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NORMAS PARA EXECUÇÃO DOS


PROJETOS E OBRAS DOS SALÕES COMERCIAIS

Shopping Projetos Obras Apêndices

Arquitetura Estruturas Elétrica Dados & Voz Incêndio Hidrossanitária Gás Ar Cond. Automação

JUL/2017
ABRIL-2018
Revisão | 01
R.3.7.13
ÍNDICE

A. APRESENTAÇÃO: .................................................................. 06
A1. Os empreendedores ..................................................................................................................... 06
A.1.1 As boas-vindas .................................................................................................................... 06
A2. O Empreendimento ....................................................................................................................... 07
A2.1 Concepção arquitetônica.................................................................................................. 07
A2.2 Particularidades .................................................................................................................... 07
A3. Apoio ao lojista ............................................................................................................................... 09
A3.1 O setor de Operações ........................................................................................................ 09
A3.2 Caderno de normas de projetos e obras das lojas ................................................. 09
A3.3 Obrigações do lojista ......................................................................................................... 10
A4. As Unidades ..................................................................................................................................... 11
A4.1 Entrega das lojas .................................................................................................................. 11
A4.2 Utilidades das lojas ............................................................................................................. 12
A5. Disposições finais ........................................................................................................................... 98

B. PROJETOS ............................................................................. 15
B1. Disposições gerais.......................................................................................................................... 15
B1.1 Disciplinas obrigatórias para todas as lojas ............................................................... 15
B1.2 Disciplinas complementares ............................................................................................ 15
B1.3 Projetistas ............................................................................................................................... 15
B1.4 Prazos de entrega de projetos ........................................................................................ 16
B1.5 Como enviar os projetos ................................................................................................... 17
B1.6 Resultado das análises ....................................................................................................... 17
B1.7 Plantas e informações técnicas ....................................................................................... 18
B1.8 Conteúdo da pasta técnica .............................................................................................. 18
B1.9 Informações adicionais ...................................................................................................... 18

C. DISCIPLINAS ......................................................................... 20
C1. Arquitetura ...............................................................................................20
C1.1 Escalas dos desenhos ......................................................................................................... 20
C1.2 Conteúdo obrigatório ........................................................................................................ 20
C1.3 Conteúdo complementar ................................................................................................. 21
C1.4 Piso ........................................................................................................................................... 21
C1.5 Mezanino das lojas ............................................................................................................. 24
C1.6 Paredes dos ambientes ..................................................................................................... 25
C1.7 Forros ....................................................................................................................................... 27

2
ÍNDICE

C1.8 Fachadas ................................................................................................................................. 28


C1.9 Letreiros .................................................................................................................................. 30
C1.10 Iluminação ........................................................................................................................... 31
C1.11 Acústica................................................................................................................................. 32
C1.12 Acessibilidade ..................................................................................................................... 33

C2. Estrutura do mezanino ................................................................... 34


C2.1 Escalas dos desenhos ......................................................................................................... 34
C2.2 Conteúdo Obrigatório ....................................................................................................... 34
C2.3 Dados de projeto ................................................................................................................. 34
C2.4 O que não é permitido ...................................................................................................... 36

C3. Instalações elétricas .......................................................................................................... 37


C3.1 Escalas dos desenhos ......................................................................................................... 37
C3.2 Conteúdo Obrigatório ....................................................................................................... 37
C3.3 Dados de projeto ................................................................................................................. 37
C3.4 Como desenvolver .............................................................................................................. 39
C3.5 O que não é permitido ...................................................................................................... 44

C4. Dados e voz ............................................................................................................................. 45


C4.1 Escalas dos desenhos ......................................................................................................... 45
C4.2 Conteúdo Obrigatório ....................................................................................................... 45
C4.3 Dados de projeto ................................................................................................................. 45
C4.4 Como desenvolver .............................................................................................................. 47

C5. Instalações contra incêndio: sprinkler, hidrantes e detecção ........ 49


C5.1 Escalas dos desenhos ......................................................................................................... 49
C5.2 Conteúdo Obrigatório ....................................................................................................... 49
C5.3 Dados de projeto ................................................................................................................. 49
C5.4 Como desenvolver .............................................................................................................. 50

C6. Hidrossanitárias: água, esgoto e dreno ........................................ 57


C6.1 Escalas dos desenhos ......................................................................................................... 57
C6.2 Conteúdo Obrigatório ....................................................................................................... 57
C6.3 Dados de projeto ................................................................................................................. 57
C6.4 Como desenvolver .............................................................................................................. 59
C6.5 O que não é permitido ...................................................................................................... 61

3
ÍNDICE

C7. Gás ................................................................................................................................. 62


C7.1 Escalas dos desenhos ......................................................................................................... 62
C7.2 Conteúdo Obrigatório ....................................................................................................... 62
C7.3 Dados de projeto ................................................................................................................. 62
C7.4 Como desenvolver .............................................................................................................. 63

C8. Ar-condicionado, exaustão e ventilação mecânica............................. 66


C8.1 Escalas dos desenhos ......................................................................................................... 66
C8.2 Conteúdo Obrigatório ....................................................................................................... 66
C8.3 Dados de projeto ................................................................................................................. 67
C8.4 Como desenvolver .............................................................................................................. 70
C8.5 Exaustão e Ventilação Mecânica .................................................................................... 74

C9 Automação ........................................................................................................................................ 80

D. OBRAS: ................................................................................. 81
D1. Introdução ................................................................................................................ 81
D2. Disposições Gerais ................................................................................................ 82
D2.1 Do início das obras ............................................................................................................. 82
D2.2 Das responsabilidades....................................................................................................... 83
D2.3 Da fiscalização ...................................................................................................................... 85
D2.4 Da reta final ........................................................................................................................... 85

D3. Regulamentos ......................................................................................................... 87


D3.1 Segurança patrimonial ...................................................................................................... 87
D3.2 Portaria de acesso de pedestres .................................................................................... 87
D3.3 Veículos de lojistas e prepostos..................................................................................... 87
D3.4 Primeiro acesso ao canteiro de obras ......................................................................... 87
D3.5 Crachá de identificação ..................................................................................................... 88
D3.6 Portaria para carga e descarga ...................................................................................... 88
D3.7 Equipamentos Ferramentas e Materiais...................................................................... 89
D3.8 Sanitários, vestiários e chuveiros ................................................................................... 90
D3.9 Refeitório e área de vivência ........................................................................................... 90
D3.10 Alojamentos ........................................................................................................................ 90
D3.11 Energia elétrica para as obras das lojas .................................................................... 91
D3.12 Água para as obras das lojas ........................................................................................ 92

4
ÍNDICE

D3.13 Horário de trabalho ......................................................................................................... 92


D3.14 Canteiro de obras das lojas ........................................................................................... 92
D3.15 Comportamento do canteiro de obras ..................................................................... 93
D3.16 Retirada de entulhos ....................................................................................................... 93
D3.17 Obras das lojas .................................................................................................................. 93

D4. Segurança, Meio Ambiente e Saúde........................................................... 95


D4.1 Informações gerais ............................................................................................................. 95
D4.2 Medidas preventivas .......................................................................................................... 95
D4.3 Incidente e acidente do trabalho .................................................................................. 96
D4.4 Uso de EPI’s ........................................................................................................................... 96
D4.5 Pessoal: documentação, deveres e obrigações ........................................................ 97
D4.6 Fiscalização ............................................................................................................................ 97

E. APÊNDICES: .......................................................................... 99
E1. Siglas e codificação........................................................................................ 99
E2. Grupo gerador ............................................................................................... 100
E3. Subestação âncora ...................................................................................... 101
E4. Sistema fixo CO2 .......................................................................................... 103
E5. Laudos e Testes ............................................................................................. 104

5
A. APRESENTAÇÃO A1. Os Empreendedores

A1.1 As boas-vindas:

Prezado lojista,

É com muita satisfação que lhe damos as boas-vindas!

Temos absoluta convicção do total sucesso do Shopping Patteo Olinda e


contamos com sua colaboração e dos demais lojistas para entregar aos
nossos consumidores um equipamento com uma estrutura e mix completo
de alta qualidade.

Desejamos muito sucesso na preparação de seu empreendimento!

Atenciosamente,

Equipe Shopping Patteo Olinda.

A incorporação do Shopping Patteo Olinda é uma sociedade


constituída por:

HBR Realty, controlada pela Hélio Borenstein S.A. –


Administração, participações e comércio, a HBR
Realty atua no segmento de locação de
propriedades comerciais. A Companhia mantém
mais de 78 operações no Brasil, como lajes
O Grupo CM possui mais de 40 anos de
corporativas, malls, shopping centers, hotéis,
experiência, atuando na construção e incorporação
estacionamentos, galpões, Self Storage, One to One
de empreendimentos, além da comercialização e
Lease, Built to Suit e Sale Lease Back. Lastreada pela
administração de shoppings centers. Fundado em
tradição de sua controladora, que possui 56 anos de
1975, com sede em Recife-PE, o grupo tem forte
existência, a HBR Realty desenvolveu soluções para
atuação em Pernambuco como também em outros
marcas como Bradesco, Burger King, Decathlon,
estados do Nordeste. No cenário local, conta com
Pirelli e TIM, entre outras, e criou oportunidades de
empresas de sucesso, entre elas a Construtora
negócios em centros de compras localizados em
Muniz de Araújo, a Imobiliária CM, o Shopping Boa
Mogi das Cruzes (SP) e Olinda (PE), como também
Vista e o ETC - Executive Trade Center
em inúmeros centros de conveniência com a marca
empreendimentos imobiliários LTDA.
ComVem, em operação em Taubaté, São José dos
Campos, Sorocaba (2), Mogi das Cruzes (2) e São
Paulo (2), além dos que estão em fase de
desenvolvimento..

6
A. APRESENTAÇÃO A2. O empreendimento

A2.1 Concepção arquitetônica: O Shopping em Números:

No que se refere ao projeto arquitetônico do empreendimento, o


Shopping Patteo Olinda, contando com uma estrutura ampla e
moderna, é um grande polo de atratividade e centralização do
comércio, oferecendo, portanto, mais opções de lazer e gastronomia
para Olinda, além de uma maior comodidade para a população como
também uma excelente oportunidade de negócios para os
investidores. Considerado o maior empreendimento privado da
cidade, o centro de compras tem um investimento total de R$500
milhões e uma geração de 5 mil empregos diretos, representando um
grande avanço para a economia do município e do estado de
Pernambuco. Logo, um lugar planejado para o seu sucesso. Faça Área Construída:137.408,45m²
parte você também!
Pisos de Lojas: 05 pisos
Vagas Estacionamento: 2.300

A2.2 Particularidades ABL Total: 51.481,19 m²


Total de 383 lojas
Lojas de Fast-food: 30
A2.2.1 LOGÍSTICA DE ABASTECIMENTO: o shopping contempla Restaurantes: 10
uma logística de abastecimento iniciando-se a partir das áreas de Lojas âncoras: 15
carga e descarga, piso térreo, nomeadas Doca Norte e Doca Sul.
Megalojas: 10
Estas se interligam aos pavimentos das lojas por meio de corredores e
elevadores de serviços. Nos pavimentos de lojas incluindo Térreo, L1, Salas Cinema: 06

L2, L3 e L4, o fluxo de abastecimento se dará inicialmente por Livraria


corredor e em seguida por trecho de mall. Academia
Diversão
Ao chegar às lojas, o abastecimento se dá pela frente de cada loja. É
preciso considerar que não há previsão de portas de serviço para as Centro Educacional

lojas com paredes posteriores e/ou paredes laterais voltadas para os


corredores técnicos. Exceção para as lojas com rotas de fuga Fonte:www.shoppingpatteoolinda.com.br

obrigatórias por estas áreas.

Todas as lojas do Shopping Patteo Olinda terão suas fachadas


voltadas para as áreas de mall do empreendimento.

A2.2.2 SISTEMA ELÉTRICO: a partir da entrada de energia do


empreendimento, em média tensão, com fornecimento da
concessionária local, os alimentadores seguem até as subestações
abrigadas de entrada e medição, incluindo seccionamento, disjunção
e distribuição. Complementando o sistema de distribuição, há mais 06
(seis) subestações abrigadas parciais.

7
A. APRESENTAÇÃO A2. O empreendimento

A2.2.3 GRUPO GERADOR: o empreendimento prevê circuito de


emergência para a iluminação do mall, corredores de serviço e áreas
estratégicas que, numa possível falta de energia na rede da
concessionária, serão supridos através de grupo gerador.

A2.2.4 SISTEMAS ELETRÔNICOS: o Shopping contempla um Níveis Estruturais (osso)


conjunto de Sistemas Eletrônicos incluindo cabeamento estruturado, Corte esquemático
detecção e alarme de incêndio, circuito fechado de televisão (CFTV) e
sonorização.
CM3 48,23m

CM2 45,48m
A2.2.5 SISTEMA DE AR-CONDICIONADO: para o
condicionamento de ar do Shopping incluindo áreas comuns, áreas CM1 42,48m
das lojas satélites, áreas das megalojas, fast-food e restaurantes foi
adotado o sistema de condicionado central, com CAG (Central de G3 39,28m
água gelada), separado em dois subsistemas: baixa temperatura e alta G2 36,03m
temperatura. Por outro lado, as lojas âncoras não serão contempladas
e deverão prever em seus projetos, sistemas independentes. G1 32,78m

A2.2.6 SISTEMA DE INCÊNDIO: o empreendimento conta com L4 26,53m


um sistema de proteção e combate à incêndio contendo: hidrantes,
extintores manuais, sprinklers, além de sistema de detecção e alarme L3 20,28m
possuindo detectores ópticos, termovelocimétricos, botoeiras e
painéis sinóticos de alarme de incêndio.
L2 14,03m

A2.2.7 SISTEMA DE GÁS: ainda no que concerne às 7,78m


L1
particularidades, o empreendimento conta com um sistema de gás
natural para o abastecimento das lojas fast-food e restaurantes. O
T 1,53m
produto é fornecido através de concessionária local.
-1,73m
variável

Fonte: projeto estrutural R02

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A. APRESENTAÇÃO A3. Apoio ao lojista

A3.1 O setor de Operações


Equipe multidisciplinar com os seguintes objetivos: dirimir dúvidas
técnicas, apoiar o lojista, analisar e liberar os projetos, fiscalizar as
obras das lojas quanto aos cumprimentos das normativas descritas
neste material e, por fim, conceder as liberações internas para o
funcionamento das lojas, após as realizações das vistorias finais.

A3.2 Caderno de normas de projetos e obras


das lojas
O caderno técnico do Shopping Patteo Olinda, integrante do contrato
de locação, estabelece as normas para elaboração de todos os
projetos, execução das instalações, ambientação e montagem dos
salões de uso comercial – SUC’s. Esses serviços serão realizados pelos
lojistas, através de profissionais devidamente qualificados, conforme
estabelecido neste caderno e nas normas gerais complementares www.abnt.org.br
descritas no contrato de locação.

A3.2.1 OBJETIVOS:
 Orientar os lojistas quanto às normativas e procedimentos para elaboração e apresentação dos seus
projetos, junto ao setor de Operações;
 Direcionar os lojistas quanto às normativas e procedimentos para a execução das suas obras civis e de
instalações.
 Apresentar o maior número de informações técnicas necessárias, para que os projetos possam ser
elaborados de acordo com os padrões estabelecidos pelo Shopping Patteo Olinda.
 As lojas âncoras, devido à complexidade de seus projetos, também devem cumprir essas normas, porém
devidamente ajustadas para cada caso específico.
 Outras instruções, circulares e avisos incluindo a alteração deste caderno podem ser fornecidos pelo
setor de Operações, a qualquer tempo. Todos os itens devem ser atendidos pelos lojistas.
 Os casos omissos serão resolvidos pelo setor de Operações, no que concerne à sua autoridade.
 Alcançar a qualidade técnica e a uniformidade dos procedimentos, que se refletirão no objetivo primeiro
do Shopping Patteo Olinda perante seus consumidores e visitantes: trazer maior retorno nas vendas.

É reservado ao setor de Operações o direito de alterar ou acrescentar exigências a este material


profissional, a qualquer momento, desde que informe aos lojistas as justificativas técnicas para as
alterações como também para os acréscimos.

A3.3 Obrigações do lojista:


Responder como responsável único pelos projetos, pelas aprovações
que forem necessárias perante os órgãos competentes como também

9
A. APRESENTAÇÃO A3. Apoio ao lojista

pelas obras que executar ou que forem executadas por qualquer um


de seus fornecedores e/ou prepostos.

Responsabilizar-se pela saúde como também pela segurança nas


obras da sua loja, conforme legislação em vigor.

Cumprir todas as normas de elaboração e apresentação dos projetos


constantes neste caderno e anexos, bem como cumprir as exigências
apontadas pela equipe de fiscalização do setor de Operações do
Shopping Patteo Olinda.

Submeter-se às normas de elaboração de projetos e execução de


obras exigidas pelos órgãos municipais, estaduais e federais, quando
couberem.

Respeitar as exigências das concessionárias de serviços locais, no que


couber.
Órgãos e Instituições
Projetar e executar, através de profissionais habilitados, toda a
governamentais
ambientação e todas as instalações referentes ao seu espaço
comercial, dentro dos limites fixados nas plantas cadastrais e plantas
de detalhes existentes no caderno de anexos.

Subordinar os projetos às análises e liberações do setor de Operações


bombeiros.pe.gov.br
do Shopping Patteo Olinda.
olinda.pe.gov.b
Sujeitar os projetos às análises e aprovações dos órgãos competentes, r
quando for o caso.

Garantir o acesso aos dispositivos de inspeções e desobstruções de jucepe.pe.gov.br


canalizações das instalações do shopping, quando estas estiverem
sefaz.pe.gov.br
localizadas dentro do seu espaço comercial.

Conferir, no local, todas as medidas das plantas integrantes da pasta


técnica fornecida individualmente por SUC.

Cumprir e fazer válidas todas as medidas de segurança e saúde no


trabalho, durante a execução das obras, que são de sua inteira portal.anvisa.gov.br
responsabilidade.

Permitir e garantir o acesso da equipe técnica do Shopping Patteo


Olinda, assim como da equipe de fiscalização de Saúde e Segurança e
do Trabalho definida pelo Shopping. Igualmente providenciar junto
aos órgãos competentes, todos os documentos necessários à
operação comercial da sua loja.

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A. APRESENTAÇÃO A4. As unidades

A4.1 Entrega das lojas

A4.1.1 DISPOSIÇÕES GERAIS: as lojas integrantes do Shopping


Patteo Olinda serão entregues com paredes limítrofes, piso e teto;
sem revestimentos. Detalhe: Laje Nervurada
Unidirecional
A4.1.2 LAJE DE PISO DAS LOJAS: lojas satélites, megalojas,
lojas fast-food e lojas âncoras nos pavimentos Térreo, L1, L2, L3 e
L4 serão entregues com lajes de piso executadas em concreto h CAIXOTE

protendido com lajes nervuradas, unidirecionais, apoiadas em


vigas faixas protendidas. P3

As lajes foram dimensionadas para uma carga total e


uniformemente distribuída de 0,8 tf/m², equivalente a 800 kgf/cm2
(ver seção C2.3.1 cargas nas lajes, secção mezanino).
As lajes de piso serão entregues, em osso, com desníveis de 7,0 cm Sentido da Protensão
(+-1 cm) em relação ao piso acabado do mall. P3
Será obrigatória a impermeabilização com manta asfáltica, para
áreas molhadas das lojas fast-food, restaurantes e demais lojas
que utilizarem ponto de água em suas operações. Salienta-se que
a execução deste item é de inteira responsabilidade do lojista.
Quando houver junta de dilatação da estrutura do Shopping
atravessando o piso da loja, estas, serão entregues já tradadas com
perfis elastoméricos em EPDM, neoprene e nitrílica, fabricação

CAIXOTE
Uniontech referência UT50 OEA.
Caberá ao lojista respeitar, na aplicação do revestimento do piso
de sua loja, o espaçamento da junta de tratamento, como também
executar a junta complementar de acabamento referência UT Sentido da Protensão
20PA, fabricação Uniontech ou equivalente.

JUNTA DE DILATAÇÃO:
CAIXOTE

SHOPPING LOJISTA

Sentido da Protensão

Fig.: 01
Fig.: 02
Junta de tratamento do tipo
Junta complementar do tipo
perfil elastomérico; fabricação
perfil elastomérico; fabricação
Uniontech ref.: UT 50 OAE
Uniontech ref.: UT 20 PA. Fig.: 03
Ilustrações presentes na fonte: www.uniontech.com.br Fonte: projeto estrutural_R02

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A. APRESENTAÇÃO A4. As unidades

A4.1.3 PAREDES: as paredes limítrofes das lojas satélites, megalojas


lojas, fast-food, restaurantes e lojas âncoras serão entregues em osso,
sem qualquer tipo de acabamento ou revestimento, conforme
descrito na seção arquitetura item C1.6, página 24.

A4.1.4 FACHADA DAS LOJAS: as frentes das lojas satélites,


megalojas, lojas fast-food, restaurantes e lojas âncoras serão
delimitadas por perfis metálicos delimitadores, conforme descrições
abaixo:

Perfil metálico horizontal delimitador de acabamento do forro do mall


e testeira da loja: seção retangular, 0,10m x 0,04m, instalado no limite
superior do vazio destinado à fachada da loja, a uma altura de 3,93 m,
a partir do piso acabado do mall até a face inferior do perfil. (Ver
anexo 01).

Para os delimitadores verticais loja/loja deverão ser considerados os


fechamentos entre as faces internas das paredes limítrofes de cada
loja. Estes fechamentos deverão permanecer pintados na cor preto
fosco, padrão do Shopping, junto com o rodapé de 15cm em granito
preto.

A4.2 Utilidades das lojas:


A4.2.1 ELÉTRICA: lojas satélites, megalojas, lojas fast-food e
restaurantes serão entregues com pontos de força em 380/220 V
sendo: 3 fases + neutro + terra, instalados nos limites dos espaços
comerciais, conforme indicação nas plantas técnicas individuais de
cada SUC a serem fornecidas aos lojistas. (Ver anexo 01)

Lojas âncoras serão entregues com pontos elétricos em média tensão,


13,8 kV, sendo 3 fases + terra, incluindo infraestrutura de eletrocalhas
e cabeamentos, a partir das cabines da subestação de entrada e
medição até os limites das áreas técnicas das âncoras. (Ver anexo 01).

A4.2.2 DADOS E VOZ: cada loja satélite, megaloja, fast-food e


restaurante serão entregues com o seguinte conjunto: 1 (um) ponto
para dados em cabeamento estruturado UTP CAT 6, com conexão do
tipo RJ-45 (fêmea) e 4 (quatro) pares metálicos para voz, instalados
em Bloco do tipo BLI. (Ver anexo 01).

Cada loja âncora receberá o seguinte conjunto: 2 (dois) pontos para


dados em cabeamento estruturado UTP CAT 6 e 30 pares metálicos
para voz. (Ver anexo 01).

A4.2.3 ÁGUA FRIA E ESGOTO: quando aplicável, lojas satélites,


megalojas, lojas fast-food e restaurantes serão entregues com ponto
de água fria e esgoto, no local indicado na planta a ser fornecida ao

12
A. APRESENTAÇÃO A4. As unidades

lojista e integrante do conjunto nomeado como Caderno Técnico.


(Ver anexo 01).

A4.2.4 GÁS: quando aplicável, ponto de gás do tipo natural (GN)


entregue no limite da loja em local indicado na planta a ser fornecida
ao lojista e integrante do conjunto nomeado como Caderno Técnico
(Ver anexo 01).

A4.2.5 SPRINKLER: lojas satélites, megalojas, fast-food


restaurantes e lojas âncoras serão entregues com pontos de sprinkler
incluindo chaves de fluxo e registros, nos limites das lojas com a
galeria técnica de cada pavimento, conforme plantas técnicas
individuais de cada SUC a serem fornecidas aos lojistas e integrantes
do conjunto nomeado como Caderno Técnico (Ver anexo 01).

1.4.2.6 DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO: lojas satélites,


megalojas, fast-food, restaurantes e âncoras, serão entregues com
pontos de detecção incluindo módulos de zona individuais por loja,
ligados à central de controle do shopping, entregues nos limites das
lojas com a galeria técnica de cada pavimento, conforme plantas
técnicas individuais de cada SUC a serem fornecidas aos lojistas e
integrantes do conjunto nomeado como Caderno Técnico (Ver anexo
01).

A4.2.7 HIDRANTES: quando aplicável, lojas âncoras, por se


tratarem de espaços com ABL’s superiores a 750,00m², serão
entregues com pontos para hidrante*, nos limites das lojas com a
galeria técnica, para interligação à rede do shopping, conforme
plantas técnicas individuais de cada SUC a serem fornecidas aos
lojistas e integrantes do conjunto nomeado como Caderno Técnico
(Ver anexo 01). *Ponto único para acomodar os dois subsistemas:
sprinklers e hidrantes.

A4.2.8 ANTENA (TV/FM): não há previsão desta utilidade no


interior das lojas. Quando aplicável, os lojistas que utilizarem esta
aplicação em suas operações deverão solicitar ao setor de Operações
a verificação da viabilidade técnica quanto ao encaminhamento,
desde o limite da SUC até a área a ser disponibilizada para instalação
da antena. Os lojistas também devem fornecer informações sobre as
especificações dos equipamentos a serem instalados.

A4.2.9 ÁGUA GELADA: o sistema adotado será o de expansão


indireta, com climatizadores atendidos pelo sistema central de água
gelada, sendo a água gelada fornecida a 9°C e delta T de 7,5 K, para
as lojas satélites e megalojas, e 7°C e delta T de 7,5 K, para as lojas
fast-food e restaurantes. Os pontos de água gelada e ar exterior serão
disponibilizados, conforme indicações nas plantas técnicas,
individuais por loja. (Ver anexo 01). Lojas satélites, megalojas, lojas de
fast-food e restaurantes serão entregues com pontos para entrada e

13
A. APRESENTAÇÃO A4. As unidades

retorno de água gelada, incluindo válvulas de duas vias (V2Vs) e


registros do tipo esfera, para as alimentações dos equipamentos de ar
condicionado do tipo fan-coil. A compra e a instalação do
equipamento da loja serão de responsabilidade do lojista.

Lojas âncoras: não haverá disponibilidade de água gelada. Ademais,


o sistema de ar-condicionado para estas lojas deverá ser tratado de
forma independente da instalação que atenderá ao shopping.

A4.2.10 TOMADA DE AR EXTERIOR TIPO1: lojas satélites e


megalojas serão entregues com pelo menos um ponto para tomada
de ar exterior, já tratado e pré-resfriado, a uma temperatura de
13,2°C, 6,4 g/kg, em duto seção circular, quadrada ou retangular, no
limite de loja, em local indicado em planta a ser fornecida ao lojista
(Ver anexo 01).

A4.2.11 TOMADA DE AR EXTERIOR TIPO2: quando aplicável,


lojas âncoras com utilização de sistemas de ar-condicionado
independentes do sistema do shopping, serão entregues com pelo
menos um ponto, cada loja, para captação de ar exterior sem
tratamento, conforme planta fornecida ao lojista, integrante do
conjunto nomeado como Caderno Técnico (Ver anexo 01).

A4.2.12 EXAUSTÃO E VENTILAÇÃO MECÂNICA: quando


aplicável, lojas fast-food e restaurantes serão entregues com pelo
menos um ponto para ventilação, como também um ponto para
exaustão mecânica. Estes pontos interligarão os dutos de cada loja
até a área externa do shopping.

A4.2.13 SUPERVISÃO PREDIAL E AUTOMAÇÃO FUTURA: O


shopping será dotado de supervisão predial e infraestrutura para
automação e controle futuros, incluindo: liga/desliga dos fan-coils das
lojas, liga/desliga das coifas laCvadoras, exaustores e ventiladores de
restaurantes e fast-food.

14
B. PROJETOS:
B1. Disposições gerais

B1.1 Disciplinas obrigatórias para todas as


lojas:
Os seguintes projetos deverão ser entregues pelos lojistas e
analisados pelo setor de Operações:

Obrigatórios
 Arquitetura
 Instalações elétricas
 Instalações de dados e voz
 Prevenção e combate à incêndio
 Ar-condicionado

B1.2 Disciplinas complementares:

 Estrutural: mezanino ou plataforma técnica Quando


 Sistema de hidrantes aplicáveis
 Instalações hidrossanitárias
 Exaustão e ventilação mecânica
 Impermeabilização
 Gás

B1.3 Projetistas
Central de Atendimento:
É de fundamental importância a contratação de profissionais
(81)3040-4004
tecnicamente idôneos, legalmente habilitados e especializados em Segunda a sexta
projetos de instalações comerciais, visando um conjunto de projetos Das 8:00h as 17:00h
com nível técnico adequado para avaliação e liberação por parte da Fonte: www.caupe.org.br
equipe de análise do setor de Operações do Shopping Patteo Olinda.

Para garantir a contratação destes profissionais serão exigidas ART’s


(Anotação de Responsabilidade Técnica) e/ou RRT’s (Registro de
Responsabilidade Técnica) de todos os projetistas envolvidos,
atestando as responsabilidades pelos serviços a serem executados e,
as habilitações legais junto ao CREA (Conselho Regional de Contato: 81.3423-4383
Engenharia e Agronomia) e/ou CAU (Conselho de Arquitetura e Das 8:00h as 13:30h
Urbanismo). Fonte: www.creape.org.br

15
B. PROJETOS:
B1. Disposições gerais

No caso de profissionais de projetos registrados em outros estados


da federação, os referidos documentos poderão ser emitidos através
do CREA/CAU de origem.

Na elaboração dos projetos de arquitetura de interiores, os profissionais contratados pelos lojistas


poderão conduzir-se com maior liberdade criativa para definirem os partidos arquitetônicos e suas
funcionalidades, coerentes com cada ramo de negócio, especificando os materiais de acabamento,
cujas seleções deverão convergir para uma harmonia do conjunto, porém devem ser obedecidos os
parâmetros preliminares estabelecidos na seção de arquitetura deste Caderno Técnico.

No desenlace do planejamento das instalações técnicas deverão estar incluídos: instalações elétricas,
estruturas de mezanino, instalações hidrossanitárias, instalações telefônicas, instalações de ar-
condicionado, instalações de incêndio, entre outras descritas nas seções B1.1 e B1.2. Além disso, os
profissionais contratados pelos lojistas deverão seguir as orientações contidas neste material técnico
e as normas técnicas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), em vigor; específicas para
cada disciplina.

B1.4 Prazos de entrega de projetos


Uma vez entregue ao setor de Operações, cada disciplina de projeto
será avaliada e devolvida ao lojista em um prazo de 05 (cinco) dias
uteis, contados a partir do seu recebimento. A devolução será através
PRAZO DE ANÁLISE:
de protocolo e documento contendo todos os itens avaliados
05 dias uteis
(checklist), com as descrições das pendências e/ou alterações a serem
realizadas, quando couberem. Caso o setor de Operações venha a
formular exigências após os exames dos projetos, estas deverão ser
atendidas pelo lojista em até 10 (dez) dias corridos, contados a partir
do recebimento da referida formulação. O mesmo prazo de 5 dias
uteis vale para a análise das novas revisões recebidas.

