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Quatro
números
quânticos
• n;
• l;
• 𝑚𝑙 ;
• 𝑚s
Número
quântico
principal
• n;
Ligação atômica
❖Ligação Iônica
❖Ligação Covalente
❖Ligação Metálica
Forças e Energia de Ligação
𝐹𝐴 𝐹𝑅
𝐹𝐿 = 𝐹𝐴 + 𝐹𝑅
1
𝑑𝐸𝐴 ▪ 𝐴= 𝑍1 𝑒 𝑍2 𝑒
▪ 𝐹𝐴 = 4𝜋𝜀0
𝑑𝑟
𝐴
𝐹𝐴 = 2 • 𝜀0 = 8,85 × 10−12 𝐶²/𝑁𝑚²
𝑟
𝐴 • 𝑒 = 1,602 × 10−19 𝐶
▪ 𝐸𝐴 = −
𝑟
• 𝑍1 = 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑑𝑜 í𝑜𝑛
Exercício
Os raios atômicos dos íons 𝑀𝑔2+ e um íon 𝐹 − são de 0,072 e 0,133 nm,
respectivamente. Calcule a força de atração entre esses dois íons na sua
separação interiônica de equilíbrio. Qual é a força de repulsão nessa mesma
distância de separação?
1
𝑑𝐸𝐴 ▪ 𝐴= 𝑍1 𝑒 𝑍2 𝑒
▪ 𝐹𝐴 = 4𝜋𝜀0
𝑑𝑟
▪ CFC ▪ CCC ▪ HC
❑ Arranjo Cristalino
A Estrutura dos Sólidos Cristalinos
1. Número de átomos por célula unitária; 4. Fator de empacotamento (FEA)
𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑜𝑠 á𝑡𝑜𝑚𝑜𝑠 𝑒𝑚 𝑢𝑚𝑎 𝑐é𝑙𝑢𝑙𝑎 𝑢𝑛𝑖𝑡á𝑟𝑖𝑎
𝑭𝑬𝑨 =
𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑎 𝑐é𝑙𝑢𝑙𝑎 𝑢𝑛𝑖𝑡á𝑟𝑖𝑎
▪ 3 arestas: a, b e c
𝑎 = 2𝑅 2
▪ Ângulos entre os eixos: α, β e γ
𝑎3 = 16𝑅3 2 ▪ 7 sistemas cristalinos. Ex.: cúbico, hexagonal,
𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑎 𝑐é𝑙𝑢𝑙𝑎 𝐶𝐹𝐶 trigonal, etc.
Exercício
Demonstre que o fator de empacotamento
que o fator de empacotamento da célula
CCC e CFC são 0,68 e 0,74,
respectivamente.
1 1
❑ Para a célula unitária mostrada na figura a seguir, localize o ponto com coordenadas 4 1 2.
origem
b
a 0
Pontos Cristalográficos
❑ Especifique os índices das coordenadas para todos os pontos numerados da célula unitária na
ilustração a seguir.
❑ O Ponto 1 está exatamente na origem
✓ Os índices que o define são
origem
𝑞𝑎 𝑟𝑏 𝑠𝑐
0 𝑎 (0)𝑏 (0)𝑐
0
❑ O Ponto 2 tocando o comprimento máximo do eixo x
𝑞𝑎 𝑟𝑏 𝑠𝑐
1 𝑎 (0)𝑏 (0)𝑐
Pontos Cristalográficos
❑ Especifique os índices das coordenadas para todos os pontos numerados da célula unitária na
ilustração a seguir.
𝑞𝑎 𝑟𝑏 𝑠𝑐
1 1 1
𝑎 𝑏 𝑐
2 2 2
0
Direções Cristalográficas
𝑥2 𝑎 𝑦2 𝑏 𝑧2 𝑐
𝑥1 𝑎 𝑦1 𝑏 𝑧1 𝑐 𝑥2 𝑎 𝑦2 𝑏 𝑧2 𝑐
𝑥2 𝑎 𝑦2 𝑏 𝑧2 𝑐
(𝑥2 𝑎 − 𝑥1 𝑎) (𝑦2 𝑏 − 𝑦1 𝑏) (𝑧2 𝑐 − 𝑧1 𝑐)
𝑎 𝑏 𝑐
𝑥2 𝑎 𝑦2 𝑏 𝑧2 𝑐
(𝑥2 𝑎 − 𝑥1 𝑎) (𝑦2 𝑏 − 𝑦1 𝑏) (𝑧2 𝑐 − 𝑧1 𝑐)
𝑎 𝑏 𝑐
1
(1𝑎 − 1𝑎) (1𝑏 − 0𝑏) (1𝑐 − 2 𝑐)
𝑎 𝑏 𝑐
1
A direção seria 01 2 , multiplicando os índices por 2: 021
Exercício
❑ Os planos cristalográficos são representados por quaisquer três pontos que tocam
os eixos cristalográficos da célula cristalina.
