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Humanismo jurídico
Os juristas quiseram acompanhar o que se passava noutras áreas do
conhecimento.
Queriam ter fundamentos para dizer que o trabalho dos comentadores e dos
glosadores tinha sido mal feito.
O individuo passava a ter um papel importante na procura e na elaboração do
conhecimento.
O contributo de cada um passava pela racionalização, do que cada um pode ou
consegue fazer
Ao mesmo tempo que mantinham uma filiação ao Papa continuavam a ter em
conta o racionalismo
o 1º Escolástica – fase dos comentadores e glosadores
o 2º Escolástica – correntes que se desenvolvem dentro da universidade.
Introduziu o racionalismo individualista.
Criaram-se as bases do que chamamos de direito internacional publico e de
direitos fundamentais.
Francisco Suarez – lançou o que seriam as bases do que seria o
jusracionalismo.
2º Escolástica – origem
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Usa-se para designar uma época em que o ensino universitário se baseava nas
ideias de São Tomás de Aquino.
Tinha com influência a universidade de paris que estudava a filosofia,
estudavam um pouco de todos os conhecimentos principalmente as matérias
relacionadas com a natureza. Discutiam-se questões que Deus teria querido num
determinado momento.
São Tomás de Aquino rera de origem italiana e fez a sua vida na universidade
de paris ensinando filosofia e teologia. Tinha um mérito específico e rera adepto
do que mais tarde se chamaria de racionalismo.
Quando se questiona um questão de crença não se consegue demonstrar
cientificamente a existência de deus, não é uma verdade cientificamente
demonstrada.
Recorriam-se a fundamento lógicos par se afirmar a realidade da crença.
Segundo a crença a vida é um dom de deus, e esta ideia foi mantida ao longo de
muito tempo.
No seculo XVIII e XIX um individuo chamado Charles Darwin escreve uma
obra que tinha o nome “A origem das espécies”, onde propunha uma forma de
pensar racional.
Os que duvidavam da existência de deus, mas não encontravam outra forma
para a sua existência baseavam-se nessa forma de pensar em que se dizia que a
vida surgiu por mera casualidade.
Darwin dizia que a evolução das espécies (vida) que foi o resultado da seleção
natural de soluções que combinaram elementos químicos e que se mostraram
visáveis ao lado de outras milhões de combinações que se mostraram inviáveis.
Foram vingando as combinações que se mostraram uteis
São tomas de Aquino introduz na filosofia uma certa discussão racionalista do
direito no ensino
Na 2º Escolástica os filósofos criam uma forma de pensar mais ligada ao
humanismo, mais racionalista e com uma abertura maior do pensamento
Tomista.
Componentes do racionalismo
Componente antirreligiosa – necessidade de valorizar o papel do individuo, os
seus atributos no ato jurídico sem recorrer ao conceito de Deus. A igreja
monopolizou os conceitos de deus.
o Critica em relação à igreja e menos à religião propriamente dita. As ideias
do jus naturalismo não se reviam na autoridade do Papa.
Direito natural – dispensava a existência de Deus para fundar as suas
ideias. O direito natural correspondia ao último recurso que a
sociedade tinha para se defender dos abusos de poder. Desempenhava
o papel que hoje desempenhavam as constituições. Por trás do direito
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natural está a razão – crenças (matérias listas) – o que importa é
matéria da crença (a realidade)
Racionalismo em Portugal
o Adaptação do direito a certas vertentes do racionalismo (surge no séc.
XVIII com Marquês de Pombal.
o Marquês de Pombal vê no direito pátrio e subsidiário aspetos que tinham de
ser reformados/adaptados à nova maneira de pensar (ao despotismo
iluminado – racionalismo).
o Só deixa espaço para a lei no direito pátrio e criou limitação ao recurso do
costume e ao estilo da corte.
o O costume devia ter vigência há mais de 100 anos, só poderia ser o
costume prater legem, o costume tinha de ser conforme à boa razão (era
aquilo que o poder político decide)
o O estilo da corte só podia ser usado se fosse utilizado com uma autorização
da casa da suplicação.
