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ENGENHARIA MECÂNCIA
BAURU/SP
2022
Fernando Henrique de Lima
Giovani Anibal Cinel Mantovani
João Vitor Marques Neto
Leonardo Ribeiro Bruno
Matheus Henrique Barbosa
Renan Fantini
Vinícius Ribeiro Filadelfo
Willian Alexandre Fortunato Pereira
BAURU/SP
2022
Fernando Henrique de Lima
Giovani Anibal Cinel Mantovani
João Vitor Marques Neto
Leonardo Ribeiro Bruno
Matheus Henrique Barbosa
Renan Fantini
Vinícius Ribeiro Filadelfo
Willian Alexandre Fortunato Pereira
BANCA EXAMINADORA
_________________________________________
Prof. Ms. Marcelo Migliatti
UNIP – Universidade Paulista
_________________________________________
Membro
_________________________________________
Membro
RESUMO
Este projeto visa atender as necessidades de preservação do meio ambiente,
tendo como principal objetivo a reutilização do óleo alimentício encontrado em
restaurantes e afins. O conceito foi desenvolvido a partir da análise de se facilitar o
descarte do óleo de cozinha, propondo a reutilização do mesmo para produção de
sabão. O desenvolvimento da máquina foi desde o princípio da construção, feito de
forma unilateral com as devidas projeções e automações. A máquina opera de forma
automatizada ou manual, exercendo ao final do processo a produção de sabão
conforme as especificações do equipamento, isto é feito a partir da reutilização de
óleo de cozinha em um dos ingredientes da mistura que contém: soda cáustica, etanol
e água. Outro ponto de capacitação do equipamento, é o fato de ser um processo
semiautomatizado em que os valores já pré-estabelecidos dos processos, faça com
que haja segurança de trabalho para quem o administra, evitando desta forma riscos
de acidentes, e também a grande velocidade para produção sendo em etapas
lineares.
2. OBJETIVO .................................................................................................. 12
5. ETANOL ..................................................................................................... 24
7. SABÃO ....................................................................................................... 27
11.7. NR 12 ................................................................................................. 59
1. INTRODUÇÃO
A importância do desenvolvimento tecnológico aliado à sustentabilidade é o
principal tema discutido no meio das inovações e novas máquinas que surgem para
auxiliar-nos no dia a dia, sendo elas para uso doméstico ou uso industrial. Pensando
nisso, o reaproveitamento de materiais que seriam descartados tem sido a um longo
tempo uma ótima alternativa para contribuir com o meio ambiente, mas ao mesmo
tempo um desafio devido a muitos problemas que encontramos para a coleta desses
materiais devido ao descarte não apropriado. Além dos materiais inorgânicos que são
reciclados (plástico, metal, vidro e papel), temos os materiais orgânicos, muitas vezes
utilizados para obtermos materiais compósitos utilizados no setor agrícola e em alguns
casos, podemos produzir produtos para a higiene pessoal, limpeza de roupas e louça,
como exemplo, temos o sabão feito a partir de óleo de cozinha reaproveitado.
2. OBJETIVO
2.1. OBJETIVO GERAL
Projetar, analisar e desenvolver uma máquina para produção de sabão
com óleo de cozinha recuperado.
3. ÓLEO VEGETAL
O óleo vegetal pode ser proveniente de vários produtos agrícolas, dentre deles
os que se destacam são os produzidos através da soja e das oliveiras, ainda assim, o
óleo proveniente da soja é o mais utilizado no cenário brasileiros e é um produto que
vem de longa data e está presente diariamente na vida da população como um todo.
Segundo a Aprosoja Brasil, existem registros históricos que apontam para cultivos
experimentais de soja na Bahia já em 1882, ou seja, a mais de 140 anos atrás. Uma
de suas principais características é que a soja pode suprir a necessidade do corpo
humano em ter proteínas provenientes da carne de animais, mas além disso, ela é
utilizada na produção de chocolate, temperos e entre outros produtos da indústria
alimentícia. Dentre todas suas aplicações, a mais famosa e que mais utilizamos no
dia a dia é o óleo vegetal proveniente da soja, seja para fritar um alimento ou para
utilizar em alguma receita, porém o seu uso não para por aí.
