Os resíduos sólidos perigosos são os resíduos
ou misturas que em razão de suas
Pautados no princípio que rege a lei nº 9.795 em seu
características, podem apresentar risco à
artigo 2º arma que: “A educação ambiental é um
saúde pública provocando ou contribuindo
componente essencial e permanente da educação
para um aumento da mortalidade ou
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TEMA TERRA
Cronograma de Execução
ATIVIDADES | MÊS Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov
Coleta de Dados X
Socialização do Projeto X
Atuação do Projeto X X X X X X X X
Conferência na Escola X
Conferência Municipal X
Execução do Projeto X X X X X X X X
Se todos nos lutamos juntos em prol do mesmo objetivo venceremos nossas lutas”.
Salve o nosso Manguezal!
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Os PCNs (Paramentos Curriculares Nacionais) nos Para atender o reaproveitamento dos resíduos
instigam a tal fenômeno quando cita: “A questão industriais devemos desenvolver na população de
ambiental também representa uma síntese dos consumo, do século XXI, o hábito de reciclar os
impasses que o atual modelo de civilização acarreta. recursos que já foram retirados da natureza, incutir
Aquilo a que se assiste, no nal do século XX, não é só no discente um novo padrão de desenvolvimento
uma crise ambiental, mas uma crise civilizatória.” sustentável, onde a relação entre o homem e
(PCNs, 1997, p.22). ecossistema seja de integração e não de destruição.
Então, para tal modelo de prática pedagógica, Assim, conforme Chiavenato:
resultou-se primeiro a necessidade de resgate de “Esse processo sedimentou-se durante
valores pessoais, auto-armação do grupo proposto milênios. O homem, porém, não é um ser
na participação do projeto, o qual não se limitaria um passivo. É ele quem faz a história. É, ao mesmo
seguimento da Unidade Escolar e sim a todo um tempo, vítima e agente. Não cabe aqui nos
contexto de grupo, pois mesmo os que não queriam determos nesse problema. Mas, nesse
participar de forma direta do processo estariam desenvolvimento histórico, no que diz respeito
participando com o respeito aos voluntários ao meio ambiente do homem, chegamos
coletores de refugos industriais. progressivamente a uma situação trágica: pela
primeira vez, na vida da Terra, corremos o risco
Escolas Sustentáveis: quais os caminhos?
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Cronograma de Execução
5º Ano
Horizontes do solo
6º Ano
I, II, III, IV Tipos de solo
Geograa 7º Ano
Desgaste do solo
8º Ano
Solos férteis dos continentes
9º Ano
5º Ano
Dados estatísticos da produção de 6º Ano
Matemática II, III, IV hortaliça no Brasil 7º Ano
Áreas de solo fértil nos continentes 8º Ano
9º Ano
Escolas Sustentáveis: quais os caminhos?
5º Ano
6º Ano
II, III Montagem dos suportes das
Artes 7º Ano
hortas suspensas
8º Ano
9º Ano
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TEMA TERRA
Etapas do Processo
AULA DE HIDROPONIA - CIÊNCIAS NATURAIS 7º ANO HORTAS SUSPENSAS - 4º ANO e 5º ANO
Objetiva desenvolver hortas sem a presença de solo, Tem na sua objetividade o reaproveitamento dos
tal situação se deve ao fato de alguns quintais de espaços aéreos da unidade escolar, como também a
alunos participantes do projeto não possuírem área utilização das garrafas pet, subproduto da industrial
com solo fértil ou apresentar espaço revestido por de bebidas, que causa danos irreversíveis ao bioma
concreto. As possibilidades devem ser abertas a marinho e terrestre. Leva em tono de 40 a 50 anos
todos os grupos inerentes as diculdades. para se degradar no ambiente
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Objetivos Desenvolvimento
Objetivo Geral O projeto será desenvolvido tanto pelos estudantes
Implantar ações de revitalização do pequeno lago como pela comunidade local. Caberá realizar um
situado na comunidade de Tanque Grande, bem trabalho de conscientização dos estudantes quanto a
como a conscientização da comunidade para deixar tomarem medidas que visem a promoção de uma
de poluí-lo e aproveitá-lo como fonte de renda e escola preocupada com a conservação do meio
sustentabilidade; ambiente. Para tanto, iremos desenvolver ações de
coleta seletiva utilizando a reexão de textos e as
lixeiras coletoras da coleta seletiva para que o lixo
Objetivos Específicos
produzido pelos próprios estudantes seja enviado
Sensibilizar as pessoas a construir fossas sanitárias
para a reciclagem.
adequadas em suas residências.
As pessoas da comunidade serão convocadas para
Realizar o reorestamento ao redor do pequeno
entenderem o seu papel como propagadoras de um
lago, promovendo um ambiente mais agradável
ambiente sem poluição e sobre a importância de
com o ar mais puro contribuindo para a saúde de
construção de fossas adequadas em suas residências.
toda a comunidade local.
O poder público será acionado para fazer as ações
Utilizar técnicas apropriadas para restabeleci-
Público Alvo
O s estudantes do 6° ao 9° ano e a comunidade local.
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Cronograma de Execução
Direção, Coord. e
Apresentação do Projeto e Sensibilizar os educandos em relação outubro a Professores de
levantamento de conhecimentos ao tema proposto. novembro agricultura e
prévios dos educandos. 2013 ciências e alunos
do 7º ano
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Realização da I Conferência Infantojuvenil Pelo Meio Ambiente na Escola Estadual Rural Taylor-egídio (ERTE)
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TEMA TERRA
Agroecologia
Projeto Sustentabilidade Ambiental
na Educação Escolar Indígena,
R e s p o n s a b i l i d a d e d e To d o s
Escola Estadual Indígena Angelo Pereira Xavier
Para o desenvolvimento do projeto contamos com a
Município de Glória - NRE 24 colaboração da FUNAI e do Instituto Sabiá que nos
Wagner Alexandre Oliveira de Araújo forneceram os subsídios necessários para a
Delegada na IV Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio implantação da horta e plantação de modas.
Ambiente – Vamos Cuidar do Brasil com Escolas Sustentáveis
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Projeto J a r d i n a g e m : Va l o r i z a n d o
o Meio Ambiente Escolar
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utilitarista. Criam o sentimento de “não pertenci- As ações envolverão a prática da jardinagem como
mento” ao meio ambiente, comprometendo o uma proveitosa alternativa de trabalho junto à
equilíbrio de seus componentes e por consequência, comunidade escolar.
sua sobrevivência e a de seus descendentes.
Compreender a crise ambiental na qual estamos Objetivos
inseridos atualmente sob a perspectiva de suas
origens (individualismo, capitalismo, consumismo e Objetivo Geral
desvalorização da natureza), nos confere a possibi- Sensibilizar o estudante a perceber, interagir, cuidar e
lidade de desenvolver uma capacidade crítica de respeitar a natureza através do desenvolvimento de
nossas ações em relação ao ambiente natural habilidades na área da Jardinagem.
(RUSCHEINSKY, 2002).
Objetivos Específicos
Considerando a importância da temática ambiental
dentro de um espaço social como a escola é possível Divulgar a proposta “Jardinagem: Valorizando o
vivenciar meios efetivos para que o cidadão Meio Ambiente Escolar” para outras escolas
compreenda os fenômenos naturais, as ações baianas e brasileiras, através da IV Conferência
humanas e suas consequências para toda Biosfera. Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente;
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TEMA TERRA
Situar a Jardinagem como instrumento de Uiré Lopes Penna (Núcleo de Jardinagem – Escola
melhoria da qualidade de vida do cidadão; Parque);
Criar condições para a defesa do meio ambiente e Fabiana Souza Quintela (Núcleo de Jardinagem –
a promoção do desenvolvimento sustentável, Escola Parque);
através do manejo das áreas verdes da Escola Maíra Fróes (Núcleo de Jardinagem – Escola
Parque, valorizando a biodiversidade nativa; Parque);
Lutgard Macêdo (Núcleo de Jardinagem – Escola
Relacionar os elementos envolvidos no funciona-
Parque);
mento de Comunidades Biológicas, utilizando a
Silvana Carvalho (Núcleo de Pluralidades
reciclagem e a compostagem como instrumentos
Artísticas – Escola Parque);
de redução de impacto na natureza;
Eliete Ribeiro (Núcleo de Artes Visuais – Escola
Promover o sentimento de cooperação e coleti- Parque);
vidade no manejo das áreas ajardinadas da escola; Tatiana Sampaio (Colégio Estadual Anísio Teixeira)
Reconhecer os equipamentos e materiais utiliza-
dos na Jardinagem para a aplicação das técnicas Metodologia
básicas de manejo e conservação dos jardins.
A proposta deste projeto é desenvolver atividades de
Professores Envolvidos:
Gedean Ribeiro (Diretor da Escola Parque)
Estenio Enrique Ribeiro de Oliveira (Núcleo de
Jardinagem – Escola Parque);
Bruno Oliveira Cova (Núcleo de Jardinagem –
Escola Parque);
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TEMA TERRA
As ações se iniciaram no dia 17 de Agosto de 2013 e As soluções possíveis, tais como, poda, revolvimento
terão duração de um ano com a coordenação do Prof. do solo, eliminação de ervas daninhas, dentre outras,
Estenio Ribeiro e os professores da Ocina de vem sendo efetivadas. O diagnóstico e as soluções
Jardinagem. A culminância deverá ocorrer ao nal de propostas compuseram o Plano de Manejo das Áreas
um ano após o início das atividades. Verdes da Escola Parque.
Inicialmente houve a sensibilização da comunidade I CIJMA da Escola Parque
da Escola Parque através da apresentação da
Durante os dias 27 e 28 de Agosto foi realizada a I
proposta de trabalho, discussão das tarefas a serem
Conferência Infantojuvenil de Meio Ambiente do
realizadas, bem como consultas orientadas em
CECR – Escola Parque. Os estudantes entre 11 e 14
diversas fontes (internet, livros, revistas, jornais),
anos das escolas que compõe o CECR se reuniram na
aulas de campo, exibição de lmes e vídeos.
Escola Parque para debater o plano de ação, dentro
Com o objetivo de conhecer a realidade da paisagem da proposta estadual: “Vamos cuidar da Bahia com
da Escola Parque, o grupo foi dividido em equipes escolas sustentáveis”, com o objetivo de contribuir
que se dirigiram para diferentes zonas previamente para a construção de um futuro sustentável para suas
delimitadas em sua área territorial, sob a tutela de um escolas e comunidades. O projeto foi construído a
professor da Ocina de Jardinagem. As equipes partir dos elementos Terra, Fogo, Água e Ar dentro da
foram formadas por alunos, professores e funcioná-
Escolas Sustentáveis: quais os caminhos?
