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Sumário

Banestes – Conhecimentos Bancários...........................................................................4

1. Introdução e Esclarecimentos.................................................................................4
2. Estrutura do Sistema Financeiro Nacional.............................................................5
3. Dinâmica do Mercado...............................................................................................7
4. Liquidez......................................................................................................................7
5. Política Econômica...................................................................................................7
6. Instrumentos de política monetária........................................................................8
7. Mercado primário e secundário...............................................................................8
8. Mercado bancário.....................................................................................................8
9. Spread bancário........................................................................................................9
10. Conselho Monetário Nacional................................................................................10
11. Banco Central do Brasil..........................................................................................13
12. Comitê de Política Monetária – Copom.................................................................17
13. Autorregulação Febraban.......................................................................................19
14. Depósitos a prazo (CDB e RDB)............................................................................20
15. Cadernetas de poupança.......................................................................................21
16. Crédito direto ao consumidor – CDC....................................................................22
17. Crédito rural.............................................................................................................23
18. Cartões de débito....................................................................................................24
19. Cartões de crédito...................................................................................................25
20. Planos de seguros..................................................................................................29
21. Planos de aposentadoria e pensão privados abertos.........................................30
22. Planos de aposentadoria e pensão privados fechados......................................32
23. Títulos de capitalização..........................................................................................32
24. Mercado de capitais................................................................................................34
25. Conselho Monetário Nacional no Mercado de Capitais......................................34
26. Comissão de Valores Mobiliários..........................................................................35
27. Estrutura e funcionamento....................................................................................36
28. Sociedades anônimas – diferenças entre companhias abertas e fechadas.....37
29. Ações – características e direitos.........................................................................37
30. Direito dos acionistas.............................................................................................38
31. Desdobramento e grupamento de ações desdobramento (split).......................38

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32. Valor das ações.......................................................................................................39
33. Negociando com ações..........................................................................................40
34. Funcionamento do mercado à vista de ações.....................................................41
35. Debênture................................................................................................................42
36. Operações de underwriting....................................................................................42
37. Fundos mútuos de investimento...........................................................................43
38. Sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários e sociedades
distribuidoras de títulos e valores mobiliários..........................................................45
39. Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC)..........................................46
40. Cetip S.A. Mercados Organizados.........................................................................47
41. Mercado de câmbio.................................................................................................48
42. Instituições autorizadas a operar..........................................................................49
43. Operações básicas.................................................................................................49
44. Contratos de câmbio – características.................................................................50
45. Taxas de câmbio nominais e reais........................................................................51
46. Posição de câmbio..................................................................................................51
47. Garantias do Sistema Financeiro Nacional..........................................................52
48. Aval...........................................................................................................................53
49. Fiança.......................................................................................................................54
50. Fianças bancárias...................................................................................................55
51. Penhor......................................................................................................................55
52. Alienação fiduciária................................................................................................57
53. Hipoteca...................................................................................................................58
54. Fundo Garantidor de Crédito (FGC)......................................................................58
55. Crimes de lavagem de dinheiro.............................................................................61
56. Circular Bacen n. 3.978, de 23 de janeiro de 2020...............................................62
57. Carta Circular Bacen n. 4.001, de 29 de janeiro de 2020.....................................63
58. Ruptura digital no setor bancário e financeiro....................................................64

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO...............................................................................................67
1ª Parte...........................................................................................................................67
2ª Parte...........................................................................................................................109
3ª Parte...........................................................................................................................163

GABARITO.........................................................................................................................223
BANESTES – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Teoria e 400 Questões Gabaritadas

Cid Roberto
O professor Cid Roberto é profissional da atividade bancária desde 1968. Ministra aulas de Conhecimentos
Bancários para concursos de instituições financeiras públicas exclusivamente no Gran Cursos Online.
Atua como educador corporativo na Universidade Corporativa do Banco do Brasil desde 1987. Possui as
certificações profissionais da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro – ANBIMA e
de Capital CPA-10 e CPA-20. Aposentado desde 2005, por tempo de serviço, após trinta anos no Banco do
Brasil e três anos em banco particular. É bacharel em Ciências Contábeis pela Faculdade Morais Júnior, do
Sindicato dos Contabilistas do Rio de Janeiro, e em Administração pela Universidade de Brasília – UnB. Fez
o curso de especialização Financial Markets na Yale University (Connecticut) – 2014, Bank Management
for Superior Results na University of Texas (Austin) e DePaul University (Chicago) e Engenharia Financeira,
Produtos e Serviços no Citibank (Fort Lauderdale e New York). Cursou o MBA – Executivo em Finanças do
Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Brasília-DF) – IBMEC.

BANESTES – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS

1. Introdução e Esclarecimentos

Seja muito bem-vindo ao curso de Conhecimentos Bancários para o concurso do Banes-


tes, para o cargo de Técnico Bancário, de nível médio. Este curso foi elaborado levando-se
em conta o conteúdo programático exigido no Edital Banestes FGV n. 01, de 12 de dezembro
de 2022. O período de inscrições para a prova foi estipulado entre o dia 12 de dezembro de
2022 até o dia 13 de janeiro de 2023. A data provável de aplicação das provas objetiva e dis-
cursiva será o dia 05 de março de 2023, domingo, em período e horário ainda a serem defi-
nidos. Esta apostila contempla o conteúdo programático de Conhecimentos Bancários que
consta do edital, sob a minha condução. No total serão cem itens. Estão inseridos quatrocentos
exercícios gabaritados, oriundos de provas aplicadas pela Cesgranrio e por outras bancas em
concursos anteriores, divididos em três blocos: o primeiro bloco com 105 questões que foram
aplicadas em concursos anteriores do Banestes pela FGV e por outras bancas, o segundo,
com 145 questões aplicadas por outras bancas recentemente e o terceiro, com 150 questões
utilizadas por outras bancas menos recentemente. Todas as questões aqui inseridas têm a ver
com o conteúdo programático que consta no Edital Banestes 2022. Em cada um dos blocos,
damos uma passada geral por todo o conteúdo programático de Conhecimentos Bancários.
Esforce-se para resolver cada uma das questões, procurando entender o que justifica uma
alternativa ser errada ou certa. Para você, nosso aluno, estarei à disposição no Fórum de
Dúvidas disponibilizado na plataforma do Gran Cursos Online. Participe do Grupo de Estudos
Carreiras Bancárias no Facebook (disponível em: facebook.com/groups/concursos.carreiras.
bancarias), onde me coloco à disposição de todos para o esclarecimento de qualquer dúvida,
sejam nossos alunos ou não. Estude e realize os seus sonhos! Conte com a minha experiência
profissional – pois trabalho em bancos desde 1968, com o meu comprometimento com a sua
aprovação, com o meu auxílio e com a minha parceria.
Fique na paz!

