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Tendências, Desafios e

Oportunidades para a Eficiência


Energética na Indústria Brasileira

Flávio Roberto Mathias


1
SUMÁRIO

1. Apresentação
2. Importância do Tema
3. Conjuntura, Tendências e Desafios
 Competitividade da indústria brasileira
4. Mudanças Climáticas
 Emissões de GEE e Crise Hídrica
5. Geoeconomia Energética
 Preço do Petróleo
 Consumo e Custo da Energia na indústria brasileira
6. Eficiência Energética
 Oportunidades e Investimentos
7. Gestão da energia
 Ranking internacional de eficiência energética
8. Considerações Finais e Conclusão

2
Introdução: Importância do Tema

AR, ÁGUA, ALIMENTOS E ENERGIA SÃO ESSENCIAIS E


INDISPENSÁVEIS PARA A SOBREVIVÊNCIA HUMANA;

ESSSES ELEMENTOS ESTÃO INTRINSECAMENTE ASSOCIADOS COM


O MEIO AMBIENTE E AFETAM O DESENVOLVIMENTO E A
QUALIDADE DE VIDA;

A SEGURANÇA ENERGÉTICA E O CONTROLE DAS EMISSÕES QUE


PROVOCAM MUDANÇAS CLIMÁTICAS ESTÃO INFLUENCIANDO A
AGENDA GLOBAL DAS POLÍTICAS PÚBLICAS E EMPRESARIAIS.

3
Considerações

A Eficiência Energética significa gerar a mesma quantidade de energia


com menos recursos naturais ou produzir o mesmo serviço (capacidade
de realizar trabalho útil) com menos energia, ou seja melhorar o
rendimento (produtividade) na utilização das fontes de energia.

çã í Ú
ê =

A Eficiência Energética é um importante vetor para o


atendimento à demanda futura de energia
com menos impacto ambiental e redução do
investimento na geração de energia.

Fonte: Elaboração com base em Hinrichs et. al (2010) e EPE / MME (2020)
4
EFICIÊNCIA
ENERGÉTICA
+
Fazer cada vez mais com menos
Mais Energia Mais Energia Mais Energia
Eliminar Desperdícios e
Com Menor com Preservação dos com
Reduzir as Perdas de Energia
Emissão CO2 Recursos Hídricos Menor Custo

Economia, Sociedade e Meio Ambiente Produtividade


Competitividade
Setor Industrial Brasileiro

+ Integração (Habilidades e Competências)

RCM, RBI, LCC, TPM


Otimização Mudanças Climáticas
Integração dos Economia Circular
Gestão da Energia na Indústria (ISO 50.001) Smart Energy
Diagnóstico Energético / Indicadores KPI Recursos e Processos
de Produção Indústria 4.0
Indústria 5.0
Investimentos e Desenvolvimento
Sustentável
5
Pressão dos acionistas por maior Retorno do
Investimento (lucratividade), Macroeconomia Microeconomia (volatilidade dos
(políticas, déficits e crises), ERP e Controladoria, preços), Custos elevados para a
Racionalização de Infraestrutura (armazenamento e transporte) Gestão de Ativos (operação e
processos, manutenção), Projetos e
Sustentabilidade investimentos, Disponibilidade e
Redução de perdas Custo das matérias primas e
e desperdícios, Segurança Energética
Economia Sustentável
Capacidade Global de
Inovações Tecnológicas,
Competitividade
Conjuntura Produção: Concorrência,
balança comercial (exportação
Produtividade e importação), taxa de
Qualidade
Segurança de Processo
e crescimento, consumo,
demanda, limites e impactos
Saúde na disponibilidade dos recursos
Qualidade de Vida
Tendências financeiros e para a exploração
dos recursos ambientais,
Legislação, Licensas Ambientais
Políticas Públicas Padrões de Consumo
Carga Tributária
Ética nos Negócios Otimização da força de trabalho,
Mudanças Climáticas, Impactos
Imagem da Organização Formação, capacitação e
Ambientais e Desequilíbrio no Clima
Auditorias Independentes certificação profissional
Preservação da Biodiversidade
Fiscalizações Exigência de Qualificação
Segurança Hídrica
Certificações Desemprego
Custo e Investimentos para Mitigação,
Pressões da Sociedade Empreendedorismo

