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TECNOLOGIA DA
INFORMAÇÃO
AULA 6
1.1 Comparativo
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O COBIT procura direcionar a organização no sentido da implementação,
operação e, também, na melhoria de processos relacionados à governança e à
gestão de TI. Por outro lado, a ITIL orienta as boas práticas para a gestão e
execução dos serviços da área de TI. Por esse motivo, pode ser interessante
considerar o uso dos dois frameworks em conjunto.
Ao optar pelo uso de ambos, as organizações e profissionais da área de TI
podem aproveitar os melhores pontos de cada framework. O COBIT tem um foco
maior na governança e definição de objetivos, e a ITIL tem um foco maior na
orientação sobre os processos. Por isso, ambas as ferramentas podem se
complementar gerando melhores resultados e valor.
No quadro a seguir será apresentado um breve comparativo entre os dois
frameworks.
Quadro 1 - Comparativo
ITIL COBIT
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focado em questões de outros modelos e que seja
qualidade operacional e aprovada em auditorias.
produção de TI. Pode ser Funciona bem com outros
combinado a CMMI para modelos de qualidade,
cobrir tudo relacionado à TI. principalmente ITIL.
2.1 PRINCE2
2.2 PMBOK
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conjunto de conhecimentos de gerenciamento de projeto), que é uma publicação
do PMI (Project Management Institute).
O PMBOK não é considerado uma metodologia, mas sim uma coletânea
das melhores práticas no gerenciamento de projetos e, em muitos casos, é
utilizado como um padrão, sendo adotado em diversas áreas, assim como na
área de tecnologia da informação.
O guia PMBOK traz uma proposta de divisão de projetos em: iniciação,
planejamento, execução, controle e encerramento. Lembrando que um projeto é
único e possui um início e um fim determinados, necessitando de diversos
recursos e de pessoas para atingir os objetivos.
Apresenta como benefícios ter um planejamento adequado e completo,
reduz riscos inclusive de deixar atividades importantes de lado, ter um controle
adequado do projeto, manter melhor controle do projeto e comunicação
adequada entre as partes interessadas.
Atualmente estamos na sétima edição do PMBOK, mas sua história
iniciou com a primeira edição nos anos 1990, mais especificamente 1996. A
segunda edição, publicada no ano de 2000, teve mais foco no gerenciamento de
projetos adicionando práticas utilizadas nesta área.
A terceira edição, publicada no ano de 2004, criou um comitê para verificar
cada recomendação de melhoria recebida pelo PMI. Nesta versão, trouxe a
estruturação de práticas aplicáveis a qualquer tipo de projeto.
A quarta edição foi publicada em 2009 e trazia a diferença entre plano de
gerenciamento de projetos e documentos do projeto. A quinta edição foi
publicada em 2013, trazendo foco na padronização de termos, processos,
entradas e saídas.
A sexta edição foi publicada em 2017 com 50 processos, em que,
também, deixa mais claro o papel do gerente de projetos. A sétima e última
edição foca em abordagens ágeis, adaptativas e híbridas.
O PMBOK trabalha com algumas áreas do conhecimento, sendo elas:
• Gerenciamento de aquisições;
• Gerenciamento da qualidade;
• Gerenciamento de riscos;
• Gerenciamento de escopo;
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• Gerenciamento de custos;
• Gerenciamento da integração;
• Gerenciamento das comunicações;
• Gerenciamento de recursos humanos;
• Gerenciamento do tempo.
Recursos
Qualidade Escopo
humanos
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TEMA 3 – GERENCIAMENTO ÁGIL DE PROJETOS
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O Scrum foi criado por Schwaber e Sutherland e nele os profissionais se
organizam para desenvolver soluções para problemas difíceis e complexos e
temos visto um número bastante grande de organizações que vêm adotando
esta metodologia em seus projetos de desenvolvimento de software. Ele está
alinhado com o manifesto ágil, que veremos na sequência.
O XP também é uma metodologia ágil bastante utilizada nos projetos de
desenvolvimento de softwares, principalmente em projetos que possuem
mudanças constantes.
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tempo ao invés de ficar fazendo um longo planejamento e construir o
produto tardiamente, e com isso cria-se mais valor para os clientes.
• O terceiro valor: “colaboração com o cliente mais que negociação de
contratos”. Este valor não está relacionado a não termos contratos, mas
à importância da colaboração com o cliente e entre os participantes do
projeto. O escopo e as especificações do projeto devem evoluir ao longo
do tempo, pois muitos contratos impõem uma série de regras que limitam
o processo evolutivo de descoberta da melhor solução para o produto.
• O quarto valor: “responder a mudanças mais que seguir um plano” mostra
que num mercado em constante evolução e mudança, as equipes geram
mais resultados atuando em um ambiente de aprendizado constante que
permita alterações durante o projeto.
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diariamente em conjunto por todo o 12. Em intervalos regulares, a equipe
projeto. reflete sobre como se tornar mais
5. Construa projetos em torno de eficaz e então refina e ajusta seu
indivíduos motivados. Dê a eles o comportamento de acordo.
ambiente e o suporte necessário e
confie neles para fazer o trabalho.
6. O método mais eficiente e eficaz de
transmitir informações para e entre
uma equipe de desenvolvimento é
através de conversa face a face.
4.1 CMMI
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Segundo Chrissis, Kon-rad e Shrum (2011 citados por Maschietto et al.,
2020), o CMMI oferece suporte a dois caminhos de melhoria:
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• Nível 5 (Otimizado): a organização melhora seus processos de forma
contínua, tendo como base uma compreensão quantitativa de seus
objetivos e necessidades de desempenho (Chrissis; Kon-Rad; Shrum,
2011 citados por Maschietto et al., 2020).
4.2 MPS.BR
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Figura 4 - Níveis de maturidade
A Em otimização 5
B Gerenciado quantitativamente 4
C Definido
D Largamente definido 3
E Parcialmente gerenciado
F Gerenciado
G Parcialmente gerenciado 2
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TEMA 5 – TOGAF, ITSM E ARQUITETURA CORPORATIVA DE TI
5.1 TOGAF
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Organização Contínua, que possui quatro níveis de arquitetura: fundamentos da
arquitetura, arquitetura de sistemas comuns, de indústria e organizacional.
A partir dessa divisão pode-se aplicar junto com o ADM (Architecture
Development Method – Modelo de Desenvolvimento de Arquitetura). Este
processo (ADM) é composto por um ciclo com oito fases, conforme podemos
visualizar na imagem a seguir.
Fase preliminar:
framework e princípios
Fase A - Visão
da arquitetura
Fase H -
Fase B -
Gerenciamento
Arquitetura do
da arquitetura
negócio
de mudança
Fase C -
Fase G -
Gerenciamento Arquiteturas de
Implementação
de requisitos sistema de
da governança
informação
Fase D -
Fase F - Plano
Arquitetura
de migração
tecnológica
Fase E -
Oportunidades
e soluções
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Fonte: Molinaro, 2011, p. 151.
O ADM será usado de acordo com o que cada organização precisa, sendo
assim, dependendo da organização, pode não ser necessário adotar todas as
fases citadas acima. Atualmente o TOGAF ainda não é muito utilizado no nosso
país.
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5.2 ITSM
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frameworks e metodologias para que a área de TI esteja de acordo com os
objetivos e metas organizacionais.
FINALIZANDO
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REFERÊNCIAS
CAMARGO, R.; RIBAS, T. Gestão ágil de projetos. São Paulo: Saraiva, 2019.
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