Prof. Cid Roberto


Brasília (DF)

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BANESTES – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Teoria e 400 Questões Gabaritadas

2. Estrutura do Sistema Financeiro Nacional

Composição e Segmentos do Sistema Financeiro Nacional


Moeda, crédito, Seguros Previdência
capitais e câmbio Privados Fechada

Conselho Nacio-
normativos

Conselho Nacional
nal de Previdência
Conselho Monetário Nacional (CMN) de Seguros Priva-
Órgãos

Complementar
dos (CNSP)
(CNPC)
supervisoras

Superintendência
Comissão de Superintendência de
Entidades

Banco Central Nacional de Pre-


Valores Mobiliários Seguros Privados
do Brasil – Bacen vidência Comple-
(CVM) (Susep)
mentar (Previc)

Entidades Fecha-
Bancos e das de Previdên-
Corretoras Seguradoras e
Caixas cia Complemen-
e distribuidoras* ressegura­dores
Econômicas tar (fundos de
pensão)
Entidades Abertas de
Cooperativas Administradora
Bolsas de Valores Previdência Com- –
de crédito de consórcios
plementar
Operadores

Demais intitui-
Instituições de Bolsas de mercado- Sociedades de
ções não bacá- –
pagamento** rias e futuros Capitalização
rias

* Dependendo de suas atividades, corretoras e distribuidoras também são fiscalizadas pela CVM.
** As instituições de pagamento não compõem o SFN, mas são reguladas e fiscalizadas pelo
BCB, conforme diretrizes estabelecidas pelo CMN
Fonte: bcb.gov.br/?SFNCOMP

Como consta no sítio do Banco Central do Brasil (bcb.gov.br), o SFN é composto por
três grandes ramos:

• moeda (monetário), crédito, capitais e câmbio;


• seguros privados; e
• previdência fechada.

O principal ramo do SFN lida diretamente com quatro tipos de mercado:

• mercado monetário: é o mercado que fornece à economia papel-moeda e moeda


escritural, aquela depositada em conta corrente;
• mercado de crédito: é o mercado que fornece recursos para o consumo das pes-
soas em geral e para o funcionamento das empresas;

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• mercado de capitais: é o mercado que permite às empresas em geral captar recur-


sos de terceiros e, portanto, compartilhar os ganhos e os riscos;
• mercado de câmbio: é o mercado de compra e venda de moeda estrangeira.

Ainda, segundo o BCB, o SFN está estruturado basicamente em três subsistemas:


órgãos normativos, entidades supervisoras e operadores.

Órgãos normativos

Têm a atribuição de traçar as linhas gerais que devem ser observadas na parte do Sis-
tema Financeiro que está a cargo de cada uma delas. Não executam coisa alguma.

São os seguintes:

• Conselho Monetário Nacional – CMN;


• Conselho Nacional de Seguros Privados – CNSP; e
• Conselho Nacional de Previdência Complementar – CNPC.

Entidades supervisoras

Executam o que foi determinado pelos órgãos normativos, cabendo-lhes supervisionar,


fiscalizar, acompanhar e punir os operadores do sistema financeiro, dentro das atribuições
definidas para cada uma delas.

São as seguintes:

• Banco Central do Brasil – Bacen (missão – assegurar a estabilidade do poder de


compra da moeda e um sistema financeiro sólido e eficiente);
• Comissão de Valores Mobiliários – CVM (missão – desenvolver, regular e fisca-
lizar o Mercado de Valores Mobiliários, como instrumento de captação de recursos
para as empresas, protegendo o interesse dos investidores e assegurando ampla
divulgação das informações sobre os emissores e seus valores mobiliários);
• Superintendência de Seguros Privados – Susep (missão – regular, supervisio-
nar e fomentar os mercados de seguros, resseguros, previdência complementar
aberta, capitalização e corretagem, promovendo a inclusão securitária e previden-
ciária, bem como a qualidade no atendimento aos consumidores); e
• Superintendência Nacional de Previdência Complementar – Previc (missão –
supervisionar e fiscalizar os fundos de pensão).

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Operadores (intermediários financeiros)

São todos aqueles que fazem efetivamente o Sistema Financeiro Nacional alcançar o seu
objetivo de proporcionar o encontro dos superavitários com os deficitários, cabendo-lhes observar as
regras definidas pelos órgãos normativos e que são implementadas pelas entidades supervisoras.

3. Dinâmica do mercado

Segundo o Dicionário Aurélio, a palavra dinâmica tem a ver com movimento. Dessa
forma, ao estudarmos a dinâmica do mercado financeiro e bancário, estamos estudando
como esses mercados se movimentam e o que ali é movimentado.
Nesses mercados ocorre a movimentação dos recursos financeiros nacionais, é a forma
como o dinheiro muda de mão entre as pessoas.
O Sistema Financeiro Nacional permite o movimento, ou seja, a circulação das finanças
da nação brasileira. Permite o encontro de superavitários e deficitários.
Isso ocorre por meio de operadores, também chamados intermediários financeiros,
autorizados a funcionar pelo Banco Central do Brasil, possibilitando aos que têm recursos
financeiros sobrando encontrar várias alternativas para aplicar seu dinheiro.
Os operadores repassam esses recursos para os deficitários que estejam necessitando
de dinheiro para atender suas necessidades de consumo ou investimento. Esses deficitários
podem ser tanto pessoas físicas como pessoas jurídicas.

4. Liquidez

Três conceitos:

• quantidade de dinheiro na economia;


• capacidade de honrar compromissos financeiros;
• possibilidade de transformar algo em dinheiro.

5. Política econômica

A política econômica consiste no conjunto de ações governamentais que são planeja-


das para atingir determinadas finalidades relacionadas com a situação econômica do Brasil.

Os instrumentos da política econômica são:

• política fiscal – tem a ver com os gastos públicos e os impostos;


• política monetária – diz respeito à moeda nacional e aos títulos públicos (dívida
pública interna);

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• política cambial – tem a ver com as moedas estrangeiras;


• política creditícia – diz respeito à concessão de créditos.

6. Instrumentos de política monetária

São três, basicamente, os instrumentos utilizados pelo governo:

• compra e venda de títulos públicos (operações do mercado aberto) – quando o


governo vende (lança) títulos no mercado, ele retira moeda da economia e, quando
compra títulos, ele coloca moeda na economia;
• depósitos compulsórios – correspondem a um percentual das captações que os
bancos são obrigados a recolher ao Banco Central; quanto maior o percentual do
compulsório, menos moeda na economia e vice-versa; e
• controle da taxa de juros – quanto maior a taxa de juros, menos pessoas estarão
dispostas a tomar dinheiro emprestado, resultando em menos moeda na economia.

Alguns defendem que o redesconto e a emissão de moeda também são instrumentos


de política monetária.

7. Mercado primário e secundário

Mercado primário

As empresas ou o governo emitem títulos e valores mobiliários para captar novos recur-
sos diretamente de investidores.

Mercado secundário

É composto por títulos e valores mobiliários previamente adquiridos no mercado primá-


rio, ocorrendo apenas a troca de titularidade, isto é, a compra e venda. Não envolve mais o
emissor e nem a entrada de novos recursos de capital para quem o emitiu. Seu objetivo é
gerar negócios, isto é, dar liquidez aos títulos.

8. Mercado bancário

As instituições financeiras e bancárias pouco utilizam recursos financeiros próprios para


fazerem suas operações. São chamadas de intermediárias financeiras exatamente porque
captam recursos de um lado e emprestam do outro lado.
Os bancos ganham dinheiro fazendo operações financeiras e operações acessórias.

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As operações financeiras podem ser classificadas de duas formas:

• passivas – captações; e
• ativas – empréstimos

As operações acessórias são as prestações de serviços realizadas pelos bancos. Nas


operações passivas e ativas, há incidência de juros. Nas acessórias, há cobrança de tarifas.

