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ESCOLA POLITÉCNICA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA
METALÚRGICA E DE MATERIAIS
PMT 3110
Introdução à Ciência dos Materiais para
Engenharia
EGF
2
DEFEITOS DO SÓLIDO
CRISTALINO
EGF
3
Composição/Estrutura Propriedade
Processamento
z substitucional
y
x intersticial
lacuna
discordância
Estrutura
cúbica simples contorno
Plano (001) de grão
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5
EGF
6
∆𝐺
0
-T∆𝑆
−
𝑛(𝑑𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑓𝑒𝑖𝑡𝑜𝑠)
𝑛𝑒𝑞𝑢𝑖𝑙. +
EGF
7
Onde: N número total de posições atômicas (ou nº de posições atômicas por m3)
NL número de lacunas
QL energia de ativação para formação de uma lacuna (eV/átomo ou J/átomo)
k constante de Boltzmann (= 8,62x10-5 eV/K = 1,38x10-23 J/K)
T temperatura absoluta (K) e é igual a [°C + 273].
EGF
8
EGF
9
0,9𝑒𝑉
1028 á𝑡𝑜𝑚𝑜𝑠 á𝑡𝑜𝑚𝑜 25 3
𝑁𝐿 = 8 × ∙ 𝑒𝑥𝑝 − = 2,2 × 10 𝑙𝑎𝑐𝑢𝑛𝑎𝑠/𝑚
𝑚3 10−5 𝑒𝑉
8,62 × 𝐾 ∙ 1273𝐾
EGF
10
Auto-intersticial
EGF
11
O que é mais
+ provável de se
formar: Schottky
ou Frenkel?
R: Schottky devido
ao fato de Frenkel
possuir cátions
interticiais
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13
Fe3+
Lacuna
Fe2+ Fe2+
wustita
O2−
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15
Impurezas
Exemplos de aplicação:
➢ Resistências de fornos elétricos (condutividade elétrica de
cerâmicas em alta temperatura).
➢ Sensores de gases.
➢ Materiais com propriedades magnéticas interessantes.
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Soluções Sólidas
✓ As ligas são obtidas através da adição de átomos diferentes
do metal-base (elementos de liga), formando um sistema
homogêneo.
✓ Os átomos adicionados intencionalmente, podem ficar em
solução sólida e/ou fazer parte de uma segunda fase.
✓ Em uma liga, o elemento
presente em menor solvente
concentração denomina-se
soluto
SOLUTO e aquele em maior
quantidade, SOLVENTE.
Fonte: http://www.substech.com
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Soluções Sólidas
➢ Ocorre quando a adição de átomos do soluto não modifica a
estrutura cristalina do solvente, nem provoca a formação de
novas estruturas.
✓ Solução sólida substitucional: os átomos de soluto substituem uma
parte dos átomos de solvente na rede.
➢ Exemplos: latão (Cu e Zn), bronze (Cu e Sn), monel (Cu e
Ni). Zinco Zinco
Cobre
http://intranet.micds.org/upper/science/chem_02/
http://www.rmutphysics.com/charud/scibook/crystal chem_text_'02/secondsemester/newchaps/soluti
-structure/Solid%20solution.htm onscolligativeprops/files/ch11text.html
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Carbono
Ferro
http://www.rmutphysics.com/charud/scibook/crysta http://intranet.micds.org/upper/science/chem_02/c
l-structure/Solid%20solution.htm hem_text_'02/secondsemester/newchaps/solution
scolligativeprops/files/ch11text.html
EGF
20
𝑚𝐴
𝐶𝐴 = × 100
𝑚𝐴 + 𝑚𝐵
Onde m é a massa (ou peso) dos elementos.
➢ Concentração atômica:
✓ Porcentagem atômica (%-at.)
𝑁𝐴
𝐶𝐴−𝑎𝑡 = × 100
𝑁𝐴 + 𝑁𝐵
Onde NA e NB são os números de moles dos elementos A e B.