Após a liberação dos projetos, pela equipe do setor de Operações,


caberá ao lojista, a responsabilidade de aprovação dos mesmos junto
aos órgãos competentes (Prefeitura Municipal de Olinda, Corpo de
Bombeiros do estado de Pernambuco e outros), visando à obtenção
das licenças necessárias para operação.

Para liberação das chaves e início das obras é necessária a aprovação


de no mínimo 3 projetos, sendo eles: Arquitetura, Mezanino (caso
exista) e alguma outra instalação.

B1.5 Como enviar os projetos


Todos os projetos listados nos itens B1.1 e B1.2, pág. 15, deste
material, deverão ser apresentados, ao setor de Operações
inicialmente em meio digital, nos formatos dwg e pdf. Igualmente,

16
B. PROJETOS:
B1. Disposições gerais

todos os desenhos deverão seguir as diretrizes de apresentação


dispostas nas seções de cada disciplina descrita mais adiante.

Após as análises e liberações, por parte do setor de Operações, o


lojista deverá entregar um conjunto dos projetos liberados, em uma
via impressa, devidamente assinados pelo lojista e pelo projetista de
cada disciplina, para arquivamento físico em definitivo.

Em caso de mudanças ocorridas, durante a fase de obras, apresentar


as-built dos projetos até 15 dias após a conclusão da obra da loja.

B1.6 Resultado das análises


Os projetos analisados poderão ter um dos três resultados abaixo
relacionados: LIBERADO PARA
EXECUÇÃO.
ACEITO: para o projeto desenvolvido conforme Caderno Técnico e
exigências técnicas do shopping. Nesta condição, o projeto estará
liberado para ser executado.

ACEITO COM RESTRIÇÕES: para o projeto que atende as


exigências mínimas do Caderno Técnico e pode ser liberado, desde
que cumpridas durante a execução das obras da SUC, as exigências LIBERADO PARA
observadas no checklist de análise. EXECUÇÃO.
CORRIGIR NA OBRA.
NÃO ACEITO: para o projeto que não atende as exigências mínimas
do Caderno Técnico, não sendo liberado para execução, e devendo
ser reapresentado para uma nova análise.

A liberação dos projetos, por parte do setor de Operações, não


constitui substituição das responsabilidades em relação à autoria do NÃO EXECUTAR.
projeto, às exigências Municipais, Estaduais e Federais, quando for o REAPRESENTAR O
caso, e às normativas técnicas regulamentadas pela ABNT (Associação PROJETO.
Brasileira de Normas Técnicas);

Observação: após a liberação dos projetos, pela equipe do setor de


Operações, e antes de iniciarem as obras, os lojistas deverão cumprir
as exigências descritas na seção “D”, obras das lojas.

B1.7 Plantas e informações técnicas


O lojista receberá, juntamente com este material, um conjunto de
desenhos identificados como “Caderno Técnico”, contendo todas as
informações preliminares necessárias ao desenvolvimento dos
projetos de sua loja.

O Caderno Técnico inclui: desenhos, modelos e anexos referentes a


cada SUC, conforme detalhado na seção seguinte.

17
B. PROJETOS:
B1. Disposições gerais

B1.8 Conteúdo do Caderno Técnico:


2.1.8.1 ARQUITETURA: planta de localização, planta baixa, corte
transversal, corte longitudinal, fachada, cotas gerais, além de
elementos estruturais do Shopping Patteo Olinda (pilares, vigas, lajes,
entre outros, e suas dimensões.) contidos na loja.

B1.8.2 UTILIDADES: indicações de todos os pontos de entrega das


utilidades e seus dimensionamentos, incluindo: potência elétrica
prevista, nº de fios/cabos e respectivas bitolas, diâmetros de
tubulações de dreno, dimensões de dutos de tomada de ar exterior,
diâmetros dos pontos de entrada e retorno de água gelada, diâmetro
de sprinkler e demais utilidades complementares quando aplicáveis.

B1.8.3 MATERIAL COMPLEMENTAR: documentos com


informações adicionais, modelos e detalhes específicos referentes a
cada disciplina.

B1.9 Informações adicionais


Ainda no que concerne ao Caderno Técnico, informamos que as áreas
das lojas, a localização das utilidades, o dimensionamento das
instalações e a configuração estrutural poderão ter sofrido ajustes no
VISITAR E CONFERIR
decorrer da execução da obra do Shopping Patteo Olinda, dentro do
As cotas gerais e as
intervalo de tempo entre a data em que as plantas do Anexo 01
utilidades, antes da
foram elaboradas e a data atual. Portanto, é imprescindível que, antes
apresentação dos
do início da elaboração dos projetos, por parte dos profissionais
projetos.
contratados pelo lojista, haja uma vistoria no local para a conferência
dos dados, com o acompanhamento da equipe do setor de
Operações, verificando possíveis divergências. É preciso considerar
também que, havendo divergências significativas, as plantas técnicas
serão ajustadas e reenviadas ao lojista, garantindo o
desenvolvimento dos projetos dentro da realidade da obra.

Em caso de divergência na ABL da loja, esta poderá sofrer um


acréscimo e/ou uma redução, em função dos ajustes,
complementações ou redimensionamentos necessários nas
instalações ou estruturas do Shopping Patteo Olinda.

Conforme previsto na Cláusula 8 (oito), do Contrato de Locação, entre


o Shopping Patteo Olinda e o lojista, essas diferenças poderão ser de
até 10% em ambos os casos, sem que seja necessária qualquer
alteração contratual. No entanto, se for constatada que a diferença
ultrapassa o percentual estabelecido, a ocorrência será analisada pelo
setor de Operações e apresentada ao setor competente do Shopping
Patteo Olinda, para as devidas providências.

18
B. PROJETOS:
B1. Disposições gerais

“CLÁUSULA 8ª: O recebimento da loja, pelo lojista, para iniciar suas


instalações, ou a apresentação por este dos respectivos projetos, indicarão,
automaticamente, que o mesmo nada tem a opor quanto às dimensões da
loja locada. PARÁGRAFO ÚNICO: A área da loja locada poderá apresentar
uma variação na metragem de 10% (dez por cento) para mais ou para
menos, ficando, assim, convencionado que, na ocasião da efetiva entrega da
loja, a LOCADORA não poderá, em razão da citada diferença, reivindicar
aumento do aluguel mínimo mensal, e nem o LOJISTA reivindicar redução do
aluguel mínimo mensal. ”

Tendo consciência desta complexidade, as indicações das utilidades


ofertadas pelo Shopping Patteo Olinda e indicadas nas plantas
técnicas individuais por loja, constituem garantia aos lojistas quanto
ao compromisso do Shopping Patteo Olinda em fornecê-las nas
dimensões, bitolas, capacidades, pressão, entre outras especificações;
porém, não em seus posicionamentos precisos (em plantas ou
elevações), afastamentos e cotas de nível.

Do exposto, é de grande importância que os projetistas das lojas


façam os cadastramentos exatos das disposições destes pontos, antes VISITAR E CONFERIR
da elaboração dos projetos e da execução das obras. Cotas gerais e
utilidades antes do
Caso o lojista solicite alguma mudança de posicionamento, dimensão, desenvolvimento dos
capacidade, bitola ou outra especificação, da utilidade entregue pelo projetos.
Shopping Patteo Olinda, no interior da loja, esta mudança, em caso
de viabilidade técnica, deverá ser realizada pelo lojista, porém com o
acompanhamento da equipe do setor de Operações.

Todos os projetos deverão apresentar nomenclaturas dos arquivos,


conforme orientações na seção “E1”, siglas e codificações. Os nomes
dos arquivos também deverão constar nos carimbos das pranchas.

Impreterivelmente, todos os projetos deverão ser entregues


compatibilizados.

Toda e qualquer modificação, que venha a ser introduzida pós


apresentação e liberação dos projetos pelo setor de Operações,
implicará na reapresentação dos mesmos, já contemplando as
mudanças. Os projetos serão encaminhados para apreciação de
consultores especializados nas diversas áreas, se assim for
determinação do setor de Operações.

19
C. DISCIPLINAS C1. Arquitetura

C1.1 Escalas dos desenhos: PARCEIROS PATTEO:


Tipologia Desenhos Escalas: Projeto:
Todos os desenhos 1:25 ou 1:20
Lojas com áreas inferiores a 150 m2

Fachadas: 1:20 ou 1:25


Lojas com áreas superiores a 150 m2
Demais desenhos: 1:50 Interiores:

As escalas poderão ser ajustadas, desde que as


Lojas âncoras ou megalojas leituras dos desenhos não sejam prejudicadas.
Execução:

C1.2 Conteúdo obrigatório:


Desenho Conteúdo obrigatório:
Áreas dos ambientes;
Cotas de nível;
Eixos de pilares do Shopping Patteo Olinda (ver planta baixa – ANEXO 1);
Localização do quadro elétrico da loja;
Porta de acesso (mínimo 1, 00 m x 2,20 m), quando houver;
Projeção do letreiro;
Recuo do balcão de atendimento;
Juntas de dilatação, quando houver;
Casa de máquina (locação do equipamento de ar-condicionado – fan-coil);
Locação dos pilares de sustentação do mezanino (caso haja) e projeção na
Plantas baixas
planta do piso inferior, além da escada de acesso;
Planta contendo o layout interno da loja (móveis, painéis, balcões etc.),
inclusive do mezanino, quando houver;
Planta com a paginação do piso (inclusive mezanino) e indicação de soleiras
quando utilizadas. Em caso de áreas molhadas como áreas de preparo,
lavagem, cozinha, balcões refrigerados, deverá ser apresentado projeto
específico de impermeabilização;
Planta de forro indicando tipo de sustentação, locação das luminárias e, se
possível, as saídas de ar, iluminação de emergência, e sprinklers;
Indicação de alçapão de visita, quando aplicável.

Cortes transversais e longitudinais, totalmente cotados, passando pelos


locais de maiores interesses, para uma melhor elucidação do projeto;
Indicar os materiais de acabamento das paredes internas (revestimentos,
painéis etc.);
Cortes
Indicar cotas de nível;
Na fachada, indicar cotas totais (segundo consta nos cortes/fachada – anexo
1) e parciais, com alturas das vitrines, rodapé, porta de acesso à loja e
letreiro (s).
Especificar materiais;
Fachadas
Planta detalhada, indicando dimensão dos painéis de vidro ou de outro

20
C. DISCIPLINAS C1. Arquitetura

material (quando houver), porta de acesso, letreiro;


Locação do letreiro (nome da loja de acordo com o contrato) e detalhamento
do mesmo: planta baixa, corte, alturas das letras e estrutura de sustentação,
detalhes de fixação e especificações de materiais;
Indicar e detalhar a forma de fixação da fachada;
Detalhar o arremate da fachada com o perfil horizontal delimitador do mall
(posicionado no limite superior da fachada).
Descrição geral do projeto arquitetônico e especificações dos materiais e
Memorial descritivo e equipamentos a serem utilizados. Este item poderá ser dispensado caso as
especificação de materiais plantas apresentadas contenham informações e detalhes suficientes que
elucidem o projeto.

RRT (Registro de Apresentar original e cópia da RRT ou ART do(s) autor(es) do projeto de
Responsabilidade Técnica) arquitetura, emitido pelo CAU (Conselho de Arquitetura e Urbanismo).

C1.3 Conteúdo complementar (recomendável)

Detalhes dos mobiliários, acessórios e demais itens que elucidem o


Detalhes gerais e de mobiliários
projeto na sua plenitude.
Perspectiva interna e externa da Apresentação tridimensional do conjunto dos elementos
loja arquitetônicos e materiais propostos pelo arquiteto.

C1.4 Piso:
C1.4.1 COMO DESENVOLVER:

Indicar, em projeto, que a cota de nível do piso acabado da loja


deverá ser rigorosamente igual ao nível do piso acabado do mall.

Lojas de alimentação, com desníveis técnicos obrigatórios


(restaurantes e fast-food), e demais lojas que possuam instalações
hidrossanitárias deverão indicar em seus projetos arquitetônicos as
cotas de nível dos pisos das áreas molhadas, viabilizando a passagens
das instalações. Vale observar, ainda, que a área destinada ao
atendimento de clientes deverá permanecer com o mesmo nível do
piso do mall.

O memorial descritivo e as plantas arquitetônicas deverão indicar, em


nota, que os enchimentos destes desníveis deverão ser em materiais
com baixos pesos específicos: argila expandida, concreto celular,
concreto leve com EPS, entre outros, de forma a atenderem às cargas
previstas na seção “C2.3.1- mezanino”.

21
C. DISCIPLINAS C1. Arquitetura

Apontar, em projeto, que o piso do mezanino deverá ser em painéis


wall ou chapa metálica. O mesmo poderá ser apenas pintado ou
receber revestimento leve como plurigoma, paviflex e laminado de
madeira. Deve-se especificar materiais ignífugos.

Ademais, quando da existência de junta de dilatação, no interior da


loja, no projeto arquitetônico deverá constar as recomendações de
tratamento apresentadas na seção A4.1.2.

Também deverá constar nota referente à largura da junta definida no


projeto estrutural do Shopping Patteo Olinda ao longo de toda a sua
extensão. Largura de projeto: 5 cm com variação de ±2 cm.

Considerar no projeto a obrigatoriedade da continuidade vertical


destas juntas, durante todas as etapas de execução da loja, até o
revestimento final.

Todas as lojas de fast-food, restaurantes, lojas com sanitários internos


e demais lojas satélites comercializadas com pontos de água fria e
Fig:04
esgoto, serão obrigadas a executarem as impermeabilizações nestas Fonte: petitspaves.wordpress.com/page/10/
áreas, considerando um raio mínimo de 2m para cada ponto
hidrossanitário e em todo o percurso das tubulações. As áreas de
impermeabilização devem ser indicadas no projeto arquitetônico.

As lojas fast-food devem prever, em seus projetos, a


impermeabilização de 100% da ABL, incluindo a área de atendimento
ao público.

Os restaurantes devem prever em seus projetos a impermeabilização Fig:05


de 100% das áreas de retaguarda, ficando a critério dos lojistas, as Fonte: vedacit.com.br
impermeabilizações nas áreas de salão. Em caso destes conterem,
exclusivamente, mesas e cadeiras. Após as execuções das mantas,
deverão ser realizados os testes de estanqueidade. O teste referido
deverá ter duração mínima de 72 horas, com o devido
acompanhamento do setor de Operações.

O tratamento impermeabilizante,
preferencialmente, deverá ser em “manta
butílica e seguir as recomendações da ABNT
específica”.

O lojista deverá apresentar o memorial


descritivo da solução adotada, ao setor de
Operações.

Havendo recuo da fachada da loja, em relação


Fonte: vedacit.com.br
ao limite de alinhamento, previsto no Anexo 01 (um) do Caderno
Fig.: 06
Técnico, o piso desta área poderá ser executado de duas formas:
especificar no projeto arquitetônico da loja, o mesmo material de

22
C. DISCIPLINAS C1. Arquitetura

revestimento utilizado no piso do mall ou seguir as definições do


partido arquitetônico do estabelecimento definido pelo arquiteto.

Cabe frisar que, no limite entre o piso adotado para o mall e o


adotado no interior da loja, no vão de acesso à mesma, admite-se
“soleira” de outro material, como elemento separador entre os dois
pisos.

Entretanto, os revestimentos de piso em madeira, material polimérico,


e demais revestimentos de piso, excetuando-se os revestimentos
cerâmicos ou em concreto, especificados em projeto arquitetônico,
devem ser do tipo ignífugos ou resistentes ao fogo, com
especificações comprovadas pelos fabricantes.

C1.4.2 O QUE NÃO É PERMITIDO:


 Indicações de aberturas na laje de piso da loja;

 Prenúncios de escareamentos ou rebaixos da laje de piso, já


em osso, para embutimento de elementos estruturais, bases de
elementos decorativos ou de itens de instalações;

 Indicações de elementos estruturais com cargas puntiformes,


sem indicações das respectivas bases de transferências
convenientemente dimensionadas, conforme seção C2.3.4,
estrutura metálica;

 No interior da loja, o revestimento de piso não deverá


sobrepor a junta de dilatação estrutural, quando esta existir,
para não anular sua finalidade, que é a de permitir os
movimentos de retração e de dilatação estrutural;

 A indicação de utilização de entulho, como material de


enchimento para a loja, com desnível técnico obrigatório.

 O embutimento de instalações molhadas, no interior das


paredes limítrofes.

23
C. DISCIPLINAS C1. Arquitetura

C1.5 Mezaninos das lojas:

C1.5.1 COMO DESENVOLVER:


A área máxima de ocupação permitida será equivalente a 50% da área
da loja.
VISITAR E CONFERIR
A altura mínima do forro deverá ser de 3,00 m, na frente de loja. Nas
Verificar no local: cotas
áreas sob o mezanino, a altura mínima de forro deverá ser de 2,60 m.
gerais, rebaixos
O pé direito, acima do mezanino, deverá respeitar a legislação
municipal que estabelece pé direito mínimo de 2,25 m. técnicos, estrutura e
instalações.
Para concepção do projeto de mezanino da loja, observar no anexo
01 (um) do Caderno Técnico, se há sinalização de “rebaixo técnico”.
Lojas com estas indicações terão pés direitos variáveis.

Largura mínima da escada de acesso ao mezanino, definida pelo


Código de Obras do Município – Lei 013/2002: 0,90 m para escada de
serviço ou social, com dimensões de espelho e piso que
proporcionem conforto e segurança, tendo como parâmetros:

a) pisos (p) 0,28m < p < 0,32m

b) espelhos (e) 0,16m < e < 0,18m;

c) 0,63m < p + 2e < 0,65m

As dimensões dos pisos e espelhos, acima descritos, devem ser


consideradas em toda a extensão da escada.

As escadas circulares (helicoidais) serão permitidas, desde que


tenham diâmetros mínimos de 1,60 m, e não sejam consideradas pelo
Corpo de Bombeiros, como saídas de emergência.

Toda e qualquer escada deverá prever corrimão, com altura mínima


de 0,90 m, e garantir passagem livre igual ou superior a 2,10 m.

C1.5.2 O QUE NÃO É PERMITIDO:

Em nenhuma hipótese, o mezanino poderá ser apoiado nas paredes


limítrofes e/ou em pilares do Shopping Patteo Olinda, internos ao
salão de uso comercial – SUC. Obrigatoriamente, deverá ser apoiado
no piso da loja. O projeto arquitetônico deverá contemplar as
projeções dos pilares, quando houver previsão de mezanino.

Não será admitido, indicar no projeto arquitetônico, execução de


mezanino com materiais do tipo: laje de concreto pré-moldado,
madeira ou qualquer outro material, excetuando-se o material
metálico com piso estrutural em chapa metálica ou em painéis wall
ou equivalentes.

24
C. DISCIPLINAS C1. Arquitetura

C1.6 Paredes dos ambientes:


C1.6.1 DADOS DE PROJETO:

As paredes limítrofes das lojas foram executadas em uma das composições abaixo:

PAREDES LIMÍTROFES DAS LOJAS

Grupo de Lojas Parede Loja/Loja Parede Loja/Área Comum


Satélites, Drywall sobre base em bloco de concreto de
Alvenaria em bloco de concreto 0,14 m de
fast-food e 0,14 m de espessura, sem qualquer tipo de
espessura; entregue sem qualquer tipo de
megalojas: acabamento. Configuração: montante-placa-
acabamento.
montante.
Alvenaria em bloco de concreto 0,14 m de Alvenaria em bloco de concreto 0,14 m de
Lojas espessura, entregue sem qualquer tipo de espessura, entregue sem qualquer tipo de
Âncoras: acabamento. acabamento.

Corredor Técnico Alvenaria em bloco


de concreto

OBS: A placa de acabamento, em


drywall, será de responsabilidade
do LOJISTA.

Satélite Satélite Loja Âncora

Parede Drywall Shopping:


Configuração: montante / placa / montante

Fig.: 08
Fig:07 Fig.: 08

Contra-placa
OBS: Poderá haver casos específicos de lojas com as paredes limítrofes
Responsabilidade do Lojista
executadas, possuindo configurações diferentes das relacionadas na
tabela acima.

As paredes limítrofes das lojas cumprem, exclusivamente, a função de


vedação.

As paredes limítrofes loja/loja, em drywall, foram executadas sobre base


em alvenaria de bloco de concreto, altura 0,20 m, espessura 0,14 m, com
montantes estruturais de suporte e placas limítrofes loja/loja posicionadas
na linha de eixo, seguindo a configuração montante/placa/montante. A

25
C. DISCIPLINAS C1. Arquitetura

compra e a instalação das placas da contra parede serão de


responsabilidade do lojista. (Ver figura 08, pag. 25).

C1.6.2 COMO DESENVOLVER:

Indicar em projeto, que todas as paredes internas à SUC,


principalmente as que dividem os depósitos das demais
dependências (estas de piso a teto), deverão ser executadas com
materiais leves e incombustíveis, do tipo drywall.

Quando a loja possuir mezanino, as paredes executadas neste nível


devem ser especificadas em drywall, em substituição às paredes em
bloco de concreto ou bloco cerâmico.

Quando da necessidade de utilização de paredes em bloco de


concreto ou bloco cerâmico, estas poderão ser executadas apenas no
nível térreo da loja e não devem ultrapassar a altura de 1,20 m, sendo
os complementos executados em drywall.

Quando da necessidade de fixações de elementos arquitetônicos nas


paredes limítrofes, estas deverão ser através de braçadeiras com
buchas em nylon.

As lojas com indicação de juntas de dilatação no piso devem


considerar nos projetos a obrigatoriedade da continuidade vertical
destas juntas ao longo das paredes, em todas as etapas de execução
da loja até o revestimento final.

As lojas com paredes limítrofes em drywall poderão prever em seus


projetos apenas o embutimento das instalações secas.

O local da casa de máquina de ar condicionado (fan-coil) deverá ser


previsto no projeto arquitetônico e seguir as seguintes orientações:

Constituir um espaço definido especificamente para esse fim, isolado


dos outros ambientes.

A área deverá ser dimensionada de acordo com o tamanho da


máquina e possuir área de circulação mínima de 0,60 m de largura em
torno do equipamento, visando a facilidade de manutenção.

Lojas âncoras e megalojas devem prever em seus projetos


arquitetônicos espaço de no mínimo 7,00 m2 para guarda temporária
e separação do lixo reciclável para posterior recolhimento e destino
final pelo condomínio.

26
C. DISCIPLINAS C1. Arquitetura

C1.6.3 O QUE NÃO É PERMITIDO:

Não é permitido alterar, de qualquer forma, as paredes limítrofes do


Shopping Patteo Olinda, que podem apenas receber revestimentos
ou fixações conforme descritas na seção anterior.

Em nenhuma hipótese, o espaço destinado à casa de máquina de ar


condicionado poderá ser utilizado para qualquer outro fim incluindo
a guarda de produtos.

As paredes limítrofes não poderão ser utilizadas para estruturarem ou


apoiarem elementos estruturais que descarreguem peso sobre as
mesmas.

Nenhuma instalação poderá ser embutida nas paredes limítrofes das


SUC’s executadas em alvenaria de bloco de concreto.

Nenhuma instalação molhada poderá ser embutida nas paredes


limítrofes das SUC’s executadas drywall ou bloco de concreto.

Não será permitida a construção de paredes internas em bloco de


concreto ou bloco cerâmico com altura superior a 1,20 m.

Não será permitida a construção de paredes internas em bloco de


concreto ou bloco cerâmico sobre mezanino.

C1.7 Forros

C1.7.1 COMO DESENVOLVER:


O peso próprio do forro e do conjunto de instalações (elétricas, ar-
condicionado, sprinklers, etc.) nas lojas com coberturas em laje de
concreto não poderão ultrapassar o limite de cargas definido na
seção C2.3.1- Cargas nas lajes.

Os forros deverão ser executados, preferencialmente, com painéis


removíveis. No caso de painéis fixos, para viabilizar o acesso às
instalações existentes acima dos mesmos, deve-se prever a utilização
de alçapões com dimensões mínimas de 0,60 m x 0,60 m.

Os forros deverão ser em materiais incombustíveis. Admite-se, porém,


a indicação em projeto arquitetônico de áreas parciais de forro com
utilização de materiais de fácil combustão como madeira, PVC entre
outros materiais, desde que se apresentem laudos atestando os
tratamentos destes materiais com produtos ignifugantes, tornando-os
resistentes à propagação de chamas. Faz-se necessária a aprovação
do setor de Operações, antes da execução deste item.

27
C. DISCIPLINAS C1. Arquitetura

C1.7.2 O QUE NÃO É PERMITIDO:


Em nenhuma hipótese, a fixação do forro poderá ser feita nas redes
de ar-condicionado, de eletricidade, sprinklers ou qualquer outra
instalação do Shopping Patteo Olinda que passe no interior da loja.

Os forros, em sua plenitude, não poderão ser executados com


materiais de fácil combustão como madeira, tecidos, PVC.

Toda sustentação deverá ser estruturada diretamente na laje de teto


(evitando furos nas nervuras sentido L-O e nas Faixas de protenção)
ou indiretamente através de estrutura auxiliar fixa na laje do teto ou
na estrutura metálica do mezanino.

Em algumas situações haverá tubulações elétricas, hidráulicas, entre


outras, de uso comum, passando junto ao teto, paredes ou piso da
loja, não podendo em hipótese alguma, serem removidas ou
relocadas. Para verificar interferências internas à SUC ver anexo 01, e
conferir no local.

C1.8 Fachadas

C1.8.1 DADOS DE PROJETO:


As fachadas das lojas possuem os seguintes delimitadores e
arremates:

Delimitador Horizontal Superior: perfil metálico, seção


retangular 0,10 m x 0,04 m instalado a uma altura livre de 3,93 m a
partir do piso acabado do mall até a face inferior do perfil.

Arremates Verticais: acabamentos executados nas paredes


limítrofes ou pilares limítrofes loja/loja. Esses arremates deverão ser
respeitados quanto aos limites das fachadas das lojas, que deverão
encostar-se aos mesmos.

C1.8.2 COMO DESENVOLVER:


Indicar em projeto, rodapé com altura mínima de 0,15 m, em toda a NÃO ESQUECER
extensão da vitrine. Indicar rodapé de 0,
15 m em material
É obrigatória a utilização de vidros temperados, nas fachadas e nobre, resistente e
vitrines. Os mesmos devem ser aplicados utilizando-se a altura total impermeável: Granito,
disponível na fachada da loja permitindo o máximo de transparência, inox, alumínio, etc.
com a eliminação e/ou a redução de perfis ou elementos metálicos.

28
C. DISCIPLINAS C1. Arquitetura

O dimensionamento dos vidros de fachada deverá estar em


conformidade com a norma ABNT, NBR: 7.199 - Utilização de vidros
na construção civil. Quanto à espessura mínima, em qualquer das
hipóteses previstas, na norma da ABNT especifica que se trata de
vidros planos, não será permitida uma espessura inferior a 10 mm. Perfil
Delimitador
Os lojistas só poderão usar nas fachadas de suas lojas, as Horizontal
denominações de nomes fantasias constantes, em seus respectivos Cor: Branco
Neve Fosco -
contratos.

A altura mínima da porta de entrada da loja deverá ser de 2,20 m e


sua largura mínima de vão de abertura de porta deverá ser 1,00 m.
Pintura PVA
Para porta pivotante, o raio de abertura não poderá ultrapassar a preto fosco
linha limite da loja com o mall.

Para porta de enrolar, especificar em material metálico, 100% vazada


através microfuros, permitindo-se a visualização interna da loja.
Indicar acionamento elétrico e estruturação independente.
Rodapé em
0,15m granito
Lojas de alimentação poderão indicar fechamento em lona do tipo
LOJAm LOJA
retrátil, devendo esta possuir faixa visor (ver figura 9B).
Drywall Fig:09A
Todo elemento estrutural, componente da fachada, deverá ser
apoiado na laje de piso ou atirantado à laje de cobertura.

Recomendamos o máximo cuidado na elaboração da fachada, em


busca de uma harmonia com a estética geral do Shopping Patteo
Olinda e a segurança dos clientes.
Máxima visualização

Fechamento Lona
com visor

C1.8.3 O QUE NÃO É PERMITIDO: Peso Máximo


0,70m
1.200Kgf
A estruturação da fachada no perfil metálico do shopping.

A utilização da fachada da loja para publicidade de terceiros ou


1,40m
slogans, sem prévio consentimento, por escrito, por parte do setor de
Operações juntamente com o Setor comercial.
A largura do visor deverão ser
definidas considerando a máxima
visualização do interior da loja
Fig:9B

29
C. DISCIPLINAS C1. Arquitetura

C1.9 Letreiros

C1.9.1 COMO DESENVOLVER:

É facultado, ao arquiteto, o direito de criatividade na elaboração do


projeto de letreiro posicionado na fachada da loja, porém

A
determinadas diretrizes devem ser seguidas, levando-se em
consideração critérios de design, de qualidade e segurança. Altura da letra
Máxima 0,50m

Os letreiros deverão ser posicionados nas fachadas das lojas. Fig:10

Os letreiros poderão ter um avanço máximo, para o mall, de 0,15 m, a


partir da linha limite da fachada da loja.

Os letreiros deverão ser preferencialmente luminosos. Para os que


não utilizarem lâmpadas embutidas, estes não poderão conter spots,
luminárias ou qualquer fonte luminosa externa, ultrapassando o limite
de loja. Nestes casos, o projeto arquitetônico deverá prever uma
iluminação especial de fachada, garantindo sua visibilidade.

Os lojistas só poderão utilizar, nos letreiros das lojas, as


denominações de nomes fantasias constantes em seus respectivos
contratos.
Afastamento Mínimo
A estrutura de suportação do letreiro deverá ser fixada na estrutura de 0,50m
da fachada da loja, ou na laje de cobertura desta.

O corpo da fonte, utilizada na composição do letreiro, não poderá


ultrapassar a altura limite de 0,50 m e profundidade de 0,15 m.

A extensão do letreiro não poderá ocupar a totalidade da largura da


fachada, devendo-se prever recuos laterais mínimos de 0,50 m de
cada lado. (Ver figura 12)

No caso de letreiros especiais, com utilização de iluminação a base


de gás neon, será necessária a liberação do setor de Operações antes
da execução do mesmo. Fig:12

C1.9.2 O QUE NÃO É PERMITIDO:

Elemento arquitetônico que ultrapasse o limite de alinhamento da


fachada da loja, excetuando-se o letreiro;

Letreiros com “movimentos” ou iluminações dinâmicas;

Letreiro executado em lona;

Utilização de iluminação ofuscante ou intermitente na fachada;

Letreiros bandeiras;

30
C. DISCIPLINAS C1. Arquitetura

Publicidade de terceiros ou slogans, sem prévio consentimento, por


escrito, por parte do setor de Operações juntamente com o Setor
Comercial;

Não se admite a fixação do letreiro diretamente no perfil delimitador


horizontal superior da loja, mesmo que os limites de cargas e
posicionamento do mesmo, em relação ao perfil, estejam em
conformidade com o permitido estruturalmente.

C1.10 Iluminação

C1.10.1 DADOS DE PROJETO:


A iluminação deverá ser calculada em conformidade com a NBR
5.413/1992 e níveis de iluminância mínimos recomendados para lojas:

Interior de loja:
Iluminação geral: 300 lux a 750 lux
Iluminação concentrada: 1.000 lux a 2.000 lux

Vitrines:
Iluminação geral: 750 lux a 1.500 lux
Iluminação concentrada: 3.000 lux a 7.500 lux

Especificar lâmpadas com Índices de Reprodução de Cores (IRC)


elevados; acima de 85%.

