Você está na página 1de 25

TRABALHO DE ADAPTAÇÃO CURRICULAR

2023

INTRODUÇÃO AO MUNDO DO TRABALHO


IDENTIFICAÇÃO

NOME: Gabriel Rhemann Sebastião

ESCOLA: Escola Estadual José Gonçalves de Araújo

PROFESSOR: Flávia Fernanda Leandro

DATA: 30/11/2023

DATA DE ENTREGA:

TEMAS PARA PESQUISAR:

 TRABALHO E EMPREGO;
 RENDA;
 RENDA PASSIVA;
 RENDA ATIVA;
 GANHO DE CAPITAL;
 O HOMEM E SUAS RELAÇÕES COM O TRABALHO;
 AS DIMENSÕES DO TRABALHO: DIMENSÃO TÉCNICA, FISIOLÓGICA,
MORAL E SOCIAL;
 FORMAS DE TRABALHO: TRABALHO FORMAL E INFORMAL;
 ECONOMIA E ECOLOGIA E SUA RELAÇÃO COM O MERCADO PRODUTIVO;
 COMO O DESEMPREGO AFETA A ECONOMIA.

Qual a diferença entre trabalho e emprego

Apesar das duas palavras serem usadas para explicar o “ofício”, na prática trabalho e
emprego são bem diferentes. Enquanto trabalho está ligado a objetivos e realizações
profissionais, emprego é simplesmente uma forma de conseguir renda.

E saber exatamente a diferença entre essas duas palavras pode te ajudar na vida
profissional. Por ter uma relação direta com o estilo de vida da pessoa – em quem ela é
ou deseja ser – o trabalho está pautado em projetos, metas, objetivos e sonhos. Ele vai
além da necessidade financeira.

Enquanto isso, o emprego é uma atividade da qual a pessoa atua por mera necessidade
financeira e muitas vezes não precisa gostar do que faz. Claro que essa situação não é a
ideal e a chance de ter uma insatisfação pessoal e profissional é grande.

Passar boa parte do seu dia em um ambiente que não gosta, pode deixar sua vida
monótona e entediante. Saber a diferença entre trabalho e emprego é fundamental e por
isso é importante sempre ter um plano de carreira e ter um autoconhecimento.

O emprego
O emprego é uma atividade realizada com o objetivo de suprir as necessidades
financeiras, ou seja, é produzir algo em troca de uma remuneração.

O conceito de emprego surgiu quando as grandes empresas começaram a aparecer e as


pessoas passaram a entender a importância de gostar do que faz, já que até então elas
eram educadas para ver o emprego como uma obrigação – levar dinheiro para casa era
uma forma de felicidade.

Com isto, podemos dizer que se uma pessoa faz o que gosta ela passa a ter um trabalho.

O trabalho
Trabalho é um conjunto de atividades realizadas para alcançar um objetivo e pode ser
remunerado ou não.

Entretanto, o trabalho vai além da necessidade financeira, trata-se de um caminho para a

realização pessoal. O conceito está pautado em projetos, metas, objetivos e sonhos.

Relação de trabalho e salário


É importante ter um salário satisfatório e isso significa que ele não deve ser utilizado
somente para pagar as contas.

Quando se tem um trabalho, um cargo profissional que gosta, o bom salário vem de
acordo com o trabalho bem feito, e gostar do que faz leva a pessoa a uma relação
produtiva com o dinheiro.

Quem é que não busca melhorar o salário com o aumento da produtividade ou uma
promoção? Mas quem possui um trabalho tende estar de bem com a remuneração, em
vez de reclamar e achar que está sendo injustiçado.

Valores e vida pessoal


O trabalho deve estar de acordo com os valores de cada um, já que é neste ambiente que
você poderá vivê-los, ao contrário do emprego.

Uma pessoa a favor dos produtos orgânicos não se sentiria bem trabalhando em uma
empresa de defensivo agrícola, por exemplo. Neste caso, a pessoa teria um emprego,
pois os valores dela não fazem parte da empresa.
O trabalho está conectado com as necessidades da pessoa, bem como a saúde, família,
e etc. Ele precisa ser uma das coisas que fazemos ao longo do dia e não algo que surge
como um mal necessário.

