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Educação a Distância
Caderno de Estudos
GERÊNCIA DE PROJETOS
UNIASSELVI
2015
NEAD
CENTRO UNIVERSITÁRIO
LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470, Km 71, nº 1.040, Bairro Benedito
89130-000 - INDAIAL/SC
www.uniasselvi.com.br
Elaboração:
Profª. Simone Cristina Aléssio
658.404
A372g Aléssio, Simone Cristina
Gerência de projetos / Simone Cristina Aléssio.
Indaial : UNIASSELVI, 2015.
254 p. : il.
ISBN 978-85-7830-900-8
1. Administração de projetos.
I. Centro Universitário Leonardo Da Vinci.
APRESENTAÇÃO
Prezado(a) acadêmico(a)!
O conteúdo está dividido em três unidades. Na Unidade 1, você vai encontrar uma
breve revisão teórica acerca de conceitos projetos, gestão de projetos e, projetos de software.
Para facilitar seu estudo e desenvolvimento das rotinas, todos os comandos, possuem
exemplos que você poderá facilmente compreender e executar na base de dados.
Aproveitamos esse momento para destacar que os exercícios NÃO SÃO OPCIONAIS.
O objetivo de cada exercício deste caderno é a fixação de determinado conceito através da
prática. É aí que reside a importância da realização de todos. Sugerimos fortemente que, em
caso de dúvida em algum exercício, você entre em contato com seu tutor externo ou com a
tutoria da Uniasselvi e que não passe para o exercício seguinte enquanto o atual não estiver
completamente compreendido.
Bom estudo!
UNI
GERÊNCIA DE PROJETOS iv
SUMÁRIO
GERÊNCIA DE PROJETOS v
UNIDADE 2: PROCESSOS DE GESTÃO DE PROJETOS.............................................. 65
TÓPICO 1: INTEGRAÇÃO................................................................................................ 67
1 INTRODUÇÃO................................................................................................................ 67
2 DESENVOLVIMENTO DO TERMO DE ABERTURA..................................................... 72
3 DESENVOLVIMENTO DO PLANO DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS............... 76
4 ORIENTAR E GERENCIAR A EXECUÇÃO DO PROJETO........................................... 79
5 MONITORAR E CONTROLAR A EXECUÇÃO DO PROJETO...................................... 82
6 REALIZAR O CONTROLE INTEGRADO DE MUDANÇAS........................................... 84
7 ENCERRAR O PROJETO OU FASE DO PROJETO..................................................... 88
LEITURA COMPLEMENTAR............................................................................................. 91
RESUMO DO TÓPICO 1.................................................................................................... 95
AUTOATIVDADE............................................................................................................... 96
TÓPICO 2: ESCOPO......................................................................................................... 97
1 INTRODUÇÃO................................................................................................................ 97
2 COLETAR REQUISITOS.............................................................................................. 101
3 DEFINIR O ESCOPO.................................................................................................... 104
4 CRIAR A EAP............................................................................................................... 106
5 VERIFICAR O ESCOPO............................................................................................... 109
6 CONTROLAR O ESCOPO............................................................................................111
RESUMO DO TÓPICO 2...................................................................................................114
AUTOATIVIDADE.............................................................................................................115
TÓPICO 3: TEMPO...........................................................................................................117
1 INTRODUÇÃO...............................................................................................................117
2 GERENCIAR PLANEJAMENTO DO TEMPO.............................................................. 120
3 DEFINIR ATIVIDADES.................................................................................................. 121
4 SEQUENCIAR ATIVIDADES........................................................................................ 123
5 ESTIMAR RECURSOS DA ATIVIDADE....................................................................... 125
6 ESTIMAR DURAÇÃO DA ATIVIDADE......................................................................... 127
7 DESENVOLVER O CRONOGRAMA............................................................................ 129
8 CONTROLAR CRONOGRAMA.................................................................................... 132
RESUMO DO TÓPICO 3.................................................................................................. 135
AUTOATIVIDADE............................................................................................................ 136
GERÊNCIA DE PROJETOS vi
AVALIAÇÃO..................................................................................................................... 149
GERÊNCIA DE PROJETOS ix
RESUMO DO TÓPICO 5.................................................................................................. 232
AUTOATIVIDADE............................................................................................................ 233
GERÊNCIA DE PROJETOS x
UNIDADE 1
Objetivos de aprendizagem
PLANO DE ESTUDOS
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UNIDADE 1
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Podemos pensar na aplicação da palavra “Projeto”, nas mais variadas situações. Por
exemplo: um trabalho acadêmico pode ser estruturado na forma de projeto, a reforma de uma
casa, um curso de especialização, uma viagem, um filho, ou qualquer atividade que tenha um
objetivo, um início e um fim pré-definidos. Neste sentido, as organizações têm fundamentado
a maioria de suas atividades, na estrutura de projetos.
2 PROJETO
Projeto é algo temporário, com sequência de atividades com início, meio e fim. Seu
Resultado final fornece um produto ou serviço único e progressivo, tangível ou intangível restrito
a restrições de tempo e custo (CARVALHO, 2014).
Temporário, significa que por maior que seja o tempo de seu desenvolvimento, ele
terá um fim. Um projeto não dura para sempre. E, terá fim, assim que seus objetivos sejam
alcançados ou quando se chegar à conclusão de que estes objetivos não serão ou não poderão
mais ser atingidos. Ou também porque a necessidade do projeto não existe mais. Embora um
projeto seja temporário, seu resultado tende a ser duradouro ou permanente, podendo ser
classificados também como resultados tangíveis ou intangíveis (TRENTIN, 2011), conforme
exemplos:
G de negócios.
E
R
Um projeto é único, pois mesmo que já tenha sido executado em outras circunstâncias
Ê
N ou organizações, ao ser colocado em prática novamente, o cenário envolvido (necessidades,
C
pessoas, tecnologias) já mudou. A realidade do projeto atual já é outra em decorrência das
I
A mudanças ocorridas.
D
E É considerado como progressivo, pois à medida que temos mais conhecimento
sobre ele, vamos elaborando-o progressivamente, melhorando o seu detalhamento e as
P
R particularidades que o definem como único. Mas, podemos dizer que a característica de
O destaque de um projeto é o risco, pois nunca podemos ter a certeza de que o mesmo será
J
E bem-sucedido.
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UNIDADE 1 TÓPICO 1 5
Cada projeto possui um ciclo de vida, que ajuda a definir o início e término de cada
etapa, o que deve ser realizado e por quem deve ser executado (matriz de responsabilidade do
projeto). Serve para dar alicerce ao tripé de sucesso dos projetos: TEMPO/CUSTO/QUALIDADE.
A entrega deve ser feita no prazo estipulado, dentro do orçamento apontado, com nível de
qualidade atendendo às necessidades do cliente comprador (VARGAS, 2009).
Ainda de acordo com o autor, “programas“ são grupos de projetos que são relacionados
e gerenciados de forma coordenada. Podem utilizar as mesmas técnicas de gestão, além de
compartilhar recursos. Projetos gerenciados coletivamente podem apresentar mais benefícios
do que se fossem gerenciados de forma individual, e a escolha sob qual forma de gestão adotar
é uma decisão operacional de cada organização.
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UNIDADE 1 TÓPICO 1 7
• Avaliação (assessment) e.
• Melhoria (improvement).
G
FONTE: Disponível em: <https://brasil.pmi.org/>. Acesso em: 10 abr. 2015. E
R
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A!
C
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No site do PMI, há maiores informações sobre OPM3 e um demo da ferramenta. R
Acesse: <opm3online.pmi.org/demo/default.shtml>. O
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10 TÓPICO 1 UNIDADE 1
G
E
R FONTE: Kerzner (2002, p. 47)
Ê
N
C Assim como o modelo Kerzner, o modelo Darci Prado apresenta cinco níveis de
I
A maturidade:
• Nível 1 – Iniciante.
D
E • Nível 2 – Conhecido.
• Nível 3 – Padronizado.
P
R • Nível 4 – Gerenciado.
O • Nível 5 – Otimizado.
J
E
T Cada nível de maturidade é avaliado em seis dimensões:
O
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UNIDADE 1 TÓPICO 1 11
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NOT
A! Ê
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C
I
A
D
Os questionários do modelo MMGP podem ser encontrados em <www. E
maturityresearch.com>. Maturidade em Gerenciamento de projetos refere-se à
organização, ou seja, ao grau de aplicação e estabilidade em Gestão de Projetos. P
R
O
J
A maturidade do PMO depende dos serviços prestados por ele, qualidade destes serviços E
T
e como eles são percebidos pelos principais stakeholders (TRENTIM, 2011). O
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12 TÓPICO 1 UNIDADE 1
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O FONTE: Trentin (2011, p. 23)
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UNIDADE 1 TÓPICO 1 13
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FONTE: Trentin (2001, p. 24) Ê
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14 TÓPICO 1 UNIDADE 1
RESUMO DO TÓPICO 1
• Único significa que o produto ou serviço produzido é de alguma forma diferente de todos os
outros produtos ou serviços semelhantes. Para muitas organizações, projetos são um meio de
responder aquelas necessidades que não podem ser endereçadas dentro dos limites normais
de operação da organização.
• Os projetos são desenvolvidos em todos os níveis da organização. Eles podem envolver uma
G única pessoa ou milhares delas. Eles podem ter duração de algumas semanas o durar mais de
E
R cinco anos. Os projetos podem envolver uma unidade isolada da organização ou atravessar
Ê as fronteiras organizacionais, como ocorre com consórcios e parcerias.
N
C
I • Os projetos são críticos para a realização da estratégia de negócios da organização porque
A
eles são um meio para que a estratégia seja implementada. Pode-se citar como exemplos de
D projetos:
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16 TÓPICO 1 UNIDADE 1
IDADE
ATIV
AUTO
1 O que é projeto?
G
c) ( ) Que possuem o escopo bem definidos.
E d) ( ) A afirmação acima é falsa.
R
Ê
N 7 Quem determina os requisitos de um novo projeto?
C a) ( ) O cliente.
I
A b) ( ) Os stakeholders.
c) ( ) O gerente do projeto.
D
E d) ( ) O gerente funcional.
P
R 8 _______________ asseguram que os objetivos do projeto estão sendo atingidos, por
O meio de monitoração regular do seu progresso para identificar variações do plano e,
J
E portanto, ações corretivas podem ser tomadas quando necessárias.
T a) ( ) Controles do projeto.
O
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UNIDADE 1 TÓPICO 1 17
b) ( ) Processos de controle.
c) ( ) Controles de qualidade.
d) ( ) Garantias da qualidade.
G
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18 TÓPICO 1 UNIDADE 1
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UNIDADE 1
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
NOT
A!
Agora que você já sabe o que é um projeto e conhece seu contexto, podemos iniciar o
entendimento acerca do que é o gerenciamento de projetos.
D
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20 TÓPICO 2 UNIDADE 1
Para Kerzner (2002, p. 15) “gestão de projetos pode ser definida como o planejamento,
a programação e o controle de uma série de tarefas integradas de forma a atingir seus objetivos
com êxito, para benefício de todos os participantes do projeto”.
G
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T FONTE: Keelling (2002, p. 40)
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UNIDADE 1 TÓPICO 2 21
Como disciplina e área de conhecimento, a gerência de projetos foi formalizada nos anos
60 em diversos campos de aplicação, incluindo a construção, a engenharia mecânica, projetos
militares etc. Nos Estados Unidos, o "pai" da gerência de projeto é Henry Gantt, chamado o
pai de técnicas do planejamento e do controle, que é conhecido pelo uso do gráfico de barras
como uma ferramenta de gerência do projeto. Associou o gráfico de barras às teorias de
Frederick Winslow Taylor, outro pensador da administração científica. Seu trabalho é alicerce
de muitas ferramentas de gerências modernas do projeto, tais como a WBS (Work Breakdown
Structure) ou EAP (Estrutura Analítica do Projeto) (PHILLIPS, 2003). Ambas serão abordadas
nos próximos tópicos.
• Program Evaluation and Review Technique ou o PERT, desenvolvido como uma parte do
programa do míssil do submarino Polaris da marinha dos Estados Unidos (conjuntamente
com a Lockheed Corporation); e
• Critical Path Method (CPM) desenvolvido em conjunto por Du Pont Corporation e
Remington Rand Corporation para projetos da manutenção de planta. Estas técnicas
matemáticas espalharam-se rapidamente em muitas empresas.
G
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A! E
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C
I
A
O Instituto de Gerenciamento de Projetos (Project Management Institute PMI) é uma
das maiores associações para profissionais de gerenciamento de projetos. Auxilia D
mais de 700.000 membros, profissionais certificados e voluntários em praticamente E
todos os países do mundo a aumentar o sucesso das suas empresas, evoluir em
suas carreiras e tornar a profissão mais madura. P
R
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J
Em 1981, os diretores do PMI autorizaram o desenvolvimento do que se transformou E
T
em um guia de projetos, o Project Management Body of Knowledge conhecido como PMBoK,
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S
22 TÓPICO 2 UNIDADE 1
contendo os padrões e as linhas mestras das práticas que são usados extensamente durante
toda a profissão.
