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Livro aleatório, apenas ignore-o, é uma ideia sem sucesso.

Autor: Luana.M

Capítulo 1, o sonho.

-Eu te amo.

Eu acordei depois. Por que sonhei com isso? Talvez eu esteja apaixonado por Michael? Não
importa! Eu não devia sonhar com isso.

Fui para a escola pensando nisso, eu não sabia o porquê de eu sonhar com ele, eu não
conheço nem um pouco o Michael.

-Ah, oi. Eu posso sentar aqui?

Eu entrei em “pânico”, Michael Last iria sentar ao meu lado.

-Ah, hm. Claro que pode. -Falei nervoso.

Minhas bochechas ficaram vermelhas e eu fiquei com “febre”, minha temperatura corporal
aumentou.

-Você está bem? Você está bem vermelho, quer ir para a enfermaria comigo? Afinal, a aula
ainda não começou.

-E- eu estou bem. -Gaguejei e estava com uma voz trêmula.

-Mesmo?

-É... Acho que sim.

-Ok. Enfim, qual seu nome?

-Meu nome é Jack Ethan. Você é Michael Last né? -Falei como se não tivesse sonhado com ele
ontem a noite.

-Uhum. -Ele falou acenando “sim” com a cabeça. -Você parece ser uma pessoa legal, pode me
passar seu número?

Estava tendo um “gay panic”.

Eu abri um app de mensagem e entreguei o meu celular para ele, eu estava todo “boiolinha”.

Ele me entregou e disse que tinha salvo e que mais tarde ele queria falar comigo. Estava
tendo “surtos”.

Depois de todas as aulas eu voltei para casa, “Morto” de sono. Eu ainda esperava a
mensagem do Michael. E ele realmente conversou comigo:

APPDM

Michael Last -Oi, Está acordado?

(20:32)

Jack Ethan -Estou sim. Sobre oq quer falar?

(20:33)
Michael Last -Queria saber se está bem, você ficou aparentemente corado.

(20:33)

Eu queria falar para ele, eu não tinha intimidade com ele, más eu queria tanto falar. Eu fiquei
alguns minutos pensando, enviei:

Jack Ethan -Eu não estava corado.

(20:38)

Michael Last -Então pq estava vermelho? Admita Jack.

(20:39)

Eu realmente “admiti”, só contei um pouco diferente.

Jack Ethan -Ok, eu só estava corado, não significa nada.

(20:42)

Michael Last -Você é outras pessoas ficam coradas em uma situação de vergonha, você estava
normal antes, más quando falei com você, você ficou vermelho. Direto ao ponto, você é gay
Jack?

(20:50)

Eu não sabia como e oque responder, eu fui no impulso.

Jack Ethan -Se eu estiver corado por você é for gay tem algum problema por acaso?

(20:52)

Michael Last -Nenhum problema, até que gostei disso.

(20:53)

Michael Last -Boa noite Jack.

(20:53)

Eu estava nervoso, corado e suando. Eu não precisava responder, já tinha o meu visto lá.

Fui dormir, estava pensando em mil coisas e também pensando no amanhã... Por que
Michael perguntou se eu era gay, ele está interessado em mim? Eu estava em choque.

Se passou 4 horas, eu não consegui dormir, oque me resta é desenhar.

Desenhar, para mim isso é uma terapia.

Meu despertador tocou, já era 5:00 da manhã e eu não tinha dormido nada. Eu fiquei
paralisado, tinha uma prova, eu não sabia.

Capítulo 2, conhecendo-se.

Não sabia oque fazer, eu não sabia nada da matéria, eu iria zerar a prova.

Pensei: E se eu fingir passar mal? Esse era o plano: Antes de pegar a prova eu dizia que estava
mal e que iria para a enfermaria, lá eu ligaria para alguém me buscar e outro dia eu iria fazer a
prova.
Eu sou um gênio.

Eu fiz isso, mas teve um pequeno detalhe mudado: Michael iria me acompanhar, ele insistiu
já que não tinha ninguém para me levar para casa. Surtos internos.

-Então... Onde é sua casa? -Michael falou colocando a mão no bolso de sua calça.

-Só ande comigo, afinal, você insistiu.