Operações passivas Depósitos à vista (conta corrente), depósitos a prazo, cadernetas de poupança,
letras de câmbio
Operações ativas Cheque especial, crédito direto ao consumidor (CDC), financiamentos do sistema
financeiro da habitação, crédito rural, adiantamento a depositantes, abertura de
crédito fixo, abertura de crédito rotativo
Operações acessórias Ordem de pagamento, cheque de viagem, cobrança de títulos, arrecadação de
tributos, cartão de crédito, administração de fundos de investimento, administra-
ção de consórcios, prestação de garantias, compra e venda de moeda estrangeira

9. Spread bancário

Em termos simplificados, o spread bancário é a diferença entre a taxa de juros cobrada


aos tomadores de crédito e a taxa de juros paga aos depositantes pelos bancos. Em outras
palavras, é a diferença entre a remuneração que o banco paga ao aplicador para captar um
recurso e o quanto esse banco cobra para emprestar o mesmo dinheiro.
O cliente que deposita dinheiro no banco, em poupança ou outra aplicação, está de fato
fazendo um empréstimo ao banco. Portanto, o banco remunera os depósitos de clientes a uma
certa taxa de juros (chamada taxa de juros de captação ou simplesmente taxa de captação).
Analogamente, quando o banco empresta dinheiro a alguém, cobra uma taxa pelo
empréstimo – uma taxa que será certamente superior à taxa de captação.
A diferença entre as duas taxas é o chamado spread bancário.
O spread bancário pode ser apurado em sua forma bruta e líquida. Na forma bruta, leva
em conta somente a taxa de aplicação financeira, o custo para o tomador do empréstimo, e a
taxa de captação, o custo da instituição financeira para captar o recurso financeiro. Na forma
líquida, leva em conta os impostos, a inadimplência, as despesas operacionais e as provi-
sões do Imposto de Renda (IR) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).

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10. Conselho Monetário Nacional

O Conselho Monetário Nacional (CMN) foi instituído pela Lei n. 4.595, de 31 de dezem-
bro de 1964. É o órgão deliberativo máximo do Sistema Financeiro Nacional. Tem a respon-
sabilidade de expedir diretrizes gerais para o bom funcionamento do SFN.

Dentre suas funções, estão:

• fixar a meta anual de inflação;


• orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras, quer públicas, quer
privadas, tendo em vista propiciar, nas diferentes regiões do país, condições favo-
ráveis ao desenvolvimento harmônico da economia nacional;
• propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros;
• zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras;
• coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e da dívida pública
interna e externa;
• aprovar os orçamentos monetários, preparados pelo Banco Central, por meio dos
quais se estimarão as necessidades globais de moeda e crédito;
• determinar as características gerais das cédulas e das moedas;
• fixar as diretrizes e normas da política cambial, inclusive quanto à compra e à venda de
ouro e quaisquer operações em Direitos Especiais de Saque e em moeda estrangeira;
• disciplinar o crédito em todas as suas modalidades e as operações creditícias em
todas as suas formas, inclusive aceites, avais e prestações de quaisquer garantias
por parte das instituições financeiras;
• regular a constituição, o funcionamento e a fiscalização dos que exercerem ativida-
des subordinadas a essa lei, bem como a aplicação das penalidades previstas;
• limitar, sempre que necessário, as taxas de juros, descontos, comissões e qual-
quer outra forma de remuneração de operações e serviços bancários ou financei-
ros, inclusive os prestados pelo Banco Central, assegurando taxas favorecidas aos
financiamentos que se destinem a promover benefícios nas atividades rurais;
• determinar a percentagem máxima dos recursos que as instituições financeiras
poderão emprestar a um mesmo cliente ou grupo de empresas;
• estipular índices e outras condições técnicas sobre encaixes, mobilizações e outras
relações patrimoniais a serem observadas pelas instituições financeiras;
• expedir normas gerais de contabilidade e estatística a serem observadas pelas ins-
tituições financeiras;
• delimitar, com periodicidade não inferior a dois anos, o capital mínimo das institui-
ções financeiras privadas, levando em conta sua natureza, bem como a localização
de suas sedes e agências ou filiais;

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• estabelecer para as instituições financeiras públicas a dedução dos depósitos de pessoas


jurídicas de direito público que lhes detenham o controle acionário, bem como os das res-
pectivas autarquias e sociedades de economia mista, no cálculo do depósito compulsório;
• outorgar ao Banco Central o monopólio das operações de câmbio quando ocorrer
grave desequilíbrio no balanço de pagamentos ou houver sérias razões para prever
a iminência de tal situação;
• autorizar o Banco Central e as instituições financeiras públicas federais a efetuar a
subscrição, compra e venda de ações e outros papéis emitidos ou de responsabili-
dade das sociedades de economia mista e empresas do Estado;
• disciplinar as atividades das Bolsas de Valores e dos corretores de fundos públicos;
• estatuir normas para as operações das instituições financeiras públicas, para pre-
servar sua solidez e adequar seu funcionamento aos objetivos da Lei n. 4.595/1964;
• aprovar o regimento interno e as contas do Banco Central do Brasil e decidir sobre
seu orçamento e sobre seus sistemas de contabilidade, bem como sobre a forma
e prazo de transferência de seus resultados para o Tesouro Nacional, sem prejuízo
da competência do Tribunal de Contas da União;
• aplicar aos bancos estrangeiros que funcionem no país as mesmas vedações ou
restrições equivalentes, que vigorem nas praças de suas matrizes, em relação a
bancos brasileiros ali instalados ou que nelas desejem se estabelecer;
• baixar normas que regulem as operações de câmbio, inclusive swaps, fixando limi-
tes, taxas, prazos e outras condições; e
• regular os depósitos a prazo de instituições financeiras e demais sociedades auto-
rizadas a funcionar pelo Banco Central, inclusive entre aquelas sujeitas ao mesmo
controle acionário ou coligadas.

O CMN é constituído pelo Ministro de Estado da Economia (Presidente), pelo Secretá-


rio Especial do Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia e pelo Presidente do Banco
Central do Brasil (Bacen). O Conselho deliberará mediante resoluções, por maioria de votos,
cabendo ao Presidente a prerrogativa de deliberar, nos casos de urgência e relevante inte-
resse, ad referendum dos demais membros.
Os seus membros reúnem-se ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente
por convocação do seu presidente para deliberarem sobre assuntos relacionados com as
competências do CMN.

Participam das reuniões do CMN:

• os conselheiros;
• os membros da Comoc;
• os diretores do Banco Central do Brasil, não integrantes da COMOC;
• representantes das Comissões Consultivas, quando convocados pelo Presi-
dente do CMN.

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

Poderão assistir às reuniões do CMN:

• assessores credenciados individualmente pelos conselheiros;


• convidados do Presidente do Conselho;
• funcionários da secretaria-executiva do Conselho, credenciados pelo Presidente do
Banco Central do Brasil.

O Presidente do Conselho poderá convidar Ministros de Estado, bem como represen-


tantes de entidades públicas ou privadas, para participar das reuniões, não lhes sendo per-
mitido o direito de voto. Somente aos conselheiros é dado esse direito.
As matérias aprovadas são regulamentadas por meio de Resoluções, normativo de
caráter público, sempre divulgado no Diário Oficial da União e na página de normativos do
Banco Central do Brasil.
Lavram-se atas em todas as reuniões, e estas informarão o local e a data de sua reali-
zação, os nomes dos conselheiros presentes e demais participantes e convidados, o resumo
dos assuntos apresentados e debates ocorridos e as deliberações tomadas, cujo extrato é
publicado no Diário Oficial da União – DOU.
As decisões de caráter confidencial serão comunicadas somente aos interessados.
Os serviços de secretaria do CMN são exercidos pelo Bacen.
As metas de inflação e os respectivos intervalos de tolerância serão fixados pelo Con-
selho Monetário Nacional – CMN, mediante proposta do Ministro de Estado da Economia.
Desde 2020, as metas de inflação passaram a ser fixadas até 30 de junho de cada ter-
ceiro ano imediatamente anterior ao da meta. Atualmente, o CMN deve estipular as metas
anuais com três anos de antecedência.
Segundo essas regras, as metas de inflação para 2022 foram definidas até 30 de junho de
2019, respectivamente. Até 30 de junho de 2022, o CMN teve de definir a meta de inflação para 2025.