C1.10.2 COMO DESENVOLVER:


O projeto de iluminação deverá merecer atenção especial por se
tratar de uma disciplina determinante na correta exposição dos
produtos e valorização do ambiente interno da loja, refletindo-se
diretamente nas vendas. Recomenda-se a contratação de profissional
especialista para garantir as especificações corretas dos
equipamentos, índices de iluminância, e de reprodução de cores
refletindo, com o máximo de fidelidade, a atmosfera do ambiente
proposto pelo partido arquitetônico;

As iluminações das áreas de trabalho, como caixas e escritórios,


deverão ser confortáveis às atividades desenvolvidas;

Recomenda-se iluminação no perímetro das áreas de expositores


verticais;

31
C. DISCIPLINAS C1. Arquitetura

Observar posição, distância e direção das fontes de luz para uma


distribuição mais uniforme da iluminância vertical;

A temperatura de cor deve propiciar a atmosfera e o caráter do tipo


de loja;

Controlar o ofuscamento, principalmente nos casos de pés-direitos


mais baixos;

Especificar luminárias que propiciem o direcionamento dos fluxos


luminosos para os produtos ou áreas de exposições, sem provocar
ofuscamentos diretos das fontes de luz sobre os consumidores;

Dar atenção especial ao fundo de loja, aumentando a sua


atratividade;

Usar lâmpadas de alta eficiência energética, baixo consumo e alto


fluxo luminoso, minimizando custos operacionais;

Caso as vitrines, na fachada da loja, sejam iluminadas com lâmpadas


de vapor metálico, estas deverão ser acompanhadas por outros tipos
de lâmpadas de partidas rápidas. Em todos os casos, os aparelhos de
iluminação devem ser apropriados para evitarem ofuscamentos
diretos ou refletidos.

C1.10.3 O QUE NÃO É PERMITIDO:

O uso de lâmpadas aparentes (nuas) que ofusquem e desvalorizem os


produtos, bem como luminárias que não alojam completamente as
lâmpadas, a exemplo das PL’s instaladas em soquetes para lâmpadas
incandescentes;

C1.11 Acústica
Recomenda-se que as operações de restaurante, teatro e lazer entre
outras operações especiais, levem em consideração em seus projetos,
o desempenho acústico de cada ambiente, seguindo as orientações
das normas específicas para esse fim incluindo:

NBR 10.151 - “Avaliação do ruído em áreas habitadas, visando o


conforto da comunidade (ABNT, 2000)”;

NBR-10.152 - “Níveis de ruído para conforto acústico”;

Os projetistas devem utilizar componentes arquitetônicos como


portas, paredes, caixilharia, cobertura, entre outros itens constituídos
de materiais que reduzam a reverberação no interior dos ambientes,

32
C. DISCIPLINAS C1. Arquitetura

levando-se em consideração as atividades que serão realizadas nos


referidos espaços.

C1.12 Acessibilidade
O desenvolvimento do projeto arquitetônico da loja deve levar em
consideração o atendimento à NBR 9.050:2015 - Acessibilidade a
edificações, mobiliários, espaços e equipamentos urbanos;

Indicar, em projeto, pelo menos 01 (um) provador com características


físicas (largura da porta, espaço livre) para portadores de
necessidades especiais (P.N.E.);

Lojas posicionadas em mais de um piso, ou lojas que tenham previsão


de mezaninos com atendimento ao público, devem garantir os
acessos dos portadores de necessidades especiais, através de
elevadores e/ou plataformas de acessibilidade.

Fig.: 13
Fonte: NBR 9050

33
C. DISCIPLINAS C2. Estrutura do mezanino

C2.1 Escalas dos desenhos: PARCEIROS PATTEO:


Tipologia Desenhos Escalas: Projeto:

Todos os desenhos 1:25, 1:20


Lojas com áreas inferiores a 150m2

Lojas com áreas superiores a 150m2 Todos os desenhos 1:50, 1:100

Detalhes Todos os desenhos 1:25, 1:20 Execução:

C2.2 Conteúdo obrigatório:


Desenho Conteúdo obrigatório:
Planta baixa cotada, com identificações dos elementos estruturais: pilares,
Plantas baixas vigas principais, secundárias, estruturas de piso, quadro de ferragem, peso da
estrutura, entre outros.
Cortes Cortes transversal e longitudinal.
Detalhes Detalhamentos dos elementos estruturais.
Memória de cálculo na qual deverão constar os valores adotados para o peso
Memória de cálculo e memorial próprio da estrutura, revestimentos, sobrecargas dos equipamentos e
descritivo mercadorias, além dos dimensionamentos dos elementos estruturais e das
placas bases.
ART Anotação de Responsabilidade Técnica do autor do projeto estrutural.

C2.3 Dados de projeto:


A estrutura do Shopping Patteo Olinda foi concebida em concreto
protendido, com lajes nervuradas, unidirecionais, apoiadas em vigas
faixas protendidas, com cabos de protensão localizados nas vigas
faixas de apoio, bem como nas nervuras que seguem a direção
principal de cada laje.

As estruturas dos mezaninos das lojas deverão ser convenientemente


dimensionadas e detalhadas por profissionais habilitados.

C2.3.1 CARGAS NAS LAJES: O Projeto estrutural do Shopping


Patteo Olinda foi dimensionado para as seguintes cargas:

Carga uniformemente distribuída total para as lajes 0,80 tf/m2

Piso e teto 0,10 tf/m²


Peso das alvenarias (considerando-se: Alvenarias de 0,15 tf/m2
blocos na fachada e na divisão entre lojas, drywall

34
C. DISCIPLINAS C2. Estrutura do mezanino

para as demais alvenarias/divisórias);


Sobrecarga acidental do nível inferior das lojas 0,30 tf/m2 Detalhe: Laje
Peso próprio e cargas permanentes do mezanino 0,05 tf/m 2 Nervurada
Sobrecarga acidental do mezanino 0,20 tf/m²
Unidirecional

h caixote
Carga máxima do pilar metálico apoiado sobre a laje 4,0 tf
nervurada (não exceder a carga máxima de 0,25 tf/m2 nos
mezaninos;) P3

Carga máxima do pilar metálico apoiado sobre as faixas 8,0 tf


protendidas (Não exceder a carga máxima de 0,25 tf/m2 nos
mezaninos) Sentido da Protensão

P3
Informações complementares de sobrecarga:
Cargas permanentes (incluem o peso próprio da 0,05 tf/m²
estrutura metálica)

Cargas acidentais 0,20 tf/m²

CAIXOTE
C2.3.2 MEZANINOS METÁLICOS DAS LOJAS: será permitida a
execução do mezanino apenas em estrutura metálica, com piso em
painéis wall ou chapas metálicas lisas como também em xadrez, não
se admitindo, em hipótese alguma, a sua construção em laje pré-
moldada, em concreto armado, madeira ou outro material.
A estrutura deverá ser, exclusivamente, em material metálico com CAIXOTE
afastamento mínimo de 2 cm em torno das paredes limítrofes, sem
transferências de esforços para as mesmas e apoiada diretamente
sobre a laje, seguindo as seguintes diretrizes:
Sentido da Protensão

C2.3.3 APOIOS DAS ESTRUTURAS SOBRE AS FAIXAS


MACIÇAS PROTENDIDAS: as estruturas poderão ter pilares
metálicos apoiados, diretamente, sobre as faixas maciças protendidas Fig:13A
da estrutura principal do Shopping Center. Os apoios serão através de
chapas metálicas, sendo estas convenientemente dimensionadas e
fixadas à superfície de concreto, através de resina epóxi. Não usar ATENÇÃO:
Dimensões mínimas das
nestas faixas fixações por intermédio de chumbadores para não chapas de base nas áreas
danificarem os cabos de protensão. As dimensões mínimas das de faixas protendidas
chapas de apoio serão de 0,60 m x 0,60 m. A seguir, devem-se soldar deverão ser de
0,60mx0,60m.
os perfis metálicos dos pilares diretamente sobre as chapas de apoio.
(Ver figura 13B).

35
C. DISCIPLINAS C2. Estrutura do mezanino

A espessura da chapa deverá ser adequada à distribuição


uniforme da carga.
!
C2.3.4 APOIOS DAS ESTRUTURAS SOBRE OS TRECHOS
NERVURADOS DAS LAJES: as estruturas poderão ter pilares
metálicos apoiados, diretamente, sobre as lajes nervuradas da
ATENÇÃO:
estrutura principal do Shopping Patteo Olinda. Dimensões mínimas das
Os apoios serão através de chapas metálicas, convenientemente chapas de base nos
trechos NERVURADOS
dimensionadas, e fixadas na superfície de concreto única e deverão ser de 1,00m x
exclusivamente através de resina epóxi. 0,80m.

As dimensões mínimas das chapas de apoio serão 1,00 m x 0,80 m,


dispostas de maneira que sempre se apoiem em duas nervuras
principais. A seguir, soldar os perfis metálicos dos pilares diretamente
sobre as chapas de apoio. (Ver figura 13B).

A espessura da chapa deverá ser adequada à distribuição uniforme


da carga.

Chapa de base posicionada na viga


C2.4 O que não é permitido faixa: 0,60m x 0,60m (mínimo)

 Perfurar as estruturas em concreto que possuem cabos, para Viga faixa


fixação de qualquer elemento, como tubulações, calhas, forro,
etc., durante a obra ou depois do shopping entregue. Todas as
fixações deverão ser executadas na capa da laje, nas nervuras
transversais ou nos locais previamente marcados para estas
fixações;
CAIXOTE

 Apoiar o mezanino nas paredes limítrofes das lojas, nem


atirantar à laje superior;

 Utilizar chumbadores para fixações das chapas de base dos


pilares da estrutura de mezanino, localizados nas áreas de
faixas protendidas, para não danificarem os cabos de
protensão.

Chapa de base posicionada nas


nervuras: 1,00m x 0,80m (mínimo)

Fig:.13B

36
C. DISCIPLINAS C3. Instalações elétricas

C3.1 Escalas dos desenhos: PARCEIROS PATTEO:


Tipologia Desenhos Escalas Projeto:

Lojas com áreas inferiores a 150m2 Todos os desenhos 1:25, 1:20

Lojas com áreas superiores a 150m2 Todos os desenhos 1:50, 1:100


Execução:
Detalhes Todos os desenhos 1:25, 1:20

C3.2 Conteúdo Obrigatório:


Desenho Conteúdo obrigatório:
Distribuição dos circuitos de iluminação, incluindo especificações das
lâmpadas e luminárias, inclusive os tipos de reatores. Estes deverão ser de
partida rápida, fator de potência > 0,92.
Distribuição dos eletrodutos, condutores, tomadas e pontos de força. Os
Plantas baixas circuitos de tomadas devem ser separados dos circuitos de iluminação.
Legenda das convenções adotadas, detalhes, notas e observações relevantes.
Indicar carga disponível e o alimentador previsto pelo Shopping Patteo
Olinda, conforme indicados na planta técnica da loja (Ver anexo 1).
Diagrama típico da loja em conformidade com o padrão adotado pelo
Shopping Patteo Olinda. Ver anexo específico.
Indicar as capacidades dos disjuntores, equilíbrio entre fases e seções dos
Detalhes barramentos.
Quadro resumo das cargas instaladas e demandas, discriminadas e
detalhadas por circuito, incluindo descrição a que serve cada um.
Memória de cálculo e memorial Memorial descritivo, memorial de cálculo e especificações dos materiais.
descritivo
ART Anotação de Responsabilidade Técnica e CREA do autor do projeto.

C3.3 Dados de projeto:

Os projetos deverão ser elaborados em conformidade com o que


prescreve a norma técnica da ABNT, NBR: 5.410/04 e normas
complementares: ABNT, NBR: 14.039/2005, ABNT, NR: 10, e
NOR.DISTRIBU-ENGE: 0023/2016, Revisão 00, do Grupo Neoenergia.

C3.3.1 SISTEMA ELÉTRICO DO SHOPPING: A partir da entrada


de energia em media tensão, de fornecimento da concessionária
local, o fornecimento elétrico para o empreendimento será suprido
por duas subestações abrigadas de entrada e medição, incluindo:
seccionamento, disjunção e distribuição. Complementando o sistema
há mais 06 (seis) subestações parciais abrigadas.

37
C. DISCIPLINAS C3. Instalações elétricas

C3.3.2 ALIMENTADORES DAS LOJAS SATÉLITES: As lojas satélites,


megalojas, fast-food e restaurantes, serão alimentadas a partir dos
QGBT’s dos pavimentos. Os percursos dos QGBT’s, até as lojas, serão
através de sistema bus-way ventilado, conforme ilustrado na fig. 14,
ao lado.

Para cada SUC, haverá um cofre de derivação comportando disjuntor


de proteção em caixa moldada, em conformidade com a carga da
loja, além de medidor de energia individual por SUC. Este item será
tratado como item que deve ser comprado pelo lojista e entregue ao Busway Ventilado
Fig.: 14
Shopping para instalação. Fonte: Megabarre.com.br

A partir do cofre de derivação, seguem alimentadores em


cabeamentos flexíveis com isolação em XLPE/EPR e tensão 0,6/1kV,
na configuração “Fases + Neutro + Terra” entregues no limite de cada
SUC, conforme apresentado no anexo 1.

A tensão de alimentação será de 380/220 V, não havendo


disponibilidade de tensão em 110 V.

A infraestrutura de acomodação dos alimentadores da SUC será


conforme quadro abaixo:
!
Cabos até 50 mm²: Eletroduto em PVC rígido.

Cabo acima de 50 mm2: Eletrocalha de 75 mm x 75 mm.

Cada SUC terá medição individual através de medidor eletrônico


trifásico, microprocessado, com saída de comunicação serial RS-485 e
protocolo aberto modbus, a ser instalado pelo Shopping Patteo
Olinda. Os medidores ficarão localizados em corredores de serviços
próximos às SUC’s, com acessos exclusivos do Shopping Patteo
Olinda. Os custos referentes à compra vão ser inteiramente do lojista
e entregue para a instalação do Shopping Patteo Olinda.

C3.3.3 ALIMENTAÇÕES DAS LOJAS ÂNCORAS: as lojas âncoras


serão alimentadas em média tensão, 13,8 kV, a partir das subestações
de entrada, localizadas no pavimento térreo.
Fonte: discabos.com.br
O Shopping Patteo Olinda disponibilizará uma infraestrutura em Cabo de média tensão – XLPE/EPR
eletrocalha incluindo cabeamento, em média tensão, 13,8 kV, desde o Fig.: 15
cubículo de cada loja âncora, localizado no pavimento térreo, até a

38
C. DISCIPLINAS C3. Instalações elétricas

sua área técnica posicionada no nível +42,48 m, mezanino do


pavimento G3, conforme indicada no anexo 1.

Os cabos em média tensão utilizados terão isolação mínima XLPE/EPR OBRIGATÓRIO:


e tensão 8,7/15 kV. Especificações e requisitos referentes à Isolação e tensão
subestação e grupo gerador das lojas âncoras, ver apêndices “E2” e dos alimentadores
“E3”, págs. 100 e 101, no final deste caderno de normas. lojas âncoras.

C3.4 Como desenvolver:


C3.4.1 GENERALIDADES: verificar, inicialmente, a carga total
disponibilizada individualmente para cada SUC, conforme
SUBESTAÇÃO E
apresentada no anexo 01.
GERADOR DE
ÂNCORAS
Considerar, no projeto, que o somatório de todas as cargas elétricas Ver apêndices “E2” e
deverá ser igual ou inferior à capacidade de carga prevista e “E3” págs. 100 e 101.
disponibilizada pelo Shopping Patteo Olinda, conforme especificado Lojas âncoras
no anexo 01.

Indicar, em projeto, as cargas de todos os itens elétricos incluindo


iluminação, tomadas de usos gerais, tomadas de usos específicos,
fan-coil, exaustores e ventiladores; estes dois últimos de usos das
lojas fast-food e restaurantes.

Na eventualidade de se ultrapassar o limite de carga estabelecido, o


lojista deverá enviar um documento com a solicitação de aumento de
carga, anexando o quadro de cargas e justificando, tecnicamente, a
necessidade do aumento.

Essa solicitação deverá ser encaminhada ao setor de Operações ou à


Equipe Técnica do setor de Operações do Shopping Patteo Olinda
para um estudo de viabilidade técnica, junto ao setor de engenharia.
Em caso de aprovação, todos os custos provenientes desta
intervenção serão repassados ao lojista.

C3.4.2 QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO: o quadro interno de


distribuição da loja, deverá ser projetado em conformidade com as
recomendações das normas específicas, com proteções por
disjuntores dimensionados para a carga de cada circuito.

O projeto e dimensionamento deste quadro de distribuição, deverá


levar em consideração a fácil acomodação de todos os elementos
constantes do diagrama unifilar de cada SUC e demais acessórios
complementares, levando em consideração o funcionamento
adequado de todo sistema elétrico da loja.

O dimensionamento também deverá levar em consideração a


facilidade de montagem e manutenção, permitindo verificações,
medições e ajustes a qualquer tempo.

39
C. DISCIPLINAS C3. Instalações elétricas

A localização do QGBT da SUC deverá ser obrigatoriamente no nível


térreo da loja e estar livre de obstruções, permitindo facilidade e
acesso a qualquer tempo.

O quadro de distribuição deverá ser instalado a uma altura entre 1,20


m e 1,40 m, a partir do piso acabado da loja, até o limite inferior do
mesmo.

É obrigatória, a utilização de disjuntor geral trifásico, exclusivamente


em caixa moldada, termomagnético, isolamento para 380 V,
capacidade de interrupção simétrica de curto-circuito mínima de 10
kA. Fabricantes ABB, MERLIN GERIN, SIEMENS, MOELLER ou
equivalente.

É obrigatório, dispositivos de proteções IDR’s para todos os circuitos.

Para os demais circuitos de distribuição, indicar, em projeto, a


utilização de disjuntores de proteções termomagnéticas, Icc = 6 kA /
220 V, quando monofásicos e, Icc = 6 kA / 380 V quando trifásicos.

Especificações dos quadros de distribuição:


 Deverão ser de sobrepor, construídos em chapas de aço, bitola mínima da chapa: #
16 MSG, grau de proteção mínima IP-54;

 Deverão ter tratamentos por processo de fosfatização ou equivalente, e pintura


eletrostática (pó), com portas dotadas de fechaduras modelo Yale;

 Deverão contemplar espelhos internos frontais para proteções das partes vivas;

 Deverão conter barramentos em cobre eletrolítico para as três fases, neutro e terra.
A seção mínima de cada barramento deverá ser compatível com a carga instalada.
Os barramentos devem contemplar furos e parafusos para as diversas ligações;
Fig-16
 Os barramentos das fases e os barramentos dos neutros devem estar devidamente
isolados da carcaça, porém o "barramento de terra" deverá ser conectado a mesma; Fig-17
 Indicar placa de policarbonato interna ao quadro para o isolamento dos contatos
diretos;

 Incluir, nas plantas, as características e especificações dos componentes e seus


materiais;

 Deverá conter disjuntor geral em caixa moldada, dispositivo geral de proteção IDR e
disjuntor individual para cada circuito dimensionado, de acordo com as cargas nele
conectadas;

 As conexões internas deverão ser arranjadas de modo a atender a uma distribuição


equilibrada de cargas para as três fases;

 Para todos os quadros, quando houver mais de um no interior da SUC, os Fig-18 Fig-19
disjuntores deverão ser identificados individualmente por circuito, e na parte interna
da porta de cada quadro deverá ser fixado um diagrama indicativo dos circuitos e
dos ambientes alimentados pelos mesmos.

Fontes: http://efeletrica.blogspot.com.br, https://tumelektrik.com/, http://cenergo.ru/shop

40
C. DISCIPLINAS C3. Instalações elétricas

C3.4.3 CIRCUITOS ALIMENTADORES


OBRIGATÓRIO:
Os alimentadores elétricos internos das lojas, partindo do ponto de Isolação e tensão dos
alimentadores
entrega do shopping, no limite de loja, até o quadro de distribuição satélites e megalojas.
geral da SUC, deverão cumprir os seguintes requisitos:

Classe de tensão 0,6/1,0 kV; AFUMEX, AFITOX ou ATOX,


fabricantes: PRYSMIAN, FICAP, NAMBEI, FELPSDOGE ou
ALCOA; material condutor: cobre; pentapolar (até 25
mm²) e unipolar (a partir de 35 mm²); encordoamento:
classe 5; isolação: XLPE/EPR, cor: preta, classe térmica:
90°; normas: ABNT, NBR: 13.248 e NBR 13.570; 0,6/1,0
KV. Cabo de baixa tensão
XLPE/EPR 0,6/1kV
Fonte:eletromac.com.br

Fig.: 20
C3.4.4 CIRCUITOS DE ILUMINAÇÃO E TOMADAS OBRIGATÓRIO:
Utilização de cabos
Os cabos em baixa tensão, utilizados para não halogenados para
todos os circuitos
circuitos de iluminação e pontos de força de elétricos.
usos gerais e específicos, deverão cumprir os
seguintes requisitos:

Classe de tensão: 450/750 V, AFUMEX, AFITOX ou ATOX,


fabricantes: PRYSMIAN, FICAP, NAMBEI, FELPSDOGE ou
ALCOA; material condutor: cobre; Unipolar;
Encordoamento: Classe 5; Isolação: PVC; Classe térmica:
70°; Normas: ABNT, NBR 13.248 e NBR 13.570; cores:
FASES: Preto, Vermelho e Branco; NEUTRO: Azul-claro;
TERRA: Verde. Fig-21
Referências de cabos não alogenados
Os circuitos de tomadas deverão ser independentes dos circuitos de
iluminação;

Os seguintes itens também devem ser indicados em projeto com


circuitos independentes: fan-coil, vitrine/letreiro, ventiladores,
exaustores e coifas;

O diâmetros mínimo deve ser de 2,5 mm2 para os cabos em baixa


tensão, utilizados para os circuitos de iluminação e tomadas das lojas;

Deve-se prever, no dimensionamento dos circuitos, a eventualidade


da substituição entre modelos de lâmpadas com filamentos e
lâmpadas PL’s energy save; portanto, os circuitos devem ser
dimensionados para esta hipótese;

Indicar, em projeto, fator de potência mínimo de 0,92, conforme


exigências da concessionária local CELPE.

41
C. DISCIPLINAS C3. Instalações elétricas

Todas as tomadas de usos gerais e específicos deverão ter padrão


brasileiro 2P + T, ABNT, NBR 14.136.

A altura mínima, para especificação de tomada baixa, será de 0,25 m,


a partir do piso acabado do mall.

Todas as partes metálicas dos equipamentos elétricos como quadros,


fan-coil’s, eletrodutos, caixas metálicas, dutos de ar condicionado,
luminárias, entre outros, deverão ser aterrados através de condutor
de proteção (terra) e interligados ao barramento de terra do quadro
de distribuição da loja que, por sua vez, deverá ser interligado ao
sistema de aterramento geral do Shopping Patteo Olinda.

O condutor neutro e o terra devem ser totalmente isolados entre si,


sem nenhum contato, evitando-se com isso possíveis problemas com
equipamentos eletrônicos.

As lojas satélites devem indicar, em seus projetos elétricos, circuito


para iluminação de emergência, através de luminárias autônomas,
com autonomia mínima de duas horas e nível de iluminação de 30lux
cada.
Fig.: 22
O sistema de iluminação de emergência deverá ter acionamento
automático, alimentação em 220 V/60 Hz, com bateria incorporada e
carregador.

As luminárias devem estar situadas em pontos estratégicos definidos


na disciplina de proteção e combate a incêndio de cada SUC, em um
Fonte: www.aureon.com.br
mínimo de 03 pontos: próximo à entrada da loja, na área de Fig.: 22
mezanino próximo a descida da escada e na área de pagamentos. As
mesmas devem conter sinalização indicativa no sentido da rota de
fuga.
OBRIGATÓRIO:
Recomenda-se a instalação de, pelo menos, 01 (uma) luminária de Utilização de cabos não
halogenados para para
emergência, próxima ao quadro elétrico de distribuição da loja. todos os circuitos
elétricos.
Nas lojas de alimentação, uma das unidades deverá estar junto ao
acesso de serviços da loja.

Megalojas e lojas âncoras devem apresentar estes circuitos como


parte integrante da disciplina de proteção e combate a incêndio, em Rabichos em cabo PP não
halogenado.
conformidade com a norma vigente.

As luminárias localizadas no forro deverão ser alimentadas através


condutores singelos, embutidos em eletrodutos metálicos flexíveis ou
através de rabichos em cabo PP, não halogenados, desde que tenham
comprimento máximo de 1,50 m. Fig.: 23

42
C. DISCIPLINAS C3. Instalações elétricas

É obrigatório o uso de plug modelo 3 pinos, para ligação das


luminárias aos rabichos.

C3.4.5 CIRCUITOS DE AUTOMAÇÃO:

O projeto elétrico da loja deverá contemplar circuito independente


para automação do fan-coil incluindo: liga/desliga, status de
funcionamento, temperatura ambiente no interior da loja e controle
da V2V (Válvula de duas vias). Ver anexo 03 para mais detalhes e
esquema de ligações.
O projeto elétrico da loja deverá contemplar circuito independente
para liga/desliga de vitrine ou vitrine/letreiro quando este último
também for iluminado. Ver anexo 3.1, diagrama unifilar padrão.
Quadro de especificações:
Indicar eletrodutos em aço galvanizado,
alumínio ou seal tubo quando forem instalados
no entreforro, aparentes ou embutidos em
paredes executadas em drywall;
Indicar eletrodutos em PVC rígido antichamas, Fig.: 24 Fig.: 25
Eletrodutos, quando instalados embutidos no contrapiso ou
perfilados e em alvenaria executadas em bloco;
eletrocalhas
Toda infraestrutura deverá ser fixada com
abraçadeiras apropriadas, aos materiais e locais Fig.: 26 Fig.: 27
de aplicação;
Perfilados e eletrocalhas serão permitidos, desde
que metálicos e galvanizados.

Caixas de passagem deverão ser metálicas Fig.: 28


galvanizadas ou em alumínio fundido, modelo
condulete, quando aparentes, em entreforros ou
embutidas em paredes executadas em drywall;
Caixas
Indicar, em projeto, a utilização de buchas e
arruelas metálicas.
Fig.: 29
Fig.: 30
Recomenda-se o uso de reatores eletrônicos
para luminárias fluorescentes, com alto fator de
potência (0,92);

Reatores para lâmpadas com gases, em alta


Reatores pressão, (vapor de mercúrio, vapor de sódio,
halógenas etc.) não poderão ser fixados
diretamente em materiais combustíveis. Neste
caso, deve-se utilizar um elemento separador
isolante a fim possibilitar a ventilação do local. Fig.: 31

Imagens Fontes: www.aecweb.com.br, www.thony.com.br, www.solucoesindustriais.com.br, www.sptf.com.br, https://wetzel.collabo.com.br

43
C. DISCIPLINAS C3. Instalações elétricas

C3.5 O que não é permitido


 Utilização de eletrodutos corrugados, em polietileno ou
mangueiras;

 Embutir instalações (caixas e eletrodutos) nas lajes, vigas,


pilares e nas paredes limítrofes de lojas (paredes divisórias
de lojas, corredor técnico, fachada, etc. executadas em Fig.: 32
bloco);
NÃO PERMITIDO a
utilização de mangueiras
 Emendas nos condutores dentro de eletrodutos e calhas.
corrugadas em material PVC.
Quando necessária, esta deverá ser executada em caixa de
derivação. Todas as emendas deverão ser executadas com
conectores scotchlok;

 Os materiais utilizados nas instalações deverão ser novos,


obedecerem às especificações da ABNT e serem
certificados pelo INMETRO;

 Instalação de cabeamento exposto ou encaminhado,


através de eletrodutos plásticos corrugados, ou tubos
estruturados (mangueiras).

SUBSTITUIR POR:
Eletrodutos flexíveis metálicos
com revestimento em PVC.

Fig.: 34 Fig.: 35
Fig.: 33
Fontes das imagens: http://www.3m.com.br/3M; http://www.sptf.com.br/produto

44
C. DISCIPLINAS C4. Dados, voz e CAT/TV

C4.1 Escala de desenho: PARCEIROS PATTEO:


Tipologia Desenhos Escalas: Projeto:

Lojas com áreas inferiores a 150 m2 Todos os desenhos 1:25, 1:20

Lojas com áreas superiores a 150 m2 Todos os desenhos 1:50, 1:100


Execução:
Detalhes Todos os desenhos 1:25, 1:20

C4.2 Conteúdo Obrigatório:


Desenho Conteúdo obrigatório:
Plantas baixas, com distribuição do cabeamento, todos os pontos de
Plantas baixas telefonia e dados com suas respectivas identificações.

Detalhe da interligação do ponto de conexão da loja com a rede do Shopping


Patteo Olinda (caixa de ligação, blocos terminais, conectores, cabeamento
etc.).
Diagrama de interligação dos pontos de utilização com os respectivos
Detalhes equipamentos de distribuição e as identificações dos respectivos cabos e dos
racks.
Mapa de identificação dos pares de entrada, conforme padronização do
Shopping Patteo Olinda e pares de utilização da loja com respectivos troncos.
Memorial descritivo, memorial de cálculo e especificações dos materiais e
Memória de cálculo e memorial
equipamentos utilizados (cabos, blocos terminais, conectores, patch-panels,
descritivo switches etc.), juntamente com os respectivos catálogos dos fabricantes.
ART Anotação de Responsabilidade Técnica e CREA do autor do projeto.

C4.3 Dados de projeto:


Os projetos de telefonia, dados e voz deverão ser elaborados em
conformidade com o que prescreve as seguintes normas técnicas
reguladoras: ABNT, NBR: 5.410, NBR:14.565, ANATEL, TIA
(Telecommunications Infrastructure Standard for Data Centers), IEEE
(Institute of Electrical and Electronics Engineers) e IEC (International
Electrotechnical).

45
C. DISCIPLINAS C4. Dados, voz e CAT/TV

C4.3.1 SISTEMA DE DADOS E VOZ DO SHOPPING: o sistema


de comunicação do Shopping Patteo Olinda foi concebido tendo-se
como premissas de projeto a utilização de tecnologia IP (rede de
dados GIGA categoria 6) para interfone e, telefone IP apenas na
administração do shopping. Além de rede Wi-Fi nos corredores de
loja.

C4.3.2 INFRAESTRUTURA DE DADOS E VOZ PARA AS LOJAS:


lojas satélites, megalojas, fast-food e restaurantes serão entregues
com: 1(um) ponto para dados em cabeamento estruturado UTP CAT-
6, com conexão do tipo RJ45(Fêmea) e 4(quatro) pares metálicos CI
para voz, devidamente conectados em bloco padrão M-10, entregues
no limite da loja e conectados no DG. (Ver anexo 01).
Fig.: 36

Lojas âncoras receberão: 2(dois) pontos para dados em cabeamento Fonte:


estruturado UTP CAT-6 e 30(trinta) pares metálicos para voz, http://produto.mercadolivre.com.br

devidamente conectados em blocos padrão M10, entregues no limite


de loja e conectados no DG. (Ver anexo 01).

