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Projetos de Ti
Prof. Cesar Moises França
Prof. Djone Kochanski
Profª. Shirlei Magali Vendrami
2014
Copyright © UNIASSELVI 2014
Elaboração:
F837g
ISBN 978-85-515-0168-9
CDD 658.4038
Apresentação
Seja bem-vindo(a), caro(a) acadêmico(a)!
III
Você precisará de muita determinação e força de vontade, pois a
Gestão de Serviços e Projetos de TI não é fácil e você levará mais do que um
semestre para compreendê-la totalmente, entretanto, aqui forneceremos um
início sólido e consistente. Desta forma, passe por esse período de estudos
com muita dedicação, pois você que hoje é acadêmico(a), amanhã será um(a)
profissional de Tecnologia da Informação com o compromisso de construir
uma nação melhor.
Bons estudos!
NOTA
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há
novidades em nosso material.
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por
exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
IV
V
VI
Sumário
UNIDADE 1 - INTRODUÇÃO E CONCEITOS GERAIS DE GESTÃO
DE PROJETOS E SERVIÇOS DE TI.................................................................................................. 1
VII
2 OBJETIVO............................................................................................................................................ 60
3 TIPOS DE CENTRAIS DE SERVIÇOS.......................................................................................... 61
RESUMO DO TÓPICO 5..................................................................................................................... 64
AUTOATIVIDADE............................................................................................................................... 66
TÓPICO 1 - INTEGRAÇÃO................................................................................................................ 83
1 INTRODUÇÃO................................................................................................................................... 83
2 DESENVOLVIMENTO DO TERMO DE ABERTURA............................................................... 85
3 REALIZAR REUNIÃO DE KICK-OFF............................................................................................ 87
4 SELECIONAR FORNECEDORES................................................................................................... 87
5 DESENVOLVIMENTO DO PLANO DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS.................... 88
6 ORIENTAR E GERENCIAR A EXECUÇÃO DO PROJETO...................................................... 93
7 MONITORAR E CONTROLAR A EXECUÇÃO DO PROJETO............................................... 94
8 REALIZAR O CONTROLE INTEGRADO DE MUDANÇAS................................................... 95
9 ENCERRAR O PROJETO OU FASE DO PROJETO.................................................................... 96
RESUMO DO TÓPICO 1..................................................................................................................... 98
AUTOATIVIDADE............................................................................................................................... 99
VIII
TÓPICO 4 - CUSTO............................................................................................................................... 121
1 INTRODUÇÃO................................................................................................................................... 121
2 ESTIMAR CUSTOS............................................................................................................................ 124
3 DETERMINAR O ORÇAMENTO................................................................................................... 125
4 CONTROLAR CUSTOS.................................................................................................................... 126
LEITURA COMPLEMENTAR............................................................................................................. 126
RESUMO DO TÓPICO 4..................................................................................................................... 129
AUTOATIVIDADE............................................................................................................................... 130
IX
2.1.1 Entradas do processo .......................................................................................................... 194
2.1.2 Ferramentas e técnicas......................................................................................................... 195
2.1.3 Saídas do processo................................................................................................................ 195
2.2 REALIZAR A GARANTIA DA QUALIDADE.......................................................................... 195
2.2.1 Entradas do processo .......................................................................................................... 195
2.2.2 Ferramentas e técnicas......................................................................................................... 195
2.2.3 Saídas do processo................................................................................................................ 195
2.3 REALIZAR O CONTROLE DA QUALIDADE......................................................................... 196
2.3.1 Entradas do processo .......................................................................................................... 196
2.3.2 Ferramentas e técnicas......................................................................................................... 196
2.3.3 Saídas do processo................................................................................................................ 196
RESUMO DO TÓPICO 1..................................................................................................................... 197
AUTOATIVIDADE............................................................................................................................... 198
X
2.4.1 Entradas do processo .......................................................................................................... 210
2.4.2 Ferramentas e técnicas......................................................................................................... 210
2.4.3 Saídas do processo................................................................................................................ 211
2.5 REPORTAR O DESEMPENHO................................................................................................... 211
2.5.1 Entradas do processo .......................................................................................................... 211
2.5.2 Ferramentas e técnicas......................................................................................................... 211
2.5.3 Saídas do processo................................................................................................................ 211
RESUMO DO TÓPICO 3..................................................................................................................... 212
AUTOATIVIDADE............................................................................................................................... 214
XI
2.3 ADMINISTRAR AS AQUISIÇÕES.............................................................................................. 227
2.3.1 Entradas do processo .......................................................................................................... 227
2.3.2 Ferramentas e técnicas......................................................................................................... 228
2.3.3 Saídas do processo................................................................................................................ 228
2.4 ENCERRAR AS AQUISIÇÕES.............................................................................................. 228
2.4.1 Entradas do processo .......................................................................................................... 228
2.4.2 Ferramentas e técnicas......................................................................................................... 228
2.4.3 Saídas do processo................................................................................................................ 228
RESUMO DO TÓPICO 5..................................................................................................................... 229
AUTOATIVIDADE............................................................................................................................... 230
XII
UNIDADE 1
INTRODUÇÃO E CONCEITOS
GERAIS DE GESTÃO DE PROJETOS E
SERVIÇOS DE TI
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Esta unidade tem por objetivos:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em seis tópicos, sendo que ao final de cada um
deles você encontrará atividades que lhe auxiliarão na apropriação dos
conhecimentos.
1
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1
FUNDAMENTOS DE GESTÃO
DE PROJETOS
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico serão estudados alguns fundamentos de gestão de projetos.
Serão abordados conceitos referentes a projetos, o gerenciamento de projetos
e a função do gerente. Quais são os objetivos do Guia PMBOK e qual é a sua
estrutura. Ainda veremos as diferenças entre projetos e operações, o ciclo de vida
e a organização do projeto.
UNI
2 O QUE É UM PROJETO?
Para Heldman (2005), os projetos não são trabalhos cotidianos. Todas as
tarefas são trabalhos cotidianos. Não têm começo nem fim; são contínuas. Para
que o trabalho seja considerado um projeto, deve atender a certos critérios. Os
projetos destinam-se a dar origem a um serviço ou produto único, que não foi
produzido antes. Têm prazo limitado e sua natureza é temporária. Isto quer dizer
que os projetos têm início e fim definidos. É possível decidir se o projeto está
concluído ao compará-lo com os objetivos e as entregas definidas no plano do
projeto. A autora ainda salienta que não devemos nos esquecer de que os projetos
nascem para criar um produto ou serviço que não existia antes.
3
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO E CONCEITOS GERAIS DE GESTÃO DE PROJETOS E SERVIÇOS DE TI
E
IMPORTANT
Os projetos nascem para criar um produto ou serviço que não existia antes.
4
TÓPICO 1 | FUNDAMENTOS DE GESTÃO DE PROJETOS
E
IMPORTANT
5
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO E CONCEITOS GERAIS DE GESTÃO DE PROJETOS E SERVIÇOS DE TI
E
IMPORTANT
• Escopo.
• Qualidade.
• Cronograma.
• Orçamento.
• Recursos.
• Risco.
A relação entre esses fatores faz com que, se algum deles mudar, pelo
menos um dos outros provavelmente será alterado.
E
IMPORTANT
6
TÓPICO 1 | FUNDAMENTOS DE GESTÃO DE PROJETOS
Pela teoria da tripla restrição, Newell (2002 apud BORGES 2012) afirma
que os gerentes de projetos, normalmente, balanceiam três fatores conflitantes:
tempo, custo e um terceiro fator que pode ser escopo ou qualidade, dependendo
da visão adotada. E, de acordo com a visão adotada, o fator restante é
consequência desse balanceamento. Por exemplo, se definirmos tempo, custo e
escopo, a consequência será a qualidade do projeto. Se definirmos tempo, custo e
qualidade, a consequência será o escopo do projeto.
DICAS
7
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO E CONCEITOS GERAIS DE GESTÃO DE PROJETOS E SERVIÇOS DE TI
8
TÓPICO 1 | FUNDAMENTOS DE GESTÃO DE PROJETOS
GERENCIAMENTO DE PROJETOS
9
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO E CONCEITOS GERAIS DE GESTÃO DE PROJETOS E SERVIÇOS DE TI
10
TÓPICO 1 | FUNDAMENTOS DE GESTÃO DE PROJETOS
DICAS
Portfólio
projetos não são trabalhos contínuos. Para que um trabalho seja considerado
projeto, deve atender a certos critérios.
E
IMPORTANT
12
TÓPICO 1 | FUNDAMENTOS DE GESTÃO DE PROJETOS
• Que trabalho técnico deve ser realizado em cada fase (por exemplo, em
qual fase deve ser realizado o trabalho do arquiteto?).
• Quando as entregas devem ser geradas em cada fase e como cada entrega
é revisada, verificada e validada?
13
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO E CONCEITOS GERAIS DE GESTÃO DE PROJETOS E SERVIÇOS DE TI
14
TÓPICO 1 | FUNDAMENTOS DE GESTÃO DE PROJETOS
possam ser afetadas ou exercer alguma influência, positiva ou negativa, nos seus
objetivos e resultados finais. Os autores classificam os stakeholders em três tipos:
E
IMPORTANT
15
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico vimos que:
• Os projetos têm prazo limitado e sua natureza é temporária. Isto quer dizer que
os projetos têm início e fim definidos.
16
• Segundo Phillips (2003), a gerência de projetos é a capacidade de administrar
uma série de tarefas cronológicas que resultam em uma meta desejada.
• Não existe uma única melhor maneira para definir um ciclo de vida ideal do
projeto.
17
• As partes interessadas (pessoas ou organizações) são todas as envolvidas no
projeto, que possam ser afetadas ou exercer alguma influência, positiva ou
negativa, nos seus objetivos e resultados finais.
18
AUTOATIVIDADE
a) ( ) Patrocinador.
b) ( ) Membros da equipe.
c) ( ) Visão.
d) ( ) Gerente do projeto.
19
20
UNIDADE 1
TÓPICO 2
PROJETOS NAS
ORGANIZAÇÕES
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico vamos discutir os projetos nas organizações. Diversas
estruturas organizacionais influenciam no gerenciamento de projetos de TI. Essa
discussão nos dará embasamento para começarmos a entender como deverá ser
o comportamento do gerente de projetos e toda a sua equipe para alcançar o
resultado esperado ao final do trabalho.
21
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO E CONCEITOS GERAIS DE GESTÃO DE PROJETOS E SERVIÇOS DE TI
22
TÓPICO 2 | PROJETOS NAS ORGANIZAÇÕES
23
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO E CONCEITOS GERAIS DE GESTÃO DE PROJETOS E SERVIÇOS DE TI
24
TÓPICO 2 | PROJETOS NAS ORGANIZAÇÕES
25
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO E CONCEITOS GERAIS DE GESTÃO DE PROJETOS E SERVIÇOS DE TI
26
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico vimos que:
28
UNIDADE 1
TÓPICO 3
A NORMA DE GERENCIAMENTO DE
PROJETOS DE UM PROJETO
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico vamos discutir sobre a norma de gerenciamento de projetos
de um projeto. Conforme o Guia PMBOK, especificaremos todos os processos
de gerenciamento de projetos usados pela equipe do projeto para gerenciar um
projeto. Os processos de gerenciamento de projetos de um projeto descrevem os
cinco grupos de processos de gerenciamento de projetos necessários para qualquer
projeto e os processos de gerenciamento de projetos que os compõem. Esse tópico
descreverá a natureza multidimensional do gerenciamento de projetos.