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Altera o modelo de ensino, passa do modelo analítico (que vinha da época de
Bolonha) para o modelo sintético (dar uma visão completa de todos os institutos
de uma determinada matéria sem aprofundar muito a questão)
Devem ser feitos manuais que contenham toda a matéria e devem ser escritos de
forma clara e simples.
Segue ao rei que morreu D. Maria I que não apoiava politicamente o Marquês
de Pombal – Marquês de Pombal foi exilado e expulso da corte.
Começa a ser criada uma pressão para rever as ordenações filipinas (1782).
Havia dois aspetos que precisavam especialmente de atenção:
o Poderes do rei – porque o despotismo iluminado tinha acentuado a
concentração do poder do rei, tinha de se saber se o rei podia alterar as leis
que quisesse ou não, como as leis fundamentais. Querem que o povo volte
a intervir no poder político do rei.
o Direito penal – a rainha chama uma pessoa que tinha ajudado o Marquês
na reforma da universidade, um jurista renomado que, porém, tinha um
pensamento absolutista (Pascoal de Melo) e propõem uma alteração nos
poderes do rei que defende os poderes limitados do rei.
o Criaram um debate político e jurídico onde cada um escrevia as suas obras
e as publicava.
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inferior à nobreza. Era um grupo com vontade de mudança, que acreditava na
mudança.
A revolução francesa começou com uma crise económica e por isso a estrutura
de poder estava em queda. A intensão não era, como aconteceu, acabar com a
monarquia, mas sim passar para uma monarquia representativa.
A invasão francesa
Portugal recusa o bloqueio continental dando origem às invasões francesas.
Napoleão queria colocar um exército em Lisboa para controlar o rei, e envia
em exército liderado por Junot que foi bem recebido pelos oponentes do
regime, da monarquia portuguesa.
Só através das armas é que napoleão conseguiria abolir a monarquia.
O modelo inglês era pouco autoritário e não precisava de uma revolução para
acabar com a sua monarquia.
Dá-se o bloquei continental – proibição aos navios de fazer comercio na
europa.
1908- 1910 – invasões francesas em Portugal, porque Portugal não aceitou o
bloqueio continental.
A sociedade aproveita a revolução francesa para destruírem as próprias
monarquias.
Com estas invasões o rei e a corte fogem para o Brasil e assim o governo
governa o país a partir do Brasil sendo assim qualquer que se tentasse impor
seria de maneira ilegítima uma vez que o rei ainda era vivo.
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O rei vai estar no Brasil durante 12/13 anos. Em 1920 dá-se uma revolução
liberal em Portugal e o rei ainda estava no Brasil.
D. João VI morre envenenado por arsénico
A revolução de 1920 dá origem à primeira constituição/código. É uma
constituição influenciada pelo movimento francês e retira todos os poderes ao
rei transferindo-os para o parlamento. As constituições de 1926 e 1938 são
menos rígidas e são constituições monárquicas que limitam os poderes do rei.
A revolução francesa introduz o conceito de lei com a base no poder do povo.
O novo código tinha as seguintes características: científico, sistemático,
sintético.
Uma sociedade não vive só de acontecimentos militares.
Direito português
O direito comercial era principalmente costumeiro.
1886 – 2º código comercial
Código penal – 1852 – 1º código penal – Levi Maria Jordão. Ainda não
reflete o humanismo.
1866- 2º código penal – integra a legislação que sobrou do 1º código mais as
novas normas que começaram a vigorar. Não se pode pressupor que a pena de
morte contribuía para a diminuição das mortes.
1 de junho de 1867 – abolida a pena de morte em Portugal (a constituição
permitia a pena de morte nos casos de crimes de guerra.