3.1. PREPARAÇÃO
O primeiro passado dado com o tratamento da soja colhida é conhecido como
a fase de preparação, posteriormente subdivida em outras etapas.
3.2. ARMAZENAGEM
Tudo começa com a colheita da soja produzida e posteriormente a sua
armazenagem, que deve ser adequada para uma produção de qualidade.
3.3. LIMPEZA
Após a soja chegar nas fábricas, inicia-se o processo de limpeza dos grãos. A
detecção de impurezas ou até mesmo da quantidade de grãos quebrados é feita por
amostragem. Também é averiguado o grau de umidade dos grãos, pois esse é um
fator que pode influenciar diretamente na qualidade do produto final. A sujeira mais
grossa encontrada nesse primeiro procedimento de limpeza é eliminada através de
“máquinas especiais, dotadas de peneiras vibratórias ou de outro dispositivo, que
separam os grãos dos contaminantes maiores” (MANDARINO, J. M. G.; ROESSING,
A. C., 2001).
3.6. COZIMENTO
A última etapa do processo de preparação é o cozimento dos grãos, visando o
rompimento das paredes celulares para a facilitação do escoamento do óleo. “O
cozimento se processa em equipamentos denominados “cozedores”, constituídos de
quatro ou cinco bandejas sobrepostas, aquecidas a vapor direto ou indireto”
(MANDARINO, J. M. G.; ROESSING, A. C., 2001). “O aquecimento indireto é feito na
camisa de vapor do cozedor e o direto se dá com a introdução direta de vapor no
interior do mesmo que, além de umedecer o material, possibilita uma rápida elevação
da temperatura” (MANDARINO, J. M. G.; ROESSING, A. C., 2001). No final do
processo de cozimento, com o óleo com sua viscosidade aumentada, é posto sob uma
bandeja para que ocorra a secagem dos flocos obtidos.
1 – Prensagem mecânica;
Na extração com solvente orgânico óleo é obtido por meio da extração com
solvente químico orgânico (hoje em dia o mais utilizado é o hexano). O hexano possui
ótimas qualidades e apresenta bons motivos para ser empregado nesse processo de
fabricação, sendo algumas das mais importantes a fácil dissolução do óleo e ele não
reage com outros componentes dos grãos.
Substâncias coloidais;
Ácidos graxos livres e seus sais;
Substâncias coloridas como clorofila;
Substâncias voláteis como hidrocarbonetos;
Substâncias inorgânicas como os sais de cálcio e de outros metais;
Umidade.
3.10. DEGOMAGEM
O processo de refinação do óleo passa por várias etapas, sendo a primeira
delas a degomagem que consiste em “remover do óleo bruto os fosfatídeos, dentre
eles a lecitina, que possui valor comercial, as proteínas e as substâncias coloidais”
(MANDARINO, J. M. G.; ROESSING, A. C., 2001). Os fosfatídeos geralmente
possuem uma concentração em torno de 3% da amostra do óleo bruto de soja e na
presença da água, tornam-se insolúveis ao óleo, tornando sua remoção relativamente
fácil.
3.11. NEUTRALIZAÇÃO
Finalizado o processo de degomagem do óleo, inicia-se a neutralização,
adicionando uma solução aquosa de álcalis, geralmente o hidróxido de sódio. A
neutralização tem como a principal finalidade de remover do óleo degomado os ácidos
graxos livres, mas também remover proteínas e produtos resultantes da
decomposição de glicerídeos. Nessa etapa acontece também o branqueamento
parcial do óleo.
3.13. BRANQUEAMENTO
Os processos anteriores de neutralização e degomagem contribuem para o
branqueamento parcial do óleo de soja, porém, devido à alta de exigência dos
consumidores, tornou-se necessário atribuir um processo específico para isso. A
primeira etapa do processo de branqueamento é a secagem do óleo devido a umidade
que foi obtida no processo de lavagem que ocorre dentro da neutralização. Para atingir
o branqueamento desejado são utilizados pigmentos com terras clarificantes, naturais
ou ativadas, em alguns casos essas terras são misturadas com carvão ativado.
Após a terra clarificante ser adicionada junto ao óleo, eles serão “misturados
por meio de agitação à temperatura de 80ºC a 95ºC durante 20 a 30 minutos.