29
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO E CONCEITOS GERAIS DE GESTÃO DE PROJETOS E SERVIÇOS DE TI
E
IMPORTANT
Para facilitar a leitura dos diagramas, o Guia PMBOK não mostra todas as
interações entre os processos.
30
TÓPICO 3 | A NORMA DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS DE UM PROJETO
31
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO E CONCEITOS GERAIS DE GESTÃO DE PROJETOS E SERVIÇOS DE TI
Grupo de processos
de planejamento
Grupo de processos
de execução
Entregas
Mudanças solicitadas
Solicitações de mudança implementadas
Ações corretivas implementadas
Ações preventivas implementadas
Reparo de defeito implementação
Informações sobre o desempenho do trabalho
Grupo de processos
de monitoramento
e controle
32
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico vimos que:
34
UNIDADE 1
TÓPICO 4
1 INTRODUÇÃO
Caro(a) acadêmico(a)! Este tópico tem o objetivo de esclarecer importantes
fundamentos e conceitos implícitos nas estruturas dos ambientes de TI, que são
necessários para prover a gestão de seus serviços e, também, para que seja possível
compreender os elementos envolvidos nestes processos, assim como permitir
uma visão clara sobre este cenário tecnológico acerca de alguma atividade de
negócio.
35
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO E CONCEITOS GERAIS DE GESTÃO DE PROJETOS E SERVIÇOS DE TI
2 FUNDAMENTOS
Quando falamos sobre tecnologia da informação ou sistemas de
computação, nossos pensamentos, essencialmente em primeiro plano, se voltam
para os computadores e programas que compõem o ambiente de processamento
de uma corporação. Em uma visão mais macro do negócio, não está incorreto
concluir e pensar desta forma. Entretanto, para os profissionais da área de TI,
existem muitos outros aspectos e desafios que requerem muita atenção.
São vários os motivos pelos quais são realizadas diversas ações em torno
do gerenciamento dos serviços de TI. Um dos mais evidentes é que se objetiva
garantir a continuidade dos negócios da organização, seja ela de qualquer ramo de
atividade, e, sem dúvida, o custo da interrupção dos serviços de TI nas empresas
é muito alto. Esta interrupção nos serviços de TI pode gerar sérios prejuízos, tanto
financeiros quanto morais, ou seja, os desgastes e a perda de credibilidade por
parte dos clientes desta organização.
Estes ambientes tecnológicos a que nos referimos estão cada vez mais
especializados. Queremos dizer com isso que são muitos os conhecimentos que
estão envolvidos em cada elemento da tecnologia da informação. Desta forma, é
de grande importância que os recursos humanos que irão implantar, controlar ou
36
TÓPICO 4 | VISÃO GERAL SOBRE GESTÃO DE SERVIÇOS DE TI
37
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO E CONCEITOS GERAIS DE GESTÃO DE PROJETOS E SERVIÇOS DE TI
3 HISTÓRICO
UNI
O Modelo ITIL
Desta forma, no final da década de 1980 deu-se início ao projeto ITIL com
a criação de alguns livros contendo uma série de melhores práticas. Já no ano de
1990 foi publicada uma versão completa, a ITIL V1. No ano seguinte, em 1991,
ocorreu a criação do itSMF (Information Technology Service Management Forum), que
é uma entidade com sede no Reino Unido com a responsabilidade pela elaboração
de políticas e metas que levem a associação a atingir seus objetivos globais, cujos
capítulos de cada país são subordinados. Posteriormente, nos anos 2000, foi o
período em que ocorreram os fatos mais marcantes para o modelo, porque, além
da publicação da versão ITIL V2 com uma coleção de nove livros, ocorreu a sua
consolidação como um padrão de fato. No ano de 2005, a norma britânica BS-
15000, considerada o primeiro padrão mundial direcionado para gerenciamento
de serviços de TI e em conformidade com o padrão ITIL, transforma-se na
ISO 20000, após acordo entre o OGC e a ISO (International Organization for
Standardization) em conjunto com a IEC (International Eletrotechnical Comission),
que se constituiria em uma norma com visibilidade mundial e assim facilitaria sua
38
TÓPICO 4 | VISÃO GERAL SOBRE GESTÃO DE SERVIÇOS DE TI
4 CONCEITOS IMPORTANTES
Para facilitar sua compreensão, descrevemos a seguir alguns importantes
conceitos e termos utilizados nas questões de Gerenciamento de Serviços de TI e
que servirão de base para seus estudos.
Os Serviços de TI
39
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO E CONCEITOS GERAIS DE GESTÃO DE PROJETOS E SERVIÇOS DE TI
40
TÓPICO 4 | VISÃO GERAL SOBRE GESTÃO DE SERVIÇOS DE TI
UNI
Para Saad (2006, p. 12), uma decisão segura relativa à terceirização de uma
função deverá considerar alguns fatores, como:
O Valor do Serviço
• Sob o ponto de vista da utilidade: através deste serviço, ou seja, do link, pode-
se acessar quaisquer pontos da web, acessar sistemas de informação, realizar
operações remotas etc. Assim, comprovadamente este serviço tem valor quanto
à sua utilidade.
42
TÓPICO 4 | VISÃO GERAL SOBRE GESTÃO DE SERVIÇOS DE TI
No Brasil, onde atua desde 2003, o itSMF já conta com mais de 300
associados, de profissionais e consultores independentes a empresas como
Computer Associates, IBM, HP, Serasa, Serpro, Siemens, Unilever, Caterpillar,
Procergs e Senai. (ITSMF, 2013). Acesse <www.itsmf.com.br> e confira as diversas
informações contidas neste site, cujo conteúdo poderá ser de grande utilidade.
43
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO E CONCEITOS GERAIS DE GESTÃO DE PROJETOS E SERVIÇOS DE TI
O Processo
44
TÓPICO 4 | VISÃO GERAL SOBRE GESTÃO DE SERVIÇOS DE TI
Muito se fala sobre processos nas empresas, pois, sabendo-se que sua
estrutura é formada pelos fluxos de trabalho e, em alguns casos, quando ocorrem
falhas nas organizações, estas são creditadas aos processos. Diz-se que, por eles
estarem mal definidos, acabam por gerar resultados ineficientes e ineficazes.
Desta forma, quando estas falhas ocorrem, e ficam comprovadas as suas carências
e deficiências, ações de reavaliações devem ser empregadas. Neste caso, devem-
se avaliar as fraquezas e os motivos do mau funcionamento de um processo, no
qual as suas atividades deverão ser investigadas no detalhe, para assim conseguir
visualizar os pontos de fraquezas e vulnerabilidades que necessitarão de ajustes
e, desse modo, promover maior qualidade.
45
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO E CONCEITOS GERAIS DE GESTÃO DE PROJETOS E SERVIÇOS DE TI
Ciclo PDCA
• Ação corretiva no • Localizar problemas
insucesso • Estabelecer planos
• Padronizar e de ação
treinar no
sucesso
Action Plan
Agir Planejar
Check Do
Checar Fazer
• Verificar • Execução
atingimento do plano
de meta • Colocar plano
• Acompanhar em prática
indicadores
46
TÓPICO 4 | VISÃO GERAL SOBRE GESTÃO DE SERVIÇOS DE TI
De acordo com Magalhães e Pinheiro (2007), são três pilares que sustentam
o Gerenciamento de Serviços de TI e compreendem alguns aspectos que devemos
considerar:
Pessoas
Processos Ferramentas
47
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO E CONCEITOS GERAIS DE GESTÃO DE PROJETOS E SERVIÇOS DE TI
48
TÓPICO 4 | VISÃO GERAL SOBRE GESTÃO DE SERVIÇOS DE TI
Desta forma, são suficientes os subsídios que nos indicam que gerenciar
os serviços de TI com excelência é imperativo para a continuidade das atividades
das empresas e para a manutenção de sua estrutura tecnológica que está a
serviço dos negócios da organização, assim como, sua perenidade na condição de
organismo gerador de valor.
• Maior motivação por parte das equipes de trabalho, tanto dos clientes e
usuários que se sentem mais confiantes na solicitação de serviços, como do
pessoal de TI, que conseguem ter maior visão sobre as demandas geradas pela
organização, possibilitando administrar melhor estas necessidades.
• Poderão ser percebidos maiores níveis de qualidade e satisfação por parte dos
clientes e usuários, pois os serviços solicitados terão maior fluidez e maior
qualidade nas suas soluções e respostas.
49
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO E CONCEITOS GERAIS DE GESTÃO DE PROJETOS E SERVIÇOS DE TI
50
RESUMO DO TÓPICO 4
51
• É de grande importância o gerenciamento de serviços de TI, pois todos os
ativos de TI devem se manter em plena operação para poder oferecer valor
aos negócios da empresa.
52
AUTOATIVIDADE
53
54
UNIDADE 1
TÓPICO 5
A CENTRAL DE
SERVIÇOS DE TI
1 INTRODUÇÃO
Como vimos no tópico anterior, todos os elementos da TI estão associados
a algum tipo de serviço. Desta forma, clientes e usuários que utilizam as tecnologias
da informação, sejam estas um equipamento de informática (hardware), sistemas
de informação em geral, softwares de apoio, comunicações ou outros, podem
vir a necessitar, solicitar determinados serviços em relação a estas tecnologias.
Serviços esses que vão desde um auxílio para a utilização de uma determinada
tecnologia, apoio na solução de problemas, solicitações de manutenções no
hardware, implantações de algum item da infraestrutura tecnológica que se faça
necessária, capacitações, ajustes nos sistemas de informação, entre outros.
Mas, como estas solicitações devem ser feitas? Como o processo deve ser
controlado? Quem pode e deve fazer estas solicitações?
55
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO E CONCEITOS GERAIS DE GESTÃO DE PROJETOS E SERVIÇOS DE TI
56
TÓPICO 5 | A CENTRAL DE SERVIÇOS DE TI
57
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO E CONCEITOS GERAIS DE GESTÃO DE PROJETOS E SERVIÇOS DE TI
Outro aspecto que nos chama a atenção no estudo de caso é que transparece
a falta de conhecimento sobre o ambiente corporativo, seus recursos e ativos
de TI. Este conhecimento é extremamente necessário para a perfeita prestação
de serviços, e o suporte deve conhecer o ambiente tecnológico como um todo e
também seus usuários. Vale lembrar que as aplicações das melhores práticas nos
conduzem a agir desta forma, porque prescrevem métodos já reconhecidos de
sucesso. Assim como a Central de Serviços é ponto fundamental para gerenciar
a demanda das solicitações de serviços, desde a sua recepção até o retorno sobre
os eventos de TI, igualmente importante é a base de conhecimento sobre este
complexo ambiente, envolvendo as mais diversas soluções de hardware, software,
em conjunto com os recursos humanos.
58
TÓPICO 5 | A CENTRAL DE SERVIÇOS DE TI
59
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO E CONCEITOS GERAIS DE GESTÃO DE PROJETOS E SERVIÇOS DE TI
E
IMPORTANT
2 OBJETIVO
A Central de Serviços de TI é o ponto de referência dos clientes e usuários
para atendimento de eventos de TI, que compreendem desde o recebimento até
a sua resposta/resolução. Como descrito na biblioteca ITIL, a Central de Serviços
deve ser a única forma de contato entre cliente e provedor de serviços, pois ali
ocorrem os controles de importantes etapas da gestão das atividades relacionadas
aos serviços de TI, que podem ser eventos de naturezas diferentes, como os
incidentes, problemas ou serviços necessários para suprir alguma solicitação de
um usuário.
