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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE TECNOLOGIA
FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL
ENSAIO DO LABORATÓRIO DE SOLOS
PROFESSORA Dra. LAÍS CHAVES

PEDRO GOMES DE OLIVEIRA - 202006740010

RELATÓRIO REFERENTE AO ENSAIO DE ANÁLISE GRANULOMÉTRICA

BELÉM
2023
SUMÁRIO

1. OBJETIVO............................................................................................................ 2

2. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS....................................................2

 Areia Siltosa;.........................................................................................................2

3. PROCEDIMENTO.................................................................................................2

4. CÁLCULOS ILUSTRATIVOS................................................................................4

5. RESULTADOS OBTIDOS.....................................................................................4

6. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS........................................................................5

7. BIBLIOGRAFIA..................................................................................................... 5
1. OBJETIVO
Este relatório tem como objetivo descrever os ensaios feitos em laboratório,
de acordo com a norma ABNT NBR 7181:2016 que estabelece critérios e
procedimentos para a análise granulométrica de solos.

2. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS


1. aparelho de casagrande.
2. Almofariz
3. espátula
4. balança
5. pisseta
6. cápsulas
7. cinzel

3. PROCEDIMENTO
O procedimento se deu início início com a pesagem das 200 g do material, afim de separar 100 g
para cada Ensaio, LL e LP. Dando continuidade ao ensaio, com as 100 g de material separado
começamos a homogeneizar (durante 15 min) com água em um recipiente para determinar o limite de
liquidez.
A etapa seguinte ocorreu de forma simultâneo a homogeneização, pesando o material em 5 (55, 53,
29, 28, 21 e 17) cápsulas para LL e 3 (60, 59 e 57) para LP.
LL - retirando do recipiente com a espátula, o material foi posto no equipamento casagrande, em
seguida, com o cinzel se foi feito uma fenda na amostra do recipiente. Aplicou-se 19 golpes afim de
fechar essa fenda (13 mm).
Após os golpes, a amostra é retirada do aparelho e pesada (31,10 g). Está etapa se repetiu 5 vezes
ao todo.
OBS: PONTO PADRÃO É QUANDO A FENDA SE FECHA COM 25 GOLPES.
CÁPSULA GOLPES Massa (cápsula + solo):
29 19- 29 GOLPES 31,10 g
28 30- 28 GOLPES 30,7 g
17 34- 17 GOLPES 34,50 g

Para a determinação do teor de umidade foi realizada a pesagem de três


cápsulas, onde os valores foram obtidos de acordo com a tabela 2.
Tabela 2 – Peso das cápsulas.

Cápsulas Cápsulas vazias Cáp. + solo úmido (g) Cáp. + solo seco
(nº) (g) (g)
51 20,87 37,52 37,36
26 21,39 37,52 37,39
20 20,28 37,93 37,81

Fonte: autor.
Do material passado na peneira de 2,0 mm, foi realizada a pesagem de uma
amostra de 70,06 g para o processo de sedimentação, a qual foi transferida para um
béquer de 250 cm³ e com auxílio da proveta, foi adicionado como defloculante, 125
ml de solução de hexametafosfato de sódio com a concentração de 45,7 g do sal por
1 litro de água destilada. Agitou-se o béquer para a mistura do material, mantendo
em repouso por 12 horas.
Após manter a amostra em repouso pelo tempo necessário, passou-se a amostra
do béquer para o copo do dispersor, com auxílio da bisnaga e água destilada
removendo o material aderido ao béquer. Ao término da passagem, adicionou-se
água destilada até que seu nível ficasse 5 cm abaixo das bordas do copo, acionando
o aparelho dispersor e deixando agir por 15 minutos.
Após submeter a mistura ao dispersor de amostras, transferiu-se a dispersão
para a proveta completando o volume de 1 litro com água destilada, então
colocando-a em um tanque para banho para sua temperatura constante, sempre
agitando com o auxílio da bagueta de vidro para manter as partículas em
suspensão. Após atingir temperatura constante, retirou-se a proveta do tanque de
banho, tampando a boca da proveta com a mão e agitou-se a mistura por 1 minuto.
Logo após a agitação, mergulhou-se cuidadosamente o densímetro na dispersão,
para efetuar a leitura correspondente aos tempos de sedimentação (ver tabela 3).

Então, deve-se retirar cuidadosamente o densímetro, devolver a proveta para o


tanque de banho, e realizar a medida de temperatura e leitura do densímetro a cada
tempo solicitado de acordo com a norma.
Tabela 4 – Tempo de sedimentação, temperatura e densidade.