RENDA

Renda é a utilidade ou o benefício que rende algo ou aquilo que se cobra do mesmo. O
termo, que deriva do latim reddĭta, pode ser usado como sinónimo de rendimento em
algumas circunstâncias. Exemplos: “Há dois anos, comprei um apartamento junto à praia
e, hoje, obtenho uma renda de quinhentos euros mensais”, “A renda anual do
investimento é bastante vantajosa”.
A renda também pode ser o lucro que se obtém pelo aluguer de um bem imóvel (uma
casa, um apartamento, uma loja, etc.) ou de um dinheiro que se põe a render sob a forma
de poupança, num banco, ou até a pensar na reforma (poupança reforma). Quanto mais
tempo se deixa o dinheiro a render, maior é o lucro. Contudo, se levantarmos o dinheiro
antes do prazo previsto, somos penalizados, ou seja, não obtemos qualquer lucro.

Dá-se o nome de renda ao tipo de investimento com direito a uma remuneração paga em
diferentes períodos. A renda fixa é aquela que não sofre alterações nos diversos
períodos e que é paga em intervalos pré-definidos, ao passo que a renda variável pode
sofrer alterações dependendo das circunstâncias (bolsa de valores, etc.).
Alguns exemplos de renda fixa no Brasil são os títulos do Tesouro Nacional, enquanto na
renda variável tem-se as ações da Bolsa de Valores. A renda variável é conhecida como
um tipo de renda mais de risco, pois há maiores chances de perda se comparada com a
renda fixa.

Chama-se renda nacional ao PNB, isto é ao Produto Nacional Bruto, que representa os
bens e serviços produzidos por factores de produção de uma nação. Regra geral, os
países mais desenvolvidos têm um PNB superior ao Produto Interno Bruto (PIB).

A renda per capita (por pessoa ou por cabeça) indica o grau de desenvolvimento
económico de um país ou de uma região. Na prática, somam-se os salários de toda a
população e divide-se pelo número de habitantes dessa zona, isto, uma vez por ano. Esta
renda permite saber se as pessoas vivem acima, abaixo ou dentro das suas
possibilidades.

A renda per capita é muito importante para medir o desenvolvimento de um país. Por meio
dela pode-se medir a renda da população em relação ao seu país, ou ao seu estado ou a
sua cidade.
Por fim, a renda vitalícia é um rendimento mensal para o resto da vida, para benefício
próprio ou para terceiros. Geralmente, é um produto (aplicação financeira) que se obtém
junto das seguradoras. Investe-se hoje, colocando dinheiro de lado (a render) para
garantir o benefício de uma renda mensal no futuro. É uma modalidade de proteção,
podendo ser útil a partir do momento em que a pessoa deixa de poder trabalhar (por já
não estar em idade ativa ou por invalidez, etc.), por exemplo, e, por conseguinte, de
receber um salário.

Há ainda o termo “renda extra” que se refere a um dinheiro ganho fora do seu trabalho
habitual. Por exemplo: “eu trabalho como contador, mas tenho uma renda extra dando
aulas de música aos finais de semana”.

Nos dias atuais muitas pessoas buscam ter uma renda extra, seja para ajudarem nas
despesas da casa ou para terem uma reserva de emergência.

Renda também é um termo usado para descrever um tipo de tecido que é transparente,
feito de malha fina e bem delicada. Esse tecido possui desenhos distintos com
entrelaçamentos por meio de fios que são de seda, de algodão, do linho, etc. Há até
mesmo tecidos desse tipo feitos com entrelaçamentos de fios de ouro.

Essa renda costuma ser usada em peças delicadas, podendo ser aplicada em saias
(como tutus), blusas e vestidos como vestidos de noiva. Mas esse tecido pode ser usado
ainda para a confecção de roupas de festa e de fantasias.

Como são tecidos mais finos, geralmente são usados com um tipo de forro sob a peça.
RENDA PASSIVA

O que é renda passiva? Definição


Renda passiva é uma remuneração recebida sem que você exerça nenhuma atividade
profissional ou trabalhe ativamente para isso. Como o próprio nome diz, é um dinheiro
que você recebe de forma passiva independente de você está trabalhando ou não.

Imagine, por exemplo, que você deixou seu emprego e parou de receber salário.
Entretanto, tudo isso foi planejado, pois você já conta com os rendimentos e juros de um
aplicação em um título financeiro.

Ou, simplesmente, quando você ainda trabalha, mas recebe dividendos (divisão de lucros
com os cotistas pela gestora do título) mensalmente em virtude da sua carteira de fundos
imobiliários. Esses valores que pingam periodicamente na sua conta também são
provenientes de renda passiva.

Em suma, essa remuneração que independe de trabalho e na qual o “próprio dinheiro faz
o serviço para você” é a meta de muitos investidores que procuram, por exemplo, opções
de aposentadoria e querem viver de renda após longos anos dedicados à vida
profissional.

