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Modelos de Auditoria

& Gestão Energética

Jônatas Duarte Lima


Jônatas Duarte Lima

Modelos de Auditorias e Gestão Energética


Roteiro do Módulo

Gestão da Energia Auditoria Energética M&V Considerações


▪ ▪ ▪ ▪

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▪ ▪

Gestão de Energia Eficiência
Energética
Conceituação

Conservação de
A gestão de energia vai além de ações isoladas de
Energia
conservação e eficiência.

Gestão Energética
A gestão de energia pressupõe esforços permanentes na
busca da redução do seu uso para um mesmo nível de
produção.

O objetivo da gestão energética é a melhoria contínua do


desempenho energético de uma empresa.

A gestão de energia em uma empresa exige esforços


importantes como o estabelecimento de uma política
energética, objetivos, metas e planos de ação.
Ciclo PDCA

Os sistemas de gestão de melhoria contínua


são fundamentados no ciclo PDCA (PLAN –
DO – CHECK – ACT).

É uma ferramenta baseada na repetição,


aplicada sucessivamente nos processos
buscando a melhoria de forma continuada
para garantir o alcance das metas necessárias
à sobrevivência de uma organização.

Seu principal objetivo é tornar os processos


da gestão de uma empresa mais ágeis, claros
e objetivos.

A família de normas ISO 50000 é


fundamentada no conceito PDCA
Objetivos
ISO 50001

02

01
▪ Promover as melhores
práticas de gestão
energética e reforçar os
ganhos com a aplicação da
gestão da energia;
▪ Dar suporte às
organizações para que ▪ Suportar a avaliação e
estabeleçam usos e
03
priorização de implantação
consumos mais adequados de novas tecnologias mais
de energia; eficientes no uso da energia; ▪ Favorecer a melhoria da gestão
da energia em conjunto a
▪ Criar uma comunicação ▪ Estabelecer um cenário para projetos de redução de gases de
fácil e transparente a promoção da eficiência efeito estufa;
respeito da gestão sobre energética através da cadeia
recursos energéticos; de suprimento; ▪ Permitir a integração com
outros sistemas de gestão
organizacionais tais como
ambiental e de saúde e
segurança.
Família de Normas
ISO 50.000

SGE = Sistema de Gestão da Energia


Implantação
de um SGE

Revisão energética
Ações para lidar com riscos e oportunidades Monitoramento, medição, análise e avaliação do SGE e do

Indicadores de desempenho energético (IDE) desempenho energético

Linha de base energética (LBE) Avaliação de requisitos legais e outros requisitos

Objetivos energéticos e planejamento para atingi-los Auditoria Interna do SGE

Planejamento da medição de energia Revisão da Direção

Passo 2 Passo 3 Passo 4 Passo 5


Passo 1 MELHORAR
PLANEJAR GERENCIAR MONITORAR
CONTEXTO (ACT)
(PLAN) (DO) (CHECK)

Analisar o contexto da organização Recursos necessários Não conformidade e ação corretiva


Entender as necessidades e expectativas Competências necessárias Melhoria Contínua
Determinar o escopo e estrutura do SGE Ações de conscientização
Liderança e comprometimento Estratégia de comunicação
Política energética Documentação da informação
Papéis organizacionais Planejamento e controle das operações
Gestão de mudanças Aquisição de serviços, produtos e energia
Auditoria
Energética
ANÁLISES

ENTRADAS SAÍDAS

“Avaliação detalhada das oportunidades de eficiência energética na instalação do consumidor de energia,


resultando em um relatório contendo a descrição detalhada de cada ação de eficiência energética e sua
implantação, o valor do investimento, economia de energia (e/ou redução de demanda na ponta) relacionada
(estimativa ex-ante), análise de viabilidade e estratégia de medição e verificação a ser adotada.” (ANEEL, 2018)
Nível
de detalhamento

É imprescindível que a organização avalie os custos e benefícios associados para


cada nível de detalhamento na revisão energética. Quanto mais detalhado o
diagnóstico, porém, menores as incertezas e maiores os potenciais de eficiência.
Metodologia
de Trabalho

CRÍTICO!