• SPOC – Single Point of Contact – a Central de Serviços deve ser o ponto único de
comunicação entre a TI e os usuários para solicitações de serviços e suporte. O
uso de outras formas de contato com as equipes da TI dificulta a visibilidade
do todo e até inviabiliza o gerenciamento dos serviços e os acordos de nível de
serviço.
• A Central de Serviços deve manter total comunicação com seus usuários a fim
de prover o feedback e o status de cada chamado.
60
TÓPICO 5 | A CENTRAL DE SERVIÇOS DE TI
61
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO E CONCEITOS GERAIS DE GESTÃO DE PROJETOS E SERVIÇOS DE TI
Gerenciamento Técnico
Gerenciamento de Aplicações
62
TÓPICO 5 | A CENTRAL DE SERVIÇOS DE TI
Gerenciamento de Operações de TI
63
RESUMO DO TÓPICO 5
Neste tópico vimos que:
• SPOC – Single Point of Contact – a Central de Serviços deve ser o ponto único de
comunicação entre a TI e os usuários para solicitações de serviços e suporte.
• A Central de Serviços deve manter total comunicação com seus usuários a fim
de prover o feedback e o status de cada chamado.
64
Suas principais funções e atividades são:
• Gerenciamento Técnico.
• Gerenciamento de Aplicações.
• O controle de operações.
• O gerenciamento de instalações.
65
AUTOATIVIDADE
3 O que é o BDGC?
66
UNIDADE 1
TÓPICO 6
O CATÁLOGO DE
SERVIÇOS DE TI
1 INTRODUÇÃO
Para que os serviços de TI sejam devidamente controlados, os usuários
devem fazer as suas solicitações de forma organizada. Também de forma
organizada devem ser os tratamentos destas solicitações por parte das equipes
de TI. Estes tratamentos envolvem as atividades de recepção, execução e entrega
do serviço. Não é preciso dizer que a qualidade, a efetividade e a eficiência são
fundamentais. Para isso, vimos que é ponto fundamental que estes serviços sejam
solicitados por meio único e centralizado, ou seja, através da denominada Central
de Serviços de TI. Como vimos, o objetivo de sua adoção é prover facilidades em
todo o processo, que se inicia com a abertura de uma solicitação pelo usuário e
que tem a continuidade quando este é executado pelo suporte de primeiro nível
ou escalonado para um nível superior, para que este chamado possa ser resolvido.
67
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO E CONCEITOS GERAIS DE GESTÃO DE PROJETOS E SERVIÇOS DE TI
É possível perceber com isso que em apenas um IC, neste caso um sistema
de informação, relacionamos uma série de serviços associados a ele. No exemplo
citado, poderíamos listar muitos outros tipos diferentes de serviços necessários.
Nossa intenção com este exemplo é dar o foco nas quantificações e qualificações
dos serviços associados a um recurso da tecnologia da informação. Para melhor
compreensão, o exemplo serve para termos a exata ideia de que são muitos os
serviços que cada ativo de TI poderá necessitar para seu gerenciamento.
68
TÓPICO 6 | O CATÁLOGO DE SERVIÇOS DE TI
• Posto de Trabalho.
• Infraestrutura de TI.
• Manutenção de sistemas de TI.
• Suporte Técnico.
• Comunicação.
• Produção.
• Projetos.
• Aquisição de software.
2 OBJETIVO
O principal objetivo do Catálogo de Serviços de TI é organizar os diversos
serviços que a TI pode prestar para seus clientes e usuários. Serve como um
cardápio de opções.
• Descrição.
• Escopo.
• Tipos.
• Níveis de serviços.
• Local de entrega.
• Período de operação.
• Pré-requisitos para ativação do procedimento de requisição.
• Procedimento de devolução.
• Preço.
• Período de contratação.
• Política de descontos.
• Forma de pagamento.
• Pontuação para equivalência.
• Indicadores de provisionamento.
69
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO E CONCEITOS GERAIS DE GESTÃO DE PROJETOS E SERVIÇOS DE TI
• Indicadores de suporte.
• Responsabilidades do cliente.
• Premissas.
• Restrições/dependências.
70
TÓPICO 6 | O CATÁLOGO DE SERVIÇOS DE TI
3 UTILIDADE
Segundo a biblioteca ITIL, a estrutura do Sistema de Gerenciamento do
Conhecimento é composta por alguns elementos, como mostra a figura a seguir.
71
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO E CONCEITOS GERAIS DE GESTÃO DE PROJETOS E SERVIÇOS DE TI
72
TÓPICO 6 | O CATÁLOGO DE SERVIÇOS DE TI
Tecnologias de
(Tecnologias envolvidas)
suporte
Disponibilidade do
(Período de atendimento disponível)
serviço
Tempo para
(Tempo de resposta)
disponibilizar
Apoio aos
(Onde os utilizadores podem buscar apoio)
utilizadores
FONTE: Os autores
73
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO E CONCEITOS GERAIS DE GESTÃO DE PROJETOS E SERVIÇOS DE TI
74
TÓPICO 6 | O CATÁLOGO DE SERVIÇOS DE TI
• Apoio aos utilizadores – a qual nível de suporte deverá recorrer. Neste caso
poderemos completar com a informação – Suporte de 1º nível.
• Preços – o valor monetário do serviço. Em alguns casos, serviços podem
ser contratados através de terceiros. Não é o caso deste serviço. Devemos
completar com – Sem custo.
• Níveis de serviço – é o tempo em que o serviço deve ser acolhido pelo suporte.
Neste caso poderíamos completar com – 12 horas.
• Restrições – se existe alguma restrição para executar o serviço. Pode ser uma
restrição de tempo, uma restrição de época do mês ou alguma restrição técnica.
Neste caso poderíamos informar – Sem restrições.
LEITURA COMPLEMENTAR
75
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO E CONCEITOS GERAIS DE GESTÃO DE PROJETOS E SERVIÇOS DE TI
76
TÓPICO 6 | O CATÁLOGO DE SERVIÇOS DE TI
77
RESUMO DO TÓPICO 6
• É dividido em:
• Catálogo de Serviço de Negócio
• Catálogo de Serviço Técnico
• O Portfólio de Serviços de TI é um conjunto maior que abriga todos os
serviços de TI.
• Portanto, o Portfólio contém:
• Catálogo de serviços de TI.
• Funil de serviços de TI.
• Serviços aposentados.
78
AUTOATIVIDADE
79
80
UNIDADE 2
PROCESSOS DE GESTÃO DE
PROJETOS E MELHORES PRÁTICAS NA
GESTÃO DE SERVIÇOS DE TI
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em dez tópicos. No final de cada tópico, você encon-
trará atividades que possibilitarão a apropriação de conhecimentos na área.
TÓPICO 1 – INTEGRAÇÃO
TÓPICO 2 – ESCOPO
TÓPICO 3 – TEMPO
TÓPICO 4 – CUSTO
TÓPICO 5 – GERENCIAMENTO DE INCIDENTES
TÓPICO 6 – GERENCIAMENTO DE PROBLEMAS
TÓPICO 7 – GERENCIAMENTO DE MUDANÇAS
TÓPICO 8 – GERENCIAMENTO DE LIBERAÇÃO
TÓPICO 9 – GERENCIAMENTO DE CONFIGURAÇÃO
TÓPICO 10 – GERENCIAMENTO DE NÍVEL DE SERVIÇOS
81
82
UNIDADE 2
TÓPICO 1
INTEGRAÇÃO
1 INTRODUÇÃO
A área de Gestão de Projetos é fundamental para permitir o
desenvolvimento de novos produtos e serviços. Na área de TI, a gestão de projetos
pode ser considerada ainda mais importante, pois em TI estamos constantemente
lidando com projetos. Estes projetos tipicamente estão relacionados a atividades
para melhorar as operações ou gerar inovações que definirão o grau de sucesso
futuro do negócio.
83
UNIDADE 2 | PROCESSOS DE GESTÃO DE PROJETOS E MELHORES PRÁTICAS NA GESTÃO DE SERVIÇOS DE TI
GERENCIAMENTO DE PROJETOS
84
TÓPICO 1 | INTEGRAÇÃO
Ele deve possuir uma descrição clara dos objetivos do projeto e sua
abrangência. Como tipicamente os objetivos de um projeto são definidos pelas
áreas de negócios, é importante contar com a colaboração dela na elaboração do
documento. A devida gestão de projetos de TI se dá através do trabalho conjunto
das áreas de TI com as áreas de negócios envolvidas.
85
UNIDADE 2 | PROCESSOS DE GESTÃO DE PROJETOS E MELHORES PRÁTICAS NA GESTÃO DE SERVIÇOS DE TI
4 SELECIONAR FORNECEDORES
A atividade de seleção de fornecedores compreende o estabelecimento de
requisitos que devem ser atendidos pelos prováveis fornecedores e a identificação
de possíveis candidatos e a submissão destes ao preenchimento dos requisitos. O
principal objetivo é identificar fornecedores que possuam condições de fornecer
os produtos e/ou serviços necessários, atendendo aos padrões de qualidade
requeridos no tempo necessário e de forma econômica. Além disso, é fundamental
que os fornecedores selecionados sejam confiáveis.
87
UNIDADE 2 | PROCESSOS DE GESTÃO DE PROJETOS E MELHORES PRÁTICAS NA GESTÃO DE SERVIÇOS DE TI
88
TÓPICO 1 | INTEGRAÇÃO
89
UNIDADE 2 | PROCESSOS DE GESTÃO DE PROJETOS E MELHORES PRÁTICAS NA GESTÃO DE SERVIÇOS DE TI
Escopo
Tempo
Custo
90
TÓPICO 1 | INTEGRAÇÃO
Aquisições
Riscos
91
UNIDADE 2 | PROCESSOS DE GESTÃO DE PROJETOS E MELHORES PRÁTICAS NA GESTÃO DE SERVIÇOS DE TI
Qualidade
Recursos Humanos
Comunicação
92
TÓPICO 1 | INTEGRAÇÃO
93
UNIDADE 2 | PROCESSOS DE GESTÃO DE PROJETOS E MELHORES PRÁTICAS NA GESTÃO DE SERVIÇOS DE TI
• opinião especializada;
• sistema de informações de gerenciamento de projetos.
De acordo com o PMI (2008), algumas das atividades que devem ser
realizadas durante a execução do projeto são:
94
TÓPICO 1 | INTEGRAÇÃO
• solicitações de mudança;
• atualizações do plano de gerenciamento do projeto;
• atualizações dos documentos do projeto.
95
UNIDADE 2 | PROCESSOS DE GESTÃO DE PROJETOS E MELHORES PRÁTICAS NA GESTÃO DE SERVIÇOS DE TI
96
TÓPICO 1 | INTEGRAÇÃO
A reunião de lições aprendidas deve ser realizada o mais cedo possível após
a conclusão da fase de execução. Esta recomendação é feita devido à tendência
de as pessoas esquecerem em pouco tempo muitas das situações ocorridas no
projeto, motivado inclusive pelo sentimento natural que ocorre na conclusão de
um grande desafio.