Boa parte do tempo do gerente de projetos e sua equipe é gasta no que se chama
“tripé da gestão de projetos” ou “restrição tripla de projetos”. A qualidade pode ser considerada
uma quarta variável, pois é afetada por restrições relacionadas aos demais componentes do
triângulo. Estas variáveis são consideradas o alicerce de qualquer projeto, sendo que qualquer
mudança em uma das variáveis compromete diretamente as outras (PHILLIPS, 2003).
FONTE: A autora
Reduzir o tempo, por exemplo, vai influenciar diretamente o prazo estabelecido para
as atividades que compõem o projeto até o término do mesmo. O custo define o tamanho do
G projeto e o tempo destinado ao mesmo. Uma redução no custo afeta diretamente o tempo de
E
R execução e os prazos de entrega. Um aumento no universo do escopo, que define o que deve
Ê ser feito, vai obrigatoriamente aumentar os prazos de entrega, bem como o custo inicialmente
N
C estimado (VARGAS, 2009).
I
A
Desta forma, as técnicas e padrões de gestão de projetos, permitem que o gerente e a
D equipe organizem as atividades a fim de não comprometer as variáveis do tripé.
E
PDCA é um ciclo e deve funcionar continuamente, ou seja, as quatro etapas devem ser
executadas sempre e de modo que haja interação entre elas, para que seja possível obter a
melhoria contínua dos processos envolvidos (CARVALHO, 2011).
G
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FONTE: Trentin (2011, p. 28)
C
I
A
Os projetos vão sendo elaborados progressivamente e de modo iterativo entre as etapas
do seu ciclo de vida, sendo que a iteratividade é um resultado natural do processo de melhoria D
E
contínua da elaboração progressiva, na medida em que os projetos vão sendo executados
e posteriormente revistos para assim, adicionar mais detalhamento aos resultados obtidos P
(TRENTIM, 2001). R
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24 TÓPICO 2 UNIDADE 1
5 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Nas últimas décadas, os gestores têm apontado a necessidade das organizações serem
mais dinâmicas, em resposta à rapidez de mudanças em praticamente todos os segmentos de
negócios. Como contraponto à estrutura funcional ou tradicional, outras formas de estrutura
organizacional foram tomando forma. Como exemplo, podemos citar a estrutura projetada e a
estrutura matricial (KERZNER, 2002).
Os membros da equipe geralmente são bem qualificados e têm mais do que um superior.
São agrupados por especialidade (ex.: engenharia, finanças, contabilidade). Reportam-se aos
superiores de acordo com a especialidade de cada um. A autoridade dos superiores sobre o
restante da equipe é parcial.
Este modelo é inapropriado quando se trabalha com projetos onde são necessários
controles sobre atividades que envolvam mais de uma área de conhecimento, e restrições de
custo e tempo de customização.
A orientação é vertical, ou seja, as ordens vêm de cima para baixo, contrariando projetos
multiespecializados que devem ser gerenciados horizontalmente.
D Este formato apresenta uma forma de trabalho mais dinâmica, onde as equipes são
E
montadas para o alcance de um objetivo específico, tendo como líder o gerente de projetos.
P O modelo é orientado para as tarefas e para a equipe. O gerente de projetos tem autoridade
R
O total sobre todo o projeto, possuindo alto grau de independência e autonomia.
J
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T
Uma desvantagem é a alocação e realocação das pessoas que compõem as equipes,
O uma vez que os projetos são temporários.
S
UNIDADE 1 TÓPICO 2 27
É o modelo adotado por organizações que trabalham orientadas por projeto, sendo
considerada a solução mais avançada em termos de gestão, pois agiliza os processos
organizacionais e trabalha com recursos compartilhados.
G
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FONTE: Disponível em: <https://brasil.pmi.org>. Acesso em: 10 abr. 2015. R
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28 TÓPICO 2 UNIDADE 1
• Matricial Fraca: É uma estrutura muito similar com uma organização funcional e o papel
do gerente de projetos é mais parecido com a de um coordenador ou facilitador. As prioridades
das atividades do projeto são baixas tendo em vista que as equipes são subordinadas aos
seus respectivos departamentos de origem.
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UNIDADE 1 TÓPICO 2 29
Além destes, as empresas podem desenvolver seu próprio sistema de informação para
a gestão de seus projetos, incorporando às funcionalidades um aplicativo para controle de
horas trabalhadas. Geralmente, o aplicativo de horas trabalhadas é integrado ao MS-Project,
por exemplo. Um cadastra as atividades e seus responsáveis e o outro controla os tempos de
desenvolvimento, facilitando a extração de relatórios gerenciais para controle do andamento
do projeto (PHILLIPS, 2003).
A terceira edição teve sua publicação efetivada em 2004. A quarta edição em 2008 e
mais recentemente a quinta edição revisada e disponibilizada, em 2013. O guia foi traduzido
para os idiomas: árabe, chinês, francês, alemão, italiano, japonês, coreano, português, russo
e espanhol.
A 5° Edição do Guia PMBOK aborda normas individuais para a gerência dos projetos
definindo conceitos associados à gestão dos mesmos. A versão atual considera 47 processos
divididos em 5 grupos de processos e 10 áreas de conhecimento que são comuns em quase
todos os segmentos de negócios e seus respectivos projetos.
G
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C
I
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FONTE: Adaptado de PMBOK (2013)
D
E
As dez áreas de conhecimento do PMBOK (5ª edição) estão distribuídas da seguinte
P forma:
R
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J • Gerenciamento/Gestão de integração do projeto.
E • Gerenciamento/Gestão do escopo do projeto.
T
O • Gerenciamento/Gestão de tempo do projeto.
S
UNIDADE 1 TÓPICO 2 31
2. Definir o escopo.
3. Criar a Estrutura Analítica de Processo (EAP).
4. Verificar o escopo.
5. Controlar do escopo.
5. Relatar desempenho.
10. Gerenciamento das partes interessadas: Descreve os processos necessários para gerenciar
as partes envolvidas no projeto. Consiste em:
1. Identificar as partes interessadas.
2. Planejar o gerenciamento das mesmas.
3. Gerenciar as partes.
4. Controlar o envolvimento das partes.
G
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FONTE: Disponível em: <https://brasil.pmi.org>. Acesso em: 10 abr. 2015. S
34 TÓPICO 2 UNIDADE 1
Cada projeto é único, com isso a incerteza é uma característica predominante em todas
as fases do projeto. Por isso, não é incomum que os gestores optem por dividir os projetos em
várias etapas no intuito de obter maior controle gerencial (PMI, 2008).
O ciclo de vida de um projeto é conhecido como sendo o seu conjunto de fases. Cada
fase é alicerçada por grupos de processos, totalizando cinco: iniciação, planejamento, execução,
controle e finalização (PHILLIPS, 2003).
Cada grupo de processo é formado por um ou mais processos (PMI, 2008), envoltos
nas seguintes atribuições:
• Os processos do grupo de iniciação reconhecem que uma fase ou projeto devem ser
iniciados assumindo o compromisso de iniciá-los.
G
E • Os processos do grupo de planejamento são responsáveis identificar, selecionar e
R adotar as melhores práticas para alcance dos objetivos, cujo projeto se comprometeu
Ê
N a atender.
C • Os processos do grupo de execução são responsáveis por coordenar pessoas e outros
I
A recursos para colocar em prática o plano do projeto.
• Os processos do grupo de controle são responsáveis por assegurar o cumprimento dos
D
E objetivos estabelecidos, bem como suas ações corretivas.
• E finalmente, os processos do grupo de encerramento são responsáveis por formalizar
P
R a aceitação entrega do projeto ou de suas etapas entregues de forma sequenciada.
O
J
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S
UNIDADE 1 TÓPICO 2 35
FONTE: A autora
O ciclo de vida de um projeto serve para definir os marcos de início e fim do mesmo.
Quando uma organização identifica uma oportunidade ou necessidade, esta solicita um estudo
de viabilidade para definir se um projeto será criado para suprir o apontamento. Neste caso, o
ciclo de vida determina se o estudo de viabilidade será o início do projeto ou se será tratado
como um projeto que antecede algo maior (2008).
Os grupos de processos do ciclo de vida estão ligados uns aos outros pelos resultados
produzidos. Ou seja, a finalização /saída de um grupo, aponta para a entrada/início do outro
grupo. Os grupos são interligados – não existem sozinhos – e são contínuos; não acontecem G
E
uma única vez apenas no projeto, pelo contrário, tornam a se repetir tantas vezes quanto for R
preciso. (PMI, 2008) Ê
N
C
Os processos são classificados em dois tipos: essenciais e auxiliares (ou facilitadores). I
A
estabelecidos.
G
E
R
Ê FONTE: Disponível em: <https://brasil.pmi.org>. Acesso em: 10 abr. 2015.
N
C
I
A
D 9 METODOLOGIA DE PROJETO
E
P Existem diversos métodos de projeto, mas todos seguem uma estrutura básica:
R
O
J • Observação e análise: definição do problema, pesquisa, definição de objetivos e restrições.
E
• Planejar e projetar: geração de opções de projeto, escolha de opção de projeto,
T
O desenvolvimento, aprimoramento, detalhamento.
S
• Construir e executar: protótipo; produção.
UNIDADE 1 TÓPICO 2 37
10 PLANO DE PROJETO
Cada projeto apresenta diferentes grupos stakeholders que deverão ser mapeados pela
equipe do projeto a fim de determinar as expectativas e necessidades de cada parte. Além
deste mapeamento cabe avaliar seus interesses e forma de atuação no projeto: se a pessoa
é favorável ou contrária ao projeto, por exemplo. Desta forma, faz-se o nivelamento das
partes. Não é um processo fácil, mas caso esta etapa não seja cumprida, podem-se aumentar
significativamente os riscos do projeto (VARGAS, 2009).
G Conhecer as características das pessoas antes de interrogá-las é uma maneira escolher e pré-
E determinar corretamente os canais de comunicação adotados, bem como a forma de abordagem
R
das mesmas no intuito de evitar conflitos que acarretem no atraso do projeto (CARVALHO, 2010).
Ê
N
C
Alguns tipos de stakeholders (PMI, 2013):
I
A
• Clientes/usuários: são as pessoas que farão uso do produto ou serviço.
D
E • Patrocinador: Geralmente é quem banca financeiramente o projeto. Pode ser o dono
da empresa, ou alguém do alto escalão da mesma. Ou mesmo um chefe de setor.
P
R Também pode ser uma organização específica, como um Banco, por exemplo.
O • Gerentes de portfólios/comitê de análise de portfólios: os gerentes são responsáveis
J
E por identificar, priorizar, autorizar o gerenciamento e controle do projeto, programa e
T outros trabalhos relacionados.
O
S
UNIDADE 1 TÓPICO 2 39
G
E
FONTE: Trentin (2011, p. 35) R
Ê
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NOT
A!
I
A
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P
R
Como você acabou de ver, o termo “STAKEHOLDER” refere-se a todos os grupos
O
que afetam um projeto, ou são afetados por ele. Este termo é utilizado há muito
J
tempo na área de Administração, sempre referenciando os grupos que não ação
E
acionistas de uma empresa (não são seus Stakeholders), mas são influenciados por
T
suas atividades e têm influência sobre elas. Você poderá encontrar uma expressão
O
sinônima para Stakeholders: GRUPOS DE INTERESSE.
S
40 TÓPICO 2 UNIDADE 1
Tão importante quanto a equipe, é o gerente de projetos de software. Está sob sua
responsabilidade:
• Definir e controlar os objetivos do projeto;
• Definir e controlar os requisitos do projeto;
• Definir e controlar os riscos do projeto;
• Definir e avaliar os fatores críticos de sucesso do projeto;
• Definir e avaliar os pontos fortes e pontos fracos do projeto;
• Definir e controlar o cronograma;
• Verificar o esforço;
• Avaliar o projeto e a equipe com métricas;
• Alocar e gerenciar recursos (orçamento, materiais, pessoas);
• Definir prioridades;
• Coordenar interações entre os envolvidos no projeto;
• Assegurar que os prazos e custos estão sendo mantidos dentro do planejado;
• Assegurar que os produtos do projeto atendam aos critérios de qualidade e que estejam
de acordo com os padrões estabelecidos;
• Formalizar a aceitação dos artefatos resultantes de cada fase do ciclo de vida do projeto;
• Elaborar relatórios de avaliação e de acompanhamento da situação do projeto;
• Participar de reuniões de acompanhamento e de revisão do projeto.
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FONTE: A autora O
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42 TÓPICO 2 UNIDADE 1
RESUMO DO TÓPICO 2
Identificação de requisitos.
Adaptação às diferentes necessidades e expectativas das partes interessadas.
Equilíbrio de restrições que incluem tempo, escopo, custos, recursos e riscos de
cada projeto.
• O Guia PMBoK tem seu alicerce no plano P-D-C-A (Plan-Do-Check-Act Planejar, Fazer,
Checar, Agir ou Corrigir).
G • Os projetos vão sendo elaborados progressivamente e de modo iterativo entre as etapas do
E
R seu ciclo de vida, sendo que a iteratividade é um resultado natural do processo de melhoria
Ê contínua da elaboração progressiva, na medida em que os projetos vão sendo executados e
N
C posteriormente revistos para assim, adicionar mais detalhamento aos resultados obtidos.