Eu tinha sido grosso? Sim ou não ?eu não sabia.

-Então... -falou soltando o ar com uma pausa dramática. -Oque você acha o fato de eu gostar
do que disse?

Eu fiquei vermelho, não sabia oque responder, um verdadeiro “act fool”.

Eu desviei o olhar e ignorei, más... Ele parou na frente de um beco e entrou comigo lá, me
arrastou, eu já estava esperando ser assaltado.

-Me solte! -disse tentando me mexer mas ele me pressionou contra a parede.

-Te solto quando você me responder, eu quero sua resposta.

Eu respirei fundo.

-Sim, agora pode me soltar? -falei com vergonha, eu tive que olhar ele nos olhos para dizer
isso.

Ele me soltou, estava contente e feliz parecendo uma criança depois de ganhar doce.

-Você pode estudar comigo se quiser, eu sei que não está mal.

Eu já sabia que ia dar tudo errado se não estudasse com alguém “especialista” na matéria. Eu
aceitei.

-Pode ser hoje? -Falei ainda desviando o olhar, ainda estava com vergonha, já ele estava feliz
e contente com minha resposta.

-Sim.

Ele estava animado, empolgado, eu fiquei com muita vontade de sorrir, eu não sei porque.

Adorável.

Quando cheguei o expliquei algumas regras da casa e fomos para meu quarto.

-Sobre oque exatamente você está com dúvidas?

-humor em diversos gêneros, no capítulo 14.

-Essa é fácil, eu vou te explicar.

Ficamos horas naquele quarto estudando e as vezes ríamos por piadas que Michael fazia.

Percebi que estava ficando bem próximo de Michael, acho que ele é bem mais do que um
amigo normal.

Michael dormiu lá, estudar para o 9° não é fácil.


Ele é bem mais gentil e fofo do que parece, ele me abraçou por minutos depois de eu fazer
um pequeno desabafo sobre minha família.

Minha família era extremamente preconceituosa, expulsaram minha prima de casa depois
dela se assumir lésbica aos 16. Com certeza não aceitariam um relacionamento meu com
qualquer garoto.

A família de Michael era dividida em 2 partes, opiniões totalmente diferentes, ambos lados
preconceituosos. Sua mãe sempre o bateu e seu pai o humilhava quando era mais novo.

Capítulo 3, selinho roubado.

Eu me dei muito bem na prova, eu estava decidido: Chamaria Michael para estudar lá na
minha casa 1 ou dois dias antes da prova, uma estratégia perfeita.

Como outros dias Michael foi andando comigo até minha casa depois da escola, com as mãos
no bolso, parecia um “hétero top” *risadinhas*.

Nós comemos e estudamos ao mesmo tempo, estava me explicando sobre matéria e energia
para a prova de ciências.

Ele era adorável, suas bochechas meio rosadas, cabelo pequeno cacheado num tom de
marrom claro, sardinhas tão fofas. Pare de pensar nisso Jack, foco!

Criador: É uma indireta para você, eu sei que está lendo.

Más... Não, não, não, eu não posso pensar nele, eu não estou apaixonado nele! Más minha
mente eu só tenho ele, mais ninguém, só ele...

No meio de meus questionamentos ele se sentou ao meu lado.

-Você está bem? Parece triste ou desanimado.

-Sim, eu estou. -falei virando minha cabeça para o outro lado.

-Ei. -Ele me tocou para eu me virar.

Ele me deu um selinho, eu fiquei sem reação, tudo parecia tão infantil mas eu tinha gostado,
eu tinha adorado.

Ele ficou meio sem jeito depois, eu olhei ele, meus olhos brilharam e eu abracei ele e dei um
outro selinho, eu queria aquilo.

Ele não afastou nem nada, ele acariciou minha cabeça e caiu de lado ainda me abraçando,
tudo tão mágico.

-Isso pode ser mais que uma amizade? -Perguntei. -tipo uma amizade colorida?

-Com certeza.

Ele ainda estava me abraçando, eu estava sentindo o calor de seus braços envolvidos nos
meus.

Eu ficaria assim para sempre com ele. Eu juro.