Subsequentemente, o óleo é resfriado a 60ºC ou 70ºC e filtrado em filtros prensa.”
(MANDARINO, J. M. G.; ROESSING, A. C., 2001).
3.14. DESODORIZAÇÃO
Essa etapa visa a remoção de sabores e aromas indesejados no óleo de soja
e é a última etapa do processo de refinação. Durante essa etapa são removidos:
3.15. HIDROGENAÇÃO
Quando o processo de refinação do óleo estiver concluído ele deve ser então
submetido ao processo de hidrogenação. “A hidrogenação visa conservar o óleo de
soja, por meio da eliminação das duplas ligações entre os átomos de carbono dos
ácidos graxos insaturados, que formam os triglicerídeos que compõem o óleo.”
(MANDARINO, J. M. G.; ROESSING, A. C., 2001). Vale ressaltar que segundo
pesquisas realizadas “o hidrogênio usado no processo deve ser de alta pureza (99,5%
ou mais).” (MANDARINO, J. M. G.; ROESSING, A. C., 2001).
4. HIDRÓXIDO DE SÓDIO
A soda cáustica tem na sua forma molecular NaOH, pertencendo a classe das
bases e seu nome científico é hidróxido de sódio. A temperatura ambiente,
encontramos a soda cáustica no estado sólido, porém, devido a sua alta capacidade
de absorção de água (higroscopia), se ela for armazenada incorretamente ou exposta
ao meio ambiente, ela irá absorver umidade proveniente do ar e aos poucos vai se
tornando um líquido incolor.
22
Quando posta em reação com ácidos, é formado sal e água, já quando reage
com alumínio, forma o gás hidrogênio. A soda também reage com óxidos ácidos,
resultando também em sal e água.
5. ETANOL
A principal matéria prima do etanol é a cana-de-açúcar, sendo o Brasil o maior
produtor mundial da cana-de-açúcar, possuindo usinas para a utilização desse
produto em quase todo território nacional. Desde os tempos do Brasil Colônia, ou seja,
do século XVI em diante, a cana-de-açúcar sempre ocupou seu lugar de destaque no
setor agrícola brasileiro. Antes da descoberta do Brasil, os portugueses já estudavam
técnicas para o cultivo da cana em algumas ilhas localizadas em zonas tropicais
pertencentes a Portugal. No ano de 1500, com a chegada da comitiva portuguesa,
não foi difícil entender que o clima aqui era parecido com o de suas ilhas tropicais,
ficando evidente que o território brasileiro era um bom lugar para o cultivo da cana-
de-açúcar.
enviado para as caldeiras, onde acontece a sua queima para a produção de energia
elétrica, que alimenta a indústria. Após passar pelos decantadores, o caldo é
fermentado com a utilização de leveduras. A parte do líquido que contém o etanol é
chamada de vinho fermentado. Esse vinho então é levado para o próximo processo,
que o ocorre nas destilarias, onde o etanol é extraído, finalizando o processo do etanol
hidrato. Para a produção do etanol anidro é necessário mais uma etapa, a
desidratação. Depois de pronto, o etanol é armazenado em grandes tanques até a
sua comercialização.
6. ÁGUA SANITÁRIA
“Produtos sanitizantes são substâncias ou preparações destinadas à aplicação
em objetos, tecidos, superfícies inanimadas e ambientes, com finalidade de limpeza e
afins, desinfecção, desinfestação, sanitização, desodorização e odorização”
(FIOCRUZ, 2022). Comumente encontrada em supermercados e na maioria das
residências, a água sanitária tem a principal função de limpeza de variados ambientes
que possam ser comprometidos por microrganismos, como por exemplo as piscinas,
pois ela possui ótimas propriedades para evitar com que esses mesmos
microrganismos se proliferem e continuem a causar contaminações.
7. SABÃO
Quando escutamos, vemos ou pensamos na palavra sabão, nosso cérebro nos
remete a limpeza, higiene e até mesmo em saúde se levarmos em conta a pandemia
que nos assola nos dias atuais. Hoje em dia somos rodeados por marcas, tipos e
usabilidade de sabões, podendo ser eles em barra, líquido, para higiene pessoal,
limpeza de roupas, limpeza de automóveis entre outras serventias. O estudo em
questão aborda a produção de sabão feito a partir de óleo reutilizado juntamente com
outros ingredientes, sendo esse sabão, um composto ideal para a limpeza de roupas
e outros produtos têxteis que temos em nossas casas.
