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JOSE SIMOtíS DIAS
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Professor do Lrceu Central de Lisboa
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LISBOA
IMPRENSA DE LUCAS EVANGELISTA TORRES
9t — Una do Diário de Noticias — 9S ^
1892 ^
PREFACIO DA SÉTIMA EDIÇJO
J . SIMÕES DIAS.
A LITTERATURA E A LÍNGUA
A L I T T E R A T U R A P O R T U G U E Z A
Subsídios litterarios
II
A LÍNGUA PORTUGUEZA
a) PHO.NKTICA
Eiplosivas ou
instaiitaneas Continuais
t • Xasaes
Surdas Fricalivas nu spiranles
Liqui-
fortes tes das
Surdas Sonantes
Gutturaes.... k g
Dentaes t d S z r 1 n
Labiaes P b f y m
b ) ALTERAÇÕES PHOXETICAS
Blesoloffia «flottiea
CLASSIFICAÇÃO MOUPHOLOOICA
CLASSIFICÁÇÃO G E X E A I . « O I C A
Historia, da língua
DIVISÃO EM TEBIODOS
PRIMEIRO PERÍODO
NOTICIA P A R T I C U L A R D E L O U R E N Ç O F E R N A N D E S
(SÉCULO XII)
CARTA D E P A R T I L H A S
(1192)
R E G R A D E S. B E N T O (CÓDICE D E ALCOBAÇA)
(SÉCULO X I I Y)
CANÇÃO D E D . D I N I Z
(SÉCULO XIU)
SEGUNDO PERÍODO
(SECCLO XV)
(SÉCULO x v )
L E A L C O N S E L H E I R O DE D. D U A R T E
(SÉCULO XV)
(SECDLO XV)
TERCEIRO PERÍODO
(século xvi)
UMA C A R T A D E A F F O N S O D ' A L B U Q U E R Q U E
(1515)
GRAMMAT1CA D E F E R N Ã O D E O L I V E I R A
(1536)
CAUTA A EL-REI
(1548)
QUARTO P E R Í O D O
(século XVII)
(1C®6)
VIRGINIDOS
( P o e m a g o n g o r i c o ilo 1 0 6 7 )
CÀirro i
QUINTO P E R Í O D O
(SÉCULO XVIII)
O ESTUDO DA POESIA
L I T T E R A T U R A O R I E N T A L
O ox-ieiite
A s*yrios
F
3 © . A ' semelhança do que succedia na Pérsia, na
— 58 —
Chineac»
P e r s a s
II
LITTERATURA GREGA
Caracter
PRIMEIRO PERÍODO
( . . . . — 1 : 0 0 0 a. Chr.)
SEGUNDO PERÍODO
Poesia lyrica
TERCEIRO PERÍODO
S é c u l o d e Perieles
•
•AO. A protecção dada ás letras por Pesistrato, a s
luctas da independencia contra os persas, o governo
de Perieles, em cuja época a litteratura adquire a
maxima vitalidade, o impulso recebido do período an-
terior, taes são os factores do movimento litterario que
nesta época abrange todas as fôrmas cultas — a poe-
sia, o theatro, a historia, a eloquencia, as bellas ar-
tes e a philosophia. Tal é o caracter d'esta edade que
é a mais brilhante do génio hellenico, e tem por cen-
tro a cidade de Athenas que toma emfim a direcção
intellectual de toda a Grécia.
Poesia melica
Histtiria
x
QUARTO P E R Í O D O
Decadencia
Poesia.
Eloquência
QUINTO P E R Í O D O
Komani^ação da Gí-recia
Poesia
Eloquência,
SEXTO PERÍODO
(30G — 1 4 5 3 )
O baixo império
Poesia.
III
LITTERATURA LATINA
Caracter
PRIMEIRO PERÍODO
(? — 240 a. Chr.)
SEGUNDO PERÍODO
(240 — 84 a. Chr.)
Kloqueiieia
Historia
TERCEIRO PERÍODO
Secxilo d e A u g u s t o
Poesia lyrica
Klo(iu(>ii('ia
Historia.