Ele me deu um beijo na testa e acariciou novamente meus cabelos castanhos escuros.
-Temos que voltar as atividades. -Ele falou. -Você pode até me abraçar e realmente me beijar
más temos que estudar, já é tarde.

-Ok, ok. -Respondi pegando o livro.

Ele envolveu os braços em mim novamente mais dessa vez me falando páginas para ler,
marcar e também perguntando.

Depois de alguns minutos já estávamos bem cansados, ele dormiu em minha cama, não fez
nada comigo, eu tenho confiança nele, ele só me abraçou... Ele é perfeito.

Capítulo 4, confiança.

Sempre que posso vejo Michael, talvez somos um pouco inseparáveis? Eu não sei muito sobre
ele mas podia confiar nele de olhos vendados. Ele me respeitava.

Na escola éramos amigos, em casa tínhamos uma amizade colorida. Disfarçávamos muito
bem.

Meu coração disparava só de ver ele, mesmo a gente tendo uma amizade colorida, eu queria
ser mais, eu quero ser mais. Talvez o seu amor, o seu namorado.

Eu queria ser importante para ele, eu queria que ele falasse “meu”.

Más isso logo vai acabar, é só uma pequena paixão. Ou será?

Eu queria que ele me amasse, ele me ama? Esse foi meu melhor questionamento, ele me
ama? Ele gosta de mim?

Depois das aulas eu chamei ele, não tinha provas, não tinha nada, eu só queria conversar
sobre.

Ele se sentou no sofá e perguntou:

-Por que me chamou? Sobre oque quer conversar.

-Olha... -falei com um pouco de medo. -É um assunto bem delicado, e... eu queria falar sobre.

-E qual é esse assunto, Jack. -Ele cruzou os braços.

Eu estava nervoso e evitando contato visual.

-Você me ama? Você gosta de mim?

Ele me abraçou.

-Sim, não fique nervoso, eu tenho meus olhos em você.

Eu tinha vivido toda minha vida, já pode me matar que eu morro feliz e pulando ainda.

Eu agarrei ele, conseguia sentir sua respiração no meu pescoço.

Ok, ok, eu admito que eu estava surtando e mesmo ele falando que eu não preciso ficar
nervoso eu ainda fiquei.

-Você pode confiar em mim para tudo. -Ele falou.

-Eu sei.
Depois de tudo ele ficou no meu quarto assistindo uma nova série.

Era um pouco assustador, ele sabia que eu tinha medo, ele me sentia tenso, ele me abraçou
muitas vezes, ele me beijou, eu amava aquilo.

Ele não dormiu lá, más eu adorei passar o tempo com ele. “Meu colorido”.

Depois na escola, um dia normal, mas algumas garotas ficavam dando em cima dele, tanto
faz.

Até que certa garota sentou-se nele, ele não afastou ela, ele a beijou-lhe.

Eu sentia um nó na garganta, ele mesmo disse que gostava de mim! Ele disse que só tinha
olhos para mim! Más agora está beijando uma garota na minha frente, suas palavras não são
confiáveis.

Eu queria chorar, eu não ia chorar no meio da escola, então eu me tranquei no banheiro


masculino que ninguém vai e só liberei todas as minhas emoções, eu não era especial? Eu não
era a pessoa que você tinha olhos? Eu não era a “Heather”? Claramente não.

Depois de todas as aulas eu simplesmente o ignorei e corri para casa, eu não falei com
ninguém, eu não queria falar com ninguém, eu só queria ficar em meu quarto chorando
debaixo de lençóis grossos.

Eu não queria saber de mais ninguém.

Eu estava me sentindo horrível e com raiva de confiar nele.

Eu chorei até dormir, na escola eu só ficava no meu canto e fazia tarefas, eu ficava na média
das provas.

Eu fiquei ignorando-o tempos, até que ele me agarrou para perto de um beco e me
pressionou contra a parede. Uau, lembrança.

-Por que está me ignorando? Eu quero só saber disso. -Ele perguntou.

Eu não respondi, eu empurrei ele com todas as minhas forças e saí andando.

Ele ficou paralisado lá.

Isso era um fim? Não.

Capítulo 5, Uma puta?

Estava ignorando Michael 24 horas por dia, eu não olhava para ele, e aquela puta sempre
está o beijando.

