Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
03312015 2649
ARTIGO ARTICLE
em um centro de saúde na Guariroba (Ceilândia/DF)
Soraya Fleischer 1
pesquisa tinha se tornado. Avento que elas espe- de suspeita, já que ressaltou justamente frases
ravam que, findo o projeto, desapareceríamos que centralizavam opiniões e, sobretudo, dile-
como em projetos anteriores e por isso se surpre- mas sobre trabalhar naquele centro de saúde. Ao
enderam quando retornamos com as entrevistas. sublinharmos, ficou evidente para essas entre-
Foi, portanto, uma oportunidade de entender as vistadas o que nós – a partir de parâmetros das
imagens de “pesquisa”, “extensão” e “projeto” em Ciências Sociais – elegemos como importante em
um serviço de atenção básica. seu discurso o que talvez não correspondesse ao
Pedir para não citar certos trechos, sugerir a que elas julgavam como prioritário – a partir de
correção dos “erros” e discordar do texto degra- sua prática de trabalho com profissionais de saú-
vado foram as reações mais comuns encontradas de. O texto devolvido e devidamente sublinhado
nessa etapa da devolução das entrevistas, rela- comunicou a sensação de estranhamento sobre
tadas ao longo das reuniões semanais de nossa nossa presença e constante observação ali den-
equipe. Inspirada por Franchetto8, aqui também tro. Elas pareciam nos sugerir que a situação de
estou a falar de “concomitantes e contraditórias entrevista poderia acontecer em uma atmosfera
representações da escrita”. Na seção seguinte, íntima e até catártica que tendia a se esvair num
discuto os três tipos de reação com mais vagar. documento escrito.
O que poderia ter ficado como uma etapa espi- A reação delas me faz pensar que nossa prá-
nhosa do projeto, simplesmente guardada na tica estabelece um jogo ambíguo. Se tivéssemos
memória ou no diário de campo, passou a dado entregado as entrevistas sem marcas, uma troca
de pesquisa e oportunidade epistemológica. O de impressões livre da contrição inicial feita pelas
potencial metodológico e ético que guardam pesquisadoras poderia ter acontecido. Por outro
parece produtivo para pensar nossas práticas de lado, eu tive a intenção de explicitar cada etapa
pesquisa e interações em campo. As demandas do projeto para apresentar às participantes o nos-
dessas funcionárias se mostraram inteiramente so modus operandi e assim aproximar as duas prá-
legítimas e apontam para problemas intrínsecos ticas de trabalho que estavam a dialogar – uma
e persistentes de nossas pesquisas. produzida num centro de saúde e outra, numa
universidade. Só depois, finda a pesquisa e escre-
Problematizando as reações vendo esse artigo, eu fui entender que devolver as
diante das entrevistas devolvidas entrevistas impressas e marcadas poderia inter-
ferir no modus operandi delas. Ao retirar o con-
a) “Não citem esse trecho sublinhado” sentimento e rever os termos da relação conos-
Algumas funcionárias nos procuraram e co, elas estavam nos mostrando outros aspectos
apontaram trechos sublinhados que não deve- importantes, não percebidos por nós. Aqui, aos
riam ser divulgados em nossos relatórios. Desau- poucos vou tentando chegar a esse ponto.
torizar o uso desses trechos reforça a dimensão
de autoria, mas pode também indicar que, após b) “Eu não falei com esses erros
o dito, talvez não concordassem tanto com a pró- de português assim!”
pria ideia, agora na forma do escrito. Aqui, fica Numa entrevista, navega-se pela oralidade,
clara a relação de poder estabelecida pelas antro- com toda a riqueza da espontaneidade. O pensa-
pólogas com gravador e impressora em punho: mento começa a se linearizar na fala, mas ainda
a partir da materialidade de uma entrevista de- guarda imprecisões, reviravoltas, recolocações.