QUARTO P E R Í O D O
Decadencia
Eloquência,
QUINTO P E R Í O D O
(217 — 476)
Continuação du decadcnoia
l'oesia
IV
LITTERATURA MEDIEVAL
Influencia do Christiauismo
Carlos Magno
O feudalismo e as cruzadas
a ) CYCI.O CARLOV1NGIO
B ) CYCLO AMOBICO
Poesia, lyrieo-provençal
Poesia- dramática
Tz-a<lição latina
Renascença.
LITTERATURAS M O D E R N A S
PRIMEIRO PERÍODO
ESCOLA PROVENÇAL
C a r a c t e r tio p e r í o d o troradoresco
Synohronismo
FRANÇA
IIESPAKHA
ITALIA
INGLATERRA
Poesia,
CANCIONEIROS
TKOVADOBES PORTUGUEZES
CANÇÃO DO FIGUEIRAL
*
— 140 —
Se das penas do amorio Se n'estas penas de amor
Que ei retouço, Com que lido,
Me figerem tornar frio Como dizeis, esfriar
Como ei o ouço. O meu sentido,
SEGÜNDA CARTA
Nem bos podo mães falar Não vos posso mais falar
Que non falejo, Bem me fino...
Ca bem podedes asmar Bem podeis imaginar
Qual ei sejo. Qual sou mofino.
Historia
Novellistiea,
SEGUNDO PERÍODO
ESCOLA klSPANO-PROVENÇAL
SECDLO XV
Synclirouis m o
HESPAKHÁ
ITALIA
ALI.EMANHA
Poesia,
CANCIONEIRO P E RESENDE
LYRICOS POKTUGUEZES
Historia
Novellistica
Viagens
Philosophia
TERCEIRO PERÍODO
ESCOLA CLASSICOITALIANA
( S É C U L O XVL)
íSynchronismo
FRANÇA
ALLEMANHA
Poesia
POETAS BUCOLICOS
L Y R I C O S DA E S C O L A ITALIANA
Eloquência
Novellistiea
Viagens
Philosophia
Philologia
QUARTO PERÍODO
ESCOLA CLASSICO-HESPANHOLA
SÉCULO XVII
Synchrouismo
HESPAJfHA
ITÁLIA
FRANÇA
INGLATEKKA
ALLEMANIIA
Poesia
POETAS LYRICOS
•
b) SATTBICOS
C) MYSTICOS
DEJloqwenoia,
•
1 5 58. A eloquencia no século X V I I é a fôrma de
arte que mais fielmente traduz o espirito banal da so-
ciedade portugueza; é um passatempo destinado a pro-
duzir nas massas a sensação momentanea de um es-
pectáculo dramatico. Os ouvintes, diz Vieira, vem ao
sermão como á comedia. As comedias, acrescenta o
grande orador, não se acabaram em Portugal, muda-
ram-se, passaram-se do theatro para o púlpito. E fa-
lando da razão porque a palavra de Deus não dava
fructos, declara que o prógador do seu tempo, em vez
— 228 — i
Ellstorià.
Novellistica
"Viagens
Moral
PJàilosiopliia,
mxilologiív
Jornalismo
QUINTO PERÍODO
ESCOLA CLASSICO-FRANCEZA
(SÉCULO XVIII)
ACADEMIAS DO UKI.NO
ACADEMIAS BRAZILEIRAS
Syiiolironismo
FRANÇA
HK 3 P I N H A
ITÁLIA
INGLATKRRA
ALLEMANHA
Poesia
POETAS ÉPICOS
L Y K I C O S DA NOVA ARCADIA
LYlilCOS DISSIDENTES
LYRICOS BRAZItElROS
» Eloquência,
Hiatoi*ia
No v ellisti c;a
Pliitosopliio.
Pliiloïog-ia.