Figura 6 - Sabão
“O sabão obteve seu nome de acordo com uma antiga lenda romana, em um
local chamado Monte Sapo, onde os animais eram sacrificados em 300 a.C.” (ROUTH,
1996). “A chuva lavava os restos de gordura animal e cinzas de madeira no solo
argiloso ao longo do rio Tíber.” (ROUTH, 1996). Com todas essas condições dispostas
sob a população, as pessoas começaram a notar que essas combinações eram
excelentes para facilitar a limpeza.
Por volta do século VIII, em regiões da Europa como a atual Espanha e a atual
cidade de Marselha na França, onde o cultivo de oliveiras eram feitos em larga escala,
foram importantíssimos para o início da produção em grandes quantidades de sabão,
sendo a região da Itália muito importante também para esse feito.
breve levantamento realizado, foi identificado que dentro da mesma cidade, existem
vários tipos diferentes para produção do sabão caseiro. Após uma análise feita, foram
selecionados os componentes que formarão o sabão a partir da máquina projetada,
sendo eles:
A soda cáustica (base) por sua vez tem a função de ocasionar uma reação
química com o óleo (reação de saponificação) e formar os sais e ácidos graxos, que
são as moléculas responsáveis pela limpeza. A água é utilizada para auxiliar na
diluição da soda cáustica e posteriormente a essa diluição, ela vai ser posta em
contado com o óleo usado. A água também é utilizada no processo de decantação do
óleo de cozinha usado.
0,5l de água;
1l de óleo de cozinha usado;
50ml de água sanitária;
1 colher de sopa (15ml) de sal.
125ml de água;
250ml de óleo de cozinha usado;
12,5ml de água sanitária;
3,75ml de sal.
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Para bom funcionamento da máquina, ela é composta com dois filtros, sendo
um deles reserva para evitar paradas na sua operação por ter que realizar uma troca
de filtro.
para o misturador, onde os outros elementos da receita do sabão serão aplicados para
sua produção.
Figura 13 - Receita 1
A receita 1 teve a formação de um sabão com uma camada clara por cima e
uma cor mais escura por baixo, teve uma saída mais viscosa do a receita 3 e menos
viscosa do que a receita 2, o processo de endurecimento e secagem do sabão foi
mais rápido do que as outras.
Figura 14 - Receita 2
41
A receita número dois teve um sabão claro também, porém com uma saída
extremamente viscosa e que poderia entupir a válvula de escoamento do misturador,
seu processo de secagem e endurecimento foi extremamente rápido.
Figura 15 - Receita 3
A receita número 3 teve como resultado um sabão mais escuro e com uma
baixa viscosidade, porém seu processo de secagem e endurecimento demorou mais
em relação às demais receitas.
A análise dos resultados foi feita e a melhor receita para aplicação no projeto e
que também produz o melhor sabão é a receita número 1, descrita no tópico 11.5.1.
Para fins de segurança da pessoa que for manusear o sabão, o mesmo foi
submetido a análises de saponificação e ph, tendo resultados positivos, visando a
saúde e segurança das pessoas, atendendo aos padrões da legislação em vigor que
rege produtos de limpeza em geral.
sem qualquer tratamento químico foi testado e avaliado, o resultado está disposto na
figura 16 a seguir:
O resultado obtido foi de que a saponificação não foi linear, alguns focos na
receita viraram sabão, formando grãos, porém esses grãos ficaram banhados em
óleo, uma vez que a sujeira não permitiu que a reação de saponificação fosse
completada.
Por todos esses riscos, o projeto segue a norma ABNT NBR 14725, que é
dividida em quatro partes:
“Foi criado na Itália, em 2005, por Massimo Banzi, David Cuartielles, Tom Igoe,
Gianluca Martino e David Mellis, que tinham em mente auxiliar estudantes sem
conhecimento em programação e eletrônica”. (CRAVO, E., 2022).