Tempo de sedimentação Temperatura (°C) Densidade (g/cm³)


0,5 min 29,5 1,0290
1 min 29,5 1,0270
2 min 29,5 1,0250
4 min 29,5 1,0235
8 min 29 1,0225
15 min 29 1,0210
30 min 28,5 1,0190
1h 28 1,0170
2h 26 1,0160
4h 25 1,0160
8h 23,5 1,0150
24h 25 1,0090

Fonte: autor.
Posterior à última leitura do densímetro, transferiu-se a amostra da proveta para
a peneira de 0,075mm, lavando o material até a retirada de todo resquício que tenha
aderido, após a lavagem, secou-se o material em estufa, à temperatura de 105 °C a
110 °C, por 24 horas.
. Após o tempo decorrido, com o agitador mecânico foi realizado o peneiramento
fino da amostra retida seca, com as peneiras de: 1,18 mm, 0,60 mm, 0,425 mm, 0,30
mm, 0,15 mm e 0,075 mm, e pesou-se a quantidade de solo retido em cada uma das
peneiras (tabela 1).
Tabela 5 – Peneiramento fino.

Peneira (mm) Massa retida (g)


1,180 3,28
0,600 4,13
0,425 3,36
0,300 5,00
0,150 13,53
0,075 7,96

Fonte: autor.
Figura 2 – Bomba à vácuo.

Fonte: autor.

4. CÁLCULOS ILUSTRATIVOS
 Teor de umidade:
P2−P 3
w ( %) = ×100
P3 −P 1
Onde:
P1: Peso da cápsula vazia;
P2: Peso da cápsula com solo úmido;
P3: Peso da cápsula com solo seco.

 Massa total da amostra seca


(M T −M g)
M S= × 100+ M g
(100+W )
Onde:
Ms é a massa total da amostra seca;
MT é a massa da amostra seca em temperatura ambiente;
Mg é a massa do material seco retido na peneira de 2,0 mm;
w é a umidade higroscópica do material passado na peneira de 2,0 mm.
 Porcentagens de materiais que passam nas peneiras de 25 mm, 19 mm, 9,5
mm, 4,75 mm e 2,0 mm
(M s−M r )
Q g= × 100
Ms
Onde:
Qg é a porcentagem de material passado em cada peneira;
Ms é a massa total da amostra seca;
Mr é a massa do material retido acumulado em cada peneira.
 Porcentagem de material em suspensão
ρs
Qs =N ×
V ρ wc (L−Ld )
(ρ ¿ ¿ s−ρwm )× ¿
Mw
× 100
(100+w)
Onde:
V é o volume da proveta igual a 1 000 cm3;
Qs é a porcentagem de solo em suspensão no instante da leitura do densímetro;
N é a porcentagem de material que passa na peneira de 2,0 mm, calculado
conforme 5.2;
ρs é a massa específica dos grãos do solo, expressa em gramas por centímetro
cúbico (g/cm3);
ρmw é a massa específica da água, função da temperatura, utilizando o valor de
1,000 g/cm3;
ρwc é a massa específica da água na temperatura de calibração do densímetro (20
°C), utilizando o valor de 1,000 g/cm3;
L é a leitura do densímetro na suspensão;
Ld é a leitura do densímetro no meio dispersor (ver Anexo A), na mesma
temperatura da suspensão;
Mw é a massa do material úmido submetido à sedimentação, expressa em gramas
(g);
w é a umidade higroscópica do material passado na peneira de 2,0 mm.
 Diâmetro das partículas de solo em suspensão
1800 μ z
d=√ ( × )
ρ s−ρ wm t
Onde:
d é o diâmetro máximo das particulas, expresso em milímetros (mm);
µ é o coeficiente de viscosidade do meio dispersor, à temperatura de ensaio, em g x
s/cm2;
z é a altura de queda das partículas, com resolução de 0,1 cm, correspodente à
leitura do densímetro, expressa em centímetros (cm) (ver Anexo A);
t é o tempo de sedimentação, expresso em segundos (s);
ρs é a massa específica dos grãos do solo, determinada de acordo com o Anexo B
da ABNT NBR 6458:2016, expressa em gramas por centímetro cúbico (g/cm3);
ρmd é a massa específica do meio dispersor, à temperatura de ensaio, expressa em
gramas por centímetro cúbico (g/cm3).
 Porcentagem de materiais que passam nas peneiras de 1,18 mm, 0,6 mm,
0,425 mm, 0,30 mm, 0,15 mm e 0,0075 mm
M u ×100−M r (100+W )
Qf = ×N
M u × 100
Onde:
Qf é a porcentagem de material passado em cada peneira;
Mu é a massa do material úmido submetido ao peneiramento fino ou à
sedimentação, conforme o ensaio tenha sido realizado apenas por peneiramento ou
por combinação de sedimentação e peneiramento, respectivamente;
w é a umidade hidroscópica do material passado na peneira de 2,0 mm;
Mr é a massa do material retido acumulado em cada peneira;
N é a porcentagem de material que passa na peneira de 2,0 mm, calculada
conforme indicado em 5.2.