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TEMA TERRA
Cronograma de Execução
ATIVIDADES | MÊS Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul
Levantamento de literatura X X X X X X X X X X X X
Montagem do Projeto X X
Socialização do Projeto na Escola X X X
Elaboração Plano de Manejo X X X
I CIJMA - Escola Parque X
I Conferência Regional X
II Conferência Regional X
IV CNIJMA - Conferência Nacional X
Execução Plano de Manejo X X X X X X X X
Elaboração Relatório Final X X X
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TEMA FOGO
Lágrimas no sertão
Autor: Joabson Amorim Félix
Colégio Estadual Ourolândia
Por causa da tua estupidez De onde veio tanta ganância
NRE 16 – Ourolândia/BA
Acabou-se o tatu e o veado Tanta fome de poder
Vejo meu lar ser destruído O mundo entregue à arte
Essa tarde em minha casa
E tenho que car calado Do consumo e do prazer
Entrou um beija-or
Pousou em minha janela Dos meus olhos Chega de tanto sofrimento
E desse jeito me falou Em vez de lágrimas caem Chega de tanta tristeza
sangue Pois a terra em que vivemos
Ó, poeta do sertão,
E dentro do meu peito É rica por natureza
Tu que brincas com as palavras
A tristeza se esconde
Peço permissão Poeta, termino aqui
Pra entrar em tua morada Pois todo dia tem Contando o nosso lamento
desmatamento Mas será que em teu peito
Eu venho de um lugar
Queimadas e devastação Ainda brota sentimento?
Onde a terra trinca de dura
Enquanto vocês riem
E a sua raça é vista O beija-or sumiu
Caem lágrimas do sertão
Como a pior das criaturas No meio da imensidão
As lágrimas que tocam o chão Pedindo a Deus uma prece
Criatura hipócrita
Regam a caatinga Mande chuva pro sertão.
Sem alma nem coração
NRE 05
Obra: Aquecimento Global
Autor: José Ferreira Santos
Município: Almadina
Colégio Estadual Senador
Luis Viana Filho
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TEMA FOGO
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TEMA FOGO
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TEMA FOGO
Considerações Finais
O presente trabalho teve como objetivo a economia mento de coleta de dados, através de entrevista e
de energia. O desenvolvimento deste projeto permi- pesquisa documental.
tiu a aplicação de uma metodologia simples, embora Pesquisando, eu pude concluir ao longo deste
bastante ampla, utilizando as clarabóias para dimi- trabalho que pode ser também aplicado outros
nuir os gastos da escola. métodos, tais como a telha de Eternit transparente e
Para alcançar os objetivos, realizaram pesquisas bibli- a Telha Translúcida Romana Ecologic Lux, da Vasatex,
ográcas e de observação com emprego de instru- que leva plástico pet reciclado.
Cronograma de Execução
PERÍODOS
ATIVIDADES
1 2 3 4 5 6 7 8 9
1. Levantamento de Literatura X
2. Montagem do Projeto X
3. Coleta de Dados X X
Escolas Sustentáveis: quais os caminhos?
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TEMA FOGO
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TEMA FOGO
Público Alvo
Alunos do 9º ano do Colégio Estadual Princesa Izabel
Metodologia
A partir da identicação dos problemas, os alunos
Escolas Sustentáveis: quais os caminhos?
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TEMA FOGO
comunidade, como: a ampliação da área verde, o relatório e junto com as imagens trabalhadas, esco-
funcionamento correto do comércio informal, a lherá um aluno (a) para apresentar a escola e para os
higienização (tratamento de esgotos e resíduos membros da comunidade e Associação de Moradores;
sólidos) nas áreas de acesso para idosos e decientes Depois desta apresentação e das discussões, os
físicos, aproveitamento eciente da água pluvial alunos enviarão uma solicitação de intervenções para
(captação), sinalização horizontal e vertical e outros os seguintes órgãos:
possíveis problemas enfrentados pela comunidade
SUCOM- Superintendência de Controle e
neste espaço;
Ordenamento do Uso do Solo do Município;
Depois da visita, lançarão no computador as imagens
SUCOP- Superintendência de Conservação e
para serem trabalhadas. Usarão o Photoshop, visua-
Obras Públicas de Salvador;
lizando todos os detalhes, observando como a praça
está e como pode ser transformada para que a TRANSALVADOR - Superintendência de Trânsito e
comunidade, no seu dia a dia, possa usufruir da Transporte de Salvador;
melhor forma desse espaço. Finalizaremos com um LIMPURB- Empresa de Limpeza Urbana de
Salvador.
Com os conhecimentos adquiridos nesta etapa,
faremos observações e intervenções nesta
Considerações Finais
A partir das experiências realizadas, esperamos
permitir que os discentes do 9º ano, do Colégio
Princesa Izabel, possam explorar o pensamento
Antes Depois
reexivo crítico sobre o meio ambiente;
sensibilizar para o respeito ao próximo com
aspectos relacionados ao meio ambiente;
contribuir para uma melhor qualidade de vida
da comunidade local e atuar de forma efetiva na
formação e aprimoramento do cidadão.
Antes Depois
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TEMA FOGO
Cronograma de Execução
ATIVIDADES
Mês 1. Formação e Orientação das equipes
Mês 2. Pesquisa Bibliográca sobre os elementos
que serão trabalhados
Referências
Programa de Educação Ambiental do Estado da
Bahia PEA – BA;
Professores: Moraes e Rafael
Escolas Sustentáveis: quais os caminhos?
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TEMA FOGO
Colégio Municipal Wilson Lins qualidade de vida do ser humano e dos demais seres
Município de Palmas de Monte Alto - NRE 13 vivos. Neste caso, faz-se necessário que a escola
proponha novos caminhos que leve a uma reexão e
Gleison Robi Santana Magalhães nova relação com o meio ambiente.
Delegado na IV Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio
Ambiente – Vamos Cuidar do Brasil com Escolas Sustentáveis
A principal função desse projeto de intervenção com
o subtema fogo é contribuir para a formação de
Professores Orientadores: cidadãos conscientes, capazes de decidirem e
Maria Carmem da Silva Magalhães Teixeira atuarem de forma sustentável e comprometido com
Tatiana Magalhães Batista Mangueira a vida e com a sociedade local.
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TEMA FOGO
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TEMA FOGO
Referencial Teórico
Suplente e Delegado
Apesar das leis existentes, as queimadas são os
principais problemas ambientais da contemporanei-
dade são responsáveis pela destruição ou modi-
cação signicativa das matas. Assim, as queimadas
trazem prejuízos para a ora e podem também afetar
a vida dos animais.
Além disso, as queimadas e desmatamentos vêm
sendo banais entre todo o mundo, apesar de não
poder desmatar e muito menos queimar as matas, as
pessoas ainda continuam a fazer isso e infelizmente
as árvores que são derrubadas não voltam para o
lugar. Segundo Ferreira (2006), a destruição da
Professoras orientadoras do projeto
83
TEMA FOGO
vegetação orestal nativa do Brasil, tem ocorrido nos consolidado por meio da Comissão Mundial sobre o
diversos ciclos de implantação de culturas e Meio Ambiente, foram lançadas em 1987,
pastagens sendo o último deles o da monocultura concebidas como o desenvolvimento que satisfaz as
canavieira. necessidades presentes sem comprometer a
Oliveira (2000) assevera que a legislação ambiental capacidade das gerações futuras de suprir suas
brasileira é bastante extensa, mas considerada uma próprias necessidades. A Constituição Federal
das melhores do mundo. O mesmo autor arma que determina ainda que a propriedade rural cumpra a
para a defesa do meio ambiente, existem sua função social, atendendo simultaneamente aos
instrumentos legais em grande quantidade. De fato, seguintes requisitos: aproveitamento racional e
o Brasil possui um conjunto variado de dispositivos e adequado; utilização adequada dos recursos naturais
instrumentos legais que prevê a regulamentação de disponíveis e preservação do meio ambiente;
proteção, controle e gestão ambiental. observância das disposições que regulam as relações
de trabalho e a exploração que favoreça o bem-estar
Lei 10.547/00 dene procedimento, proibições,
dos proprietários e dos trabalhadores (artigo 186).
estabelece regras de execução e medidas de
precaução a serem obedecidas quando do emprego Além disso, de acordo com o Artigo 250, do Código
do fogo em práticas agrícolas, pastoris e orestais e Penal, queimar qualquer coisa em ambiente aberto é
dá outras providencias correlata. considerado crime, além de causar problemas à
Escolas Sustentáveis: quais os caminhos?
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TEMA FOGO
2008, parágrafo único. O plantio e o reorestamento natureza inevitavelmente tende a ser insustentável
de que trata este artigo para atividades de manejo (PAIVA, 2010).
agroorestal sustentável, poderão ser efetivados de A Declaração Final da Conferência das Nações Unidas
forma consorciada com espécies exóticas. sobre Desenvolvimento Sustentável Rio+20 (2012,
Assim, é preciso trabalhar e fazer uso dos recursos parágrafo 3), ressalta o termo desenvolvimento
naturais de forma sustentável, sem agredir o meio sustentável, reconhecendo a importância para a
ambiente, sem colocar em risco a vida do ser humano humanidade.
e dos demais seres vivos. O desenvolvimento Reconhecemos que os povos estão no centro do
sustentável não implica na busca de uma condição de desenvolvimento sustentável e, nesse sentido,
permanente harmonia, mas sim num contínuo trabalhamos por um mundo justo e equitativo para
processo de transformação em que a orientação dos todos, e nos comprometemos a trabalhar juntos, por
investimentos, o desenvolvimento de novas tecnolo- um crescimento econômico sustentável que benecie
gias e a exploração dos recursos estejam de acordo a todos, pelo desenvolvimento social e pela proteção
com as necessidades atuais e futuras da sociedade. do ambiente favorecendo o interesse de todos.