Junto ao CMN, funciona a Comissão Técnica da Moeda e do Crédito – Comoc, com-


posta dos seguintes nove membros:

• Presidente do Banco Central do Brasil (coordenador);


• Presidente da Comissão de Valores Mobiliários;
• Secretário-executivo do Ministério da Economia;
• Secretário de Política Econômica do Ministério da Economia;
• Secretário do Tesouro Nacional do Ministério da Economia; e
• quatro diretores do Banco Central do Brasil, indicados pelo seu Presidente.

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BANESTES – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Teoria e 400 Questões Gabaritadas

A Comoc possui as seguintes competências:

• propor a regulamentação das matérias tratadas na Lei n. 9.069/1995, que implan-


tou o Plano Real, de competência do Conselho Monetário Nacional;
• manifestar-se, na forma prevista em seu regimento interno, previamente, sobre as
matérias de competência do Conselho Monetário Nacional, especialmente aquelas
constantes da Lei n. 4.595, de 31 de dezembro de 1964; e
• outras atribuições que lhe forem cometidas pelo Conselho Monetário Nacional.

11. Banco Central do Brasil

É uma autarquia de natureza especial, criado pela Lei n. 4.595/1964 e com autonomia
estabelecida pela Lei Complementar n. 179/2021. Tem a missão de garantir a estabilidade do
poder de compra da moeda, zelar por um sistema financeiro sólido, eficiente e competitivo e
fomentar o bem-estar econômico da sociedade.
Manter a inflação sob controle, ao redor da meta, é objetivo fundamental do Bacen.
A estabilidade dos preços preserva o valor do dinheiro, mantendo o poder de compra da
moeda. Para alcançar esse objetivo, o BC utiliza a política monetária, política que se refere
às ações do BC que visam afetar o custo do dinheiro (taxas de juros) e a quantidade de
dinheiro (condições de liquidez) na economia.
Faz parte da missão do Bacen assegurar que o sistema financeiro seja sólido (tenha
capital suficiente para arcar com seus compromissos) e eficiente. Ele é responsável por exe-
cutar a estratégia estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para manter a infla-
ção sob controle e atua como secretaria executiva desse órgão.
Sua sede fica em Brasília e tem representações nas capitais dos estados do Rio Grande
do Sul, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Ceará e Pará.
É o principal órgão executivo do Sistema Financeiro Nacional.
É por meio do Bacen que o governo intervém diretamente no Sistema Financeiro.
A autonomia do Banco Central foi sancionada por meio da Lei Complementar n. 179,
de 24 de fevereiro de 2021. A citada Lei estabeleceu que o Presidente e os Diretores do BC
terão mandatos fixos de quatro anos, não coincidentes com o do Presidente da República.
O objetivo principal do Bacen é assegurar a estabilidade de preços. Seus objetivos
secundários, perseguidos quando não houver prejuízo ao objetivo principal, são: zelar pela
estabilidade e eficiência do sistema financeiro; suavizar as flutuações do nível de atividade
econômica; e fomentar o pleno emprego.
Sua diretoria colegiada será composta por nove membros – Presidente e oito Diretores;
todos serão indicados e nomeados pelo Presidente da República, após aprovação pelo Senado
Federal; e todos deverão ter reputação ilibada e conhecimentos que os qualifiquem para a função.
O mandato do Presidente e dos Diretores do Bacen será de quatro anos, não coinciden-
tes com o do Presidente da República; os mandatos dos Diretores terão início de forma alter-
nada (dois por ano); e o Presidente e os Diretores poderão ser reconduzidos uma vez ao cargo.

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BANESTES – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Teoria e 400 Questões Gabaritadas

O Presidente e os Diretores podem ser exonerados se houver enfermidade que os inca-


pacite para a função; a pedido; quando apresentarem comprovado e recorrente desempenho
insuficiente para o alcance dos objetivos do Banco Central; e se houver condenação transi-
tada em julgado por crimes que impeçam exercício de cargos públicos.
Com a autonomia implantada pela LC n. 179/2021, o Bacen deixou de ter vinculação a
qualquer Ministério. Ele é uma autarquia de natureza especial, com autonomia técnica, ope-
racional, administrativa e financeira.

Prestação de contas

No primeiro e no segundo semestres de cada ano, o Presidente do Bacen deverá apre-


sentar os relatórios de inflação e de estabilidade financeira ao Senado Federal. O Bacen con-
tinua também a divulgar comunicados e atas das decisões de política monetária, indicadores
de conjuntura e outras informações.
A fixação de meta para a inflação continua ser de responsabilidade do CMN.

As principais atribuições do Bacen, previstas na Lei n. 4.595/1964, dos art. 8º ao 15, são:

• formular, executar, acompanhar e controlar as políticas monetária, cambial, de cré-


dito e de relações financeiras com o exterior;
• emitir moeda-papel e moeda metálica;
• organizar, disciplinar e fiscalizar o Sistema Financeiro Nacional;
• organizar, disciplinar e fiscalizar o Sistema de Consórcio;
• realizar a gestão do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB);
• executar os serviços do meio-circulante;
• exercer a fiscalização das instituições financeiras e aplicar as penalidades previstas;
• conceder autorização às instituições financeiras, a fim de que possam:
– funcionar no país (as instituições financeiras estrangeiras dependem de prévia
autorização do Poder Executivo para funcionarem);
– instalar ou transferir suas sedes, ou dependências, inclusive no exterior;
– ser transformadas, fundidas, incorporadas ou encampadas;
– praticar operações de câmbio, crédito real e venda habitual de títulos da dívida
pública federal, estadual ou municipal, ações debêntures, letras hipotecárias e
outros títulos de crédito ou mobiliários;
– ter prorrogados os prazos concedidos para funcionamento;
– alterar seus estatutos;
– alienar ou, por qualquer outra forma, transferir o seu controle acionário.

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

• estabelecer condições para a posse e para o exercício de quaisquer cargos de


administração de instituições financeiras privadas, assim como para o exercício de
quaisquer funções em órgãos consultivos, fiscais e semelhantes, segundo normas
que forem expedidas pelo Conselho Monetário Nacional;
• efetuar o controle do fluxo de capitais estrangeiros;
• ser depositário das reservas oficiais de ouro e de moeda estrangeira e de Direitos
Especiais de Saque e fazer com estas últimas todas e quaisquer operações previs-
tas no Convênio Constitutivo do Fundo Monetário Internacional;
• exercer o controle do crédito sob todas as suas formas;
• determinar o recolhimento de até 100% do total dos depósitos à vista e de até 60%
de outros títulos contábeis das instituições financeiras, seja na forma de subscrição
de Letras ou Obrigações do Tesouro Nacional ou compra de títulos da Dívida Pública
Federal, seja por meio de recolhimento em espécie, em ambos os casos entregues
ao Banco Central do Brasil, a forma e condições por ele determinadas, podendo:
– adotar percentagens diferentes em função das regiões geoeconômicas; das prio-
ridades que atribuir às aplicações; da natureza das instituições financeiras;
– determinar percentuais que não serão recolhidos, desde que tenham sido reapli-
cados em financiamentos à agricultura, sob juros favorecidos e outras condições
por ele fixadas.