Para montagem das tubulações foram usados materiais de PVC, sendo eles:
29 cotovelos;
7 luvas união (2 flanges);
12 válvulas manuais;
1 válvula de retenção;
39 nipes;
6 tês;
2 flanges.
peso próprio da viga total e 1/4 (um quarto) do peso dos equipamentos. O peso
estimado da máquina, já com todos os reservatórios dos ingredientes cheios é de
500kg. Dois cálculos devem ser realizados, um para as duas vigas de 1500mm de
comprimento e outro cálculo para as duas vigas de 1000mm de comprimento.
O peso próprio total dos equipamentos é de 500kg, porém uma vez que o peso
está distribuído uniformemente pela estrutura, consideramos 1/4 ou 25% de 500kg,
ou seja, o U será 125kgf.
𝑞 = 221,25 𝑘𝑔𝑓
𝑞 = 210 𝑘𝑔𝑓
Vsd = 110,6 kN
Msd = 1380 kN.cm
50
𝑓𝑠 = 1,04 mm
Onde Vsd é a força cortante, Msd o momento fletor e 𝑓𝑠 a flecha.
A carga distribuída e os esforços aplicados a viga de 1000mm estão dispostos
na figura 12 a seguir:
Vsd = 105,0 kN
Msd = 880 kN.cm
𝑓𝑠 = 2.94 mm
51
𝐿 (2)
𝑓=
300
Para verificar os esforços de momento fletor a que a barra está submetida, deve
ser levado em consideração as especificações da norma ABNT NBR-8880:2008,
atendendo então as especificações abaixo:
𝑀𝑠𝑑 ≤ 𝑀𝑟𝑑
𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑟𝑑
Onde:
𝐿𝑏 (3)
𝜆=
𝑟𝑦
(4)
𝐸
𝜆𝑝 = 1,76√
𝑓𝑦
(5)
1,38√𝐼𝑦. 𝐽 27. 𝐶𝑤. 𝛽1²
𝜆𝑟 = √1 + √1 +
𝑟𝑦. 𝐽. 𝛽1 𝐼𝑦
𝑏 (7)
𝜆=
𝑡
(8)
𝐸
𝜆𝑝 = 0,38√
𝑓𝑦
(9)
𝐸
𝜆𝑟 = 0,83√
(𝑓𝑦 − 𝜎𝑟)
ℎ (10)
𝜆=
𝑡𝑤
(11)
𝐸
𝜆𝑝 = 3,76√
𝑓𝑦
(12)
𝐸
𝜆𝑝 = 5,70√
𝑓𝑦
𝑟𝑦 = 2,32 𝑐𝑚;
𝐼𝑦 = 126 𝑐𝑚4 ;
𝐽 = 4,34 𝑐𝑚4 ;
𝐶𝑤 = 6683 𝑐𝑚6 ;
𝑊 = 24,7 𝑐𝑚3;
54
𝑏𝑓 = 102 𝑚𝑚;
𝑡𝑓 = 7,1 𝑚𝑚;
ℎ = 139 𝑚𝑚;
𝑡𝑤 = 5,8 𝑚𝑚;
𝑑 = 153 𝑚𝑚;
𝜆 = 7,18
𝜆𝑝 = 9,14
𝜆𝑟 = 23,88
𝑀𝑝𝑙 (13)
𝑀𝑟𝑑 =
𝛾
Onde o momento resistente por flexão é a razão entre o momento plástico de
flexão e o fator de segurança, uma vez que a fórmula para calculo do momento
plástico de flexão é:
𝑀𝑝𝑙 = 𝑍𝑥 𝑓𝑦 (14)
Onde o momento plástico de flexão é o produto entre o momento resistente
plástico e o limite de escoamento do material. O fator de segurança a ser considerado
é o de 1,1 de acordo com a norma utilizada. Portanto:
𝜆 = 23,96
𝜆𝑝 = 90,53
𝜆𝑟 = 137,23
55
𝜆 = 64,65
𝜆𝑝 = 42,37
𝜆𝑟 = 665,21
O momento resistente por flexão é o menor dos três analisados, como todos
são iguais, o momento resistente por flexão será:
𝑀𝑟𝑑 = 48093 𝑘𝑁. 𝑐𝑚
ℎ (15)
𝜆=
𝑡𝑤
Onde h é a altura da alma e tw é a espessura da alma.