O termo desenvolvimento sustentável foi criado Portanto, as matas têm fundamental importância
no ano de 1987, pela ex-ministra da Noruega, Gro sobre o clima, a água, o ar e o solo. A importância das
Harlem Brundtland, e pode ser denido como:
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TEMA FOGO
Q u a t r o e l e m e n t o s : A r, Á g u a , Te r r a e F o g o
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TEMA FOGO
viveiros e canteiros sustentáveis, dando o cuidado fazer a poda dessas árvores frutíferas e também de
necessário para que elas germinem e se desenvolvam, sombra, essa poda se transforma em “entulhos”, pois
ai deverão ser transplantadas em tubetes e saquinhos os galhos secos não são aproveitados e acabam
plásticos para serem distribuídas e também sendo queimados para limpar os lotes, queima essa
comercializadas para arrecadarmos dinheiro para a que provoca poluição devido a forte fumaça
escola, vale salientar que serão produzidas também produzida, então a ideia que tivemos e a ação que
mudas de árvores para sombra e reorestamento no vamos desenvolver são a coleta dos frutos, a
entorno da localidade, diminuindo a erosão, as higienização dos mesmos e o preparo para fazermos
enchentes e amenizando o calor excessivo dos raios geleias aproveitando assim toda a fruta que estiver
solares e o efeito estufa. Aproveitaremos as mudas em boa qualidade, usaremos fogões a lenha que será
que nascem naturalmente ao redor das árvores ao oferecida em parcerias com pais ou responsáveis dos
cair suas sementes, e assim poderemos arborizar os alunos. A lenha a ser queimada será dos galhos secos
locais baldios da nossa comunidade, bem como as retirados das podas. As geleias produzidas deverão
margens dos rios vizinhos à nossa comunidade, ter uma boa qualidade sendo orientadas e
tornando o ar mais puro e saudável. inspecionadas pela nutricionista da Prefeitura.
Iremos buscar uma parceria com os responsáveis pela
90
TEMA FOGO
Referências
GADOTTI, Moacir. Pensamento Pedagógico
Brasileiro, São Paulo, Atila 1995.
MUNIZ, Cristian. PAE Programa de Assistência ao
Estudante – São Paulo Biblioteca Integrada 2010
93
TEMA ÁGUA
Projeto Re a p r ove i t a m e n t o d a á g u a
da pia da cantina
Colégio Senhor Francisco de Castro Alves mento de escassez de água e isso reete diretamente
Município de Mirante - NRE 20 nas escolas, nos domicílios, no comércio e em toda a
comunidade de modo geral.
Jaqueline Alves de Oliveira
Delegada na IV Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Um exemplo disso ocorre no colégio onde há
Ambiente – Vamos Cuidar do Brasil com Escolas Sustentáveis constantemente pouca quantidade de água nos
bebedouros. Reconhecendo a importância do
Professoras Orientadoras:
referido recurso o presente projeto aborda um tema
Flávia Araújo
que parece não ser importante aos olhos da
Maria Celina Barros
sociedade, que é a necessidade de reaproveitar a
Ozana Lélia
água. O problema em estudo é “o desperdício de
Colaboradores do Projeto: água na cantina da instituição de ensino Senhor
Escolas Sustentáveis: quais os caminhos?
Justificativa
Escolheu-se esse tema devido ao desperdício de água
Apresentação
que acontece diariamente no Colégio Senhor Fran-
A água é um recurso natural essencial a todas as cisco de Castro Alves bem como a localização da ins-
formas de vida no planeta. A distribuição de água é tituição de ensino no bioma Caatinga que tem nos
bastante irregular, principalmente a quantidade de últimos anos registrado baixos índices de chuva. Este
água doce. Muitas localidades já sofrem com essa problema não só afeta o colégio, como também a
irregularidade na distribuição de água doce e com os comunidade já que a água potável esta diminuindo a
baixos índices pluviométricos. O município de Miran- cada dia. Portanto surgiu a ideia de reaproveita-
te localizado no bioma Caatinga passa por um mo- mento da água que é utilizada na cantina.
94
TEMA ÁGUA
Objetivo Geral
Apresentar à comunidade escolar os benefícios que
o reaproveitamento da água da pia da cantina trará
ao Colégio Municipal Senhor Francisco de Castro
Alves e ao meio ambiente.
Objetivos Específicos
Reduzir o uso de água potável em serviços como
os de limpeza;
Reaproveitar a água que seria desperdiçada na
intenção de tornar o espaço escolar sustentável;
Reduzir os custos com a conta de água da escola.
Fundamentação Teórica
A água é um bem natural composto por hidrogênio e
95
TEMA ÁGUA
II. o trabalho de retenção de poluentes é feita através Caixa d'água instalada, encanamentos e demais
de camadas de britas medias, nas (uma lata 20l) e materiais já xados.
96
TEMA ÁGUA
Projeto Re u t i l i z a ç ã o d a Á g u a d a C h u va
p a ra F i n s N ã o Po t á ve i s
Objetivos
Apresentação Propor a implantação de um sistema de
O Projeto de Pesquisa “Reutilização de água da chuva reutilização da água da chuva para ns não
para ns não potáveis no Colégio Estadual potáveis no Colégio Estadual Sesquicentenário,
Sesquicentenário”, inicia-se a partir da crescente bem como promover a redução das despesas da
preocupação com este recurso natural de suma conta de águas ampliando assim a conscien-
importância à vida. Por isso, deniu-se uma situação tização de uma gestão ambiental participativa
problema ligada à escassez deste recurso para uma escola autônoma e sustentável;
juntamente com a demanda em melhoria da gestão Reduzir o consumo e, consequentemente, as
em educação no que tange às medidas de redução de despesas com água na unidade escolar;
custos para gerar a possibilidade de investimentos Promover a conscientização ambiental, no âmbito
em outras áreas. educacional, por meio da implantação de um
97
TEMA ÁGUA
projeto sustentável que possui viabilidade De acordo com o que foi exposto no 6º Simpósio
econômica; Brasileiro de Captação e Manejo de Água de Chuva,
Utilizar o projeto para difusão da gestão depois de realizadas simulações, concluiu-se que a
ambiental, abordando nas diversas áreas do captação e utilização de água de chuvas para ns não
conhecimento do currículo, principalmente nas potáveis apresentam uma alternativa viável. Nesse
disciplinas de ciências, matemática e geograa. Simpósio foi colocado que uma pessoa pode
consumir, entre 100 a 350 litros de água potável por
dia, a depender da região, desses, cerca de dois litros
Público Alvo
são utilizados realmente para beber.
Professores da área de exatas, mais especicamente
Matemática e Ciências, com a participação de outros Etapas do Projeto
professores (Geograa, História, Produção Textual Estudo Exploratório: a proposta para o projeto de
etc.), articuladores de área, Coordenação Pedagó- pesquisa tem como base metodológica a coleta de
gica, Gestores e os alunos do 9º ano do Ensino dados no ambiente escolar, tais como: o consumo de
Fundamental (8ª série) do Colégio Sesquicentenário. água; a infraestrutura; a existência de eco técnicas
com capacidade de captação de água da chuva; e o
levantamento junto à comunidade que faz uso desse
Metodologia
Escolas Sustentáveis: quais os caminhos?
98
TEMA ÁGUA
Resultados e Conclusões: Os resultados serão impacto na bacia onde a água é captada (COHIM e
discutidos em aula, nas disciplinas de ciências, KIPERSTOK, 2007).
matemática e geograa, para que então haja um Para FERNANDES e GARRIDO (2002) “A nova política
debate para o estabelecimento de critérios, das para os recursos hídricos no Brasil prevê certa
conclusões nais. Nesta etapa, serão apresentadas as integração entre os três maiores setores usuários e
tabelas de consumo, de possibilidade de captação e competidores dos recursos hídricos, que são a
utilização e uma previsão de custos necessários para geração de energia elétrica, a agricultura irrigada e o
sua aplicação e a possibilidade de retorno do abastecimento urbano.”
investimento, que se dará por meio da economia da
despesa de água. Então, depois de obtidas as Referências Bibliográficas
conclusões nais, as mesmas serão apresentadas
COHIM E KIPERSTOK, A. Racionalização e reuso de
durante a realização da IV Conferência Nacional
água intradomiciliar. Produção limpa e eco-
Infantojuvenil para o Meio Ambiente de 2013. saneamento. In: KIPERSTOK, Asher (Org) Prata da
casa: construindo produção limpa na Bahia.
Referencial Teórico Salvador: 2007.
A redução do consumo doméstico de água é uma FERNANDEZ, José Carrera; GARRIDO, Raymundo
maneira bastante efetiva para a redução da captação José. Economia dos Recursos Hídricos. 1ª Edição.
Cronograma de Execução
PERÍODOS
ATIVIDADES
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1. Levantamento de Literatura X
2. Montagem do Projeto X
3. Coleta de Dados X X X
4. Tratamento dos Dados X X X X
5. Elaboração do Relatório Final X X X
6. Revisão do Texto X
7. Entrega do Trabalho X
Foto da Conferência do CES
99
TEMA ÁGUA
Projeto Re c i c l e A r t ' s
Ginásio Agro Industrial de Itapetinga Justificativa
Município de Itapetinga - NRE 08 A água é um bem único, necessário e nito. Ainda
não foi encontrado nenhum outro elemento que
Marcos Vinícius Silva Santos tenha suas propriedades e possa substituí-la,
Delegado na IV Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio portanto, este bem é extremamente precioso e
Ambiente – Vamos Cuidar do Brasil com Escolas Sustentáveis
essencial para toda a vida do planeta.
Rosineide Santana Souza Malta
Há uma necessidade urgente de criar formas para
Professora Orientadora
uma utilização adequada e consciente da água para
que ela não venha a se extinguir, levando à
humanidade a catástrofe.
100
TEMA ÁGUA
carros, utilização doméstica em geral que mesmo O projeto inicialmente será executado na escola, pois
sendo menos nobre são de extrema necessidade a pretensão é que nos tornemos uma escola
cotidiana. sustentável, levando a educação e instrução sobre
A cidade de Itapetinga está situada no sudoeste sustentabilidade a comunidade escolar e estendendo
baiano, a cerca de 600 km de Salvador. Pela sua a sociedade Itapetinguense.
localização geográca periodicamente é acometida
por períodos de secas climáticas e já sofre com as Objetivos
constantes faltas no abastecimento de água potável.