6
DISTRIBUIÇÃO E PARTICIPAÇÃO MUNDIAL NO FORNECIMENTO DE ENERGIA POR FONTE 1971 - 2018

2%

9,3%
2,5%

4,9%

22,8%

10,5% 31,6%
16%

46,2%
26,9%

24,5%

6.098 Mtoe Período de 1971 a 2018: Taxa de Crescimento de 1,83 % ao ano 14.282
Mtoe
Carvão Petróleo Gás Nuclear Hidro Biocombustíveis e Outro
Natural Resíduos

Fonte: Elaboração própria com base em IEA (2021) 7


VARIAÇÕES DA
TEMPERATURA Temperatura
MÉDIA DA TERRA da Superfície
NO PERÍODO da Terra
Tendência
1880 - 2020
Níveis Anuais

Densidade de
energia solar
incidente

Fonte: NASA
8
(2022)
Gases que causam o Efeito Estufa
Va
por

Evolução das Emissões de CO2

9
Fonte: NASA (2022)
DESAFIOS GLOBAIS
AMBIENTAL SOCIAL ECONOMIA

•MUDANÇAS CLIMÁTICAS •FOME •CRESCIMENTO


•PRESERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE •QUALIDADE DE VIDA •DESENVOLVIMENTO
•SUSTENTABILIDADE •SANEAMENTO BÁSICO •COMPETITIVIDADE

As áreas verdes deveriam ser consideradas um ativo para o país (BRASIL):


 Soberania nacional (Amazônia e Cerrado): a natureza tem valor econômico
 Perdas das riquezas (minerais e informações genéticos); fauna e flora
(queimadas); água (crise hídrica: consumo e geração de energia).
 Programas de desenvolvimento sustentável (Sociedade): educação, trabalho e renda;
 Preservação dos povos e da cultura (conhecimento) dos indígenas;
 Investimentos para preservação da biodiversidade (prioridade)
 Clima e água (comprometimento da capacidade de regeneração, riscos de
colapso).
Fonte (foto): Elaboração própria com base em UNFCCC (2021)
SUPRIMENTO TRANSIÇÃO ENERGÉTICA
Fontes de Energia (preço) Sistema de Gestão da Energia
Conflitos internacionais Fontes renováveis, GN
Transporte Padrões de Desenvolvimento
Mercados emergentes Políticas Públicas
Água Descarbonizar a Matriz Energética

ECONOMIA SOCIEDADE
Segurança energética
Geopolítica Internacional
GEOECONOMIA Políticas e governança / Ética
Políticas e emissões GEE
Mercado e Infraestrutura
Comércio e competitividade
ENERGÉTICA Mudanças Climáticas
Meio Ambiente
Comunicação - Internet Estilo de vida e consumo

TECNOLOGIA INFRAESTRUTURA
Eficiência Energética Investimentos
Inovações / BAT / P&D Manufatura avançada e limpa
Inteligência artificial Internet das coisas (IoT) / 5G
Cogeração / Smart energy Políticas públicas
Etanol e Biocombustíveis Financiamento

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EVOLUÇÃO DO PREÇO INTERNACIONAL DO BARRIL DE PETRÓLEO NO PERÍODO DE 1861 – 2021

PETRÓLEO E DERIVADOS
Favorecem os investimentos em P&D (equipamentos e processos mais eficientes),
$ / Crises programas de eficiência energética, o desenvolvimento de fontes renováveis de
energia e a redução nas emissões de GEE (combustão)
Disponibilidade

140 133
Início da exploração e 2010 - Primavera 128
produção do petróleo 1973 e 1979 - Choques nos Árabe
US$ (2021)/barril de Petróleo tipo Brent