5. RESULTADOS OBTIDOS

 CÁPSULA 51:
P2−P 3 37 ,52−37 ,36
w ( %) = ×100 → w= ×100 → w 51=0 , 97 %
P3 −P 1 37 , 36−20 , 87

 CÁPSULA 26:
P2−P 3 37 , 52−37 ,39
w ( %) = ×100 → w= × 100 → w26=0 , 81 %
P3 −P 1 37 , 39−21, 39

 CÁPSULA 20:
P2−P 3 37 , 93−37 , 81
w ( %) = ×100 → w= ×100 → w 20=0 , 68 %
P3 −P 1 37 , 81−20 ,28

O teor de umidade será a média desses resultados. Sendo assim:


w 51+w 26+ w20 0 , 97+0 , 81+0 , 68
w= = =0 , 82 %
3 3

 Massa total da amostra seca


(M T −M g)
M S= × 100+ M g
(100+W )
(4000−725 , 87)
M S= ×100+725 , 87
(100+ 0 , 82)
M S =3973 ,37 g

 Porcentagens de materiais que passam nas peneiras de 25 mm, 19 mm, 9,5


mm, 4,75 mm e 2,0 mm
(M s−M r )
Q g= × 100
Ms

 Porcentagem de material em suspensão


ρs
Qs =N ×
V ρ wc (L−Ld )
(ρ ¿ ¿ s−ρwm )× ¿
Mw
× 100
(100+w)
3,083 1000× 1(1,0290−1,0028)
Qs (0 ,5 min)=81, 73 × ×
(3,083−1) 70 , 06
× 100
(100+ 0 ,82)

Qs ( 0 , 5 min )=45 , 61%


3,083 1000× 1(1,0270−1,0028)
Qs (1min)=81, 73 × ×
(3,083−1) 70 , 06
× 100
(100+ 0 ,82)
Qs ( 1 min )=¿ 42,13%
3,083 1000× 1(1,0250−1,0028)
Qs (2min)=81, 73 × ×
(3,083−1) 70 , 06
× 100
(100+ 0 , 82)
Qs (2min)=¿ 38,65%
3,083 1000× 1(1,0235−1,0028)
Qs (4 min)=81, 73 × ×
(3,083−1) 70 , 06
× 100
(100+ 0 ,82)
Qs (4 min)=¿ 36,03%
3,083 1000 ×1(1,0225−1,0029)
Qs (8 min)=81 ,73 × ×
(3,083−1) 70 , 06
×100
(100+0 , 82)
Qs (8 min)=¿ 34,12%
3,083 1000 ×1(1,0210−1,0029)
Qs (15 min)=81 ,73 × ×
(3,083−1) 70 , 06
× 100
(100+ 0 , 82)
Qs (15 min)=¿ 31,51%
3,083 1000 ×1(1,0190−1,0030)
Qs (30 min)=81 ,73 × ×
(3,083−1) 70 , 06
× 100
(100+ 0 , 82)
Qs (30 min)=¿ 27,85%
3,083 1000× 1(1,0170−1,0032)
Qs (1h)=81, 73 × ×
(3,083−1) 70 ,06
×100
(100+0 ,82)
Qs (1h)=¿ 24,02%
3,083 1000× 1(1,0160−1,0036)
Qs (2h)=81 ,73 × ×
(3,083−1) 70 , 06
× 100
(100+ 0 , 82)
Qs (2h)=¿ 21,59%
3,083 1000× 1(1,0160−1,0039)
Qs (4 h)=81, 73 × ×
(3,083−1) 70 , 06
× 100
(100+ 0 , 82)
Qs (4 h)=¿ 21,06%
3,083 1000 ×1(1,0150−1,0042)
Qs (8 h)=81 ,73 × ×
(3,083−1) 70 , 06
× 100
(100 +0 , 82)
Qs (8 h)=¿ 18,80%
3,083 1000 ×1( 1,0090−1,0039)
Qs (24 h)=81 , 73× ×
(3,083−1) 70 , 06
×100
(100+0 , 82)
Qs (24 h)=¿ 8,88%
 Diâmetro das partículas de solo em suspensão
1800 μ z
d=√ ( × )
ρ s−ρ wm t

 Porcentagem de materiais que passam nas peneiras de 1,18 mm, 0,6 mm,
0,425 mm, 0,30 mm, 0,15 mm e 0,0075 mm
M u ×100−M r (100+W )
Qf = ×N
M u × 100

6. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

7. BIBLIOGRAFIA
ABNT NBR 6457/2016 (Amostras de solo — Preparação para ensaios de
compactação e ensaios de caracterização).
ABNT NBR 6458/2016 (Grãos de pedregulho retidos na peneira de abertura 4,8
mm ― Determinação da massa específica, da massa específica aparente e da
absorção de água).

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