Com o humanitarismo revogaram-se quase todas as ordenações filipinas do
livro V.
Direito administrativo – regula as pequenas instituições publicas
o Surgiram 5 códigos administrativos até ao século XX
Direito processual – distinção entre processo penal e civil.
o Revogaram o livro das ordenações que tinham a ver com o direito
processual.
As ordenações que tinham de ver com o direito civil vigoraram no Brasil até
1917.
Código civil – 1867 – 1º código civil português
o Código de Napoleão que vinha muito no pensamento romano
o Elaborado por António Luís de Seabra – utilizou muitas ideias que ainda
vinham do código de Napoleão que naquela altura já tinha sido bastante
discutido e comentado.
Não seguiu o modelo do código de Napoleão
Era um código original
1966 – 2º código civil
O direito civil no séc. XIX começa a ser entendido com as regras do sujeito de
direitos
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o Visa regular os poderes que cada pessoa tem sendo que esses poderes não
devem ser limitados.
o Contem as regras que disciplinam tais
o Importância do direito de propriedade
o O proprietário não pode usar a sua propriedade como quiser – abuso de
direito. A propriedade quando usada de forma abusiva não é ético. O
direito de propriedade não é um direito absoluto, não pode ser usado para
causar danos a terceiros.
o Seabra desenha o seu código civil em função do sujeito de direitos
o Os direitos sociais estavam a começar a mudar
o O código de Seabra começou a ser alvo de críticas visto que foi feito por
uma única pessoa em a “discussão” entre várias pessoas.
Mouzinho da silveira
o Era jurista, mas exerceu função de primeiro-ministro no reinado de D.
Pedro IV.
o Tinha um pensamento liberal que adequava à realidade os portugueses.
o Desenhou uma serie de leis que viriam a incidir no sistema português.
o As leis foram feitas e guardadas até ao momento em que seriam aplicadas.
o É na altura que as forças liberais ganham a guerra civil que Mouzinho da
Silveira pode pensar em aplicar as suas leis, umas que seriam mesmo
aplicadas e outras que não se adequavam ao modelo português.
o A 1º reforma agraria deu-se por causa das leis de Mouzinho da Silveira
o Extinguiram-se os forais – 1832-1835.
o As medidas administrativas foram um conjunto de medidas que criou ao
longo da vida que seriam aplicadas depois da guerra civil em Portugal.
o Estas medidas consistiram na extinção dos forais e reforma agraria.
D. Pedro IV
o Abdicou do cargo em Portugal para se tornar imperador do Brasil e voltou
para exercer poderes em Portugal.
o Não tinha legitimidade política para ser governante de Portugal pois
defendia a independência do Brasil.
o Como sabia que em Portugal existia um corrente liberal que não podia ser
exercido pois estava no poder um rei com poderes absolutistas, apresenta-
se como unificador do pensamento liberalista contra o pensamento do seu
irmão D. Miguel.
o Propôs-se a destituir os seu irmão absolutista
o Promove a reunião de quem lhe dava apoio e tenta instaurar o liberalismo
em Londres para se opor a Portugal.
o Tentou criar uma base na madeira ou nos açores onde se instala pois não
aceitavam um sistema absolutista.
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Transformou a Ilha Terceira numa base política para mais tarde
conseguir destituir o irmão.
Vai construindo um modelo e um plano para se tivesse sucesso ter já
medidas pensadas.
Deixou a organização liberalista do país a Mouzinho da Silveira que
era seguidor do modelo napoleónico.
Reforma agraria
Terras da coroa – terras vinculadas/ Morgadilhas”
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o As terras eram não eram doadas, mas as pessoas que o rei gostava
ficavam com poderes, principalmente no âmbito sucessório e acabavam
por não sair da família
o O que não mudou é que normalmente sabe-se quem é o herdeiro natural
de quem morre
“de cujos” – aquele em relação à qual se deve saber quem sucede.