Parece fácil só o ignorar, más eu sinto falta de seu carinho, do calor de seus braços, de seus
selinhos e beijos, da forma que mexia em meus cabelos castanhos escuros.

Eu sinto sua falta “Izaack”

Criador: Ignorem o nome izaack, eu só coloquei uma referência para esse filho da puta que eu
amei.
Eu quero seus abraços, más agora não posso e não quero mais confiar em você, você me
disse que só tinha olhos para mim, o jeito que você beija essa garota. Ela parece uma puta, de
verdade.

O nome dela é Michelle Hallian, ela é rica, loira, magra, branca, bonita, bem diferente de
mim, Jack, tem cabelos cacheados marrom escuro, é pardo, tem uma família nem rica nem
pobre e não é nem gordo nem magro. Ele não iria me querer. Ele não me ama.

Eu só quero esquecer de tudo que eu tive com Michael, mesmo ainda, só as vezes, tendo
desejos impuros com ele e imaginando seu carinho.

Tanto faz, eu só vou escrever e desenhar, isso vai me ajudar a esquecer de tudo, né? Não.

“Porque alguém tão simples faz uma pessoa tão feliz”.

Eu era a pessoa, agora, aparentemente, eu não sou mais.

Por que ele escolheria aquela vadia em vez de mim? Talvez porquê eu não fosse bonito?
Tanto faz.

Minha cabeça dá voltas e voltas e sempre com o mesmo questionamento: Ele me ama?

Eu queria...eu queria...esquece...

Mais uma vez dormindo chorando e soluçando? Era horrível sem ele e também,
possivelmente, com ele.

Michael não iria querer ela, certo? Essa garota dá nos nervos de qualquer, vadia.

Eu não queria nada, eu só queria Michael perto de mim, o mundo inteiro poderia sumir,
menos ele.

Não é possível que ele seja hétero depois da gente quase “se comer” enquanto estávamos
estudando.

Talvez esse filho da puta estivesse fingindo esse tempo todo?

Más ele me procurou, ele queria a minha resposta, por que eu fui tão burro? Por que eu não
respondi a pergunta?

Eu vou ser a “heather” pelo menos um dia? Eu quero ser melhor que ela.

Criador: “Ela tá no meu lugar mas nunca vai ser eu”.

Eu dormi abalado, eu queria melhorar mas...como? Eu posso esperar acontecer algo? Acho
que sim.

As turmas do 9° vão ter uma festa, num condomínio de um estúpido rico, já combinamos em
jogar verdade ou desafio, valendo beijo. Vai ser minha chance.

Capítulo 6, gire a garrafa.

Era no dia da festa, não éramos grandes o suficiente para tomar álcool e nem tão pequenos
sem ter liberdade de expressão, éramos adolescentes reunidos em um círculo com uma
garrafa no meio.
Eu antes pude comer um pouco de cada, eu estava bem triste mais aquela era minha chance
de se encontrar com Michael e o beijar na frente daqueles olhos curiosos e aquela puta,
Michelle.

Eu queria aquilo, e eu iria fazer da certo, eu não desisti.

Eu sentei bem do lado da Michelle, eu não queria respirar o mesmo ar que ela mas tive que
fazer essa coisa horrível.

Anne girou a garrafa, caiu Aiyu e Robert.

-Verdade ou desafio? -Aiyu pergunta.

-Desafio.

-Chame o dono da festa de feio.

O dono estúpido é rico não aceita críticas, como o dono não estava lá no momento, ele
chamou por chat, infantil.

Robert girou a garrafa, caiu Mara e Joe.

-Verdade ou desafio? – Mara perguntou.

-Verdade!

-É verdade que tu gostas de Michelle?

Silêncio.

-Sim, é verdade.

Ouvi alguém falar: “Ela namora com Michael” “Ela namora o Michael cara”.

Não gostei nada desses comentários, eu nunca gostei.

Joe girou a garrafa e caiu Michael e eu, eu já sabia que ia ser eu e ele, minha intuição estava
certa.

-Verdade ou desafio? -Ele perguntou meio tímido

-Desafio.

-Me beije.

Ele se levantou e ficou agachado na minha frente e me beijou, ele me beijou na frente de
todos. Michelle estava me olhando de cima a baixo.