97
RESUMO DO TÓPICO 1
Nesse tópico você estudou que:
98
AUTOATIVIDADE
99
100
UNIDADE 2 TÓPICO 2
ESCOPO
1 INTRODUÇÃO
A área de conhecimento de Escopo possui um conjunto de processos
que visam garantir que o trabalho necessário para a realização bem-sucedida do
projeto seja devidamente planejado. O gerenciamento do Escopo compreende
a obtenção das necessidades para o projeto, refinamento e detalhamento das
atividades que devem ser realizadas e os controles necessários para garantia de
obtenção dos resultados desejados.
101
UNIDADE 2 | PROCESSOS DE GESTÃO DE PROJETOS E MELHORES PRÁTICAS NA GESTÃO DE SERVIÇOS DE TI
GERENCIAMENTO DE PROJETOS
• coletar requisitos;
• definir o escopo;
• criar EAP;
102
TÓPICO 2 | ESCOPO
• verificar o escopo;
• controlar o escopo.
2 COLETAR REQUISITOS
O processo de coletar requisitos deve ser seriamente considerado quando
o escopo de um projeto está sendo definido. A coleta de requisitos possui grande
contribuição no sucesso do projeto em termos de entregar o que o usuário havia
solicitado.
• entrevistas;
• dinâmicas de grupo;
• oficinas;
• técnicas de criatividade em grupo;
• técnicas de tomada de decisão em grupo;
• questionários e pesquisas;
• observações;
• protótipos.
Um requisito pode ser entendido como alguma entrega que deve ser
realizada pelo projeto. Os requisitos devem ser identificados, analisados e
registrados de forma apropriada para serem devidamente implementados ao
projeto.
De acordo com Sommerville (2003), não há consenso sobre qual deve ser
o nível de detalhamento de requisitos. Há quem argumente que requisitos são
apenas descrições de alto nível e que indiquem o que se pretende. Por outro lado,
há quem argumente que deve ser uma especificação com grande nível de detalhes,
com um formalismo matemático. As saídas do processo de coletar requisitos são
(PMI, 2008):
103
UNIDADE 2 | PROCESSOS DE GESTÃO DE PROJETOS E MELHORES PRÁTICAS NA GESTÃO DE SERVIÇOS DE TI
3 DEFINIR O ESCOPO
O desenvolvimento da definição do escopo do projeto relaciona e
documenta as características e limites do projeto, bem como os produtos e
serviços associados, além dos métodos de aceitação e controle do escopo. Este
processo está mais focado na tomada de decisão do que fará e do que não fará
parte do escopo do projeto.
• opinião especializada;
• análise do produto;
• identificação de alternativas.
4 CRIAR A EAP
Uma vez definidos os requisitos do projeto, deve-se desenvolver a
estrutura analítica de projeto (EAP). A estrutura analítica de projeto também é
comumente referenciada como WBS (Work Breakdown Structure), que é seu termo
original na língua inglesa.
104
TÓPICO 2 | ESCOPO
105
UNIDADE 2 | PROCESSOS DE GESTÃO DE PROJETOS E MELHORES PRÁTICAS NA GESTÃO DE SERVIÇOS DE TI
Project
Deliverable 2.1 Deliverable 2.2 Deliverable 2.3 Deliverable 4.1 Deliverable 4.m
Deliverable 2.2.1 Deliverable 2.2.2 Deliverable 4.1.1 Deliverable 4.1.2 Deliverable 4.1.x
Work Package
Work Package 2.2.2.1 Work Package Work Package
2.2.1.1 3.1 4.1.2.1
Subproject 2.2.2.2
Work Package Work Package
Work Package 3.2 4.1.2.2
2.2.1.2
5 VERIFICAR O ESCOPO
O processo de verificar o escopo tem a finalidade de aumentar a garantia
de que as entregas do projeto atendam aos critérios inicialmente definidos. Este é
um importante trabalho de acompanhamento que não pode ser desconsiderado
ou deixado em segundo plano dentre as atividades de gestão de um projeto. O
processo de verificar o escopo possui as seguintes entradas (PMI, 2008):
106
TÓPICO 2 | ESCOPO
6 CONTROLAR O ESCOPO
O controle do escopo representa um conjunto de atividades que visam
maximizar a entrega do escopo que realmente foi definido e que atenda as
necessidades de quem o solicitou. O PMI (2008) descreve que o controle do escopo
é o processo de monitoramento da situação do produto do projeto e de mudanças
na linha de base do escopo. O processo de controlar o escopo possui as seguintes
entradas (PMI, 2008):
107
RESUMO DO TÓPICO 2
Nesse tópico você estudou que:
• Entrevistas.
• Dinâmicas de grupo.
• Oficinas.
• Técnicas de criatividade em grupo.
• Técnicas de tomada de decisão em grupo.
• Questionários e pesquisas.
• Observações.
• Protótipos.
108
AUTOATIVIDADE
109
110
UNIDADE 2
TÓPICO 3
TEMPO
1 INTRODUÇÃO
O gerenciamento do tempo do projeto inclui os processos necessários
para realizar o término do projeto no prazo definido ou imposto pela situação
do projeto (PMI, 2008). O gerenciamento do tempo em projetos de TI é uma
atividade de grande importância, fazendo parte das áreas de conhecimento que
compreendem a tríplice restrição em projetos.
111
UNIDADE 2 | PROCESSOS DE GESTÃO DE PROJETOS E MELHORES PRÁTICAS NA GESTÃO DE SERVIÇOS DE TI
GERENCIAMENTO DE PROJETOS
6. Gerenciamento de
4. Gerenciamento de 5. Gerenciamento do tempo do projeto
integração do projeto escopo do projeto
6.1 Definir as atividades
4.1 Desenvolver o termo de 5.1 Coletar os requisitos 6.2 Sequenciar as atividades
abertura do projeto 5.2 Definição do escopo 6.3 Estimar recursos das
4.2 Desenvolver o plano de 5.3 Criar o EAP
gerenciamento do projeto 5.4 Verificar o escopo
atividades
4.3 Orientar e gerenciar a 5.5 Controlar o escopo 6.4 Estimar a duração
execução do projeto das atividades
4.4 Monitorar e controlar o 6.5 Desenvolver o crono-
trabalho do projeto grama
4.5 Realizar o controle in-
tegrado de mudanças 8. Gerenciamento da 6.6 Controlar o cronograma
4.6 Encerrar o projeto ou qualidade do projeto
fase
8.1 Planejar a qualidade
9. Gerenciamento de recur-
8.2 Realizar a garantia da
qualidade sos humanos do projeto
8.3 Controlar a qualidade 9.1 Desenvolver o Plano de
recursos humanos
7. Gerenciamento de 9.2 Mobilizar a equipe do
custos do projeto projeto
9.3 Desenvolver a equipe do
7.1 Estimar os custos
projeto
7.2 Determinar o orçamento
11. Gerenciamento de 9.4 Gerenciar a equipe do
7.3 Controlar os custos
projeto
riscos do projeto
11.1 Planejar o gerencia-
10. Gerenciamento das mento dos riscos 12. Gerenciamento de
comunicações do projeto 11.2 Planejar os riscos aquisições do projeto
11.3 Realizar a análise
10.1 Identificar as partes qualitativa dos riscos 12.1 Planejar as aquisições
interessadas 11.4 Realizar a análise 12.2 Realizar as aquisições
10.2 Planejar as comunica- quantitativa dos riscos 12.3 Administrar as aqui-
ções 11.5 Planejar as respostas sições
10.3 Distribuir informações aos riscos 12.4 Encerrar as aquisições
10.4 Gerenciar expectativas 11.6 Monitorar e controlar
das partes interessadas os riscos
10.5 Reportar o desempenho
Boa parte dos projetos de TI inicia com uma restrição de prazo de entrega.
Logo, se a data de término do projeto tem um limite imposto por necessidades
de negócio, é função do gestor de projetos lidar com tal restrição com a devida
atenção, fazendo uso de ferramentas e técnicas adequadas.
• definir atividades;
• sequenciar atividades;
• estimar recursos da atividade;
• estimar durações da atividade;
• desenvolver o cronograma;
• controlar cronograma.
2 DEFINIR ATIVIDADES
Na definição de atividades é realizada a identificação das atividades
específicas do cronograma que precisam ser realizadas para produzir as várias
entregas do projeto. A ferramenta mais poderosa que pode ser utilizada na definição
das atividades é a decomposição, criando uma estrutura analítica de projeto.
• decomposição;
• planejamento em ondas sucessivas;
113
UNIDADE 2 | PROCESSOS DE GESTÃO DE PROJETOS E MELHORES PRÁTICAS NA GESTÃO DE SERVIÇOS DE TI
• modelos;
• opinião especializada.
3 SEQUENCIAR ATIVIDADES
No sequenciamento das atividades são identificadas e documentadas as
dependências entre as atividades do cronograma. Embora possa parecer uma
atividade simples, ela pode ser decisiva para o processo de controle do projeto.
Uma das melhores formas que podem ser utilizadas para determinar
o adequado sequenciamento das atividades de um cronograma é o método
do diagrama de precedência (MDP). Este método também é conhecido como
atividade no nó (ANN). (PMI, 2008).
114
TÓPICO 3 | TEMPO
• opinião especializada;
• análise de alternativas;
• dados publicados para auxílio a estimativas;
• estimativa bottom-up;
• software de gerenciamento de projetos.
115
UNIDADE 2 | PROCESSOS DE GESTÃO DE PROJETOS E MELHORES PRÁTICAS NA GESTÃO DE SERVIÇOS DE TI
• opinião especializada;
• estimativa análoga;
• estimativa paramétrica;
• estimativas de três pontos;
• análise das reservas.
6 DESENVOLVER O CRONOGRAMA
No desenvolvimento do cronograma é realizada uma análise dos
recursos necessários, restrições do cronograma, durações e sequências de
atividades para criar o cronograma do projeto.
• cronograma do projeto;
• linha de base do cronograma;
• dados do cronograma;
• atualizações dos documentos do projeto.
7 CONTROLAR CRONOGRAMA
Na atividade de controle do cronograma é registrado o progresso do
projeto e controladas as mudanças ocorridas no cronograma. Este processo possui
as seguintes entradas (PMI, 2008):
117
UNIDADE 2 | PROCESSOS DE GESTÃO DE PROJETOS E MELHORES PRÁTICAS NA GESTÃO DE SERVIÇOS DE TI
• análise de desempenho;
• análise da variação;
• software de gerenciamento de projetos;
• nivelamento de recursos;
• análise do cenário “E – se”;
• ajuste de antecipações e esperas;
• compressão do cronograma;
• ferramenta para desenvolvimento do cronograma.
