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Determinacao Do Rendimento Colectavel
Determinacao Do Rendimento Colectavel
I. Introdução.................................................................................................................................2
III. Metodologia..........................................................................................................................3
2. Enquadramento legal............................................................................................................4
3. Definição...............................................................................................................................4
4. Regras de Incidência.............................................................................................................5
5. Isenção .................................................................................................................................6
6. Taxas Aplicáveis...................................................................................................................6
14. Vantagens..........................................................................................................................9
15. Desvantagens....................................................................................................................9
IV. Conclusão...........................................................................................................................11
V. Referências Bibliográficas:....................................................................................................12
I. Introdução
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II. Objectivos do Trabalho
Objectivos Gerais:
Fazer o estudo do Imposto Simplificado para Pequenos Contribuintes e a lei que o emana (Lei
n.º 5/2009, de 12 de Janeiro
Objectivos Específicos:
Descrever o Imposto Simplificado para Pequenos Contribuintes cintando as respectivas
bases legais;
Apresentar as suas vantagens e desvantagens;
III. Metodologia
Para a realização do presente trabalho, usou – se o método bibliográfico que ofereceu um rol de
bases que sustentaram o tema em estudo . Foi feita a consulta bibliográfico de legislação Fiscal
na sua 3°edição e documentos oficiais publicados como suplementos de Boletim da Republica, e
demais leis que abordam questões relacionados com o Imposto Simplificado do Pequeno
contribuinte.
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1. Imposto Simplificado para Pequenos Contribuintes (ISPC)
Foi aprovado pela Lei nº 5/2009, de 12 de Janeiro, o Imposto Simplificado para Pequenos
Contribuintes com o objectivo de reduzir custos de cumprimento das obrigações tributária,
encargos de fiscalização e controlo através das simplificação dos procedimentos, bem como
incentivar os contribuintes registar-se e pagar imposto.
Refira-se que a tributação dos sujeitos passivos no ISPC é de carácter optativo. Para os sujeitos
passivos que optem pela tributação em ISPC, sobre as transmissões de bens e prestações de
serviços que realizem não há lugar ao IVA e, sobre os rendimentos obtidos, não incide IRPS ou
IRPC.
Os sujeitos passivos de ISPC que aufiram outros rendimentos, para além de rendimentos
classificados como da segunda categoria em sede de IRPC (rendimentos empresarias e
profissionais), são tributados em ISPC apenas relativamente aos rendimentos desta categoria,
devendo os restantes rendimento serem declarados para efeitos de tributação em IRPS.
2. Enquadramento legal
É um imposto directo, que se aplica às pessoas singulares ou colectivas que exercem no território
nacional actividades agrícolas, industriais ou comerciais de pequena dimensão, incluindo a
prestação de serviços;
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É um imposto simples e de fácil aplicação, criado para pequenos negócios e de carácter optativo.
4. Regras de Incidência
4.2. Incidência real (artigo 4 da lei 5/2009 de 12 de Janeiro conjugado com artigo 2 do
Decreto n° 14/2009 de 14 de Abril)
O ISPC incide, nos termos da Lei n.º 5/2009, de 12 de Janeiro, sobre o volume de negócios
realizado durante o ano fiscal, pelos sujeitos passivos referidos no artigo anterior, desde que:
a) Em relação ao ano anterior, o volume de negócios seja igual ou inferior a 2.500.000,00MT;
b) Não sejam obrigados, para efeitos dos Impostos sobre o Rendimento, a possuir
contabilidade organizada.
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5. Isenção (artigo nº 7 da Lei 5/2009, de 12 de Janeiro conjugado com artigo 3 do Decreto
n° 14/2009 de 14 de Abril)
Ficam isentos do pagamento do ISPC, os Sujeitos Passivos com um volume de negócios anual
equivalente a 36 salários mínimos do salário mínimo mais elevado em 31 de Dezembro do ano
anterior ao que respeitam os negócios.
Sempre que a administração tributária disponha de indícios bastantes para concluir que os
sujeitos passivos isentos ultrapassaram em determinado ano o limite de isenção, deve proceder a
sua notificação para, no prazo de 15 dias, apresentar a declaração de alterações, com base no
volume de negócios realizado.
Nos casos previstos no número anterior, o ISPC torna-se exigível pelas operações efectuadas a
partir do mês seguinte ao da notificação.
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8. Competência para a liquidação (artigo 10 de lei n° 5/2009, de 12 de Janeiro
conjugado com o artigo 11 do decreto 14/2009 de 14 de Abril)
A liquidação consiste no cálculo do imposto, por aplicação da taxa do ISPC prevista na alínea b)
do número 1 do artigo 5, sobre o volume de negócios realizado em cada trimestre do respectivo
ano civil.
