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Olhando pela janela podia ver marte se aproximando em grande velocidade.

Era meio
assustador quando o elevador cai na atmosfera. Para ela parecia sempre que o sistema
de desaceleração iria falhar resultando em um acidente catastrófico que mataria todos
dentro do elevador e todos os que tiverem no raio de impacto. Era algo que não
demonstrava em seu rosto branco que lhe denunciava como alguém que nascera no
subterrâneo nas áreas com pouca luz.
Tania não costumava descer o poço gravitacional de marte, suas missões eram em
órbita. Resolvia problemas pertinentes ao imperador respondendo diretamente ao
costureiro, o braço direito do imperador \
Estava chegando ao solo, sentiu a velocidade sendo reduzida aos poucos para não
prejudicar o corpo dos viajantes.

- Então esse é o tal?


- Sim, senhora. Foi o único que conseguimos capturar.
- O relotorio disse que ele ficou preso debaixo de uma viaga.
- Outros dois ficaram presos mais se mataram com cianeto. Ele fracassou na tentativa, a
capsula dele não quebrou quando mordeu.
Tania achou graça, era um completo amador. Um idealista sem treinamento tático
apropriado. Esses revolucionários eram sempre uma piada.
-Vou falar com ele agora capitão.
- Como queira – o capitão abriu a porta e a deixou entrar – o prisioneiro era um jovem
em seus vinte anos de idade era bem comum com exceção de sua testa grande. Ele a
olhou quando entrou e riu de deboche.
- Então você é o famoso Sebastian, o líder revolucionário que anda dando dor de cabeça
ao pessoal lá de cima. Não parece grande coisa pra mim.
- É o que acontece quando conhece seus heróis cadela.
- Você tinha um futuro promissor, por que se aliar a essa causa perdida?
- Vocês que moram lá em cima não sabem como nos sofremos aqui embaixo sendo
tratados como lixo e marginalizados, recebendo os restos que vocês jogam para nós.
- Sim, eu sei eu era do complexo j.
- Se vendeu para eles não foi? Traiu os seus e agora trabalha para o diabo – Tania queria
rir mas a aparência neutra era a marca registrada de uma viúva.
- Ele é muito sedutor quando quer algo.
- Quando a hora chegar você queimara junto com eles e se arrependerá do dia em que
entregou sua alma ao inimigo – o semblante de Sebastian era um misto de confiança e
malicia.
- Com lideres que não conseguem quebrar uma capsula com os dentes acho meio difícil
me sentir ameaçada – Como previra sua confiança virou vergonha e a malicia em raiva
– agora você é um prisioneiro. Fracassou de um jeito que seus seguidores nem sequer
sonharam – Tania permitiu-se soar arrogante e esboçou um sorriso de desprezo.
- Posso ter fracassado mas meu subordinados não fracassarão.
- Pobre homem, ain...- Tania não pode completar a frase pois um estrondo fez a sala
tremer.
- Como eu disse – Sebastian berrava em êxtase enquanto mais estrondos se ouviam -
eles não fracassaram, vão me matar antes que alguém consiga me drogar e me fazer
falar.
Um oficial entrou na sala tossindo acompanhado de um poeira.
- Senhora, os rebeldes estão atacando.
- Que gênio você é, se não me avisassem eu nunca perceberia. Chame alguém para tira-
lo daqui.
- A maioria morreu no primeiro estrondo senhora, estava na térreo, o abrigo subterrâneo
não sofreu mais não vai ser muito útil quando chegarem aqui em baixo.
- O objetivo do inimigo é Sebastian, vamos tirá-lo daqui.
- Tem uma saída que dá no esgoto.
- Perfeito leve-o...- uma vez mais ela foi interrompida desta vez por um tiro que
derrubou o oficial pelas costas. Um homem armada com rifle de balas explosivas
apareceu na porta e antes que pudesse gritar para seus companheiro terre a garganta
esmagada com um simples aperto de Tania.
- Hora de ir embora.