Por fim, outros exemplos clássicos de renda passiva são o recebimento de aluguel por
parte do proprietário de um imóvel e a aposentadoria, pensões e auxílio do INSS.

Quais são os tipos de renda passiva? Exemplos

Agora que você entendeu o que é renda passiva, é importante frisar que existem dois
tipos de remuneração nesse modelo. Ela pode ser com ou sem capital. Quer entender
como funciona? Acompanhe as definições que fizemos abaixo:
Renda passiva com capital: esse é o modelo mais tradicional. Aqui estão, por
exemplo, os rendimentos provenientes de montantes acumulados em fundos de
capital ou de um patrimônio que são repassados periodicamente para a conta
do proprietário. Tanto o retorno de investimento como o recebimento do aluguel
de um imóvel são exemplos de renda passiva com capital.
Renda passiva sem capital: remuneração diversa que não depende de um
aporte inicial de capital. Os exemplos mais famosos são o direito de imagem,
royalties, direitos autorais, entre outros.

Como viver de renda passiva?

Se você quer saber como viver de renda passiva, primeiramente, é importante avaliar
quanto é seu custo de vida e quanto você espera de remuneração.

Definido esse objetivo, chegou a hora de definir quais são os melhores ativos para
investimento disponíveis que vão lhe garantir uma rentabilidade segura no decorrer do
tempo para que você chegue no valor esperado.

Em suma, até títulos de renda fixa são ótimas opções para garantir uma boa remuneração
passiva.

Se tiver interesse, por meio do simulador de renda fixa da XP, você consegue saber
quando você receberá de juros compostos dos seus investimentos em um intervalo de
tempo específico.

Dessa forma, você saberá qual porcentagem do seu salário você precisa aportar
mensalmente para poder viver com a remuneração esperada em alguma data futura.

Além dos investimentos mais conservadores, muitos buscam uma sólida renda passiva
por meio de aluguéis de imóveis e de rendimentos de renda variável, em especial com
aqueles que pagam bons dividendos periódicos, como os fundos imobiliários e
diversas ações listadas na bolsa de valores
RENDA ATIVA

A forma mais comum de gerarmos renda é a partir de nosso suor. A recompensa


financeira resultante de nosso esforço pode ser chamada de renda ativa. Em outras
palavras, renda ativa é a remuneração obtida a partir do nosso trabalho.

Na outra direção, a renda passiva consiste no rendimento financeiro gerado sem a


necessidade de labor ou investimento de grande parte de seu tempo. Se você não tem
um grande patrimônio, é certo que você terá que trabalhar para custear o seu padrão de
vida. No entanto, a partir de escolhas ao longo da vida, é possível criar condições para
gerar renda sem a necessidade de esforço contínuo, obtendo a tão desejada renda
passiva.

Quando buscamos construir renda passiva, os objetivos podem ser diversos. Ela pode ser
vinculada ao desejo de alcançar a independência financeira (poder viver sem trabalhar),
de obter uma aposentadoria complementar, de poder viajar por determinado período sem
precisar trabalhar, de oferecer maior qualidade de vida para a família, de construir
patrimônio para os filhos, dentre outros.

De modo geral, a renda passiva pode advir de:

Ativos que podem gerar renda como, por exemplo, o aluguel de imóveis ou outros bens;
Produtos financeiros que nos oferecem rendimentos periódicos;
Direitos autorais e royalties relacionados à licença de uso de obras artísticas, ou, ainda,
direitos de imagem.
Como podemos notar, as formas mais comuns de geração de renda passiva dependem
de investimento de capital (ativos físicos e produtos financeiros), visto que as
relacionadas à produção artística possuem fatores pouco previsíveis. Portanto, ao decidir
iniciar a construção de sua renda passiva, é importante a definição de uma estratégia
coerente com o seu perfil. Isso porque são diversas as possibilidades para começar a
investir. Vamos conhecer algumas?
Aluguéis
Talvez a forma mais tradicional de constituir renda passiva seja a aquisição de imóveis
para gerar aluguéis. Desde que a documentação esteja regularizada, é um investimento
seguro que pode, no longo prazo, valorizar acima da inflação. Em contrapartida, a
necessidade de investimento de altos valores, a baixa liquidez, a burocracia (na aquisição
e na venda) e o custo de manutenção pesam negativamente na escolha.