gravada, fica muito mais difícil para as interlo- Falar é, sobretudo, ensaiar, de forma tentativa e
cutoras voltarem atrás, se desdizerem, mudarem cambiante. E, claro, quando falamos não estamos
suas opiniões. Imprimir um texto é fazer as ideias totalmente preocupadas com a precisão da “nor-
passarem a existir de modo mais perene. Assim, ma padrão”9. Contudo, uma degravação literal
acreditando na fidedignidade da degravação, a irá incluir tanto essa despreocupação quanto essa
entrevistada se sentia impedida de voltar atrás no imprecisão. E algumas interlocutoras não se reco-
que dissera durante a entrevista e acreditava que nheceram na degravação literal de sua entrevista.
só podia negociar a etapa de divulgação dessas Esse grupo não tinha por costume ter sua voz
ideias. Ao pedir a não divulgação, elas estavam transformada em texto e, mesmo que tenhamos
retirando o consentimento e, em nossos relató- deixado claro no início que as entrevistas iriam
rios, esses trechos desautorizados não foram in- ser degravadas, agora entendo que essa explica-
cluídos. ção não fez total sentido, não era prática comum
Fui entendendo também que a opção por su- naquele local. Esse grupo reagiu a dois aspectos.
blinhar alguns trechos pode ter gerado um clima Primeiro, elas disseram não se reconhecer como
2653
c) “O que eu disse não foi isso que está aqui. de forma errada. Estou me corrigindo e gostaria
Eu disse de outro jeito. Está errado do jeito que vocês corrigissem também”. No verso de uma
que está aqui. Quem transcreveu, folha de receituário, anotou tudo que julgou pre-
transcreveu errado” cisar de retoques. Mas aqui não foi atribuída res-
Até aqui a entrevista transcrita foi tida como ponsabilidade externa: “Se está gravado, é porque
legítima, tanto como metodologia quanto como fui eu que falei. Eu falei desse jeito que está aí”,
resultado impresso, já que, no primeiro caso, foi ela reforçou na ocasião. Também é interessan-
pedido para que trechos não fossem citados e, no te notar o que foi anotado no receituário. Por
segundo, para que outros tivessem a língua por- exemplo, os nomes de duas ex-diretoras do cen-
tuguesa “corrigida”. No terceiro pleito que nos foi tro de saúde tinham sido confundidos durante a
dirigido a partir do ritual de devolução, houve entrevista. Essa senhora, já na casa dos quase 60
uma clara contestação da veracidade original da anos e perto da aposentadoria, nos mostra como
gravação e/ou da competência do trabalho da de- acreditou nos aparelhos, fenômeno notado em
gravação. Esse pleito descortina nossa crença nos relação a outros equipamentos que perscrutam o
aparelhos de gravação de áudio e vídeo e também humano13. Ou, ao menos, ela não desejou con-
na própria capacidade de ouvir e compreender o frontar diretamente o trabalho de degravação da
discurso oral e depois passá-lo ao discurso escri- equipe, afinal este não é um erro que poderia ter
to. Também exige que se leve a sério os trechos sido feito pelas pesquisadoras, pouco familiariza-
tidos como “inaudíveis”. Em todas as entrevistas, das com as sucessivas gestões do centro de saúde.
houve trechos que não ficaram claros o suficiente Aqui, a interlocutora percebeu que, diante da
para serem transcritos, por problemas do apare- sua entrevista degravada, por um lado, estava de
lho, do timbre de voz e tipo de dicção da par- posse de algo que ela também ajudara produzir e,
ticipante, da acústica ambiente, da capacidade por outro lado, que havia a chance de rever esse
auditiva das pesquisadoras. Por vezes, outra pes- texto. Assim, percebeu também que havia aber-
quisadora da equipe fez uma segunda audição. tura para o diálogo com a equipe, que havia uma
Se ainda restassem dúvidas, a praxe foi simples- percepção comum sobre a transitoriedade desse
mente sinalizar [trecho inaudível] e seguir com a material e que compartilhávamos do pressupos-
degravação. Nossas entrevistadas nos instigaram to da construção coletiva da interpretação. Dessa
a desnaturalizar nossas técnicas de pesquisa. Pes- forma, diante do pleito dessa senhora, penso as
quisadoras e seus aparelhos são falíveis, por con- negociações em campo em termos de sucessivas
seguinte os textos resultantes são parciais e tudo aproximações, mas também de possíveis descon-
isso pode ter repercussão para as pessoas com fortos que podem ser gerados pelo encontro et-
quem convivemos em campo. nográfico14. Atentar para ambas facetas se torna
Os trechos tidos como “errados” foram assi- requisito ético fundamental em nossa prática
nalados por essas entrevistadas e, nesse momen- como pesquisadoras.