As utilidades acima serão interligadas ao sistema de dados e voz do


Shopping Patteo Olinda, através dos racks parciais localizados
próximos às lojas, ambos devidamente interligados ao patch panel
(dados) e bloco padrão DC 110 (voz).

Não será disponibilizada, pelo Shopping Patteo Olinda, nenhuma


informação através do cabo de dados. Esta utilidade estará apenas
disponível para futura contratação do fornecedor do serviço de
dados. Esta contratação será de responsabilidade do lojista.

A conexão do rack parcial de lojas com o DG será em fibra e estará


disponível para utilização das operadoras, que forem definidas pelo
Shopping Patteo Olinda, até o limite de capacidade da infraestrutura
disponibilizada.

Caso a SUC, necessite de um número maior de pares que o previsto


no anexo 1, o lojista deverá encaminhar solicitação ao setor de
Operações, juntamente com o projeto de dados e voz da SUC,
justificando esta solicitação. Será realizada a análise de viabilidade
técnica e, caso seja aprovada, todos os custos provenientes dessa
intervenção serão repassados ao lojista.

C4.3.3 SISTEMA DE ANTENA COLETIVA E CATV: para as lojas


que utilizam sistema de comunicação por antena, cada lojista deverá
apresentar justificativa técnica ao setor de Operações, durante a fase
de elaboração dos projetos e antes do início das obras da SUC.

46
C. DISCIPLINAS C4. Dados, voz e CAT/TV

O Shopping Patteo Olinda disponibilizará infraestrutura parcial em


eletrocalhas, instaladas nos pavimentos de lojas, que poderão ser
utilizadas para acomodação do cabeamento a partir da SUC, até a
área disponibilizada para instalação da antena. O complemento da
infraestrutura e o cabeamento, a partir da SUC, até a área
disponibilizada para as antenas, serão de responsabilidade do lojista.

Durante os lançamentos da infraestrutura complementar e do


cabeamento, haverá acompanhamento do setor de Operações e do
responsável técnico da obra da loja. Quaisquer danos causados à
infraestrutura do Shopping Patteo Olinda ou a outras lojas, durante a
execução desse serviço, será de responsabilidade do lojista e todos os
custos lhe serão repassados.

C4.4 Como desenvolver:


A quantidade de pontos internos de cada SUC deverá ser
determinada pelo lojista, porém deve-se manter a quantidade mínima
prescrita nas normas acima citadas.

Apresentar, em projeto, detalhamento da topologia adotada, através


de diagrama esquemático do sistema com identificação dos pontos
de utilização de dados e voz internos à loja.

Todos os pares de utilização para voz e/ou dados, indicados em


projeto, deverão ter identificação na caixa de entrega da utilidade no
limite da loja, nos equipamentos de distribuição, quando houver mais
de 01 (um) ponto e no ponto final de utilização;

Indicar, em projeto, cabeamento individual e dedicado para cada


ponto de utilização. Quando houver mais de um ponto no interior da
loja, recomenda-se a utilização da topologia estrela interligando os
pontos adicionais, através de equipamentos de distribuição de rede
(switch, roteador, hub, etc.) e estes, interligados ao ponto de entrega
de dados e voz disponibilizados pelo Shopping Patteo Olinda, no
limite de loja, conforme anexo 01.

Apontar, em projeto, a obrigatoriedade da realização de testes de


continuidade para voz e certificação da rede de dados interna à loja,
antes da interligação aos pontos de entrega do Shopping Patteo
Olinda, no limite da loja.

Para o sistema de telefonia convencional, o cabo CI poderá ser


utilizado, porém recomenda-se a utilização de cabeamento
estruturado.

47
C. DISCIPLINAS C4. Dados, voz e CAT/TV

É de responsabilidade do lojista, a interligação das redes de dados e


voz da loja aos pontos de entrega disponibilizados pelo Shopping
Patteo Olinda, no limite da loja, conforme anexo 01.

Em hipótese alguma, a caixa terminal que acomoda os pontos de


entrega da loja, tendo em vista a garantia da instalação do Shopping,
poderá ser relocada.

Em caso de lojas com utilização de links dedicados, e antes da


contratação dos mesmos junto às operadoras, o lojista deverá entrar
em contato com o setor de Operações, com antecedência mínima de
90 (noventa) dias da data de inauguração do Shopping Patteo Olinda,
para verificação de viabilidade técnica e encaminhamentos, a partir
do DGT, até o limite da loja.

É de fundamental importância, a contratação de profissional


habilitado para a execução do sistema de telefonia e dados da loja,
tendo em vista o risco da não ativação dos links de voz e dados por
incompatibilidades encontradas nas instalações da loja.

48
C. DISCIPLINAS C5. Proteção contra incêndio

C5.1 Escalas dos desenhos: PARCEIROS PATTEO:


Projeto e execução:
Tipologia Desenhos Escalas:
Lojas com áreas inferiores a Todos os
1:25, 1:20
150m² desenhos
Lojas com áreas superiores a Todos os
1:50, 1:100
150m² desenhos
Todos os
Detalhes 1:25, 1:20
desenhos

C5.2 Conteúdo obrigatório:


Desenho Conteúdo obrigatório:
Distribuição das tubulações de sprinklers, hidrantes (quando aplicável) e
detecção, indicações dos diâmetros, indicações das interligações com as
utilidades entregues no limite da SUC, planta de isométrico da rede de
Plantas baixas sprinkler, hidrantes (quando aplicável), detecção e CO2 (quando aplicável),
distribuição da iluminação e sinalização de emergência.

Detalhes de instalação dos extintores, dos sprinklers, dos hidrantes (quando


aplicáveis), detalhes de instalação do sistema de combate a incêndio em
Detalhes coifas e dutos, detalhes do sistema de detecção, esquema de ligação dos
detectores, detalhes do sistema de sinalização de emergência.
Memorial descritivo e especificações técnicas detalhadas de todos os
Memória de cálculo e memorial materiais e/ou equipamentos utilizados.
descritivo Apresentação da memória de cálculo hidráulico para redes dimensionadas
por esse método.
ART Anotação de Responsabilidade Técnica e CREA do autor do projeto.

C5.3 Dados do projeto:


C5.3.1 SISTEMA DE COMBATE A INCÊNDIO DO SHOPPING:
o sistema de proteção e combate a incêndio do Shopping Patteo
Olinda, centro comercial, classe de ocupação (COSCIP) “E”, Risco
(TSIB) “B”, contempla os seguintes subsistemas: sistema fixo de
hidrantes e sprinklers, sistema portátil por extintores, sistema de
detecção e alarme, sistema de sinalização e iluminação de
emergência.

C5.3.2 SISTEMA DE COMBATE A INCÊNDIO DAS SUC’S: o


Shopping Patteo Olinda disponibilizará, no limite de cada SUC, os
pontos para interligação com os sistemas de combate a incêndio e de
detecção e alarme, ficando a distribuição interna a cargo e custo do
lojista. Todas as lojas deverão conter proteção por extintores,
sprinklers, sistema de detecção e alarme, iluminação e sinalização de
emergência.

49
C. DISCIPLINAS C5. Proteção contra incêndio

Os projetos de combate a incêndio das lojas deverão ser elaborados


em conformidade com as normas do Corpo de Bombeiros Militar do
Estado de Pernambuco (COSCIP/PE), IRB - Instituto de Resseguros do
Brasil, ABNT, NBR: 13.714/2000 – Sistemas de hidrantes e
mangotinhos para combate a incêndio, NBR: 10.897/2014 – Sistema
de proteção contra incêndio por chuveiros automáticos, NFPA
13/2013, NBR: 17.240:2010 – Sistemas de detecção e alarme de
incêndio.

Devem-se apresentar os projetos dos sistemas de proteção contra


incêndio, utilizando-se a simbologia de acordo com as normas
técnicas do Corpo de Bombeiros do Estado de Pernambuco e NBR’s
específicas, acima relacionadas.

Lojas âncoras, por se tratarem de espaços com ABLs’ superiores a


750,00 m2, serão entregues com ponto de hidrante no limite da loja
com a galeria técnica, derivado da rede do shopping. Ver local
indicado, em planta, a ser fornecida ao lojista e integrante do
conjunto nomeado como Caderno Técnico (anexo 01).

A rede de hidrantes do lojista deverá ser dimensionada para que, nos


pontos mais desfavoráveis, possuam vazão de 250 l/min e pressão de
23,5 mca;

Todas as lojas deverão ter seus projetos liberados pelo setor de


Operações do Shopping Patteo Olinda e, posteriormente, aprovados
pelo Corpo de Bombeiros local.

Todas as lojas serão monitoradas, através de chave de fluxo individual


por loja, posicionada no limite de cada SUC.

C5.4 Como desenvolver:


C5.4.1 EXTINTORES:

A área de proteção das SUC’s, por unidade extintora, deverá ser no


máximo de 250,00 m², considerando-se a distância máxima a
percorrer para alcançar a unidade extintora mais próxima de 15,00 m,
e a quantidade mínima de extintores por loja para formar uma
unidade extintora, conforme IRB:

UNIDADE EXTINTORA - CONJUNTO MÍNIMO


Quant. Agente Extintor Capacidade

50
C. DISCIPLINAS C5. Proteção contra incêndio

01 CO2. 6,0 Kg.

01 PÓ BC - pó químico, à base de bicarbonato de 4,0 Kg.


sódio (pó BC).

01 ABC - fosfato monoamônico. 4,5 Kg.

Para as lojas com previsão de mezanino, a quantidade mínima de


extintores por pavimento deverá seguir a tabela abaixo:

01 (um) extintor CO2 6 kg.


Piso de loja (nível do mall)
01 (um) extintor pó químico 6 kg.

01 (um) extintor CO2 6 kg.


Mezanino da loja:
01 (um) extintor pó químico 4 kg.

Os extintores devem conter o selo de segurança do Inmetro e ABNT. Fig.: 37


A altura do suporte de fixação do extintor deverá ficar a 1,60 m, a
partir do piso acabado do mall.

C5.4.2 AGENTES EXTINTORES: USO POR TIPO DE MATERIAL


Fonte.: HTTP://ipemsp.wordpress.com

Fig.: 38

C5.4.3 SPRINKLERS E HIDRANTES: GENERALIDADES:

As redes de sprinklers e hidrantes, depois de concluídas e antes de


interligadas à rede geral do Shopping Patteo Olinda, deverão passar Fig.: 39
por testes hidrostáticos de estanqueidade. Pressão mínima de teste:
Fonte: http://www.tecnoferramentas.com.br
10kgf/cm², por um período ininterrupto de 4:00h e com

51
C. DISCIPLINAS C5. Proteção contra incêndio

acompanhamento da equipe técnica do setor de Operações. Após


realização dos testes e liberação do setor de Operações, as redes
deverão ser interligadas aos pontos fornecidos no interior da loja,
conforme especificados nas plantas técnicas do anexo 1 (um).

Deverão ser utilizadas, nas redes de hidrantes e sprinklers, tubulações


em conformidade com as normas: ABNT, NBR: 5.580 (classe média) OBRIGATÓRIO:
tubulações rosqueadas ou NBR: 5.580 (classe leve), conexões Tratamento
ranhuradas. Para diâmetros até 3”, utilizar tubulações em aço anticorrosivo e
pintura na cor
galvanizado DIN-2440, e conexões rosqueadas BSP’s. Acima deste
vermelha.
diâmetro, utilizar tubulações com pontas bisotadas para soldas de
topo.

Todas as tubulações de sprinklers e hidrantes deverão receber


tratamentos anticorrosivos adequados e serem pintadas na cor
vermelha, conforme preconiza a norma técnica específica.

Visando atender às determinações contidas na Portaria 06 da SUSEP, IMPORTANTE


(Superintendência de seguros particulares), todos os projetos de Ler o apêndice
“D” - Extinção por
combate a incêndio das lojas, deverão se adaptar a essas
sistema de CO2.
determinações, mesmo que alguma exigência seja mais restritiva que
as contidas nas Normas Técnicas do Corpo de Bombeiros do estado
de Pernambuco. Essa medida tem como objetivo dotar o Shopping
Patteo Olinda da máxima segurança contra incêndio, ao mesmo
tempo em que visa baratear o custo da apólice de seguro do
empreendimento, trazendo, portanto, economia para todos. Bico pendente
79°C, bulbo
Amarelo
Lojas de fast-food e restaurantes deverão indicar, em projeto, Fig.: 40
previsão de sistema de supressão automática por agente extintor
para classe K, para combate a incêndios em suas coifas e dutos de
exaustão. O locatário deverá promover a manutenção devida do Bico standard
sistema, conforme orientações dos fabricantes. (Ver apêndice “D”). 68°C pendente,
bulbo vermelho
Lojas de fast-food e restaurantes, também deverão observar a correta
especificação quanto à temperatura de ruptura dos bicos de Fig.: 41

sprinklers, em função do ambiente. Quando instalados em áreas de


cocção, a temperatura de ruptura da ampola deverá ser de 79°C e,
quando em áreas de atendimento e/ou mesas, deverá ser de 68°C”.

Cada loja deverá possuir, também, um extintor classe K portátil, para


combate a incêndio em óleos e gorduras.

Fig.:42

Fonte: http://revistaincendio.com.br

52
C. DISCIPLINAS C5. Proteção contra incêndio

C5.4.4 SPRINKLERS – ESPECIFICIDADES:

Tipologia: bico do tipo standard, pendente,


temperatura de atuação 68º C, fator K-5.6(80),
bulbo na cor vermelha, cobertura máxima por
bico: 12,0 m². Áreas menores que 12,0 m²,
Área máxima
indicar em projeto no mínimo, um bico, desde
de proteção
que a distância do bico a qualquer parede não
seja maior que 2,0 m. Tubulação de menor
diâmetro admitido: 1”; pressão de trabalho 12,0m
classe 150. Detalhes, tais como distância de
bicos a vigas, anteparos, laje etc., deverão Fig.: 44
respeitar as normas específicas.

A rede de sprinklers deverá ser dimensionada, considerando-se uma


vazão mínima prevista em cada bico de 52,20 l/min e pressão de 4,0
mca.

Deverão ser instalados sprinklers em áreas confinadas, tais como:


vitrines, provadores, depósitos, etc. A faixa de temperatura de
atuação deverá ser em função do local de instalação do sprinkler,
conforme já mencionado na seção anterior.
Área
Mezanino
No caso de rebaixamento interno no interior da loja, deverá ser Forro alto

realizada a extensão da rede de sprinklers sob o mesmo, de forma a


atender às exigências de proteção, estabelecidas nas normas acima
Forro baixo
relacionadas.
SUC MALL
Lojas com previsão de mezanino, deverão prever o complemento da
CORTE LONGITUDINAL GENÉRICO
rede de sprinklers para atender a área sobre o mezanino.
Fig.: 45
Indicar, em projeto, limite de altura de 1,00m entre o nível inferior do
bico de sprinkler e o material estocado na área de mezanino das lojas.

Dimensionamento por tabela:

ⵁ ⵁ
Quantidade de bicos
em milímetros em Polegadas
Até 02 (dois) sprinklers 25 mm 1”
Até 03 (três) sprinklers 32 mm 1-1/4”
Até 05 (cinco) sprinklers 40 mm 1-1/2”
Até 10 (dez) sprinklers 50 mm 2”
Até 20 (vinte) sprinklers 65 mm 2-1/2”
Até 40 (quarenta) sprinklers 80 mm 3”
Até 100 (cem) sprinklers 100 mm 4”

53
C. DISCIPLINAS C5. Proteção contra incêndio

Obs.: Acima de 100 sprinklers, deve ser apresentado cálculo hidráulico.

C5.4.5 HIDRANTES - ESPECIFICIDADES:


Torna-se, obrigatória, a proteção por hidrantes, quando a área construída
for ≥ 750,00 m2. Essa exigência, ademais, não exclui as demais proteções, OBRIGATÓRIO:
Sistema de Hidrantes
como a instalação de extintores portáteis, sprinklers, sistema de detecção e para lojas com ABL ≥
alarme, iluminação e sinalização de emergência. 750,00 m².

Havendo divergência entre a norma local e a norma técnica, em relação ao


tipo de hidrante a ser instalado (duplo/simples), deverá ser utilizado o
sistema mais completo, visando estar sempre a favor da segurança. A
mesma orientação, acima, será válida para os demais dispositivos.

O raio máximo de proteção de cada ponto de hidrante deverá ser


www.bucka.com.br
obrigatoriamente de 30,0 m, desconsiderando-se o alcance do jato de
água.

Mangueiras internas: Ø1 ½” e 4 (quatro) lances de 15,00m. Mangueiras


externas: Ø2- ½” e 4 lances de 15,00 m. Fabricantes recomendados: BUCKA,
RESMATE.
www.kidde.com.br

C5.4.6 DETECÇÃO E ALARME:


Os módulos de detecção das lojas devem ser adquiridos pelo lojista e
entregues ao Shopping para instalação. Os modelos devem ser da marca
EZALPHA MV, seguindo as seguintes especificações: Módulo ZMU GFE cod.
050 (fig. 46) para lojas com até 20 dispositivos e Módulo IMPUT GFE cod.
255, para loja com mais de 20 dispositivos.

Os eletrodutos do sistema de detecção e alarme de incêndio deverão


atender exclusivamente a esse sistema. Os projetos dos sistemas de
detecção e alarme deverão estar em conformidade com a ABNT, NBR: Figura meramente ilustrativa.
17.240/2010 – Sistema de detecção e alarme de incêndio. Fonte: http://www.apollo-fire.com/

Fig.: 46
A partir do limite da loja, toda distribuição interna, incluindo infraestrutura
de eletrodutos e cabeamentos, serão de responsabilidade do lojista. O laço
de detecção da loja e o cabo de alimentação serão interligados ao módulo
de endereçamento da loja, conforme esquema apresentado
na fig. 47.

As lojas com mais de 20 dispositivos, deverão possuir


central de detecção e alarme independente, que deverá ser
especificada pelo projetista da loja e interligada ao módulo

Fig-47
54
C. DISCIPLINAS C5. Proteção contra incêndio

de endereçamento disponibilizado (contato seco) para comunicação com a


central do Shopping Patteo Olinda.

A central especificada pelo projetista da SUC deverá ter certificação UL


e/ou FM. Não será disponibilizada alimentação elétrica para o sistema de
detecção da loja. Toda alimentação elétrica do sistema será de
responsabilidade do lojista. Será exigido pelo Shopping Patteo Olinda que a
central da loja disponibilize um mínimo de 02 (dois) contatos, sendo 01
(uma) de entrada (alarme de incêndio na central do Shopping – a central da
loja recebe o alarme de incêndio enviado pela central do Shopping) e (uma)
01 de saída (alarme de incêndio da central da loja – envia para a central do
Fig.: 48
Shopping que a central da loja está em alarme).

A conectorização do sistema de detecção e alarme da loja, ao módulo de


contato seco individual por SUC, será de responsabilidade do Shopping
Patteo Olinda.

O cabeamento para o laço de detecção deverá ser trançado com shield 750
V 70º C, com diâmetro mínimo de 1,5 mm², e isolamento em composto não
halogenado. Não sendo permitido, portanto, realizar emendas e/ou
derivações no laço de detecção da loja. Fig.: 49

Lojas com até 20 (vinte) detectores deverão utilizar detectores


endereçáveis do tipo ótico, termovelocimétrico e de gás (quando aplicável)
de fabricação compatível com o sistema adotado pelo Shopping Patteo
Olinda. Em casas de máquinas, áreas com acúmulo excessivo de poeira,
áreas de cocção, entre outras, deverão ser utilizados detectores térmicos
(termovelocimétrico ou de temperatura). Fig.: 50
http://www.apollo-fire.co.uk
Quando os provadores ou qualquer área da loja forem enclausurados, é
obrigatório instalar pelo menos 01 (um) detector por ambiente.

Todos os eletrodutos deverão ser em aço galvanizado, classe pesada.


Caixas de passagem e conduletes também deverão ser galvanizadas.

Lojas fast-food e restaurantes serão entregues com módulo específico para


monitoramento do laço de detecção de gás. É obrigatório, e de
responsabilidade do lojista, a instalação de dispositivo de segurança
combinado, composto de válvula solenoide de comando mais detector de
gases, ambos interligados ao sistema de detecção e rede de gás do
Shopping Patteo Olinda.

Para o dimensionamento da quantidade e locação dos detectores da loja, Fig:51


deverá ser observado o raio de cobertura dos detectores de fumaça em Figura ilustrativa
função do número de trocas de ar conforme norma ABNT, NBR: 17.240, http://pt.made-in-china.com
com alguns itens discriminados abaixo:

55
C. DISCIPLINAS C5. Proteção contra incêndio

Definição do número de trocas de ar: quantidade de ar insuflado no


ambiente (em metros cúbicos por hora), dividida pelo volume do ambiente
(item 3.38 da norma);

Área máxima do detector de fumaça 81,0 m². Para até 8 (oito) trocas de ar,
por hora, o raio de cobertura nessa condição é 6,30 m (item 5.4.1.1 da
norma);

Para distribuição dos detectores nos ambientes, ver item 5.4.1, em especial
as figuras 5 e 6, bem como seção específica da norma.
Fig.: 52
Para dimensionamento do número de trocas de ar, e área de cobertura dos
detectores, deverá ser consultado o diagrama do item 5.4.1.12/ figura 11.
Para dimensionamento do raio de cobertura, multiplica-se a raiz quadrada
da área encontrada no diagrama por 0,7;

A área máxima de cobertura do detector térmico é de 36,00m² com raio de


4,2m (item 5.4.2.1);

Deve ser previsto um ponto de detecção em cada área compartimentada.

C5.4.7 ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA

Deverão ser instaladas luminárias com blocos autônomos (aclaramento e


sinalização) nas proximidades das rotas de fuga, tais como: portas social e
de serviço, e escadas de acesso ao mezanino. Esse critério não é mínimo:
tais luminárias deverão ser instaladas nas demais áreas que configurem a
rota de fuga da loja. A distância máxima, entre as luminárias, não poderá
ultrapassar 15,00m. Verificar seção ”instalações elétricas”, item “C3.4.4”.

56
C. DISCIPLINAS C6. Água, esgoto e dreno

C6.1 Escala de desenho: PARCEIROS PATTEO:


Tipologia Desenhos Escalas: Projeto:

Lojas com áreas inferiores a


Todos os desenhos 1:25, 1:20
150m2
Lojas com áreas superiores a
Todas os desenhos 1:50, 1:100
150m2 Execução:

Detalhes Todos os desenhos 1:25, 1:20

C6.2 Conteúdo obrigatório:


Desenho Conteúdo obrigatório:
Distribuição das tubulações, diâmetros, válvulas, registros, hidrômetros,
Plantas baixas caixa de gordura, especificações dos pontos de utilização, ponto de
entroncamento com a rede do Shopping Patteo Olinda;
Detalhes das caixas de gordura, indicação das alturas dos pontos de
Detalhes utilização, detalhes das caixas sifonadas, tubulações embutidas, desenho
Isométrico;
Memória de cálculo e memorial Memorial descritivo, memorial de cálculo e especificações de materiais e
descritivo equipamentos utilizados;

ART Anotação de Responsabilidade Técnica e CREA do autor do projeto.

C6.3 Dados de Projeto:


www.cprh.pe.gov.br
Os projetos de instalações hidrossanitárias das lojas deverão ser
elaborados em conformidade com as normas ABNT, NBR 5.626/98 –
Água fria e NBR 8.160/99 – Esgoto sanitário.

C6.3.1 SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E


TRATAMENTO DE ESGOTO DO SHOPPING:
Serviços: compesa.com.br

C6.3.1.1 ÁGUA POTÁVEL: o abastecimento de água potável do


Shopping Patteo Olinda será através de ramal de derivação (pena
d’água) da concessionária local COMPESA e/ou poço artesiano.

C6.3.1.2 ÁGUA DE REUSO: o projeto também contempla captação


e armazenamento parcial de águas pluviais incidentes na cobertura
do empreendimento, além de captação e reuso da água tratada
proveniente da ETE, exclusivamente para o abastecimento de bacias,
mictórios e torneiras de jardim.

C6.3.2 SISTEMA DE COLETA DE ESGOTO SANITÁRIO DO


SHOPPING: o sistema de coleta de esgoto sanitário do Shopping

57
C. DISCIPLINAS C6. Água, esgoto e dreno

Patteo Olinda foi baseado nas instruções da ABNT, NBR: 8.160. Esta
estabelece os requisitos mínimos a serem obedecidos na elaboração
do projeto, na execução e no recebimento das instalações prediais
de esgotos sanitários, para que elas satisfaçam às condições
necessárias de higiene, segurança, economia e conforto aos
usuários. As tubulações do sistema coletor reúnem os efluentes dos
diversos pontos de descargas, sejam estes de lavagem ou de
dejetos, e conduzem os mesmos até a estação de tratamento de
esgoto do empreendimento.
ETE – Fabricante Ectas
C6.3.3 SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL Figura meramente ilustrativa.

PARA AS LOJAS: a alimentação de água potável para as lojas fast-


food, restaurantes, lojas âncoras e megalojas, será derivada do
respectivo ramal de água potável, localizado no corredor de
serviços, sendo esta derivação provida de registro e hidrômetro,
ambos individuais por loja, para a medição de consumo, conforme
indicado em planta técnica. (Ver anexo 01). Estes itens devem ser
comprados pelos lojistas e entregues ao Shopping para instalação.

C6.3.4 SISTEMA DE COLETA DE ESGOTO DAS LOJAS: o


sistema de coleta de esgoto, para as lojas, foi projetado tomando-se
como base as diretrizes estabelecidas para o tipo de dejeto de cada
unidade.

C6.3.4.1 LOJAS FAST-FOOD E RESTAURANTES: serão


entregues com ponto de esgoto de gordura. Estes serão
interligados ao shopping e direcionados a partir do
pavimento semienterrado, para caixas de gordura terminais,
antes de serem destinadas à rede coletora do
empreendimento e à ETE.

C6.3.4.2 LOJAS ÂNCORAS E MEGALOJAS: serão entregues


com ponto para captação de esgoto primário, possibilitando
a instalação de bacias sanitárias modelo caixa de descarga,
no interior destas. No teto do pavimento semienterrado,
foram projetados coletores horizontais de forma a
transportar o esgoto para as estações elevatórias mais
próximas.

C6.3.4.3 DEMAIS LOJAS: serão entregues apenas com


ponto para captação de drenagem dos equipamentos de ar-
condicionado.

C6.3.5 AQUECEDORES EM LOJAS: lojas que utilizam aquecedores


do tipo boiller em suas operações, deverão apresentar justificativa
técnica ao setor de Operações, que avaliará a viabilidade da utilização Fonte: http://www.solartec.com.br
Fig-54
58
C. DISCIPLINAS C6. Água, esgoto e dreno

do mesmo, no interior da loja. Em caso de deferimento, o lojista


deverá apresentar projeto específico, para análise e aprovação ou não
por parte do Shopping Patteo Olinda.

C6.4 Como desenvolver:


O lojista deverá conferir em campo (shell da loja), a locação e o
diâmetro dos pontos apresentados nas plantas técnicas. Em caso de
solicitação de mudança destes itens, o lojista, deverá apresentar
projeto justificando a necessidade de modificação e indicando
alternativa proposta para análise de viabilidade por parte do setor de
Operações. Em caso de aprovação, o Shopping executará as
modificações e os custos decorrentes das alterações serão repassados
ao lojista.

C6.4.1 ÁGUA, ESGOTO E DRENO: ESPECIFICIDADES:


C6.4.1.1 REDE ÁGUA POTÁVEL: periódicas de ocorrências de vazamentos durante
o período de operação da loja.
O lojista deverá ligar sua rede
de água potável a partir do C6.4.1.2 HIDRÔMETROS:
ponto entregue pelo
shopping, ademais no limite Os hidrômetros das lojas que Fig.: 56
da loja deverá ser instalado possuírem instalações
registro geral após este ponto hidrossanitárias serão do tipo
Fig.: 55
e registro individual por ponto magnético, modelo multijato,
de utilização interno à loja, com saída reed switch ou
permitindo uma rápida opto, fabricação LAO ou
atuação em caso de schumberger. Este item será
vazamentos internos. Os comprado pelo lojista e
tubos e conexões de água poderão ser em PVC entregue ao Shopping para
soldável ou roscável, classe 15 ABNT, NBR: 5.648, instalação.
PPR ou equivalentes técnicos.
C6.4.1.3 DRENOS: a rede de dreno de ar-
As tubulações de água fria, água quente ou esgoto condicionado interna à loja,
não poderão ser embutidas nas paredes limítrofes deverá ser executada em PVC,
de lojas. série “R”, e ter isolamento
As tubulações hidráulicas e sanitárias, quando térmico em elumaflex ou
Fig.: 57
aparentes, deverão ser fixadas por suportes equivalente, com espessura
metálicos com espaçamentos suficientes para definida pelo projetista da loja. O dreno deverá
garantir boa rigidez das mesmas. ser destinado exclusivamente à coleta da água de
condensação do fan-coil da loja e dreno de da
Conforme descrito na seção de arquitetura, item rede de sprinklers.
“C1.4 Piso”, as lojas com redes hidrossanitárias
devem prever desníveis técnicos para acomodar C6.4.1.4 CAIXA DE GORDURA: as lojas que
as tubulações. Recomenda-se, pois, a utilização de utilizarem esgoto,
piso elevado ou laje treliçada com um mínimo de independentemente da
04 (quatro) pontos de inspeção, para verificações operação, deverão indicar em
seus projetos hidrossanitários,

Fig.: 58
59
C. DISCIPLINAS C6. Água, esgoto e dreno

caixas de gordura de sobrepor, em aço inoxidável, 48h, antes de interligadas à rede geral do
com septo fixo e cesto removível. A caixa deverá Shopping Patteo Olinda e antes da execução de
ser instalada em cada ponto de cuba ou pia, no revestimentos ou fechamentos de paredes, pisos
interior das lojas. A caixa de gordura deverá ser e forros internos a loja. Os testes deverão ser
devidamente dimensionada para o volume de realizados com acompanhamento da equipe
efluente produzido na loja, em conformidade com técnica do shopping. Todas as instalações serão
a memória de cálculo apresentada pelo projetista vistoriadas diariamente no decurso das obras,
da loja e aprovada pelo setor de Operações. bem como haverá para cada loja uma vistoria final
para verificação da correta execução dos projetos.
C6.4.1.5 VASOS E METAIS SANITÁRIOS: Lojas com
banheiros internos deverão especificar vasos C6.4.1.7 AQUECEDORES: Os
sanitários do modelo caixa acoplada e aquecedores deverão ser
preferencialmente em conformidade com o uso elétricos, instalados com válvulas
racional de água. O Shopping Patteo Olinda não de segurança combinadas de
dispõe de sistema a vácuo. pressão e temperatura.
Fig.: 61

Fig.: 62
A tubulação para
água quente
deverá ser em PPR
(fabricação Tigre
ou Amanco) ou
em cobre classe A,
Fonte:
Fig.: 59 www.paranapanema.com.br de fabricação
Fonte: www.leroymerlin.com.br Eluma, com isolamento térmico à base de
argamassa de vermiculita, calha de poliuretano ou
As torneiras e outros dispositivos também isolamento tipo Elumaflex, com conexões no
deverão, preferencialmente, serem especificadas mesmo material e apropriadas ao tipo de tubo.
já em conformidade com o uso racional da água.
C6.4.1.8 ESGOTO

As instalações de esgoto primário deverão ser


devidamente ventiladas. O lojista deverá
apresentar memória de cálculo especificando o
tipo de dejeto, volume e temperatura a serem
lançados na rede.