Objetivo Geral
A degradação ambiental, o assoreamento das
margens do principal rio da cidade, o aumento da Promover a ideia de sustentabilidade na escola e na
demanda de consumo, além do crescimento industrial cidade, estimulando atitudes sustentáveis e ecologi-
que necessita da utilização da água, em larga escala, camente corretas para o bom aproveitamento da
sem ser ainda obrigada, por lei, a fazer essa utilização água da chuva e a utilização de produtos recicláveis.
de forma correta sem causar danos irreversíveis à
Objetivos Específicos
natureza. São os muitos motivos que levaram a criação
do projeto que objetivou iniciar um consumo e Ajudar o meio ambiente com a economia de água
aproveitamento consciente da água na escola e na escola e na comunidade;
101
TEMA ÁGUA
ambiental que têm afetado o planeta Terra é que o não se deu conta do desperdício gerado a cada chuva
homem não impõe limites para se apropriar dos e dias de chuva são associados a trânsito lento, risco
recursos naturais. A água constitui-se num produto de enchentes e outros incômodos. Mas aos poucos a
que sempre teve sua essencialidade para a vida, percepção de que a água da chuva pode ser
referindo-se a qualquer forma de vida que possa aproveitada vai aumentando. Segundo Dias (2005), a
existir, sendo a água responsável pela nutrição das água potável é um recurso natural em escassez, em
plantações, orestas nativas, inclusive atuar na muitas partes do mundo. E o aproveitamento da
permanência da biodiversidade no planeta, ou seja, água da chuva é uma das contribuições para a
para a existência da vida é necessário primeiro a sustentabilidade. A água que é captada através das
existência da água (CARNEIRO, 2003). calhas poderá ser utilizada no período de escassez.
Segundo Mota (2008), entre os recursos naturais “O manejo e o aproveitamento da água de chuva
que o ser humano dispõe a água consta como um para uso doméstico, industrial e agrícola está
dos mais importantes, sendo indispensável para a ganhando ênfase em várias partes do mundo, sendo
sua sobrevivência. considerado um meio simples e ecaz para se atenuar
Martine (1996) relata, que a questão populacional o grave problema ambiental da crescente escassez de
está despontando rapidamente como um dos água para consumo” (MAY, 2004).
maiores campos de batalhas da problemática
102
TEMA ÁGUA
Cronograma de Execução
PERÍODOS
ATIVIDADES
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
2. Palestras X
3. Pesquisa e coleta de dados X X X
4. Planejamento do projeto X X X
5. Apresentação do projeto
X
à comunidade escolar
103
TEMA ÁGUA
104
TEMA ÁGUA
Este projeto se caracterizará pelas atividades irrigação da horta de verão já existente na escola e na
interdisciplinares que envolveram diversas áreas do para a limpeza de determinados espaços da escolar.
conhecimento, deixando de ser exclusividade das Além dessas ações, pensamos em ampliar a horta e
aulas de Ciências, as atividades de horta de verão e transformar a área onde a água é lançada em um
reaproveitamento da água do bebedouro. pequeno jardim, transformando-a num espaço
agradável e prazeroso.
Justificativa Este projeto é de extrema importância uma vez que
propõe o reaproveitamento de água na escola para
A Escola Municipal Colbert Martins da Silva está
regar e ampliar o número de hortas de verão em uma
situada numa região do semiárido baiano, no distrito
região de semiárido, onde a água é um elemento
de Jaguara, no município de Feria de Santana. Esta
escasso e a população sofre com a sua falta, apesar de
região apresenta um clima semi-árido, com tempera-
ter dois rios banhando o distrito. Durante o período
tura média anual de 24,7ºC e com precipitação média
de estiagem toda a vegetação seca, comprometendo
anual de 822,8 mm, gerando deciência hídrica em
a agricultura familiar que é a base da economia local.
todos os meses do ano. Esta região passou
recentemente por um longo período de estiagem que Nesta perspectiva, é possível estudar vários conteú-
afetou gravemente o local, deixando a população dos dos diferentes componentes curriculares de
forma interdisciplinar, além de propiciar outras
105
TEMA ÁGUA
Objetivos Específicos 2013. O mesmo será feito por meio de uma tubulação
Discutir a necessidade do reaproveitamento da especíca que coletará a água desperdiçada durante
água residual na escola. o uso do bebedouro e armazenada em uma pequena
caixa d'água instalada no solo. Concomitantemente,
Ampliar a horta de verão da escola.
será construído um jardim no local.
Subsidiar a merenda escolar com as hortaliças
produzidas na horta.
Disseminar práticas de convivência com o semi-
árido.
Transformar a área de vazão da água residual da
escola em espaço bonito, saudável e agradável.
Público Alvo
Este projeto deverá envolver os educandos do Ensino
Fundamental, do 3º ao 9º anos, da Escola Municipal
Dr. Colbert Martins da Silva, assim como professores,
Escolas Sustentáveis: quais os caminhos?
funcionários e gestores.
Metodologia
O projeto Reaproveitando a água: matando a sede,
irrigando a vida se caracteriza por ser uma proposta
interdisciplinar, que a princípio envolve as disci-
plinas: Ciências, Geograa, Matemática e Língua
Portuguesa do Ensino Fundamental. Inicialmente
participaram das atividades alunos voluntários,
funcionários, pessoas da comunidade e professores
das referidas disciplinas. As atividades do projeto,
planejadas em conjunto pelos professores, serão
articuladas aos conteúdos curriculares contem-
plando todos os estudantes.
O projeto de reaproveitamento da água tem caráter IV Conferência Nacional Infantojuvenil pelo o Meio Ambiente
permanente, com previsão de inicio em setembro de Vamos Cuidar do Brasil com Escolas Sustentáveis
106
TEMA ÁGUA
Plano de Ação
Captando a água
Alunos com a Para regar a horta residual do Caixa d'água de 100 L,
Medição do cooperação dos de verão da escola. bebedouro e A partir de canos PVC e
volume de água professores
Para a limpeza de armazenando em set/2013 ferramentas
reaproveitada funcionários e da
áreas da escola uma caixa d'água
equipe gestora
no solo
Visitas de um
Para subsidiar a
Técnico agrícola Comunidade Construção de Ferramentas agrícolas,
merenda escolar
da EBDA escolar e mais leiras e A partir de garrafas PET, lona
e especialista técnico Disseminar no diversidades de set/2013 impermeável, terra
Ocinas para do EBDA semiárido, práticas hortaliças vegetal, sementes
plantio de sementes sustentáveis
Estudo de
Alunos com a Construindo um
plantas nativas Ferramentas agrícolas,
cooperação dos jardim na área
e Tornar o ambiente A partir de garrafas PET, pneus,
professores degradada pela
Elaboração de mais saudável set/2013 tinta, corantes, terra
funcionários e da água residual do
um projeto de vegetal e sementes
equipe gestora bebedouro
paisagismo
107
TEMA ÁGUA
108
TEMA ÁGUA
Referências Bibliográficas
ABÍLIO, Francisco José Pegado. Educação
Ambiental: Formação continuada de professores do
Bioma Caatinga. João Pessoa: UFPB, 2010.
109
TEMA ÁGUA
subtema, Construindo Agroecologia na Escola, é uma adesão considerável à ideia da construção do projeto,
atividade interdisciplinar a ser realizada na Escola considerando, desde as turmas participantes da
Núcleo Municipal Eloi Ferreira, situada no conferência local, ao corpo docente, pedagógico,
Assentamento 40/45, (1º Assentamento da Bahia), no administrativo, demais funcionários e até mesmo
município de Alcobaça, com educandos (as) do 8º e 9º parceiros da escola, haja vista, a necessidade da
anos do Ensino Fundamental. O mesmo tem a inclusão de abordagens temáticas como esta no fazer
proposta de atender as demandas apresentadas na IV cotidiano da educação.
Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Um projeto que traz em seu esboço, a produção
Ambiente que trouxe como tema: Vamos Cuidar do orgânica de hortaliças, a construção de calhas para
Brasil com Escolas Sustentáveis, bem como a Ocina, captação de água de chuva e ainda a criação de
também denominada “Canteiro Sustentável”, con- alevinos no âmbito da escola, em torno da
templada no Programa Mais Educação, do Governo sustentabilidade, vem nos rearmar enquanto
Federal, dentro do macro campo, Agroecologia. sujeitos da construção de uma escola e de uma
Partindo de estudos em torno das temáticas dadas, educação do campo, o que precisa estar em
os educandos das turmas citadas anteriormente, harmonia. Diante disso, entendemos que o mesmo
decidiram por elaborarem o presente projeto, no surge como valorização da identidade e autonomia
110
TEMA ÁGUA
da escola no trato com o seu currículo sustentável, que se faz, estende essa idéia, a partir de seu público
contemplado em seu Projeto Político Pedagógico e envolvido, para além do limite escolar, com isso,
torna-se uma oportunidade de viabilizar para a cumpre uma função que é também social, partindo
prática, aquilo que muitas vezes se restringe à do pensar e do agir local, tendo em vista, mudanças
intencionalidade ideológica da escola. Mais do que globais necessárias. Contudo, lidar com a sustenta-
nunca, é preciso a formação de uma nova concepção bilidade na escola, é estar antes de tudo, abertos a
de educação para a sustentabilidade e nesse sentido mudanças drásticas que permeiam o seu interior. São
um dos maiores desaos para a escola, diante do necessários, portanto, uma nova prática de gestão,
contexto de inuências das práticas inorgânicas de uma nova abordagem de currículo, desconstruir
produção é restabelecer a conança de seu público paradigmas, reconstruí valores e atitudes e tudo isso
alvo e que é possível produzir, a partir de princípios intercalado com uma nova organização de espaço
agroecológicos, anal, ainda somos muitas vezes, físico, pois este, como um todo, também precisa
condicionadas pela ideologia do progresso, que estar propício ao ato de educar.
desconsiderou por muito, fatores socioambientais Tomando de maneira mais particular, o projeto
em nome do fator econômico. Entretanto, o processo “Canteiro sustentável” a ser desenvolvido no interior
modernizante da agricultura tem feito sobrar de nossa escola, é possível acreditar que este, vem dar
evidências de que seus efeitos sobre o mundo rural, mais qualidade às relações de aprendizagem que se
111
TEMA ÁGUA
112
TEMA ÁGUA
113
TEMA ÁGUA
De posse do material literário embasador do projeto, a escola deverá sempre buscar mecanismos para
deu-se o trabalho de construção teórica do mesmo. manter a dinâmica do mesmo, seja considerando as
A partir disso, foi feita uma revisão sob observação atividades práticas, seja buscando recursos para a sua
do professor orientador. manutenção, uma vez que as despesas também serão
O passo seguinte é a sua apresentação a toda a continuas e inevitáveis.
comunidade escolar, por meio da conferência de nível
local, a partir da exposição feita por educandos das Referencial Teórico
turmas de 8º e 9º anos do Ensino Fundamental, A escola tem sido cada vez mais um espaço onde se
utilizando de recursos como, data show, tela de reete os conitos vividos pela sociedade e para a
projeção, caixa amplicada, microfone, entre outros, mesma tem sido colocado o desao do debate e da
onde haverá a oportunidade de participação busca por caminhos que possam amenizar
democrática nas discussões condizentes à essência do problemas de diferentes naturezas. Em meio a essa
projeto e para a eleição do(a) delegado(a) e suplente problemática eclode como emergente, as questões
am de representar a escola nas demais etapas da ambientais e com isso, a necessidade de fazer da
conferencia, por meio do projeto a ser escolhido. escola um espaço educador para a sustentabilidade.