-Venha aqui! -Ele me puxou pelo braço, correu para o banheiro masculino e eu fui junto.

Ele entrou dentro de uma cabine e começou a me beijar, nós não podemos fazer nada mas
conseguimos nos beijar, já era o suficiente.

-Quem é Michelle? -Eu perguntei ainda em seus braços.

-Me obrigam a ficar com ela já que ela é rica e me quis. Eu não gosto disso, eu odeio beijar ela
e ficar fazendo coisas fofas com ela eu s... – interrompi ele e o puxei para outro beijo.

-Você jura que tem olhos só a mim?


-Eu tenho que fazer isso más meus olhos só são seus.

-Desculpe. -Falei apoiando a minha cabeça no seu ombro enquanto ele me segurava, ele era
forte. -Eu te ignorei...eu criei várias paranoias e achei suas frases uma mentira.

-Não, eu sou o idiota por não ter te contado sobre. -ele me abraçou mais ainda.

Eu comecei a chorar, de certa forma eu já estava bem sensível, eu já tinha chorado muito.

Michael ficou preocupado, eu disse que não era nada, ele não iria me deixar sair de lá sem
explicações minhas por causa de meu choro.

-Explique, eu estou curioso, me desculpe por isso. Porque você está chorando.

Eu já estava soluçando quando tentei falar e consegui até mais ou menos.

-Eu...senti sua falta. -tapei meus olhos e ele me abraçou mais e mais.

Ele tentava me acalmar, eu estava soltando todo meu ódio e sofrimento em lágrimas.

Depois de um tempo eu me acalmei, eu não queria sair de lá, eu queria ficar com ele. Michael
percebeu que eu queria ficar com ele e me levou para a sua casa, eu dormi com ele, afinal, não
tinha aula amanhã.

Eu falei todos meus sentimentos e chorei muito em seu braço.

Michael me explicou que ele é gay mas tem que ficar com essa menina por que a família dele
quer, ele tem que obedecer. Já eu, minha família me deixa namorar quando quiser, mas tem
que ser uma mulher, minha mãe jurou me expulsar de casa se eu fosse lgbt.

Ele contou que ele tem nojo dela mas ele é obrigado. Eu entendi ele, ele tem olhos para mim
más é forçado a ter olhos a outra pessoa também. A família dele é bem pau no cu.

Eu só fiquei abraçado nele e ele também, ele falava muitas desculpas e eu dizia que não tinha
problemas. Eu não pensei no depois de amanhã, que tinha aula, como que as pessoas iriam
reagir? Eu não sei.

Capítulo 7, O próprio inferno.

Na escola não esqueceram oque aconteceu, me rodeavam e perguntavam “Oque


aconteceu?” “Aconteceu oque lá dentro do banheiro?” “Você é gay?” “Michael Last é gay?”.
Eu os ignorava, mas eu ficava com ciúmes, muito ciúmes dele com Michelle e provavelmente
ela também ficava com ciúmes.

Michelle ficava me atormentando enquanto Michael não estava, eu queria falar sobre isso
com ele, más não é problema dele, é problema da família muito preconceituosa.

Michelle é um demônio que saiu direto do fogo quente do inferno.

Além do capeta também tem seus amigos, Júlio, Marie e Rick, eles dão medo, eu gosto de
ficar na minha e eles sempre me irritam.

Tirando todo esse inferno da escola, Michael é um anjo, ele sempre me conta coisas agora,
ele deixa eu dormir na sua casa e eu deixo ele dormir na minha, usamos a desculpa de estudar,
mas na verdade só ficamos se abraçando e se beijando.
Eu realmente quero ser mais, não quero ter mais essa amizade colorida, eu quero ser o seu
amor, o seu namorado.

Se fossemos namorados teríamos que enfrentar nossas famílias, a escola, a Michelle. Mesmo
assim eu quero ser mais.

Criador: “I wanna be yours”.

Eu não fazia ideia de como começar um assunto sobre querer ser algo mais.

Pensei muito e faltei uma aula para ficar pensando, sozinho, como eu posso iniciar esse
assunto?...

Depois das aulas eu fiquei na minha casa com Michael. Eu estava deitado em cima dele e eu
comecei a falar.