Indicar, em projeto, a utilização de tubo em PVC


tipo SR(Série Reforçada), ponta e bolsa, fabricação
Tigre ou Amanco para redes de esgoto primário,
secundário e de gordura.
Fig.: 60 É obrigatória, a indicação, em projeto, de
Fonte: www.soumaisminhacasa.com.br/blog
conexões comerciais para mudança de direção nas
C6.4.1.6 TESTES HIDROSTÁTICOS: tubulações.

As instalações hidráulicas e sanitárias deverão ser Declividades mínimas das tubulações de esgoto:
testadas a uma pressão de 4,0 kgf/cm2, durante

60
C. DISCIPLINAS C6. Água, esgoto e dreno

 Diâmetro menor ou igual a 75 mm=2%. inspeção. Conforme descrito no item “caixa de


gordura” desta seção, em todas as pias internas
 Diâmetro igual ou maior que 100 mm=1%. existentes deverão ser instaladas caixas de
gordura individuais, dimensionadas de acordo
As tubulações sanitárias, quando aparentes, com a contribuição interna de cada ponto. As
deverão ser pintadas com esmalte sintético na cor caixas deverão estar em conformidade com a
marrom. memória de cálculo apresentada pelo projetista
da loja e aprovada pelo setor de Operações.
Todos os ralos deverão
ser do tipo sanfonados. Todas as tubulações deverão ser testadas antes de
Fig.:63 interligadas à rede geral do Shopping Patteo
No ponto de conexão do Olinda, com acompanhamento da fiscalização do
esgoto da loja com a rede Fonte: www.carbonox.ind.br setor de Operações.
do shopping, deverá ser instalada caixa de

C6.5 O que não é permitido:

 Aberturas nas lajes de piso ou teto para passagem de


tubulações internas das lojas;
 Em hipótese alguma, as tubulações hidrossanitárias devem ser
embutidas na laje.
 interligar grelhas de piso diretamente na rede de esgoto, sem
antes passar por uma caixa sifonada.
 Curvas forçadas na tubulação de esgoto com o uso de calor;
 Despejo de materiais incompatíveis com o coletor principal,
seja por sua composição química ou física;
 Deposição dos dejetos diretamente nas caixas sifonadas ou
ralos sifonados, internos à loja;
 Instalação de bacias sanitárias com válvulas de descarga, no
interior das lojas.

61
C. DISCIPLINAS C7. Gás

C7.1 Escala de desenho: PARCEIROS PATTEO:


Tipologia Desenhos Escalas: Projeto:

Lojas com áreas inferiores a 150m2 Todos os desenhos 1:25, 1:20


1:50, 1:100
Lojas com área superiores a 150m2 Todos os desenhos Execução:

Detalhes: Todos os desenhos 1:25, 1:20

C7.2 Conteúdo Obrigatório:


Desenho Conteúdo obrigatório:
Distribuição das tubulações, diâmetros, válvulas, localização do
medidor, detectores de vazamento, válvula solenoide. Indicação de
Plantas baixas consumo por equipamento. Especificação dos pontos de utilização.
Ponto de entroncamento com a rede do Shopping Patteo Olinda.
Detalhes
Memória de cálculo e memorial Memorial descritivo, memória de cálculo, especificações de materiais e
descritivo equipamentos utilizados.

ART Anotação de Responsabilidade Técnica e CREA do autor do projeto.

C7.3 Dados do projeto

C7.3.1 SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE GÁS DO


SHOPPING: o abastecimento de gás do Shopping Patteo Olinda
será através de ramal de derivação da concessionária local, a
Copergás, com pressão máxima de trabalho de 20.000 mm.c.a ou 2,0
kgf/cm² e poder calorífico superior de 9.400 kcal/m3 a 20ºC e 1 atm. Fig.: 64

https://www.copergas.com.br/
C7.3.2 SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE GÁS DAS LOJAS:
quando aplicável, ponto de gás do tipo natural (GN) entregue no
limite da loja, juntamente com caixa padrão do shopping, medidor
individual e válvula solenoide de corte por loja, localizado em
corredor de serviço, conforme planta fornecida ao lojista, integrante
do conjunto nomeado como Caderno Técnico (Ver anexo 01).
Parâmetros de fornecimento: pressão: 0,8kgf/cm² e vazão: (solicitar https://www.copergas.com.br/
informações referentes à vazão, junto ao setor de Operações). O
consumo de gás, de cada loja, será medido pelo shopping em
medidor a ser instalado no corredor de serviço.

62
C. DISCIPLINAS C7. Gás

C7.4 Como desenvolver:


Os projetos de instalações de gás deverão ser elaborados somente
para as lojas cujas atividades comerciais justifiquem as necessidades
de utilização do produto: lojas fast-food e restaurantes.

Os projetos devem seguir, rigorosamente, as recomendações da


concessionária local, Copergás e normas: NBR 15.526/15.358 (Redes
de distribuição interna para gases combustíveis em instalações
residenciais e comerciais, projeto e execução); normas do CNP
(Conselho Nacional de Petróleo); normas da ANP (Agência Nacional
de Petróleo) e normas do COSCIP/PE (Normas do Corpo de
Bombeiros Militar do estado de Pernambuco) .
O projetista deverá indicar, em projeto, o fornecimento em gás
natural, e incluir todos os equipamentos e dispositivos, juntamente
com as estimativas de consumo por equipamento e por ponto de
utilização.

Não serão permitidos botijões de gás, independentes, nos interiores


das lojas.

As instalações internas às SUC’s serão de responsabilidade dos lojistas


Estes, após projetos liberados pelo setor de Operações, deverão
contratar empresas habilitadas e, preferencialmente, já conveniadas
ou parceiras da concessionária local para executarem as instalações
de gás.

Após conclusão, cada lojista deverá se informar, junto ao setor de


Operações, sobre a documentação necessária para liberação de
fornecimento do produto junto ao shopping.

As empresas executoras deverão providenciar ART’s de execução e


laudos de estanqueidade das redes de gás. Estes documentos serão
exigidos pelo setor de Operações e devem ser integrados às demais
documentações a serem apresentadas pelos lojistas, para a liberação
do fornecimento do produto.

Todos os ramais principais e os secundários possuirão válvulas de


fechamentos rápidos, de longa distância, e sensores de detecção de
variação de pressão, interligados aos pontos de detecção entregues
nos limites da loja e conforme projetos das lojas liberados pelo setor
de Operações.
Fig.: 64
Os detectores de gás serão comprados e instalados pelo lojista. Mas a Figura meramente ilustrativa: Fonte:
interligação dos detectores da loja com o do Shopping Patteo Olinda www.pt.made-in-china.com

63
C. DISCIPLINAS C7. Gás

será executada pela equipe de manutenção do Shopping. Estes


deverão solicitar, junto ao setor de Operações para a interligação.

Não serão permitidas tubulações de gás embutidas nas paredes ou


pisos. Todas as tubulações deverão ser aparentes.

Não será permitida a derivação no meio do trecho de tubulações.

Não será permitida a passagem de tubulação de gás embutida em


entreforro, entrepiso ou entreparede.

Casos específicos, com aplicações de tubos luvas e saídas para áreas


ventiladas, conforme norma NBR:14.570, serão avaliados pelo setor
de Operações.

C7.4.1 ESPECIFICIDADES:

C7.4.1.1 TUBOS E CONEXÕES: as tubulações de Os registros esferas posicionados em cada ponto


gás das lojas deverão ser especificadas em: de utilização serão em bronze forjado ou em aço
inoxidável, de fabricações Niagara ou
a) Aço-carbono, com ou sem costura, conforme equivalentes. As válvulas metálicas devem ser
ABNT NBR 5.580, mínimo - classe média ou ABNT conformidade com a norma NBR: 14.788.
NBR 5.590, mínimo classe normal, API 5-L grau
“A”, com espessura mínima correspondente a
Para as execuções das conexões serão admitidas:
SCH40, conforme ASME/ANSI B36.10M;
a) Conexões em aço forjado atendendo às
b) Tubos de condução em cobre rígido, sem
especificações da ASME/ANSI B.16.9;
costura, conforme ABNT NBR 13.206;
b) Conexões em ferro fundido maleáveis,
c) Tubos de condução em cobre, flexíveis, sem
conforme ABNT NBR: 6.943, ABNT NBR: 6.925 ou
costuras, classes 2 ou 3, conforme ABNT NBR
ANSI B16.3;
14.745; estes, utilizados única e exclusivamente
para ligações de equipamentos não sendo
c) Conexões em cobre ou ligas de cobre para
permitido a utilização do tubo de 3/8” para
acoplamentos soldados ou roscados dos tubos
distribuições internas, conforme norma NBR
em cobre, conforme ABNT, NBR: 11.720;
14.745/10;
d) Conexões com terminais de compressão para
d) Tubos de condução em polietileno
usos com tubos em cobre, conforme ABNT, NBR:
multicamadas para conexões de prensagem.
15.277;
(PE80 ou PE100);
e) Conexões em polietileno-PE para redes
É imprescindível a observação do diâmetro do
enterradas, conforme ABNT, NBR: 14.463;
ponto de entrega, no limite de loja e conforme
indicado em planta técnica da loja. No ponto de f) Conexões para transições entre tubos em
entrada de gás, no interior da loja, será polietileno-PE e tubos metálicos, para redes
obrigatória a instalação de registro geral por enterradas, conforme ASTM: D 2.513, ASTM: F
parte do lojista; 1.973 e ASMT: F 2.509;

64
C. DISCIPLINAS C7. Gás

g) Conexões em ferro fundido maleáveis com medidor modelo G4 tem uma vazão máxima de
terminais de compressão para usos com tubos 6,0 m3/h. Já o modelo G6, tem uma vazão máxima
em polietileno-PE, ou transições entre tubos em de 10,0m3/h. Os dois modelos poderão ser
polietileno-PE e tubos metálicos, para redes utilizados com até 100 Kpa de pressão. A compra
enterradas, conforme ISO: 10.838-1 ou DIN: deve ser do lojista e entregues ao Shopping para
3.387. instalação

Todas as tubulações deverão ser pintadas na cor Todas as tubulações deverão ser suportadas
amarela, conforme estabelece a norma brasileira. através de suportes específicos, espaçados a cada
dois metros e com braçadeiras circulares,
Para as interligações dos pontos de utilizações fabricação Mopa ou equivalentes, e deverão ser
aos equipamentos deverão ser utilizadas pintadas na cor amarela em tinta esmalte
mangueiras flexíveis metálicas construídas de sintético.
acordo com a NBR: 14.177.
As tubulações de gás deverão ser aparentes, não
Para complementar as vedações dos podendo passar embutidas sob o piso ou em
acoplamentos roscados, deverão ser aplicados entreforros. Em caso de travessias por paredes
vedantes como fitas PTFE’s, 3M ou equivalentes deve-se providenciar tubo de envelopamento
ou fios multifilamentos, em poliamida, com segundo as diretrizes da NBR: 15.526/2012.
revestimentos não secativos, ou outros tipos de
vedantes líquidos ou pastosos com características
compatíveis para os usos com GN e GLP.

C7.4.1.2 REGULADORES DE PRESSÃO: os


reguladores de pressão devem ser conforme
ABNT, NBR: 15.590 e atenderem à pressão da
rede de distribuição interna nas quais serão
instalados e as vazões previstas para os aparelhos
Fonte: www.abnt.org.br
a gás. Fig.: 65B
C7.4.1.4 TESTE DE ESTANQUEIDADE: teste
C7.4.1.3 MEDIDORES: os obrigatório das tubulações: pressão de uma vez e
medidores de consumo, meia a pressão necessária seguindo o que
individuais por loja, serão de preconiza a NBR: 15.526.
fabricação LAO, modelo G4, para
as lojas fast-food e LAO, modelo
G6, para os restaurantes. O
Fonte: Fig.: 65A
laoindustria.com.br

65
C. DISCIPLINAS C8. Ar-condicionado

C8.1 Escala de desenho: PARCEIROS PATTEO:


Tipologia Desenhos Escalas: Projeto:

Loja com área inferior a 150m2 Todos os desenhos 1:25, 1:20

Loja com área superior a 150m2 Todos os desenhos 1:50, 1:100


Execução:

Detalhes Todos os desenhos 1:25, 1:20

C8.2 Conteúdo obrigatório:


Desenho Conteúdo obrigatório:
Ar-condicionado: adotar sistema de medidas SI; planta baixa de
distribuição da rede de dutos, tubulações, difusores, apresentar as
cotas necessárias e vazões de distribuição de água e ar, sempre em l/s;
Cortes transversal e longitudinal; locação do(s) condicionador(es),
respeitando-se o afastamento mínimo de 0,60 m em todo o perímetro
do fan-coil, visando maior facilidade de manutenção;
Locação da bacia coletora de drenagem; traçado e dimensionamento
das redes de dutos de insuflação, ar exterior e retorno, este último se
necessário; locação e especificações das grelhas, difusores, venezianas
e registros, indicando as vazões de ar em cada dispositivo; traçado e
dimensionamento das redes hidráulicas.
Plantas baixas Exaustão e ventilação mecânica (fast-food e restaurantes): locação
da(s) caixa(s) de ventilação e exaustor(ES), em local de fácil acesso para
permitir a limpeza, manutenção e inspeção dos mesmos. Não será
permitida a instalação desses equipamentos em entreforros; locação e
especificação da(s) coifa(s); traçado e dimensionamento das redes de
dutos, observando o item 5.5.3.3 da ABNT – NBR 14.518: “A rede de
dutos de exaustão deverá ser aparente, sendo vedado o uso de
quaisquer tipos de forro, rebaixados ou de acabamento, que impeçam
a inspeção visual e manutenção de toda a rede de dutos”; locação e
especificação das grelhas, venezianas e registros, indicando as vazões
de ar em cada dispositivo; locação do sistema de extração de gás em
caso de vazamento.
Ar-condicionado: cortes transversais e longitudinais totalmente
cotados. Cortar em locais que elucidem o projeto. Detalhes de fixação,
interligação e conexões hidráulicas, indicação de válvula de bloqueio e
segurança. Indicar vazões em l/s; indicação de manômetro com duas
válvulas esferas interligando a entrada e a saída da água gelada. Indicar
poço de latão, com termômetro, na entrada e saída de água gelada de
Cortes e detalhes cada climatizador. Indicar isolamentos nos dutos; indicar interligação
elétrica entre o quadro de comando e equipamentos elétricos.
Apresentar indicação da posição do sensor de temperatura, e
interligação do mesmo; detalhe dos isolamentos das redes de dutos.
Apresentar planilha de carga térmica com o detalhamento das cargas
sensíveis, latentes e cálculo da vazão de ar.

66
C. DISCIPLINAS C8. Ar-condicionado

Exaustão e ventilação mecânica (fast-food e restaurantes): detalhe


dos isolamentos das redes de dutos de exaustão; detalhe do sistema
de extração de gases em caso de vazamento.
Memória de cálculo e Memorial descritivo, memorial de cálculo e especificações dos
materiais e equipamentos utilizados.
memorial descritivo
ART Anotação de Responsabilidade Técnica do autor do projeto.

C8.3 Dados do projeto:

C8.3.1 CARGAS TÉRMICAS: DADOS DE PROJETO.

DADOS CLIMÁTICOS: Frequência anual de 1,0%, temperatura de bulbo seco de 33,5°C e IMPORTANTE:
temperatura de bulbo úmido de 26,7°C. Parâmetros de projetos
utilizados para o
levantamento de cargas
CONDIÇÕES INTERNAS: Temperatura de bulbo seco de 23°C a 25°C, umidade relativa
térmicas.
de 40% a 60% (sem controle direto)

C8.3.2 CLIMATIZAÇÃO DO SHOPPING: a climatização do Shopping


Patteo Olinda se dará por expansão indireta, através de Central de Fabricantes:
Água Gelada (CAG) dividida em dois sistemas separados: alta
temperatura e baixa temperatura.

O sistema de alta temperatura produzirá água gelada a 9,0°C, com


delta T de 7,5K e está destinado a atender o calor sensível do
empreendimento, assim como o calor latente das pessoas. No
sistema de alta temperatura, os resfriadores de água gelada
funcionarão em série e a água de condensação em contra fluxo.

Já o sistema de baixa temperatura produzirá água gelada a 4,5°C com


delta T de 7,5K e está destinada a atender o calor sensível e latente
do ar exterior. No sistema de baixa temperatura, os resfriadores de
água gelada operam em série e água de condensação em contra
fluxo.

Cada sistema é composto com bombas primárias, secundárias e


tanque de termoacumulação de água gelada (dois tanques no
sistema de alta). O sistema de condensação é comum a ambos os
sistemas, com bombas de condensação e torres de arrefecimento. A
CAG será gerenciada por sistema supervisório completo.

A climatização de mall dos pavimentos térreo, L1, L2 e L3 será através


de rede de dutos de chapa galvanizada tipo TDC, com isolamento

67
C. DISCIPLINAS C8. Ar-condicionado

térmico de manta de lã de vidro e difusão de ar com difusores


lineares.

C8.3.3 CLIMATIZAÇÃO DAS LOJAS SATÉLITES, MEGALOJAS,


FAST-FOOD E RESTAURANTES: estas lojas serão entregues com
pontos para água gelada, sendo uma entrada e um retorno, no limite
de cada loja, com válvulas esferas e pelo menos uma válvula V2V
(válvula de duas vias), com atuador e controle de pressão
independente, adequada a capacidade de cada loja. (Ver anexo 01).

C8.3.4 AR DE RENOVAÇÃO: LOJAS SATÉLITES, MEGALOJAS: as


lojas satélites e megalojas também recebem pelo menos um ponto,
cada loja, para ar exterior já resfriado, desumidificado, reaquecido,
filtrado (13,2°C, 6,4 g/kg) e distribuído através de rede de dutos. Esta
rede será executada em chapa galvanizada termicamente isolada com
manta de lã de vidro. Para cada loja, haverá um regulador de vazão
de ar do tipo EN, fabricação TROX ou KVR, fabricação MULTIVAC.

C8.3.5 AR DE RENOVAÇÃO: LOJAS FAST-FOOD E RESTAURANTES:


recebem um duto de chapa galvanizada desde o exterior até a parte
interna da loja para o sistema de ventilação da cozinha e para
renovação de ar exterior.

C8.3.6 CLIMATIZAÇÃO: LOJAS ÂNCORAS: cada loja âncora, deverá


desenvolver seu projeto de climatização de forma independente do
sistema de climatização do Shopping Patteo Olinda. A loja deverá
utilizar-se do seu espaço interno, restrito a própria unidade. Também
será disponibilizado espaço para acomodação dos equipamentos no
nível de mezanino do pavimento G3.

C8.3.7 AR DE RENOVAÇÃO: LOJAS ÂNCORAS: quando aplicável,


para cada loja âncora com utilização de sistema de ar-condicionado
independente do sistema do shopping, será disponibilizado shaft
para captação de ar exterior, sem tratamento, conforme planta
fornecida ao lojista e integrante do conjunto nomeado como pasta
técnica. (Ver anexo 01).

O sistema de renovação de ar da loja âncora deverá conter,


minimamente: veneziana de tomada de ar equipada com filtro
classificação G4 (ABNT – NBR 16.401-3), regulador de vazão do tipo
“membrana”, fabricação TROX, modelo EM ou equivalente, de modo a
garantir a vazão projetada ao longo do tempo, independente do grau
de limpeza do filtro da tomada de ar e do ajuste da correia de
transmissão do ventilador.

68
C. DISCIPLINAS C8. Ar-condicionado

C8.3.8 CLIMATIZAÇÃO DE LOJAS COM ABL ≤ A 20,00M2: lojas


com ABL’s inferiores a 20m2 terão a opção de climatização através de
condicionadores do tipo K7 (cassete) modelos: piso/teto, embutido
ou de parede. As lojas deverão considerar, no cálculo da carga
térmica, uma vazão de água gelada para um delta T de 6,0K. As
condições de temperatura de entrada e temperatura de saída da água
gelada fornecidas pelo Shopping Patteo devem ser respeitadas. Fig.: 66
Fluido refrigerante: água gelada. Caberá ao projetista informar a
capacidade efetiva do mesmo considerando a temperatura de
VENTILAÇÃO MECÂNICA PARA
entrada de água gelada de 9° C e adotando delta T de 6,0 K.
CONDENSADORES CONFINADOS

C8.3.9 EXAUSTÃO E VENTILAÇÃO: FAST-FOOD E RESTAURANTES: REQUISITOS MÍNIMOS:


Ventilador de suprimento de ar
as lojas fast-food e restaurantes serão entregues com, pelo menos,
independente, com filtragem mínima
um ponto para exaustão e um ponto para ventilação, cada loja. Esta classificação G3, dimensionado para
utilidade será executada em chapa preta, #16, termicamente isolada a soma das vazões de ar das
com manta de lã cerâmica de 38 mm de espessura, 96 kg/m³. O unidades condensadoras. Exaustor
ponto de ventilação será executado em chapa galvanizada, sem centrífugo sirocco, dimensionado
para a soma das vazões de ar das
isolamento. Ambos os pontos serão entregues no limite de cada loja
unidades condensadoras. Redes de
conforme indicado no anexo1 (um). dutos e grelhas de insuflação e de
exaustão, posicionadas de forma a
evitar curto-circuito entre os fluxos,
C8.3.10 CÂMARAS FRIGORÍFICAS: a loja que, porventura, necessite
ou seja, grelhas de insuflação
de refrigeração através de câmara frigorífica, deverá comunicar-se direcionadas à admissão de ar das
previamente com o setor de Operações para verificação de condensadoras e grelhas de exaustão
viabilidade de instalação da mesma. Somente após a liberação do posicionadas próximas as descargas
setor de Operações, seu uso será liberado. O shopping informará de ar quente das unidades
condensadoras. Sistema que
sobre a disponibilidade de área para acomodar a unidade
monitore e garanta a relação entre
condensadora. as vazões de exaustão e de
ventilação. Tal sistema deverá ser
composto por variador de frequência
Lojas centrais, cujas distâncias até as áreas externas ultrapassem os
no exaustor interligado ao sensor
limites máximos de comprimento para redes frigoríficas, deverão diferencial de pressão, com tomadas
considerar as unidades condensadoras em locais exclusivos situadas na casa de máquinas da unidade
internamente as lojas. Nesse caso, deverá ser apresentado projeto de condensadora e no ambiente da loja,
ventilação mecânica para arrefecimento das mesmas. ambos atuando sobre o variador de
frequência do exaustor.

C8.3.11 CLIMATIZAÇÃO DE SUCS FORA DOS HORÁRIOS DE


FUNCIONAMENTO DO SHOPPING: as lojas que, necessitarem de
climatização nos horários de não funcionamento da Central de Água
Gelada do Shopping Patteo, deverão entrar em contato com o setor
de Operações para verificação de viabilidade técnica quanto aos
posicionamentos e instalações das unidades complementares
independentes (splits). Em caso de liberação, o setor de Operações
informará sobre as disponibilidades das áreas externas às SUC’s para
as instalações das unidades condensadoras. No caso de lojas centrais,
observar as mesmas orientações já descritas no item câmaras Fig.: 67
frigoríficas.

69
C. DISCIPLINAS C8. Ar-condicionado

C8.4 Como desenvolver:


C8.4.1 GENERALIDADES
Caberão aos lojistas: o levantamento das cargas térmicas; das
vazões de ar necessárias e compatíveis com a atividade da loja; o
projeto e a construção da rede de dutos de distribuição de ar NÃO ESQUECER:
incluindo difusores; o projeto e construção da rede de dutos de Compra e instalação do
retorno de ar (quando aplicável); o dimensionamento a compra e a fan-coil é de
instalação do equipamento de ar condicionado em todas as suas responsabilidade de
cada lojista.
etapas necessárias ao seu funcionamento; a instalação de cabo de
alimentação elétrica e a interligação mecânica do mesmo à rede de
água gelada do shopping, incluindo filtro de água, a conexão da
bacia coletora de condensado à rede de drenagem do shopping.

As lojas satélites e megalojas não deverão computar nos


desenvolvimentos dos projetos de climatização, cargas térmicas
IMPORTANTE:
para ar exterior, pois o mesmo já será fornecido previamente Não computar a carga
tratado, com temperatura e umidade controladas, ou seja, não térmica para ar exterior,
adiciona calor sensível ou calor latente aos ambientes. já fornecido tratado e
pré-resfriado.
Indicar em projeto a interligação a partir do ponto de ar externo,
entregue no limite de loja, até o condicionador. Indicar execução
em duto de chapa galvanizada com secção transversal equivalente à
do ponto fornecido pelo Shopping. Isolar termicamente através de
manta de lã de vidro no mesmo padrão do shopping, espessura de
25 mm, com uma face aluminizada. Afastamentos Mínimos

Lojas fast-food e restaurantes deverão indicar em seus projetos o


intertravamento elétrico entre o fan-coil, o ventilador e o exaustor,
0,60m 0,60m
de modo a garantir o devido suprimento de ar de reposição no
interior da SUC. 0,60m

0,60m
Os equipamentos de climatização das lojas deverão ser
posicionados em áreas exclusivas e devem respeitar os afastamentos
mínimos de 0,60 m em torno dos mesmos, viabilizando os acessos a Fig.: 70
qualquer das faces durante as manutenções preventivas.
Preferencialmente, indicar em projeto, os equipamentos verticais,
pois ocupam espaços reduzidos.

Os projetos deverão prever, ainda, uma bandeja impermeabilizada e


isolada termicamente sob cada equipamento, para contenção da
água de condensação. Como alternativa, para equipamentos

70
C. DISCIPLINAS C8. Ar-condicionado
www.nwcak.com
posicionados em casas de máquinas, podem-se impermeabilizar os
pisos das mesmas.

C8.4.2 FAN-COILS DAS LOJAS:


Gabinetes com painéis duplos com núcleo de isolante térmico de
EPS ou PUR com 25 mm de espessura;

Para lojas satélites, fast-food e megalojas, serpentinas com tubos de


cobre, velocidade de face do ar máximo de 2,5 m/s, máximo de 6
filas, ou duplas (4 + 4, 4 + 6, 6 + 6), perda de carga no circuito da
água máximo de 30 kPa, não mais que 8/9 aletas de alumínio por
polegada;

Ventiladores de dupla aspiração com rotor sirocco selecionados na


faixa do melhor rendimento;
Motores elétricos TFVE, IP55, alto rendimento, WEG;
Filtros de ar G4 (filtro grosso);
Bandejas de recolhimento do condensado das serpentinas em ABS
ou aço inoxidável; Apresentar “print-out” de seleção do climatizador.

C8.4.3 DUTOS E REDES HIDRÁULICAS: ESPECIFICIDADES

Fig.: 77 deverão obedecer, na íntegra, aos projetos aprovados


pelo setor de Operações.

Deverão ser especificadas chapas em aço,


galvanizadas, grau B, teores de zinco mínimos 250
g/m² conforme norma ABNT 7008, procedências
certificadas e, nas bitolas correspondentes às maiores
dimensões das seções transversais dos dutos,
conforme exigido na norma NBR-16.401/2008.

C8.4.3.1 REDES DE DUTOS As junções laterais dos dutos deverão ser


perfeitamente vedadas, sendo, executadas com
A execução da rede de dutos das SUC’s obedecerá, chavetas em “S” ou “C”, de forma a se obter a
rigorosamente, às normativas estabelecidas na NBR- estanqueidade necessária. As costuras internas
16.401/2008 da ABNT, às recomendações da ASHRAE também poderão ser observadas.
(American Society of Heating, Refrigerating and Air
Conditioning Todas as junções e costuras deverão ter tratamentos
Engineers) e às anticorrosivos à base de “primer”, rico em zinco com
recomendações da veículo epóxi.
SMACNA.
Todos os joelhos e curvas de pequeno raio deverão
As montagens dos ser dotados de veios defletores projetados e
troncos e ramais e executados de acordo com as normas da ASHRAE ou
os posicionamentos da BUFALLO COMPANY.
das bocas de
Os suportes de sustentações dos dutos deverão ser
distribuições de ar
em perfis tratados contra a corrosão com aplicações

71
C. DISCIPLINAS C8. Ar-condicionado

de primer anticorrosivo. As seções com larguras cada 300 mm. Em todos os cantos, instalar
maiores que 1,0m deverão ser reforçadas com cantoneiras de 50x50 mm, em chapas galvanizadas
cantoneiras. #26, em toda a extensão dos dutos.

Os colarinhos que ligam os dutos às aberturas de C8.4.3.3 DISPOSITIVOS PARA DISTRIBUIÇÃO E


insuflação, deverão possuir captores para facilitar a RETORNO DO AR
saída do ar.
Deverão ser instalados dispositivos destinados a
As ligações dos dutos, com as bocas de descargas dos promoverem a distribuição e o retorno do ar tratado.
ventiladores dos condicionadores, deverão ser de Os projetos deverão contemplar layouts dos diversos
conexões flexíveis com lonas impermeáveis, fixas com ambientes com as respectivas distribuições dos dutos,
flanges aparafusadas. devidamente identificados e discriminados, com todos
os dispositivos correspondentes, e com suas
Indicar, em projeto, que os dutos, depois de especificações técnicas.
construídos e montados, deverão ter as costuras
calafetadas, utilizando-se silicone não acético, tipo Requisitos mínimos dos dispositivos: boa procedência,
Rhodiastic 666, da Rhodia S/A, ou equivalente. fabricação em alumínio, construídos a partir de perfis
extrudados, anodizados, na cor natural. Devem
As superfícies internas dos dutos devem ser lisas, atender às condições operacionais previstas, tais
eliminando-se, assim, as possibilidades de acúmulos como: vazões, pressão estática, alcances, velocidades
de resíduos. nos colarinhos e níveis de ruído.

Durante a montagem, deverão ser tomados cuidados


especiais com a assepsia, procedendo-se as limpezas
dos componentes, antes das instalações. As aberturas,
de insuflamento e retorno devem ser fechadas
provisoriamente para impedir a penetração de
resíduos nos trechos já concluídos.

Os dutos retangulares devem ser dobrados com vincos


em “X”, para garantir rigidez, e deverão possuir Fig.: 82
Fonte: www.designerdofrio.blogspot.com.br/
conexões flangeadas em ambos os lados, pelo menos
a cada 5,0 m de
extensão, para As portas ou paredes divisórias, nas quais deverão ser
permitir futuras instaladas venezianas de retornos, terão espessuras
remoções, em caso mínimas de 28 mm.
de manutenções.
Fig.: 79
No montante de cada dispositivo de insuflamento de
C8.4.3.2 ar deverá ser instalado captor, em chapa de aço,
ISOLAMENTOS DOS DUTOS DE AR-CONDICIONADO galvanizada, para ajuste de uniformidade do fluxo de
ar.
Os isolamentos térmicos
dos dutos de insuflação, Deverá ser observada a perfeita vedação entre o
retorno e ar tratado, insuflador de ar e o colarinho, em toda a superfície de
deverão ser executados contato, de modo a evitar saída falsa de ar.
com mantas de lã de
C8.4.3.4 REDE HIDRÁULICA
vidro, tipo ISOFLEX RT 1.0,
Fig.: 81 38 mm. Aplicar nas ESPECIFICAÇÕES DAS TUBULAÇÕES
junções, fitas aluminizadas, autoadesivas, com 50 mm
Fig-80
de largura. Para a fixação da manta de lã de vidro, Especificações a serem seguidas pelo
ⵁ das
aplicar fita de embalagem e selo de nylon de ½”, a
72
C. DISCIPLINAS C8. Ar-condicionado

tubulações lojista

Até 3” PPR classe 12 ou tubo em aço


carbono, escala 40, com costura,
roscados até 3”.

