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DELEGADO CIVIL

Medicina Legal
André Uchoa
Aula 3

ROTEIRO DE AULA

Tema: Traumatologia ou Lesionologia

Ainda sobre livores hipostáticos, compreenda:


ÍNDICE DE VERDERAU
É o resultado da divisão do número de glóbulos vermelhoseritrócitos/brancosleucócitos
EX: 10 VERMELHOS = 1 (I.V.); SE HOUVER UMA LESÃO OS LEUCÓCITOS IRÃO AUMENTAR -> 10 VERMELHOS = 0,5 (I.V.)

10 BRANCOS 20 BRANCOS

ESSA ALTERAÇÃO DO ÍNDICE DE VERDERAU, DE 1 PARA O,5, OCORRE PORQUE O ORGANISMO ESTÁ VIVO.

Nas equimoses post mortemLIVORES HIPOSTÁTICOS esse índice não se altera;


(NÃO HÁ MECANISMO DE DEFESA ATUANTE, DE MANEIRA QUE O NÚMERO DE LEUCÓCITOS SE MANTÉM CONSTANTE, OU SEJA, O I.V. NÃO SE ALTERA)

Agora observe uma molécula de hemoglobina:


HB = PROTEÍNA DENTRO DO ERITRÓCITO, que possui QUATRO ANÉIS TETRAPIRRÓLICOS com uma molécula de ferro no
meio (oxiemoglobina) que irá se degradar e se transformar em outros compostos químicos, em outras palavras, o
complexo HEME perde o ferro e se transforma em ferritina -> hematoídina -> hemossiderina -> bilivirdina -> bilirrubina,
provocando alteração na cor, veja:

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Note a variação cromática nas lesões abaixo:

SUFUSÃO:

Agora a tabela de evolução cromática:

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Em resumo:
Espectro Equimótico de Le Gran du Saulle
A hemoglobina tem a porção protéica (globina) separada do núcleo heme, que contém ferro. O núcleo heme, por sua vez,
perde o ferro, que é agrupado em moléculas complexas, as ferritinas, para formar grãos de hemossiderina. O resto do
heme é transformado em bilivirdina, de cor esverdeada, e bilirrubina, de cor amarelada. Assim, entende-se por que a
coloração final da equimose é amarelada.

Examine as figuras, e perceba que a importância do espectro Equimótico de Le Grand du Saulle (variação cromática da
hemoglobina) é estabelecer o NEXO TEMPORAL DA LESÃO:
(lesão no final do processo de degradação da molécula de hemoglobina = amarelada)

(lesão mais recente que a anterior = arroxeada)

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Questão de prova: “ , de Le Grand du Saulle em determinado local do corpo não se
verifica, qual seria”?
Na equimose subconjuntival, ou seja, abaixo da conjuntiva. Para os livros de medicina legal (Delton Crose e Genival Veloso
de França), a razão decorre de a região do globo ocular ser muito oxigenada. Entretanto, para prova de delegado do RJ,
considere a posição do professor HCH, que para ele, na verdade, NÃO existe explicação para tal fenômeno.

Então recorde-se e grave:


9 - Nas equimoses conjuntivais o espectro não se verifica;
10 -Tecido muito oxigenado; (GVF e DC)
11 - Higino não aceita, pag 200;

EQUIMOSE À DISTÂNCIA
É aquela que aparece em local diverso do sítio da lesão.
Ex: sofre um trauma no crânio com extravasamento de sangue que se deposita na região das pálpebras.
Verifique:

MANCHA DE PALTAUF
É uma espécie de equimose que se caracteriza por um derramamento de sangue dentro do pulmão, dentro do
parênquima pulmonar, compreenda:

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Pode ocorrer em afogamentos e em pacientes intubados, observe um pulmão com manchas de Paltauf:

MÁSCARA EQUIMÓTICA DE MOURESTIN/EQUIMOSE CÉRVICO-FACIAL DE LE DENTUT


É causada pela asfixia, por sufocação indireta, por compressão do tórax, que acumula sangue nos vasos sanguíneos da
cabeça e do pescoço, que começa a extravasar e formar milhares de petéquias no rosto, pescoço e parte alta do tórax.