• realizar operações de redesconto e empréstimo com instituições financeiras públicas


e privadas, consoante remuneração, limites, prazos, garantias, formas de negociação
e outras condições estabelecidos em regulamentação editada pelo próprio Bacen;
• determinar que as matrizes das instituições financeiras registrem os cadastros das
firmas que operam com suas agências há mais de um ano;
• prover os serviços de Secretaria do Conselho Monetário Nacional;
• efetuar, como instrumento de política monetária, operações de compra e venda de
títulos públicos federais, consoante remuneração, limites, prazos, formas de negocia-
ção e outras condições estabelecidos em regulamentação editada pelo próprio Bacen;
• regular o serviço de compensação de cheques e outros papéis;
• regular as condições de concorrência entre instituições financeiras, coibindo os
abusos com a aplicação de punições; e
• executar as políticas necessárias para o cumprimento das metas anuais de inflação
fixadas pelo Conselho Monetário Nacional.

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

Caso a meta não seja cumprida, o Presidente do Banco Central do Brasil divulgará
publicamente as razões do descumprimento, por meio de carta aberta ao Ministro da Econo-
mia, e esta deverá conter:

• descrição detalhada das causas do descumprimento;


• providências para assegurar o retorno da inflação aos limites estabelecidos; e
• o prazo no qual se espera que as providências produzam efeito.

O Banco Central do Brasil operará exclusivamente com instituições financeiras públi-


cas e privadas, vedadas operações bancárias de qualquer natureza com outras pessoas de
direito público ou privado, salvo as expressamente autorizadas por lei.
Os encargos e serviços de competência do Banco Central, quando por ele não executa-
dos diretamente, serão contratados de preferência com o Banco do Brasil, exceto nos casos
especialmente autorizados pelo Conselho Monetário Nacional.

Constituem receita do Banco Central as rendas:

• de operações financeiras e de outras aplicações de seus recursos;


• das operações de câmbio, de compra e venda de ouro e de quaisquer outras ope-
rações em moeda estrangeira; e
• eventuais, inclusive as derivadas de multas e de juros de mora aplicados por força
do disposto na legislação em vigor.

Banco do governo

Detém as contas mais importantes do governo. É o depositório das reservas interna-


cionais do país. Atua, em nome do Tesouro Nacional, nos leilões de títulos públicos federais.
Representa o país junto a organismos internacionais.

Banco dos bancos

As instituições financeiras precisam manter contas no Bacen – Reserva Bancária ou


Conta de Liquidação. Essas contas são monitoradas para que as transações financeiras
aconteçam com fluidez e para que as próprias contas não fechem o dia com saldo negativo.
Fornece crédito a instituições com necessidades transitórias de liquidez (redesconto de
liquidez).

Emissor do dinheiro

O Bacen gerencia o meio circulante, que nada mais é do que garantir, para a população,
o fornecimento adequado de dinheiro em espécie. Possui o monopólio para a emissão de
moeda. Cuida do orçamento monetário, emissão e saneamento do meio circulante.

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Executor da política cambial

É responsável pelo funcionamento regular do mercado de câmbio, a estabilidade rela-


tiva das taxas de câmbio e o equilíbrio do balanço de pagamentos.

12. Comitê de Política Monetária – Copom

O Copom foi instituído em 20 de junho de 1996, com o objetivo de estabelecer as dire-


trizes da política monetária e de definir a taxa de juros. É composto pelos nove membros da
Diretoria Colegiada do Banco Central do Brasil, o Presidente e oito Diretores. O Presidente
tem o voto de qualidade.
O regime de “metas para a inflação” é um regime monetário com o qual o Banco Cen-
tral se compromete a atuar de forma a garantir que a inflação observada esteja em linha com
uma meta pré-estabelecida, anunciada publicamente.
Se as metas não forem atingidas, cabe ao Presidente do Banco Central divulgar, em
Carta Aberta ao Ministro da Economia, os motivos do descumprimento, bem como as provi-
dências e prazo para o retorno da taxa de inflação aos limites estabelecidos.

Formalmente, hoje, os objetivos do Copom são:

• definir a meta da taxa Selic;


• definir as orientações e diretrizes estratégicas para a execução da política
monetária; e
• divulgar o relatório de inflação.

O Copom reúne-se oito vezes por ano, com um intervalo em torno de 45 dias entre as
reuniões, e extraordinariamente por convocação do Presidente.

As reuniões ordinárias do Copom dividem-se em dois dias seguidos:

• a primeira sessão, geralmente numa terça-feira, destina-se a apresentações técni-


cas sobre a conjuntura econômica;
• a segunda sessão, no dia seguinte ao da primeira sessão, em geral numa quarta-
-feira, que se destina à decisão da meta para a taxa Selic.

As reuniões ordinárias e extraordinárias são realizadas com a presença de, no mínimo,


o Presidente, ou seu substituto, e metade do número de Diretores.
O Copom deliberará por maioria simples de votos, a serem proferidos oralmente,
cabendo ao Presidente o voto de qualidade.
O comunicado da decisão do Copom, que deverá identificar o voto de cada membro,
é divulgado na data da segunda sessão da reunião ordinária, a partir das 18h30 e imediata-
mente após o término da sessão.

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A taxa de juros fixada na reunião do Copom é a meta para a taxa Selic (taxa média
dos financiamentos diários, com lastro em títulos federais, apurados no Sistema Especial de
Liquidação e Custódia), a qual vigora por todo o período entre reuniões ordinárias do Comitê.
O período de vigência da meta para a taxa Selic tem início no dia útil seguinte ao do
término de cada reunião do Copom.
A ata da reunião é divulgada em até quatro dias úteis contados da data de término da
reunião. Ela conterá a decisão tomada pelo Copom, o registro nominal dos votos proferidos
pelos seus membros e um sumário das discussões ocorridas durante a reunião.
O calendário anual das reuniões ordinárias do Copom é divulgado até o final do mês
de junho do ano anterior ao da realização das reuniões, admitidos ajustes até o último dia do
ano em que ocorrer a divulgação.
Os membros do Copom devem observar o período de silêncio, que compreende os
dias anteriores e posteriores às reuniões do Comitê. Esse período compreende o quarto dia
útil antes da reunião até o quarto dia útil após a reunião. Começa na quarta-feira da semana
anterior daquela em que ocorre a reunião até a terça-feira da semana seguinte, quando
ocorre a publicação da ata.
Durante o período de silêncio, é vedado aos membros do Copom:

• emitir declaração sobre assuntos do Copom em discursos, entrevistas à imprensa e


encontros com pessoas que possam ter interesse nas decisões do Copom, incluindo
regulados, economistas, investidores, analistas de mercado e empresários; e
• autorizar a divulgação de pronunciamento em que tenham emitido declaração sobre
assuntos do Copom, mesmo que a declaração tenha sido emitida fora do período
de silêncio.