I • Para obter sucesso na implantação de gerenciamento de projetos é necessário:
A
Organização projetizada
Este formato apresenta uma forma de trabalho mais dinâmica, onde as equipes são
montadas para o alcance de um objetivo específico, tendo como líder o gerente de projetos.
O modelo é orientado para as tarefas e para a equipe. O gerente de projetos tem autoridade
total sobre todo o projeto, possuindo alto grau de independência e autonomia.
Organização matricial
É o modelo adotado por organizações que trabalham orientadas por projeto, sendo
considerada a solução mais avançada em termos de gestão, pois agiliza os processos
organizacionais e trabalha com recursos compartilhados.
Matricial Fraca: É uma estrutura muito similar com uma organização funcional
e o papel do gerente de projetos é mais parecido com a de um coordenador ou
facilitador. As prioridades das atividades do projeto são baixas tendo em vista que
as equipes são subordinadas aos seus respectivos departamentos de origem.
Matriz Balanceada: Nesta estrutura já se reconhece a necessidade de um gerente
de projetos, porém com pouca autonomia sobre o projeto e seu financiamento já que
ainda está sob a gestão de um gerente funcional. Numa estrutura com este modelo
destaca-se o aumento considerável dos conflitos em função de que o superior não
é claramente definido.
Matricial Forte: É uma estrutura que se assemelha com as características de uma
organização projetizada e neste caso podem ter gerentes de projetos em tempo
integral com autoridade considerável e pessoal administrativo trabalhando para o G
E
projeto em tempo integral. Neste modelo, as equipes estão mais comprometidas R
com o projeto e a prioridade dos projetos dentro da organização é alta. Ê
N
C
• As dez áreas de conhecimento do PMBOK (5ª edição) estão distribuídas da seguinte forma: I
A
• Cada grupo de processo é formado por um ou mais processos (PMI 2008), envoltos nas
seguintes atribuições:
G
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46 TÓPICO 2 UNIDADE 1
IDADE
ATIV
AUTO
TÓPICO 3
PROJETO DE DESENVOLVIMENTO DE
SOFTWARE
1 INTRODUÇÃO
P
Estas informações geralmente são registradas no que se chama de Plano do Projeto, R
que deverá ser revisado durante o ciclo de vida do projeto, a fim de evitar que se desvie dos O
J
requisitos de desenvolvimento planejados. E
T
O
S
48 TÓPICO 3 UNIDADE 1
Como forma de redução de riscos e para suavizar o impacto dos fatores citados acima,
torna-se necessária a adoção de modelos e técnicas específicas para gerenciar projetos de
software sendo que uma série de modelos de gestão de projetos e serviços de software foi
G
elaborada nos últimos anos.
E
R
Ê
Alguns desses modelos são originais e outros são derivados e/ou evoluídos de outros
N
C modelos. Geralmente, as empresas de software adotam a metodologia do guia de boas
I práticas Project Management Knowledge (PMBOK), definidas pelo PMI, conforme já comentado
A
anteriormente.
D
E
É um grande desafio para os profissionais envolvidos no desenvolvimento de software
P gerenciar escopo, requisitos, estimativas, desenho das interfaces, qualidade, desempenho,
R
O usabilidade, riscos e ergonomia, visando atender às necessidades das partes interessadas
J (ROCHA et al., 2001).
E
T
O Para reduzir este desgaste há uma série de ferramentas disponíveis atualmente para
S
gerenciar os projetos de software com foco para as atividades desenvolvidas por (programadores,
UNIDADE 1 TÓPICO 3 49
analistas, projetistas, gerentes). Estas ferramentas, na sua maioria, são usadas em atividades
específicas – gerenciamento de tarefas, gerência de documentos ou orçamentos que podem
ser feitos por análise de pontos de função, número de linhas de código ou outras métricas.
Estas ferramentas auxiliam em situações específicas, não sendo utilizadas em todas as etapas
do desenvolvimento.
Projetos de software têm como característica principal a sua complexidade, muitas vezes
motivada por falhas na comunicação entre desenvolvedores e clientes (PRADO, 2000). Além
disso, suas etapas são mais específicas, determinadas pelo ciclo de vida – roteiro de trabalho
composto pelas macroatividades do projeto – escolhido para o desenvolvimento do software.
FONTE: A autora
mesmo sabendo que não são seguras e que estas práticas colocam o projeto em risco,
Gerenciar um projeto de software requer maior atenção do que outros tipos de projetos,
pois é uma atividade inovativa, criativa e intelectual que envolve muitas variáveis internas e
externas ao processo de desenvolvimento. Projetos de software tendem a ser mais difíceis de
gerenciar porque sofrem muitas alterações de escopo durante o desenvolvimento do projeto, o
que causa impacto direto na redistribuição de tarefas, readaptação de cronogramas, realocação
das pessoas da equipe, nova negociação com o cliente e assim por diante. Por isso se diz
que os projetos de software adaptam-se ao ambiente, pois dependem da disponibilidade de
recursos, tecnologias e pessoas da equipe (VARGAS, 2009).
O gerenciamento não deve ser praticado de maneira amadora, mas deve ser baseado
na aplicação e uso de ferramentas e técnicas, onde se destacam as recomendações do PMI.
Com o frequente uso de metodologias, a cultura de gestão de projetos pode ser mais facilmente
adotada e aceita tornando os projetos mais lucrativos e gerando maior valor ao cliente final
(PHILLIPS, 2003).
Gerenciar projetos com eficiência constitui-se não apenas um grande desafio dos dias
atuais, mas é o fator crítico para o sucesso e para a sobrevivência das empresas. Gerenciar
projetos com eficiência requer um esforço de conscientização das empresas em adotar
metodologias de gerenciamento de projetos e treinar sua equipe e principalmente os seus
gerentes dos projetos. Estas organizações, se possível, devem manter e suportar uma única
metodologia para gerenciamento de projetos (VARGAS, 2009).
G
Para contribuir com este cenário, um gerente de projetos deve ser capacitado para
E
R entender as necessidades daquilo que será desenvolvido. Deve ser treinado em uma
Ê
metodologia de desenvolvimento de projetos para conseguir tirar o melhor proveito dela.
N
C Deve estar no projeto desde o início sendo que um projeto de software é iniciado sempre que
I os requisitos tiverem sido modelados e especificados, correspondendo à primeira das três
A
atividades técnicas (projeto – implementação – testes) (KEELLING, 2002).
D
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UNIDADE 1 TÓPICO 3 51
3 A FASE DE PROJETO
Esta fase tem como objetivo alinhar a tecnologia com os requisitos do usuário
independentemente do paradigma adotado, o projeto deve produzir:
• Projeto da Arquitetura do Software: definir os grandes componentes estruturais do
software e seus relacionamentos.
• Projeto de Dados: projetar a estrutura dos dados necessária para implementar o software.
• Projeto de Interfaces: descrever como o software deverá se comunicar dentro dele
mesmo (interfaces internas), com outros sistemas (interfaces externas) e com essas
que o utilizam (interface com o usuário).
• Projeto Procedimental: refinar e detalhar a descrição procedimental dos componentes
estruturais da arquitetura do software.
5 PRINCÍPIOS DE PROJETO
P
FONTE: Disponível em: <http://victorvrb.xpg.uol.com.br/1_Projeto%20Software.pdf>. Acesso em: 30
R
abr. 2015.
O
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UNIDADE 1 TÓPICO 3 53
D
• Completeza: diz respeito ao atendimento dos requisitos do cliente. E
4. Limpeza de arquivos.
5. Utilização da computação cliente-servidor: front-end local no servidor (interface com
o usuário) e back-end no servidor (processamento e acesso a dados).
D
E Em função das limitações da tecnologia, devemos tomar decisões que adicionam os
P requisitos tecnológicos à essência do sistema.
R
O
J Limitações da tecnologia
E
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O
• o custo;
S
UNIDADE 1 TÓPICO 3 55
• a capacidade de armazenamento;
• a velocidade de processamento;
• a aptidão dos processadores: processador matemático, para comunicação entre
processadores etc.;
• a tecnologia é passível de falha.
D
Este artigo escrito por Flávia Yuri e retirado da revista eletrônica Computerworld de 15 de E
Por outro lado, na última década pipocaram novas faculdades com cursos para diferentes
segmentos, do tradicional processamento de dados até jogos digitais. O MEC reconhece doze
diferentes áreas de conhecimento em cursos superiores de tecnologia. Entre 2001 e 2003, 544
novas instituições de curso superior foram autorizadas a funcionar, quase um estabelecimento
por dia.
No último senso sobre o assunto, o número de novas faculdades tinha caído de 18,5%,
em 2004, para 7,55% em 2005. Ainda assim, sobram vagas em cursos superiores. No meio do
caminho entre informalidade e diploma acadêmico estão as certificações técnicas, cada vez
mais afinadas com as demandas de mercado e valorizadas pelas empresas. Nesse cenário,
em que deve investir o profissional de TI? Qual é o perfil valorizado pelas empresas?
“Mais do que a formação técnica, que pode ser adquirida com certificações e treinamentos
dentro da própria empresa, o curso superior é importante porque dá para o profissional uma
formação extra do ponto de vista de noções de negócios, de economia e mesmo de língua
portuguesa. Infelizmente, vivemos em um país em que é comum as pessoas não receberem
a bagagem mínima necessária até o ensino médio”, afirma Pianucci.
“A certificação auxilia na tomada de decisão de quem está contratando, mas não garante
a competência do profissional”, diz Keiji Sakai, Head of IT do JP Morgan. Quem tem interesse
em obter uma certificação deve ficar atento às opções existentes no mercado. Entidades como
PMI (Project Management Institute), ABGP (Associação Brasileira de Gestão de Projetos) e a
Prince2 oferecem diversos tipos e níveis de certificação. A seguir, você confere informações
sobre custos, prazos e reconhecimento de cada uma delas.
Para obter essa certificação, é preciso ter 4.500 horas de experiência e 36 meses em
gerenciamento de projetos. Profissionais sem diploma de nível superior devem contar com
7.500horas e 60 meses de experiência na área. O PMI também exige 35 horas de treinamento
G
na área. A base para a prova é o PMBOK, compêndio das melhores práticas de gerenciamento E
de projetos, mas existem treinamentos específicos para o exame, assim como outros livros R
Ê
que podem servir de apoio.
N
C
Uma vez certificado, a cada três anos o PMP precisa comprovar, junto ao PMI, que I
A
continua se desenvolvendo na área. Para isso, no período, ele deve somar 60 PDUs, que
funcionam como créditos que ele acumula ao realizar atividades como palestras, artigos, cursos D
E
ou participação em projetos.
P
R
Em São Paulo, associados do PMI pagam 405 dólares para fazer a prova. Quem não O
é associado desembolsa 555 dólares. Informações sobre cursos, material de apoio e como J
E
marcar aprova, estão disponíveis no site do PMI. T
O
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58 TÓPICO 3 UNIDADE 1
CAPM: Para profissionais que não têm ou acumulam pouca experiência em liderar um
projeto, a indicação do PMI é a certificação CAPM (Certified Associate in Project Management).
O exame custa 225 dólares para membros do PMI e 300 para quem não é associado. Há
21CAPMs no país.
Esta certificação tem validade de 5 anos e ao final deste período, o profissional pode
se submeter a uma nova prova ou optar pela certificação PMP, caso possa comprovar a
experiência exigida pelo PMI.
Quem tem curso superior precisa ter, nos últimos 15 anos, quatro anos de experiência
em gerenciamento de projetos e outros quatro em gerenciamento de programas. Se o candidato
não tem graduação, deve ter quatro anos de experiência em gerenciamento de projetos e outros
sete anos em gerenciamento de programas.
A terceira fase é um exame 360 graus para avaliar habilidades em tarefas ligadas ao
gerenciamento de programas. O candidato também deverá preencher uma autoavaliação e
G
indicar 12 pessoas como referência para avaliação.
E
R
Ê
O processo completo custa 1.500 dólares, para associados PMI, e 1.800 dólares para
N
C quem não é membro do instituto. Segundo o PMI, há apenas dois PgMPs no Brasil.
I PMI-SP: A certificação PMI Scheduling Professional foi lançada recentemente. Ela é
A
voltada para profissionais que respondem pelo cronograma, pelo planejamento de um projeto.
D O exame custa 520 dólares para associados e 670 para não-associados do PMI.
E
Os dois primeiros não exigem qualquer tipo de experiência prévia e são cumpridos dentro
de um mesmo treinamento de 40 horas, realizado em uma semana. A prova do Foundation
acontece na quarta-feira e a do Practitioner, na sexta.
Para passar pelo terceiro nível, o profissional deve comprovar horas de experiência e
é auditado pelo OGC (Office of Government Commerce). O exame, neste caso, só pode ser
aplicado por um instrutor Prince2 – há apenas dois no Brasil, segundo a Elumini, consultoria
oficial dessa metodologia por aqui, que está estruturando um treinamento no país.