Ela arrastou Sebastian pelo corredor o pobre oficial não chegou a dizer onde ficava a
saída de emergência. Ia ter que furar o bloqueio inimigo, a nuvem de poeira que as
explosões levantaram teria de camufla-lós.
- Não vamos escapar eles vão nos matar – Tania o ignorou – não tem saída, sua vadia,
acabou.
Tania apertou o pescoço bloqueando o fluxo sanguíneo para o cérebro e ele desmaiou
segurou-o pela cintura ao lado do corpo e avançou pelos rebeldes que procuravam por
seu líder capturado arrombando salas aleatoriamente. Tudo que eles sentiram foi o vulto
da velocidade anormal do vento por eles. Tania correu pelas escadas de acesso para a
superfície. Consultou sua memoria para se localizar e escolheu um direção. Tomando
cuidado para não ser vista se escondeu em um beco.
Os reforços demorariam a chegar. Ela não tinha muito tempo. Correu por uma série de
ruas de forma aparentemente aleatória, mas sabia exatamente para onde estava indo.
Chegou a casa abandonada que vira no carro quando se dirigia a unidade de
policiamento. Sebastian estava começando a acordar e certamente faria uma escândalo
que chamaria mais atenção do que uma mulher carregando um homem inconsciente.
Pulou o muro, arroubou uma janela e entrou.
O lugar tinha uma vasto coleção de móveis velhos, quebrados e empoeiradas, fedia a
mofo e a urina. Era um ponto de encontra para a escória do subterrâneo, o que era muita
coisa. Mas no momento parecia vazio e escuro. Sebastian estava se erguendo do chão
Tania olhou pra ele. Estava sacudindo a cabeça tentando afastar a tontura.
- Pobre homem, ainda tem fé em seu ideais que levam a morte o seu próprio povo.
- Eles se entregaram a aos imperiais quando colocaram a insígnia do inimigo no peito.
- E você faz, melhor seduzindo jovens para que lhe sigam, tal como o império fez
comigo. Acha que o que faz é nobre e vale a vida deles.
- Eles escolheram o caminho da liberdade, recusam-se a se deixar oprimir pelo julgo dos
opressores. Vamos tomar a terra em que vivemos para nós seu proprietários por direito,
somos nós que trabalhamos e moramos aqui e somos nós que menos ganhamos.
- Acha que consegue fazer melhor do que a administração atual.
- Com certeza.
- Era tudo o que eu precisava saber.
Tania apertou um botão no seu monóculo e enviou uma mensagem para o QG.
- Não adianta se esconder logo eles vão chegar aqui, essa cidade é nossa conhecemos
ela como a palma da mão.
- Só precisamos aguentar até o reforço chegar.
Tania sentiu um cheiro familiar naquele lugar, era óleo usado em armas. Antes que
pudesse reagir foi acertada no pescoço, não desmaiou, seu corpo fora modificada para
ser resistente. Virou-se e acertou a figura um chute no abdomem jogando-o pela parede
caindo do lado de fora da casa. Tania olhou pelo buraco feito e viu um homem grande
demais para ser normal.
O individou se levantou e correu na direção dela Tania sentiu um suor frio escorrer pelo
cotovelo, não precisava ver para saber que as nano maquinas avião se alojado por cima
da pele tornando a impenetrável.
Partil pra cima do gigante, este se movia como alguém melhorado. Torcia para não ser
um ciborgue. Aplicou um gancho de esquerda mas ela se desviou, somente para ser
acertada por uma joelhada que passou raspando pela testa quando tentou desviar. Ela
rolou para trás mas ele era rápido chutou ela no meio do rolamento fazendo-a atravessar
a parede do muro da casa. Tania foi jogada na rua. Seu inimigo se dirigia a Sebastian
que também ia na direção dele.
Tania sentiu o suor no braço se intensificar e um cano começou a se projetar
atravessando a pele, formando uma arma. Ela apontaou, escutou um zumbido e uma
bala de ar comprimido cortou o ar aatingin

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