118
RESUMO DO TÓPICO 3
Nesse tópico você estudou que:
119
AUTOATIVIDADE
120
UNIDADE 2
TÓPICO 4
CUSTO
1 INTRODUÇÃO
O gerenciamento de custos do projeto trata principalmente do custo dos
recursos necessários para terminar as atividades do cronograma. No entanto, o
gerenciamento de custos do projeto também deve considerar o efeito das decisões
do projeto sobre o custo de utilização, manutenção e suporte do produto do
projeto
121
UNIDADE 2 | PROCESSOS DE GESTÃO DE PROJETOS E MELHORES PRÁTICAS NA GESTÃO DE SERVIÇOS DE TI
GERENCIAMENTO DE PROJETOS
6. Gerenciamento de
4. Gerenciamento de 5. Gerenciamento do tempo do projeto
integração do projeto escopo do projeto
6.1 Definir as atividades
4.1 Desenvolver o termo de 5.1 Coletar os requisitos 6.2 Sequenciar as atividades
abertura do projeto 5.2 Definição do escopo 6.3 Estimar recursos das
4.2 Desenvolver o plano de 5.3 Criar o EAP atividades
gerenciamento do projeto 5.4 Verificar o escopo 6.4 Estimar a duração das
4.3 Orientar e gerenciar a 5.5 Controlar o escopo atividades
execução do projeto 6.5 Desenvolver o crono-
4.4 Monitorar e controlar o grama
trabalho do projeto 6.6 Controlar o cronograma
4.5 Realizar o controle in-
tegrado de mudanças 8. Gerenciamento da
4.6 Encerrar o projeto ou qualidade do projeto
fase
8.1 Planejar a qualidade
9. Gerenciamento de recur-
8.2 Realizar a garantia da
qualidade sos humanos do projeto
7. Gerenciamento de 8.3 Controlar a qualidade 9.1 Desenvolver o Plano de
custos do projeto recursos humanos
7. Gerenciamento de 9.2 Mobilizar a equipe do
7.1 Estimar
custos doos custos
projeto projeto
7.2 Determinar o orçamento
7.1 Estimar os custos
9.3 Desenvolver a equipe do
projeto
7.3 Controlaro os
7.2 Determinar custos
orçamento
9.4 Gerenciar a equipe do
7.3 Controlar os custos 11. Gerenciamento de
projeto
riscos do projeto
11.1 Planejar o gerencia-
10. Gerenciamento das mento dos riscos 12. Gerenciamento de
comunicações do projeto 11.2 Planejar os riscos aquisições do projeto
11.3 Realizar a análise
10.1 Identificar as partes qualitativa dos riscos 12.1 Planejar as aquisições
interessadas 11.4 Realizar a análise 12.2 Realizar as aquisições
10.2 Planejar as comunica- quantitativa dos riscos 12.3 Administrar as aqui-
ções 11.5 Planejar as respostas sições
10.3 Distribuir informações aos riscos 12.4 Encerrar as aquisições
10.4 Gerenciar expectativas 11.6 Monitorar e controlar
das partes interessadas os riscos
10.5 Reportar o desempenho
• estimar custos;
• determinar o orçamento;
• controlar custos.
123
UNIDADE 2 | PROCESSOS DE GESTÃO DE PROJETOS E MELHORES PRÁTICAS NA GESTÃO DE SERVIÇOS DE TI
2 ESTIMAR CUSTOS
Na estimativa de custos é desenvolvida uma estimativa dos custos dos
recursos necessários para terminar as atividades do projeto. A estimativa do
custo total consiste de uma estimativa básica e uma margem de contingência.
A estimativa básica consiste de itens cujo custo real, comprometimentos de
recursos e gastos serão controlados, isto é, medidos e determinados com base
no progresso do projeto.
• opinião especializada;
• estimativa análoga;
• estimativa paramétrica;
• estimativa “bottom-up”;
• estimativas de três pontos;
• análise das reservas;
• custo da qualidade (CDQ);
• software para estimativas em gerenciamento de projetos;
• análise de proposta de fornecedor.
124
TÓPICO 4 | CUSTO
3 DETERMINAR O ORÇAMENTO
Na determinação do orçamento é realizada a agregação dos custos
estimados de atividades individuais ou pacotes de trabalho para estabelecer
uma linha de base dos custos. É esta linha de base de custos que será utilizada
para o acompanhamento do progresso financeiro do projeto.
• agregação de custos;
• análise das reservas;
• opinião especializada;
• relações históricas;
• reconciliação do limite de recursos financeiros.
125
UNIDADE 2 | PROCESSOS DE GESTÃO DE PROJETOS E MELHORES PRÁTICAS NA GESTÃO DE SERVIÇOS DE TI
4 CONTROLAR CUSTOS
No controle de custos é realizado o controle dos fatores que criam as
variações de custos e controle das mudanças no orçamento do projeto. Uma
forma macro para entender o controle dos custos é trabalhar com orçamento
por período de realização do projeto e comparar os saldos reais com os saldos
planejados para o período.
LEITURA COMPLEMENTAR
CONTROLE DE CUSTOS
126
TÓPICO 4 | CUSTO
custos do projeto estejam fora do controle, pode ser muito difícil concluir o
projeto dentro do orçamento.
127
UNIDADE 2 | PROCESSOS DE GESTÃO DE PROJETOS E MELHORES PRÁTICAS NA GESTÃO DE SERVIÇOS DE TI
FONTE: GIDO, Jack; CLEMENTS, James P. Gestão de projetos. São Paulo: Cengage Learning,
2011, p. 257- 259.
128
RESUMO DO TÓPICO 4
Nesse tópico você estudou que:
129
AUTOATIVIDADE
130
UNIDADE 2
TÓPICO 5
GERENCIAMENTO DE INCIDENTES
1 INTRODUÇÃO
Conforme descrito na Unidade 1 deste Caderno de Estudos, realizar a
Gestão dos Serviços de TI é uma tarefa que exige muita organização, preparo e
empenho por parte dos gestores, equipes de TI e usuários. Entretanto, é sabido
que somente estes esforços não são suficientes para realizar uma plena gestão dos
recursos e serviços da TI, pois eles devem ser fortemente apoiados por métodos
de gerenciamento considerados vencedores. Estes métodos, mais conhecidos
como “melhores práticas” (ITIL, 2011), servem para dar esta sustentação a que
nos referimos em relação aos conhecimentos, procedimentos e ideias aplicáveis,
para assim realizar as ações cabíveis nos mais diversos casos em torno da gestão
dos serviços de TI. Conforme Magalhães e Pinheiro (2007), os clientes, que são
o principal foco nesta prestação de serviços, esperam receber destes serviços
determinados níveis de retornos e que estes venham a se caracterizar como
fatores-chave para satisfação, a saber:
• Falha de hardware
• Erro de software
• Solicitações de informações
• Solicitação de mudança de equipamento
• Troca de senha
131
UNIDADE 2 | PROCESSOS DE GESTÃO DE PROJETOS E MELHORES PRÁTICAS NA GESTÃO DE SERVIÇOS DE TI
• Novos funcionários
• Solicitação de suprimentos
• Problemas de desempenho
132
TÓPICO 5 | GERENCIAMENTO DE INCIDENTES
133
UNIDADE 2 | PROCESSOS DE GESTÃO DE PROJETOS E MELHORES PRÁTICAS NA GESTÃO DE SERVIÇOS DE TI
O que é BDEC?
O que é um evento?
O que é um alerta?
134
TÓPICO 5 | GERENCIAMENTO DE INCIDENTES
os 80%, então envia uma notificação de alerta sobre este ocorrido. Alertas não são
considerados incidentes.
O que é um incidente?
O que é um problema?
135
UNIDADE 2 | PROCESSOS DE GESTÃO DE PROJETOS E MELHORES PRÁTICAS NA GESTÃO DE SERVIÇOS DE TI
136
TÓPICO 5 | GERENCIAMENTO DE INCIDENTES
137
UNIDADE 2 | PROCESSOS DE GESTÃO DE PROJETOS E MELHORES PRÁTICAS NA GESTÃO DE SERVIÇOS DE TI
138
TÓPICO 5 | GERENCIAMENTO DE INCIDENTES
ESTADO DESCRIÇÃO
Novo Ao ser registrado, o incidente assume o estado de “NOVO”.
Após uma primeira análise e a classificação em relação à sua
Aceito
prioridade, o incidente passa ao estado de “ACEITO”.
O incidente aceito já está “PROGRAMADO” para
atendimento, ou seja, encontra-se na fila de atendimento,
Programado
esperando a definição de um analista para execução do
atendimento técnico.
Atribuído O incidente já foi atribuído a um técnico responsável.
Em O trabalho de investigação e diagnóstico da causa do incidente
andamento já foi iniciado.
O trabalho de investigação e diagnóstico da causa de um
Em espera
incidente foi interrompido.
A solução permanente ou de contorno foi implementada e o
Resolvido
serviço de TI afetado, restabelecido.
A equipe da Central de Serviços contatou o usuário que
Encerrado comunicou o incidente e obteve a confirmação da restauração
do serviço de TI.
FONTE: Adaptado de: Magalhães e Pinheiro (2007, p. 139)
139
UNIDADE 2 | PROCESSOS DE GESTÃO DE PROJETOS E MELHORES PRÁTICAS NA GESTÃO DE SERVIÇOS DE TI
140
RESUMO DO TÓPICO 5
Neste tópico vimos que:
• A Gestão dos Serviços de TI é uma tarefa que exige muita organização, preparo
e empenho por parte dos gestores, equipes de TI e usuários. Devem ser
fortemente apoiados por métodos considerados vencedores, conhecidos como
“melhores práticas”. Com isso, se evitam alguns problemas com usuários e os
prejuízos financeiros. São esperados das equipes de suporte:
• Serviços e produtos superiores.
• Equipes de venda e entrega de serviços e produtos altamente capacitadas.
• Processos de suporte rápidos, baratos e eficazes.
• Ciclo de vida de um serviço de TI, que representam as diversas fases em
que um serviço pode se encontrar e que podem ser explicadas através
do “Requerimento”, “Política”, “Estratégia”, “Plano”, “Validação”,
Implementação”, “Operação” e “Obsolescência”.
141
• Registrar informações para formação de histórico para uso futuro.
• Informação sobre a quantidade de incidentes, eficiência na resolução,
disponibilidade dos serviços de TI.
• As responsabilidades do Gerente de Incidentes é o gerenciamento das equipes
de suporte de primeiro e segundo níveis, a geração dos relatórios sobre os
atendimentos dos casos graves.
142
AUTOATIVIDADE
143
144
UNIDADE 2
TÓPICO 6
GERENCIAMENTO DE PROBLEMAS
1 INTRODUÇÃO
De acordo com Fernandes e Abreu (2008, p. 292), “o Gerenciamento de
Problemas visa minimizar os impactos adversos de incidentes e problemas para
o negócio, quando são causados por falhas na infraestrutura de TI, assim como
prevenir que incidentes relacionados a estas falhas ocorram novamente”. Pode
ter uma atuação reativa ou proativa.
145
UNIDADE 2 | PROCESSOS DE GESTÃO DE PROJETOS E MELHORES PRÁTICAS NA GESTÃO DE SERVIÇOS DE TI
146
TÓPICO 6 | GERENCIAMENTO DE PROBLEMAS
• Controle de problemas.
• Controle de erros.
• Gerenciamento proativo de problemas.
• Finalização da revisão dos problemas graves.
Controle de problemas
147
UNIDADE 2 | PROCESSOS DE GESTÃO DE PROJETOS E MELHORES PRÁTICAS NA GESTÃO DE SERVIÇOS DE TI
Controle de erros
148
TÓPICO 6 | GERENCIAMENTO DE PROBLEMAS
149
UNIDADE 2 | PROCESSOS DE GESTÃO DE PROJETOS E MELHORES PRÁTICAS NA GESTÃO DE SERVIÇOS DE TI
As atividades incluem:
Alguns exemplos:
Ações preventivas
Alguns exemplos:
150
TÓPICO 6 | GERENCIAMENTO DE PROBLEMAS
FONTE: O autor
151
UNIDADE 2 | PROCESSOS DE GESTÃO DE PROJETOS E MELHORES PRÁTICAS NA GESTÃO DE SERVIÇOS DE TI
Detecção do Incidente
Registro do Incidente
Classificação do Insidente
Resolução do Insidente
152
TÓPICO 6 | GERENCIAMENTO DE PROBLEMAS
contorno pode ser informada para que a central de serviços possa proporcionar
uma solução mesmo que temporária.
