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Universidade Federal de Campina Grande - UFCG

Centro Tecnológico de Recursos Naturais - CTRN


Unidade Acadêmica de Engenharia Civil - UAEC
Materiais de Construção Experimental
Professora: Carina Silvani

EXPERIMENTO 03: PONTO DE AMOLECIMENTO ANEL E BOLA

Relatório apresentado à disciplina de Materiais


de Construção Experimental da Unidade
Acadêmica de Engenharia Civil do CTRN da
UFCG como requisito básico para aprovação
da disciplina citada.

Autores:
Débora Joicy da Silva Dantas (deboradantasmel0@hotmail.com)
Matrícula: 118210740
Jorge Luiz Beja Filho (jorge.luiz@estudante.ufcg.edu.br)
Matrícula: 118210977
Marta Queiroz Guilherme (marta.queiroz@estudante.ufcg.edu.br)
Matrícula: 118210880

Campina Grande - PB, abril de 2021


1. INTRODUÇÃO:

Os materiais betuminosos são compostos pela associação de hidrocarbonetos de


elevado peso molecular solúveis em bissulfeto de carbono. Esses materiais são divididos em
duas categorias: os asfaltos e os alcatrões. Os asfaltos são, resumidamente, obtidos através do
petróleo, já os alcatrões, são obtidos pela refinação do alcatrões brutos, os quais são formados
pela destilação de carvão mineral. Entre esses dois materiais o alcatrão se tornou inutilizável,
visto que, foi reparado que o alcatrão é um material cancerígeno (GRECO, s.d.).

2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:

2.1. Amostra e Aparelhagem:

● Amostra de CAP 50-70;

2.2. Procedimentos Experimentais:

2.2.1 Método utilizado:

O ensaio de consistência para a determinação do ponto de amolecimento foi realizado,


utilizando-se como referência, a norma

2.2.2 Realização do Procedimento:

Figura 1 - Amostras de CAP moldado no anel sob as bolas, posicionados sobre o suporte.
Fonte: SILVANI, 2021.

Figura 2 - Comportamento da amostra no ponto de amolecimento anel bola.

Fonte: SILVANI, 2021.

3. RESULTADOS E DISCUSSÕES:

Foi realizado o ensaio de consistência para a determinação do ponto de amolecimento


anel e bola do CAP 50-70, no qual foi obtido duas temperaturas distintas para a mesma
amostra. A amostra sob a bola de aço da direita tem como temperatura de ponto de
amolecimento de 50°C, já a amostra que estava sob bola de aço da esquerda só alcançou o
ponto de amolecimento a 51°C conforme a Tabela 1.

Tabela 1 - Ponto de amolecimento da amostra de CAP 50-70 inserido nos dois anéis.
Anel Temperatura de amolecimento

Direita 50°C

Esquerda 51°C
Fonte: Elaborada pelos autores, 2021.

4. CONCLUSÃO:

A partir da realização do ensaio de Ponto de Amolecimento Anel Bola foi possível


identificar a temperatura na qual o CAP 50-70 sofreu amolecimento. Para as amostras de
CAP, foi obtida uma temperatura média de 50,5°C, que é uma temperatura que o asfalto
consegue alcançar em dias comuns. O valor do ponto de amolecimento de cada amostra
separadamente foi bastante próximo, com uma diferença de 1°C. Logo, o ensaio não precisou
ser repetido. Também foi calculado o índice de suscetibilidade térmica (IST), no qual foi
obtido o valor de -0,282, estando dentro do parâmetro exposto por Silvani (2021), para CAP
50-70, em que -1,5 ≤ IST ≤ 0,7.
Além disso, alguns fatores podem ter gerado erro experimental, como o fato do
laboratório não estar a uma temperatura controlada. Logo, pode haver distorção no valor real
do ponto de amolecimento.
5. REFERÊNCIAS CONSULTADAS:

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6576: Materiais Asfálticos


- Determinação da Penetração. Rio de Janeiro, 7 p. 2006.

GRECO, Jisela Aparecida. MATERIAIS PARA PAVIMENTAÇÃO: MATERIAIS


BETUMINOSOS. Prof. Netúlio. s.d. Disponível em:
<http://netulio.weebly.com/uploads/9/0/6/6/9066781/materiais_betuminosos.pdf>. Acesso
em: 5 de mar. 2021.

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