O custo estimado do treinamento das duas primeiras etapas é de 7 mil reais por aluno, de
acordo com a Elumini. É possível comprar o manual do Prince2, em inglês, pela Internet e fazer
as provas na Inglaterra. O valor dos dois exames é 555 libras, aproximadamente 1.760 reais.
nível d; 1.400 reais, no nível c; e 3.450 reais no nível b. Sócios têm desconto de, em média,
20%sobre esses valores.
Para obter o título, candidatos que não-graduados devem ter 5 mil horas em
desenvolvimento de cronogramas dentro dos últimos 5 anos e 40 horas de educação formal.
Profissionais com curso superior precisam de 3.500 horas em desenvolvimento de cronogramas
nos últimos 5 anos e 30 horas de educação formal.
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UNIDADE 1 TÓPICO 3 61
RESUMO DO TÓPICO 3
Além disso, você conheceu os conceitos de Gestão de Projetos, o qual é um processo que
coordena esforços e recursos, gerenciando os demais processos de execução na realização
do trabalho definido.
Você estudou sobre os stakeholders, que são todas as partes interessadas no andamento e
finalização de um projeto. Aprendeu que os projetos são desenvolvidos por equipes e atendem
a desejos e necessidades de uma ou mais partes interessadas.
Foi apresentada a você a metodologia proposta pelo PMI através do guia PMBOK que será
apresentado em detalhes nas próximas unidades. Você conheceu os grupos de processos e
as áreas de conhecimento, bem como a estrutura do PMO, escritório de projetos.
Foi destacado que a estrutura organizacional (funcional, matricial ou projetizada) define a forma
como os projetos serão gerenciados internamente.
G
E
Você conheceu a estrutura básica de uma equipe de desenvolvimento de software, bem como R
as dificuldades encontradas no gerenciamento deste tipo de projeto. Ê
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C
Aprendeu a diferença entre projeto, programa e portfólio. I
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62 TÓPICO 3 UNIDADE 1
IDADE
ATIV
AUTO
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UNIDADE 1 TÓPICO 3 63
IAÇÃO
AVAL
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64 TÓPICO 3 UNIDADE 1
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UNIDADE 2
Objetivos de aprendizagem
PLANO DE ESTUDOS
TÓPICO 1 – INTEGRAÇÃO
TÓPICO 2 – ESCOPO
TÓPICO 3 – TEMPO
TÓPICO 4 – CUSTO G
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UNIDADE 2
TÓPICO 1
INTEGRAÇÃO
1 INTRODUÇÃO
tendência dos projetos de serem mal definidos. Como consequência podemos citar: expectativas
irreais, projetos audaciosos, pedidos frequentes de mudanças, entregas fora do prazo, gastos
acima do orçamento, dificuldade na definição de especificações, problemas na implementação
do sistema específico e detecção tardia de problemas.
As mudanças têm impacto direto no orçamento, sendo um dos motivos de falhas nos
projetos, pois leva ao não cumprimento dos prazos, gastos acima do estipulado e falta de
funcionalidade ou usabilidade determinada pelo usuário. Isso ocorre na maioria das vezes por
não se ter um controle efetivo de todo o processo.
Motivados por esses fatores, estudaremos cada uma das áreas de conhecimento de
gestão de projetos na sequência em que elas são descritas no PMBoK (2013). Nesta unidade
concentraremos nossos estudos nas áreas de conhecimento: integração, escopo, tempo e custo.
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UNIDADE 2 TÓPICO 1 69
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72 TÓPICO 1 UNIDADE 2
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E Vamos agora, estudar em detalhes, cada processo da integração de projetos.
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A 2 DESENVOLVIMENTO DO TERMO DE ABERTURA
D
E O termo de abertura do projeto é o primeiro processo realizado. Ele formaliza a existência
P do projeto que pode surgir com necessidades como:
R
O
J • Demanda de mercado.
E • Necessidade organizacional.
T
O • Inovação tecnológica.
S
UNIDADE 2 TÓPICO 1 73
• Globalização.
• Imposições governamentais, entre outros aspectos.
Basicamente, o termo de abertura irá abordar de forma bem clara os resultados que
o projeto deverá alcançar, delimitando o universo de trabalho.
Uma das principais técnicas para validar o termo de abertura é a opinião de especialistas.
Estes podem ser internos ou externos, como:
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O FONTE: PMI (2013)
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UNIDADE 2 TÓPICO 1 75
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E Conforme PMI (2013) e demonstrado na figura anterior, o plano de gerenciamento de
R
Ê
projeto pode possuir as seguintes entradas:
N
C
• termo de abertura do projeto;
I
A • saídas dos processos de planejamento;
• fatores ambientais da organização;
D
E • ativos de processos organizacionais.
P
R Da mesma forma como na elaboração do termo de abertura, na elaboração do plano de
O gerenciamento de projeto, é utilizada como ferramenta e técnica a avaliação de especialistas.
J
E A avaliação de especialistas é utilizada principalmente para (PMI, 2013):
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UNIDADE 2 TÓPICO 1 77
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FONTE: PMI (2013) O
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78 TÓPICO 1 UNIDADE 2
• Objetivo: descrição do objetivo do plano de projeto, bem como a definição dos principais
elementos do projeto que devem ser gerenciados.
• Limites do projeto: descrição dos limites de abrangência do projeto, de forma que o
maior foco possível seja dado ao que realmente está no escopo do projeto.
• Marcos do projeto: identificação dos principais pontos de controle do progresso do
projeto, bem como suas respectivas datas.
• Critérios de aceite: descrição dos critérios a serem medidos para definição do aceite
dos entregáveis do projeto.
• Premissas: descrição das premissas sobre as quais o desenvolvimento do projeto está
apoiado. As premissas são questões assumidas como verdadeiras e a partir das quais
são tomadas decisões de projeto.
• Restrições: descrição das restrições impostas ao projeto e com as quais será necessário
lidar.
• Funções e responsabilidades: relação das pessoas envolvidas no projeto com suas
respectivas funções e responsabilidades.
• Iniciação do projeto: descrição de como deve ser conduzida a fase de iniciação do
projeto.
• Planejamento do projeto: descrição de como devem ser conduzidas as atividades de
planejamento do projeto.
• Execução do projeto: descrição de como devem ser conduzidas as atividades de
execução do projeto.
• Monitoramento do projeto: descrição de como devem ser conduzidas as atividades
de monitoramento e controle do projeto.
• Encerramento do projeto: descrição de como deve ser conduzida a fase de
encerramento do projeto.
• Planejamento do escopo: descrição dos processos a serem realizados para que seja
G
dado o tratamento adequado ao escopo do projeto.
E
R • Planejamento do tempo: descrição das atividades que deverão ser realizadas para o
Ê
adequado gerenciamento do cronograma do projeto.
N
C • Planejamento de custos: descrição das regras a serem utilizadas no momento da
I realização das estimativas de custos do projeto.
A
• Planejamento das aquisições: descrição da abordagem a ser utilizada para o
D planejamento das aquisições para o projeto.
E
• Planejamento de riscos: descrição das atividades a serem realizadas para o adequado
P gerenciamento dos riscos do projeto.
R
O • Planejamento da qualidade: descrição das regras a serem utilizadas no processo de
J planejamento da qualidade do projeto.
E
T
• Planejamento de recursos humanos: descrição da abordagem a ser utilizada para o
O planejamento de recursos humanos do projeto.
S
UNIDADE 2 TÓPICO 1 79
Caso sofra alterações, estas deverão ser controladas pelo processo de Controle Integrado
de Mudanças, que deverá solicitar novamente a aprovação dos principais Stakeholders.
• Orientar a execução das atividades, definir a alocação dos recursos, gerenciar interfaces
técnicas e organizacionais, coletar informações de desempenho, gerenciar aquisições,
emitir solicitações de mudanças e gerenciar a comunicação do projeto.
D
• Realizar a garantia da qualidade. E
• Mobilizar a equipe do projeto.
P
• Desenvolver a equipe do projeto. R
• Gerenciar a equipe do projeto. O
J
• Distribuir informações. E
• Gerenciar as expectativas dos stakeholders. T
O
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80 TÓPICO 1 UNIDADE 2
• Gerenciar aquisições.
• gerenciar fornecedores;
• coletar e documentar lições aprendidas;
• implementar atividades de melhoria de processo aprovadas.
à risca a execução das atividades previstas no plano do projeto. Após a autorização, inicia-se
o trabalho de execução.
P
R
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E
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UNIDADE 2 TÓPICO 1 83
Nesta fase é gasta a maior parte do orçamento previsto. Havendo variações de execução,
o que é normal, poderá ser necessário replanejamento em determinados momentos. Essas
variações podem afetar a duração das atividades, a disponibilidade dos recursos e acarretar
riscos não esperados. A fase de Monitoramento e Controle serve para observar o andamento
do projeto, de forma que problemas porventura existentes sejam identificados no momento
adequado e adotadas ações corretivas, quando necessário, para controlar a execução do
projeto. Tem como principal benefício acompanhar o desempenho do projeto, passando este a
ser observado e medido regularmente para identificar variações em relação ao Plano do Projeto.
D
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84 TÓPICO 1 UNIDADE 2
P
R 6 REALIZAR O CONTROLE INTEGRADO DE MUDANÇAS
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T Este processo revisa todas as solicitações de mudança do projeto, para definir se
O aprova ou rejeita a solicitação. Inclui o gerenciamento de mudanças nas entregas, os ativos
S
dos processos organizacionais, demais documentos do projeto e plano de gerenciamento do
projeto.
UNIDADE 2 TÓPICO 1 85
• Identificar a configuração.
• Registrar a situação da configuração.
• Verificar e auditar a configuração.
• opinião especializada;
• reuniões de controle de mudanças.
aceite.
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FONTE: PMI (2013) O
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88 TÓPICO 1 UNIDADE 2
P
R São atividades frequentes realizadas nesse processo:
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• Confirmar que o resultado final atende ao escopo definido.
T • Confirmar o aceite do patrocinador ou cliente do projeto.
O
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UNIDADE 2 TÓPICO 1 89
Formalizar o encerramento das atividades deve ser uma prática para evitar problemas P
R
futuros. O
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E
A figura a seguir apresenta o fluxograma do encerramento do projeto ou fase do projeto. T
O
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90 TÓPICO 1 UNIDADE 2
Após a finalização do projeto, é importante que o gerente reúna a equipe para juntos
elaborarem o documento de lições aprendidas. Todas as experiências e técnicas utilizadas
que resultaram em benefícios para o projeto entregue podem ser reaplicadas ou novamente
utilizadas em projetos futuros.
LEITURA COMPLEMENTAR
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92 TÓPICO 1 UNIDADE 2
Gestão de projetos
Depois de definidos os projetos devem ser gerenciados. Para PMI, gestão de projeto
é o processo através do qual se aplicam conhecimentos, capacidades, instrumentos e
técnicas às atividades do projeto, de forma a satisfazer as necessidades e expectativas dos
diversos stakeholders, ou seja, a execução de atividades que visam alcançar um objetivo
comum.
Não apenas a equipe do projeto deve estar envolvida e comprometida com projetos,
mas toda a organização, tendo em vista que os projetos são influenciados por diferentes
processos de apoio, como:
Automatizar a bagunça
Vale destacar que além do produto ter a necessidade de ser coeso com as rotinas
manuais, o mesmo deverá ser compatível com as leis vigentes do negócio.
Falta de um gerenciador de projeto
Muitas empresas defendem que o gerenciador de projetos deve ter mais tempo de
empresa do que os demais ou um maior domínio técnico, acreditando que o papel de gerenciador
de projeto está na hierarquia acima dos demais executores do projeto, o que resulta na alocação
de pessoas com perfis inadequados.
Para ser um gerente de projeto é necessário ter perfil correspondente, sendo fundamental
a organização identificar os perfis de seus colaboradores e proporcionar oportunidades de
crescimento para cada um deles. Vale ressaltar que o gerente de projeto além de ter o perfil
desejado, pode também ser provido de conhecimento técnico e gerencial, o que facilita e
contribui para o gerenciamento de projetos.
Assim como qualquer produto, o software deve suprir necessidades de seu cliente e
não do desenvolvedor. A prioridade de desenvolvimento de um requisito deve ser medida pela
necessidade do cliente e não pela complexidade de desenvolvimento. Todo cliente quer saber
quando será entregue seu software e quanto vai lhe custar, antes de fechar o negócio, a gestão
de projeto deve oferecer isso ao negócio.
Conclusão
RESUMO DO TÓPICO 1
Pontos importantes:
• desenvolvimento do termo de abertura do projeto;
• desenvolvimento do plano de gerenciamento de projeto;
• orientar e gerenciar a execução do projeto;
• monitorar e controlar o trabalho do projeto;
• realizar o controle integrado de mudanças;
• encerrar o projeto ou fase do projeto.
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96 TÓPICO 1 UNIDADE 2
IDADE
ATIV
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4 Liste duas atividades que devem ser realizadas no processo de orientar e gerenciar
a execução do projeto.