Mas você sabia que pode adquirir frações de imóveis e receber aluguel proporcional a
essas cotas? Isso mesmo! É possível investir em uma grande variedade de imóveis
através dos Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs). Eles apresentam a mesma
proposta da aquisição de imóveis, porém com menos burocracia e sem a necessidade de
altos investimentos. Adquirindo a cota de um FII você passa a ser “sócio” dos
empreendimentos ou investimentos administrados por ele que trarão retorno em renda por
meio de dividendos. Suas vantagens são: a baixa burocracia, a possibilidade de iniciar
com baixo aporte de capital e a garantia de rendimentos mensais. No entanto, a
volatilidade do valor destes fundos pode comprometer o valor investido caso necessite
resgatá-lo no curto prazo. Portanto, é indicado apenas para investidores com perfil que
aceita risco.

Investimentos em títulos de renda fixa

Os produtos financeiros de renda fixa, que apresentam baixo risco e rentabilidade


previsível, também podem compor uma carteira de investimentos e gerar renda passiva.
Em uma série de três dicas, abordamos os principais produtos com esta característica.
Aqui destacamos, como exemplo, o Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais como um
investimento com bom potencial para este objetivo. Este título do Tesouro Direto tem o
indexador (Índice Nacional de Preços ao Consumidor – IPCA) que assegura a atualização
do valor investido e ainda é remunerado por uma taxa de retorno prefixada. Na
modalidade com juros semestrais, você pode optar por receber a rentabilidade como
renda passiva que será gerada a cada seis meses.

Dividendos
Uma estratégia comum entre os investidores é investir em ações de empresas que pagam
bons dividendos. Dividendos correspondem à parte do lucro da empresa que os
acionistas têm direito. Sua periodicidade varia bastante pois depende da estratégia da
empresa. No entanto, uma carteira de ações com empresas pagadoras de bons
dividendos pode assegurar um fluxo de renda passiva interessante. Mas atenção! Por se
tratar de um investimento em renda variável, apresenta risco e é indicado apenas para
que tem perfil arrojado.

Previdência privada

A previdência privada consiste em produtos financeiros voltados para o complemento da


aposentadoria por meio de aportes constantes ao longo da vida. Sua renda passiva é
gerada pela rentabilidade do capital investido, podendo ser usufruída nos prazos e moldes
contratados. É a escolha mais simples para construir a sonhada renda passiva para uma
aposentadoria mais tranquila. No entanto, está sujeita a taxas de administração e, pela
diversidade de produtos disponíveis, merece análise cautelosa, antes da contratação,
sobre as condições oferecidas. Como ponto positivo, pode oferecer benefícios fiscais em
relação ao imposto de renda. Para saber mais sobre esta modalidade de previdência, leia
nossa dica específica sobre este tema.

Apresentadas algumas das principais formas para constituir renda passiva, você já pode
refletir sobre como ela pode contribuir no alcance de seus objetivos de vida. Ao decidir
investir em busca da renda passiva, é preciso ter em mente que o tempo é um dos
principais fatores para a escolha de sua estratégia. Portanto, é importante começar o
quanto antes.

Mas não esqueça: na hora de investir, busque o auxílio de um profissional credenciado!


GANHO DE CAPITAL

O que é ganho de capital?


O ganho de capital, como o próprio nome sugere, é toda situação em que o contribuinte
tem um acréscimo nas suas finanças, aumentando o seu capital.
Desta forma, sempre que você realiza a venda de algum bem, seja ele móvel ou imóvel,
pode se acontecer um ganho de capital.

A expressão ganho de capital é utilizada para definir o valor que recebemos a mais por
aquele bem em comparação ao seu valor de compra. Neste contexto, o ganho de capital
é aquele valor que ultrapassa a quantia utilizada em sua compra.

Imagine por exemplo que você comprou um terreno por R$ 150.000,00 e, depois de um
tempo, vai vender o mesmo terreno por R$ 350.000,00. Neste caso, o ganho de capital
será de R$ 200.000,00.

Em que situações é necessário pagar o IR sobre o ganho de


capital?
Sempre que houver ganho de capital o contribuinte deve ficar atento às obrigações
atreladas ao fisco e ao recolhimento de tributos.

Uma destas obrigações é a de formalizar e informar a ocorrência da operação na


declaração de imposto de renda pessoa física. A outra, é o recolhimento do tributo, nos
casos em que for obrigatório. Mas como saber se você tem que pagar IR?
Estão isentos de pagar o IR aqueles que venderam o único imóvel por valor inferior à R$
440.000,00, desde que não tenham efetuado alienações de outros imóveis nos cinco anos
anteriores. Também estão isentas as vendas de imóveis adquiridos até 1969.
Além disso, a isenção também se aplica ao o ganho de capital oriundo de venda de um
imóvel no qual os recursos serão utilizados para aquisição de outro imóvel residencial,
desde que a operação ocorra em até 180 dias da venda. Vendas de veículos com valores
inferiores a R$ 35.000,00 também são isentas.