116 117
120 nos EUA (Pensilvânia) preços do petróleo (OPEP)
- Guerra de Yom Kippur 2008 - Crise
93 - Revolução Iraniana economia
100 mundial
73
80
1914 a1918 - Primeira
62 61
Guerra Mundial 74
60 47
42 43
40 1939 a1945 - Segunda
40 Guerra Mundial 47
44
22
34 36
20
14
20
11 12
0
1861
1864
1867
1870
1873
1876
1879
1882
1885
1888
1891
1894
1897
1900
1903
1906
1909
1912
1915
1918
1921
1924
1927
1930
1933
1936
1939
1942
1945
1948
1951
1954
1957
1960
1963
1966
1969
1972
1975
1978
1981
1984
1987
1990
1993
1996
1999
2002
2005
2008
2011
2014
2017
2020
1929 - Grande
2000 - Crise 2014 a 2016
Depressão nos 2017 a 2018 - Tensões
financeira Asiática Excesso de
EUA geopolíticas (EUA / Irã /
estoque e oferta
2001 - Invasão do Venezuela) e redução na
de petróleo / gás
Afeganistão e Iraque oferta de petróleo
Fevereiro 2022 - Guerra de xisto
pelos EUA
provocada pela Rússia contra a
Ucrânia. US$ 94 (Out 2022) Março 2020 - Tensões geopolíticas (OPEP / Arábia
Crise e retaliação da EU, países Saudita e Rússia) com o aumento na oferta e a
membros da OTAN. redução dos preços do petróleo;
2020 a 2021 - Crise na economia (redução da
demanda) causada pela Pandemia do COVID-19

Fonte: Elaboração própria com base em BP (2022) e OPEC (2022)


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DISTRIBUIÇÃO PERCENTUAL DO CONSUMO FINAL DE ENERGIA
NO BRASIL POR SETOR EM 2021

5,3
5,1
Indústria

10,8 Transporte
34,1 Setor Energético
Residencial
11,7
Serviços e Comércio
Agropecuária

34,2

Fonte: Elaboração própria com base em EPE/MME (2022)


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INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO BRASILEIRA
PARTICIPAÇÃO DOS SEGMENTOS INDUSTRIAIS NO CONSUMO FINAL DE ENERGIA EM 2021

1,0% SETOR INDUSTRIAL


METALURGIA
7,9% SEGMENTOS ENERGO-INTENSIVOS

8,9% ALIMENTOS E BEBIDAS • Siderurgia (Ferro Gusa e Aço)


28,6% • Papel e Celulose
• Química (Insumos Básicos e Amônia)
PAPEL E CELULOSE • Não metálicos (Cimento)
10,2% • Não Ferrosos e outros metalúrgicos (Alumínio)

NÃO METÁLICOS
SEGMENTOS NÃO ENERGO-INTENSIVOS

16,9%
OUTRAS INDÚSTRIAS • Alimentos e Bebidas
• Cerâmica
26,5% • Têxtil
QUÍMICA • Construção
• Mineração
• Máquinas e Equipamentos
TÊXTIL • Outras Indústrias

Fonte: Elaboração própria com base em EPE/MME (2022)

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EVOLUÇÃO DA PARTICIPAÇÃO DAS EMISSÕES BRASILEIRAS NO PERÍODO DE 1990-2015 E
A DISTRIBUIÇÃO ENTRE OS SETORES AVALIADOS EM 2015

100%
Tratamento de Resíduos 2015
90%
5%
80%
Processos Industriais
70%
7%
60% 24%
Energia
50%
40%
Agropecuária 33%
30%
20%
Uso da terra, Mudança do 31%
10%
Uso da Terra e Florestas
0%
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
Decreto Nº 9.172/2017 oficializou o Sistema de Registro Nacional de Emissões (SIRENE) que está sob a responsabilidade do MCTIC como instrumento oficial para
disponibilização dos resultados de emissões de GEE, que incluem as estimativas anuais.

44,4%

Emissões Totais (CO2 eq) na


produção e uso da energia 17,5%
em 2021
Transporte Indústrias Residências Outros Setores

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Fonte: MCTIC 4Ed Estimativas (2017) e EPE/MME (2022)
CONTRIBUIÇÕES NACIONALMENTE DETERMINADAS APRESENTADAS NO ACORDO DE PARIS (2015)
OPÇÕES DE MITIGAÇÃO FREQUENTEMENTE INDICADAS PELOS PAÍSES NAS NDC
(NATIONALLY DETERMINED CONTRIBUTIONS) PARA MITIGAR OS IMPACTOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS