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UNIDADE 2
TÓPICO 2
ESCOPO
1 INTRODUÇÃO
A área de conhecimento tem como objetivo principal definir todo o esforço necessário
para o projeto, delimitando o seu universo para que não sejam feitas entregas desnecessárias
ao patrocinador ou cliente. O PMI (2013) é contra a prática do Gold plating que é justamente
a entrega de aditivos que não estão no escopo do projeto. Para não comprometer a definição
do escopo e o andamento do projeto pautado por toda a sua documentação, é de restrita
importância que a equipe se concentre em executar somente o que está estabelecido na
documentação do projeto. Nada, além disso.
Mas entregar algo a mais não deixaria o Cliente mais satisfeito? Não necessariamente.
Executar algo que não está previsto é um dos fatores de risco do projeto, pois pode comprometer
cronograma, custos e qualidade das atividades.
De forma objetiva, o Escopo define, determina e controla o que faz e também o que
não será feito em determinado projeto. O escopo deve ser planejado com antecedência. As G
mudanças que ele poderá sofrer também. E
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98 TÓPICO 2 UNIDADE 2
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FONTE: PMI (2013) O
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100 TÓPICO 2 UNIDADE 2
Um bom gerenciamento do escopo passa pela definição clara do que deve ser feito
durante o projeto e como isso será realizado. Essa definição deve ser feita com base nos
resultados esperados para o projeto e nas restrições que se terá para sua realização.
Ainda mais importante é a definição do que não será feito durante o projeto. Isso serve
de proteção às “vontades” que sempre acontecem durante a realização do projeto. Em geral,
pensar antes no que vai ser feito serve de garantia para que o resultado traçado inicialmente
seja alcançado.
2 COLETAR REQUISITOS
É o processo mais crítico do Gerenciamento de Escopo, pois ele será responsável por
especificar detalhadamente cada atividade. Define e documenta características e funcionalidades
de cada atividade que será executada para atender às expectativas das partes interessadas.
Faz o refinamento dos requisitos.
Por se tratar da fase inicial do projeto, o Termo de Abertura é o principal ativo de entrada
de informações. A partir do registro das partes interessadas é que será possível identificar quais
G
são os principais stakeholders para iniciar o trabalho de entrevistas e efetivamente obter os
E
R requisitos com o grau de detalhe necessário à realização do projeto. As ferramentas e técnicas
Ê do processo de coletar requisitos são (PMI, 2013):
N
C
I • entrevistas;
A
• grupos de discussão;
D • oficinas facilitadas;
E
• técnicas de criatividade em grupo;
P • técnicas de tomada de decisão em grupo;
R
O • questionários e pesquisas;
J • observações;
E
• protótipos.
T
O
S
UNIDADE 2 TÓPICO 2 103
G
E
R
Ê
N
C
FONTE: PMI (2013)
I
A
Considerando que a quantidade de requisitos de um projeto pode ser muito grande,
D
sugere-se adotar uma ferramenta específica para o gerenciamento do escopo. Ex.: DotProject, E
OpenReq e OSRMT.
P
R
O
J
E
T
O
S
104 TÓPICO 2 UNIDADE 2
3 DEFINIR O ESCOPO
G
• opinião especializada;
E
R • análise do produto;
Ê • geração de alternativas;
N
C • oficinas facilitadas;
I
A
As saídas do processo de definição do escopo geram (PMI, 2013):
D
E
• declaração do escopo do projeto;
P • atualizações dos documentos do projeto.
R
O
J Para o registro das informações relativas à definição do escopo do projeto pode ser
E
utilizado um documento específico, também conhecido como declaração do escopo do projeto.
T
O Este documento pode possuir as seguintes informações:
S
UNIDADE 2 TÓPICO 2 105
G
E
R
Ê
N
C
I
A
FONTE: PMI (2013)
D
E
A declaração de escopo varia de acordo com a complexidade do projeto, mantendo
interações com diversos outros processos do projeto. Pode ser detalhada em outras fases, P
R
acarretando mudanças na proposta inicial.
O
J
E
T
O
S
106 TÓPICO 2 UNIDADE 2
4 CRIAR A EAP
É uma estrutura analítica hierárquica que serve para orientar as entregas do projeto,
facilita as estimativas e gerenciamento do trabalho. Também referenciada como WBS (Work
Breakdown Structure) – termo original na língua inglesa.
G A EAP organiza e define o escopo total do projeto. Ela subdivide o trabalho em partes
E menores e mais facilmente gerenciáveis, em que cada nível descendente representa uma
R
Ê
definição cada vez mais detalhada do trabalho a ser realizado.
N
C
É possível agendar a realização, estimar custos, monitorar e controlar o trabalho
I
A planejado contido nos componentes de nível mais baixo da EAP, denominados pacotes
de trabalho. O processo de criação da EAP possui as seguintes ferramentas e técnicas a
D
E decomposição (PMI, 2008):
P
R A criação da EAP tem por objetivo dividir o escopo do projeto em partes menores e que
O possam ser gerenciadas com maior facilidade. Kerzner (2011) recomenda que o trabalho do
J
E projeto seja estruturado em pequenos elementos que sejam:
T
O
S
UNIDADE 2 TÓPICO 2 107
• o escopo total do projeto pode ser descrito como um somatório de elementos subdivididos;
• o planejamento pode ser realizado;
• os custos e orçamentos possam ser estabelecidos;
• tempo, custos e desempenho possam ser monitorados;
• os objetivos possam ser ligados logicamente a recursos da empresa;
G
• possam ser estabelecidos procedimentos para os cronogramas e os relatórios de E
progresso; R
Ê
• seja possível iniciar a construção de rede e o planejamento de controle;
N
• as designações de responsabilidades para cada elemento possam ser estabelecidas. C
I
A
D
E
P
R
O
J
E
T
O
S
108 TÓPICO 2 UNIDADE 2
G
• a matriz de responsabilidades;
E
R • a programação da rede do cronograma;
Ê
• o custeio;
N
C • a análise dos riscos;
I • a estrutura organizacional;
A
• a coordenação dos objetivos;
D • o controle, inclusive administração de contratos.
E
A EAP não é criada apenas para o gerente do projeto, mas para toda a equipe de
execução do projeto, bem como para as demais partes interessadas tais como clientes e
fornecedores. A EAP deve ser completa, organizada e pequena o suficiente para tornar
possível a medição do progresso, mas não detalhada o suficiente para se tornar, ela mesma,
um obstáculo à realização do projeto.
G
E
R
5 VERIFICAR O ESCOPO Ê
N
C
O processo de verificar o escopo tem a finalidade de aumentar a garantia de que as I
A
entregas do projeto atendem aos critérios inicialmente definidos. Este é um importante trabalho
de acompanhamento que não pode ser desconsiderado ou deixado em segundo plano dentre D
E
as atividades de gestão de um projeto. O processo de verificar o escopo possui as seguintes
entradas (PMI, 2013): P
R
O
• plano de gerenciamento do projeto; J
• documentação dos requisitos; E
T
• matriz de rastreabilidade de requisitos; O
S
110 TÓPICO 2 UNIDADE 2
• entregas validadas.
• entregas aceitas;
G • solicitações de mudança;
E
• atualizações dos documentos do projeto;
R
Ê • relatórios de desempenho.
N
C
I A validação de entregáveis é garantia da qualidade de determinado artefato do projeto.
A O processo de validação de entregáveis deve ser realizado com muito critério, pois o entregável
D em questão deve atender aos critérios de aceite descritos no plano do projeto. A figura a seguir
E demonstra o fluxograma do processo de verificação do escopo com suas interações.
P
R
O
J
E
T
O
S
UNIDADE 2 TÓPICO 2 111
Uma vez garantido que o produto do projeto está correto, pode-se partir para a
verificação. Na verificação, a ideia central é certificar-se de que o produto do projeto esteja
atendendo às necessidades para as quais foi ou está sendo construído. Neste caso, o aceite
necessariamente deve ser dado por quem tem competência para indicar o atendimento ou
não da entrega.
6 CONTROLAR O ESCOPO G
E
R
Ê
É o processo de verificar e monitorar a execução das atividades detalhadas no escopo N
do projeto. Gerenciar mudanças solicitadas durante o ciclo de vida do projeto. O processo de C
I
controlar o escopo possui as seguintes entradas (PMI, 2013):
A
D
• plano de gerenciamento do projeto;
E
• informações sobre o desempenho do trabalho;
• documentação dos requisitos; P
R
• matriz de rastreabilidade de requisitos; O
• ativos de processos organizacionais. J
E
T
O
S
112 TÓPICO 2 UNIDADE 2
A principal ferramenta e técnica utilizada para este processo é a análise da variação (PMI,
2013), que consiste em efetuar medições de desempenho do projeto usadas para averiguar as
variações do mesmo em relação ao escopo inicial. Isso é importante para determinar o grau
de divergência relativa ao escopo inicial e serve como forte indicador sobre a necessidade de
tomada de decisão em relação às ações corretivas, preventivas ou de melhorias.
G
E
R
Ê
N
C
I
A
D
E
P
R
O
J
E
T
O
S
UNIDADE 2 TÓPICO 2 113
G
E
R
Ê
N
C
I
A
D
E
P
R
O
J
E
T
O
S
114 TÓPICO 2 UNIDADE 2
RESUMO DO TÓPICO 2
• A EAP deve ser descrita em detalhes e cada componente deve estar corretamente ligado ao
componente superior.
• Entrevistas.
• Dinâmicas de grupo.
• Oficinas.
G • Técnicas de criatividade em grupo.
E
R • Técnicas de tomada de decisão em grupo.
Ê • Questionários e pesquisas.
N
C • Observações.
I • Protótipos.
A
D A EAP permite que o escopo do projeto seja estruturado em pequenos elementos que possam
E
ser:
P
R • Gerenciáveis de modo que possam ser designadas autoridade e responsabilidade específicas.
O
J • Independentes ou com o mínimo de interface e dependência de outros elementos em curso.
E • Integráveis para que o pacote completo possa ser visualizado.
T
O • Mensuráveis em termos de progresso.
S
UNIDADE 2 TÓPICO 2 115
IDADE
ATIV
AUTO
G
E
R
Ê
N
C
I
A
D
E
P
R
O
J
E
T
O
S
116 TÓPICO 2 UNIDADE 2
G
E
R
Ê
N
C
I
A
D
E
P
R
O
J
E
T
O
S
UNIDADE 2
TÓPICO 3
TEMPO
1 INTRODUÇÃO
G
E
R
Ê
N
C
I
A
D
E
P
R
O
J
E
T
O
S
118 TÓPICO 3 UNIDADE 2
G
E Boa parte dos projetos de TI inicia com uma restrição de prazo de entrega. Logo, se a
R
Ê
data de término do projeto tem um limite imposto por necessidades de negócio, é função do
N gestor de projetos lidar com tal restrição com a devida atenção, fazendo uso de ferramentas
C
e técnicas adequadas.
I
A
Os processos do gerenciamento de tempo compreendem (PMI, 2008):
D
E
• planejar gerenciamento do tempo;
P
R • definir atividades;
O • sequenciar atividades;
J
E • estimar recursos da atividade;
T • estimar durações da atividade;
O
S
UNIDADE 2 TÓPICO 3 119
• desenvolver o cronograma;
• controlar cronograma.
G
E
R
Ê
N
C
I
A
D
E
P
R
O
J
E
T
FONTE: PMI (2013) O
S
120 TÓPICO 3 UNIDADE 2
D
E
P
R
O
J
E
T
O
S
UNIDADE 2 TÓPICO 3 121
As saídas do processo:
P
R
O
J
E
T
O
S
UNIDADE 2 TÓPICO 3 123
4 SEQUENCIAR ATIVIDADES
G
E
Define a hierarquia de execução das atividades. Qual atividade antecede e qual é
R
sucessora de uma atividade em execução. Definir e sequenciar são processos distintos e Ê
não devem ser feitos ao mesmo tempo. No sequenciamento prioriza-se definir as relações de N
C
procedência e dependência entre as atividades. Isso evita que uma atividade seja interrompida I
pelo fato de requisitos necessários à sua execução não terem sido executados/implementados A
ainda. D
E
• Início – Término: a segunda atividade só pode terminar quando a primeira for iniciada.
• Término – Término: a segunda atividade só pode ser encerrada, quando a primeira for
finalizada.
• opinião especializada;
• análise de alternativas;
• dados publicados para auxílio a estimativas;
• estimativa bottom-up;
• software de gerenciamento de projetos.
D
E
P
R
O
J
E
T
O
S
UNIDADE 2 TÓPICO 3 127
O gerente e sua equipe devem ser capazes de fazer estimativas corretas, documentando-
as e analisando-as sempre que for preciso. Além disso, devem analisar os riscos e incertezas.
Para facilitar o trabalho do gestor de projetos as seguintes ferramentas e técnicas são utilizadas
(PMI, 2013):
• opinião especializada;
• estimativa análoga;
• estimativa paramétrica;
• estimativas de três pontos;
• análise das reservas.