A regra relativa à isenção pode variar de acordo com o tipo de bem e as particularidades
de cada caso, por isso é importante conversar com um contador a fim de avaliar as suas
especificidades.

Desta forma, sempre que tiver ganho de capital e estiver em dúvida com relação ao
recolhimento dos tributos, vale a pena conversar com o seu contador.

Como calcular o IR sobre o ganho de capital?


A parcela de tributo sobre o ganho de capital a ser paga à Receita Federal deve
ser calculada com base no valor da venda do bem, seja ele uma casa, um apartamento,
terrenos, veículos e até mesmo ativos financeiros como ações, e a respectiva alíquota
incidente.

O cálculo é simples, o contribuinte deve aplicar a alíquota vigente referente ao tipo de


venda sobre o valor total do ganho de capital. Lembre-se do conceito de ganho de capital,
ele se aplica apenas ao “lucro” da venda.
Confira a seguir, algumas s porcentagens que devem ser aplicadas e de que forma você
pode calcular:

 Alíquota para venda de imóveis: 15% sobre o ganho de capital.


 Alíquota para venda de veículos com valores acima de R$ 35.000,00: 15% sobre o
ganho de capital.
 Alíquota para venda de ativos financeiros: 15% sobre o lucro obtido de ações, 20%
sobre day trade e fundos imobiliários. Há isenção para as vendas que não ultrapassam os
R$ 20.000,00
Vamos a um exemplo prático? Imagina que você vendeu um imóvel por R$ 400.000,00,
sendo que o seu ganho de capital foi de R$ 200.000,00. Neste caso, você aplica a
alíquota de 15% sobre os R$ 200.00,00, obtendo um imposto de renda de R$ 30.000,00 a
ser pago ao Fisco.

Como você pode ver, o ganho de capital é um tema importante e deve ser levado em

consideração antes de operações financeiras e durante a declaração do seu imposto de

renda.

O HOMEM E SUAS RELAÇÕES COM O


TRABALHO

Não podemos iniciar uma conversa sobre trabalho sem antes fazermos uma reunião de
fatos e acontecimentos sobre ele. É de conhecimento de todos que o trabalho sempre
existiu naturalmente em nosso planeta, tanto pela fauna quanto pela flora, ou seja, cada
ser vivo exerce seu atrito na superfície durante seu tempo de existência.

É de conhecimento de todos, igualmente, o fato de que o trabalho se modifica com o


passar do tempo e história do ser humano, ganhando formas, perspectivas e relações
diferentes a partir de cada classe social, cultura, localidade e temporalidade existentes.
Portanto, iremos falar sobre como se dá a relação existente entre o homem e sua
ocupação.

Depois de muitos séculos sendo reconhecido e praticado como forma de sobrevivência e


sinônimo de pobreza, a partir do início do processo de globalização, o trabalho vem sendo
enxergado de outra maneira pelos países em desenvolvimento e desenvolvidos:
expressão de personalidade, encontro de identidade, reconhecimento e prazer pessoal.

É importante salientar que, não obstante a uma mudança de relação dos trabalhadores
em si, houve, também, significativas mudanças organizacionais as quais auxiliaram no
aumento do apego do colaborador em relação à sua profissão, como valorização das soft-
skills, das competências e estímulos às ideias e produtividade.
Desse modo, forma-se um ciclo vicioso estimulante de produtividade, sendo este marcado
pela economia liberal + mercado globalizado e competitivo + avanço tecnológico +
velocidade na transmissão e comercialização de tecnologia, trazendo como resultado a
necessidade de as organizações passarem a se apoiar nas pessoas como solução para
obter um diferencial. A conotação de trabalho evolui, cada dia mais, de um sentido
negativo para outro, positivo, valorizado. Ao contrário, o ócio e a vida pacata tornam-se
cada vez mais desvalorizados.

Assim, o afeto e apego surgidos atualmente em relação à profissão podem ser


classificados como um termo denominado de comprometimento organizacional, definido
como a força relativa da identificação e envolvimento de um indivíduo com um tipo de
organização ou uma atividade. Este envolve alguma forma de laço psicológico entre
pessoas e organizações pois se caracteriza como uma espécie de contrato psicológico.