❑ Esses pontos são definidos como índices de Miller hkl.
𝑛𝑎 𝑛𝑏 𝑛𝑐
ℎ= 𝑘= l=
𝐴 𝐴 𝐴
▪ n é um fator multiplicador
▪ A, B e C são os pontos que interceptam os eixos
Planos Cristalográficos
z
2. Multiplicar pelo o inverso desses três pontos
x y
3. Eliminar as frações multiplicando por fatores
Obs.: Caso o plano intercepte a origem, será necessário deslocar a origem do sistema
x-y-z
Planos Cristalográficos
(110)
Planos Cristalográficos
(𝟐𝟏 𝟏)
Exercício
x y
Densidade Linear e Planar
CFC CCC
Al
Cu
Lacuna
Átomo substitucional
𝑄𝑙 𝑁𝑙 = 𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑙𝑎𝑐𝑢𝑛𝑎𝑠/𝑚³
−
𝑁𝑙 = 𝑁𝑒 𝑘𝑇
𝑁 = 𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑠í𝑡𝑖𝑜𝑠 𝑎𝑡ô𝑚𝑖𝑐𝑜𝑠 (á𝑡𝑜𝑚𝑜𝑠Τ𝑚3 )
2. Estrutura cristalina
▪ Mesma estrutura cristalina. Ex.: Fe-CCC (solvente) + Cr-CCC (soluto) = Aço Inoxidável.
3. Eletronegatividade
▪ Quanto maior for a diferença de eletronegatividade entre os elementos maior será
incompatibilidade entre eles.
4. Valência
▪ O elemento de soluto será mais facilmente absorvido pelo solvente quando possui uma
valência menor.
Solução sólida intersticial
A solubilidade de átomos intersticiais depende do tamanho do átomo e
do tamanho do interstício presente na rede cristalina.
No sistema cúbico esses interstícios são chamados de Octaédrico e
Tetraédrico. Cada um possui um número de coordenação específico.
Composição química
A composição química de uma certa mistura ou liga metálica pode ser
expressa pelo percentual em peso (%p) ou pelo percentual atômico (%a).
𝑚1 𝑚2
𝐶1 = × 100 𝐶2 = × 100
𝑚1 + 𝑚2 𝑚1 + 𝑚2
𝑛1 𝑚1′
▪ 𝑀′ = 𝑚1′ + 𝑚2′ 𝐶1′ = × 100 𝐶1 = ′
𝑛1 + 𝑛2 ′ × 100
𝑚1 + 𝑚2
✓ 𝑚2′ = 𝑀′ − 𝑚1′
𝑚1′ 𝑚1′
✓ 𝑚1′ = 𝑀′ − 𝑚2′ 𝐴 𝐶1 = ′ × 100
𝐶1′ = ′ 1 ′ × 100 𝑀
𝑚1 𝑚2
+
𝑚′1 𝐴1 𝐴2 𝑚2′
✓ 𝑛= 𝐶2 = ′ × 100
𝐴1
𝑀
Conversão
Converter o percentual em peso (%p) em percentual atômico (%a) para
uma liga hipotética contendo dois elementos.
𝑚1′
▪ 𝑀′ = 𝑚1′ + 𝑚2′ 𝐴 𝑚1′ 𝑚2′
𝐶1′ = ′ 1 ′ × 100 𝐶1 = ′ × 100 ∴ 𝐶2 = ′ × 100
𝑀
𝑚1 𝑚2 𝑀
+
✓ 𝑚2′ = 𝑀′ − 𝑚1′ 𝐴1 𝐴2 𝐶 𝑀 ′ 𝐶2 𝑀 ′
1
𝑚1′ = 𝑚2′ =
100 100
✓ 𝑚1′ = 𝑀′ − 𝑚2′
𝐶1 𝑀′ 𝐶1
𝑚′1 ′ 100 × 𝐴1 𝐴1
✓ 𝑛= 𝐶1 = × 100 𝐶1′ = × 100
𝐴1 𝐶1 𝑀′ 𝐶2 𝑀′ 𝐶1 𝐶2
+ +
100 × 𝐴1 100 × 𝐴2 𝐴1 𝐴2
Conversão
Converter o percentual em peso (%p) em percentual atômico (%a) para
uma liga hipotética contendo dois elementos.