to, foram elas a nos devolverem as entrevistas
para que fossem retificadas. Assim o fizemos e a Aprendizados ao fazer antropológico
próxima versão impressa da entrevista que lhes
entregamos seguiu sem “erros”, nos moldes em Após esse conjunto de reações, meu primeiro
que haviam nos requisitado. Um vai e vem de di- impulso à época foi questionar a estratégia de rea-
tos e escritos, à primeira vista, pode revelar certo lizar, sublinhar e devolver entrevistas. Se tivessem
litígio e desconfiança, mas pode também reforçar recebido somente o relatório, essas pessoas talvez
o diálogo dentro do projeto. Percebo que essas identificassem os trechos de suas entrevistas, mas
reações todas nos apresentaram chances de aden- estariam dentro da análise contextual elaborada
samento dos laços em campo e da possibilidade por nós, em vez de perceberem trechos eviden-
de aproveitar aportes etnográficos inesperados, ciados e potencialmente comprometedores nas
sobretudo sobre os trechos discordantes e a even- desgravações individuais. Mas, por outro lado,
tual intenção de silenciá-los, de nossa parte (com elas teriam acesso somente a um tipo de contex-
os colchetes de justificação como “inaudível”) ou to, aquele criado para fins do relatório, e não de
da parte delas. outro contexto, aquele em que sua ideia surgiu
Houve um pleito semelhante que não se re- na entrevista. Também cogitei posteriormente se
feriu à língua portuguesa, mas ao conteúdo da entrevistas foram, de fato, a melhor abordagem
entrevista transcrita. Uma enfermeira convidou metodológica ao tema da encomenda. Talvez
um dos pesquisadores à sua sala e disse, “Em al- consultar as fichas funcionais, encontrar e con-
guns trechos aqui, eu me expressei mal. Está dito versar com as funcionárias fora do ambiente de
2655
do mediante as perguntas da pesquisadora? Cla- zações que foram estabelecidas conosco, na etapa
ro que esse processo comunicativo poderia ter em que análise e veiculação dos resultados come-
acontecido sem a presença da pesquisadora, da çavam a acontecer. Esta experiência na Guariroba
pesquisa, do roteiro de perguntas, do gravador, reforça as sérias limitações do TCLE que outras
do setting de entrevista etc. Mas, de alguma for- pesquisadoras têm apontado17-19, e, se for mesmo
ma, a presença da pesquisadora ajudou para que necessária sua utilização, deve permanecer em
essa experiência fosse contada mais uma vez e, constante avaliação e aperfeiçoamento, inclusive
assim, linearizada. (Essa suposta linearização de levando a sério que outros Termos precisarão ser
uma experiência pode ganhar ares terapêuticos assinados nas demais etapas de um projeto, como
intensos para a entrevistada, como nos lembra parece ter sido a sugestão de nossas interlocuto-
Maluf16, também no contexto de uma pesquisa ras nesse centro de saúde. Em última instância,
antropológica). Ao final, a entrevista não seria de inclusive, talvez devamos optar por descontinuar
propriedade das duas partícipes, entrevistadora e o uso do TCLE em muitas situações20.