Analisando algumas referências bibliográficas, notam-se características que são comuns


aos indivíduos comprometidos com suas atividades, como a internalização dos objetivos e
valores da profissão, desejo de permanecer na área de atuação por um longo período
para o alcance dos objetivos e valores e prontidão para exercer esforços para o alcance
de metas.

Por fim, podemos analisar, também, como base, o processo de inserção no mercado de
trabalho, o qual exige que os participantes encarem esse movimento com uma visão que
abrange mais que somente atividades obrigatórias. Ou seja, atualmente a sociedade está
exigindo que haja uma relação sentimental dos colaboradores com suas profissões, onde
os mesmos necessitam se identificar com sua escolha e, até mesmo, amá-la.

Autora: Bianca Peteck.


AS DIMENSÕES DO TRABALHO

DIMENSÃO TÉCNICA:

Dimensão técnica É a técnica dos profissionais especializados nas funções que exercem
e das condições ou meio material em que a atividade é exercida (luz, umidade, ruídos
etc.). Foi, por muito tempo, o único foco de atenção das empresas para a organização do
trabalho.

DIMENSÃO FISIOLÓGICA:
Dimensão fisiológica Refere-se à constituição física do trabalhador. São as reações físicas
referentes ao funcionamento dos sistemas muscular, respiratório e outros. A dimensão
fisiológica é condicionada pela dimensão técnica da atividade de trabalho.

DIMENSÃO MORAL:

Dimensão moral Refere-se à constituição psíquica do homem, ao seu exercício mental e à


sua atitude emocional.

DIMENSÃO SOCIAL:
A ideia de dimensão (procedente do latim “dimensiōne”) pode ser usada para nomear uma
faceta, um rosto, uma fase ou uma circunstância de alguma coisa. Social, por sua vez, é
tudo ligado à sociedade: a comunidade de indivíduos que convivem no mesmo território
sob determinadas normas. A partir dessas definições, podemos entender o que é a
dimensão social. Assim, se chama o conjunto de fatores ligados às inter-relações entre
pessoas e vida na sociedade.
A dimensão social pode ser entendida como o que está relacionado com a socialização de
um indivíduo. Os seres humanos são seres sociais: satisfazem suas necessidades
materiais e simbólicas em grupo. Uma pessoa precisa sempre de outras pessoas para
alcançar sua plenitude e, portanto, deve desenvolver todas as ferramentas inerentes à
sua dimensão social.

A dimensão social da educação, por outro lado, está ligada à acessibilidade do


treinamento, que deve estar disponível para todos os cidadãos. O desenvolvimento de
condições propícias ao estudo e à participação dos estudantes na tomada de decisões
sobre políticas educacionais também fazem parte dessa dimensão social.
No campo das empresas e indústrias, a ideia de uma dimensão social está associada ao
impacto que o empreendedorismo tem na sociedade. Um projeto pode ser lucrativo do
ponto de vista econômico, mas negativo em termos de dimensão social, pois gera
poluição (como uma fábrica de produtos químicos, por exemplo) ou promove hábitos
prejudiciais (cassino, sala de bingo).

FORMAS DE TRABALHO
Quais são os tipos de trabalho?
Os tipos de trabalho envolvem modelos como trabalho formal e informal, profissionais
liberais, autônomos, freelancers, entre outros.

Confira abaixo os principais tipos de trabalho:


1.Trabalho Formal ou Assalariado
2.Profissionais liberais

3.Trabalho Autônomo e Freelancer

4.Trabalhador Eventual

5.Trabalho Voluntário

6.Empregado Doméstico

7.Estágio Profissional

8.Trabalho Informal

Entender os tipos de trabalho existentes no mercado é muito importante para saber em


qual modelo você se encaixa melhor e, assim, poder trilhar um caminho de sucesso na
sua carreira.

O trabalho formal, ou assalariado, ainda é reconhecido pela maioria da população como o


desejado, mas há outras atividades econômicas ganhando força.
Os profissionais liberais conquistaram visibilidade com o incremento da educação e a
formalização das profissões. Em tempo, é possível dizer que os modelos que têm tido
destaque nos últimos tempos são os de trabalhador autônomo, freelancer ou eventual.
Essas últimas modalidades citadas ganham terreno por permitir a organização de horários
conforme suas necessidades pessoais, além de maior liberdade para definir qual tipo de
atividade será aceita ou não.