Para a concretização desse projeto, visando o alcan- Partindo dessa premissa, desenvolver um projeto de
Escolas Sustentáveis: quais os caminhos?
ce das metas propostas, inicialmente, será feita a sustentabilidade no contexto da escola, trata-se
aquisição de materiais para as aulas práticas e então de dar sentido na prática àquilo que a muito
teóricas, por meio da caixa Executora Escolar, a partir vem sido abordado, os impactos ambientais
de licitações e execução da compra. Nesta ação, causados pelo modo de agir do ser humano, já tão
serão adquiridos os seguintes itens necessários: sentidos, por meio dos seus diversos efeitos.
enxada, enxadão, rastelo, prego, martelo, pá, carro Nesse sentido, trazer a prática do cuidado com o
de mão, grampo, equipamentos para irrigação e etc. ambiente, na atualidade, deixa de ser algo
Em sequência, como segunda ação a ser realizada, extraordinário e passa a ser uma necessidade vital.
será feito o preparo da terra para execução da Horta Sobre a necessidade do cuidado,
Escolar, partindo de mobilização das comunidades Boff, 1999, aborda que para cuidar do planeta,
interna e externa, através de ocinas práticas com os precisamos todos passar por uma alfabetização
alunos do Programa Mais Educação, bem como da ecológica e rever nossos hábitos de consumo e que
Disciplina Horticultura, presente no currículo da importa desenvolver uma ética do cuidado. Portanto,
escola e sob orientação de professores de Horticul- conduzir um trabalho de prática sustentável na
tura, Monitor do Programa Mais Educação e de escola, é também colaborar com a construção dessa
técnico agrícola da comunidade, como colaborador ética necessária à manutenção da vida. Ainda sobre o
114
TEMA ÁGUA
cuidado, enfatizou muito bem, o documento ético, buscando a participação efetiva dos diferentes
elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o segmentos da comunidade, desenvolvendo procedi-
Meio Ambiente (PNUMA), o Fundo Mundial para a mentos metodológicos adequados à inclusão das
Natureza (WWF) e a União Internacional para a diversas possibilidades de vivencia de produção
Conservação da Natureza (UICN), sob o título: sustentável, bem como dividindo responsabilidades
“Cuidando do Planeta Terra” (Caring for the Earth com outros prossionais e setores necessários ao
1991),“a ética de cuidados se aplica tanto a nível desenvolvimento dessa prática.
internacional como a níveis nacional e individual; Contudo, a escola enquanto mediadora do desen-
nenhuma nação é auto-suciente; todos lucrarão volvimento de tais competências, por meio de um
com a sustentabilidade mundial e todos estarão projeto como este, é merecedora de instrumentos
ameaçados se não conseguimos atingi-la”. É esta que de apoio nesta função.
ética do cuidado que nos levará a uma nova postura e
Nessa perspectiva a elaboração deste projeto vem
a um novo paradigma de convivência ao nos
como tentativa de rediscutir os mecanismos de
relacionarmos com a natureza diante do
efetivação de produção, sobretudo, perante o
compromisso pelo respeito e preservação de tudo o
desao permanente de produzir para o desenvolvi-
que existe e vive. Como contribui Freire (2000, p. 56)
mento sócio-econômico, sem colocar em detrimento
“O futuro não nos faz. Nós é que nos refazemos na
os recursos naturais e, dessa forma, impulsionar a
115
Escolas Sustentáveis: quais os caminhos?
116
TEMA
ÁGUA
TEMA ÁGUA
Plano de Ação
A partir da realização da
Apresentação do Nesta conferência serão eleitos
Conferência Vamos Cuidar Data show; Notebook;
Projeto “Canteiro o(a) delegado(a) e suplente,
do Brasil com Escolas 27/08/13 Tela de projeção; Caixa
Sustentável” pelas para representar a escola nas
Sustentáveis, com a amplicada; Microfone;
turmas envolvidas próximas etapas
comunidade escolar e local
Enxada, Enxadão,
Aquisição
Rastelo, Prego, Martelo,
dos materiais A partir de licitações e
30/08/13 Tela, Pá, Carro de mão,
para as aulas execução da compra
Grampo, Equipamentos
práticas e teóricas para irrigação, Etc.
Construção dos
tanques para A escola buscará parceria com Enxada, Enxadão, Pá,
Através de mutirão
criação de alevinos e empresas privadas para a Carro de mão, Brita,
Comunidade escolar e 16/09/13
reservatório de água execução dessa ação por não cimento, bloco, Areia,
para ser usada na comunidade local dispor de recursos sucientes Barro
irrigação da horta
117
TEMA ÁGUA
Referências Bibliográficas
BOFF, Leonardo. Saber Cuidar. Ética do humano -
compaixão pela terra. Editora Vozes Petrópolis, Rio
de Janeiro, 1999. Pág. 199.
FREIRE, Paulo. Pedagógica da Indignação: Cartas
Pedagógicas e Outros Escritos. São Paulo: Unesp,
2000.
www.mma.gov.br/estruturas/agenda21./Cadernode
Debates10.pdf
Cuidando do Planeta Terra (Caring for the Earth
1991).
Escolas Sustentáveis: quais os caminhos?
118
TEMA ÁGUA
Projeto U s o d a s Te c n o l o g i a s n o
Combate à Dengue
Colégio Estadual Professora Georgina comunidade na qual fazemos parte. Já vivenciamos
Ramos da Silva a experiência de termos foco da dengue e não
Município de Salvador - NRE 26 queremos manter esse quadro que hoje mais do que
nunca, sabemos dos problemas sobre a realidade da
Leonardo Davi Ramos De Souza
escassez da água no nosso planeta e do quanto o
Delegado na IV Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio
Ambiente – Vamos Cuidar do Brasil com Escolas Sustentáveis
homem tem contribuído para esse evento. Não
podemos deixar de lado a responsabilidade dos
Regina Célia Santos Rocha poderes públicos, mas precisamos fazer a nossa
Professora Orientadora parte. Quanto maior for a nossa conscientização,
Colaborador do Projeto:
melhores serão os resultados para nossas vidas.
Marizélia Caetano
Objetivos
119
TEMA ÁGUA
120
TEMA ÁGUA
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TEMA ÁGUA
Cronograma de Execução
PERÍODOS
ATIVIDADES
semana 1 semana 2 semana 3 semana 4 semana 5
1. Levantamento de Literatura X
2. Montagem do Projeto X
3. Coleta de Dados X X
4. Tratamento dos Dados X
5. Elaboração do Relatório Final X
6. Revisão do Texto X
7. Entrega do Trabalho X
Referências
http://www.combateadengue.com.br/o-
que-e-dengue/#ixzz2gW3ZFHoE
http://www.combateadengue.com.br/prev
Escolas Sustentáveis: quais os caminhos?
encao-dadengue/#ixzz2gWEZEMsM
globo.com. G1/bahia/noticias – 26/12/2013.
Canditados à delegados
122
TEMA AR
O Futuro da Nação
Autor: amires de L. Santos
Colégio Estadual Lomanto Junior
NRE 10 – Juazeiro/BA
124
Até parece também Perguntou com insistência: E daqui a pouco tempo
Que o ar vai se acabar - É Jesus pra nos sarvá? Os nossos rios vão secar
Então como é que nós tudo E até as nossas casas
Vamo podê respirar? O Zé cou irritado As enxurradas vão levar
Gritava João da janela - Não é nada disso não!
Com uma voz de arrepiar Peço que agora ouçam A água é muito boa
E prestem bastante atenção Está em todo lugar
- E água purinha Pois o assunto é muito sério Mas com esse desperdício
Num vai ter mais pra beber É sobre o futuro da nação Vai mesmo se acabá
Antes tinha em todo lugar Por isso cuidem bem dela
E agora como vai ser Todos sabem quem eu sou Pra vida continuá
Pra lavar roupa e fazer comida Num precisa me apresentá
Pros nosso bicho comer? Então, vou logo dizer Até a minha vaquinha
Para vocês explicar Que dá leite pra beber
Filomena espalhou Tudo que na minha garganta Vai morrer de fome
O fato num instantinho Estava a engasgar Sem ter capim pra comer
E como vocês estão vendo E todos os nossos bichos
Aumentou só um pouquinho Esse lugar de tanto encanto Não vão sobreviver
A história verdadeira Por nós tudo abandonado
Que o Zé disse baixinho Não sei em que estão pensando Ninguém mais se atreveu
Nosso mundo está largado Depois daquele sermão
Ouvindo tudo aquilo Pois com o nosso bem maior A deixar de plantar
125
TEMA AR
Projeto P l a n t e Á r v o r e , P l a n t e A r,
Plante Vida!
126
TEMA AR
127
Escolas Sustentáveis: quais os caminhos?
128
TEMA
AR
TEMA
AR
129
Escolas Sustentáveis: quais os caminhos?
TEMA AR
Escolas Sustentáveis: quais os caminhos?
Cronograma de Execução
ATIVIDADE PRAZO DE EXECUÇÃO
1. Diagnosticar áreas degradadas que necessitam de arborização (praças, ruas e parques). Março
2. Agendamento de uma entrevista com Engenheiro agrônomo e/ou
Março
pesquisa sobre o assunto em livros e sites;
3. Visita ao Viveiro da UNEB para sugestões e viabilização das mudas. Abril
4. Pedir autorização a prefeitura para o plantio de árvores nativas nos locais solicitados. Abril
5. Organizar junto com a coordenadora, professoras as atividades pedagógicas
Maio|Junho|Julho|Agosto
junto aos alunos do turno vespertino
6. Através de uma comunidade no facebook1 para motivar os alunos e professores
Setembro
do Ensino Fundamental à participarem do dia “D” plantar e cuidar das mudas
1. https://www.facebook.com/projetoplantevida?hc_location=stream
2. O mês escolhido para o plantio é outubro, pois iniciará a época de chuvas.
130
TEMA AR
131
TEMA AR
Justificativa
Gabriela Silva Carvalho
O lixo é um dos grandes problemas encontrados nas
Giseli Silva Carvalho cidades, sendo essa acumulação de dejetos sem
Guilherme Xavier dos Santos destino e tratamento adequados resultado de uma
Jamile Pereira Baleeiro sociedade que consome, cada vez mais e consequen-
Josiel Rodrigues da Silva temente transforma esse consumo em lixo. Inclusive,
Luana Leal Xavier de Souza tal problema ambiental afeta os moradores da cidade
Luiza Viviane da Silva Xavier de Licínio de Almeida-BA.