Sobre a sigla Selic, podemos ter três significados diferentes:

• Selic-Meta – definida pelo Copom; não é um tabelamento de juros, mas uma sina-
lização, uma referência para que os bancos utilizem essa meta quando empresta-
rem dinheiro uns para os outros.
• Selic-Diária – também chamada de Selic Efetiva ou Selic Over, uma média ponde-
rada calculada diariamente com base nas taxas praticadas em operações compro-
missadas com prazo de um dia útil, com lastro em títulos públicos federais, liquida-
das no próprio Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) ou em sistemas
operados por câmaras ou prestadores de serviços de compensação e de liquidação.
• Selic – Sistema de Liquidação e Custódia. Tal sistema é uma infraestrutura do mer-
cado financeiro administrada pelo BC, em que são registradas as transações com
títulos públicos federais.

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A Taxa Selic-Diária não se confunde com a meta para a Taxa Selic definida nas reuni-
ões do Copom.
A Selic-Meta é a taxa básica de juros da economia. É o principal instrumento de política
monetária utilizado pelo Banco Central (BC) para controlar a inflação. Ela influencia todas as
taxas de juros do país, como as taxas de juros dos empréstimos, dos financiamentos e das
aplicações financeiras.

13. Autorregulação Febraban

A autorregulação Febraban é um sistema criado pelas próprias instituições financeiras


que estabelece uma série de compromissos de conduta, os quais, em conjunto com as diver-
sas outras normas aplicáveis as suas atividades, contribuem para que o mercado funcione
de forma ainda mais eficaz, clara e transparente, em benefício do consumidor, da sociedade
e contribuindo para o estabelecimento de um sistema financeiro saudável, ético e eficiente.
Todas as instituições financeiras associadas à Febraban participam como signatárias
da autorregulação e se submetem ao Código de Conduta Ética e Autorregulação Bancária.
São as chamadas Signatárias “Nível I”.
As instituições podem, ainda, de forma voluntária, aderir a um ou mais eixos normati-
vos da autorregulação. São consideradas “Nível II” as instituições financeiras signatárias que
aderirem voluntariamente a pelo menos um dos eixos normativos descritos a seguir e “Nível
III” aquelas que aderirem a todos os eixos normativos.

São três os eixos normativos voluntários da autorregulação:

• relacionamento com o consumidor: esse conjunto de normativos consolida diretri-


zes e procedimentos para as boas práticas das instituições financeiras com seus
consumidores;
• prevenção a ilícitos: atualmente relacionado aos Normativos SARB n. 011/2013 e 021/2019,
esse eixo normativo consolida as melhores práticas nacionais e internacionais de preven-
ção e combate à lavagem de dinheiro e financiamento ao terrorismo e à corrupção;
• responsabilidade socioambiental: conjunto de diretrizes e procedimentos fundamentais
para as práticas socioambientais das signatárias nos negócios e na relação com as partes
interessadas, conforme regras atualmente previstas no Normativo SARB n. 014/2014.

A autorregulação é regida pelo Código de Conduta Ética de Autorregulação Bancária


e pelos normativos da autorregulação. O propósito dela é promover a melhoria contínua da
qualidade do relacionamento entre os bancos participantes do Sistema e os consumidores.
Assim, porque ela contribui para um melhor funcionamento do setor como um todo, os con-
sumidores e a sociedade são diretamente beneficiados por esse processo.
Podem ser também títulos patrimoniais, ou de capital, quando os investidores se tornam
sócios do negócio, com todos os direitos e deveres, como é o caso das ações.

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14. Depósitos a prazo (CDB e RDB)

O Certificado de Depósito Bancário é um título de crédito (físico ou escritural) – CDB,


e o Recibo de Depósito Bancário – RDB é um recibo que, ao ser emitido, gera a obrigação
às instituições emissoras de pagar ao aplicador, ao final do prazo contratado, o capital inicial
mais a remuneração prevista.
ao adquirir um CDB ou RDB, o investidor está concedendo empréstimo ao banco onde é
correntista, tornando-se credor do banco, e o banco, naturalmente, torna-se devedor do investidor.
A principal diferença entre os dois é que o CDB, sendo um título, pode ser negociado
por meio de transferência. O RDB é inegociável e intransferível.
Trata-se de uma dívida do setor privado que permite aos bancos captarem recursos de
pessoas físicas e jurídicas.
A rentabilidade vem dos juros pagos pela instituição ao cliente pelo empréstimo do
dinheiro ao fim do término do contrato. A aplicação inicial varia conforme o banco.
Caracterizam uma operação de depósito a prazo, que pode ser formalizada por um
banco múltiplo, comercial, de investimento ou sociedade crédito, financiamento e investi-
mento (essa somente na forma de RDB).
É um investimento de renda fixa, que pode ser contratado com taxa pré-fixada ou taxa
pós-fixada.
O CDB pode ser transferido para outra pessoa até o vencimento, possibilitando a sua
negociação no mercado secundário.
O resgate antes do vencimento pode ocorrer, caso o banco emissor concorde em res-
gatá-lo antecipadamente. Isso pode gerar a perda dos rendimentos previstos inicialmente.
Esses investimentos podem ter a incidência de quatro alíquotas distintas de Imposto de
Renda na Fonte sobre os seus rendimentos, conforme o prazo da aplicação:

Alíquota Prazo da aplicação


22,5% Até 180 dias
20,0% Entre 181 dias e 360 dias
17,5% Entre 361 dias e 720 dias
15,0% 721 dias ou mais

Há incidência de IOF sobre os rendimentos das aplicações financeiras com prazo infe-
rior a trinta dias. Isto é, ele só será cobrado caso o investidor aplique seu dinheiro e faça o
resgate antes de o investimento completar um mês.
A partir de trinta dias, porém, não há mais IOF. Assim, é relativamente fácil se livrar
desse imposto, basta não resgatar antes de um mês de aplicação.

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15. Cadernetas de poupança

É a aplicação mais simples, tradicional, conservadora e popular, na qual se pode aplicar


pequenas somas e ter liquidez, apesar da perda de rentabilidade para saques fora da data
de aniversário da aplicação.
Não há restrição para aplicação de grandes valores, mas na poupança prevalece o pequeno
investidor, por conta da facilidade operacional, rendimento e a possibilidade de resgatar o valor
depositado a qualquer momento. Trata-se de um investimento de renda fixa com taxa pós-fixada.
Podem depositar pessoas físicas e jurídicas. Remunera a pessoa física e a pessoa jurí-
dica sem fins lucrativos mensalmente e a pessoa jurídica com fins lucrativos trimestralmente,
da seguinte forma:

Depósitos Remuneração
Até 0,5% a.m. ou
03/05/2012 6,17% a.a. + TR
A partir de Taxa Selic (meta)
04/05/2012
Maior que 8,5% a.a. Menor ou igual a 8,5% a.a.
0,5% a.m. ou 70% da Selic a.m. + TR
6,17% a.a. + TR

A abertura da poupança e os depósitos podem ser feitos em qualquer dia do mês,


sendo que as contas abertas nos dias 29, 30 e 31, bem como os depósitos realizados nesses
dias, começam a contar rendimento a partir do primeiro dia do mês seguinte.
Os rendimentos obtidos por pessoas físicas e jurídicas “não tributadas” não pagam
imposto de renda.
As pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real pagam o imposto de renda sobre
os rendimentos auferidos.
Os riscos em aplicar na poupança são quase inexistentes.
Não há risco de liquidez, visto que o valor depositado pode ser sacado a qual-
quer momento.
O risco de crédito é minimizado por ser garantido pelo Fundo Garantidor do Crédito –
FGC até o limite de R$ 250.000,00.
Os rendimentos de depósitos efetuados em cheque, desde que esses não sejam devol-
vidos, começam a ser contados a partir do dia depósito e não a partir da liberação do cheque.
É vedada às instituições financeiras a cobrança de qualquer remuneração a título de
manutenção de contas de poupança, sem exceção.
Os bancos só podem cobrar as tarifas previstas na Res. CMN n. 3.919, de 25 de novem-
bro de 2010.