Acima de 4” Tubo em aço carbono, escala 40, com


até 10” costura flangeado. Norma ASTM A-53,
para tubos nas bitolas até 10” (dez
polegadas) inclusive.

Acima de 10” Aço preto com costura, escala 20


(schedule 20), Norma ASTM A-53.

Todas as conexões da rede hidráulica incluindo curvas Fig.: 83 Fonte: www.keinstallation.dk


de 90°, curvas de 45° de raio longo, reduções As tubulações devem ser sustentadas por perfis em
excêntricas, reduções concêntricas, tampões, tês aço carbono, devidamente dimensionados. Suas
normais, tês de reduções e demais peças, inclusive principais funções são a suportação e a ancoragem
luvas de tomadas de temperatura, luvas para nos trajetos determinados. Depois de concluídas
aferições de pressão, deverão estar em conformidade devem atuar como um conjunto absorvedor das
com as normas ANSI-B 16.9, ASTM-A.53, A.106 e vibrações mecânicas durante a operação. Os locais
ASTM A.120. que servem de apoio aos suportes devem ser rígidos,
compatíveis com a carga a sustentar,
Depois de concluída e antes do isolamento, a rede preferencialmente, estruturas em concreto armado,
hidráulica deverá receber pintura com aplicação em ou estruturas metálicas. Preferencialmente as
primer epóxi, pintura final de acabamento e aplicação tubulações devem ser apoiadas por suportes de
de duas demãos de NEUTROL 45 da VEDACIT em toda fixações aéreas, evitando-se os apoios ao solo. Estes
a superfície. últimos além de dificultarem a circulação, em espaços
com utilização de produtos químicos diversos e usos
Observar a distância entre os centros dos tubos que contínuos, podem sofrer corrosão. Para suportes,
caminharem em paralelo, permitindo a pintura, a chumbadores, distâncias entre suportes, consultar a
inspeção, a folga entre flanges, etc. Quando houver norma internacional: MSS Standard SP-69;
isolamento térmico nos tubos, essa distância deve ser
aumentada do valor correspondente à espessura do C8.4.3.6 TESTE HIDROSTÁTICO E LIMPEZA PRÉ-
isolamento. OPERACIONAL

C8.4.3.5 ANCORAGEM, SUPORTES E APOIOS Após montagem, a rede hidráulica deverá ser testada
hidrostaticamente a uma pressão de 7 kgf/cm²,
garantindo sua estanqueidade pelo período de 24
horas. O teste deverá ser acompanhado pela equipe
de fiscalização do setor de Operações.

C8.4.3.7 UNIÕES DAS TUBULAÇÕES

Todas as tubulações em aço carbono, SCHEDULE 40,


que forem roscadas, as uniões serão realizadas com
fita teflon para tubulações até 3/4”. Nas bitolas
superiores até 3”, utilizar cordão de fio sisal
impregnando-o com tinta zarcão, ou pasta NIAGARA.
73
C. DISCIPLINAS C8. Ar-condicionado

Para as aberturas das roscas, utilizar-se de C8.4.3.11 ISOLAMENTO DA


rosqueadeira automática ou ferramenta manual. Os TUBULAÇÃO DE ÁGUA GELADA
tubos em aço carbono com diâmetros iguais ou
superiores a 4”, inclusive, devem ter suas Deverá haver limpeza e desengraxe das
extremidades biseladas para aplicações de soldas superfícies dos tubos depois de
elétricas. Utilizar o primeiro cordão com solda de executada a rede hidráulica e
penetração e na sequência, eletrodo de acabamento. instalados os suportes.

C8.4.3.8 UNIÕES DOS TUBOS AOS ACESSÓRIOS E A rede, ao ser executada, deverá ser apoiada
VÁLVULAS provisoriamente sobre calços distanciadores.

Todos os pontos de conexões aos equipamentos com Posteriormente, estes calços devem ser substituídos
utilização de tubos de até 3”, inclusive, devem prever por apoios padrões fornecidos pelos fabricantes dos
utilização de uniões galvanizadas com assentos isolamentos.
cônicos em bronze, fabricação TUPY ou equivalente.
As bitolas superiores devem prever uniões através de As tubulações deverão ser inicialmente escovadas e,
flanges, em aço forjado plano, sobreposto, classe de posteriormente, pintadas com uma demão de tinta
150 libras, dimensões segundo a norma ANSIB16.5. Os primer. Aplicar em todas as superfícies duas demãos
flanges serão unidos com juntas de amianto grafitado de NEUTROL 45 da VEDACIT ou equivalente.
com espessura de 1/16”, através de parafusos com
roscas BSP, sextavados, equipados com porcas As tubulações serão isoladas com coquilhas ou mantas
sextavadas, arruelas lisas e arruelas de pressão por em espuma elastomérica, fabricadas à base de
parafuso, sendo todos os elementos em aço borracha sintética, com as seguintes propriedades e
galvanizado. espessuras:

C8.4.3.9 COMPONENTES DE LIGAÇÕES DOS Condutibilidade térmica λ a 0°C:  0,035 W/m°C Fator
EQUIPAMENTOS de resistência à difusão do vapor d’água μ  7.000;

Deve-se levar em consideração a metodologia abaixo Diâmetros até 4” (100mm) utilizar coquilhas em
para os fechamentos hidráulicos dos diversos espuma elastomérica com espessuras crescentes a
componentes: partir de 25 mm a 32 mm;

C8.4.3.10 SERPENTINAS DOS CLIMATIZADORES DE Diâmetros a partir de 5” (125mm) até 12”(300mm)


GABINETE utilizar mantas em espuma elastomérica com
espessuras de 40 mm.
Válvulas esferas na entrada e saída, V2V de controle e
balanceamento combinados, com pressão C8.4.3.12 SUPERVISÃO E CONTROLE
independente na saída, filtro tipo Y na entrada com
tomada para aferições de pressão e temperatura. A ligação elétrica e o comando do atuador da válvula
de balanceamento e controle fornecida pelo Shopping
Patteo Olinda será de responsabilidade do lojista
assim como o controle da temperatura da SUC.

Fig.: 84

C8.5 EXAUSTÃO E VENTILAÇÃO MECÂNICA

74
C. DISCIPLINAS C8. Ar-condicionado

C8.5.1 REQUISITOS DO SISTEMA: os sistemas de exaustão e


ventilação mecânica, para lojas fast-food e restaurantes, têm por
finalidade atenderem aos seguintes requisitos: proteção do meio
ambiente contra descargas de poluentes; proteção e segurança
contra incêndio e contribuição para a higiene dos ambientes de
preparação dos alimentos.

C8.5.2 OBJETIVOS OPERACIONAIS: remoção dos vapores e


gases decorrentes dos processos de produção de alimentos; retenção
de gordura antes da descarga do fluxo de ar; neutralização de odores
e remoção de parte do calor gerado internamente.

C8.5.3 COMPONENTES: os sistemas serão, obrigatoriamente,


compostos por insuflação de ar e exaustão de gases. Estes sistemas
deverão contemplar coifas exclusivamente lavadoras de ar, com
precipitadores hidrodinâmicos ou coifas “wash-pull” ou “wash-push-
pull”, dimensionadas de modo que as pressões internas dos
ambientes que contemplam o sistema sejam negativas.

A fim de evitarem-se as migrações dos vapores e odores para as


áreas comuns, as cozinhas deverão ser mantidas despressurizadas.
Deverão ser realizadas aferições regulares do diferencial entre vazão
insuflada e exaurida e comparadas com o diferencial indicado no
projeto.

C8.5.4 ATENDIMENTO ÀS NORMAS: os sistemas de exaustão e


ventilação mecânica deverão atender, minimamente, aos requisitos da
ABNT, NBR 14.518/2000. Deverão ser constituídos por sistemas de
captação, filtragem e insuflação de ar externo, suprindo-se as
dependências ventiladas com quantidades de ar necessárias aos
processos de cocção desenvolvidos pelos equipamentos. Serão
exigidos sistemas de lavagem de gases para os equipamentos
classificados como moderados, severos e os que utilizarem
combustíveis sólidos. Abaixo, alguns exemplos de equipamentos e
suas classes.
EQUIPAMENTOS
MODERADOS:
Fogões, fritadeiras,
churrasqueiras elétricas,
churrasqueiras a gás,
fornos combinados,
galeteiras, chapas quentes,
sanduicheiras. Fig.: 86 Fig.: 87 Fig.: 88
Fontes: www.sofogoes.com, http://www.lavadorasebone.com.br/, www.solucoesindustriais.com.br

75

Fig.: 89 Fig.: 90 Fig.: 91


C. DISCIPLINAS C8. Ar-condicionado

EQUIPAMENTOS
SEVEROS:
Charbroiler, chapas de
grelhados, bifeteira,
frigideira.

www.gestaoderestaurantes.com.br; durabrasil montagem comercial; www.steelcozinhas.com.br

C8.5.5 COMO DESENVOLVER:


Conforme mencionado anteriormente, além de observarem-se os
critérios dimensionais, os sistemas de exaustão e ventilação deverão
atender na plenitude aos requisitos construtivos e aos de proteção
ativa e passiva contra incêndios, estabelecidos pela NBR 14.518 da
ABNT. Serão obrigatórias, coifas de lavagens com sistema embutido
ou combinado ou lavadores de gases que dispõem de dispositivos de
filtragem através de cortina de água aspergida por bicos
pulverizadores.
As velocidades máximas deverão ser compatíveis com os níveis de
ruído e a perda de pressão. Recomendam-se, portanto, as seguintes
velocidades nos dutos: entre 10 m/s e máxima de 14 m/s.

Os captores devem ser “WashPull”, construídos com chapas de aço


inoxidáveis, de espessura mínima 0,94 mm (nº 20 MSG), ou chapas
em aço carbono, de espessura mínima 1,09 mm (nº 18 MSG), ou com
outro material que apresente resistência equivalente ao fogo e à Fig.: 93
corrosão. Velocidades de captação não devem ser inferiores a 0,5 Fonte: www.refrin.com.br

m/s. Alguns fabricantes são: Refrin, Melting e Capmetal.

Todo o perímetro dos captores e todas as partes interiores dos


suportes dos filtros devem dispor de calhas coletoras dotadas de
drenos tamponados, para remoção eficaz da gordura e dos
condensados.

Cada loja de alimentação deverá executar seu projeto de exaustão e Fig.: 94


ventilação mecânica de modo a não trazer odores para a área de mall Fonte: www.cozifrio.com.br

do Shopping Patteo Olinda.

Todas as coifas deverão ser dotadas com sistemas contra incêndios


em CO2 ou saponificante.

A vazão do sistema de ventilação deverá ser igual a 90% da vazão do


sistema de exaustão. As áreas ventiladas deverão manter-se em
depressão em relação aos ambientes condicionados.
Fig.: 96

Fonte: www.coopersystems.com.br

76
C. DISCIPLINAS C8. Ar-condicionado

No duto de insuflação da caixa de ventilação deverá ser instalado


regulador de vazão do tipo “membrana”, fabricação Trox ou
equivalente, permitindo que o ventilador de suprimento de ar opere
com uma vazão constante.

Os valores das perdas de cargas nos dutos, a partir do ambiente


interno da loja até o exterior, deverão ser considerados nos
dimensionamentos dos exaustores e ventiladores. Os projetistas
deverão certificar-se das extensões e dimensões dos dutos no
desenvolvimento dos projetos.

C8.5.5.6 REDE DE DUTOS, ACESSÓRIOS E EQUIPAMENTOS: ESPECIFICIDADES

C8.5.5.6.1 DUTOS DE EXAUSTÃO E VENTILAÇÃO: impedindo vazamentos de líquidos. As conexões dos


dutos com os captores e equipamentos, bem como as
seções transversais, poderão ser executadas através
de flanges soldados aos dutos, utilizando-se juntas de
vedação estanques e com materiais não combustíveis.
Os flanges devem ter espessuras mínimas iguais às
dos dutos e as junções devem permanecer aparentes,
permitindo as imediatas detecção e eliminação do
vazamento.

Nas conexões entre os dutos de exaustões e os


Fig.: 97 exaustores devem ser utilizadas juntas flexíveis
www.calhasaeroporto.com.br fabricadas com materiais incombustíveis estanques a
As redes de dutos de exaustão devem ser projetadas líquidos nas superfícies internas, e com características
sempre levando, em consideração, os menores próprias para operarem em equipamentos dinâmicos,
percursos nos interiores das lojas. Deverão ser sendo que, suas emendas longitudinais, além de
respeitados os afastamentos mínimos com outras estanques, devem ser transpassadas de no mínimo 75
instalações, garantindo, assim, a manutenção e mm.
limpeza regulares nas redes.
As juntas devem ser resistentes ao fogo, no mínimo,
Os dutos de ventilação poderão ser fabricados em por 1 hora e devem ser fabricadas com tecidos
chapas galvanizadas. industriais, de fibras minerais, fabricante ENGESAL ou
equivalente, ENGETEX AL-13, de espessura igual a 0,25
Os dutos de exaustão deverão ser fabricados em mm.
chapas de aço carbono, com espessura mínima de
1,37 mm (16 MSG) ou em chapas de aço inoxidáveis A rede dutos de exaustão deverá ser aparente, sendo
espessura mínima de 1,09 mm (18 MSG) soldadas nas vedado o uso de qualquer tipo de forro, que impeça a
juntas transversais e longitudinais entre as diferentes inspeção visual e a manutenção da rede.
seções. Para as curvas redondas adotar r/D=1,5, sendo
as curvas de 90° com 5 gomos, 60° com 4 gomos, 45° Os pontos de depressões e os trechos de dutos com
com 3 gomos e para as curvas retangulares, ou encaminhamentos verticais, ou quaisquer outros
quadradas, r/W = 1,5, ambas deverão ser sem veios pontos de acúmulos de gorduras devem ser providos
direcionais internos. de drenos tamponados para recolhimentos das
mesmas. Levar em consideração a facilidade de acesso
Todas as juntas longitudinais e as seções transversais para limpeza.
devem ser soldadas e totalmente estanques,

77
C. DISCIPLINAS C8. Ar-condicionado

Sempre que possível, os dutos devem ser montados inspeção, não podendo ser utilizado ou interligado a
de modo a manterem as declividades de 1% nos outros sistemas, como por exemplo, exaustões de
sentidos dos captores e facilitarem as limpezas dos sanitários ou de vapores. O ventilador deverá atender,
mesmos. Devem ser evitadas depressões que exclusivamente, à coifa com presença de gordura.
favoreçam acúmulos de gorduras e os dutos também
devem ser providos de portas de inspeções para O exaustor deverá ser intertravado eletricamente com
limpezas internas. o respectivo ventilador e fan-coil, de modo a evitar a
extração de ar sem o devido suprimento de ar de
Dampers corta-fogo com reposição.
acionamentos
eletromecânicos devem ser O conjunto motor/ventilador do exaustor deverá ser
instalados nos dutos de montado sobre amortecedores de vibração que
exaustão, nas seções onde garantam a absorção e o isolamento das vibrações.
esses atravessam paredes,
pisos ou tetos, que limitem A carcaça deverá ser de construção soldada em chapa
Fig.: 98
os ambientes das cozinhas. www.troxbrasil.com.br
de aço inoxidável com, no mínimo, 1,09 mm de
Os dampers devem atender aos seguintes requisitos: espessura (número 18 MSG), ou chapa de aço carbono
com, no mínimo, 1,37 mm de espessura (número 16
Tempo de resposta ao fechamento deve ser imediato; MSG).
temperatura da superfície da face não exposta à
chama deve ser inferior às temperaturas de fulgor dos Os exaustores devem ser dotados de dreno e porta de
óleos e gorduras; classe mínima de resistência ao fogo inspeção.
deve ser de 1h; possuir plaqueta de identificação do
fabricante. No dimensionamento da pressão estática do exaustor,
deverá ser considerada a perda de carga referente ao
Os dutos de exaustão, quando cruzarem espaços percurso do duto de descarga, da parede limítrofe da
alheios à cozinha, deverão ser isolados termicamente loja até o exterior. O lojista deverá certificar-se das
através de mantas de lã-de-rocha, espessura 50 mm, extensões e dimensões dos dutos na ocasião da
ou mantas de fibra cerâmica, densidade 96 kg/m2, elaboração do projeto.
espessura 38 mm, revestidas com filmes de alumínio
nas faces externas. Modelos e fabricantes de C8.5.5.6.3 CAIXAS DE VENTILAÇÃO:
referência: FIREMASTER, da MORGANITE ou
Serão constituídas por
FYREWRAP da UNIFRAX.
ventiladores centrífugos e
gabinetes metálicos com
sistema de filtragem de ar
classificação G4;

O sistema de ventilação
deverá ser através de caixa Fig.: 100
de ventilação equipada com filtro de ar grosso,
modelo G3. O motor elétrico deve ser do tipo
totalmente fechado com ventilação externa (TFVE) e
Fig.: 99 com grau de proteção mínimo IP 54 e classe B ou F de
www.hemeisolantes.com.br
isolamento elétrico.
C8.5.5.6.2 EXAUSTORES:
Os gabinetes deverão ser constituídos de painéis com
O ventilador destinado à exaustão de coifa, com fechamentos removíveis e acusticamente tratados, de
presença de gordura, deverá ser, obrigatoriamente, modo que os níveis de ruído irradiados fora do
do tipo “limit load” com construção anti-faísca e aparelho não ultrapassem 50 dBA, a 1,0 m de
voluta, provida de porta e dreno para limpeza e distância do mesmo, em regime operacional de
78
C. DISCIPLINAS C8. Ar-condicionado

projeto. Os painéis deverão receber pintura em epóxi duto de ventilação, na ocasião da elaboração do
com 150 micra, na cor branca. projeto.

Os ventiladores serão centrífugos, “sirocco”, de dupla Da mesma forma, deverá ser considerada uma perda
aspiração, tratados contra a corrosão e pintados com de carga de 18 mmCA (180 Pa) referente ao sistema
pintura em epóxi. de filtragem G4 (ver tabela abaixo).

Terão acoplamentos por polias e correias trapezoidais, Sistema de filtragem:


acionamentos trifásicos, por indução, proteção IP-55,
com ventilação externa, tensão 380 V, frequência de
PRESSÃO MÁXIMA EFICIÊNCIA
60 Hz, de alto rendimento. PRESSÃO
FILTRO INICIAL VELOCID DE
FINAL
NBR 16.401) (Pa) ADE FILTRAGEM
A montagem dos filtros de ar aos gabinetes dos (Pa)
(m/s)
ventiladores serão em forma de gaveta, com portas de ≥ 90% (Teste
PLANO G4 90 180 2,54
inspeção conectadas nas laterais dos módulos, gravimétrico)
dispondo de elementos de vedação que impeçam “by-
pass” de ar pelos filtros.
O ventilador de suprimento de ar deverá ter vazão
Deverão ser apoiados em calços de borracha sintética constante, para tanto, deverá ser instalado, no duto
antivibratórios. de insuflação da caixa de ventilação, regulador de
vazão do tipo “membrana”, equivalente ao modelo EN
A descarga do ar deverá dispor de conexão da Trox.
antivibratória em lona impermeável.

No dimensionamento da pressão estática do


ventilador deverão ser consideradas as perdas de
cargas referentes ao percurso do duto de admissão de
ar, a partir do ambiente externo até o limite de loja. O
lojista deverá certificar-se da extensão e dimensão do

79
C. DISCIPLINAS C9. Automação

( Ver seção C3 Instalações Elétricas


item C3.4.5 circuitos de automação )

80
D. OBRAS D1. Introdução

As instruções a seguir têm por finalidade orientar e


estabelecer normas para manter o padrão técnico do
empreendimento durante a execução das obras das SUC’s
do Shopping Patteo Olinda, bem como padronizar o
relacionamento entre os lojistas, suas construtoras e o
Shopping.

O lojista, ao aceitar o contrato com o Shopping Patteo


Olinda, obrigou-se a cumprir integralmente as presentes
instruções, permitindo ampla e total fiscalização quanto
ao cumprimento destas.

Com o intuito de fazer cumprir estas normas, o Shopping


Patteo Olinda será representado nos contatos técnicos
com os lojistas e seus prepostos, pelo setor de Operações
que ficará incumbido de orientar e fiscalizar a execução
das obras de instalações das SUC’s.

A não observância das normas estabelecidas nestas


instruções sujeitará o lojista as sanções previstas nos
instrumentos contratuais e seus anexos.

81
D. OBRAS D2. Disposições gerais

D2.1 Do início das obras


São condições essenciais para o início das obras de instalações das
SUC’s, os cumprimentos das seguintes obrigações pelo lojista:

a) Estar com todos os contratos devidamente assinados junto ao Shopping


Patteo Olinda;

b) Estar em dia com os encargos previstos no contrato firmado com o Shopping


Patteo Olinda;

c) Haver obtido liberação dos projetos junto ao setor de Operações e aprovação


do mesmo junto aos órgãos públicos e concessionárias (quando for o caso),
incluindo os seguintes projetos: arquitetura, estrutural do mezanino, instalações
elétricas, hidrossanitárias, telefonia, gás, ar-condicionado, exaustão mecânica,
automação e proteção e combate a incêndio, devendo permanecer na obra uma
via dos projetos liberados, para consulta da fiscalização;

d) Apresentar todas as Anotações de Responsabilidades Técnicas (ART’s) ou


Registros de Responsabilidades Técnicas (RRT’s) correspondentes, validadas junto OBRIGATÓRIO:
ao CREA ou CAU; Lojista deverá
receber o shell
e) Ter assinado o termo de recebimento de shell (Anexo 19); antes do início das
obras
f) Ter solicitado, ao setor de Operações, o pedido de ligação provisória de
energia (Anexo 15), tendo o setor já referido, até 48 horas para efetuar a ligação.
Ficará a cargo do lojista, a alimentação a partir do ponto de entrega até o QPFL
(Quadro provisório de força e luz) da SUC, providenciando, dessa forma, todos os
materiais pertinentes.

g) Apresentar, por escrito, o nome do responsável técnico pela execução da obra


e respectiva ART de execução devidamente quitada e registrada no CREA-PE;

h) Apresentar, por escrito, o nome do responsável legal, para manter


entendimentos com o setor de Operações (ver o Anexo 13);

i) Apresentar a documentação dos funcionários que trabalharão na SUC, (Anexo


12) que deverão apresentar, sempre visível, o crachá de identificação para acesso NÃO ESQUECER:
à obra. (Ver modelo do crachá no Anexo 14); Instalar extintores
no interior da SUC.
j) Providenciar a instalação de extintores de incêndio no interior da SUC, que
deverão permanecer carregados, pressurizados e na validade durante todo o
período de execução das obras;

k) Recomenda-se instalar, internamente, na SUC: bebedouro de jato inclinado,


ou gelágua com garrafão de água potável, incluindo fornecimento de copo
descartável para seus funcionários. Em hipótese alguma, será permitido copo
coletivo. O Shopping Patteo Olinda disponibilizará água potável para consumo,
através de bebedouros distribuídos no mall, em atendimento à NR-18.

l) Ter recebido do setor de Operações, a carta de liberação para início das obras,
sendo que uma cópia desta carta deverá permanecer na obra, em local visível

82
D. OBRAS D2. Disposições gerais

para maiores averiguações;

m) Contratar os seguros obrigatórios de riscos de engenharia, com cobertura OBRIGATÓRIO:


adicional de responsabilidade civil, geral e cruzada, incêndio e todas as suas Contratar seguro de
instalações. Os seguros respectivos devem obedecer às condições e garantias obras
mínimas exigidas pelo Shopping Patteo Olinda; (Ver anexo 16)

n) Realizar a montagem do tapume, de acordo com o modelo padrão do


Shopping Patteo Olinda: divisória naval do tipo Divilux, Eucatex ou equivalente, na
cor branco pérola e perfil na cor da divisória, altura de 2,20m, porta de acesso,
fechadura ou cadeado e visor 0,40 m x 0,40 m, sem vidro, no eixo da largura da
porta;

o) Identificar o tapume, única e exclusivamente, com o número e o nome


fantasia da loja. Não sendo permitida, sob nenhuma hipótese, publicidade das
empresas fornecedoras dos lojistas.

D2.2 Das responsabilidades Visor


0,40x0,40
Todas as obras concernentes à implantação da SUC, tais como: m

decoração, fachada, vitrine, elementos de vedação, instalações SUC


elétricas, hidrossanitárias, ar-condicionado, proteção e combate a Nome fantasia
incêndio, automação, exaustão e quaisquer outras necessárias serão
executadas às expensas do lojista e sob sua total responsabilidade.
Estando, portanto, tudo em conformidade com os projetos
específicos, devidamente liberados pelo setor de Operações. Em caso
de não obediência aos projetos, as obras poderão ser paralisadas
pelo setor já referido, até o restabelecimento das condições previstas
nestas normas.

É de responsabilidade do lojista, contratar empresas capacitadas para


a execução das obras, incluindo a contratação de responsável técnico
registrado no CREA-PE, legalmente habilitado para o
acompanhamento das obras, conforme descrito no item “Do início
das obras”, incluindo a comunicação prévia e livro de inspeção do www.mte.gov.br

MTE (Ministério do Trabalho e Emprego).

Todos os operários das empresas contratadas pelos lojistas deverão


ser convencionados, sem exceção, conforme regimentos da CLT
(Consolidação das Leis do Trabalho) e da última convenção do
Sindicato da Construção Civil. Demais modalidades de contratação
serão avaliadas, caso a caso, pelo setor de Operações.

Ademais, o lojista será o responsável pelos danos e prejuízos,


cobertos ou não por seguros específicos, causados por si ou por seus
prepostos às lojas de terceiros e a quaisquer partes do Shopping

83
D. OBRAS D2. Disposições gerais

Patteo Olinda, correndo por sua conta integral o custeio das despesas
necessárias aos consertos ou reparações, não cabendo à
administração do empreendimento a responsabilidade por danos ou
prejuízos causados por terceiros contratados do lojista.

É de responsabilidade do lojista, o pagamento de todos os impostos,


taxas e emolumentos, inclusive multas relativas à sua obra, bem como
encargos a exemplos: INSS, FGTS, ISS e quaisquer outros impostos ou
taxas que, por ventura, recaiam sobre sua loja.

Vale salientar que, o lojista é o único responsável pela aquisição e


pagamento dos materiais e serviços contratados para a execução das
obras da SUC, bem como pelo recolhimento dos encargos sociais e
trabalhistas e de todos os impostos pertinentes a essas contratações.

O Shopping Patteo Olinda e seus prepostos (inclui-se o setor de


Operações) não têm, portanto, nenhuma responsabilidade e/ou
corresponsabilidade pela execução e/ou quitação dos serviços e
materiais contratados pelo lojista e por seus prepostos.

O lojista é responsável pelos custos dos fornecimentos de energia


elétrica e água, quando os couberem, bem como pela segurança
interna da SUC, retirada de entulho e administração geral da obra,
durante o período de execução dos serviços de instalações e
decoração da SUC.

Caberá unicamente ao lojista, a aprovação dos projetos junto às


concessionárias, obtenção de sua licença de funcionamento, assim
como a aprovação do projeto de combate a incêndio junto ao Corpo
de Bombeiros local, incluindo, ainda, a emissão de atestado de
regularidade AR.

O lojista responsável deverá contratar, à sua expensa, seguro


obrigatório das suas instalações. Os seguros exigidos deverão
contemplar as seguintes coberturas:

Básicas: obras civis/instalação e montagem de erros do projeto;


despesas extraordinárias, despesas de desentulho, tumultos, despesas
de contenção/salvamento; resp. civil de obras (cruzada); propriedades
circunvizinhas.

Notas: o valor mínimo, da cobertura básica, não poderá ser inferior a


R$ 2.800,00/m² da loja em referência.

O seguro acima é, portanto, obrigatório, e caso o lojista não faça o


mesmo nos moldes estabelecidos acima, bem como nas condições e

84
D. OBRAS D2. Disposições gerais

garantias adequadas, o responsável não será liberado para iniciar suas


obras.

D2.3 Da fiscalização
O setor de Operações manterá, na obra, uma equipe de profissionais
com o objetivo de:

a) Fiscalizar a fiel execução dos projetos aceitos e liberados;

b) Fiscalizar o cumprimento das normas deste manual e demais instrumentos contratuais;


c) Proporcionar a harmonia necessária para a realização das obras dos lojistas, visando a abertura de todas as SUC’s na
data prevista para a inauguração do Shopping Patteo Olinda;

d) A fiscalização terá livre acesso ao local de obras das SUC’s;


e) A já referida vigilância poderá suspender qualquer serviço que evidencie risco de acidente, bem como pela falta de
apresentação da documentação necessária para máquinas, equipamentos, andaimes, entre outros, não eximindo o
lojista das obrigações, penalidades e prazos contratuais de sua ciência;
f) A fiscalização poderá exigir a substituição de qualquer funcionário, instalador ou empreiteiro contratado pelo lojista,
que a seu exclusivo critério, seja considerado tecnicamente inapto ou inconveniente;

g) O lojista deverá apresentar todos os contratos de empresas contratadas e/ou sub-contratadas, com as
respectivas cópias das fichas de registro dos seus funcionários, antes do efetivo início dos serviços; Ver
anexo 12)

h) Alertamos quanto à fiscalização do Ministério do Trabalho, dentro do canteiro de obras, tendo o mesmo livre
acesso para verificar a boa execução dos serviços no interior das lojas, podendo também solicitar entre outros
documentos: ficha de recolhimento de FGTS, ficha de entrega de EPI’s e EPC’s, PCMAT, PCMSO, ordem de serviço e
DDS da construtora responsável pela execução das obras da SUC. A documentação de máquinas e equipamentos
utilizados nas obras da SUC, juntamente com os livros de inspeção e ART´S dos responsáveis, também poderão ser
fiscalizados;

i) Alertamos que o forro da loja só poderá ser iniciado após realização de todos os testes de estanqueidade das
instalações, conforme descritos no apêndice E5 – Laudos e Testes; e após liberação do setor de Operações quanto às
conformidades das instalações aéreas tais como: dutos, detecção, instalações elétricas, dados e voz, entre outros,
em conformidade com os projetos liberados pelo setor de Operações;
j) As operações que tiverem no interior da SUC, instalações prediais do Shopping Patteo Olinda, deverão prever em
seus projetos pelo menos um ponto de visita no forro para viabilizar manutenções futuras.

D2.4 Reta final de inauguração


Até 20 (vinte) dias antes da inauguração do Shopping Patteo
Olinda: todas as lojas, com vitrines concluídas, deverão retirar seus
tapumes de obras.