Marcleide de Souza Oliveira
Em virtude disso, o lixo despejado no lixão da
Maria Santa Teixeira da Silva comunidade Liciniense, em que os dejetos cam
Mateus Franco Moreira expostos a céu aberto, ocasiona impactos ambientais
Mayara de Jesus Silva ao ar causando problemas na saúde, dispersão de
Milene Souza Dias insetos e pequenos animais hospedeiros de doenças
Monica Rodrigues Caixeta como dengue, leptospirose e peste bubônica, além,
Sâmara Kelly Pereira Santana disso, produz um líquido chamado chorume, de cheiro
Thais Saraiva de Souza desagradável que atinge as águas subterrâneas.
Washington Pereira da Silva
132
TEMA AR
Assim, com base na percepção de que o lixão Liciniense, COM-VIDA; a Secretaria Municipal de
ocasiona sérias consequências ambientais, higiênicas Agricultura e Meio Ambiente, a Secretaria Municipal
e de saúde aos moradores Licinienses, sobretudo aos de Ação Social; a Prefeitura Municipal de Licínio de
que residem próximo a tais reservatórios inadequa- Almeida; Sindicato dos trabalhadores Rurais; Artistas
dos de lixo, se enseja conscientizar a comunidade locais, etc.
local acerca da preservação do meio ambiente em
que vivemos, a m de incentivar os seus moradores a Metodologia
adquirirem atitudes éticas e a consciência de que
Fizemos o mapeamento dos lixões que a comunidade
reciclar, além de preciso, é melhorar a qualidade do ar
possui, realizaremos palestras educativas ministradas
e as condições de vida.
na feira semanal, na câmara municipal e no Colégio
Objetivos Estadual Duque de Caxias sobre os impactos
ambientais dos lixões ao ar, a saúde e aos lençóis
Objetivo Geral subterrâneos, organizamos campanhas educativas
Estimular a comunidade escolar e comunidade local a para mobilizar sobre a redução de lixo, iniciando no
realizar a coleta seletiva e conseqüentemente a meio ambiente escolar e uma gincana pedagógica
reciclagem do lixo. tendo como tema: ética. Uma das provas foi o
recolhimento de garrafas PET'S, por equipe escolar
133
TEMA AR
Cronograma de Execução
ATIVIDADES DATA FASES DO PROJETO
Mapeamento dos lixões que a comunidade possui. 4 a 7 de nov. Pais, funcionários da escola e
2013 moradores da comunidade liciniense
Produção artesanal durante as aulas de artes de objetos 20/11/2013 a Artistas locais | Secretaria de Ação Social |
como bolsas, sacolas, pochetes, 11/12/ 2013 Sec. Mun. de Agricultura e Meio Ambiente
Instituição da coleta seletiva a partir da coleta domiciliar de 3/1/2013 a PMLA | Sec. Mun. de Agricultura
lixo e criação de um centro de reciclagem pelo município. 14/8/2014 e Meio Ambiente.
134
TEMA AR
Referências
COMISSÃO MUNDIAL SOBRE MEIO
AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO. Nosso
futuro comum. Rio de Janeiro: Fundação
Getúlio Vargas, CMMAD, 1988.
CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE
MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO.
Agenda 21. Rio de Janeiro: Nações
Unidas,Ministério do Meio Ambiente, 1992.
Disponível em:
<http://www.mma.gov.br/index.php?ido=c
Realização da etapa escolar
onteudo.monta&idEstrutura=18&idConteu
do=575>.
TRIGUEIRO, A. (Coord.). Meio ambiente no
século 21. Rio de Janeiro: Sextante, 2003.
135
TEMA AR
Projeto brincAR
Colaboradores do Projeto:
Alisson Mendes da Silva importância das escolhas de consumo de uma
maneira mais leve e divertida o projeto será
João Gabriel S. da Silva
desenvolvido numa perspectiva interdisciplinar com
Paulo Cesar Santos da Silva
alunos do Ensino Fundamental do 9º ano, com a
Ronildo Pontes Oliveira
nalidade de despertar a curiosidade pela iniciação
Thiago Almeida Castro
cientíca, através da confecção de brinquedos nos
Rodrigo Santos de Jesus
quais serão demonstradas as propriedades do ar
estudadas em sala de aula.
Apresentação
O presente projeto tem como objetivo produzir e
Justificativa
divulgar conhecimentos, atitudes, comportamentos e O ar está presente em todo lugar sobre a superfície da
valores para fortalecer o vínculo com a escola e a Terra e ocupa praticamente todo o espaço próximo e
comunidade, favorecendo a participação nas políticas ao redor da Terra que não esteja preenchido por
públicas de educação ambiental (12056/ 2011) e de líquido, sólido ou outros gases, por isso é muito
meio ambiente em favor da sustentabilidade, importante para a manutenção da maioria das
contribuindo ativamente para o desenvolvimento formas de vidas, tanto animal quanto vegetal.
136
TEMA AR
Portanto para entender as propriedades e caracterís- Provar, por meio de brinquedos, a existência do ar;
ticas do ar, através da ludicidade é que se justica o Analisar as características e as propriedades do ar;
presente projeto, além de educar para o consumo
Confeccionar brinquedos sustentáveis;
consciente e a sustentabilidade.
Brincar, expor e se divertir com os brinquedos.
É uma estratégia ecaz, que amplia o potencial de
iniciativas ao sensibilizar sobre a importância das
escolhas de consumo de uma maneira mais leve e Público Alvo
divertida. O projeto será desenvolvido numa perspec- O presente projeto tem como alcance a comunidade
tiva interdisciplinar com alunos do Ensino Fundamen-
escolar e destacando os discentes como autores e
tal do 9º ano, com a nalidade de despertar a
docentes como instrumentos no direcionamento dos
curiosidade pela iniciação cientíca, através da
saberes.
confecção de brinquedos nos quais serão demons-
tradas as propriedades do ar estudadas em sala de
Metodologia
aula, fortalecendo o vínculo da escola com a comuni-
dade e favorecendo a participação nas políticas locais
pela sustentabilidade socioambiental prevista nas
Metas do Milênio.
Objetivo Geral
Produzir e divulgar conhecimentos, atitudes,
comportamentos e valores para fortalecer o vínculo
com a escola e a comunidade, favorecendo a
participação nas políticas públicas de educação
ambiental (12056/2011) e de meio ambiente em favor Gerador eólico
da sustentabilidade, contribuindo ativamente para o
Assistimos ao vídeo “como fazer um gerador eólico
desenvolvimento sustentável e a qualidade de vida.
1.0” no youtube, que mostra como fazer um gerador
Objetivos Específicos : utilizando um carrinho de brinquedo, mas este
Desenvolver atividades práticas a partir do gerador só gerava 1volt e a lâmpada do carrinho não
conhecimento cientíco e das atividades acendeu, nem um led. As tentativas para a construção
desenvolvidas em sala de aula. do gerador não deram certo. Na segunda versão do
vídeo “com fazer um gerador eólico 2.0”, não
137
TEMA AR
138
TEMA AR
Cronograma de Execução
PERÍODOS
ATIVIDADES
1 2 3 4 5 6 7 8
1. Levantamento de literatura X X
2. Montagem do Projeto X X
Referências
IACZINSKI SOBRINHO, Antônio. Elaboração e http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/4-
execução de projetos.Florianópolis:UFSC/ a-6-anos/aviao-papel-pipa-cata-vento-outros-
brinquedos-voadores-613128.shtml
http://www.akatu.org.br/Temas/Consumo-
Consciente/Posts/Brinquedos-sustentaveis-para- http/www.feiradeciências.com.br
ensinar-educacao-ambiental http://youtube.com/watch?v=iH1fdwKTSMs
http://www.parquedaciencia.com.br/sitemm/roteiro
s/ar.pdf
139
TEMA AR
Colégio Antônio Carlos Magalhães Várias ações políticas, sociais e não governamentais
Município de Paramirim - NRE 12 tentam criar estratégias que possam melhorar o
desempenho e os resultados escolares de crianças e
Andressa Silva Ferreira jovens brasileiros.
Delegada na IV Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio
Entre milhares de aspectos de suma importância na
Ambiente – Vamos Cuidar do Brasil com Escolas Sustentáveis
inuência destes resultados e, observando que
Ana Paula Belchior Alvarenga Medrado segundo pesquisas realizadas nas escolas públicas
Professora Orientadora
com os próprios alunos, o seu bem-estar proporcio-
nado por mais conforto e limpeza num ambiente no
Apresentação qual passam mais de quatro horas diárias, e que, sem
dúvidas, expressa como aspecto fundamental para
O “Arborizar, Sentir e Aprender” é um projeto criado a
que tenham um bom desenvolvimento cognitivo e
partir da necessidade de um ambiente escolar mais
sócio-formativo.
agradável e sustentável que proporcione melhoria na
Escolas Sustentáveis: quais os caminhos?
qualidade do ar em todas as áreas da escola. Para Paramirim é uma cidade de 21000 habitantes (censo
isso, teve-se a ideia de plantar nas áreas internas do 2010), situada no sudoeste do estado da Bahia, com
colégio, árvores de espécies que promovam sombra baixo índice pluviométrico (média anual de 57
às salas de aula, mais umidade no ar e temperaturas mm/mês), de temperatura média acima dos 30°C e
mais agradáveis. muito baixa umidade relativa do ar.
O projeto foi eleito na Conferência do nosso colégio, Nosso colégio e de médio porte, com aproximada-
por apresentar uma proposta que oferece o bem mente 30 alunos por sala, não possui nenhuma área
estar aos alunos em seu ambiente escolar pois esse é verde nas dependências internas do prédio, o que faz
um fator fundamental para o bom desenvolvimento e com que a temperatura dentro das salas chegue a
convivência sadia da comunidade escolar durante as atingir os 40°C, devido às radiações solares muito
horas diárias que precisam-se cumprir no local. intensas que invadem todo o interior das salas,
principalmente no turno vespertino.