Início
153
UNIDADE 2 | PROCESSOS DE GESTÃO DE PROJETOS E MELHORES PRÁTICAS NA GESTÃO DE SERVIÇOS DE TI
154
TÓPICO 6 | GERENCIAMENTO DE PROBLEMAS
155
RESUMO DO TÓPICO 6
Neste tópico vimos que:
E as saídas são:
156
• Este é o passo onde entendemos qual é a causa do problema.
• Requisição de mudança, solução e fechamento dos problemas.
• O controle de erros é um processo pelo qual os erros conhecidos são
pesquisados e corrigidos.
• Uma solução estruturada para a remoção de um erro da infraestrutura
deverá passar pelas etapas de: incidentes, problema, erro conhecido e
RFC, até chegar na solução estruturada.
• A partir do momento em que é registrado o erro conhecido, deve ser
aberta uma requisição de mudança para filtrar, analisar e acompanhar a
mudança na infraestrutura, com menor impacto e risco para o ambiente
de produção.
• O Gerenciamento Proativo de Problemas foca na análise de dados
coletados de outros processos e seu objetivo é definir quais são os possíveis
“problemas”, e incluem as atividades de “Análise de Tendências” e “Ações
Preventivas”.
• O foco principal do Gerenciamento de Problemas Proativo é redirecionar
os esforços que estão atuando sempre em ações reativas, para prevenção
proativa de incidentes que poderão ocorrer. O ideal é que a equipe tenha
condições de trabalhar 80% em atividades reativas e pelo menos 20% em
atividades proativas.
• Ao final do ciclo de um problema grave, deve haver uma revisão para poder
aprender:
1) O que deu certo?
2) O que fizemos de forma diferente?
3) Que lições podem ser tiradas da resolução deste problema?
157
AUTOATIVIDADE
3 Cite pelo menos cinco itens que os registros das soluções de contorno do
problema pelo processo de Gerenciamento de Problema devem possuir.
158
UNIDADE 2
TÓPICO 7
GERENCIAMENTO DE MUDANÇAS
1 INTRODUÇÃO
Segundo citam Fernandes e Abreu (2008, p. 287),
159
UNIDADE 2 | PROCESSOS DE GESTÃO DE PROJETOS E MELHORES PRÁTICAS NA GESTÃO DE SERVIÇOS DE TI
digital) oficializa através dos seus mecanismos as diversas ações necessárias para
executar uma mudança, com as devidas orientações e autorizações de pessoal
capacitado.
160
TÓPICO 7 | GERENCIAMENTO DE MUDANÇAS
161
UNIDADE 2 | PROCESSOS DE GESTÃO DE PROJETOS E MELHORES PRÁTICAS NA GESTÃO DE SERVIÇOS DE TI
• Hardware.
• Softwares aplicativos e sistemas operacionais.
• Sistemas de negócio.
• Pacotes comerciais, banco de dados e softwares “de prateleira”.
• Bancos de dados físicos.
• Ambientes.
• Relacionamento entre bancos de dados, aplicações e links entre sistemas.
• Versões de software.
• Documentação de configuração (especificações, licenças, acordos de
manutenção etc.).
• Usuários e fornecedores de TI.
162
TÓPICO 7 | GERENCIAMENTO DE MUDANÇAS
163
RESUMO DO TÓPICO 7
Neste tópico vimos que:
• A adoção das boas práticas nos serviços de TI nos remete ao uso de determinadas
formalidades nestes processos, especificamente neste caso, o uso do formulário
RDM – Requisição de Mudança.
● Aplicações em produção.
164
● É através do processo de Gerenciamento de Mudanças que todas as
implementações e alterações relacionadas à infraestrutura de TI serão
analisadas e planejadas a fim de que não venham a causar impactos ao
funcionamento normal da operação diária da organização. De qualquer forma,
listamos o escopo básico do processo de Gerenciamento de Mudanças:
● Hardware.
● Softwares aplicativos e sistemas operacionais.
● Sistemas de negócio.
● Pacotes comerciais, banco de dados e softwares “de prateleira”.
● Bancos de dados físicos.
● Ambientes.
● Relacionamento entre bancos de dados, aplicações e links entre sistemas.
● Versões de software.
● Documentação de configuração (especificações, licenças, acordos de
manutenção etc.).
● Usuários e fornecedores de TI.
● Documentação de processos e fluxos de trabalho.
● Planos de capacidade e planos de continuidade.
● O papel do gerente de mudanças é:
● Priorizar as RDMs e rejeitar as impraticáveis.
● Definir quais pessoas devem se reunir no comitê conforme situação.
● Liderar as reuniões deste comitê.
● Verificar se os resultados atingiram seus objetivos.
● Fazer o fechamento das RDMs.
● Fazer estatísticas do processo.
● Atualizar lista de verificação.
● Comunicar a Central de Serviços sobre o cronograma das mudanças.
● Também tem papel fundamental para este processo o CCM – Comitê
Consultivo de Mudança, que se reúne para deliberar sobre estas questões.
● Existe uma recomendação, constante das práticas da ITIL, de que este comitê
seja composto pelos seguintes integrantes:
● Representante da diretoria da empresa.
● Representante das áreas-cliente dos serviços de TI.
● Representante do grupo de usuários dos serviços de TI.
● Representantes da equipe de desenvolvimento e manutenção de sistemas.
● Especialistas nas tecnologias utilizadas nas áreas de TI.
● Consultores técnicos.
● Representantes dos demais processos definidos na ITIL.
● Representante da equipe de operação dos serviços de TI.
● Representante dos contratados e/ou fornecedores da área de TI.
165
AUTOATIVIDADE
166
UNIDADE 2
TÓPICO 8
GERENCIAMENTO DE LIBERAÇÃO
1 INTRODUÇÃO
Este processo abrange o gerenciamento do tratamento de um conjunto de
mudanças em um serviço de TI, devidamente autorizadas (incluindo atividades
de planejamento, desenho, construção, configuração e teste de itens de software
e hardware), visando criar um conjunto de componentes finais e implantá-los em
bloco em um ambiente de produção, de forma a adicionar valor ao cliente, em
conformidade com os requisitos estabelecidos na estratégia e no desenho do serviço.
1) Planejamento
2) Preparação para construção, teste e implantação
3) Construção e teste
4) Teste de serviço e pilotos
5) Planejamento e preparação para implantação
6) Transferência, implantação e retirada
7) Verificação
8) Suporte
168
TÓPICO 8 | GERENCIAMENTO DE LIBERAÇÃO
NOTA
169
UNIDADE 2 | PROCESSOS DE GESTÃO DE PROJETOS E MELHORES PRÁTICAS NA GESTÃO DE SERVIÇOS DE TI
O que é DHD?
O que é BSD?
O que é BDGC?
171
RESUMO DO TÓPICO 8
Nesse tópico vimos que:
173
174
UNIDADE 2
TÓPICO 9
GERENCIAMENTO DE CONFIGURAÇÃO
1 INTRODUÇÃO
Conforme citam Fernandes e Abreu (2008, p. 285),
175
UNIDADE 2 | PROCESSOS DE GESTÃO DE PROJETOS E MELHORES PRÁTICAS NA GESTÃO DE SERVIÇOS DE TI
176
TÓPICO 9 | GERENCIAMENTO DE CONFIGURAÇÃO
177
UNIDADE 2 | PROCESSOS DE GESTÃO DE PROJETOS E MELHORES PRÁTICAS NA GESTÃO DE SERVIÇOS DE TI
178
RESUMO DO TÓPICO 9
Neste tópico vimos que:
• Melhoria na segurança pelo controle das versões dos ICs em uso, permitindo
à organização reduzir a utilização de cópias de software não autorizadas.
179
• Auditoria da infraestrutura de TI.
• Gerente de configuração.
• Analista de configuração.
180
AUTOATIVIDADE
2 Conforme visto neste tópico, existe um quadro que trata dos ICs de uma
empresa. Como forma de exercitar, crie um quadro em seu ambiente de
trabalho, preenchendo os dados de alguns itens de sua escolha.
181
182
UNIDADE 2
TÓPICO 10
1 INTRODUÇÃO
Segundo Magalhães e Pinheiro (2007, p. 260),
Com o ANS o cliente saberá o que exigir de seu fornecedor e, este, o que
deverá entregar ao seu cliente. No desenho do serviço é muito importante que
o nível de serviço seja corretamente desenhado, para que não ocorra o caso de o
serviço entrar na produção com níveis abaixo do requisitado.
183
UNIDADE 2 | PROCESSOS DE GESTÃO DE PROJETOS E MELHORES PRÁTICAS NA GESTÃO DE SERVIÇOS DE TI
184
TÓPICO 10 | GERENCIAMENTO DE NÍVEL DE SERVIÇOS
185
UNIDADE 2 | PROCESSOS DE GESTÃO DE PROJETOS E MELHORES PRÁTICAS NA GESTÃO DE SERVIÇOS DE TI
NOTA
Uma boa forma de avaliar estes níveis de serviço é através dos indicadores.
Citamos alguns que podem auxiliar na gestão destes acordos, como:
• Satisfação do usuário/cliente.
• Desempenho dos serviços em comparação com os acordos.
• Percentual de indisponibilidade do serviço e outros.
• Desempenho da qualidade dos produtos e serviços.
• Percentual de redução dos investimentos.
• Desempenho da lucratividade.
• Percentual de aumento de receita.
• Percentual de redução dos custos operacionais.
186
TÓPICO 10 | GERENCIAMENTO DE NÍVEL DE SERVIÇOS
187
RESUMO DO TÓPICO 10
Neste tópico vimos que:
188
• Um processo de Gerenciamento de Nível de Serviço possui quatro objetivos
fundamentais, que citamos a seguir:
• Melhorar a qualidade percebida pelos usuários/clientes dos serviços de TI.
• Reduzir a indisponibilidade dos serviços de TI.
• Manter o foco na estratégia de negócio.
• Garantir o alinhamento entre o negócio e a área de TI.
Alguns indicadores:
Satisfação do usuário/cliente.
189
AUTOATIVIDADE
190
UNIDADE 3
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em oito tópicos. No final de cada um deles você
encontrará atividades que reforçarão o seu aprendizado.
191
192
UNIDADE 3
TÓPICO 1
GERENCIAMENTO DA QUALIDADE DO
PROJETO
1 INTRODUÇÃO
Qualidade é um assunto muito discutido e difundido nas organizações.
Este conceito foi inicialmente utilizado na era industrial e ficou caracterizado
e atrelado aos bens e produtos produzidos pelas diversas indústrias de
transformação, cujos resultados esperados da cadeia produtiva seriam a isenção
de defeitos na manufatura, que viessem a descontentar os seus consumidores.
Posteriormente, este conceito se ramificou por todas as áreas das organizações,
até chegar à recente área da tecnologia da informação, cujos entregáveis são
representados pelos produtos (softwares e hardwares) e serviços (atividades que
proporcionam a plena utilização de alguma tecnologia), que geram valor para os
negócios das corporações.
193
UNIDADE 3 | ÁREAS DE CONHECIMENTO PARA GESTÃO DE PROJETOS E MELHORIA DE SERVIÇO CONTINUADA
• planejar a qualidade;
• realizar a garantia da qualidade;
• realizar o controle da qualidade.