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22
90
6
4
100
EGF
23
4553 86,2
541 10,2
190 3,6
5284 100
EGF
24
b
𝑏 𝐺
a 𝜏𝑡 = deformação plástica
𝑎 2𝜋
força
A B
deslocamento
teórica >>> experimental
(fronteira)
EGF
26
b é perpendicular à
Linha de
discordância ⊥ linha de discordância ⊥
zona de compressão
Linha de
discordância
zona de tração
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29
Movimento do tapete
EGF
30
EGF
31
Linha de
discordância Vetor de
Burgers
Discordância
em hélice
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34
Discordância “Mista”
Discordância
em Cunha
Discordância
em Hélice
EGF
35
20𝜇m
EGF
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Defeitos Bidimensionais
➢ INTERFACE: contorno entre duas fases diferentes.
➢ CONTORNOS DE GRÃO: contornos entre dois cristais
sólidos da mesma fase.
➢ SUPERFÍCIE EXTERNA: superfície entre o cristal e o meio
que o circunda.
➢ CONTORNO DE MACLA: tipo especial de contorno de grão
que separa duas regiões com uma simetria do tipo ”espelho”.
➢ DEFEITOS DE EMPILHAMENTO: ocorre nos materiais
quando há uma interrupção na sequência de empilhamento.
✓ Por exemplo, na sequência ABCABCABC.... dos planos compactos dos
cristais CFC.
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Contornos de Grão
➢ São as fronteiras bidimensionais que separam cristais de
diferentes orientações em um agregado policristalino.
➢ Quando o desalinhamento
Ângulo de desalinhamento
entre os grãos vizinhos é
grande (> que ~15°), o
Contorno
contorno formado é
de grão chamado contorno de grão
Contorno ou de alto ângulo.
de subgrão
Ângulo de desalinhamento
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Contornos de Grão
➢ Se o desalinhamento é pequeno (em geral,< que 5º), o
contorno é chamado contorno de pequeno ângulo.
➢ As regiões que tem essas pequenas diferenças de orientação
são chamadas de subgrãos.
➢ Os contornos de pequeno ângulo podem ser representados
por arranjos convenientes de discordâncias.
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39
CFC
EGF
40
EGF
41
Exemplos
Microestruturas
contendo poros
Acima: liga metálica
Ao lado: porcelana elétrica
Microestrutura
contendo inclusões
Ao lado: porcelana elétrica,
contendo grão de quartzo
não reagido
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Observação Microestrutural
✓Da macroestrutura: a olho nu ou
com microscópio ótico (MO) a
Observação estrutural aumentos baixos (até ~10X).
✓Da microestrutura: microscopia
óptica e microscopia eletrônica.
1 cm
microscópio
Superfície
polida e
gravada
Análise metalográfica
EGF
45
50 m
Resumo
➢ Os defeitos influem nas propriedades macroscópicas dos materiais.
➢ Os principais defeitos do cristal podem ser classificados em termos
geométricos em: puntiformes, lineares (unidimensionais), planares
(bidimensionais) e volumétricas (tridimensionais). E classificam-se
termodinamicamente em: de equilíbrio e de não-equilíbrio.
➢ Usualmente, os defeitos tridimensionais apresentam dimensões
muito maiores que os outros tipos de defeitos geométricos.
➢ Nos defeitos de equilíbrio, o aumento da entalpia é compensado
pelo aumento da entropia. Para um dado material em cada
temperatura é observada um número relativo de defeitos em
equilíbrio.
➢ Em metais, a solução sólida ocorre com a adição de um segundo
tipo de átomo sem alteração da estrutura cristalina e classifica-se
em: substitucional e intersticial.
➢ A análise microestrutural permite a observação e o estudo de
defeitos.
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CONTINUEM FIRMES
Obrigada
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48
Referências
Capítulos do Callister (7ª Ed., 2008) tratados nesta aula Capítulo 4 :
completo; Capítulo 7 : Maclas, item 7.7; Capítulo 12: Defeitos em
sólidos iônicos, item 12.5 .
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