1. Trabalho Formal ou Assalariado


O trabalho formal ou assalariado é o que se caracteriza, conforme comentamos, como
relação de emprego: nesses casos o empregador e o empregado estão cumprindo um
contrato que estabelece direitos e deveres de ambas as partes, e que é regido pelas
regras da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).
Por exemplo, enfermeiros contratados de instituições de saúde podem trabalhar um
determinado número de horas por turno, tendo como contrapartida do empregador outro
turno para descanso. Além de regular o número de horas que o empregado fica disponível
para prestação dos serviços, os contratos formais de trabalho organizam todo o tipo de
obrigação legal, tanto do empregador para o empregado quanto vice-versa.
Outra parte importante no processo das relações de trabalho formais são os sindicatos,
que reúnem os trabalhadores de cada categoria profissional e, de forma conjunta,
negociam com os empregadores melhores condições de trabalho e salários.
Neste tipo de contratação os empregadores precisam respeitar todas as condições
colocadas pela legislação e, inclusive, indicar ao funcionário que cumpra o que é
determinado. Esta é uma das dificuldades para algumas áreas de atuação, que acabam
migrando para a contratação por outros formatos: o funcionário tem que ter um horário
rígido de trabalho, é preciso cumprir a carga horária em geral no escritório da empresa, há
horário específico para almoço e descanso – e é necessário controle de ponto para
garantir que as regras sejam respeitadas.
Os contratados neste formato recebem benefícios como vale-alimentação, vale-
transporte, férias, 13º salário e outros. Além das vantagens mencionadas, os profissionais
têm direito a aposentadoria de acordo com as condições previstas na legislação vigente.

Para saber quanto você deve pedir a mais para ter ganhos maiores como PJ, em
comparação com a CLT, acesse a Calculadora CLT x PJ da Contabilizei.

2.Trabalho informal

O que é trabalho informal?

Trabalho informal é, segundo a definição do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística


(IBGE), a categoria que engloba trabalhadores empregados no setor privado sem carteira
assinada, empregados domésticos sem carteira assinada, empregador sem registro
no CNPJ, trabalhador por conta própria sem registro no CNPJ e trabalhador familiar
auxiliar. Ou seja: trabalhador informal é aquele que exerce sua atividade sem
carteira assinada ou, no caso de autônomos, sem um CNPJ (o Cadastro Nacional de
Pessoa Jurídica).
Para a maioria das pessoas, trabalhar não é uma opção: é uma necessidade. Ter
uma fonte de renda para poder se sustentar é crucial, mas nem sempre é fácil encontrar
uma oportunidade de emprego com carteira assinada, e muita gente acaba recorrendo ao
trabalho na informalidade.
Como o desemprego afeta a economia

Desemprego
Desemprego é a não realização de qualquer atividade de trabalho remunerada. É
causado por crises sociais, políticas e econômicas, e gera o fechamento dos postos de
trabalho.
O desemprego deve ser entendido como uma situação social de não emprego, na qual o
indivíduo não realiza trabalho remunerado. As principais causas do desemprego estão
relacionadas com os aspectos econômicos, sociais e políticos, como:

crise econômica;

redução de postos de trabalho;

falta de qualificação profissional.

Os principais tipos de desemprego são:

sazonal;

cíclico;

friccional;

estrutural.

O desemprego gera inúmeros problemas, geralmente de ordem social, econômica, e até


mesmo psicológica, pois afeta a qualidade de vida da pessoa, o modo de vida e o bem-
estar.

Conceito de desemprego

O conceito de desemprego refere-se às pessoas que possuem idade para trabalhar e não
estão trabalhando. Esse conceito está relacionado a uma situação social de não emprego,
na qual o indivíduo não trabalha e não recebe nenhum retorno salarial.

Socialmente, entende-se como emprego a venda de mão de obra ou força de trabalho em


troca de uma remuneração ou salário, que pode ser diário, semanal ou mensal, havendo
vínculo empregatício ou não, caso não haja, desempenha-se o trabalho informal.

Trabalho e emprego são conceitos, muitas vezes, confundidos. De modo


prático, trabalho refere-se a qualquer atividade desenvolvida no meio em que o ser
humano encontra-se. Emprego, por sua vez, deve ser entendido como atividade que o
indivíduo realiza e obtém salário ou remuneração em troca, significa pensar que há a
venda da força de trabalho.

Principais causas do desemprego


As causas do desemprego são muitas, e acabam sendo complexas, pois envolvem
algumas estruturas, como a social, econômica e política. Nesse cenário, explicar tal fator
não é uma tarefa fácil.