194
TÓPICO 1 | GERENCIAMENTO DA QUALIDADE DO PROJETO
195
UNIDADE 3 | ÁREAS DE CONHECIMENTO PARA GESTÃO DE PROJETOS E MELHORIA DE SERVIÇO CONTINUADA
196
RESUMO DO TÓPICO 1
• O objetivo mais importante desta área é garantir que o projeto seja concluído
dentro da qualidade desejada, garantindo a satisfação das necessidades de
todos os envolvidos.
• planejar a qualidade;
• realizar a garantia da qualidade;
• realizar o controle da qualidade.
197
AUTOATIVIDADE
198
UNIDADE 3
TÓPICO 2
GERENCIAMENTO DE RECURSOS
HUMANOS DO PROJETO
1 INTRODUÇÃO
O gerenciamento de projetos não é algo novo, tampouco é novo dizer
que projetos são altamente dependentes dos recursos associados à sua execução.
Mas, essencialmente, podemos afirmar que há grande dependência destes em
relação às pessoas, cuja importância é capital e que pode fazer uma considerável
diferença entre o sucesso ou o insucesso de um projeto. Os diversos tipos de
recursos dos projetos devem ser planejados e devidamente alocados para que o
sucesso de um projeto seja possível. De uma forma geral, os projetos envolvem
recursos financeiros, equipamentos, softwares e mão de obra para executá-los.
Então, se levarmos em consideração que gerenciar projetos é buscar realizar
projetos de forma a alcançar seus objetivos de qualidade e entregar seu produto
dentro do prazo, com os custos estipulados e escopo atendidos, o planejamento
destes recursos deve atender às variadas premissas e restrições que determinados
projetos podem exigir.
Em relação aos recursos humanos, podemos dizer que é uma das partes
mais sensíveis dos projetos. Para lidar com aspectos de pessoal é necessário o
domínio de conhecimentos e habilidades para tratar com a subjetividade da mente
humana, entender a forma de interpretação que habita os pensamentos, assim como
a compreensão da visão que as pessoas têm das coisas do mundo. Além disso, e o
mais importante, as questões do relacionamento interpessoal são conhecimentos
que estão muito distantes das expertises e técnicas computacionais. Diante de
tal importância, as melhores práticas para gerenciamento de projetos destinam
parte de seus esforços para a correta administração destes importantes recursos.
Produto do PMI (2008), reserva uma área de conhecimento, o gerenciamento de
recursos humanos do projeto. A referida área de conhecimento trata dos diversos
aspectos relacionados às questões de pessoal inseridas nos projetos.
199
UNIDADE 3 | ÁREAS DE CONHECIMENTO PARA GESTÃO DE PROJETOS E MELHORIA DE SERVIÇO CONTINUADA
200
TÓPICO 2 | GERENCIAMENTO DE RECURSOS HUMANOS DO PROJETO
201
UNIDADE 3 | ÁREAS DE CONHECIMENTO PARA GESTÃO DE PROJETOS E MELHORIA DE SERVIÇO CONTINUADA
202
TÓPICO 2 | GERENCIAMENTO DE RECURSOS HUMANOS DO PROJETO
203
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico vimos que:
• Em relação aos recursos humanos, podemos dizer que é uma das partes mais
sensíveis dos projetos, pois lida com aspectos do relacionamento interpessoal
e, para isso, é necessário possuir conhecimentos e habilidades para estes
tratamentos.
• Tem como objetivo central fazer o melhor uso dos indivíduos envolvidos no
projeto. As pessoas são o elo central dos projetos e seu recurso mais importante.
Definem as metas, os planos, organizam o trabalho, produzem os resultados,
direcionam, coordenam e controlam as atividades do projeto.
205
206
UNIDADE 3
TÓPICO 3
GERENCIAMENTO DAS
COMUNICAÇÕES
1 INTRODUÇÃO
Os capítulos da história da humanidade sempre foram marcados, de
alguma forma, pela comunicação entre os membros de suas sociedades, cujos
métodos adotados continham algum tipo de simbologia que provesse a forma
de transmissão e recepção de uma mensagem e a consequente compreensão do
objeto e objetivo da comunicação. Nesse caminho de evolução, geração após
geração, ficou caracterizado que o ato da comunicação de uma sociedade é algo
imperativo e de caráter de sobrevivência. A comunicação é o elemento que visa
eliminar o antagonismo das visões e percepções sobre algo.
207
UNIDADE 3 | ÁREAS DE CONHECIMENTO PARA GESTÃO DE PROJETOS E MELHORIA DE SERVIÇO CONTINUADA
208
TÓPICO 3 | GERENCIAMENTO DAS COMUNICAÇÕES
209
UNIDADE 3 | ÁREAS DE CONHECIMENTO PARA GESTÃO DE PROJETOS E MELHORIA DE SERVIÇO CONTINUADA
210
TÓPICO 3 | GERENCIAMENTO DAS COMUNICAÇÕES
211
RESUMO DO TÓPICO 3
212
• nas situações de crise, seja ágil. Informe a posição atual, ainda que não seja
a definitiva;
• as pessoas devem compreender como e por que uma decisão foi tomada.
213
AUTOATIVIDADE
214
UNIDADE 3
TÓPICO 4
GERENCIAMENTO DE RISCOS
1 INTRODUÇÃO
Se analisarmos o contexto em que vivemos no mundo, as coisas com as
quais nos relacionamos e os aspectos físicos e ambientais de nosso hábitat ou
nossos deslocamentos através das vias urbanas, notadamente, estamos convivendo
com algum tipo de risco. Eles são inerentes à existência da vida humana. Muitos
afirmam que, em tudo o que realizamos, existe algum risco envolvido. Na verdade,
sim! Obviamente que, em nosso cotidiano pessoal, não devemos levar o fato aos
extremos e deixar um pouco de lado a neurose de que é imperativo encontrar
uma solução de mitigação ou eliminação de todo e qualquer risco a que estamos
expostos, para conseguirmos nos salvaguardar de tudo o que nos cerca. Se assim
procedêssemos, não conseguiríamos viver em paz, porque estaríamos gastando
grande parte de nosso tempo com estas preocupações.
215
UNIDADE 3 | ÁREAS DE CONHECIMENTO PARA GESTÃO DE PROJETOS E MELHORIA DE SERVIÇO CONTINUADA
216
TÓPICO 4 | GERENCIAMENTO DE RISCOS
217
UNIDADE 3 | ÁREAS DE CONHECIMENTO PARA GESTÃO DE PROJETOS E MELHORIA DE SERVIÇO CONTINUADA
219
UNIDADE 3 | ÁREAS DE CONHECIMENTO PARA GESTÃO DE PROJETOS E MELHORIA DE SERVIÇO CONTINUADA
220
RESUMO DO TÓPICO 4
Neste tópico vimos que:
• Riscos são inerentes a projetos, portanto devemos manter a visão crítica sobre
riscos que envolvem os projetos.
• de ordem tecnológica;
• de ordem administrativa;
• de ordem dos elementos externos.
• Diz-se que os riscos têm sua origem nas incertezas e subjetividades existentes
nos projetos.
221
• A área de conhecimento de Gerenciamento de Riscos está dividida em seis
processos:
222
AUTOATIVIDADE
223
224
UNIDADE 3
TÓPICO 5
1 INTRODUÇÃO
Os projetos, em sua grande maioria, são compostos de diversos elementos,
e sua aplicação deve ter um fundamento importante para a organização e sua
execução plenamente viável. Sendo assim, o contexto do escopo dos projetos pode
envolver diversas necessidades de recursos, de origem técnica ou administrativa,
em termos de bens e serviços para a consecução do projeto. Notadamente, tais
recursos e expertises muitas vezes inexistem no cenário e nos membros da equipe
do projeto, assim como o domínio de determinados conhecimentos e técnicas
pelas equipes de TI ou por equipes relacionadas. Estas necessidades podem ser
muito específicas. Estes e outros motivos justificam a busca das incorporações
por recursos que viabilizem a execução destes projetos. Para tanto, as melhores
práticas em gerenciamento de projetos, através da área de conhecimento do
Gerenciamento das Aquisições, incluem ações que visam ao controle sobre
estas atividades, que vão desde o planejamento, a escolha da melhor opção, a
contratação (formalização através dos contratos) até a liberação de recursos
contratados, quando da finalização da execução da etapa, com os procedimentos
do encerramento deste contrato com o fornecedor.
225
UNIDADE 3 | ÁREAS DE CONHECIMENTO PARA GESTÃO DE PROJETOS E MELHORIA DE SERVIÇO CONTINUADA
• Planejar as aquisições.
• Conduzir as aquisições.
• Administrar as aquisições.
• Encerrar as aquisições.
226
TÓPICO 5 | GERENCIAMENTO DAS AQUISIÇÕES
227
UNIDADE 3 | ÁREAS DE CONHECIMENTO PARA GESTÃO DE PROJETOS E MELHORIA DE SERVIÇO CONTINUADA
228
RESUMO DO TÓPICO 5
• planejar as aquisições;
• conduzir as aquisições;
• administrar as aquisições;
• encerrar as aquisições.
229
AUTOATIVIDADE
230
UNIDADE 3
TÓPICO 6
1 INTRODUÇÃO
Conforme Fernandes e Abreu (2008, p. 294), “os serviços de TI devem
continuamente ser alinhados e, principalmente, integrados às necessidades
do negócio (que são dinâmicas por natureza), através da identificação e da
implementação de ações de melhoria para o suporte aos processos de negócio”.
231
UNIDADE 3 | ÁREAS DE CONHECIMENTO PARA GESTÃO DE PROJETOS E MELHORIA DE SERVIÇO CONTINUADA
2 OBJETIVOS
Os objetivos dos processos de Melhoria de Serviço Continuada (MSC),
conforme o modelo ITIL, são:
232
TÓPICO 6 | RELATÓRIO E MEDIÇÃO DE SERVIÇO
FIGURA 41 – MEDIÇÕES
233
UNIDADE 3 | ÁREAS DE CONHECIMENTO PARA GESTÃO DE PROJETOS E MELHORIA DE SERVIÇO CONTINUADA
Tipos de métricas:
FONTE: CARVALHO, P. F. Analista de sistemas. Melhoria de serviço continuada – ITIL Foundation V3. Dis-
ponível em: <http://www.pedrofcarvalho.com.br/PDF/ITIL_MELHORIA_DE_SERVICO_CONTINUADA.
pdf>. Acesso em: 25 set. 2013.
3 PROCESSOS
Conforme o modelo ITIL (2013), os processos e atividades na Melhoria de
Serviço Continuada devem:
Processos de melhoria
234
TÓPICO 6 | RELATÓRIO E MEDIÇÃO DE SERVIÇO
235
UNIDADE 3 | ÁREAS DE CONHECIMENTO PARA GESTÃO DE PROJETOS E MELHORIA DE SERVIÇO CONTINUADA
Elaboração de relatórios
236
TÓPICO 6 | RELATÓRIO E MEDIÇÃO DE SERVIÇO
• Atividades.
• Coleta de dados.
• Processar os dados em informações, e aplicar.
• Publicar a informação.
• Adequar o relatório ao negócio.
• Relatório de serviço
• Medição de serviço
237
UNIDADE 3 | ÁREAS DE CONHECIMENTO PARA GESTÃO DE PROJETOS E MELHORIA DE SERVIÇO CONTINUADA
Vários métodos e técnicas podem ser utilizados neste estágio, como forma
de garantir consistência, tanto na execução das medições e ações de melhoria
quanto nos relatos de informações. Entre eles, podem ser relacionadas avaliações
formais:
• Benchmarkings.