Substituir gases fluorados Ações Transversais e


Promover a economia circular Outros

Precificar as emissões de carbono


Resíduos
Transformar resíduos em energia

Reciclar os resíduos
LULUCF
Reduzir a geração de resíduos

Reduzir o desmatamento e a degradação florestal


Agricultura
Executar manejo florestal sustentável

Florestamento, reflorestamento e revegetação

Agro florestamento Indústria

Melhorar a produtividade agrícola

Melhorar a gestão de rebanhos e dos estercos Edificações


Mudar para combustíveis com baixo ou zero de carbono

Adotar Meios de transporte mais eficientes


Transporte
Melhorar a Rede

Melhorar a Eficiência Energética


Fornecimento de Energia
Ações Transversais

Geração de Energia Renovável

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
16
Fonte: Elaboração com base em UNFCCC (2021)
GASTOS PÚBLICOS DO BRASIL EM P&D NO PERÍODO DE 2013 A 2020
COM TECNOLOGIAS NA ÁREA DE ENERGIA

Outras tecnologias/pesquisas transversais

Outras tecnologias de energia e armazenamento

Hidrogênio e células de combustível

Nuclear

Renováveis

Combustíveis fósseis

Eficiência energética

0 200 400 600 800 1000 1200


Public RD&D spending in Million
USD (2021 prices and PPP)
2020 2019 2018 2017 2016 2015 2014 2013

Fonte: IEA (2022)


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OPORTUNIDADES PARA A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
NA INDÚSTRIA BRASILEIRA
POLÍTICAS E INCENTIVOS
CULTURA ORGANIZACIONAL
CRISES (Energia e Água)

Ações para
Mitigar os Impactos das Mudanças Climáticas
acelerar as
iniciativas de EE
↓ Emissões
↓ Poluição
↓ Consumo de água
↑ Competitividade ↑ Aproveitamento dos resíduos
↑ Lucratividade
MEIO AMBIENTE
↓ Custo da Produção / Manutenção
↑ Produtividade Contribuir
↑ Disponibilidade / Confiabilidade
↑ Qualidade do produto
↑ Condições de trabalho ↓ Investimentos na geração
↓ Importação de energia
INDÚSTRIA ↑ Comércio / Vendas
↑ Crescimento econômico
↑ Geração de empregos
ECONOMIA
Aumentar o VA do Setor Industrial

Fonte: Elaboração própria a partir de Rozite (2016) 18


DISTRIBUIÇÃO DOS CUSTOS E DESPESAS NA INDÚSTRIA DE
TRANSFORMAÇÃO BRASILEIRA EM 2020

Água e esgoto 0,1%

Aluguéis de máquinas, equipamentos e veículos 0,1%

Aluguéis de imóveis 0,4%

Impostos e taxas 0,6%

Peças, acessórios e pequenas ferramentas 0,9%

Despesas com vendas 1,7%

Energia elétrica e combustíveis 2,0%


Serviços industriais prestados por terceiros e de
2,0%
manutenção
Despesas não-operacionais 2,2%

Mercadorias adquiridas para revenda 6,1%

Demais custos e despesas operacionais 10,3%

Gastos de pessoal 10,8%

Depreciação 19,1%

Matérias-primas, materiais auxiliares e componentes 43,4%

Fonte: IBGE (2022) 19


SISTEMA DE GESTÃO DA ENERGIA
ESTRATÉGIA PLANEJAMENTO AVALIAÇÃO DESEMPENHO
Gestão da Energia Diagnóstico Resultados Eficiência Energética
Prioridades? O que Onde, quem, como O que pode ser Como otimizar o
deve ser feito? e quando fazer? melhorado? Custo? consumo de energia?

Planejamento Diagnóstico Planejamento


Energético Energético e Implantação
de Melhorias

Ciclo de Ciclo de Gestão


Melhoria Contínua da Energia

Avaliação e Controle Medição & Verificação


Análise de e Indicadores de
Investimentos Otimização Desempenho

Gestão Empresarial Sistema de Gestão da Energia


Desenvolvimento Sustentável

O QUE TEMOS? O QUE QUEREMOS? O QUE PODEMOS TER?