D
E
P
R
O
J
E
T
O
S
UNIDADE 2 TÓPICO 3 129
7 DESENVOLVER O CRONOGRAMA
G
E
R
Processo que faz a análise do diagrama e sequenciamento das atividades do projeto
Ê
com seus tempos e também os recursos humanos associados a elas. N
C
I
Este processo é dinâmico, necessitando de entradas dos demais processos de A
planejamento para ser construído. A equipe deve ser imparcial na elaboração do mesmo para
D
poder fazer um apontamento real e sem tendências. As seguintes entradas são fornecidas E
(PMI, 2013):
P
R
• plano de gerenciamento de tempo; O
J
• lista das atividades; E
• atributos das atividades; T
O
S
130 TÓPICO 3 UNIDADE 2
G
E A EAP contém a visão espacial do projeto sendo um importante documento para a
R construção do cronograma. Para o desenvolvimento do cronograma as seguintes ferramentas
Ê
N e técnicas são utilizadas (PMI, 2013):
C • análise da rede do cronograma;
I
A • método do caminho crítico;
• método da cadeia crítica;
D
E
• otimização dos recursos;
• técnicas de criação de modelos;
P
• análise do cenário “E- se”;
R
O • aplicação de antecipações e esperas (lead/lag);
J • compressão do cronograma;
E
T • ferramenta para desenvolvimento do cronograma.
O
S
UNIDADE 2 TÓPICO 3 131
G
E
R
Ê
N
C
I
FONTE: PMI (2013) A
D
Com o cronograma de cada etapa especificado é possível montar o cronograma geral E
do projeto, que poderá conter as seguintes informações: P
R
O
• Nome da atividade: identificação da atividade a ser desenvolvida.
J
• Duração: tempo necessário para execução da atividade (na unidade de tempo definida E
no projeto). T
O
• Início: data de início da atividade. Caso sejam informadas corretamente as durações S
132 TÓPICO 3 UNIDADE 2
das atividades predecessoras, a data de início da atividade corrente será calculada pelo
software de gerenciamento de projetos utilizado.
• Término: data de término da atividade. Caso seja informa corretamente a duração, a
data de término será calculada pelo software de gerenciamento de projetos utilizado.
• Predecessoras: a identificação de predecessoras serve para indicar as atividades
que devem iniciar ou terminar antes que a atividade atual possa iniciar ou terminar. A
informação correta das atividades predecessoras é fundamental para que se obtenha
o caminho crítico real do projeto.
8 CONTROLAR CRONOGRAMA
G
E Este processo possui as seguintes entradas (PMI, 2008):
R
• plano de gerenciamento do projeto;
Ê
N • cronograma do projeto;
C
• informações sobre o desempenho do trabalho;
I
A • ativos de processos organizacionais.
D
E
P
R
O
J
E
T
O
S
UNIDADE 2 TÓPICO 3 133
G
E
R
Ê
N
C
I
A
D
E
P
R
O
J
E
T
O
S
UNIDADE 2 TÓPICO 3 135
RESUMO DO TÓPICO 3
• As atividades são definidas a partir da EAP, que é a decomposição dos objetivos do projeto.
G
E
R
Ê
N
C
I
A
D
E
P
R
O
J
E
T
O
S
136 TÓPICO 3 UNIDADE 2
IDADE
ATIV
AUTO
G
E
R
Ê
N
C
I
A
D
E
P
R
O
J
E
T
O
S
UNIDADE 2
TÓPICO 4
CUSTO
1 INTRODUÇÃO
G
E
R
Ê
N
C
I
A
D
E
P
R
O
J
E
T
O
S
138 TÓPICO 4 UNIDADE 2
Os custos tendem a ser mais baixos no início do projeto, aumentando conforme a sua
evolução e influência das partes interessadas. A figura a seguir demonstra os processos de
G gerenciamento do custo em projetos.
E
R
Ê
N
C
I
A
D
E
P
R
O
J
E
T
O
S
UNIDADE 2 TÓPICO 4 139
G
FONTE: PMI (2013)
E
R
Ê
Para o registro das informações relativas ao planejamento do gerenciamento de custos N
deve ser utilizado o plano de projeto. O gerenciamento de custos do projeto inclui os processos C
I
envolvidos em planejamento, estimativa, orçamentação e controle de custos, de modo que seja
A
possível terminar o projeto dentro do orçamento definido. Os processos de gerenciamento de
custos do projeto incluem (PMI, 2008): D
E
• Planejar o gerenciamento dos custos.
• Estimar os custos. P
R
• Determinar o orçamento. O
• Controlar os custos. J
E
T
As entradas do processo: O
S
• Termo de abertura do projeto.
140 TÓPICO 4 UNIDADE 2
As técnicas utilizadas:
• Opinião especializada.
• Técnicas analíticas.
• Reuniões.
As saídas do processo:
• Plano de gerenciamento de custo.
2 ESTIMAR CUSTOS
G Realiza uma estimativa de valores acerca das atividades do projeto. Para elaborar a
E
R estimativa devem-se considerar os riscos envolvidos, bem como análise do compartilhamento de
Ê recursos para maior produtividade do projeto. Estas estimativas devem ser revistas e detalhadas
N
durante o progresso do projeto para que possam ser enquadrados detalhes adicionais ou
C
I excluídos, aumentando a confiabilidade do orçamento proposto.
A
D O gerente do projeto deve estar atento e evitar as questões abaixo (KERZNER, 2001):
E
P Custos indiretos: aluguel de máquinas, salas comerciais etc., e que são compartilhados
R
O com o restante da organização.
J
E
T Os custos fixos não variam. Ex.: equipamentos. Os custos variáveis são proporcionais
O à utilização. Ex.: valor hora de trabalho de cada componente da equipe.
S
UNIDADE 2 TÓPICO 4 143
3 DETERMINAR O ORÇAMENTO
G
E A figura anterior apresenta o diagrama do processo de determinação do orçamento
R do projeto com as relações estabelecidas com os demais processos de gestão de projeto e
Ê
N artefatos relacionados.
C
I
A Após concluído, o orçamento deve ser analisado e validado, para posteriormente ser
aprovado pelas partes interessadas.
D
E
O processo de determinar orçamento é também conhecido como orçamentação e calcula
P
o custo total do projeto para determinar a necessidade ou não da utilização de reservas que
R
O podem ser caracterizadas como:
J • reservas de contingência: usadas em resposta aos riscos;
E
T • reservas gerenciais: orçamento extra direcionado aos riscos não previstos; montante
O que o gerente tem acesso para equilibrar e controlar o projeto.
S
UNIDADE 2 TÓPICO 4 145
4 CONTROLAR CUSTOS
G
E
R
Ê
N
C
I
A
D
E
P
FONTE: PMI (2013) R
O
J
E
T
O
S
146 TÓPICO 4 UNIDADE 2
As ferramentas e técnicas utilizadas no controle dos custos do projeto são (PMI, 2013):
• gerenciamento do valor agregado;
• previsão;
• índice de desempenho para término (IDPT);
• análise de desempenho;
• análise de reservas;
• software de gerenciamento de projetos.
G
E
R
Ê
N
C
I
A
D
E
RESUMO DO TÓPICO 4
• O objetivo final deste processo é criar uma linha de base de custos real e executável para
o projeto.
• Um projeto de sucesso é aquele que se desenvolve dentro do que foi planejado, principalmente
em relação aos custos, evitando que o projeto seja finalizado com resultados financeiros
negativos, gerando prejuízos às partes interessadas
G
E
R
Ê
N
C
I
A
D
E
P
R
O
J
E
T
O
S
148 TÓPICO 4 UNIDADE 2
IDADE
ATIV
AUTO
G
E
R
Ê
N
C
I
A
D
E
P
R
O
J
E
T
O
S
UNIDADE 2 TÓPICO 4 149
IAÇÃO
AVAL
G
E
R
Ê
N
C
I
A
D
E
P
R
O
J
E
T
O
S
150 TÓPICO 4 UNIDADE 2
G
E
R
Ê
N
C
I
A
D
E
P
R
O
J
E
T
O
S
UNIDADE 3
Objetivos de aprendizagem
PLANO DE ESTUDOS
D
E
P
R
O
J
E
T
O
S
UNIDADE 3
TÓPICO 1
GERENCIAMENTO DA QUALIDADE DO
PROJETO
1 INTRODUÇÃO
Ainda de acordo com o autor, os fatores externos são aqueles cuja ausência em um
sistema computacional, pode ser facilmente percebida pelo usuário (velocidade, facilidade de
uso). Já os fatores internos são percebidos e apontados apenas pela equipe que desenvolve o
sistema (modularidade, falta de legibilidade no código, carência ergonômica etc.). E, apesar de
apenas os fatores externos terem importância e visibilidade para o usuário, os fatores internos
contemplam um meio para atingir a qualidade externa desejada no software (MEYER, 1988). G
E
R
Existe também outra forma de classificar os fatores ou atributos: atributos funcionais Ê
e não funcionais amplamente estudados pela engenharia de software. Os funcionais estão N
C
relacionados com o que deve ser feito. Os não funcionais, com o quão bem deve ser feito. I
O gerenciamento da qualidade de software complementa o gerenciamento de projetos, A
no reconhecimento e preocupação com:
D
Satisfação do cliente: gerenciar a satisfação do cliente equilibrando as E
necessidades com as expectativas.
P
Prevenção em vez de inspeção: a qualidade deve ser planejada, controlada e R
incorporada, em vez de inspecionada. O
J
Melhoria contínua: a qualidade deve sempre ser acompanhada e suportada por E
metodologias de melhoria contínua. T
O
S
154 TÓPICO 1 UNIDADE 3
A Figura 1 nos mostra uma visão sobre o modelo de gerenciamento de projetos do PMI
com ênfase na área de gerenciamento da qualidade do projeto.
G
E
R
Ê
N
C
I
A
D
E
P
R
O
J
E
T
O
S
UNIDADE 3 TÓPICO 1 155
G
E
R
Ê
N
C
I
A
D
E
P
R
O
J
E
T
O FONTE: PMI (2013)
S
UNIDADE 3 TÓPICO 1 157
análise custo-benefício;
G
custo da qualidade; E
gráficos de controle; R
Ê
benchmarking;
N
projeto de experimentos; C
amostragem estatística; I
A
elaboração de fluxogramas;
metodologia proprietária de gerenciamento da qualidade; D
E
ferramentas adicionais de planejamento da qualidade.
P
R
O
J
E
T
O
S
158 TÓPICO 1 UNIDADE 3
G
E
R
Ê
N
C
I
A
D
E
FONTE: PMI (2013)
P
R
O
J
E
T
O
S
UNIDADE 3 TÓPICO 1 159
G
É o processo de auditoria dos requisitos de qualidade e dos resultados das medições E
R
de controle da qualidade para garantir que sejam usados os padrões de qualidade e definições Ê
operacionais apropriados. N
C
I
A
D
2.2.2 Entradas do processo E
P
Plano de gerenciamento da qualidade R
O
Plano de melhorias do processo J
Métricas da qualidade E
T
Medições de controle da qualidade O
Documentos do projeto S
160 TÓPICO 1 UNIDADE 3
G
E
R
Ê
N
C
I
A
D
E
P
R
O
J
E
T
O
FONTE: PMI (2013) S
162 TÓPICO 1 UNIDADE 3
D
E 2.3.3 Ciclo de controle: ferramentas e técnicas
P
R
O Diagrama de causa e efeito.
J Gráficos de controle.
E
T Fluxograma.
O Histograma.
S
UNIDADE 3 TÓPICO 1 163
Gráfico de execução.
Diagrama de dispersão.
Diagrama de pareto.
Amostragem estatística.
Inspeção.
Revisão de solicitações de mudança aprovadas.
G
E
R
Ê
N
C
I
A
D
E
P
R
O
J
E
T
O
S
164 TÓPICO 1 UNIDADE 3
RESUMO DO TÓPICO 1
• O controle da qualidade é fundamental para que o sucesso nos resultados dos projetos seja
atingido. Este gerenciamento se faz necessário devido à grande complexidade e exigência
em torno dos projetos.
• O objetivo mais importante desta área é garantir que o projeto seja concluído dentro da
qualidade desejada, garantindo a satisfação das necessidades de todos os envolvidos.
IDADE
ATIV
AUTO
G
E
R
Ê
N
C
I
A
D
E
P
R
O
J
E
T
O
S
166 TÓPICO 1 UNIDADE 3
G
E
R
Ê
N
C
I
A
D
E
P
R
O
J
E
T
O
S
UNIDADE 3
TÓPICO 2
GERENCIAMENTO DE RECURSOS
HUMANOS DO PROJETO
1 INTRODUÇÃO
Uma gestão eficiente de recursos humanos pode reduzir gastos, utilizando menos
pessoas na execução de atividades planejadas da forma adequada.
P
R
O
J
E
T
O
S
168 TÓPICO 2 UNIDADE 3
O gerente de projetos é a pessoa que gerencia a equipe, e não pode transferir esta
responsabilidade. Ele deve acompanhar e avaliar o desempenho individual e coletivo da equipe.
D
E
P
R
O
J
E
T
O
S
UNIDADE 3 TÓPICO 2 169
G
E
R
Ê
N
FONTE: PMI (2013)
C
I
A
Na sequência, detalharemos cada um dos processos desta área de conhecimento.