▪ 𝑀′ = 𝑚1′ + 𝑚2′ 𝐶1
𝐴1 𝐶1 𝐴1 𝐴2
𝐶1′ = × 100 𝐶1′ = × × 100
✓ 𝑚2′ = 𝑀′ − 𝑚1′ 𝐶1 𝐶2 𝐴1 𝐶1 𝐴2 + 𝐶2 𝐴1
+
𝐴1 𝐴2
✓ 𝑚1′ = 𝑀′ − 𝑚2′
𝐶1
′ 𝐴1 𝐶1 𝐴2
𝐶1 = × 100 𝐶1′ = × 100
𝑚′1 𝐶1 𝐴2 + 𝐶2 𝐴1
✓ 𝑛= 𝐶1 𝐴2 + 𝐶2 𝐴1
𝐴1 𝐴1 𝐴2
Exercício
Calcule a composição, em porcentagem em peso, de uma liga que contém
105 kg de Fe, 0,2 kg de C e 1,0 kg de Cr.
𝑚1′ 𝑚3′
𝐶1 = × 100 𝐶3 = ′ ′ ′ × 100
𝑚1′ + 𝑚2′ + 𝑚3′ 𝑚1 + 𝑚2 + 𝑚3
𝑜𝑢
𝑚2′
𝐶2 = ′ ′ ′ × 100 𝐶1 + 𝐶2 + 𝐶3 = 100%
𝑚1 + 𝑚2 + 𝑚3
𝐶3 = 100 − 𝐶1 − 𝐶2
Exercício
Calcule a composição, em porcentagem atômica, de uma liga que contém 105 g de
Fe, 0,2 g de C e 1,0 g de Cr. (Fe = 55,84 g/mol; C = 12,01 g/mol; Cr = 51,99 g/mol.
𝑛1
𝐶1′ = × 100
𝑛1 + 𝑛2 + 𝑛3
𝑚′1
𝑛=
𝑛2 𝐴1
𝐶2′ = × 100
𝑛1 + 𝑛2 + 𝑛3
𝑛3
𝐶3′ = × 100
𝑛1 + 𝑛2 + 𝑛3
Defeitos lineares
✓ Discordância helicoidal ✓ Discordância mista
Defeitos Interfaciais
Os materiais possuem diversas interfaces que são
responsáveis pela formação de defeitos na rede cristalina
2. Contorno de grão
Durante a solidificação (liquido → sólido) diversos
núcleos sólidos são formados com orientações
cristalográfica aleatórias.
Mecanismos de Difusão
Ni
Cu
C ou N
Lacuna Interstício
Fluxo difusional
• t - é o tempo decorrido
Regime estacionário
❑A primeira lei de Fick define a passagem de
um fluxo em um regime estacionário:
𝐶𝐴 − 𝐶𝐵
𝐽 = −𝐷
𝑥𝐴 − 𝑥𝐵
Problema-Exemplo 5.1
Uma placa de ferro é exposta a 700ºC (1300ºF) a uma atmosfera carbonetante (rica em
carbono) em um de seus lados e a uma atmosfera descarbonetante (deficiente em
carbono) no outro lado. Se uma condição de regime estacionário é atingida, calcule o
fluxo difusional do carbono através da placa, caso as concentrações de carbono nas
posições a 5 e a 10 mm (5 × 10−3 e 10−2 m) abaixo da superfície carbonetante sejam de
1,2 e 0,8 kg/m³, respectivamente. Considere um coeficiente de difusão de 3 × 10−11 𝑚²/𝑠
nessa temperatura.
𝐶𝑥 − 𝐶0 𝑥
= 1 − erf
𝐶𝑠 − 𝐶0 2 𝐷𝑡
Onde erf(z) = z
✓Função erro de Gauss
Problema-Exemplo 5.2
Para algumas aplicações, é necessário endurecer a superfície de um aço (ou liga ferro-
carbono) a níveis superiores aos do seu interior. Uma maneira de conseguir isso é
aumentando a concentração de carbono na superfície, por meio de um processo
denominado carbonetação (ou cementação). A peça de aço é exposta, em uma
temperatura elevada, a uma atmosfera rica em um hidrocarboneto gasoso, tal como o
metano (CH4).