85
D. OBRAS D2. Disposições gerais

A partir de 15 (quinze) dias antes da inauguração do Shopping


Patteo Olinda: todos os lojistas, em obras, deverão armazenar os
materiais de obras no interior da SUC. Não haverá, portanto, mais Linha do tempo:
área para o armazenamento temporário de materiais. A partir desta OBS: O planejamento abaixo poderá sofrer
data, todo o transporte de materiais será restrito e utilizando-se alterações do decorrer do processo.
apenas dos locais previamente estabelecidos pelo setor de
Operações.
Inauguração
Até 7 (sete) dias antes da data de inauguração do Shopping
Patteo Olinda: as obras de infraestrutura e revestimentos de
instalação das SUC’s deverão estar, obrigatoriamente, concluídas.
Nesta data, o setor de Operações realizará nova triagem de 2 dias
terminalidade e iniciará os tapumes para as lojas dadas como sem Data limite para arrumação das
terminalidade até a data de inauguração do Shopping Patteo Olinda. vitrines, últimos ajustes, instalação
de sistemas informatizados, entrada
de produtos e arrumação da loja
Após esta data, a abertura da SUC, na data da inauguração do Patteo para a inauguração.
Olinda, estará vinculada diretamente ao nível de terminalidade das
instalações, dos acabamentos e da decoração final, em conformidade
com o conjunto de projetos liberados pelo setor de Operações. Logo, 5 dias
estes itens serão avaliados regularmente pela a equipe de fiscalização, Última triagem do setor de
Operações. Só ficarão no mall as
através de vistorias diárias, até a data de inauguração. lojas com terminalidade até a data
de inauguração. As obras das demais
Até o prazo mínimo de 5 (cinco) dias anteriores à data da lojas serão paralisadas e fechadas
com tapumes definitivos.
inauguração do Shopping Patteo Olinda: as SUCs’, que após
avaliação do setor de Operações, forem declaradas como sem prazo
de terminalidade para a abertura, terão suas obras interditadas,
substituindo o tapume por outro adequado para a inauguração do
7 dias
Data limite para as obras de
Shopping Patteo Olinda. infraestrutura, instalações e
revestimentos incluindo o forro.
As obras somente poderão ser reiniciadas após a inauguração do (Obra suja).
Shopping Patteo Olinda, no período de 23:00h as 06:00h, incorrendo,
ao lojista, as penalidades previstas em contrato e nas normas gerais 15 dias
regedoras, referindo-se também ao ônus de pagar a mão de obra e Armazenamento de materiais
apenas no interior da loja. Não
material utilizado para o fechamento com tapume. haverá mais área para
armazenamento temporário de
Até o prazo de 02 (dois) dias antes da inauguração do Shopping materiais. Transporte de materiais
Patteo Olinda: data limite para arrumação das vitrines, últimos controlados. Entrada dos
quiosques.
ajustes, como também para a instalação de sistemas informatizados,
entrada dos produtos e arrumação da loja para a inauguração.

20 dias
Lojas com vitrines prontas
deverão retirar seus tapumes
de obras. Primeira avaliação
de terminalidade por parte do
setor de Operações.

86
D. OBRAS D3. Regulamentos

O lojista será, pois, o único responsável por seus


operários, prepostos, terceiros, subordinados e ainda
D3.1 SEGURANÇA PATRIMONIAL quarteirizados contratados durante as obras da SUC,
incluindo a responsabilidade em caso de acidente de
O Shopping Patteo Olinda, junto
trabalho.
com o setor de Operações,
manterão uma equipe de vigilância Por questões de segurança, não será permitido o
patrimonial nos acessos principais acesso de animais e crianças. Também não será
de entrada e saída de materiais, permitido o acesso de pessoas em traje de banho,
nos acessos de pedestres, nas áreas shorts, bermudas, saias e sapatos com saltos.
de mall e áreas estratégicas,
garantindo a tranquilidade no D3.3 VEÍCULOS DE LOJISTAS E PREPOSTOS
ambiente interno ao canteiro de
obras. http://588ku.com Durante o período de obras, o Shopping Patteo Olinda
Fig.: 101
poderá reservar uma área do estacionamento para
Qualquer providência, por parte do setor de veículos de lojistas, e seus prepostos, durante as obras
Operações e/ou Shopping Patteo Olinda, não isentará das SUC’s. Vale observar que, esta ação será
o lojista de sua responsabilidade quanto à segurança provisória e seguirá os seguintes procedimentos:
geral do ambiente de trabalho interno à SUC.
Todos os veículos que eventualmente circularem pelos
D3.2 PORTARIA DE ACESSO DE PEDESTRES: acessos indicados poderão ser vistoriados na portaria
de acesso ao Shopping Patteo Olinda.
A entrada de todo o pessoal,
por questões de segurança e Estacionamento rotatório; sem reserva de vagas.
disciplina, será efetuada, única
e exclusivamente, pela Cada loja terá direito a 02 (dois) adesivos.
portaria de pedestre
identificada no planejamento O lojista deverá realizar o cadastramento do veículo
apresentado no anexo 11, a junto ao setor de Operações e retirar o adesivo de
ser emitido pelo setor de Fig.: 102 acesso.
http://www.3avtec.com.br
Operações.
O acesso do veículo do lojista e de seu preposto só
Conforme já mencionado, o acesso apenas será será liberado mediante apresentação do adesivo já
liberado mediante a apresentação do crachá de referido fixado no veículo.
identificação emitido pelo setor de documentação do
setor de Operações, não sendo permitida, portanto, a D3.4 PRIMEIRO ACESSO AO CANTEIRO DE OBRAS:
entrada de pessoas sem o mesmo.
O primeiro acesso ao canteiro de obras por parte dos
Especificamente no caso de lojistas e/ou seus operários, prepostos, terceiros, subordinados e ainda
profissionais de projetos, será disponibilizado o acesso quarteirizados contratados pelos lojistas, far-se-á pela
exclusivo pela área do setor de Operações, porém portaria única de acesso de pedestre, em regime
também identificados e com crachás previamente especial, onde estes profissionais serão conduzidos a
disponibilizados pelo setor de Operações. um local determinado pelo setor de Operações, para
apresentação da documentação exigida para acesso
Não será permitida a entrada de pessoas portando ao canteiro de obras.
armas de fogo, facas, punhais, ou qualquer tipo de
arma, mesmo quando devidamente registrada em Após a entrega da documentação, para a análise da
repartição policial. equipe de documentação do Shopping Patteo Olinda,
será agendado um treinamento, na qual cada
Na saída, todas as pessoas estarão sujeitas à revista empreiteiro responsável pela obra da SUC e os seus
podendo ser verificadas as suas bolsas e pertences. funcionários receberão as devidas orientações

87
D. OBRAS D3. Regulamentos

referentes à documentação e à saúde e segurança do rigorosa fiscalização no cumprimento das NR’s


trabalho (SST), além de demais procedimentos para a (Normas Regulamentadoras) da Portaria nº 3.214/78 e
emissão do crachá individual de identificação por suas atualizações, sujeitando o infrator à pena de
operário, para acesso ao canteiro de obras do afastamento do canteiro de obras.
Shopping Patteo Olinda.
Os referidos crachás deverão ser devolvidos ao setor
Após emissão do crachá, pela equipe de de Operações, após o afastamento definitivo dos
documentação do Shopping Patteo Olinda, o operário usuários, cabendo ao lojista ou seu preposto a
só receberá o mesmo quando do cumprimento de responsabilidade sobre esta devolução.
todas as exigências de documentação e programas de
segurança inerentes a cada atividade. D3.6 PORTARIA PARA GARGA E DESCARGA

D3.5 CRACHÁ DE IDENTIFICAÇÃO: Esta portaria será destinada, exclusivamente, para a


carga e descarga de materiais como: vigas de estrutura
Para o acesso ao canteiro de metálica para mezanino, mobiliário, materiais de
obras, todas as pessoas construção, e de todos os demais materiais utilizados
envolvidas nos trabalhos de para a construção das SUC’s.
instalações das lojas,
incluindo funcionários, Todos os veículos, incluindo caminhões, caminhonetas
Fig.: 103 prepostos, terceiros utilitários e demais transportes utilizados para carga e
contratados ou subordinados e ainda os descarga de materiais de obras das lojas deverão
“quarteirizados”, deverão estar portando o crachá de acessar o canteiro por esta portaria.
identificação emitido pela equipe de documentação
do Shopping Patteo Olinda. Os veículos transportando materiais somente poderão
acessar e permanecer nos locais indicados pelo setor
Os crachás somente serão fornecidos mediante de Operações, durante o tempo estritamente
solicitação escrita do lojista ou seu preposto indicado, necessário para a descarga de materiais. Após a
com antecedência mínima de 72 (setenta e duas) descarga, o veículo deverá ser retirado do canteiro de
horas, através do preenchimento do conjunto de obras.
formulários que compõem o anexo de documentação
a ser fornecido pela equipe de documentação do setor A qualquer momento, o setor de Operações poderá
de Operações. alterar os acessos, indicando outros equivalentes.

Além do crachá os funcionários, prepostos, terceiros Para os caminhões de maior porte como carretas e
contratados ou subordinados e ainda os escânias, o setor de Operações indicará a melhor
“quarteirizados”, deverão obrigatoriamente, ter portaria para acesso ao canteiro e posterior descarga
fardamento adequado incluindo capacete, bota de dos materiais, sempre com o acompanhamento da
segurança, e demais EPI’s necessários à execução dos segurança patrimonial.
serviços.
Os veículos serão direcionados para as áreas de
O custo do crachá de identificação dos funcionários transbordo indicadas em anexo específico a ser
das lojas será tratado como item que deve ser emitido pelo setor de Operações.
comprado pelo lojista e entregue ao Shopping para
instalação. A descarga de mercadorias ou material destinado ao
lojista, somente será permitida, caso esteja presente
É obrigatória a utilização do crachá, em local visível do seu preposto, que se responsabilizará pelo
vestuário, durante a permanência no canteiro de recebimento, transporte e entrega do material, que
obras. deverá ser levado para a SUC.

Haverá, por parte do setor de Operações, através da Os materiais e mercadorias destinados às obras das
equipe de Saúde e Segurança do Trabalho (SST), SUC’s deverão sempre vir acompanhados da respectiva
88
D. OBRAS D3. Regulamentos

nota fiscal, constando, além das exigências legais, o serão considerados pelo setor de Operações como
seguinte contexto discriminado no corpo da nota: abandonado e sujeitos à imediata remoção, sem que o
setor de Operações se obrigue a prestar contas do
 Identificação da empresa compradora (razão referido material.
social)
 Endereço da empresa compradora e local de O lojista e/ou seu preposto deverá manter,
cobrança permanentemente, na obra, pessoa responsável pelo
 Local de entrega de materiais: endereço recebimento dos materiais para suas instalações, pois
provisório: Rua Eduardo de Moraes, S/N, Casa sem a presença do qual não serão recebidos quaisquer
Caiada, Olinda, PE.CEP:53.130-635. materiais pelos seguranças, posicionados nas portarias.
 Número e nome fantasia da SUC. O lojista será responsável pelo transporte do material
O setor de Operações não permitirá a entrada de até sua loja, seja através dos elevadores de serviço das
qualquer material enviado para as obras dos lojistas, docas, ou através de equipamento de transporte
acompanhados de notas fiscais, em nome do setor de vertical.
Operações, da Construtora, ou em nome do Shopping
Patteo Olinda. A carga e descarga de materiais, máquinas e
ferramentas das obras deverão ser efetuadas dentro
O lojista será o único responsável por qualquer do horário previsto no item “horário de trabalho”
irregularidade que, porventura, venha a ocorrer na descrito mais adiante, sob inteira responsabilidade do
emissão de notas fiscais. lojista e com o acompanhamento do devido
responsável por receber a carga.
D3.7 EQUIPAMENTOS, FERRAMENTAS E MATERIAIS:
Não serão permitidos acessos aos locais do Shopping
Todas as ferramentas e equipamentos, que entrarem Patteo Olinda que não sejam os das lojas e as
no canteiro de obras, deverão ser relacionados e circulações delimitadas pelo setor de Operações. O
registrados na portaria da obra em três vias, a primeira acesso às demais áreas estarão bloqueadas com
para a portaria, uma para o setor de Operações e a tapumes, telas ou outros fechamentos, de maneira
terceira ficará com o engenheiro responsável pela obra que a circulação de pessoal e/ou materiais seja
(lojista) para posterior retirada. A cada nova entrada realizada, estritamente, pelas áreas necessárias à
dever-se-á realizar o mesmo procedimento. execução de suas obras.

Entretanto, este controle não implicará em qualquer Os materiais deverão ser transportados e armazenados
responsabilidade do Shopping Patteo Olinda, nem da dentro da respectiva loja, não sendo a construtora,
construtora líder do canteiro do setor de Operações, líder do canteiro, nem o Shopping Patteo Olinda nem o
pela guarda dos mesmos no interior do canteiro de setor de Operações, responsáveis pelo transporte e/ou
obras. guarda dos mesmos.

As ferramentas, equipamentos e quaisquer materiais O transporte horizontal dos materiais, a partir das
utilizados pelos operários, prepostos, terceiros, áreas de transbordos até o interior da loja, deverá ser
subordinados e ainda quarteirizados; deverão ser efetuado manualmente ou através de carros tipo
mantidos dentro da própria SUC, sendo, portanto, a plataforma, todos com rodas de borracha.
respectiva guarda de responsabilidade dos mesmos.

O Shopping Patteo Olinda, o setor de Operações e a


construtora líder do canteiro de obras, não serão
responsáveis por materiais e equipamentos de lojistas
perdidos, danificados ou roubados.

Quaisquer materiais, ferramentas e equipamentos


encontrados nos corredores ou nas partes comuns
89
D. OBRAS D3. Regulamentos

Para o transporte vertical, o Shopping Patteo Olinda Os materiais, ferramentas e equipamentos utilizados
disponibilizará um conjunto de elevadores. nas obras, deverão ser mantidos dentro do espaço
Entretanto, deve-se verificar junto ao setor de físico da SUC, sendo a sua guarda de exclusiva
Operações, ou no anexo 11 (onze), os limites de carga responsabilidade do lojista e de seus prepostos.
dos elevadores antes do transporte dos materiais. Os
materiais com volume e carga excedentes deverão ser D3.8 SANITÁRIOS, VESTIÁRIOS E CHUVEIROS
transportados por equipamentos específicos.
Serão disponibilizados vestiário, chuveiros e sanitários
Em caso de utilização de equipamentos específicos no entorno do canteiro de obras para os operários,
como guindastes, muncks, plataformas elevatórias, prepostos, terceiros, subordinados e ainda
empilhadeiras, entre outros, deverão ser quarteirizados contratados pelos lojistas durante as
apresentadas as documentações específicas para cada obras da SUC.
equipamento, incluindo check-list de manutenções
preventivas dos equipamentos, planos de ringger, Para os lojistas, serão disponibilizados sanitários na
ART’s e documento de liberação da via pública, recepção do setor de Operações.
quando for o caso, além de documentações dos
funcionários envolvidos no processo. Não será permitido o uso de sanitários definitivos do
Shopping Patteo Olinda, destinados aos clientes,
durante o período de obras das lojas.

D3.9 REFEITÓRIO E ÁREA DE VIVÊNCIA


Fig.: 106 Fig.: 107 Fig.: 108

A construtora e o setor de Operações, em nenhuma As refeições dos funcionários, prepostos, terceiros


hipótese, estarão obrigados a fornecer máquinas, contratados ou subordinados e ainda os
equipamentos, materiais e bens de serviços às obras “quarteirizados” das lojas poderão ser realizadas em
dos lojistas. Excetuando-se os equipamentos área de vivência para lojistas disponibilizada no
disponibilizados, conforme anexo de logística, a ser canteiro de obra indicado no anexo 11 (onze), a ser
emitido pelo setor de Operações. emitido pelo setor de Operações. Neste espaço serão
disponibilizados apenas as mesas, cadeiras, lavatórios
Qualquer dano provocado pelo lojista, ou seus e depósitos para recolhimento de resíduos orgânicos
prepostos, ao piso e/ou forro do mall, será reparado (restos de alimentos), recicláveis (garrafas PET e
pelo shopping, a custo do Lojista. latinhas de refrigerante) e não recicláveis (copos
plásticos, guardanapos sujos, palitos de dente e
Todos os materiais a granel deverão estar, outros).
obrigatoriamente, ensacados.
Caberá ao lojista contratar, às suas expensas, os
Sob nenhuma hipótese, será permitido o uso das serviços de delivery de refeições do tipo marmitex.
escadas rolantes para transporte de material,
equipamentos e para circulação de pessoas. Será de responsabilidade do Shopping Patteo Olinda a
higienização e limpeza diária no que descreve a NR-
Todo e qualquer material, equipamento e máquina que .18.4.1.2, sobre este local para refeições.
não possa ser conduzido manualmente, deverá ser
transportado em carrinhos adequados, com rodas de D3.10 ALOJAMENTOS
borracha (pneus com câmaras), não se admitindo, em
hipótese, carrinhos com rodas metálicas, nem o arrasto Não haverá alojamento no canteiro de obras para
sobre o piso das áreas comuns, devendo seus operários, prepostos, terceiros contratados ou
condutores serem advertidos para os riscos de danos subordinados e ainda os “quarteirizados” e
que porventura possam causar. instaladores dos lojistas. Quando for o caso, o lojista
deverá providenciar alojamento para seu pessoal, fora

90
D. OBRAS D3. Regulamentos

das edificações e canteiro de obras do Shopping


Patteo Olinda, haja vista a impossibilidade de pernoite
no interior das lojas.

Os alojamentos para os empregados, empreiteiros,


contratados e prestadores de serviços, deverão
obedecer às condições estabelecidas pela Norma NR
18, item 4.2.10, subitens: 1 a 11.

Os alojamentos dos prestadores de serviço,


empreiteiros e empregados serão vistoriados Fig.: 109
www.eletropolo.com.br
mensalmente pela equipe do setor social e Segurança O lojista utilizará para a obra, exclusivamente, a
do Trabalho do Shopping Patteo Olinda, verificando o energia através do ponto elétrico definitivo no interior
cumprimento normativo. As devidas adequações, da SUC. Deverá haver seletividade entre o disjuntor
quando houverem, serão repassadas aos presente no quadro provisório e o disjuntor previsto
responsáveis. para o ponto de entrega da SUC.
Em caso de necessidade de vigilância patrimonial, no No caso em que o disjuntor não atenda à potência
interior da SUC, esta solicitação deverá ser necessária para a obra da loja, o lojista deverá procurar
encaminhada ao setor de Operações que avaliará o o setor de Operações para análise de viabilidade
pleito junto ao Shopping Patteo Olinda. quanto ao aumento da carga.
D3.11 ENERGIA ELÉTRICA PARA AS OBRAS DAS Os custos dessa modificação serão integralmente
LOJAS: repassados ao mesmo.
Para execução das obras, o Shopping Patteo Olinda Só serão permitidos condutores de iluminação
disponibilizará energia, já em definitivo, através do provisória em cabo PP, duplo isolamento. Em nenhuma
ponto de entrega de elétrica, no interior da loja, tensão hipótese será permitido a utilização de cabos singelos
380/220 V. ou paralelo para estas finalidades.
Os custos da energia elétrica disponibilizada para a Em nenhuma hipótese, será admitida “ligação direta”
SUC, durante o período de obras das lojas, serão de energia.
tratados como item pré-operacional, podendo ser
cobrados aos lojistas. Todos e quaisquer equipamentos elétricos a serem
utilizados nas obras da SUC, deverão ser aterrados em
Será de responsabilidade do lojista, providenciar conformidade com as Normas Técnicas vigentes.
quadro provisório de obras (ver anexo 16), no interior
de sua loja, contendo disjuntor geral e disjuntor DR, A carga total disponibilizada para a SUC, encontra-se
tomadas monofásicas (220 V) e/ou trifásicas (380 V), discriminada no Anexo 1 (um) do Caderno Técnico.
para alimentação de seus equipamentos bem como
extensão em cabo alimentador na mesma Máquinas de solda e quaisquer outros equipamentos
especificação dos alimentadores definitivos da loja, e/ou ferramentas elétricas, deverão ser ligados através
partindo do seu quadro provisório, no interior da loja, de pontos localizados no próprio QPFL (Quadro
até o ponto de entrega de energia. Alertamos para a provisório de força e luz), a ser instalado pelo lojista,
ausência de tensão em 110 V. Este quadro deverá ter no interior da SUC. As máquinas de solda deverão
identificação e cadeado. Apenas o profissional atender aos requisitos de manutenção e checklist
habilitado deverá ter a chave de acesso ao mesmo. mensal.

Para a ligação de quaisquer equipamentos ou


iluminação ao QPFL provisório, só será permitido o uso

91
D. OBRAS D3. Regulamentos

de cabo tipo PP, duplamente isolado, na seção Segunda a sexta-feira: das 7:00 às 20:00h.
adequada à corrente que este irá conduzir.
Sábado: das 7:00 às 16:00h.
Caso haja interrupção de fornecimento de energia
elétrica, nenhuma pessoa poderá permanecer no Não será permitido o trabalho aos domingos e
canteiro de obras, durante o período de interrupção. feriados.

D3.12 ÁGUA PARA AS OBRAS DAS LOJAS: O lojista, deverá respeitar a jornada de trabalho
permitida por lei que estabelece 44 (quarenta e
Serão instalados pelo quatro) horas semanais mais as horas extras, desde
Shopping Patteo Olinda, que não ultrapassem a jornada de até 2 (duas) horas
nos corredores de diárias.
serviço dos pisos T, L1,
L2, L3 e L4, pontos de Para a carga horária acima descrita, o lojista deverá,
água compartilhados, obrigatoriamente, implantar o trabalho em turnos.
adequadamente localizados, para o atendimento de
todos os lojistas. O custo da água disponibilizada para O horário de trabalho poderá ser estendido, a critério
as SUCs, durante o período de obras das lojas, será do setor de Operações, em benefício do cronograma
tratado como item pré-operacional, podendo ser das obras, caso no qual os lojistas serão devidamente
rateada, proporcionalmente, entre os lojistas. informados.

Recomendamos aos lojistas, manterem tonéis Em casos excepcionais, a critério do setor de


devidamente fechados ou cobertos, no interior da loja, Operações e desde que solicitado por escrito com 24
visando facilitar o armazenamento e consumo interno, (vinte e quatro) horas de antecedência, poderá ser
bem como, visando o cuidado para não proliferação de autorizada a continuidade dos trabalhos em horário
mosquitos vetores de doenças como a dengue. Todo extraordinário. Neste caso, a autorização deverá ser
cuidado deve ser tomado pelo lojista para que esta afixada no tapume.
água não seja utilizada para consumo humano, por
nenhum dos seus funcionários. Nos casos de trabalho em horário extraordinário, o
lojista será o único responsável perante as posturas
Não será permitida, em nenhuma hipótese, a utilização municipais, estaduais e do Ministério do Trabalho, no
de água do sistema de ar-condicionado, sistema de tocante à segurança, encargos e horário de trabalho.
sprinkler, sistema de hidrantes, WC’s, e demais
torneiras, exceto aqueles pontos indicados pelo setor Para a realização de serviços, fora do horário previsto
de Operações e conforme anexo 11 (onze), a ser na seção “horário de trabalho”, o lojista deverá
emitido pelo setor de Operações. comunicar o pleito ao setor de Operações, com
antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas.
D3.13 HORÁRIO DE TRABALHO
D3.14 CANTEIRO DE OBRAS DAS LOJAS

O canteiro de obras de cada SUC será limitado ao seu


próprio espaço físico. Todos os serviços deverão ser
executados no seu interior, sendo, terminantemente
proibido, o uso de lojas adjacentes e das partes
comuns (mall, áreas externas, etc.).

Antes da execução dos serviços, o limite (fachada) do


Fig.: 111 espaço físico da SUC, deverá ser fechado através de
www.freepik.com tapume de acordo com o modelo padrão do Shopping
O horário de trabalho permitido nas obras será o Patteo Olinda: em divisória naval, do tipo Divilux,
seguinte: Eucatex ou equivalente, na cor pérola e perfil na cor da

92
D. OBRAS D3. Regulamentos

divisória, altura de 2,20m, porta de acesso, fechadura Evitar o aliciamento de mão de obra que esteja em
ou cadeado e visor 0,40m x 0,40m, sem vidro, no eixo atividade na obra, seja do Shopping Patteo Olinda ou
da largura da porta. (Ver item “n”, pág. 83). Este de empreiteiros de outras SUC’s.
tapume (fechamento provisório) poderá ter avanço
máximo para o mall de 0,50m, a partir do limite de Providenciar a imediata retirada do canteiro de obras,
loja. de toda e qualquer pessoa que, a critério do setor de
Operações, tenha sua presença evidenciada como
O lojista poderá realizar o complemento do tapume até inapta ou inadequada à realização das atividades.
o teto da loja, fechando-a totalmente, por questões de
segurança e executado com o mesmo tipo de material De acordo com a Lei Federal 9.294/96, é proibido
especificado acima. fumar em locais fechados.

Eventuais serviços, que a critério exclusivo do setor de D3.16 RETIRADA DE ENTULHOS


Operações o, forem julgados que devam ser
executados em ambiente externo fora da SUC, terão as Todo o entulho e lixo
atividades paralisadas. produzidos, no
interior de cada SUC,
Não será permitido, em hipótese nenhuma, cozinhar deverão ser
ou esquentar alimentos no interior da SUC. ensacados e
conduzidos até os
D3.15 COMPORTAMENTO NO CANTEIRO DE OBRAS containers para lixo
posicionados na obra, para posterior destino final pelo
É de inteira responsabilidade do lojista e de seus Shopping Patteo Olinda. (Ver anexo 11).
prepostos:
Diariamente, ao final do horário de trabalho, o entulho
O cumprimento das disposições do presente, bem deverá ser depositado em local previamente
como quaisquer normas ou instruções determinado pelo setor de Operações. (Ver anexo 11).
complementares determinadas pelo setor de
Operações. É expressamente proibida, a queima de lixo ou
qualquer outro material, dentro do canteiro de obras.
Quaisquer solicitações e/ou orientações, transmitidas
pelo setor de Operações, deverão ser cumpridas de D3.17 OBRAS DAS LOJAS:
imediato.
Todas as lojas deverão permanecer fechadas com
Manter o respeito, a higiene e a segurança no local de tapume, conforme descrito no item canteiro de obras
trabalho e demais dependências. das lojas, executado antes do início dos trabalhos.

Apresentarem-se em trajes adequados. Todas as obras deverão ser executadas dentro do


limite de cada loja, sendo, terminantemente proibido,
Não retirar, sem a devida autorização, qualquer o uso das áreas comuns do Shopping (mall) ou lojas
material ou objeto de propriedade do Shopping Patteo adjacentes para esse fim.
Olinda e/ou de outros lojistas.
Não será permitido o uso de derivados de energia
Não se apresentar em estado de embriaguez, nem para tomada (tê ou benjamin), as extensões de
consumir bebidas alcoólicas e/ou entorpecentes no energia devem ser com cabos com dupla isolação, sem
interior do canteiro de obras. emendas, com plug’s e tomadas adequadas aos
equipamentos e conexões. As máquinas elétricas
Não portar armas de fogo e/ou brancas. portáteis devem possuir dupla isolação e aterramento
adequado (no caso da máquina de serra circular deve
possuir também a coifa retrátil).

93
D. OBRAS D3. Regulamentos

O lojista deverá ter funcionário qualificado, treinado e Não serão permitidas, em nenhuma hipótese,
identificado para operar o equipamento e manter aberturas nas fachadas do Shopping Patteo Olinda
demais equipamentos em conformidade com as para acesso ou saída de lixo, materiais e/ou
normas regulamentadoras vigentes NR-12, NR-10), equipamentos de qualquer natureza.
incluindo registros em livros e check-lists disponíveis
para consulta da fiscalização. Para os demais itens do sistema de Controle e
Automação quando aplicáveis, os mesmos terão as
O preparo das massas, argamassas e concreto só instalações dos equipamentos executadas pelo
poderão ser realizados dentro do espaço de cada loja. Shopping Patteo Olinda.
Antes do preparo da argamassa, forrar o contrapiso
com folhas de madeira e/ou utilizar formas de A retirada do material no setor de Operações, e
madeira (“masseira”), pois a laje não é instalação dos detectores, são de responsabilidade do
lojista.
impermeabilizada.
Todos os fechamentos internos deverão ser
Em caso de utilização de
confeccionados em drywall ou similar. Nos
equipamentos como
enchimentos de piso não serão permitidas a utilização
betoneira, masseiras, serra
de entulhos.
circular de bancada e etc.,
também se exige um Em nenhuma hipótese, serão admitidos pisos em
profissional responsável para concreto nos mezaninos das lojas.
liberação, abertura dos livros
de inspeção mensal, além de Fica terminantemente proibido, o uso de pistola de
Fig.: 113
profissional habilitado, http://www.degraus.com.br finca pino. Só será permitido o uso de buchas com
treinado e identificado para operar o equipamento parafusos e/ou chumbadores, adequados a cada uso.
atendendo às normas regulamentadoras vigentes (NR-
12, NR-10), incluindo check-lists e manutenções a Antes de executar as interligações às redes gerais de
disposição da fiscalização. ar-condicionado, água, esgoto, energia, gás, entre
outras, os lojistas deverão solicitar por escrito e
Os andaimes utilizados nas obras da SUC deverão aguardar autorização do setor de Operações.
atender todos os requisitos previstos em norma.
Só será permitido o uso de argamassa pronta
(industrializada).

Fig.: 115 Fig.: 116 Fig.: 117 Fig.: 118


A rede de sprinklers deverá ser testada conforme
descrito na NBR 6.125, com acompanhamento da
equipe de fiscalização do setor de Operações,
devendo o lojista, após o teste, apresentar ao setor de
Operações um laudo técnico do sistema.

Fig.: 114
http://www.degraus.com.br

Não serão permitidas instalações fora da loja, de


qualquer área adicional para serviços de apoio, exceto
quando previstas em contrato.

94
D. OBRAS D4. SEGURANCA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE

D4.1 INFORMAÇÕES GERAIS Da mesma forma, não será permitido que as portas dos
tapumes fiquem trancadas durante as atividades.
É obrigatório que o lojista faça a comunicação prévia à
Delegacia Regional do Trabalho local, antes do início Chama-se especial atenção para o grande risco de
das atividades, com as seguintes informações: incêndio na fase de instalações das lojas, sempre
causado por negligência, imperícia ou imprudência,
Endereço correto da obra, endereço correto e como curto-circuito em materiais combustíveis,
qualificação (CEI, CGC ou CPF) do contribuinte, vapores de cola, faíscas de lixamento, maçaricos,
empregador ou condomínio, tipo de obra, data entre outros riscos. Será rigorosamente exigida a
prevista para início e conclusão das obras, número
disponibilidade de extintores carregados, no ato
máximo de trabalhadores na obra.
desses trabalhos, sob pena de paralisação dos serviços
pelo setor de Operações e/ou construtora.