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Serviços essenciais (sem cobrança):

• fornecimento de cartão com função débito;


• fornecimento de segunda via do cartão de débito, exceto nos casos decorrentes de
perda, roubo, furto, danificação e outros motivos não imputáveis à instituição emitente;
• realização de até dois saques, por mês, em guichê de caixa ou em terminal de auto-
atendimento;
• realização de até duas transferências, por mês, para conta de depósitos de mesma
titularidade;
• fornecimento de até dois extratos, por mês, contendo a movimentação dos últimos
trinta dias;
• realização de consultas mediante utilização da internet;
• fornecimento, até 28 de fevereiro de cada ano, do extrato consolidado, discrimi-
nando, mês a mês, os valores cobrados no ano anterior relativos a tarifas; e
• prestação de qualquer serviço por meios eletrônicos, no caso de contas cujos con-
tratos prevejam utilizar exclusivamente meios eletrônicos.

ATENÇÃO
A regulamentação estabelece também que a realização de saques em terminais de autoa-
tendimento em intervalo de até trinta minutos é considerada como um único evento.

16. Crédito direto ao consumidor – CDC

O CDC, em geral, é a operação realizada pelas financeiras para que seus clientes
adquiram bens e serviços.
Sua maior utilização é para a aquisição de veículos e eletrodomésticos. O bem finan-
ciado geralmente serve como garantia da operação, ficando alienado à financeira, ou seja, o
cliente transfere à financeira a propriedade do bem adquirido com o dinheiro emprestado até
o pagamento total da dívida.
Atualmente, os contratos têm sido firmados com a incidência somente de juros pré-fixa-
dos e não há prazo máximo para a sua realização.
Existe um tipo especial de CDC, chamado CDC-i, que vem a ser o Crédito Direto ao
Consumidor com a interveniência do lojista vendedor.
A palavra interveniência significa, segundo o Aurélio, entre outros, que há prática de
intervenção. Esse CDC é chamado com interveniência porque o lojista vendedor intervém na
operação, garantindo-a. Caso o financiado não pague, caberá ao lojista quitar o financiamento.
O financiamento não é realizado somente com a participação da financeira e do cliente
comprador do produto que estiver sendo vendido.

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Esse tipo de operação atende os interesses de lojas varejistas que tradicionalmente


fazem vendas a prazo. Como essas lojas não são instituições financeiras, elas não podem
financiar seus compradores. Assim, esses lojistas firmam contratos com instituições financei-
ras que assumem o compromisso de financiar as vendas desses varejistas.
Quando da formalização do contrato com o lojista, a instituição financeira passa a contar
com o lojista, garantindo adicionalmente a operação, além da garantia real do produto ven-
dido, quando ele fica vinculado ao financiamento na forma de alienação fiduciária.
O risco de crédito é menor nesse tipo de operação, refletindo numa menor taxa de juros
para o financiado.
Para o comprador é interessante, pois contrata o financiamento diretamente na loja
onde realiza a compra, sem haver a necessidade de procurar alguma financeira que possa
financiar suas compras.
O lojista tem a vantagem de receber à vista as vendas que serão pagas parcelada-
mente à financeira pelo seu cliente comprador.

17. Crédito rural

É a disponibilização de recursos para aplicação exclusiva nas atividades agropecuárias


(setor rural). Seu objetivo é:

• estimular os investimentos rurais feitos por produtores ou por suas cooperativas;


• favorecer o oportuno e adequado custeio da produção e a comercialização de pro-
dutos agropecuários;
• fortalecer o setor rural;
• incentivar a introdução de métodos racionais no sistema de produção, visando ao
aumento de produtividade, à melhoria do padrão de vida das populações rurais e à
adequada utilização dos recursos naturais;
• propiciar, pelo crédito fundiário, a aquisição e regularização de terras pelos peque-
nos produtores, posseiros e arrendatários e trabalhadores rurais;
• desenvolver atividades florestais e pesqueiras;
• estimular a geração de renda e o melhor uso da mão de obra na agricultura familiar.

O crédito rural financia:

• custeio das despesas normais de cada ciclo produtivo;


• investimento em bens ou serviços cujo aproveitamento se estenda por vários ciclos
produtivos; e
• comercialização da produção.

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O custeio pode ser:

• agrícola;
• pecuário; e
• de beneficiamento ou industrialização.

O crédito de custeio destina-se às despesas normais:

• do ciclo produtivo de lavouras periódicas, da entressafra de lavouras permanentes ou da


extração de produtos vegetais espontâneos ou cultivados, incluindo o beneficiamento
primário da produção obtida e seu armazenamento no imóvel rural ou em cooperativa;
• de exploração pecuária; e
• de beneficiamento ou industrialização de produtos agropecuários.

18. Cartões de débito

O dinheiro é um meio de pagamento. Com ele, os seres humanos obtêm as coisas


necessárias à sobrevivência. É o jeito que o mundo inventou para as coisas mudarem de dono.
O dinheiro de plástico é o meio de pagamento com a utilização dos cartões magnéticos,
que podem ser de débito, ou de crédito.
Os cartões de débito não representam um estímulo ao consumo, pois permitem compras
mediante o saque no presente sobre valores já existentes na conta corrente do cliente. Os de
crédito estimulam o consumo, pois permitem compras mediante o saque no presente sobre o
limite de crédito do cliente, sem que, necessariamente, os valores existam na conta corrente dele.
O cartão de débito é um cartão magnético que possibilita ao portador sacar dinheiro em
sua conta corrente ou de poupança e efetuar o pagamento eletrônico de compras de produ-
tos e serviços.
Os saques ocorrem na boca do caixa ou em terminais de autoatendimento.
A transação de compra acontece por meio de equipamentos disponíveis nas lojas cre-
denciadas, verdadeiros terminais eletrônicos conectados aos bancos, chamados Point of
Sale (POS), sendo efetivada somente após a senha digitada ser aprovada e o sistema com-
provar que o cliente possui saldo suficiente disponível.
Embora o cartão de débito tenha tamanho e aspecto idênticos aos do cartão de crédito;
na prática funciona de forma semelhante ao cheque, sendo uma ordem de pagamento à vista
sobre os recursos financeiros que o portador possui no banco emissor do cartão.

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Possui as seguintes vantagens para o portador:

• maior segurança em relação ao cheque, visto que, para ser utilizado, é necessário o
uso da senha para que ocorra a liberação dos fundos bancários do portador do cartão;
• maior controle dos gastos por parte do portador, pois as transações só são efetiva-
das se o cliente dispuser efetivamente de saldo em conta corrente;
• não incentiva o consumo, visto que o cliente só poderá efetuar compras e saques
até o limite do seu saldo disponível; e
• as compras e saques não geram encargos financeiros.

Para o lojista, a grande vantagem é ter garantido pelo banco o recebimento do valor
da compra quando a transação é aprovada, oferecendo muito mais segurança do que se o
pagamento tivesse ocorrido por meio de cheque.