Na falta de liquidação a que se refere o número anterior, a mesma é efectuada pela administração
tributária com base em todos elementos de que disponha.
A liquidação prevista no número 1 pode ser corrigida, se for caso disso, dentro do prazo a que se
refere o artigo 14 do presente regulamento, cobrando-se ou anulando-se então as diferenças
apuradas.
Os sujeitos passivos enquadrados no IVA, IRPC ou IRPS segunda categoria, que pretendam
optar pela aplicação do ISPC, devem apresentar a declaração de alterações.
A declaração referida no número anterior deve ser entregue nas Direcções de Áreas Fiscais, nos
postos de fronteira, nos postos fiscais e nos postos de cobrança, até ao último dia do mês de
Dezembro.
Os sujeitos passivos do ISPC que aufiram outros rendimentos, para além de rendimentos
classificados como da Segunda Categoria tais como rendimentos prediais, rendimentos de
capitais do IRPS, são tributados em ISPC apenas relativamente aos rendimentos desta categoria,
devendo os restantes rendimentos serem declarados para efeitos de tributação em IRPS.
Efectuada a opção, os sujeitos passivos referidos no número 1 devem regularizar a sua situação
tributária relativamente ao regime em que anteriormente estavam enquadrados, até ao mês de
Fevereiro do ano seguinte ou segundo mês do fim do período, nos casos em que o período de
tributação seja diferente do ano civil.
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Exercida a opção a que se refere o presente artigo, a tributação em sede do ISPC produz efeitos a
partir de 1 de Janeiro do ano seguinte.
O pagamento a que se refere o número anterior pode ainda ser efectuado nos postos de cobrança
a funcionar junto das Administrações Locais, nos termos a definir por Diploma Ministerial
conjunto dos Ministros que superintendem as áreas das Finanças e da Administração Estatal.
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12. Meios de pagamento (artigo 18 do Decreto n° 14/2009 de 14 de Abril)
Se o pagamento for efectuado por meio de cheque, a extinção de imposto só se verifica com o
recebimento efectivo da respectiva importância, não sendo, porém, devidos juros de mora pelo
tempo que mediar entre a entrega ou expedição do cheque e o recebimento, salvo se não for
possível fazer a cobrança integral da dívida por falta de provisão.
Tratando-se de vale postal, a obrigação do imposto considera-se extinta com a sua entrega ou
expedição.
14. Vantagens
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Tabela indicativa do imposto a pagar, que facilita a identificação do imposto a pagar por
trimestre. Os preços dos bens e serviços não serão acrescidos com 17% do IVA;
Os bens vendidos estarão acompanhados por justificativos fiscalmente aceites (VD-
ISPC);
O pequeno agente económico terá melhor controlo nas transacções da sua actividade
económica (livro de registo de operações - ISPC);
Respeito, consideração e reconhecimento por parte da sociedade civil como agente
económico.
15. Desvantagens
Dos 89 inquiridos 57% não tem informação dos benefícios deste imposto;
A taxa é aplicada ao volume de vendas do operador informal;
Falta de honestidade por parte dos operadores económicos informais ao declarar os seus
rendimentos nas finanças.
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IV. Conclusão
O Imposto Simplificado para Pequenos Contribuintes vem para tornar o sector informal pagante
de um imposto contribuindo de forma significativa para as Receitas Fiscais. O rendimento
colectável é o volume de negócios realizado e apurado pelo sujeito passivo em cada trimestre do
ano civil, quando o sujeito passivo opte ser tributado em função do volume de negócios. Os
sujeitos passivos do ISPC são obrigados a registar mensalmente, em modelo apropriado, as
compras e as vendas pelo montante global diário e conservá-lo em boa ordem, os sujeitos
passivos isentos estão obrigados a registar as aquisições de bens e serviços efectuados, devem
utilizar o modelo apropriado de registo, a ser fornecido pela administração tributária. O
cumprimento das obrigações tributárias dos sujeitos passivos é fiscalizado pelos órgãos
competentes da administração tributária, nos termos da Lei que estabelece os princípios e normas
gerais do ordenamento jurídico tributário moçambicano e do Regulamento do Procedimento de
Fiscalização Tributária. O regime de fiscalização tributária a aplicar aos sujeitos passivos do
ISPC é estabelecido por Diploma do Ministro que superintende a área das Finanças.
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V. Referências Bibliográficas:
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