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O valor médico legal da presença da máscara equimótica de Morestin ou equimose cérvico-facial de Le Dentut é que
houve uma morte por asfixia, por sufocação indireta, por compressão do tórax. E, tecnicamente, se pode concluir que a
vítima estava viva. Saiba que para o direito é fundamental porque pode resolver, por exemplo, uma questão patrimonial.
Ex: marido e mulher morreram em um mesmo acidente, sendo que um dos cônjuges apresenta a máscara equimótica de
Morestin e o outro não, podendo se concluir que o cônjuge que tem a máscara morreu por último, já que a máscara é
prova de que a vítima estava viva no momento da sufocação indireta, e o outro, por sua vez, estava morto, estabelecendo
assim a cronotanatognose, ou seja, quem precedeu o outro à morte (art. 11, CC).

HEMATOMA
Assim como a equimose, a rubefação, a escoriação, o hematoma também é uma lesão. O hematoma se diferencia da
equimose, porque nessa o sangue está fora dos vasos e se infiltra nas malhas dos tecidos, sendo visto pela transparência
de uma membrana, de outra maneira, no hematoma não haverá infiltração do sangue, porque o sangue extravasa, forma
uma coleção hemática que afasta as fibras dos tecidos formando uma cavidade nova onde a coleção hemática irá se alojar,
SEM PLANO ÓSSEO POR BAIXO.
Então, tanto na equimose quanto no hematoma o sangue está fora dos vasos, todavia naquela ele se infiltra nas malhas
dos tecidos, e no hematoma ele extravasa e se aloja em uma nova cavidade.

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Lembre-se do exemplo da bucha de cozinha representando a equimose, e, tomando por base essa mesma bucha, para
representar o hematoma, o extravasamento de sangue iria cavar “b ” car.
Então, podemos afirmar que hematoma:
É UMA COLEÇÃO HEMÁTICA PRODUZIDA PELO SANGUE EXTRAVASADO DOS VASOS MAIS CALIBOROSOS , QUE DESLOCA
A PELE E AFASTA A TRAMA DOS TECIDOS FORMANDO UMA CAVIDADE CIRCUNSCRITA , ONDE SE ANINHA.
Grave a distinção:
Equimose = infiltração de sangue nas malhas dos tecidos
Hematoma = extravasamento de sangue forma um cavidade nova, SEM PLANO OSSÉO POR BAIXO

Você precisa conhecer os termos a seguir, porque pode ser cobrado em prova o chamado hematoma SUBARACNOÍDEO:
O sistema nervoso central é constituído pelo encéfalo e pela medula espinhal. Todas essas estruturas estão envoltas por
três membranas, que são conhecidas como meninges (dura-máter, aracnoide e pia-máter). Elas possuem a função de
proteger esse sistema tão importante.
A dura-máter, meninge mais externa, é formada de tecido conjuntivo denso. Ela é constituída por duas porções, uma
mais externa que está em contato com os ossos e uma mais interna.
A aracnoide é uma membrana serosa e está em posição mediana, entre a dura-máter e a pia-máter. Ela recebe esse nome
em razão de sua estrutura assemelhar-se a uma teia de aranha. Entre a aracnoide e a pia-máter existe um líquido,
conhecido como cefalorraquidiano ou cerebrospinal.
A pia-máter é uma membrana vascularizada localizada mais internamente. Ela está em contato direto com o sistema
nervoso central, sendo que a porção da medula é mais espessa e menos vascularizada quando comparada com a que
reveste a região do cérebro.
Examine a figura:

Logo, hematoma SUBARACNOÍDEO é aquele que fica abaixo da aracnoide e acima da pia-máter.
O hematoma EXTRADURAL é aquele que se localiza fora da dura-máter, ou seja, entre a dura-máter e a calota craniana,
veja a sequência que traz imagens de uma perícia:

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O médico legista fez uma incisão de um pavilhão auditivo a outro, retirou a parte da frente, como uma máscara, e a parte
de traz, como uma touca, para acessar os ossos do crânio e constatou que a fratura do crânio causou um hematoma
EXTRADURAL (entre a dura-máter e o osso do crânio).