-Michael...Eu queria ser algo mais. -Falei com um pouco de incerteza.

-Como assim “algo mais”?

Lerdo.

Eu me sentei ao seu lado e cobri meu rosto com o meu braço. Ajeitei o meu cabelo e disse.

-Quero ter uma coisa mais profunda do que só uma amizade colorida, eu quero ser seu.

-Olha... -Ele olhou nos meus olhos. -Eu também quero, muito...Se você quiser, eu faço tudo
por você, mas...Está ciente que teremos que enfrentar várias críticas e confrontar nossas
famílias...certo? Eu quero ser seu também, eu te amo.

Meus olhos encheram-se de lágrimas e eu disse:

-Eu estou ciente, eu pensei bem nisso.

-Então... -Ele me abraçou e acariciou meu cabelo. -Agora eu posso te chamar de “meu” “meu
namorado”?

-Por que não? -Dei uma mini risada e me virei para beija-lo.

Era 20:34, eu estava com meu cabelo bagunçado dormindo em seus braços depois de um dia
cansativo, mas eu estava feliz, eu era algo mais, ele me ama.

-Você me ama Jack?

-Claro que sim, Por que se questiona neném?

-Eu só queria saber...Você me amaria mesmo eu não sendo bonito?

-Não me importo com a beleza das pessoas, eu gosto de sua personalidade. Você sempre foi
carinhoso comigo, eu sempre vou te amar.

-Jack...Não ligue se eu beijar Michelle, eu tenho nojo dela e eu sou forçado, más...Ela está te
incomodando? Você estava mais triste e desanimado hoje, ela e o grupinho dela te
incomodam?

-Só as vezes, eles me fazem perguntas e eu os ignoro. Eu acho que consigo se afastar deles
sozinho. -Passei a mão no meu cabelo e coloquei atrás da orelha.
-Jack Ethan, não minta para mim, eu sei quando está mentindo, eu te conheço. Fale a
verdade, por favor.

-Eu já disse que não me perturbam muito! Eu só...

-Jack, Você quer que eu te acompanhe na escola? Eles não iram te incomodar, eu irei ficar ao
seu lado.

Eu pensei um pouco, meu olhinho se encheu de lágrimas de novo.

-Sim, você promete ficar comigo? -Falei encostando minha cabeça em seu ombro.

-Sim, eu prometo te acompanhar e eu não vou deixar eles te incomodarem. -Ele deu um
beijinho na minha cabeça e se deitou. -Eu estou cansado, você pode dormir aqui? Eu quero
ficar aqui com você.

-Ok, eu vou dormir aqui, eu só vou avisar minha mãe sobre, ela se preocupa muito comigo. -
Soltei uma risadinha.

Eu só avisei a ela, quando eu desliguei o celular eu me deitei com ele, sentia sua respiração no
meu pescoço. Era tudo mágico novamente, más, agora, eu sou mais.

-Eu posso tirar minha blusa? Está calor. -Ele perguntou, e estava muito calor mesmo.

-A casa é sua, você que manda aqui e ainda me pergunta? Tire.

Ele tirou e adormeceu de novo, como eu digo: Temos a consciência que somos adolescentes e
não vamos fazer qualquer atitude erótica um com os outros.

Acordei 5:00 da manhã, novo dia + nova rotina. Ele iria me acompanhar hoje.

Capítulo 8, Nova vida e respeito.

Na escola agora eu andava com Michael, todos olhavam para mim e para ele mas não teve
mais perguntinhas desconfortáveis.

Michelle se aproximava as vezes, ela me julgava com o seu olhar e o beijava me olhando,
dava vontade de dar o dedo do meio para ela ou mandar ela se ferrar ou ir para a puta que
pariu.

Michael não gostava nem um pouco dela, ele sabia fingir bem.

Eu, agora, me sinto mais livre com o Michael, sinto que posso falar tudo com ele.

Todos na escola me respeitavam mais ainda conseguia ouvir as conversar que ele me arrastou
para o banheiro e etc.

Eu comecei a gostar um pouco de ir para a escola, eu nunca tive amigos lá, agora eu comecei
a gostar um pouco. Todos na escola não tinham coragem de falar na minha cara por que um
cara de 1,84 estava atrás de mim com uma cara de tipo “oque você falou animal?!”.