Normalmente com a morte extinguem-se os direitos de personalidade,
mas há direitos que não se extinguem e são passados para os
herdeiros, mas há direitos que não podem ser passados, porém poder
ser defendidos, como o direito à imagem é pessoal, mas os sucessores
têm o direito a proteger a imagem da pessoa.
o O rei deixava de ter poderes diretos dessas coisas.
o E as famílias que se beneficiavam dessas terras passavam
sucessoriamente.
o Até ao séc. XIX usou-se frequentemente uma linha sucessória excluindo
os outros herdeiros – o pai excluía quem quisesse, as mulheres eram
excluídas pelo casamento, não era obrigatório, mas havia possibilidade de
o fazer.
o Com o tempo e alguns e alguns fenómenos essas terras transformaram-se
em pedaços de território inutilizáveis.
o Eram inutilizáveis porque:
Normalmente eram dadas as terras muito boas e férteis.
A nobreza aqui em Portugal não fazia nada com as terras, ao
contrário dos ingleses (eram empreendedores).
Havia uma colégio criado por jesuítas depois com conhecimentos foi
passado para o estado, e foi aproveitada no intuito de ensinar os filhos
do nobres (economia entra outras coisas).
Assim sendo, as terras não eram devolvidas, os nobres levavam
estilos de vida que as rendas já não suportavam, pediam empréstimos
aos bancos, hipotecavam as terras, mas os bancos também não as
podiam utilizar porque eram terras da coroa.
Assim passaram a ser inutilizadas até que foram entregues a quem as
fosse desenvolver e a partir daí essas pessoas podiam vender a quem
quisesse comprar ou podiam desenvolvê-las.
Direito social
Os quadros jurídicos deixam de ser relacionados a uma pessoa só para
passarem a ser o que chamamos de vontade do povo.
o Isto dá-se através do voto que resulta numa menor usurpação e num
menor abuso do poder.
Quem vota não sabe qual a utilidade que irá ser dada ao seu voto em
termo de decisões futuras. As pessoas votam em quem se identificam
mais.
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As pessoas não conhecem verdadeiramente o pensamento ideológico
daqueles em quem votam.
Não se sabe como e que a pessoa eleita vai usar o poder que lhe foi
dado.
O parlamento representa o povo e por isso as leis que saírem do
parlamento representam também o povo.
1820 – Início do pensamento democrático
o Havia restrições ao direito na generalidade (nível etário)
o Havia uma tendência censitária (as pessoas analfabetas não podiam
votar).
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o Existiam áreas que nunca tinham sido vistas como áreas importantes
como os direitos sociais.
Existia uma consciência socialmente elaborada
A sociedade era diferente da que conhecemos hoje
As pessoas morriam cedo. A esperança de vida é baixa, as
famílias tinham muitos filhos e não eram todos os que
sobreviviam a várias doenças como o Tifo e a Cólera. Como
não existiam medicamentos muitas crianças morriam até aos 4,
5 anos de idade.
Não havia um registo civil e por isso as certidões de
nascimento, casamento e mortes eram todas feitas pela igreja e
não pelo registo civil (1911). O nascimento corresponde ao
documento de batismo.
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Os ingleses querem a zona da costa onde estão os povos
holandeses (os boas) e apercebem-se que nessas terras para
onde mandou os boas havia riquezas naturais como o ouro e os
diamantes.
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o A mudança de época republicana para a época do estado novo
(autoritária) fez-se de maneira gradual.
O sidonismo teve uma razoável aceitação, porque se minimiza as
ideias anteriores
Reforma integral na forma de entender o estado
Salazar era professor de finanças na universidade de Coimbra. É
convidado para ser presidente do conselho de ministros em 1930.
Isto levou à criação de uma nova constituição para acompanhar
aquilo que era o Estado Novo (1933).