Importante você não confundir hematoma com equimose, então, mais uma vez, compare:
HEMATOMA X EQUIMOSE
DIFERENTEMENTE DA EQUIMOSE , NOS HEMATOMAS NÃO HÁ INFILTRÇÃO DE SANGUE NAS MALHAS DOS TECIDOS . AQUI
A HEMORRAGIA IRÁ AFASTAR E COMPRIMIR OS TECIDOS FORMANDO UMA CAVIDADE NOVA (NEOFORMADA).

BOSSA
É o hematoma COM PLANO OSSÉO POR BAIXO, porque, como o sangue não pode se infiltrar no osso, assim como, não
pode cavar um orifício no osso, o sangue gera um pronunciamento chamado de bossa (“g ” = b serosa ou
sanguínea).
Bossa sanguínea
É o hematoma em que o derrame sanguíneo ocorre em uma região na qual há plano ósseo por baixo , impedindo a difusão
do sangue nas malhas dos tecidos , formando verdadeiras bolsas pronunciadamente salientes na superfície cutânea.
Observe:

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Bossa Linfática
Denominadas derrames subcutâneos de serosidade de Morrell-Lavallée, são coleções de linfa proveniente dos vasos
linfáticos traumatizados, por contusões tangenciais, como acontece nos atropelamentos em que os pneus por atrição,
deslocam a pele formando grandes bolsas linfáticas entre os planos ósseos e a região intersticial.
Questão de prova:
1) O deslocamento traumático de Morrell-Lavellée é um caso decorrente de:
a)Hematoma;
b)Equimose;
c)Bossa sanguínea;
d)Bossa serosa;
e)Bolha;

Até agora já foram estudadas 5 lesões: equimose, hematoma, bossa serosa/sanguínea, escoriação, e a próxima lesão
também é recorrente em provas, entenda:
FERIDA
1 - LESÃO QUE ULTRAPASSA A DERME ATINGINDO OS PLANOS MAIS PROFUNDOS.
2 - CONSOLIDA POR CICATRIZAÇÃO.
Não confunda:
Ferida = arrancamento traumático da epiderme que ULTRAPASSA a derme; que se consolida por cicatrização (S/CURA)
Escoriação = arrancamento traumático da epiderme SEM ultrapassar a derme; que se consolida por regeneração (C/CURA)

Veja a imagem de uma ferida contusa, ou seja, feita/produzida por ação contundente:

Note essa outra imagem com uma ferida no pescoço chamada de ESGORJAMENTO:

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Distinções importantes:
-esgorjamento = lesão incisa na região anterior ou látero-lateral do pescoço (garganta);
-degolamento = lesão incisa na parte posterior do pescoço (nuca);
-decapitação = separar a cabeça do corpo.

Observação:
NÃO EXISTE LESÕES DILACERANTES, CONTUSODILACERANTES, PERFURODILACERANTES E CORTODILACERANTES
(GENIVAL VELOSO DE FRANÇA PAG. 83 - adotado na prova de delegado MG).

ENTORSE X LUXAÇÃO

A entorse pode ocorrer em qualquer articulação que tenha ligamentos, observe o cotovelo e o joelho:

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Distinçao importante:
Entorse = NÃO ocorre a perda de contato entre as duas extremidades ósseas
Luxação = OCORRE a perda COMPLETA de contado entre duas extremidades ósseas

Questão de prova: “toda entorse pressupõe uma luxação, mas nem toda luxação pressupõe uma entorse” (ERRADA,
porque se houve uma luxação, onde duas extremidades ósseas perderam o contato, também ocorreu uma entorse, que
por sua vez pode ocorrer sem que haja uma luxação).
Para você compreeder melhor, visualize:

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LESÃO COM AGENTE PERFURO-CONTUNDENTE DE HASTE (LONGO)
EMPALAMENTO: instrumento entra pelo períneo (região que fica no entorno do anus), veja:

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ENCRAVAMENTO: instrumento entra por qualquer outro lugar do corpo que não seja o períneo, verifique:

Outro ponto frequente em prova é o estudo das leis a seguir:


LEIS DE FILHÓS E LANGER
EDOUARD FILHÓS:
-Lei da Semelhança
-Lei do Paralelismo
KARL RITTER VON LANGER
-Lei do Polimorfismo

Inicialmente, entenda que o objeto de estudo das leis são as lesões causadas por instrumentos perfurantes de MÉDIO
calibre.

1ª LEI DE FILHÓS - SEMELHANÇA


As lesões provocadas por um instrumento perfurante de MÉDIO calibre são semelhantes às LESÕES produzidas por
instrumentos perfuro cortantes de 2 gumes. Ex: picador de gelo e punhal.

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Visualize o aspecto anatômico da lesão (lesão em casa de botão/lesão em botoeira/lesão fusiforme com 2 ângulos
agudos):

Todavia haverá uma diferença entre as lesões:


-na lesão provocada por picador as fibras estarão AFASTADAS;
-na lesão provocada por punhal as fibras estarão CORTADAS.
Características:
1- Feridas provocadas por instrumentos perfurantes de médio calibre;
2- Forma biconvexa alongada (em botoeira);
3- Bordas regulares e simétricas;
4- Ângulos muito agudos.
Então temos:
SEMELHANÇA = LESÃO provocada por instrumento perfurante de médio calibre é semelhante à LESÃO provocada por
instrumento perfuro cortantes de 2 gumes

2ª LEI DE FILHÓS - PARALELISMO


Nosso corpo é constituído por fibras elásticas em determinada direção e sentido, de modo que nossos movimentos são
limitados. Ex: somente é possível sorrir na direção horizontal.
Olhe para imagem e perceba as direções e sentidos das fibras elásticas da pele:

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Então, as lesões provocadas na região do dorso com um picador de gelo serão paralelas entre si porque acompanharão
obrigatoriamente a direção das fibras elásticas da pele do dorso. Perceba que as fibras estão no mesmo sentido horizontal:

O mesmo fato NÃO ocorre se forem em regiões distintas, como por exemplo uma lesão provocada na região do oblíquo
e outra na região da coxa. Observe que as fibras estão em sentidos opostos:

Características:
5- Conservam a mesma direção das fibras (pele).
Então, temos:
PARALELISMO = na mesma região, as LESÕES produzidas por instrumento perfurante de MÉDIO calibre são paralelas
entre si.

Visualize imagens com lesões paralelas:

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LEI DE LANGER - POLIMORFISMO
As lesões que ocorrem em regiões do corpo com entrecruzamento de fibras elásticas da pele serão poliformes porque
cada ponto da lesão será puxado para uma direção diferente. Ex: lesão na parte posterior da coxa, perceba:

Então, temos:
POLIMORFISMO = na região de entrecruzamento, LESÃO provocada por instrumento perfurante de MÉDIO calibre são
polimórficas

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Agora, veja a imagem de uma LESÃO INCISA provocada por instrumento que corta (esgorjamento = lesão na região látero-
lateral do pescoço):

Entenda uma característica da lesão incisa, qual seja a CAUDA DE ESCORIAÇÃO:

O valor médico legal é determinar a saída do golpe, ou seja, em que direção foi dado o golpe. No exemplo acima, a entrada
do instrumento foi na parte inferior do peito, de modo que o instrumento aprofundou, percorreu o tecido, causou uma
¹ferida, em seguida, superficializou, perdendo contato com a pele, saindo na parte de cima do peito, provocando uma
²escoriação.
AÇÃO PÉRFURO-CORTANTE
O agente vulnerante perfura e corta, ação por pressão e deslizamento:
a) de um gume: faca comum

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b) de dois gumes: punhal

c) de três gumes: lima de serralheiro

d) de quatro gumes: estrela ninja/shuriken

Compreenda que a faca tem uma parte que corta (gume) e outra que não corta (costas da faca), a primeira faz o ângulo
agudo da lesão e a segunda o ângulo rombo:

Questão de prova: “ , observe a lesão abaixo, que possui 2 ângulos agudos, ela poderia ter sido provocada por
uma faca? Se sim, em que â ”?