D
E
P
R
2.1 DESENVOLVER O PLANO DE RECURSOS HUMANOS
O
J
E
A figura, a seguir, apresenta os elementos de entrada, ferramentas e técnicas e as saídas T
do processo de desenvolver o plano de recursos humanos, conforme PMI (2013): O
S
170 TÓPICO 2 UNIDADE 3
G
E
R
Ê
N
C
I
A
D
E
P
R
FONTE: PMI (2013)
O
J
E
T
O
S
UNIDADE 3 TÓPICO 2 171
G
E
R
Ê FONTE: PMI (2013)
N
C
I A figura a seguir apresenta o diagrama de fluxo de dados do processo Mobilizar a Equipe
A do Projeto que inclui a participação de entregáveis de outros processos como se mostra a seguir:
D
E
P
R
O
J
E
T
O
S
UNIDADE 3 TÓPICO 2 173
Pré-designação.
Negociação.
Contratação.
Equipes virtuais.
G
E
R
Ê 2.2.4 Ciclo de execução: Saídas do processo
N
C
I a) Designações do pessoal do projeto.
A
b) Calendários dos recursos.
D c) Atualizações do plano de gerenciamento do projeto.
E
P
R
O
J
E
T
O
S
UNIDADE 3 TÓPICO 2 175
G
E
R
Ê
N
C
I
A
D
E
P
R
O
J
E
T
O
S
176 TÓPICO 2 UNIDADE 3
G
E
R Este processo tem como objetivo melhorar as competências individuais e desenvolver
Ê
N
a equipe do projeto tem como objetivo melhorar as competências individuais e aperfeiçoar a
C integração entre a equipe de desenvolvimento. Este processo deve ocorrer sempre, porém
I
traz melhores resultados quando aplicado já no início do projeto. Desenvolver o colaborador
A
nos requisitos técnicos, comportamentais e até gerenciais forma uma base sólida para o
D crescimento de toda a equipe.
E
Aspectos importantes do desenvolvimento de equipes em projetos:
P Os gerentes de projetos devem adquirir habilidades para identificar, construir,
R
O manter, motivar, liderar e inspirar as equipes de projetos a alcançar um alto
J desempenho da equipe e cumprir os objetivos do projeto. O trabalho em equipe
E
T é um fator essencial para o êxito do projeto, e desenvolver equipes de projetos
O eficazes é uma das responsabilidades primárias do gerente de projetos. Os
S
UNIDADE 3 TÓPICO 2 177
P
R
O
J
E
T
O
S
178 TÓPICO 2 UNIDADE 3
Habilidades interpessoais.
Treinamento.
Atividades de construção da equipe.
Regras básicas.
Agrupamento.
Reconhecimento e recompensas.
G
E 2.4 GERENCIAR A EQUIPE DO PROJETO
R
Ê
N A figura a seguir apresenta os elementos de entrada, ferramentas, técnicas e as saídas
C
I
do processo Gerenciar a Equipe do Projeto, conforme PMI (2013):
A
D
E
P
R
O
J
E
T
O
S
UNIDADE 3 TÓPICO 2 179
G
E
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Ê
N
C
I
A
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J
E
T
FONTE: PMI (2013) O
S
180 TÓPICO 2 UNIDADE 3
G
E
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Ê
N
C
I
A
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E
P
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J
E
T
O
S
182 TÓPICO 2 UNIDADE 3
RESUMO DO TÓPICO 2
• Assim como os outros tipos de recursos dos projetos, os recursos humanos devem ser
planejados e devidamente alocados para que o sucesso de um projeto seja possível.
• Em relação aos recursos humanos, podemos dizer que é uma das partes mais sensíveis
dos projetos, pois lida com aspectos do relacionamento interpessoal e, para isso, é necessário
possuir conhecimentos e habilidades para estes tratamentos.
• Tem como objetivo central fazer o melhor uso dos indivíduos envolvidos no projeto. As
pessoas são o elo central dos projetos e seu recurso mais importante. Definem as metas, os
planos, organizam o trabalho, produzem os resultados, direcionam, coordenam e controlam
as atividades do projeto.
um ambiente funcional;
• treinamento e desenvolvimento são mais complexos e críticos durante o projeto, se
comparados com o trabalho tradicional da organização.
G
E
R
Ê
N
C
I
A
D
E
P
R
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J
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T
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S
184 TÓPICO 2 UNIDADE 3
IDADE
ATIV
AUTO
G
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C
I
A
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O
J
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O
S
UNIDADE 3
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Em suma, este processo se bem coordenado torna-se uma ferramenta adicional para
consagrar a boa performance de atuação de um gerente de projetos e consequentemente da
sua equipe de projetos. Ora, se esta equipe já possui habilidades e capacitação requeridas
em outros ambientes do gerenciamento, adquirindo um padrão estratégico no gerenciamento
das informações, a melhora na performance torna-se mais facilmente atingível, como mostra
o PMBOK, (2004).
A figura a seguir nos mostra uma visão sobre o modelo de Gerenciamento de Projetos
G
do PMI com ênfase na área de Gerenciamento das Comunicações do Projeto.
E
R
Ê
N
C
I
A
D
E
P
R
O
J
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UNIDADE 3 TÓPICO 3 187
G
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C
I
A
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O
J
E
T
O
S FONTE: PMI (2013)
UNIDADE 3 TÓPICO 3 189
A comunicação ocorre de diversas formas, podendo ser verbal ou não verbal, formal ou
informal. A maneira como ela ocorre e é tratada nos projetos pode determinar o diferencial de
uma empresa. “Caminhões” de relatórios estão arquivados nas empresas. De nada adianta a
experiência de uma organização, uma grande base de dados, um excelente histórico, se não
é eficaz sua utilização. Quando existe um gerenciamento de comunicação eficaz é possível a
recuperação das informações e sua utilização.
As informações geradas no projeto podem gerar conhecimento. Em seu livro “As Novas
Realidades”, Peter Drucker considera que conhecimento é a informação que muda algo ou
alguém, seja provocando uma ação, seja tornando um indivíduo ou uma instituição capaz de
uma ação diferente ou mais eficiente. Os registros das informações em um projeto geram um
histórico, uma base de dados, que quando bem tratados geram valia na empresa.
O conhecimento em uma empresa pode ser explícito ou tácito. O explícito é aquele
conhecido por todos em forma de registros como procedimentos, instruções de trabalho,
projetos, relatórios etc. O conhecimento tácito, do latim “tacitus” (não expresso por palavras),
definido como conhecimento informal, segundo Polanyi (1891-1976) é também tido como
conhecimento pessoal enraizado na experiência individual e envolvendo crenças pessoais,
perspectivas e valores (NONAKA E TAKEUCHI,1997). As pessoas quando saem do projeto
sem registrar bem o aprendizado adquirido no projeto, levam com elas informações preciosas
que poderiam se transformar em conhecimento para empresa em outros projetos.
O conhecimento é um ativo da companhia. A economia de recursos que se pode
alcançar é incalculável – é espantoso o número de empresas que não usa a informação que
está dentro dela.
O PMBOK considera como uma boa prática da gestão de projetos utilizar os ativos de
processos organizacionais. Apesar de um projeto ser único e temporário, as informações geradas
e o histórico de um projeto podem e devem ser considerados como base de dados para outro
G
projeto semelhante. Para se ter uma boa gestão da comunicação em um projeto, segundo o
E PMPOK (2004), além do planejamento é preciso cuidar da distribuição das informações, do
R
relatório de desempenho e gerenciar as partes interessadas.
Ê
N
C FONTE: Disponível em: <http://www.techoje.com.br/site/techoje/categoria/detalhe_artigo/647>.
I Acesso em: 10 maio 2015.
A
D
E
P
2.1.2 Ciclo de iniciação: entradas do processo
R
O
J Termo de abertura do projeto.
E
Documentos de aquisição.
T
O Fatores ambientais da empresa.
S Ativos de processos organizacionais.
UNIDADE 3 TÓPICO 3 191
G
E
R
Ê
FONTE: PMI (2013) N
C
I
A próxima figura apresenta o diagrama de fluxo de dados do processo Planejar as A
Comunicações que inclui a participação de entregáveis de outros processos como se mostra D
a seguir: E
P
R
O
J
E
T
O
S
192 TÓPICO 3 UNIDADE 3
G
E
R
Ê
N
C
I
A
FONTE: PMI (2013)
D
E
A figura seguinte apresenta o diagrama de fluxo de dados do processo Distribuir as
Informações, que inclui a participação de entregáveis de outros processos conforme se mostra P
R
a seguir: O
J
E
T
O
S
194 TÓPICO 3 UNIDADE 3
P
R
O
2.3.4 Ciclo de execução: saídas do processo J
E
T
Atualizações dos ativos de processos organizacionais. O
S
196 TÓPICO 3 UNIDADE 3
RESUMO DO TÓPICO 3
• As comunicações têm o seu tempo certo para acontecer. Comunicações podem referenciar
algo do presente, passado e futuro.
• nas situações de crise, seja ágil. Informe a posição atual, ainda que não seja a
definitiva;
• as pessoas devem compreender como e por que uma decisão foi tomada.
G
E
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C
I
A
D
E
P
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O
J
E
T
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S
198 TÓPICO 3 UNIDADE 3
IDADE
ATIV
AUTO
2 Quais são os principais aspectos que indicam que uma mensagem é de qualidade?
G
E
R
Ê
N
C
I
A
D
E
P
R
O
J
E
T
O
S
UNIDADE 3
TÓPICO 4
GERENCIAMENTO DE RISCOS
1 INTRODUÇÃO
FONTE: Gerenciando Riscos nos Projetos de Software por Mauricio Aguiar - Artigo
A figura seguinte nos mostra uma visão sobre o modelo de Gerenciamento de Projetos
do PMI com ênfase na área de Gerenciamento de Riscos.
G
E
R
Ê
N
C
I
A
D
E
P
R
O
J
E
T
O
S
FONTE: PMI (2013)
UNIDADE 3 TÓPICO 4 201
G
E
R
Ê
FONTE: PMI (2013) N
C
I
A figura a seguir apresenta o diagrama de fluxo de dados do processo Planejar o A
Gerenciamento dos Riscos, que inclui a participação de entregáveis de outros processos como
D
é mostrado a seguir: E
P
R
O
J
E
T
O
S
202 TÓPICO 4 UNIDADE 3
G
E
R
Ê
N 2.1.2 Ciclo de planejamento: entradas do processo
C
I
A Declaração do escopo do projeto – fornece uma percepção clara de possibilidades
D associadas com o projeto e suas entregas.
E Plano de gerenciamento dos custos – define o uso dos orçamentos, contingências e
P
as reservas de gerenciamento de riscos.
R Plano do gerenciamento do cronograma – define como as contingências do
O
cronograma serão reportadas e utilizadas.
J
E Plano do gerenciamento das comunicações – define as interações que vão ocorrer no
T projeto e determina quem estará disponível para compartilhar informações dos riscos do projeto.
O
S
UNIDADE 3 TÓPICO 4 203
G
E
R
Ê
N
C
I
A
D
E
P
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204 TÓPICO 4 UNIDADE 3
G
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UNIDADE 3 TÓPICO 4 205
G
E
R
Ê
FONTE: PMI (2013) N
C
I
A
D
2.2.1 Ciclo de planejamento: definição do processo E
P
Realizar a análise qualitativa de riscos tem como objetivo avaliar a exposição ao risco R
O
para priorizar os riscos que serão objeto de análise ou ação adicional. Os riscos com maior J
probabilidade e impacto são priorizados para posterior criação de um plano de respostas. Os E
T
riscos com menor probabilidade e impacto são mantidos nos registros dos riscos dentro de O
uma lista de observação para monitoramento futuro. S
206 TÓPICO 4 UNIDADE 3
Revisões de documentação.
Técnicas de coleta de informações.
Análise de listas de verificação.
Análise de premissas.
Técnicas de diagramas.
Análise de forças, fraquezas, oportunidades e ameaças (SWOT).
Opinião especializada.
G
E
R
Ê 2.2.4 Ciclo de planejamento: saídas do processo
N
C
I
Registro dos riscos.
A
D
E
G
E
R
Ê
N
C
I
A
D
E
FONTE: PMI (2013)
P
R
O
J
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T
O
S
208 TÓPICO 4 UNIDADE 3
G
E 2.4 REALIZAR A ANÁLISE QUANTITATIVA DOS RISCOS
R
Ê
N A figura, a seguir, apresenta os elementos de entrada, ferramentas, técnicas e as saídas
C
I
do processo Realizar a Análise Quantitativa dos Riscos, conforme PMI (2013):
A
D
E
P
R
O
J
E
T
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S
UNIDADE 3 TÓPICO 4 209
G
E
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Ê
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C
I
A
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E
P
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FONTE: PMI (2013) O
J
E
T
O
S
210 TÓPICO 4 UNIDADE 3
A análise quantitativa dos riscos do projeto tem por base os processos anteriores incluídos na
área de conhecimento de gestão de risco, mas também o cronograma do projeto e o respectivo
plano de gestão de custos, bem como o contexto da empresa em que o projeto se insere.
P
R Técnicas de coleta e apresentação de dados.
O Técnicas de modelagem e análise quantitativa de riscos.
J
E Opinião especializada.