É responsabilidade integral do lojista, o cumprimento O lojista e/ou seu preposto deverá manter a mais
das normas, leis, portarias e regulamentos relativos à rigorosa vigilância sobre os perigos acima citados,
segurança do trabalho e proteção coletiva, não se fiscalizando com atenção o cumprimento de todas as
restringindo às instruções deste manual. O lojista normas de segurança, posto que será o único
também se obriga a cumprir as instruções emitidas responsável pelos sinistros decorrentes da
pela Delegacia Regional do Trabalho. negligência, imperícia ou imprudência sua ou de seus
prepostos.
Caberá ao lojista, durante as obras da SUC, observar
sistematicamente as boas práticas de segurança do Estes extintores deverão estar em conformidade com
trabalho, evitando, assim, condições e atos inseguros. as normas brasileiras, terem a identificação e
certificação do INMETRO.
Os empregados, prepostos, terceiros contratados ou
subordinados, e ainda os “quarteirizados” dos lojistas, A quantidade mínima de extintores, no interior de
só poderão iniciar seus trabalhos quando dispuserem cada SUC em obras, deve ser de uma unidade de pó
dos equipamentos de segurança individual (EPI) químico seco de 4 kg e uma unidade de CO2 de 6 kg
básicos. (após execução do mezanino colocar um em cada
piso).
Todo empregado, cujo serviço exigir proteção especial,
deverá receber o equipamento individual de proteção,
(EPI) adequado a atividade.

O lojista se obriga a adquirir todos os equipamentos de


proteção individuais (EPI’s) e coletiva (EPC’s)
pertinentes e garantir a sua utilização por todas as
pessoas contratadas por ele, inclusive a si próprio, Fig.: 120 Fig.: 121
durante todo o período de permanência no canteiro de Os extintores deverão ficar em locais visíveis e de fácil
obras do Shopping Patteo Olinda, e também durante a acesso. Todos os extintores devem ter marca de
fase de abastecimento e arrumação da loja, período conformidade da ABNT e terem fixado em seu bojo a
que antecede a inauguração. identificação do extintor com tipo, carga e data de
recarga do mesmo.
D4.2 MEDIDAS PREVENTIVAS
Os locais destinados aos extintores não deverão estar
O mínimo de pessoas permitido no interior da SUC será
obstruídos.
de 2 (duas) pessoas, de forma a garantir um pronto
socorro em caso de acidentes. Não será permitida a Nas lojas com mais de 100m², deverá ser acrescido
permanência de uma única pessoa no interior da SUC, mais um extintor de pó químico ou CO2.
independente da função que exerça na obra;

95
D. OBRAS D4. SEGURANCA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE

Desde que não sejam violados e estejam dentro do terceiros contratados ou subordinados e ainda os
prazo de validade, os mesmos poderão ser utilizados “quarteirizados” dos lojistas.
após a inauguração da SUC.
Caso ocorra acidente com funcionário, prepostos,
Na fase de acabamento da SUC, devido à grande terceiros contratados ou subordinados e ainda os
quantidade de materiais combustíveis, tais como “quarteirizados” do lojista, o acidentado deverá ser
madeiras, tintas, colas, é grande o risco de ocorrências acompanhado por um representante do mesmo até o
de incêndios. O lojista deverá exercer rigorosa ambulatório do Shopping Patteo Olinda para os
fiscalização durante o andamento dos serviços, primeiros atendimentos. Nos casos mais graves, o
observando todas as normas de segurança. funcionário acidentado será encaminhando a um
posto de saúde mais próximo que se incumbirá de
É terminantemente proibida a utilização de fogareiros tomar as medidas cabíveis, inclusive quanto a
ou estufas, dentro do canteiro de obras da SUC. Os apresentação da CAT e investigação do ocorrido,
acendedores para maçarico deverão ser industriais. Em devendo de imediato informar ao setor de segurança
hipótese alguma utilizar isqueiro ou similar. do shopping ou do setor de Operações, e
apresentando a CAT e investigação num prazo de até
D4.3 INCIDENTE E ACIDENTE DO TRABALHO: 2 (dois) dias.

O setor de Operações D4.4 USO DE EPIs:


poderá suspender
qualquer trabalho no
qual se evidencie risco
de acidente ou não
atendimento às
Portarias Municipais,
Legislação Trabalhista,
entre outros, o que não
exime o lojista das
obrigações, penalidades
e prazo de término das obras. Fig.: 122
www.lopesms.com.br

Todos os incidentes e acidentes com funcionários,


prepostos, terceiros contratados ou subordinados e
ainda os “quarteirizados” de lojas, deverão ser
Fig.: 124
informados imediatamente ao técnico de segurança http://www.cursosegurancadotrabalho.net
mais próximo e posteriormente ao setor de
Operações, sem que isto implique em partilhar de Todos os operários envolvidos nos trabalhos de
responsabilidade, a qual é única e exclusiva do lojista, instalação das SUC’s deverão usar obrigatoriamente:
assim como danos causados ao Shopping Patteo capacete, uniforme completo, crachá de identificação,
Olinda e a terceiros, por qualquer um de seus bota de couro e demais EPI’s necessários aos serviços
prepostos, funcionários ou empreiteiros. que serão executados.

O Shopping Patteo Deverão ser utilizados os EPI’s adequados aos riscos de


Olinda disponibilizará cada atividade: proteção de cabeça; proteção de olhos
posto de pronto e face; proteção auditiva; proteção respiratória;
atendimento em proteção do tronco; proteção dos membros inferiores
primeiros socorros e superiores; proteção de corpo inteiro; proteção
para auxílio nos casos contra queda, quando existir diferença de nível;
Fig.: 123 proteção contra radiação ionizada (geralmente
de acidentes de
trabalho mais graves com empregados, prepostos, induzida pelo uso de máquina de solda).

96
D. OBRAS D4. SEGURANCA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE

Estes equipamentos deverão ter certificação de Contribuir para que no local de trabalho e em toda a
aprovação avaliada por órgão nacional e competente obra seja mantido o respeito, higiene, moralidade,
em materiais de segurança e saúde do trabalho. Como ordem e segurança.
este certificado poderá estar na nota fiscal de compra
Apresentar-se no acesso ao local de trabalho em
do EPI, esta deverá ser guardada, para em caso de trajes adequados e em boas condições de higiene,
fiscalização, ser devidamente apresentada. dirigindo-se imediatamente à sua loja para colocação
do uniforme de trabalho, sendo obrigatório o uso dos
Caberá ao lojista, orientar o trabalhador sobre o uso EPI’s – Equipamentos de Proteção Individual,
adequado, guarda, conservação dos seus EPI’s, e específicos para cada tipo de serviço, conforme
obrigatoriedade do uso dos mesmos. Os EPI’s disposto pela CLT e pela lei nº6.514 e nas Normas
danificados deverão ser substituídos, imediatamente. Regulamentadoras (principalmente a NR-06 e NR-18),
O fornecimento dos EPI’s, para os operários das lojas, aprovadas pela portaria nº3.214/78 e suas alterações.
deve ser registrado em ficha específica apresentada ao
Não entrar nas dependências da obra fora do horário
setor de documentação do Shopping Patteo Olinda.
de trabalho, sem autorização regular.
Os operários deverão acatar às sinalizações de Não será permitida a locomoção e execução de
segurança do canteiro de obras, implantada pelo qualquer trabalho, na área interna da obra, de
Shopping Patteo Olinda. empregados sem uniforme adequado, crachá e EPI.

D4.5 PESSOAL: DOCUMENTAÇÃO, DEVERES E Não fumar, nem ingerir nenhuma bebida alcoólica ou
OBRIGAÇÕES psicotrópica, durante a jornada de trabalho, no
interior do Shopping Patteo Olinda.
Caberá ao lojista, cumprir e impor a seus empregados,
prepostos, terceiros contratados ou subordinados e D4.6 FISCALIZAÇÃO:
ainda os “quarteirizados” a observância dos seguintes
O setor de Operações e o Shopping Patteo Olinda
deveres e obrigações: contarão com técnicos de segurança, para avaliar o
cumprimento das normas de segurança no interior das
É obrigatória a elaboração e o cumprimento do PPRA lojas e orientação aos lojistas e empreiteiros quanto
(Programa de Prevenção de Risco Ambiental) e PCMSO às ações não conformes. Em caso de não
(Programa de controle médico de saúde ocupacional) cumprimento das orientações, o lojista será notificado
para todas as obras de implantação das SUC’s, sem quanto a necessidade das adequações.
exceção. Para as obras que tiverem mais de 20
operários, serão obrigatórios a elaboração e o O lojista deverá manter um serviço especializado em
Segurança do trabalho, de acordo com determinação
cumprimento do PCMAT (Programa de Condições e
das normas do Ministério do Trabalho e Emprego.
Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da
Construção). A não apresentação dos documentos, O lojista se obrigará a afastar, no prazo de até 24
acima relacionados, torna impeditivo o início das obras (vinte e quatro) horas, qualquer funcionário cuja
da SUC. permanência na obra for considerada inadequada pela
equipe de Segurança do Trabalho, pelo setor de
Apresentar a documentação listada no Anexo 12 (doze) Operações e/ou pela construtora líder do canteiro de
e preencher os formulários contidos nos anexos de 12A obras.
a 12F.

Os eletricistas deverão apresentar certificado de curso


previsto pela NR-10, dentro da validade.

Cumprir prontamente as ordens de serviço, bem como


as regulamentações decorrentes dos regimentos,
instruções, circulares, avisos e demais disposições
normativas aplicáveis no que couber ao lojista,
expedidas pelo setor de Operações.

97
A. APRESENTAÇÃO
A5. Considerações finais

Nas páginas deste caderno, apresentamos um breve


resumo das diretrizes a serem seguidas pelos lojistas, na
elaboração dos projetos e obras de suas lojas, integrantes
do Shopping Patteo Olinda.

A autoria deste documento deve ser compartilhada com


todos os lojistas do Shopping Patteo Olinda e demais
profissionais da área incluindo: construtores, projetistas,
engenheiros arquitetos, instaladores, instituições
regulamentadoras e fornecedores dos mais variados
materiais e serviços, ligados direta ou indiretamente à
indústria de Shopping Centers e que, de alguma forma,
contribuem para o desenvolvimento deste mercado.

O conteúdo técnico deste material poderá ser


complementado ou modificado a qualquer tempo,
sempre visando uma melhor qualidade para o Shopping
Patteo Olinda e particularmente para seus lojistas.
Alterações, quando necessárias, serão comunicadas
previamente. Os casos omissos serão tratados pelo setor
de Operações, no que concerne à sua autoridade.

Estas instruções não alteram as normas gerais regedoras


do contrato de locação, que prevalecerão sempre, em
qualquer hipótese.

Finalizando, a equipe do setor de Operações estará


sempre à disposição para esclarecer as dúvidas que
existam ou venham a existir, consciente da necessidade
de integração e de parceria para termos um Shopping
Patteo Olinda de alta qualidade.

98
E. APÊNDICES E1. Siglas e codificação

E1.1 Siglas utilizadas E1.2 Sistema de codificação de plantas


Segue abaixo o sistema de nomenclatura padrão a ser adotado
SPO SHOPPING PATTEO OLINDA
em todas as plantas, de todos os projetos entregues para análise
do setor de Operações:
ABL: Área bruta locável. Corresponde à soma de todas as áreas
disponíveis para a locação no Shopping, exceto quiosques e as
áreas comerciais de propriedade de terceiros.
CODIFICAÇÃO DOS DESENHOS :

A.B.C.D-E.F
ABRASCE: Associação Brasileira de Shopping Centers

CADERNO TÉCNICO Este documento, que rege as diretrizes gerais


para elaboração e aprovação de todos os projetos.
Legenda:
SETOR DE OPERAÇÕES/COMITÊ DE LOJISTAS/EQUIPE TÉCNICA
Grupo de técnicos e profissionais, responsáveis pelo atendimento A: SPO (SHOPPING PATTEO OLINDA)
dos lojistas em todas as fases pós comercialização para tratativas
de projetos e obras das lojas de forma a garantir os padrões B: SUC-Nº0000 (Número da SUC)
mínimos estabelecidos pelo SHOPPING PATTEO OLINDA.

LOJISTA(S): Pessoa(s) física(s) ou jurídica(s), locatária(s) de loja


C: DISCIPLINA:
EST: estrutura
de uso comercial integrante do SHOPPING PATTEO OLINDA. ARC: ar-condicionado (mezanino)
SUC Salão de Uso Comercial. ARQ: arquitetura EXA: exaustão mecânica
AUT: automação GÁS: instalação de gás
MALL Galerias principais de circulação do SHOPPING PATTEO
OLINDA. DET: detecção HID: hidrossanitárias
D&V – dados & voz IMP: impermeabilização
PREPOSTO(S) Empresa(s) e/ou pessoa(s) física(s) credenciada(s)
pelo lojista e responsável (is) pela coordenação dos projetos e/ou ELE: instalação elétricas INC: sprinklers -
instalação das lojas no SHOPPING PATTEO OLINDA. hidrantes-detecção

UTILIDADES>: infraestrutura entregue no limite de cada loja, D- E: número da planta/número total de plantas do conjunto
representando cada disciplina ofertada pelo shopping incluindo em ordem crescente 01-10, 02-10...
ponto de instalações elétricas, telefonia, água, esgoto, gás, dados,
voz, sprinkler, hidrante respeitando-se o contrato de locação.
F: número da revisão em ordem crescente, iniciando com a
letra “R”: R00, R01, R02...

EXEMPLO:

A. B-Nº. C. D-E. F
SPO.SUC-1001.ARQ.01-10.R00

99
E2. Grupo gerador
E. APÊNDICES

E2.1 MOTOR CONTROLE


Motor diesel / gás natural, com potência para acionamento de Regulador de tensão automático, com gerenciador de rotação do
alternador abaixo descrito, com rotação nominal 1.800 RPM, com motor;
sistema de arrefecimento através de radiador com ventilador Proteção de integridade elétrica do alternador e do sistema de
acoplado, tanque de expansão incorporado, sistema de injeção energia elétrica pela tensão, queda de frequência e sobrecarga;
direta, e seguintes componentes: motor de partida auxiliar
Suporte dimensionado para amortecer os níveis de vibração
elétrico de 24 V. Alternador de carga de baterias de 40A acionado
típicos de grupos geradores.
por correia. Bomba eletrônica injetora de diesel. Gerenciador
eletrônico. Válvula solenoide de parada de combustível (24 V).
Filtro de ar com elemento seco substituível. Filtro de combustível E2.8 DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO LOCAL / REMOTO
com separador de água. Filtro de óleo lubrificante roscado para Corrente de geração por fase (consumo); Tensão de geração;
fluxo nominal. Tanque de combustível (integrado ou externo) potência fornecida; frequência; THD; controle do ciclo de partida;
para capacidade mínima de 4 horas de funcionamento. tela digital de indicação; controle de marcha lenta (tecla menu);
autodiagnostico; IHM geral.
E2.2 ALTERNADOR
Alternador síncrono trifásico, sem escovas, brushless, 4 polos, E2.9 INFORMAÇÕES GERAIS DISPONIBILIZADAS PELO
classe de isolação à elevação de temperatura H, impregnação a CONTROLADOR:
vácuo de proteção IP 23, para cargas deformantes, com as
seguintes características: acoplamento direto ao motor diesel
E2.9.1 DADOS PADRÃO DE DESEMPENHO
através de discos flexíveis. Arrefecimento por ventilador montado
no próprio eixo. Regulador de tensão a 60 HZ a 1.800 RPM. DO MOTOR DIESEL: tensão das baterias; temperatura da água do
Distorção Harmônica Máxima THD total a vazio <1,5%. Distorção radiador; número de horas de funcionamento; contador de
Harmônica THD a plena carga não deformante < 5,0%. Tensão numero de partidas do motor; pressão do óleo lubrificante;
trifásica de saída do alternador 380 / 220 V. temperatura do óleo lubrificante; resistência de aquecimento
ligada/desligada; RPM;

E2.3 ACESSÓRIOS
DO ALTERNADOR CA: Corrente por fase; carga fornecida (kW);
Os acessórios necessários para cada conjunto de grupo gerador
consumo de energia aparente (kWh); fator de potência; tensão
serão: baterias estacionárias de partida 12 V cada e respectivos
entre fases; tensão entre fase – neutro;
cabos conectores. Silenciosos hospitalares e flexíveis de escape (-
29db). Sistema de preaquecimento do motor. Carregadores de
baterias. Barramentos de interligação e acoplamento de cabos de ALERTAS: Alta temperatura da água do radiador; baixa
força. Temperatura da água do radiador; tensão CC alta; tensão CC
baixa; baixa pressão do óleo lubrificante; sobre corrente; falha do
sensor de pressão de óleo; falha do sensor de temperatura;
E2.4 REGIME DE POTÊNCIA
contato seco para comando de rejeição de carga, em caso de
STANDBY / POTÊNCIA DE EMERGÊNCIA sobrecarga; bateria fraca; disponibilidade mínima de 4 pontos de
É a potência máxima que um grupo gerador é capaz de fornecer falhas a serem definidas pelo cliente.
para cargas variáveis, durante o período de interrupção de
fornecimento de energia elétrica da concessionária, por um
PARADAS
período de até 200 h por ano.
Parada de emergência; falha na partida; tensão CC alta; tensão CC
baixa; alta temperatura da água; nível baixo de água no radiador;
E2.5 PRIME POWER É a potência que um grupo gerador é capaz baixa pressão no óleo lubrificante; falha do sensor magnético;
de fornecer para cargas variáveis, sem limitação de horas de sobre velocidade do motor de partida; sobre corrente; sobre
funcionamento, com sobrecarga admissível de 10% de 1 hora a velocidade; curto-circuito no alternador; queda na frequência.
cada 12 horas de funcionamento.

E2.6 POTÊNCIA CONTÍNUA


É aquela que o grupo gerador é capaz de fornecer sem variação
de carga, por um número limitado de horas.

E2.7 CONTROLADOR DE ACIONAMENTO / PARADA – DIGITAL


Cada grupo gerador terá esse equipamento para comando e
controle, com acionamento de partida e parada, no local e a
distancia, e disponibilizando no mínimo as seguintes informações:

100
E. APÊNDICES E3. Subestação âncora

E3.1 SUBESTAÇÃO DE ENERGIA PRÓPRIA, LOCALIZADA E3.1.4 INFRAESTRUTURA DE ELETROCALHAS:


EM ÁREA TÉCNICA (PARA ÂNCORAS QUE POSSUEM O PATTEO OLINDA disponibilizará a infraestrutura em eletrocalha
ÁREA TÉCNICA): com tampa para a alimentação em média tensão desde a cabine
de cada âncora, no térreo, até sua área técnica. É de
responsabilidade do LOJISTA o complemento de infraestrutura,
Os cubículos de média tensão devem ser do tipo instalação caso necessário, até a cabine de média em sua área técnica.
compacta com isolamento em SF6 e/ou vácuo. Características
construtivas mínimas:
E3.1.5 CABOS CONDUTORES:
Tipo de Instalação: interior/abrigado
O PATTEO OLINDA disponibilizará os cabos de alimentação
Frequência: 60Hz;
elétrica em média tensão desde a cabine de cada âncora, no
Classe de tensão: 15kV; Térreo, até sua área técnica. É de responsabilidade do LOJISTA a
Tensão aplicada/NBI: 34/95kV; conexão dos cabos na cabine em sua área técnica.
Tensão nominal: 13.800 V; É de responsabilidade do LOJISTA o fornecimento, lançamento e
Nível de Curto-circuito: 16-20 Ka. instalação dos cabos de alimentação elétrica, a saber:
Em média tensão 13.800V +/- 5%, partindo da cabine de média
em sua área técnica até o transformador de força. Com
Compostos com seguintes componentes obrigatórios na ordem
isolamento mínimo de 8,7/15, sendo recomendado 12/20 kV.
sequencial da fonte para a carga: chave seccionadora, abertura
em carga, com contato 2NA/2NF “secos”, disponíveis para a Em baixa tensão, partindo do transformador até o quadro geral
automação do PATTEO OLINDA. Transformador de potencial para de distribuição interno à loja. Com isolamento mínimo de 0,6/1
fornecimento de tensão auxiliar na abertura e fechamento do kV.
disjuntor e alimentação da rede de proteção. Transformadores de Os cabos condutores devem ter seu dimensionamento verificado
corrente para proteção. Rede de proteção digital com, no através do método de Corrente Nominal, Queda de Tensão e/ou
mínimo, as seguintes funções ANSI: 50/51 e 50/51N, correntes de Curto-circuito.
curto-circuito Instantâneo e temporizado, de fase e de neutro, Também é de responsabilidade do LOJISTA o fornecimento,
com contatos 2NA/2NF “secos”, disponíveis para a automação do lançamento e instalação de cabo de cobre numa bitola mínima de
PATTEO OLINDA. Disjuntor tripolar isolado em SF6, com chave de 50mm² para interligação da malha de aterramento até o local
aterramento na condição disjuntor desligado, com contatos 2NA / indicado pelo PATTEO SHOPPING OLINDA.
2NF “secos”, disponíveis para a automação do PATTEO OLINDA.
8.1.5
Prever no esquema de comando do cubículo, um contato NA
interligando a chave seccionadora para a condição de abertura 8.1.6
e E3.1.6 EMENDAS / CONEXÕES DOS CABOS CONDUTORES
atuando no desligamento do disjuntor. Transformador de força Todas as emendas/conexões em média e baixa tensão devem ser
(potência a ser definida pelo lojista), tipo a seco, isolamento em através de sistema de compressão, devidamente isolado com fita
epóxi, com grau de proteção IP-21 sem proteção de telas e IP-20 de alta fusão e acabamento com fita de baixa tensão em camadas
com telas de proteção em tela, sendo a tela de 25 mm, e fio 12 sobrepostas. Para cabos de média tensão não são aceitas
BWG galvanizado. A medição de energia para faturamento será emendas de cabos condutores. Para cabos de baixa tensão não
feita na cabine de média tensão, no piso térreo, pelo PATTEO são recomendadas emendas de cabos condutores.
OLINDA.
E3.1.7 DO COMISSIONAMENTO E INTERLIGAÇÃO AO SISTEMA
E3.1.2 GRUPOS GERADORES DE DISTRIBUIÇÃO DO SHOPPING.
Os grupos geradores devem ter chave de acionamento, botão de Após todas as exigências abaixo atendidas, será programada a
emergência, chave de seleção local/remoto, seletor de tensão e energização da subestação do LOJISTA.
corrente analógico.
E3.1.8 DOCUMENTAÇÃO
E3.1.3 O PROJETO E A EXECUÇÃO:
Projeto executivo da subestação. Projeto executivo da
Ambos serão de responsabilidade do LOJISTA. subestação. Memorial descritivo. Ordem de ajustes dos reles.
Deverão obedecer às normas pertinentes da ABNT e ser Diagrama funcional de ligações. Dados de placa dos
aprovados junto ao setor de Operações. transformadores de corrente. Dados de placa dos
Na subestação da loja deverá ser previsto o intertravamento com transformadores de tensão. Dados de placa dos transformadores
o painel de média tensão no Térreo. O PATTEO OLINDA de força. Catálogo/manual da rede de proteção. Laudo de tensão
disponibilizará a infraestrutura e os cabos de comando aplicada em cabos de média tensão. Laudo de medição da
interligando a cabine de média com a área técnica da loja. É de resistência ôhmica do aterramento.
responsabilidade do LOJISTA o complemento de infraestrutura,
caso necessário, até a cabine de média em sua área técnica, e a
conexão dos cabos à esta cabine.

101
E. APÊNDICES E3. Subestação âncora

E3.1.9 PROCEDIMENTOS DE APROVAÇÃO Energização dos cabos condutores por cerca de 30 (trinta)
Após análise e aprovação da documentação do item anterior, minutos com a subestação do LOJISTA totalmente desligada até o
proceder-se-á: Inspeção à subestação para verificação e análise cubículo de entrada. Após esse tempo será efetuada a total
do projeto aprovado com o executado. Comissionamento do energização da subestação do LOJISTA.
sistema de proteção. Verificação das Ordens de Ajuste. Teste
operacional com simulação dos ajustes. Aprovação das E3.1.11 DOS PRAZOS DE ATENDIMENTO
instalações.
Para o item 8.2.1, em até 3 (três) dias contados a partir data de
E3.1.10 DA ENERGIZAÇÃO entrega protocolada e/ou da entrega das exigências ou pendências
Atendidos todos os requisitos dos itens 8.2.1 e 8.2.2, serão atendidas pelo LOJISTA. Para o item 8.2.2 em até 2 (dois) dias,
executadas as seguintes ações: Conexão dos cabos de Média após todas as pendências e/ou exigências atendidas pelo LOJISTA.
Tensão por parte do LOJISTA no cubículo de distribuição do As energizações das subestações só serão executadas em dias
PATTEO OLINDA, acompanhado pela fiscalização do PATTEO úteis, no horário das 07h00 às 17h00.
OLINDA. Verificação do sistema de aterramento e dos cabos de
Média Tensão no cubículo de distribuição.

102
E. APÊNDICES E4. Sistema Fixo CO2

E4.1 SISTEMA FIXO DE CO2 (EXTINÇÃO DE INCÊNDIO


PARA DUTOS E COIFAS) NOTAS:
Os sistemas de extinção de incêndio e damper corta-fogo deverão
Recomendamos a instalação ainda possuir dispositivos que permitam sua operação de forma
deste sistema p/ as lojas de fast- totalmente manual, sem necessidade, por exemplo, de energia
food e restaurantes, onde o elétrica ou outra fonte de energia para acionamento destes
projeto deve considerar a dispositivos de segurança (fechamento do damper e abertura da
norma NBR 14518 da ABNT. válvula de injeção de CO2), além dos dispositivos citados
anteriormente.
Fig.: 102 A quantidade requerida de CO2 deve ser calculada considerando
A necessidade de instalação de www.tronmuhendislik.co o volume necessário para inundação do filtro lavador de gases e /
sistema fixo de extinção, deverám ser de acordo com o
ou do precipitador eletrostático, dutos e coifas.
enquadramento da cozinha e dos seus equipamentos de cocção,
conforme tabelas 1 abaixo: O dimensionamento da tubulação deve ser feito com base na
vazão requerida em cada difusor, dentro dos requisitos de
pressão residual de projeto, de modo a evitar o congelamento de
TABELA 1 - CLASSIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE COCÇÃO: CO2 no interior dos tubos.
Tipo I Tipo II Tipo III
Fogões Banho-maria Forno à lenha O sistema deverá ser projetado e instalado por empresa
Fritadeiras Caldeirão Churrasqueira à carvão especializada, devendo o projeto ser apresentado para liberação
Churrasqueira Forno elétrico/ do Consultor do setor de Operações juntamente com a ART do
elétrica gás autor do projeto.
Churrasqueira Cozinhador de
a gás massas E4.1.3 CENTRAL DE CONTROLE DO CO2. A central deverá ser
Chapa capaz de disparar a cabeça de disparo do cilindro de CO2 com
Quente retardo, deverá ter no mínimo 2 (dois) laços, deverá informar
defeito e alarme através de contato elétrico normalmente aberto
Charbroiler (NA), ser alimentada eletricamente pelo quadro QDL, Fig-103
e deverá
conter carregador flutuador de baterias com baterias para suprir
Nota: A classificação do sistema de exaustão, quanto a este falta de energia e botão de reset.
tópico, deve ser feita pela presença dos equipamentos mais A Central de Controle de CO2 deverá ser interligada à Central de
críticos sob o mesmo captor. Detecção de Incêndio do shopping através do módulo de
interface localizada no limite da loja, cabendo ao lojista a
E4.1.1 SEGURANÇA PESSOAL: Devem ser previstos meios para execução de tubulação e
rápido abandono do pessoal dos ambientes com coifas protegidas fiação para esta interligação.
com CO2. O ambiente deve conter placa com os seguintes A ligação dos fios no módulo
dizeres: de interface será executada
pelo shopping após o teste
do sistema de extinção por
E4.1.2 ATENÇÃO! “AMBIENTE PROTEGIDO COM CO2: AO CO2.
ALARME, ABANDONE O RECINTO”. Tubulações: devem ser Fig.: 103 www.tudoparaseguranca.com
aparentes, pintadas de vermelho. Válvulas devem ser localizadas
de modo a serem facilmente acessíveis para operação manual e O módulo de interface será fornecido e instalado pelo shopping.
manutenção e não devem estar sujeitas à possibilidade de danos
de origem química ou mecânica. Deve ser instalada uma válvula E4.4 TESTES. O sistema de CO2, dampers, detectores de chama e
de alívio no “manifold”. os intertravamentos deverão ser testados antes de interligados à
Painel de controle e sinalização: deve possuir alimentação elétrica Central de detecção do shopping. Quando solicitados, os lojistas
de modo a estar sempre energizado. Em caso de queda de deverão permitir livre acesso à equipe de consultores do setor de
energia, a alimentação deve ser automaticamente transferida Operações para acompanhamento dos testes.
para uma fonte de alimentação de emergência (sistema de E4.1.5 MANUTENÇÃO. O lojista deve contratar empresa
bateria para 12 horas). Este painel deverá ser temporizado para credenciada para fazer a manutenção do sistema de extinção de
retardar o acionamento do sistema (difusão de CO2) em 30 incêndio nas coifas com CO2, deixando os respectivos relatórios à
(trinta) segundos após o SOAR DO ALARME. disposição do shopping.

103
E. APÊNDICES E5. Laudos e Testes

ITEM DISCIPLINA PRESSÃO DE TESTE DURAÇÃO LAUDO ART


INSTALAÇÕES Observar funcionamento
HIDROSSANITÁRIAS
2 72 horas
INCLUINDO DRENO E
ESGOTO GORDURA

4 GÁS 1,5 x pressão de trabalho 2 HORAS SIM SIM

5 SPRINKLER 10kgf/cm² 4 HORAS SIM SIM

6 HIDRANTES 10kgf/cm² 4 HORAS SIM SIM

COMBATE A INCÊNDIO
7 EM DUTOS/COIFAS C/
AGENTE EXTINTOR FIXO

1,5 vezes a pressão de


AR CONDICIONADO
8 trabalho, equivalente a 7 24 HORAS SIM SIM
(TUBOS ÁGUA GELADA)
kgf/cm2

Aferição do diferencial entre


vazão insuflada e exaurida e
09 EXAUSTÃO SIM SIM
comparada com o diferencial
indicado no projeto.

Na interligação dos pontos ao RESPOSTA


10 SDAI SIM
módulo de endereçamento IMEDIATA

Na ligação do quadro RESPOSTA


11 ELÉTRICA SIM SIM
definitivo. IMEDIATA

Na interligação dos RESPOSTA


12 AUTOMAÇÃO
equipamentos IMEDIATA

Teste com água. Lâmina


13 IMPERMEABILIZAÇÃO suficiente para cobrir a área 72 horas SIM SIM
horizontal impermeabilizada.

104
E.

NORMAS PARA EXECUÇÃO DOS


PROJETOS E OBRAS DOS SALÕES COMERCIAIS
DO SHOPPING PATTEO OLINDA

Desenvolvimento, Design e Diagramação:

Revisão Gramatical e Ortográfica:


Felipe Fernandes Souza
Parceiros & Colaboradores:
Construtora Muniz de Araújo, Studio Perman Arquitetura e Design, Sandra Pinni
Arquitetos Associados, MD Engenheiros Associados, ENIIL Empresa Nacional de
Irrigação e Instalações Ltda, CONAD, AVANTIA Tecnologia e Segurança; Air
Quality; MSA Ar Condicionado e Refrigeração; Protogás; Copergás, SOTIL, JMS,
PCON Projetos e Consultoria Ltda e Corpo Técnico do setor de Operações do
Shopping Patteo Olinda.

JUL/2017
ABRIL-2018
Revisão | 01
R.3.7.13

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