Você está na página 1de 28

Tópico 7 - Ventos

Introdução

➢ Vento → Movimento do ar atmosférico em


relação à superfície terrestre.

➢ Gerado por:
➢Gradientes de pressão atmosférica;
➢Rotação da Terra;
➢Força gravitacional;
➢Força de atrito.
Introdução
Efeitos do vento

➢ Favoráveis:
➢Redistribuição do calor;
➢Dispersão de gases e poluentes;
➢Dispersão de sementes;
➢Produção de energia;
➢ Desfavoráveis:
➢Danos mecânicos/estruturais;
➢Remoção excessiva de calor;
➢Danos econômicos;
➢Redução da fotossíntese.
Processo físico de formação
𝑴𝑨 = 𝑮 + 𝑭 + 𝑪 + 𝑨

➢ G → Força gravitacional.
➢Todos os corpos são atraídos para o centro da Terra;
➢Modifica somente a componente vertical do vento;
➢Intensidade → 2ª lei de Newton.
➢ F→ Força produzida pelo gradiente de pressão.
➢Ocorre devido as variações espaciais da pressão;
➢Gradiente horizontal + importante que o vertical;

➢OBS: Vertical → Nuvens e precipitação!


Processo físico de formação
➢ C → Rotação da Terra (Força de Coriolis).
➢Deflexão para direita no hemisfério Norte;
➢Deflexão para esquerda no hemisfério Sul;
➢Máxima nos polos e nula no Equador.
Processo físico de formação

➢ A → Força de atrito.
➢Importante nas primeiras centenas de metros da
atmosfera;
➢Depende:
➢Rugosidade da superfície;
➢Velocidade das parcelas de ar;
➢Gradiente vertical de temperatura.
Ciclones x Anticiclones

➢ Ciclone
➢Sentido horário;
➢HS → BP / HN → AP.
➢ Anticiclone
➢Sentido anti-horário;
➢HS → AP / HN → BP.
Divergência Convergência

Ascendente Descendente

Convergência Divergência
Baixa Pressão Alta Pressão
Circulação geral da atmosfera

➢ Modelo tri-celular: Haddley, Ferrel e polar;


➢ Zona de Convergência Intertropical (ZCIT)
➢ Ventos Alísios;
➢ Ventos de Oeste;
➢ Ventos polares de Leste.
Circulação geral da atmosfera
Circulação geral da atmosfera
Circulação geral da atmosfera

➢ Ventos Alísios:
➢ São o resultado da ascensão de massas de ar que
convergem de zonas de alta pressão (anticiclônicas), nos
trópicos, para zonas de baixa pressão (ciclônicas)
no Equador, formando um ciclo.
➢ Ventos úmidos, provocando chuvas nos locais onde
convergem. Por essa razão, a zona equatorial é a região das
calmarias equatoriais chuvosas.
➢ O Alísio de hemisfério Norte sopra de Nordeste para
Sudoeste, enquanto o do hemisfério Sul sopra do Sudeste
para o Noroeste.
Circulação geral da atmosfera

➢ Ventos de Oeste:
➢ São ventos prevalecentes nas latitudes médias (entre
as latitudes 30º e 60º) que sopram de áreas de alta
pressão em zonas subtropicais para os polos.
Os ventos são predominantes do sudoeste no Hemisfério
norte e do noroeste no Hemisfério sul.
➢Ventos polares de Leste:
➢ São ventos produzidos por uma corrente superficial
gerada nos polos em direção ao equador sendo desviada
devido a força de Coriolis.
Circulação geral da atmosfera

➢ Zona de Convergência Intertropical:


➢ Área que circunda a Terra, próxima ao equador, onde os
ventos originários dos hemisférios norte e sul se encontram.

➢ Se apresenta como uma faixa de nuvens com grande


desenvolvimento vertical, frequentemente de tempestades,
que circunda o globo próximo ao equador.
Circulação geral da atmosfera

➢ Zona de Convergência Intertropical:


Célula de Walker
Célula de Walker
Oscilação Sul

➢ Fenômenos meteorológicos em escala regional ou


global caracterizados por anomalias positivas (El
Nino) e negativas (La Nina) da temperatura da
superfície do mar (TSM) no Pacífico equatorial.
El Nino
El Nino
La Nina
Sistemas de ventos locais
➢A circulação geral da atmosfera modifica-se
acentuadamente na escala de tempo e espaço, devido:
➢ Aquecimento diferenciado entre continentes e oceanos;
➢ Configuração de encostas;
➢ Sistemas orográficos;
➢ Topografia.
➢ Os ventos de superfície podem ser modificados pelas
circulações em menor escala, variando tanto diariamente
como sazonalmente.
➢ Brisas Terra-Mar;
➢ Brisas de Montanha-Vale;
➢ Vento de Foehn.
Brisas Terra-Mar
➢ Ocorrem devido às diferenças de temperatura e pressão
entre continente e o mar, na escala diária, formando
uma célula de pequena circulação.
➢ Dia → brisa marítima (sentido mar-continente)
➢ O mar demora mais para se aquecer, torna-se um centro de
alta (relativa), e o continente ao se aquecer mais
rapidamente torna-se um centro de baixa pressão, fazendo
com que o vento sopre do mar para a terra.
➢ Noite → brisa terrestre (sentido continente-mar)
➢ O continente se resfria mais rapidamente do que as águas
do mar, invertendo os centros de alta e baixa pressão.
Brisas de Montanha-Vale
➢ Ocorrem devido às diferenças de temperatura entre
pontos em distintas situações de relevo.
➢ Durante o dia forma-se a brisa de vale (anabática), porque
em virtude do aquecimento a tendência do ar é subir;
➢ Durante a noite forma-se a brisa de montanha (catabática),
em decorrência do escoamento do ar frio, mais denso, para
as baixadas.
Vento de Foehn
➢ Esses são ventos fortes, quentes e secos, que se formam a
sotavento das montanhas, soprando encosta abaixo.
➢ Ocorre em regiões montanhosas, onde o ar quente e
úmido sobe pela encosta, resfriando-se em decorrência da
expansão adiabática, devido à diminuição de pressão com
a altura. Acima de um determinado nível ocorre
condensação, havendo formação de nuvens, com
ocorrência de chuva. Após atingir o topo da montanha, o
ar desce pela outra encosta (sotavento), com baixa
umidade, o que provoca um aquecimento da corrente
descendente, maior do que o resfriamento da subida.
➢ Esse processo resulta no fenômeno, chamado de sombra
de chuva, pois a chuva ocorre com maior intensidade e
quantidade a barlavento do que a sotavento.
Medição e monitoramento de ventos locais

➢ Mede-se a direção e velocidade do vento.


➢ A direção é analisada em função da origem do
vento:
➢N
➢NE
➢E
➢SE
➢S
➢SW
➢W
➢NW
Medição e monitoramento de ventos locais

➢ Velocidade do vento:
➢Força com que o vento se manifesta.
Medição e monitoramento de ventos locais
➢ Anemógrafo universal:

Você também pode gostar