(Condição Atual, Oportunidades) (Confiabilidade, Produtividade) (Competitividade, Qualidade de Vida)
20
RANKING INTERNACIONAL DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA (EE) – INDÚSTRIA
PAÍSES SELECIONADOS E BRIC’S

Intensidade Energética (IE) (J/US$

estabelecimento de metas para a


Cogeração elétrica: % de CHP em

redução do consumo de energia

Regulamentação: Execução de
Rank – EE no setor Industrial

Regulamentação: Gestor de
% pontuação máxima (25)

Investimentos em P&D:

ISO 50.001 : Nº de SGE


auditorias energéticas
Acordos voluntários e
capacidade instalada

certificados (2019)
% PIB industrial

energia no site
PIB Industrial)
Score EE
Países

Japão 1 84 2,01 4,9 7,17 Sim Sim Sim 27


Reino Unido 2 82 1,53 8,1 7,67 Sim Não Sim 3.203
Alemanha 3 78 2,97 19,6 8,73 Sim Não Sim 13.122
Índia 13 50 8,03 9,6 0,94 Sim Sim Sim 961
Rússia 16 40 12,58 57,8 1,42 Sim Não Sim 390
China 17 38 9,03 13,0 4,93 Não Sim Sim 2.946
Brasil 18 36 8,64 10,6 0,56 Sim Não Não 96

Fonte: Elaboração própria com base em American Council for an Energy-Efficient Economy (ACEEE, 2022)
Total de países avaliados: 25
 Posição do Brasil no Ranking do setor industrial: 18º lugar 21
EXEMPLO DE ESTRATÉGIAS PARA MELHORAR A GESTÃO DE MATERIAIS E O USO
EFICIENTE DOS RECURSOS (Inovação – P&D)
CAPTURA DE MELHORAR AS
CARBONO PROPRIEDADES
PRODUTORES
SEGURANÇA E
EFICIÊNCIA NO SUBSTITUIÇÃO DE REUSO DE
CONFIABILIDADE
PROCESSO COMBUSTÍVEIS COMPONENTES
MANUTENABILIDADE
MELHORAR O
RENDIMENTO
EMISSÃO DE CO2
ENERGIA / EFICIÊNCIA
USAR MAIS
INTENSAMENTE MÓDULOS PARA UPGRADE
RECICLAGEM CONTROLE DOS ATERROS
E RESÍDUOS USAR POR
SOCIEDADE MAIS TEMPO
AUMENTAR A RESPONSABILIDADE DOS REMANUFATURA
PRODUTORES E USUÁRIOS COM A UTILIZAÇÃO REVENDER
DOS RECURSOS
(ENERGIA, ÁGUA, EMISSÕES) REPARAR
MATERIAL
EFICIÊNCIA DECOMPOSIÇÃO COM
MENOR IMPACTO
PROJETAR PARA
PROJETISTAS PROJETAR PARA
SUBSTITUIÇÃO
UMA LONGA VIDA PRODUTOS MAIS LEVES

VIDA CURTA PROJETAR PARA PROJETAR PARA PRODUZIR SEM


REMANUFATURA E/OU PRODUZIR COM MENOS

MAIOR PRODUÇÃO DE MATERIAL MENOR PRODUÇÃO DE MATERIAL

MESMO PROJETO DOS PRODUTOS MELHORIA DOS PROJETOS

Fonte: Fonte: Elaboração própria com base em Allwood et al. (2011)


Considerações finais Perspectivas: eixos da transição energética e
Descarbonização da matriz energética

Energia renovável Sustentabilidade, Qualidade


Crises, Emissões Acordos, Incentivos e Metas
Biocombustíveis de vida, Custo do Ciclo de
de GEE Fiscalização, Controle, M&V
Vida Consumo Consciente

Gestão da Energia,
Eficiência Energética e
Conservação de energia
Cogeração

Gestão Centralizada Ações Globais

Ações Locais Gestão


Descentralizada

Leis de Mercado
Competitividade Inovação e BAT, Certificação
Infraestrutura do SGE, Economia circular
Economia e Custo da
energia, Investimentos em
P&D e na Geração Energia não renovável,
Segurança Energética e produção mais limpa
Confiabilidade

23
Conclusão

 A gestão da energia com foco na eficiência


energética é importante e contribui para reduzir os
impactos causados pelas mudanças climáticas.
Portanto, é preciso que os países intensifiquem seus
esforços nessa direção;
 Melhorar a gestão e reduzir o custo com energia
aumenta a produtividade e a competitividade da
indústria nacional.
“We can’t solve problems by using the same kind of thinking we used when we created
them” Albert Einstein

24
Obrigado !

Flávio Roberto Mathias


Engenheiro Mecânico, Dr.

Fone: (19) 99752-0556


e-mail: frmathias@uol.com.br 25

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