𝐶𝑥 − 𝐶0 𝑥
= 1 − erf
𝐶𝑠 − 𝐶0 2 𝐷𝑡
𝑥
erf = 0,4210
2 𝐷𝑡
0,8 − 0,25 𝑥
= 1 − erf
1,20 − 0,25 2 𝐷𝑡
Problema-Exemplo 5.2
Considere uma dessas ligas contendo uma concentração inicial uniforme de
carbono de 0,25 %p, que deve ser tratada a 950ºC (1750ºF). Se a concentração de
carbono na superfície for repentinamente elevada e mantida em 1,20 %p, quanto
tempo será necessário para atingir um teor de carbono de 0,80 %p em uma
posição a 0,5 mm abaixo da superfície? O coeficiente de difusão para o carbono no
ferro nessa temperatura é de 1,6 × 10−11 𝑚2 /𝑠; assuma que a peça de aço seja
semi-infinita.
𝑥
erf = 0,4210
2 𝐷𝑡
Problema-Exemplo 5.2
Considere uma dessas ligas contendo uma concentração inicial uniforme de
carbono de 0,25 %p, que deve ser tratada a 950ºC (1750ºF). Se a concentração de
carbono na superfície for repentinamente elevada e mantida em 1,20 %p, quanto
tempo será necessário para atingir um teor de carbono de 0,80 %p em uma
posição a 0,5 mm abaixo da superfície? O coeficiente de difusão para o carbono no
ferro nessa temperatura é de 1,6 × 10−11 𝑚2 /𝑠; assuma que a peça de aço seja
semi-infinita.
𝑥
erf = 0,4210
2 𝐷𝑡
𝑧 − 0,35 0,4210 − 0,3794
= 𝑧 = 0,392
erf 𝑧 = 𝑧, 𝑙𝑜𝑔𝑜 erf 𝑧 = 0,4210 0,40 − 0,35 0,4284 − 0,3794
Problema-Exemplo 5.2
Considere uma dessas ligas contendo uma concentração inicial uniforme de
carbono de 0,25 %p, que deve ser tratada a 950ºC (1750ºF). Se a concentração de
carbono na superfície for repentinamente elevada e mantida em 1,20 %p, quanto
tempo será necessário para atingir um teor de carbono de 0,80 %p em uma
posição a 0,5 mm abaixo da superfície? O coeficiente de difusão para o carbono no
ferro nessa temperatura é de 1,6 × 10−11 𝑚2 /𝑠; assuma que a peça de aço seja
semi-infinita.
𝑥
erf = 0,4210
2 𝐷𝑡
𝑥 𝑥²
= 0,392 = (0,392)² t = 25.400𝑠 𝑜𝑢 7,1ℎ
2 𝐷𝑡 4𝐷𝑡
Problema-Exemplo 5.3
Os coeficientes de difusão para o cobre no alumínio a 500ºC e 600ºC são de 4,8 × 10−14 e
5,3 × 10−13 𝑚2 /𝑠, respectivamente. Determine o tempo aproximado a 500ºC que produzirá o
mesmo resultado de difusão (em termos da concentração de Cu em algum ponto específico
no Al) que um tratamento térmico de 10h a 600ºC.
𝑥 𝐶𝑠 − 𝐶0 𝑥0
erf =1− erf = 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒(𝐶1 )
2 𝐷𝑡 𝐶𝑥 − 𝐶0 2 𝐷600°𝐶 𝑡600
𝑥 𝑥0
erf = 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒(𝐶1 ) erf = 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒(𝐶1 )
2 𝐷𝑡 2 𝐷500°𝐶 𝑡500
Problema-Exemplo 5.3
Os coeficientes de difusão para o cobre no alumínio a 500ºC e 600ºC são de 4,8 × 10−14 e
5,3 × 10−13 𝑚2 /𝑠, respectivamente. Determine o tempo aproximado a 500ºC que produzirá o
mesmo resultado de difusão (em termos da concentração de Cu em algum ponto específico
no Al) que um tratamento térmico de 10h a 600ºC.
𝑥0 𝑥0 𝑥0
= 𝑧0 =
2 𝐷500°𝐶 𝑡500 2 𝐷500°𝐶 𝑡500 2 𝐷600°𝐶 𝑡600
erf 𝑧 = 𝑧
𝑥0
= 𝑧0
2 𝐷600°𝐶 𝑡600 2 𝐷500°𝐶 𝑡500 = 2 𝐷600°𝐶 𝑡600
𝑡500 = 110,4 ℎ