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SIM. Para o professor HCH, não se pode concluir somente olhando para a imagem da lesão no corpo, sem apreensão do
instrumento, que foi necessariamente feita por um punhal, porque poderia ser por uma faca entrando no plano inclinado,
veja:

Note, na imagem de número 3 acima, o ENTALHE, que ocorre quando se enfia a faca e gira o instrumento dentro do corpo
da vítima. Existem três explicações para o entalhe:
-caracteriza “ ”( );
-a vítima se mexeu no momento do golpe;
-o órgão que recebeu o golpe tem movimento próprio.
A figura a seguir traz um entalhe na parte inferior da lesão:

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LESÃO IATROGÊNCIA = ferida de origem médica/cirúrgica feita por bisturi, visualize:

Características:
-bordas paralelas;
-NÃO tem cauda de escoriação;
-fundo regular.

SINAL DE CHAVIGNY
g

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O sinal de Chavigny é o resultado da sutura de 2 lesões incisas que se entrecruzam (fig. 2 e 3), melhor explicando, ao se
fazer a sutura da 1ª lesão ela terá a forma de uma linha reta e contínua (linha horizontal da fig. 4), todavia, ao suturar a
2ª lesão ocorrerá a descontinuidade do seguimento, chamado de Sinal de Chavigny (linha perpendicular da fig. 4).
Visualize a imagem abaixo, e analise a 3ª ferida (da esquerda para a direita), entenda que a linha maior e mais larga
antecedeu a linha menor e mais estreita, é possível concluir isso porque quando se faz um primeiro corte a pele está
íntegra e com mais elasticidade, e, quando se corta em cima do primeiro corte, o segundo corte abrirá menos, constate:

Depois de suturada a terceira lesão ficará com o aspecto abaixo, sendo a linha em vermelho o SINAL DE CHAVIGNY:

LESÃO EM SANFONA ou LESÃO EM ACORDEON


Acontece quando um instrumento vulnerante incide sobre determinados órgãos/regiões do corpo que são depressíveis,
permitindo que o instrumento atinja uma distância maior que sua própria extensão, entenda:

LESÕES DE DEFESA
Ocorrem na região do antebraço (borda ulnar), veja:

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LESÕES QUE OCORRAM EM ÁREAS TIPICAMENTE ELEITAS PARA O SUICÍDIO
O suicida escolhe determinadas regiões LETAIS do corpo (punhos, região precordial, pescoço).
Atenção: g “ ”, g , (pulsar) é uma característica da
artéria.

LESÕES DE HESITAÇÃO
Se caracterizam por lesões múltiplas NÃO letais (superficiais) empregadas contra si mesmo, visualize:

AUTÓPSIA PSICOLÓGICA (NÃO É FEITA NO CADÁVER)

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Ainda serão estudadas as mortes violentas (suicídio, acidente, crime), que, necessariamente, deve o corpo ser removido
para o IML para o perito legista expedir a certidão de óbito. Por agora, saiba que diante de um cenário de morte violenta
(suicídio), no momento da remoção para verificação de óbito no IML, é importante o DELEGADO elaborar a autópsia
psicológica, por meio de entrevistas com pessoas ao redor para melhor compreensão da dinâmica do fato, questionando
como estava a vida do morto (financeira, pessoal, familiar), e assim elaborar um bom relatório final, dando suas
impressões acerca daquela investigação.
Note objetos que foram encontrados em uma cena de crime, e cadáveres com lesões que sugerem suicídio, logo,
importante uma autopsia psicológica:

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