A ISO 50002 apresenta um fluxograma prático para a condução de uma


CRÍTICO! auditoria energética. É importante observar que este processo se inicia
com o efetivo engajamento das pessoas chave na implantação do SGE
e demanda fornecimento de informações importantes e confiáveis.
USEs e IDEs

USOS SIGNIFICATIVOS
DE ENERGIA (USE)
INDICADORES DE DESEMPENHO
ENERGÉTICO (IDE)
▪ Análise de quais equipamentos, sistemas ou processos
requerem atenção especial para a formulação de ações de ▪ Os IDEs correlacionam o consumo de energia (kWh, MWh)
eficiência energética e acompanhamento. com uma variável independente do USE em análise.
▪ Geralmente são considerados os principais processos ▪ São muito importantes para se avaliar o impacto da
produtivos das organizações e que têm maior implantação do SGE na organização.
representatividade no faturamento da energia. ▪ Os IDEs são ferramentas que acompanham a modelagem
da Linha de Base Energética (LBE).
Relatório de
Diagnóstico Energético

1. Resumo Executivo

2. Empresa

3. Estudos Energéticos

4. Análise de Racionalização de Energia (EVTE)

5. Recomendações

6. Conclusões

7. Anexos
Medição &
Verificação (M&V)

M&V é o processo de utilização de medições para determinar,


de modo seguro, a economia real criada dentro de uma
instalação individual por um programa de gestão de energia.
PIMVP e ISO 50015
O PIMVP é publicado pela Efficiency Valuation Organization
(EVO), instituição sem fins lucrativos que promove a adoção
de boas práticas em M&V internacionalmente.

Em 2014, a ISO publicou a norma ISO 50015, que utiliza a


estrutura conceitual do PIMVP e faz alguns ajustes
importantes para adequar a atividade de M&V às normas da
família ISO 50000 ao se implantar um SGE.
Linha de
Base Energética (LBE)
A LBE é uma referência que caracteriza e quantifica o
desempenho energético de uma organização durante um
período específico.

Em regra, a LBE pode ser apresentada por meio de séries


temporais ou relações causais.

Linha de Base - Exemplo


25,4

25,2

25
Consumo de energia

24,8

24,6

24,4

y = 1,1756x + 0,5876
24,2
R² = 0,9704

24
19,8 20 20,2 20,4 20,6 20,8 21 21,2
Variável Independente (ou variável relevante)
Plano de M&V
Um Plano de M&V deve ser estabelecido após a realização das medições dos
equipamentos existentes nas instalações avaliadas na Auditoria Energética, devendo
incluir a discussão dos seguintes tópicos:

Linha de base, Período de


Opção do PIMVP Fronteira de
Objetivo das AEEs período, energia e determinação da
selecionada medição
condições economia

Preços de energia
Procedimentos de Especificações de Responsabilidades
Bases de ajuste (elétrica, gás, água
análise medidores de monitoramento
etc.)

Precisão esperada Formato de relatório Garantia de


Orçamento
(95/10) (RMV) qualidade
Relatório de M&V

1 2 3 4 5 6

Dados observados
durante o período de Ajustes realizados (de Cálculo da economia
determinação da Descrição e justificações Valores estimados rotina e não de rotina), para o período em
economia de correções feitas nos acordados Preços de energia utilizados procedendo com suas análise em unidades
(energia, variáveis dados observados (quando aplicável) observações e cálculos de energia e
independentes, de engenharia monetárias
período)

Uma vez terminada a implantação das ações de eficiência energética, devem ser procedidas as medições de consumo
e demanda e das variáveis independentes relativas ao mesmo período, observando o estabelecido no Plano de M&V.
Recomendações
1 Engajamento da alta administração.

2 Familiarização com a norma ISO 50001 e auxiliares

3 Implantação de um SGE

4 Empresas de Serviços de Conservação de Energia (ESCOs)

5 Certificação em M&V

6 Contratos de Performance
Leitura Complementar
“Eficiência Energética: Fundamentos e Aplicações”

Capítulo 3 – Auditoria Energética

Augusto Nelson Carvalho Viana et. al.

Disponível online.

“Gestão da Energia: Fundamentos e Aplicações”

Guilherme Filippo Filho

Editora Érica

“Conceitos Básicos do Protocolo Internacional de Medição & Verificação de Performance”

Efficiency Valuation Organization (EVO)


Disponível online.
Obrigado.
+55 11 98428-2139

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