Depois das aulas íamos “estudar” nas casas um do outro, minha mãe desconfiava um pouco
mas achou que “ah, ok, ele está ajudando meu filho a melhorar na escola. Não tem de que
suspeitar, meu filho é hétero e nunca vai ser gay”.
Ela quase nós “pegou no flagra”, ela entrou no quarto quando eu estava inclinando-se para
dar um beijo em Michael. Eu levei um leve susto mais minha mãe só deixou uma água e um
biscoito, não sei oque pensou.

Michael gosta de me chamar de “meu neném” “vida” “fofinho” e eu amo isso!

Nunca pensei que meu sonho se realizaria, mas, agora eu estava beijando Michael Last em
um dos banheiros da escola, ele agora era meu amor.

Michael me deu um anel, eu fiquei tão feliz! Eu fiquei pulando pela casa depois dele colocar
em meu dedo.

Michelle as vezes me acha sozinho e fica fazendo perguntas mas não demora muito para
Michael chegar e me levar com ele.

Eu sou “Heather” e eu pensei que não era ela.

Eu amo ele, ele me ama.

Não demorou muito para Michelle começar a encher meu saco toda hora na escola junto com
o seu grupinho.

Más ela fez uma coisa que não devia ter feito...ela me bateu, ela pressionou minha cabeça em
um móvel com pontas afiadas, isso realmente doeu, tiveram brigas, discussões.

Michael me achou logo depois do incidente, eu estava encharcado de sangue com minha
testa com uma ferida bem média e profunda. Minha visão escureceu, eu estava chorando.

Ele me levou imediatamente para a enfermaria, eu acordei um pouco depois e toquei sua
mão, ele se assustou, ele estava chorando? Por minha causa? Sim.

Expliquei tudo para ele, ele quase explodiu a escola, ficou com raiva, brigou com Michelle:

-Por que gosta mais dele do que de mim? Até parece que ele é seu namorado! Você beijou
ele!

-Talvez você seja uma louca e possessiva? Ele é bem mais que meu amigo! Ele é bem mais
que você!

Uau, ele falou isso na frente da escola toda e na cara dela. Ele não teve medo e enfrentou
toda a multidão de curiosos.

-Eu sou mais importante que ele! Eu sou sua namorada e se você terminar comigo eu conto
ao seus pais. Pare de proteger esse gay!

Ele estava com raiva, queria pular em seu pescoço e matar ela.

Criador: Apoio o Michael.

-Existem pessoas bem melhores que você, termine tudo oque teve comigo, agora!

Ele é corajoso, meu namorado está enfrentando uma pessoa que pode destruir sua vida por
minha causa. Ele me ama bem mais que essa vadia.

-Não! Eu vou transformar sua vida num inferno!

Ela saiu chorando e soluçando, Michael Saiu de lá e disse para ignorar oque tinha acontecido.
Tempo depois de acabar as aulas e irmos para a minha casa, sua mãe ligou e ele saiu com
medo e desesperado. Michelle contou tudo para os pais dele, sua mãe estava furiosa e seu pai
estava xingando ele. Eu ouvi pelo telefone, ele estava deitado do meu lado. Michael começou
a chorar pouco antes de ir, ele não queria ir, ele já sabia que iam brigar com ele e o castigar. Eu
estava nervoso por ele.

Ele foi, eu fiquei nervoso ao ponto de me machucar para me acalmar, eu estava chorando e
prevendo o pior, alguma coisa eles iriam fazer com Michael. E fizeram.

De noite eu fui tomar um ar, Michael correu para perto de mim, eu conseguia ver o pânico
em seus olhos. Bateram nele, o machucaram de verdade. Expulsaram ele de casa depois de
brigar e o xingar, ele não tinha lugar, eu abracei ele depois dele me explicar tudo. Eu tinha um
plano, eu iria conversar com minha mãe sobre, não iria ser fácil mas não impossível.

Minha mãe é influenciada pelo meu pai, ela tanto chorou depois de expulsar minha prima,
minha mãe não é ela mesma com meu pai. Eu conseguiria convencer ela.