T
O
S
UNIDADE 3 TÓPICO 4 211
G
E
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Ê
N
C
I
A
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E
P
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O
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S
212 TÓPICO 4 UNIDADE 3
D
E 2.5.3 Ciclo de planejamento: ferramentas e técnicas
P
R Estratégias para riscos negativos ou ameaças.
O
J Estratégias para riscos positivos ou oportunidades.
E Estratégias de respostas de contingência.
T
O Opinião especializada.
S
UNIDADE 3 TÓPICO 4 213
D
E
P
R
O
J
E
T
O
S
214 TÓPICO 4 UNIDADE 3
Reavaliação de riscos.
Auditorias de riscos.
Análise da variação e tendências.
Medição de desempenho técnico.
Análise de reservas.
Reuniões de andamento.
G
E
R
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C
I
A
D
E
P
R
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J
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S
216 TÓPICO 4 UNIDADE 3
RESUMO DO TÓPICO 4
• Riscos são inerentes a projetos, portanto devemos manter a visão crítica sobre riscos que
envolvem os projetos.
• Ao contrário dos riscos associados à nossa vida pessoal, os riscos em projetos, na maioria
das vezes, não nos permitem que se busquem os caminhos menos “perigosos” e de riscos
reduzidos.
• As naturezas dos projetos de TI, essencialmente, estão associadas com riscos consideráveis,
isso em função, basicamente, da dependência que as organizações têm em relação à própria TI.
G
E
R
Ê
N
C
I
A
D
E
P
R
O
J
E
T
O
S
218 TÓPICO 4 UNIDADE 3
IDADE
ATIV
AUTO
2 Conforme nossos estudos, são apontadas algumas fontes geradoras de riscos, cite
e explique cada uma delas.
5 Diante da afirmação de que os riscos têm sua origem nas incertezas e subjetividades
dos projetos, cite quais são as ações necessárias para seu gerenciamento.
G
E
R
Ê
N
C
I
A
D
E
P
R
O
J
E
T
O
S
UNIDADE 3
TÓPICO 5
1 INTRODUÇÃO
Os projetos, em sua maioria, são compostos de diversos elementos, e sua aplicação deve
ter um fundamento importante para a organização e sua execução plenamente viável. Sendo
assim, o contexto do escopo dos projetos pode envolver diversas necessidades de recursos, de
origem técnica ou administrativa, em termos de bens e serviços para a consecução do projeto.
Notadamente, tais recursos e expertises muitas vezes inexistem no cenário e nos membros
da equipe do projeto, assim como o domínio de determinados conhecimentos e técnicas pelas
equipes de TI ou por equipes relacionadas. Estas necessidades podem ser muito específicas.
Estes e outros motivos justificam a busca das incorporações por recursos que viabilizem a
execução destes projetos. Para tanto, as melhores práticas em gerenciamento de projetos,
através da área de conhecimento do Gerenciamento das Aquisições, incluem ações que visam
ao controle sobre estas atividades que vão desde o planejamento, a escolha da melhor opção,
a contratação (formalização através dos contratos) até a liberação de recursos contratados,
quando da finalização da execução da etapa, com os procedimentos do encerramento deste
contrato com o fornecedor. G
E
R
Conforme o PMI (2013), o gerenciamento das aquisições do projeto inclui os Ê
processos necessários para comprar ou adquirir produtos, serviços ou resultados externos à N
C
equipe do projeto. A organização pode ser tanto o comprador como o vendedor dos produtos, I
serviços ou resultados do projeto. A
D
O gerenciamento das aquisições do projeto abrange os processos de E
gerenciamento dos contratos e controle de mudanças que são necessários para desenvolver
P
e administrar contratos ou pedidos de compra emitidos por membros autorizados da equipe R
do projeto. O
J
E
O gerenciamento de aquisições prevê o controle dos contratos formais celebrados T
O
S
220 TÓPICO 5 UNIDADE 3
entre clientes e fornecedores e que devem refletir os acordos firmados entre as partes com
a especificação dos direitos e obrigações, assim como as formas de execução, as entregas,
prazos e custos decorrentes.
A figura seguinte nos mostra uma visão sobre o modelo de Gerenciamento de Projetos
do PMI com ênfase na área de Gerenciamento das Aquisições.
G
E
R
Ê
N
C
I
A
D
E FONTE: PMI (2013)
P
R
O
J
E
T
O
S
UNIDADE 3 TÓPICO 5 221
Planejar as aquisições.
Conduzir as aquisições.
Administrar as aquisições.
Encerrar as aquisições.
G
E
R
Ê
N
C
I
A
D
E
FONTE: PMI (2013)
P
R
O
A figura a seguir apresenta o diagrama de fluxo de dados do processo Planejar as
J
Aquisições, que inclui a participação de entregáveis de outros processos como é mostrado a E
seguir: T
O
S
222 TÓPICO 5 UNIDADE 3
G
E FONTE: PMI (2013)
R
Ê
N
C
I
A
2.1.1 Ciclo de planejamento: definição do processo
D
E É o processo de documentação das decisões de compras do projeto, especificando a
abordagem e identificando fornecedores em potencial.
P
R
O
J
E
T
O
S
UNIDADE 3 TÓPICO 5 223
G
Plano de gerenciamento das aquisições. E
Declaração dos trabalhos das aquisições. R
Ê
Decisões de fazer ou comprar. N
Documentos de aquisição. C
I
Critério de seleção de fontes.
A
Solicitações de mudanças.
D
E
P
R
O
J
E
T
O
S
224 TÓPICO 5 UNIDADE 3
G
E
R
Ê
N
C
I
A
D
E
P
R
O
J
E
T
O
S
UNIDADE 3 TÓPICO 5 225
G
E
R
FONTE: PMI (2013) Ê
N
C
I
A
P
É o processo de obtenção de respostas de fornecedores, seleção de um fornecedor e R
adjudicação de um contrato. O
J
E
T
O
S
226 TÓPICO 5 UNIDADE 3
G
E
R
Ê
N
C
I
A
D
E
P
R
O
J
E
T
O
S
228 TÓPICO 5 UNIDADE 3
G
E
R
Ê
N 2.3.1 Ciclo de controle: definição do processo
C
I
A É o processo de gerenciar as relações de aquisição, monitorar o desempenho do contrato
e fazer mudanças e correções conforme necessário.
D
E
P
R
O
J
E
T
O
S
UNIDADE 3 TÓPICO 5 229
Documentos de aquisição.
Plano de gerenciamento do projeto.
Contrato.
Relatórios de desempenho.
Solicitações de mudanças aprovadas.
Informações sobre o desempenho do trabalho.
Documentação da aquisição.
G
Atualizações dos ativos de processos organizacionais. E
Solicitações de mudanças. R
Ê
Atualizações do plano de gerenciamento do projeto. N
C
I
A
D
2.4 ENCERRAR AS AQUISIÇÕES
E
P
A figura, a seguir, apresenta os elementos de entrada, ferramentas, técnicas e as saídas R
do processo Encerrar as Aquisições, conforme PMI (2013): O
J
E
T
O
S
230 TÓPICO 5 UNIDADE 3
G
E
R
Ê
N
C
I FONTE: PMI (2013)
A
D
E
Auditorias de aquisições.
Acordos negociados.
Sistema de gerenciamento de registros.
Aquisições encerradas. G
Atualizações dos ativos de processos organizacionais. E
R
Ê
Conforme Vargas (2009, p. 98), no gerenciamento de aquisições deve-se atentar para N
C
os seguintes aspectos: I
A
utilize um checklist para a preparação de propostas e contratos;
D
avalie os riscos antes de escolher um determinado tipo de contrato; E
sempre reveja, com o departamento jurídico, o contrato a ser assinado;
P
garanta, através de contrato ou seguro, os riscos não cobertos. R
O
J
Na área de conhecimento de Gerenciamento de Aquisições é gerado o Plano de E
Gerenciamento de Aquisições, que é o documento formal que descreve os procedimentos que T
O
serão utilizados para gerenciar todos os contratos do projeto. S
232 TÓPICO 5 UNIDADE 3
RESUMO DO TÓPICO 5
• A área de conhecimento do gerenciamento das aquisições inclui ações que visam ao controle
sobre estas atividades que planejam e contratam recursos para a consecução do projeto.
• planejar as aquisições;
G • conduzir as aquisições;
E
R • administrar as aquisições;
Ê • encerrar as aquisições.
N
C
I • Deve-se atentar para os seguintes aspectos:
A
IDADE
ATIV
AUTO
G
E
R
Ê
N
C
I
A
D
E
P
R
O
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T
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S
234 TÓPICO 5 UNIDADE 3
G
E
R
Ê
N
C
I
A
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E
P
R
O
J
E
T
O
S
UNIDADE 3
TÓPICO 6
1 INTRODUÇÃO
A figura seguinte nos mostra uma visão sobre o modelo de Gerenciamento de Projetos
do PMI com ênfase na área de Gerenciamento das Partes Interessadas.
G
E
R
Ê
N
C
I
A
D
E
P
R
O
J
E
T
O
S
236 TÓPICO 6 UNIDADE 3
P identificar as partes;
R
planejar o gerenciamento;
O
J gerenciar o engajamento;
E
controlar o engajamento;
T
O
S
UNIDADE 3 TÓPICO 6 237
G
E
R
Ê
N
C
I
A
D
E
P
R
O
J
E
T
O
S
238 TÓPICO 6 UNIDADE 3
G
E
R
Ê
N
C
I
A
D
E
G
E “O processo de desenvolver estratégias apropriadas de gerenciamento para engajar
R as partes interessadas de maneira eficaz no decorrer de todo o ciclo de vida do projeto, com
Ê
N base na análise das suas necessidades, interesses, e impacto potencial no sucesso do projeto”.
C (PMI, 2013, p. 391).
I
A
D
E
2.2.2 Ciclo de execução: entradas do processo
P
R
O
J
Plano de gerenciamento do projeto.
E Registro das partes interessadas.
T
Fatores ambientais da empresa.
O
S Ativos de processos organizacionais.
UNIDADE 3 TÓPICO 6 241
a) Opinião especializada.
b) Técnicas analíticas.
c) Reuniões.
G
E
R
Ê
N
C
I
FONTE: PMI (2013) A
D
E
A próxima figura apresenta o diagrama de fluxo de dados do processo Administrar as
Aquisições, que inclui a participação de entregáveis de outros processos como se mostra a P
seguir: R
O
J
E
T
O
S
242 TÓPICO 6 UNIDADE 3
G
E O processo de se comunicar e trabalhar com as partes interessadas para atender às
R suas necessidades/expectativas, abordar as questões à medida que elas ocorrem, e incentivar
Ê
N o engajamento apropriado das partes interessadas nas atividades do projeto, no decorrer de
C todo o ciclo de vida do projeto (PMI, 2013, p. 391).
I
A
D
E
P
R
O
J
E
T
O
S
UNIDADE 3 TÓPICO 6 243
Métodos de comunicação.
Habilidades interpessoais.
Habilidades de gerenciamento.
Registro de questões.
Solicitações de mudança.
Atualização do plano de gerenciamento do projeto.
Atualização do documento do projeto.
G
Atualização dos ativos dos processos organizacionais. E
R
Ê
N
C
I
2.4 Controlar o engajamento das partes interessadas A
D
A figura, a seguir, apresenta os elementos de entrada, ferramentas, técnicas e as saídas E
do processo Encerrar as Aquisições, conforme PMI (2013):
P
R
O
J
E
T
O
S
244 TÓPICO 6 UNIDADE 3
G
E
R
Ê
N
C
I
A
D
E
P
R
O FONTE: PMI (2013)
J
E
T
O
S
UNIDADE 3 TÓPICO 6 245
G
Informações sobre o desempenho do trabalho E
R
Solicitações de mudança Ê
Atualizações do Plano de Gerenciamento do Projeto N
C
Atualizações dos documentos do projeto I
Atualizações de ativos dos processos organizacionais A
D
E
P
R
O
J
E
T
O
S
246 TÓPICO 6 UNIDADE 3
RESUMO DO TÓPICO 6
D
E
P
R
O
J
E
T
O
S
UNIDADE 3 TÓPICO 6 247
IDADE
ATIV
AUTO
G
E
R
Ê
N
C
I
3 Durante uma reunião de revisão de status de um projeto sobre um sistema de A
4 Você vai montar uma equipe para um projeto, mas observa que dois dos melhores
profissionais a serem alocados não possuem um bom relacionamento entre si. Qual
das atividades a seguir, a princípio, melhor representa uma opção para a resolução do
problema?
G
E
R
Ê
N
C
I
A
D
E
P
R
O
J
E
T
O
S
UNIDADE 3 TÓPICO 6 249
IAÇÃO
AVAL
G
E
R
Ê
N
C
I
A
D
E
P
R
O
J
E
T
O
S
250
REFERÊNCIAS
ALVES, Marcus V. B. Guia internet de conectividade. São Paulo: Ed. SENAC, 2000.
AUDY, Jorge L. N.; ANDRADE, Gilberto K.; CIDRAL, Alexandre. Fundamento de sistemas
de informação. Porto Alegre: Ed. Bookman, 2005.
BRAGA, Luis P. V. Introdução à mineração de dados. Rio de Janeiro: Ed. E-Papers, 2005.
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