entrevistada? Esse produto foi construído a mui-
tas mãos e só existe porque as duas partes se en-
contraram e se dispuseram a permanecer juntas Considerações finais
por algum tempo (e depois uma terceira parte se
dispôs a transcrever e uma quarta parte se inte- Marcel Mauss21 foi um importante antropólogo
ressou em ler o resultado etc.). Essa ponderação que nos ensinou como a força mágica repousa
tem lugar porque ao editar ou proibir a veicula- no princípio básico do contágio: uma vez ligado
ção de trechos da entrevista, as entrevistadas es- a alguém, aquele objeto (ou ideia) para sempre
tavam reivindicando a autoria exclusiva daquele estará em contato com esse alguém. Essas funcio-
texto que foi oral e depois também escrito. Nesse nárias na Guariroba nos interpelaram, ao tratar
movimento, estavam equivalendo uma entrevista de forma ciosa as entrevistas e os trechos subli-
– que implica em um diálogo – a um monólogo. nhados, e ao nos provocar a pensar que o “ma-
O fato de estas interlocutoras nos dizerem o que terial de campo” não é inteiramente “nosso”, mas
desejavam ver publicado ou não era uma inver- tampouco inteiramente “delas”. Esse encontro e
são do jogo, já que demandavam para si o papel diálogo – sempre uma negociação e renegociação
que os pesquisadores têm assumido sozinhos a – é o que permite a construção do dito “dado an-
partir do material que angariam em campo. tropológico”.
Quarto, muito usado nas pesquisas das áre- A confiança estabelecida entre entrevistadora
as da saúde, o TCLE geralmente é condicionante e entrevistada fica mais clara e viva no momento
na aprovação dos projetos de pesquisa que são do enlace da conversa. É a relação que embalou e
submetidos aos CEPs. Em geral, é apresentado à construiu a possibilidade de esse diálogo acon-
interlocutora no início da convivência e pretende tecer e a entrevistada poder contar histórias, in-
esclarecer como a pesquisa será conduzida. Mas, timidades, fofocas, desabafos e sofrimentos. São
nesse projeto ficou claro que, usado dessa for- segredos que nos foram revelados sob regime de
ma, o TCLE se transformaria em uma espécie de confiança. Depois disso, ao se deparar, por exem-
“cheque em branco”, assinado pela interlocutora plo, com aquela mesma conversa em papel, a in-
antes mesmo de saber o que por ela seria dito na terlocutora vacila: a relação de confiança inicial
situação de entrevista. Assim, uma medida to- está mais difusa e distante. Essas interlocutoras,
mada foi falar do Termo antes, mas só oferecê-lo ao guardar na memória o encontro e ao não nos
para assinatura depois da conclusão da entrevis- encontrar tão constantemente no futuro, não
ta. Assim, no início, a pessoa saberia de um docu- têm garantia de que a relação social que conferiu
mento a mediar aquela relação e que, depois de sentido àquele diálogo vai ser respeitada. E talvez
ter clareza sobre o que fora dito, poderia avaliar aí resida o medo de que a confiança inicial não
se autorizaria ou não o uso de sua prosa. Assim, o acompanhe os produtos posteriormente gera-
Termo não é a primeira nem a última instância de dos. Devolver esse material me comunicou não
negociação de acesso ao campo. Foi parcimonio- só sobre as opiniões e táticas realizadas por es-
sa nossa aceitação pelas anfitriãs, à medida que sas mulheres, mas, de forma mais ampla, sobre
elas foram entendendo o que por nós estava sen- aquele local de trabalho em específico e sobre que
do proposto. Negar o uso de certo trecho, exigir tipo de papéis podem virar documentos numa
correções linguísticas ou questionar a qualidade instituição de saúde. Os pleitos de edição, cor-
dos equipamentos e daquelas que os utilizaram reção e supressão por parte dessas funcionárias
são exemplos de sucessivas negociações e autori- revelaram como a relação de confiança era ainda
2657
Agradecimentos
Referências
1. Fleischer S. Alvarenga M, Almeida N, Rabello L, Esme- 14. Fonseca C. Classe e recusa etnográfica. In: Fonseca C,
ralda P, Batista M. “É muito duro esse trabalho”: Notas Brites J, organizadoras. Etnografias da participação.
sobre um projeto de extensão em Antropologia. Parti- Santa Cruz do Sul: EDUNISC; 2006. p. 13-34.
cipAção 2012; 21:31-41. 15. Grossi M. IX Reunião de Antropologia do Mercosul.