SEXTO PERÍODO
ESCOLA ROMANTICA
(SÉCULO XIX)
S y n c l i r o n i s «11 o
INGLATERRA
ITÁLIA
HE8PANHA
;
A reacção contra o auctoritarisrno da escola franceza susci-
t a d a e sustentada por Garcia de la Huerta, Alberto Lista, Jo-
vellanos e Ramon de la Cruz produziu os seus naturaes efíei-
tos approximando a poesia das origens tradicionaes e interes-
sando-a no movimento revolucionário. Traduzem esta phase
os seguintes poetas :
D. Manuel José Quintana, (1772—1857), auctor de vehe-
mentes odes patrióticas.
D. João A~icasio Gallego (1777—18;">3), cujas lyricas se re-
commendam pela elevação e naturalidade dos pensamentos.
D. Francisco Martinez de la Posa (1789— 186/', auctor de
muitas poesias lyricas e do drama patriotico Viuva de Padi-
lha.
Duque de Rivas (1791—1865), insigne poeta e romancista.
D. Antonio Gil y Zarate (1793—1861), fecundíssimo drama-
turgo
D. Manuel Breton de los Herrero» (1800—1873), dramatur-
go muito considerado.
D. Mariunno José de Larra (1809 — 18õ7), critico, poeta,
dramaturgo e novellista, prematuramente arrebatado pelo sui-
cídio ás glorias do seu formoso talento critico.
D . José d' Espronceda (1810—1842), discípulo de Byron e au-
ctor dos extraordinários poemas D ia bio Mundo e o Estudante de
Salamanca.
D. Antonio Garcia Gutierres (1812 —1884), o inspirado poeta
do celebre, drama o Trovador.
Hartzembusch, critico, dramaturgo, auctor do drama Os aman-
tes de Tcrttel.
São d'este tempo os dois historiadores Conde de Tereno
(1786—1843) e D. José Amador de los Rios (1818-1878), au-
ctor da Historia critica da litteratura hespanhola, e ò philo-
sopho Balu.es (1810—1848).
— 300 — i
Poesia
Traduziu mais:
A arte de amar de Ovidio;
As georgicas de Virgilio ;
A lyrica de Anachreonte;
Algumas comedias de Molière (O medico á força.
As sabichonas, O tartufo, O avarento) ;
O Fausto de Goethe ;
O poema de Shakespeare Sonho de uma noite de
S. João ;
— 310 — i
O lyriwmo actúiil
Eloquência
ORADORES SAGRADOS
ORADORES PARLAMENTARES
Historia
Novellistica
Philosophia
Philolqgia
Jornalismo
FIM
INDICE DAS MATÉRIAS
Prefacio da sétima edição 5 aG
PRELIMINARES
A Utteratura portugueza : definição da litteratura ; historia da
litteratura ; subsidios litterarios 7 a 11
A littqua portugueza : algumas noções de glottologia ; gram-
matica comparada ; mesologia glottica ; classificação das
linguas ; filiação do portuguez ; leis da formação do portu-
guez ; elementos que influíram no portuguez ; historia da
língua 12 a 50
PRIMEIRA PARTE
lut roducçùo jí litteratura portugueza
Litteratura oriental : o oriente ; indos ; assyrios ; egypeios ;
chinezes ; persas ; judeus 51 a 60
Litteratura qreqa : c a r a c t e r : peiiodos da litteratura gre-
ga . . . . 61 a 84
Litteratura latina : caracter ; períodos da litteratura la-
tina . . . . 84 ^a 101
Litteratura medieval : caracter da edade media ; invasão dos
barbaros ; influencia do christianismo ; Carlos Magno ; o
feudalismo e as cruzadas ; poesia épica, lyrica e dramatica ;
tradição l a t i n a , renascença 101 a 117
Litteraturas modernas 117 a 118 \
SEGUNDA PARTE
Historia dn litteratura portugueza
Períodos da Utteratura portugueza :
l.o — Escola provençal, século X I I a X I V 121 a 144
2.° — Escola hispano-provençal, século XV 145 a 160
3." — Escola classico-italiana, século X V I 161 a 204
4.° — Escola classico-hespanhola, século X V I I . 205 a 246
5.° — Escola classico-franceza, século X V I I I . . . 247 a 290
6.° — Escola romantiea, século X I X 291 a 331