140
TEMA AR
A arborização nas dependências do nosso colégio Demonstrar através de ações práticas o compro-
amenizará signicativamente estes efeitos que, por misso com a sustentabilidade ambiental;
características típicas do clima de nossa região, se Acompanhar as descobertas cientícas divulga-
agravam ainda mais em certas épocas do ano. das pelos meios de comunicação e avaliar os
Plantando árvores no ambiente escolar, acreditamos aspectos éticos dessas descobertas;
nos benefícios que da presença de vegetação, fará Aplicar os conhecimentos adquiridos de forma
com que os jovens percebam na prática a impor- responsável, de modo a contribuir para a melhoria
tância de reorestar, preservar, valorizar e respeitar o a qualidade de vida;
meio ambiente, agindo localmente e pensando
globalmente. Ler e interpretar dados apresentados de maneira
organizada;
Reconhecer a importância do homem na trans-
Objetivos
formação do meio em que vive, assim como as
Objetivo Geral causas e consequências de sua intervenção ;
Proporcionar experiências educativas fundamentadas Desenvolver a prática de atitudes e a formação de
em bases cientícas tecnológicas que desenvolva no novos hábitos em relação à utilização dos recursos
estudante a compreensão crítica-reexiva dos naturais e a busca de possíveis soluções para as
141
TEMA AR
Os alunos dos anos nais do ensino fundamental término das aulas. Durante o recesso escolar, estas
participarão desde a pesquisa sobre qual espécie é a tarefas serão realizadas pelos colaboradores da
mais indicada, da aquisição das mudas, do plantio e própria equipe da Unidade Escolar.
da manutenção das plantas.
O prazo de execução é de um trimestre, em duas Resultados Esperados
fases. A primeira fase será de pesquisa sobre a espécie
Espera-se que ação educativa promova mudanças
mais indicada a ser plantada na área disponível, que
comportamentais signicativas com relação às
possa atingir os objetivos supracitados e que não
questões ambientais, e que haja produção e
coloque em risco a segurança das pessoas e da
transformação de conhecimento para a formação de
edicação. Para esta etapa, contaremos com a
indivíduos colaborativos, reexivos, capazes de
colaboração da Secretaria Municipal de Agricultura,
intervir no meio em que vivem em favor de uma
da EBDA - Empresa Baiana de Desenvolvimento
sociedade sustentável.
Agrícola -, de professores e alunos da Escola Família
Agrícola e até com a Experiência de agricultores e
lavradores da nossa cidade. Esta etapa deverá ser Considerações Finais
feita entre os meses de outubro e novembro. As atividades experimentais devem propiciar aos
A segunda fase é o preparo das áreas onde serão estudantes a exploração da capacidade de compre-
Escolas Sustentáveis: quais os caminhos?
plantadas as mudas. Estas áreas cam situadas ender e avaliar modelos e teorias, bem como devem
paralelamente às salas de aula, nas quais há espaços
especícos com terra e disponibilidade de
água. O preparo constituirá de limpeza,
adubagem, irrigação e aeração da terra, tudo
executado pelos próprios alunos que se
organizarão em grupos por área e monitora-
dos por membros dos órgãos colabora-dores e
por professores.
O período para a realização das ações de
plantio deverá ser na primeira quinzena de
dezembro, período em que se iniciam as
chuvas, proporcionando assim, maiores
chances de sucesso na germinação das mudas.
A manutenção e preservação serão realizadas
por grupos de alunos que se revezarão até o Imagens da Conferência Realizada no Colégio Estadual Governador
Antônio Carlos Magalhães de Paramirim - BA
142
TEMA AR
Cronograma de Execução
ATIVIDADES | MÊS 9 10 11 12
1. Pesqusa de literaturas X
2. Montagem do Projeto X
3. Pesquisa sobre mudas e plantas X
4. Preparo da área para o plantio X
5. Plantio das mudas e horta X
143
TEMA AR
Escola Municipal Nossa Senhora da Conceição Efeitos da poluição atmosférica: na saúde humana
Município de Carinhanha - NRE 02 atacam os pulmões e o trato respiratório, causa
asxia, quando em grandes quantidades, causa
Raniele Silva Neves câncer no pulmão, câncer no nariz e pode provocar
Delegada na IV Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio transtornos nas pessoas; no desenvolvimento de suas
Ambiente – Vamos Cuidar do Brasil com Escolas Sustentáveis atividades comuns do dia a dia, tais como: limpeza da
casa, secagem da roupa, etc.
Agravantes da poluição atmosférica: Inversão
térmica, a renovação natural do ar acontece, através
de um fenômeno chamada convecção. A radiação
Apresentação emitida pelo solo que atravessa a atmosfera aquece a
Analisando o contexto social e econômico, ao qual a crosta terrestre por irradiação. O solo aquecido emite
comunidade de Agrovila XV está inserida, a escola calor radiante, que aquece por condução o ar acima,
Escolas Sustentáveis: quais os caminhos?
procurou desenvolver um projeto que alcançasse desde o ar aquecido expande-se, diminuindo sua
diretamente melhorias na qualidade do ar. tensidade, o que o eleva para regiões mais baixas,
criando correntes de convecção que renova o ar junto
Tomando em consideração as muitas queixas dos
ao solo, onde estas se aquecerão novamente e
habitantes, e depois de uma análise da situação
tornarão alimentar o ciclo.
ambiental feita juntamente com a “Com Vida”,
chegou-se a conclusão de que algo precisava ser feito O que tem se observado na comunidade, é que a
para diminuir a poluição atmosférica, provocada pela maioria das pessoas optam por fazer a queima do lixo
queima irregular do lixo domiciliar. doméstico no próprio quintal. Essa queima
geralmente é feita nos horários mais impróprios,
quando não há inversão térmica, o que agrava o
Justificativa
problema, pois a fumaça produzida não consegue se
A poluição do ar é um fenômeno decorrente da dispersar.
atividade humana em vários aspectos, dentre os
Um homem adulto respira 10.000 litros de ar por dia,
quais, destacamos o crescimento populacional,
consumindo em média 400 litros de oxigênio. Em
econômico e os hábitos da população, pois onde há
geral, não é necessário, nem possível, corrigir a
concentração de pessoas, também existe alteração
composição do ar que respiramos e essa é a principal
dos recursos ambientais.
144
TEMA AR
diferença entre o consumo de ar e de água. A água fazer com que todos descubram a importância da
passa por um tratamento prévio, que a torna um adoção de medidas simples, que visam diminuir
produto industrial, o ar, ao contrário, deve ser os efeitos da queima aleatória dos resíduos
consumido inatural. sólidos.
Sendo assim, é de fundamental importância, ao mesmo tempo, espera-se que todos se
medidas de preservação da qualidade do ar devem envolvam nesse processo, reconhecendo suas
ser tomadas por toda a sociedade. responsabilidades como ser humano, assumindo
O ser humano interage com o meio ambiente e cada um a sua função diária, como protetores da
produz resíduos, parte dos quais causam problemas natureza.
de poluição do ar.
Etapas Previstas
Objetivos 1ª ETAPA: discutir com os alunos sobre a importância
O que se espera alcançar com a aplicação desse da qualidade do ar para o nosso organismo e o meio
trabalho é: em que vivemos. Cada classe deverá apresentar suas
promover a conscientização da comunidade, ideias e possíveis soluções para o problema.
levando as pessoas a reetirem sobre a problemá- 2ª ETAPA: as ideias anteriormente trabalhadas nas
145
TEMA AR
Conclusão
Assim, pretende-se que ao nal desse processo haja
resultados como: redução dos resíduos, destinação
Escolas Sustentáveis: quais os caminhos?
Referências
BRASIL, Ministério da Educação, Parâmetros
Curriculares Nacionais: Meio Ambiente.
Secretaria de Educação Ambiental – 3 ED – Brasília:
A Secretaria/ 2001.
CASSIANO, F. Educação Ambiental Dias, G.F.
Educação Ambiental: Princípios e Práticas. 7 ED.
São Paulo: Gaia, 2001.
146
Considerações Finais
A escola é um espaço privilegiado para criar Convém ressaltar, de antemão, que esta coletânea
condições e possibilidades com alternativas que cumpriu o papel de, minimamente, evidenciar os
estimulem os educandos a terem concepções e 27 projetos dos estudantes delegados. Não
posturas cidadãs, cientes de suas responsabilidades podemos deixar de registrar que 24.248 profes-
com o planeta. Neste sentido é que foi organizada a sores/professoras participaram deste processo no
presente Coletânea com a nalidade de socializar os Estado da Bahia, envolvendo 66.184 pessoas das
projetos que foram elaborados e desenvolvidos nas comunidades, segundo dados do Relatório Final da
escolas da Bahia, protagonizado pelos estudantes IV Conferencia Nacional Infantojuvenil pelo Meio
com a orientação dos educadores. Ambiente, evidenciando uma grande mobilização
Esperamos que ela seja um instrumento de incen- no Estado.
tivo e motivação para que educandos e educa- A Educação Ambiental trabalhada de forma
dores desenvolvam ações de Educação Ambiental interdisciplinar e transversal nas escolas constitui
em sala de aula, e fora dela, em consonância com um exercício enriquecedor, devendo fazer parte do
os princípios das Políticas Nacional e Estadual de currículo escolar, onde os educadores e educandos
Educação Ambiental – Lei nº 9795/1999 e possam reetir sobre o modo de ver o mundo,
12.056/2011, respectivamente, e das diretrizes do desenvolvendo ações em prol da sustentabilidade
Programa de Educação Ambiental do Sistema socioambientais de forma a transformar a escola
Educacional – ProEASE, na perspectiva de termos em um Espaço de Educador Sustentável.
uma sociedade mais justa e sustentável. Além disso, considerando a vivência em todo o
É importante destacar que diversas são as estraté- processo, é possível armar que investir em ações
gias de implementação da Educação Ambiental que estimulam a compreensão do ambiente e suas
nas unidades escolares. No âmbito da Secretaria da complexas relações - não apenas avaliando os
Educação do Estado da Bahia- SEC/BA, destacamos aspectos da natureza, mas também – e principal-
o Projeto Estruturante Juventude em Ação: mente – das relações entre os seres humanos, e
construindo da Agenda 21 nas Escolas – o JA, que destes com o ambiente em que estão inseridos é,
tem como objetivo promover a formação de efetivamente, promissor no que diz respeito às
Comissões de Meio Ambiente e Qualidade de Vida estratégias que asseguram envolvimento e
– COM-VIDA e elaboração da Agenda 21, através participação social por meio de uma educação
de ações de mobilização, articulação e organização ambiental critica, transformadora e emancipatória
da comunidade escolar, promovendo, em e em consonância com o PACTO PELA EDUCAÇÃO –
particular, o protagonismo juvenil em consonância EDUCAR PARA TRANSFORMAR.
com as políticas públicas do Estado.