O desemprego é gerado a partir do momento que um posto de trabalho é fechado. O


principal fator que gera o fechamento dos postos de trabalho é a crise econômica de um
país, quando a economia não vai bem e algumas empresas, grandes ou pequenas,
deixam de funcionar e demitem seus funcionários, gerando, assim, o desemprego. Essas
crises podem ser setoriais, afetando mais um setor que outro, por exemplo: crise na
indústria afetaria o funcionamento e existência de pequenas ou grandes indústria, e não
afetaria o comércio. Outro fator gerador de desemprego é a redução de custos, acontece
nas indústrias e grandes empresas, que demitem funcionários a fim de reduzir sua folha
de pagamento. A falta de qualificação profissional também é um forte fator de
desemprego. As empresas da atualidade precisam de funcionários e colaboradores
especializados, se o indivíduo não possui qualificação profissional, ele não serve mais
para a vaga e acaba perdendo seu emprego.

A substituição de mão de obra também é um fator relevante nessa análise, pois muitos
postos de trabalho substituem a mão de obra das pessoas pelas máquinas. Esse fator
ocorreu com mais intensidade na Primeira Revolução Industrial, quando a mão de obra
humana foi substituída por máquinas. Hoje, falamos que o desenvolvimento
tecnológico vem a substituir as pessoas no trabalho, gerando maquinários cada vez mais
tecnológicos e sofisticados.

Tipos de desemprego

Os principais tipos de desemprego são: o sazonal, cíclico, friccional e estrutural.

Desemprego sazonal: acontece em determinada época do ano. Ele é causado por


variações da oferta de trabalho em algumas épocas do ano. Bastante comum
na agricultura, em função da época de plantio e colheita, e no comércio, em função
das datas comemorativas.

Desemprego cíclico: acontece em função de alguma crise econômica ou política,


pois, nesse caso, há a diminuição de produção e recessão da economia, obrigando
empresas a diminuírem gastos com a mão de obra e demitirem seus funcionários.

Desemprego friccional: acontece quando os indivíduos saem de seus empregos


naturalmente em busca de uma chance melhor. Portanto, levam um tempo procurando
um novo posto, caracterizando assim o desemprego friccional.

Desemprego estrutural: acontece quando aqueles que, por motivo de qualificação,


não podem atuar mais naquela empresa e são demitidos por isso. Esse fenômeno é
comum em indústrias que mudam sua produção mais tradicional para uma produção
automatizada.

Consequências do desemprego

As consequências do desemprego não são apenas sociais, elas também podem ser
psicológicas, por afetar diretamente o modo de vida da pessoa, e políticas. Alguns
estudos apontam que o desemprego aumenta os problemas relacionados com a saúde
física e mental do trabalhador, como:

autoestima

insatisfação
frustração e mudança no humor

 bem-estar

Os aspectos sociais que mais se destacam são relacionados com as condições


econômicas das pessoas ou grupo familiar, como a diminuição da renda, que pode levar o
indivíduo a migrar de uma classe social à outra, promovendo-se o aumento da pobreza e
a consequente falta de acesso a determinados bens ou serviços, em outras palavras, a
exclusão social.

Nessas circunstâncias, há a redução da qualidade de vida da pessoa, família e grupo


social envolvido. Há também o aumento da desigualdade social, que passa a ser um
problema político, de ordem governamental.

Desemprego no Brasil

Para considerarmos o número de desemprego em determinado país,


precisamos saber qual é a sua população econômica ativa (PEA) — que é o
número de trabalhadores que desempenham função remunerada e buscam
emprego naquele país. No Brasil, a PEA é de cerca de 100 milhões de pessoas,
segundo o IBGE (2020).

As taxas de desemprego no Brasil, no início do ano de 2020, apresentaram uma


suave queda. Dados do IBGE apontaram para uma queda no número de
pessoas desocupadas de 0,4%. Em números reais, a população desocupada,
que era de 11,6 milhões de pessoas, apresentou queda de mais de 400 mil
pessoas que entraram para o mercado de trabalho. Dessa forma, o número de
pessoas desocupadas, no primeiro trimestre de 2020, era de 11,2 milhões.

Em março de 2020, com o início da nova pandemia do coronavírus, houve


um aumento significativo no número de pessoas desocupadas. Dados oficiais
do governo apontaram para um aumento no número delas, chegando a 13,8%
da população econômica ativa em setembro de 2020, ou seja, mais de 13,8
milhões de brasileiros sem postos de trabalho.
A situação social do Brasil tornou-se um dever do Estado, estando agora na mão dos
governantes criar políticas de controle da pobreza e aumento da

renda no país, como é o caso da criação do auxílio emergencial, exemplo de medida


paliativa, para enfrentar a pandemia.

Você também pode gostar