Tinha uma estrutura bicamaral (câmara dos deputados e câmara
corporativa),
o Câmara dos deputados - dava pareceres importantes
sobre diplomas que estivessem a ser debatidos na camara
do deputados.
o Câmara corporativa – representantes das corporações –
comunidades importantes do país aos quais os
representantes se reúnem na câmara corporativa.
Não existe liberdade para a criação de partidos que tenham
ideias diferentes das ideologias do primeiro-ministro (Salazar)
Existia uma polícia que estava atenta a comportamentos que
podiam colocar em risco o poder.
o O código civil é redigido na época de estado Novo – 1966
Perfilha uma redação com base no pensamento alemão
Procura usar o modelo que os alemães já tinham usado no seu código
civil.
o Direito sucessório
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Regula a transmissão de bens na sequência de uma facto jurídico, a
morte.
A morte produz efeitos jurídicos porque o sujeito de direitos,
suscetível de ter direitos e deveres desaparece num determinado
momento e há que saber com rigor qual o destinos dos bens dessa
pessoa.
O direito tende a reconhecer o direito de propriedade, tende a
reconhecer que o sujeito é titular de direito sobre os bens e esses
direitos podem se exercer singularmente ou podem ser exercidos de
modo coletivo como no casamento.
Se a generalidade dos comportamentos jurídicos reconhece a
existência de direitos sobre os bens não podiam deixar de existir uma
pré regulação do destino desses bens.
Existiam bens de ninguém é contra a natureza do sistema de direito
de propriedade, onde se abria uma situações onde todos erma
potenciais candidatos a esse bem e esta situação é potencialmente
conflituosa.
Criva-se uma situação de rés nulius – coisa de ninguém.
Os juristas tiveram um papel importante porque através da logica,
conceberam as alternativas possíveis para regular esta matéria.
A única coisa que variou no tempo foi as opções tomadas, as
alternativas não são ilimitadas.
Consoante o momento optaram por umas em vez de outras, porque
cada uma correspondia a uma maneira muito própria de regular esta
matéria.
Sucessão mortis causa em contradição com a sucessão inter vivos.
contratual
Voluntária
Testamentária
Sucessão mortis causa
Legitima
legal
legitimária
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feita por acordo entre aquele que sabe que vai morrer e queria
revelar o destino dos seus bens antes de morrer e aquele que o
próprio de cujos gostaria que lhe sucedessem, mas que ainda
não lhe sucederam porque ele ainda está vivo. Se for feito em
vida por ambas as partes chama-se contrato sucessório
Testamentária - na maior parte dos caos o de cujos regula a
sua secessão não por contrato, mas por testamento – o de cujos
não pergunta a ninguém se querem fazer um contrato com o
qual se lhe vai suceder. Negócio jurídico unilateral.
O poder do pater era tao intenso que não podia ser posto em causa.
Não havia sucessão legitimária.
Surgiu uma lei chamada lex falsiria – se no testamento o pater
reservasse uma quarto dos bens para os herdeiros que não eram
legítimos então não podiam impugnar o testamento.
Queriam que o herdeiro fosse inteligente e que fosse uma pessoa
que tivesse capacidades para resolver as questões políticas.
Se o pater deixa-se ¼ dos bens aos restantes filhos, o testamento não
podia ser impugnado. Um herdeiro não podia receber mais de ¾ dos
bens ficando o outro ¼ para os restantes filhos.
Não viam que a validade do testamento seria valida após a morte,
porque o testamento não dia ser valido após a morte.
Em vida aquele que queria decidir o destino dos bens combinava
com outro pater que lhe transferiria os bens que queria que fossem
para o herdeiro e que quando morresse esses bens deveriam ser
dados ao herdeiro.
Existiam dois riscos neste ato:
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1º risco – a pessoa a quem se doou morre primeiro e os bens já
eram seu património.
2º risco – a pessoa que doou morre primeiro e a outra pessoa
não transfere os bens para o filho herdeiro.
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