• Balanced Scorecard.
• Análise SWOT.
238
RESUMO DO TÓPICO 6
239
• Papéis no processo:
• Gerente de MSC.
• Gerente de serviço.
• Analista de relatório.
• Proprietário do processo.
• Proprietário de processos.
• Atividades.
• Coleta de dados.
• Processar os dados em informações, e aplicar.
• Publicar a informação.
• Adequar o relatório ao negócio.
240
AUTOATIVIDADE
2 Cite três motivos que indiquem por que é importante utilizar as medições
em produtos e serviços.
241
242
UNIDADE 3
TÓPICO 7
FERRAMENTAS DA QUALIDADE
1 INTRODUÇÃO
Qualidade é um assunto bastante difundido em nossos dias, haja vista as
diversas bibliografias, trabalhos desenvolvidos e a quantidade de profissionais
envolvidos na área. Esta área nasceu com o setor da indústria, que, já há muito,
buscava primar por seus processos produtivos, com reparação dos desvios nas
questões de desperdício da matéria-prima, da força de trabalho e na melhor forma
de realizar a produção, que viriam a refletir no produto final, tanto na qualidade
destes produtos quanto no esforço a ser despendido para aquela produção, cujos
custos deveriam ser bem equacionados para a obtenção do lucro desejado.
Assim, Miguel (2001, p. 43) nos confirma esta informação afirmando que
“a avaliação da qualidade surgiu a partir da indústria, onde a preocupação, a
princípio, era somente com o controle de qualidade (basicamente conformidade)
dos produtos manufaturados”.
243
UNIDADE 3 | ÁREAS DE CONHECIMENTO PARA GESTÃO DE PROJETOS E MELHORIA DE SERVIÇO CONTINUADA
Se analisarmos o escopo dos serviços de TI, concluiremos que eles não são
considerados elementos estáticos, ou seja, podem se modificar conforme alguns
tipos de acontecimentos, que citamos a seguir:
• Inovações tecnológicas.
• Cenário empresarial.
• Cenário político e econômico.
• Globalização.
• Marcos de regulação.
UNI
Marcos de regulação são questões que devem ser cumpridas para suprir as
necessidades em relação a legislações, procedimentos padronizados por entidades, ou
determinações dos órgãos reguladores de uma determinada área. Também é conhecido
pela governança corporativa como Compliance.
244
TÓPICO 7 | FERRAMENTAS DA QUALIDADE
245
UNIDADE 3 | ÁREAS DE CONHECIMENTO PARA GESTÃO DE PROJETOS E MELHORIA DE SERVIÇO CONTINUADA
Ciclo PDCA
• Ação corretiva no • Localizar problemas
insucesso • Estabelecer planos
• Padronizar e de ação
treinar no
sucesso
Action Plan
Agir Planejar
Check Do
Checar Fazer
• Verificar • Execução
atingimento do plano
de meta • Colocar plano
• Acompanhar em prática
indicadores
246
TÓPICO 7 | FERRAMENTAS DA QUALIDADE
FONTE: CASTRO, Shélica Colonhezi. Ferramentas para gestão da qualidade em laboratórios clínicos. Dis-
ponível em: <http://www.controllab.com.br/pdf/cl_pr_quest_tl_201301.pdf>. Acesso em: 25 set. 2013.
247
UNIDADE 3 | ÁREAS DE CONHECIMENTO PARA GESTÃO DE PROJETOS E MELHORIA DE SERVIÇO CONTINUADA
Passo 2 – Observação
Passo 3 – Análise
Passo 5 – Ação
Passo 6 – Verificação
248
TÓPICO 7 | FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Passo 7 – Padronização
Passo 8 – Conclusão
• Brainstorming.
• Carta de controle.
• Diagrama de causa e efeito.
• Estratificação.
• Fluxograma.
• Diagrama de Pareto.
• Histograma.
249
UNIDADE 3 | ÁREAS DE CONHECIMENTO PARA GESTÃO DE PROJETOS E MELHORIA DE SERVIÇO CONTINUADA
• Liberdade da criatividade.
• Ausência de julgamento prévio.
• Registro de ideias.
• Capacidade de síntese.
• Limitações de tempo.
• Ausência de hierarquia durante o processo.
• Cartas de controle
250
TÓPICO 7 | FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Estratificação
251
UNIDADE 3 | ÁREAS DE CONHECIMENTO PARA GESTÃO DE PROJETOS E MELHORIA DE SERVIÇO CONTINUADA
Fluxograma
FIGURA 48 – FLUXOGRAMA
252
TÓPICO 7 | FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Diagrama de Pareto
Existe uma tendência de que de 80% a 90% dos problemas sejam gerados
por 10% a 20% das causas.
253
UNIDADE 3 | ÁREAS DE CONHECIMENTO PARA GESTÃO DE PROJETOS E MELHORIA DE SERVIÇO CONTINUADA
Histograma
254
TÓPICO 7 | FERRAMENTAS DA QUALIDADE
FIGURA 50 – HISTOGRAMA
255
RESUMO DO TÓPICO 7
• Inovações tecnológicas.
• Cenário empresarial.
• Cenário político e econômico.
• Globalização.
• Marcos de regulação.
256
• Nos ciclos do PDCA usam-se as diversas ferramentas, citamos alguns exemplos
(existem muitas outras).
• Estratificação e Fluxograma.
257
AUTOATIVIDADE
258
UNIDADE 3
TÓPICO 8
INDICADORES DE DESEMPENHO
1 INTRODUÇÃO
Todos os empreendimentos de TI, sejam eles baseados em sistemas
de comunicação, hardwares, softwares ou serviços, são fruto de algum tipo de
planejamento. Em governança de TI diz-se que as iniciativas de TI devem estar
alinhadas aos propósitos estratégicos das organizações. Portanto, qualquer
projeto em torno da tecnologia da informação deve estar plenamente justificado.
São investimentos cuja aplicabilidade deverá ser demonstrada através de valores
a serem incorporados aos processos de negócio das organizações.
259
UNIDADE 3 | ÁREAS DE CONHECIMENTO PARA GESTÃO DE PROJETOS E MELHORIA DE SERVIÇO CONTINUADA
uma forma bem eficiente e usual é a aplicação dos indicadores, conhecidos como
Indicadores-chave de desempenho, em inglês, KPIs (Key Performance Indicator).
2 KPIS
Indicadores-Chave de Desempenho são mecanismos utilizados para
o monitoramento da qualidade e desempenho de processos, em nosso caso,
aplicados aos serviços de TI. Podemos afirmar que Indicadores:
• Eficiência.
• Eficácia.
• Produtividade.
• Economicidade.
• Capacidade.
• Qualidade.
• Rentabilidade.
• Competitividade.
• Efetividade e outros.
260
TÓPICO 8 | INDICADORES DE DESEMPENHO
Eficiência
Eficácia
Efetividade
Economicidade
261
UNIDADE 3 | ÁREAS DE CONHECIMENTO PARA GESTÃO DE PROJETOS E MELHORIA DE SERVIÇO CONTINUADA
Eficiência
Eficácia
Efetividade
Economicidade
Eficiência
Eficácia
Efetividade
Economicidade
262
TÓPICO 8 | INDICADORES DE DESEMPENHO
Eficiência
Eficácia
Efetividade
Economicidade
Eficiência
Eficácia
Efetividade
Economicidade
Eficiência
263
UNIDADE 3 | ÁREAS DE CONHECIMENTO PARA GESTÃO DE PROJETOS E MELHORIA DE SERVIÇO CONTINUADA
Eficácia
Efetividade
Economicidade
Eficiência
Eficácia
Efetividade
Economicidade
264
TÓPICO 8 | INDICADORES DE DESEMPENHO
• Criados.
• Mantidos.
• Gerados.
• Comunicados.
265
UNIDADE 3 | ÁREAS DE CONHECIMENTO PARA GESTÃO DE PROJETOS E MELHORIA DE SERVIÇO CONTINUADA
266
TÓPICO 8 | INDICADORES DE DESEMPENHO
267
UNIDADE 3 | ÁREAS DE CONHECIMENTO PARA GESTÃO DE PROJETOS E MELHORIA DE SERVIÇO CONTINUADA
268
TÓPICO 8 | INDICADORES DE DESEMPENHO
LEITURA COMPLEMENTAR
269
UNIDADE 3 | ÁREAS DE CONHECIMENTO PARA GESTÃO DE PROJETOS E MELHORIA DE SERVIÇO CONTINUADA
270
TÓPICO 8 | INDICADORES DE DESEMPENHO
271
UNIDADE 3 | ÁREAS DE CONHECIMENTO PARA GESTÃO DE PROJETOS E MELHORIA DE SERVIÇO CONTINUADA
272
TÓPICO 8 | INDICADORES DE DESEMPENHO
273
UNIDADE 3 | ÁREAS DE CONHECIMENTO PARA GESTÃO DE PROJETOS E MELHORIA DE SERVIÇO CONTINUADA
Processos Métricas
A posição competitiva na indústria.
Custo, tempo de desenvolvimento, tempo de entrega,
Estratégia quantidade, preço e canais dos produtos oferecidos.
Corporativa Quantidade, complexidade e tamanho dos
concorrentes, clientes, parceiros e fornecedores.
Valor dos recursos disponíveis.
Número de unidades estratégicas de negócio (UEN).
Estrutura
Diversidade geográfica de produção e vendas.
Corporativa
Nível de capacitação para cada (UEN) e gerentes.
Índice de retenção de clientes e funcionários.
Sistemas
Produtos e índices de qualidade de processos.
Corporativos
Investimento na formação de equipes.
Recursos financeiros disponíveis para investimento
no negócio.
Avaliação de competências dos funcionários
Recursos
existentes.
Avaliação da qualidade da tecnologia atual e dos
processos.
Processos Métricas
Avaliação dos investimentos dos concorrentes.
Avaliação das necessidades do cliente.
Ambiente externo
Avaliação das necessidades de fornecedores e
recursos.
Tempo dedicado ao negócio.
Orçamento por cento atribuído às iniciativas no
segmento.
Porcentagem de desempenho vinculada ao sucesso
Liderança
do negócio no mercado.
Objetivos do negócio claramente comunicados aos
administradores e funcionários.
Percentagem de gerentes preparados para o negócio.
274
TÓPICO 8 | INDICADORES DE DESEMPENHO
275
UNIDADE 3 | ÁREAS DE CONHECIMENTO PARA GESTÃO DE PROJETOS E MELHORIA DE SERVIÇO CONTINUADA
FONTE: RODRIGUES, Marcos Thadeu. Indicadores de Desempenho. De 28 jun. 2011. Disponível em:
<http://www.administradores.com.br/artigos/tecnologia/indicadores-de-desempenho/56244/>.
Acesso em: 25 set. 2013.
276
RESUMO DO TÓPICO 8
• O ciclo de vida dos serviços não se encerra quando da implantação, pois estes
serviços necessitam de acompanhamento. Deve-se analisar o seu desempenho.
277
• A origem das informações para tomada de decisão:
278
AUTOATIVIDADE
279
280
REFERÊNCIAS
ABES. Associação Brasileira das Empresas de Software. Disponível em: <http://
www.abessoftware.com.br/a-abes/apresentacao>. Acesso em: 15 set. 2013.
281
HELDMAN, Kim. Gerência de projetos: fundamentos. Rio de Janeiro: Elsevier,
2005.
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ANOTAÇÕES
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