2. Minayo MC. O desafio do conhecimento: pesquisa quali- Curitiba, 10/07/2011, Comunicação pessoal.
tativa em saúde. São Paulo: Hucitec; 2006. 16. Maluf S. Antropologia, narrativas e a busca de sentido.
3. Minayo MCS, Guerriero ICZ. “Reflexividade como Horizontes Antropológicos 1999: 5(12):69-82.
éthos da pesquisa qualitativa”. Cien Saude Colet 2014: 17. Ferreira LO. A dimensão ética do diálogo antropoló-
19(4):1103-1112. gico: aprendendo a conversar com o nativo. In: Fleis-
4. Rial C. Roubar a alma: ou as dificuldades da restituição. cher S, Schuch P, organizadoras. Ética e regulamentação
Tessituras 2014; 2(2): 201-212. na pesquisa antropológica. Brasília: Letras Livres/UnB;
5. Borges A. Explorando a noção de etnografia popular: 2010. p. 141-158.
comparações e transformações a partir dos casos das 18. Heilborn ML. Uma abordagem sociológica da adoles-
cidades-satélites brasileiras e das townships sul-africa- cência. In: Taquette SR, organziadora. Aids e juventu-
nas. Cuadernos de Antropologia Social 2009; 29:23-42. de. Gênero, classe e raça. Rio de Janeiro: EdUERJ; 2009.
6. Sanabria GV. Ciência, justiça e cultura na controvérsia p.183-196.
sul-africana sobre as causas e tratamentos da Aids [tese]. 19. Knauth DR. As implicações éticas da pesquisa antropo-
Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro; lógica: uma reflexão a partir do caso da Aids. In: Vic-
2013. tora C, Oliven RG, Maciel ME, Oro AP, organizadores.
7. Marques ACDR, Villela JM. O que se diz, o que se es- Antropologia e Ética. O debate atual no Brasil. Niterói:
creve. Etnografia e trabalho de campo no sertão de Per- UFF; 2004. p. 131-136.
nambuco. Rev Antropologia 2005; 48:37-74. 20. Duarte LFD. Ética de pesquisa e “correção política” em
8. Franchetto B. A guerra dos alfabetos: os povos indíge- Antropologia. In: Victora C, Oliven RG, Maciel ME,
nas na fronteira entre o oral e o escrito. Mana 2008; Oro AP, organizadores. Antropologia e Ética. O debate
14(1):31-59. atual no Brasil. Niterói: UFF; 2004. p. 125-130.
9. Bagno M. Norma linguística e preconceito social: ques- 21. Mauss M. Esboço de uma teoria geral da magia. In:
tões de terminologia. Veredas 2001; 5:71-83. Mauss M. Sociologia e antropologia. São Paulo: Cosac
10. Poirier J, Vlapier-Valladon S, Raybaut P. Histórias de & Naify; 2003. p. 47.
vida: Teoria e prática. Oeiras: Celta Editora; 1999. 22. Pinto MAS, Najar AL. Cultura e instituições de saú-
11. Chiacci A, Cavignac J. Ouvir a cultura: Antropólo- de: estudando a participação de traços culturais da so-
gos, memórias, narrativas. In: Lima Filho MF, Eckert ciedade brasileira no processo de trabalho de serviços
C, Beltrão J, organizadores. Antropologia e patrimônio de atenção básica. Cien Saude Colet 2011: 16(11):4375-
cultural. Diálogos e desafios contemporâneos. Blumenau: 4384.
Editora Nova Letra; 2007. p. 319-342.
12. De Certeau M, Dominique J. A beleza do morto: o
conceito de cultura popular. In: Revel J, organizador.
A invenção da sociedade. Lisboa: DIFEL; 1989. p. 49-75.
13. Bezerra N, Fleischer S. A popularização de esfigmoma- Artigo apresentado em 16/03/2015
nômetros e glicosímetros no bairro da Guariroba, Cei- Aprovado em 15/04/2015
lândia/DF. Sociedade e cultura 2013; 16:183-193. Versão final apresentada em 17/04/2015