147
ANEXOS
ANEXOS
Convoca a II Conferência Estadual Infantojuvenil pelo Meio V. estimular a inclusão de propostas de sustentabi-lidade
Ambiente "Vamos Cuidar da Bahia com Escolas Sustentáveis" socioambiental no Projeto Político Pedagó-gico, a partir da
e dá outras providências. Gestão, do Currículo e do Espaço Físico;
O GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA, no uso das VI. criar e fortalecer as Comissões de Meio Ambiente e
atribuições que lhe são conferidas pelo art. 105, inciso V, da Qualidade de Vida, nas escolas como espaços de debates
Constituição Estadual, e à vista do disposto nos arts. 6º, sobre questões sociais e ambientais na escola e na
inciso XV, 62 e 68 da Lei nº 10.431, de 20 de dezembro de comunidade;
2006, D E C R E T A VII. contribuir com a implementação da Resolução nº 2, de
Art. 1º Fica convocada a II Conferência Estadual Infantojuvenil 15 de junho de 2012, do Conselho Nacional de Educação,
pelo Meio Ambiente II CEIJMA, a realizar-se no mês de outubro que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a
de 2013, sob a coordenação da Secretaria da Educação. 12/09/2016 Casa Civil Legislação Estadual
Art. 2º A II CEIJMA desenvolverá os seus trabalhos a partir do http://www.legislabahia.ba. gov.br/2/2 Educação
tema "Vamos Cuidar da Bahia com Escolas Sustentáveis" Ambiental
inserindo a educação ambiental no Currículo Escolar e VIII . contribuir com a efetivação dos objetivos da
mobilizando a comunidade para a transformação de valores em Organização das Nações Unidas ONU, no âmbito dos
prol da sustentabilidade ambiental. Programas " Década da Educação para o Desenvolvimento
Art. 3º A II Conferência Estadual Infantojuvenil pelo Meio Sustentável" e "Metas do Milênio";
Ambiente II CEIJMA tem por objetivos: IX. estimular a participação dos jovens na implementação
I. promover a cultura da atitude responsável e das Políticas Nacional e Estadual de Educação Ambiental,
comprometida da comunidade escolar com as questões incentivando os a contribuir com a solução dos problemas
socioambientais, locais e globais, com ênfase na socioambientais do Estado.
participação social e nos processos de melhoria da relação Art. 4º A II Conferência Estadual Infantojuvenil pelo Meio
de ensino e aprendizagem; Ambiente será presidida pelo Secretário da Educação e, na sua
II . fortalecer a educação ambiental nos Sistemas de Ensino ausência ou impedimento, pelo titular da Superintendência de
do Estado da Bahia; Desenvolvimento da Educação Básica.
III . fomentar a participação da comunidade escolar na Art. 5º A Secretaria da Eduação, através de Portaria, designará a
construção de políticas públicas de educação e de meio Comissão Organizadora Estadual COE, bem como aprovará o
ambiente; seu Regimento Interno, que xará suas normas de
funcionamento, as atividades a serem desenvolvidas e o
IV. apoiar as escolas na transição para a sustenta-bilidade,
processo democrático de escolha de seus delegados.
contribuindo para que se constituam em Espaços
Educadores Sustentáveis a partir da articulação de Gestão, § 1º Compete, dentre outras atribuições, à Comissão
Currículo e Espaço Físico; Organizadora Estadual planejar, acom-panhar, avaliar e
149
ANEXOS
mobilizar as unidades escolares das redes federal, estadual, PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA, em 04 de
municipal e privada para participarem das etapas da II setembro de 2013.
CEIJMA "Vamos Cuidar da Bahia com Escolas Sustentáveis" e
da IV Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio JAQUES WAGNER
Ambiente. Governador
§ 2º A Coordenação da Comissão Organizadora Estadual Rui Costa
caberá à Secretaria da Educação, por meio da Coordenação Secretário da Casa Civil
de Educação Ambiental e Saúde.
Osvaldo Barreto Filho
Art. 6º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Secretário da Educação
PORTARIA N° 5825/2013.
Aprova o Regimento, designa a Comissão Organizadora Art. 3° Esta Portaria entra em vigor quando na data da
Estadual (COE-BA ) da II Conferencia Estadual Infantojuvenil publicação, 13 de setembro de 2013. OSVALDO SILVA BARRETO
pelo Meio Ambiente “ Vamos cuidar da Bahia com Escolas FILHO – Secretaria da Educação.
Sustentáveis” e dá outras providências.
ANEXO ÚNICO
O SECRETARIO DA EDUCAÇÃO, no uso de suas atribuições,
Regimeto interno da Comissão Organizadora Estadual (COE-
considerando o dispositivo no Decreto n° 14.733, de
BA) da II Conferencia Estadual Infantojuvenil pelo meio
04/09/2013, publicado no DOE em 5 de setembro de 2013,
ambiente
que assinalou a forma de designação da Comissão
Organizadora Estadual (COE) e aprovação do seu CAPITULO I – DA FINALIDADE
Regimento, RESOLVE:
Art. 1° A Comissão Organizadora Estadual (COE-BA), instituída
Art. 1° aprovar na forma de anexo . O Regimento da Comissão no Estado pelo decreto n° 14.733, de 04/09/2013, publicado no
Organizadora Estadual (COE-BA ) da II Conferência Estadual DOE em 05 de setembro de 2013, que tem como contribuições:
Infantojuvenil pelo Meio Ambiente – Vamos cuidar da Bahia
I. Planejar, acompanhar e validar a execução dos trabalhos
com Escolas Sustentáveis.
da II Conferencia Estadual InfantoJuvenil pelo Meio
Art. 2°. Ficam os membros da COES obrigados a divulgar este Ambiente e a participação das unidades escolares na IV
regimento, que dever ser disponibilizado em lugar de fácil Conferência Nacional InfantoJuvenil pelo meio ambiente;
acesso para consulta das instituições envolvidas.
II. Articular-se com as instituições e municípios , com vistas a
participação e apoio a diversas etapa da Conferência.
150
ANEXOS
V. Secretaria Estadual de Desenvolvimento e Integração III. Designar um dos membros para elaborar as memórias
Regional; das reuniões da Comissão;
VI. Secretaria Estadual de Relações Institucionais; IV. Convidar representantes de órgãos e entidades públicas e
privadas para participarem de reuniões da Comissão;
VII. Secretaria Estadual da Promoção da Igualdade Racial
do Estado da Bahia; V. Solicitar aos órgãos da administração direta ou indireta,
sempre que necessário, apoio em pessoal e outros meios,
VIII. Universidade Estadual de Feira de Santana;
para consecução dos objetivos da Conferencia Estadual;
IX. Unidade Estadual de Santa Cruz;
VI. Decidir “ad referendum” sobre medidas de urgência,
X. Unidade Estadual do Sudoeste da Bahia; necessárias ao regular andamento dos trabalhos;
XI. Universidade Federal da Bahia; VII. Denir os assuntos que devam ser submetidos a
XII. Instituto Federal Baiano (IF Baiano); apreciação e aprovação do Plenário;
XIII. Secretaria Municipal da Educação, Cultura, Esporte e VIII. Elaborar relatórios periódicos das atividades
Lazer de Salvador; desenvolvidas;
XIV. Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária; IX. Indicar substituto, quando necessários ao cumprimento
XV. União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação; das atribuições da Comissão.
151
ANEXOS
152
ANEXOS
CAPITULO V- DO FUNCIONAMENTO DAS REUNIÕES Art. 12. Anunciado pela coordenação o encerramento da
Art. 9° A comissão iniciara seus trabalhos com a presença de, no discussão, a matéria será submetida à votação.
mínimo ¼ (um quarto) de seus membros. Art. 13. As decisões do Plenário serão tomadas por voto da
Art. 10. O plenário da Comissão se reunirá por convocação da maioria simples dos membros presentes. Parágrafo Único –
Coordenação: Caberá à Coordenação alem do voto institucional, o voto de
qualidade.
I. Em sessão ordinária , com periodicidade mensal ou a ser
determinada, mediante convocação com antecedência CAPÍTULO VI – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
mínima de 03 (três) dias úteis, acompanhada da pauta dos
Art. 14. As despesas de transporte, diárias ou de outra natureza,
assuntos a serem discutidos, conforme o calendário
dos membros da Comissão, serão custeadas pelos órgãos que
proposto pela coordenação;
os representam.
II. Em sessão extraordinário, mediante convocação com
Art. 15. Qualquer conduta de algum membro da Comissão que
antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas,
ra a ética ou comprometa o bom desenvolvimento dos
acompanhada da pauta dos assuntos a serem discutidos:
trabalhos, implicará em solicitação de substituição pela
§ 1° A convocação de sessão extraordinária dar-se-à Coordenação ou demais membros da COE.
pedido da maioria dos membros da Comissão.
Art. 16. Os casos não previstos neste Regulamento serão
§ 2° As reuniões do Plenário da Comissão serão resolvidos pelo Plenário.
realizadas em local a ser determinado pela Coordenação
Art. 17. Este Regimento interno foi aprovado pelo Plenário da
e terão suas deliberações registradas em ata, que devera
Comissão em sua Reunião Ordinária de 11 de dezembro de
ser lida, aprovada e assinada pelos presidentes.
2012, e somente por ela poderá ser alterado.
Art. 11. A condução dos trabalhos das reuniões observara a
seguinte ordem:
I. instalação dos trabalhos pela Coordenação;
II. Assinatura da lista de presença;
III. Vericação de quorum;
IV. Leitura, discussão e votação da memória de reunião
anterior;
V. Leitura da pauta da reunião, discussão e votação de
assuntos constantes;
VI. Apreciação de matéria em regime de urgência, quando
aprovada pelo Plenário a sua inclusão na pauta;
VII. Assuntos de ordem geral não incluem pauta;
VII. Encerramento dos trabalhos;
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