(16)
𝑘𝑣. 𝐸
𝜆𝑝 = 1,1√
𝑓𝑦
56
(17)
𝑘𝑣. 𝐸
𝜆𝑟 = 1,37√
𝑓𝑦
𝜆 = 23,96
𝜆𝑝 = 59,22
𝜆𝑟 = 73,75
𝑉𝑝𝑙 (18)
𝑉𝑟𝑑 =
𝛾
𝑉𝑝𝑙 = 183,69kN
𝑉𝑟𝑑 = 166,99kN
𝜆 = 7,18
𝜆𝑝 = 9,14
𝜆𝑟 = 23,88
𝜆 = 23,96
𝜆𝑝 = 90,53
𝜆𝑟 = 137,23
𝜆 = 43,10
𝜆𝑝 = 42,37
𝜆𝑟 = 665,21
58
𝜆 = 23,96
𝜆𝑝 = 59,22
𝜆𝑟 = 73,75
11.6. MISTURADOR
Misturadores industriais são máquinas que misturam, emulsificam,
homogeneízam ou transformam materiais diferentes em uma única substância. Os
misturadores podem combinar perfeitamente qualquer sólido ou líquido necessário
para formar um produto final. Eles são usados em muitas indústrias durante o período
de fabricação ou processamento de substâncias.
𝑛1 𝐷1 (20)
=
𝑛2 𝐷2
Onde n1 e n2 são as rotações 1 e 2 e D1 e D2 são os diâmetros das polias. Aplicando
essa fórmula, o resultado obtido é de que a rotação da polia de 230mm é de
189,13rpm, se aproximando muito da rotação aplicada durante a produção do sabão
nos testes. A confecção do misturador, do sistema para redução de velocidade e o do
recipiente onde o misturador exercerá sua função, estão dispostos no Apêndice C.
11.7. NR 12
A NR 12 é a norma de segurança no trabalho em máquinas e equipamentos, e
tem como objetivo preservar a integridade física dos colaboradores que operem
máquinas ou equipamento que ofereçam risco a saúde. Esse projeto é composto de
um motor elétrico e de uma polia, dois elementos girantes que podem ocasionar
60
problemas aos operadores, por esse fato é posta uma proteção sobre esses
componentes, ambas as proteções da cor amarela, conforme a norma.
Para proteção de elementos girantes como motores e polias, a cor deve ser
amarela. As tubulações instaladas, a proteção do conjunto motor e polia, e suas
respectivas cores estão dispostas na imagem 17 a seguir:
61
12. MODELAGEM 3D
Após a obtenção de todos os dados e medidas, um projeto 3D foi desenvolvido
para a melhor análise e entendimento da máquina fabricada. O software Autodesk
Inventor 2021 foi utilizado na modelagem da máquina. No apêndice D estão dispostas
a vista frontal, lateral e superior da máquina.
Figura 18 - Modelagem 3D
Com custos de produção relativamente baixos, é obtido lucro, pois a máquina tem
a capacidade de produzir inúmeras receitas em um dia de operação, com custos
ajustados e obtendo um alto retorno lucrativo.
Estrutura;
Peças hidráulicas;
64
Considerando que a máquina produza três receitas por dia, o lucro líquido como
citado no item 13 é de: R$ 463,63, sendo assim, a máquina torna-se lucrativa em 11
dias de operação.
15. CONCLUSÃO
Conclui-se que o projeto foi realizado com êxito, com resultados satisfatórios
na execução de seu principal objetivo de recuperação de óleo de cozinha usado de
origem vegetal. O aproveitamento total do óleo, é realizado através de misturas
químicas (referência desenvolvimento), que resultam em sabões de alta qualidade
comprovados em análises químicas (referência análise Senai). A máquina é capaz de
produzir sabões ao final do processo, de forma automatizada em suas etapas, isto fez
com que o equipamento mantivesse padrão e qualidade ao longo e ao final de sua
execução.
BIBLIOGRAFIA
KALATEC AUTOMAÇÃO. Arduino: o que é, para que serve, como funciona e tipos.
Kalatec Automação, 2022. Disponível em: (https://blog.kalatec.com.br/arduino-o-que-
e/). Acesso em: 31/10/2022.
69