Eu levei Michael para casa, minha mãe estava na cozinha, ela se assustou e estava em pânico.
Eu cuidei dos machucados dele, ele estava bem assustado. Depois de um tempo eu decidi
conversar com minha mãe...

-Mãe?

-Fale, amor.

-Ehhh...O Michael...Poderia morar aqui por um tempo?

Silêncio.

-Bom...teremos que convencer seu pai, mas na minha opinião eu deixo ele morar aqui até
encontrar um lar...Más...Por que os pais dele o expulsaram?

-Ele...Ele terminou com uma menina rica insuportável e os pais dele fizeram isso...

-Os pais deles são loucos, tenho certeza. Ele pode morar aqui, eu vou convencer seu pai, Jack
Last.

Eu fiquei muito feliz, eu o abracei muito mesmo. Ele não tinha ouvido a conversa então
expliquei tudo e ele ficou tão feliz quanto eu, eu queria dar mil beijos nele mas minha mãe
ficou olhando a gente. Ela desconfiava?

Ela encheu um colchão de ar no meu quarto, não tínhamos uma cama agora mas Michael
morar aqui seria bem melhor do que morar lá.

Meu pai chegou tarde, 22:42, ele estava em um bar vendo jogos.

-Deixa comigo, eu vou convencer ele. -minha mãe deu uma piscadinha e saiu.

Eu entrei no meu quarto, lá fora parecia estar tudo bem, estava calmo.

Eu estava acariciando a cabeça de Michael por enquanto que ele dormia com a cabeça em
cima de minhas coxas.

Permaneceu calmo, acho que deu certo, né? Eu não queria sair para checar.
Eu apaguei as luzes e dormi sem despertador, amanhã era sábado, um dia inteiro com
Michael. Agora meu neném estava livre da prisão dos pais dele.

Capítulo 9, ele mora comigo!

Acordei sábado umas 9:30 com o Michael quase em cima de mim. Ele se meche muito a
noite.

Não sabia a resposta de meu pai, eu fiquei bem curioso, minha mãe deixou más...convencer
meu pai é difícil, né? Acho que sim.

Michael estava segurando meu braço, bem forte, parecia uma criança.

-Bom dia. -Eu sussurrei.

Ele me agarrou ainda mais e eu caí para trás.

-Fica...comigo, aqui. -Ele falou.

Não resisti a fofura então fiquei deitado com ele mais uns 15 minutos.

-Michael, eu quero tomar café da manhã. Por favor me solta. – Falei sussurrando
calmamente.

-Você vai voltar?

-Óbvio.

Ele me soltou, ele queria ficar abraçado comigo mas minha fome foi maior.

Criador: Parece eu, uma fome de leão e carinha de anjo mas é o capeta.

Eu comi e levei para ele um pão recheado com frango. Minha mãe ama cozinhar e ela sempre
faz algo assim para comer.

Antes de ir para o quarto minha mãe disse:

-Seu pai... ele deixou, já que ele é homem, ele deixou.

Criador: TIA ELES SÃO NAMORADOS.

Eu dei um sorriso para ela e fui para o quarto.

Me sentei ao lado dele e disse que meu pai deixou. Ele me deu um abraço tão, mas tão
apertado, e começou a chorar emocionado.

Eu continuei o abraço e ficamos assim por alguns minutos, eu ficaria por horas.

Criador: Preciso de um Jack ou um Michael na minha vida.

Ele comeu ao meu lado. Eu fiquei meio corado, fiquei quente, essa sensação é estranha. Não
é como a que eu sentia antes.

Criador: Só na segunda temporada, crianças.

Eu limpei seus machucados e tive que tirar sua camisa, eu senti essa sensação de novo. Como
se eu quisesse... não, não, não, não!
Meu coração batia acelerado, eu estava quente, eu não posso fazer isso! Eu não devo fazer
isso!

-Você está bem, Jack?

-Claro!...claro.

Ele levantou meu queixo e me deu um beijo.

A sensação é bem mais forte...será hormônios?

-Preciso ir no banheiro! -falei e corri para o banheiro do meu quarto.

Eu me tranquei lá dentro, eu não quero me tocar.

Eu estava corado e duro.

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