19. Cartões de crédito

O cartão de crédito é um meio de pagamento eletrônico que possibilita ao portador


adquirir bens e/ ou serviços, pelo preço à vista, nos estabelecimentos credenciados.
Para esses estabelecimentos, trazem a real vantagem de ser um indutor ao crescimento
das vendas e a suposta desvantagem de um rebate no seu preço à vista pela demora no prazo do
repasse dos recursos provenientes das vendas e pelo pagamento de comissão ao credenciador.
O pagamento dos bens e/ou serviços adquiridos com o cartão de crédito ocorrerá na
data de vencimento da fatura, escolhida pelo portador titular, conforme as datas disponibili-
zadas pelo emissor.
Para o portador, quando paga o valor integral da fatura no vencimento seguinte, a compra
representa a vantagem de ganhos reais sobre a inflação, além de ajustar suas necessidades
de consumo às suas disponibilidades momentâneas de caixa.
Os cartões de crédito têm a desvantagem de incentivar o consumo nos momentos em
que o consumidor desejava poupar.
Além de dinheiro de plástico, são, acima de tudo, um crédito automático, sendo uma
operação de crédito rotativo, visto que um limite de crédito é estabelecido para o cliente.
O cliente não é obrigado a utilizar esse limite, mas, quando desejar fazer uso, poderá
consumir pagando com o cartão até alcançar o limite estabelecido, sem precisar adotar qual-
quer outro procedimento.
Trata-se de crédito rotativo, porque, quando o limite é alcançado, o cliente não pode
mais fazer uso do cartão. Todavia, quando ele efetua o pagamento de algum valor definido
em sua fatura, o limite de crédito é imediatamente restabelecido. Por isso, a rotatividade.
Esses cartões podem ser de uso nacional ou internacional. Os procedimentos utilizados
para realizar compras com cartões de crédito, débito e pré-pago, seja em moeda nacional ou
em moeda estrangeira, são considerados arranjos de pagamentos, sujeitos às normas disci-
plinares previstas na Lei n. 12.865, de 09 de outubro de 2013.

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As bandeiras Visa, Mastercard, American Express, Diners Club, Hipercard e Elo são exem-
plos de arranjos de pagamento. Segundo essas normas, existem dois tipos de cartões de crédito:

• básico;
• diferenciado.

Cartão básico

É o cartão de crédito exclusivo para o pagamento de compras, contas ou serviços. O


preço da anuidade para sua utilização deve ser o menor preço cobrado pela emissora entre
todos os cartões por ela oferecidos.
As instituições financeiras, no processo de negociação com os clientes, estão obriga-
das a oferecer o cartão básico.
Esse cartão não pode ser associado a programas de benefícios e/ou recompensas.

Cartão diferenciado

É o cartão de crédito que, além de permitir o pagamento de compras, está associado a


programas de benefícios e recompensas.
O preço da anuidade do cartão diferenciado deve abranger, além da utilização do cartão
para o pagamento de compras, também a participação do usuário nos programas de benefí-
cios e recompensas associados ao cartão.
É opção do cliente contratar o cartão básico ou o cartão diferenciado. Tanto um como o
outro pode ser nacional e/ou internacional.
O cartão de crédito pode ser emitido para pessoas físicas ou para pessoas jurídicas. No
caso de pessoa jurídica, os cartões serão emitidos em nome dos sócios e/ou funcionários,
podendo constar o nome da empresa que assume a responsabilidade perante o emissor.

As instituições podem cobrar de pessoas naturais basicamente cinco tarifas referentes


à prestação de serviços de cartão de crédito, a título de serviços prioritários:

• anuidade;
• emissão de segunda via do cartão;
• uso do cartão para saque em espécie;
• uso do cartão para pagamento de contas (por exemplo, faturas e boletos de cobran-
ças de produtos e serviços); e
• pedido de avaliação emergencial do limite de crédito.

O valor da tarifa da anuidade do cartão básico nacional deve ser inferior ao da tarifa da
anuidade do cartão básico internacional.

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É permitida também a cobrança de tarifas pela prestação dos serviços chamados de


diferenciados:

• envio de mensagem automática relativa à movimentação ou lançamento em cartão


de crédito;
• fornecimento de plástico de cartão de crédito em formato personalizado; e
• fornecimento emergencial de segunda via de cartão de crédito.

Com a entrada em vigor da Resolução n. 4.549, de 03 de abril de 2017, o saldo devedor


da fatura de cartão de crédito, quando não pago integralmente até o vencimento, somente pode
ser mantido em crédito rotativo até o vencimento da fatura subsequente (em geral, trinta dias).
O pagamento da fatura do mês subsequente, no qual constará o valor remanescente do
crédito rotativo ainda não liquidado, acrescido dos juros do período anterior, poderá ser feito com
recursos do próprio cliente ou com recursos obtidos pelo cliente na própria instituição por meio de
operação de crédito em outra modalidade. As instituições em geral oferecem a modalidade de “par-
celamento de fatura”. Mas o cliente pode obter crédito em outra instituição para liquidar a dívida.
A instituição financeira pode fazer um parcelamento automático do saldo do crédito
rotativo (parcelamento de fatura automático), desde que haja previsão em contrato desse
financiamento automático.
Nesse caso, as condições do financiamento devem ser melhores do que as do crédito
rotativo. Além disso, a instituição deve prestar informações claras e precisas na fatura entre-
gue mensalmente ao cliente para fins de entendimento da sistemática.

Cartão co-branded

É o cartão de marca compartilhada que carrega o logotipo da empresa associada e


a bandeira, trazendo vantagens específicas para seus portadores, como milhagem aérea
e descontos progressivos nas compras. Reflete uma parceria em vendas e marketing cujo
objetivo é fidelizar o cliente. Exemplos: cartões de empresas aéreas, indústria automobilís-
tica, redes de varejo etc.

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

Cartão afinidade

O cartão de afinidade reflete uma parceria entre a administradora do cartão de crédito


com organizações não lucrativas. É um cartão que possui um apelo o qual tem como obje-
tivo identificar o cliente com a empresa. Este opta por contribuir financeiramente, mesmo que
indiretamente, com essas organizações.
Nesse tipo de cartão, o cliente é informado sobre quanto e como ele está contribuindo
com a empresa. Exemplos: clubes de futebol, igrejas, associações etc.

Private label (retalier card)

É um tipo de cartão de crédito emitido por um varejista e usualmente válido apenas para
a realização de compras com este varejista ou em qualquer estabelecimento credenciado.
Os cartões de lojas varejistas, conhecidos como “private label”, emitidos por empresas
com destinação exclusiva para a aquisição de seus próprios bens ou serviços, não são arran-
jos de pagamento e não estão sujeitos à regulação e supervisão do Banco Central.

Charged card

É o cartão carregado previamente. Como exemplos, temos os cartões vale-refeição,


vale-alimentação, vale-presente e o travelmoney.

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20. Planos de seguros

A finalidade específica do seguro é restabelecer o equilíbrio econômico perturbado, sendo


vedada, por lei, a possibilidade de se revestir do aspecto de jogo ou dar lucro ao segurado.
Segundo o dicionário Aurélio, seguro é o “contrato pelo qual uma das partes se obriga,
mediante cobrança de prêmio, a indenizar outra de um perigo ou prejuízo eventual”.

Na estrutura da operação de seguro, identificam-se cinco elementos básicos e essen-


ciais previstos no contrato de seguro:

• Risco – evento incerto ou de data incerta que independe da vontade das partes
contratantes e contra o qual é feito o seguro; o risco é a expectativa de sinistro; sem
risco, não pode haver contrato de seguro.
• Segurado – é a pessoa física ou jurídica que possui um interesse legítimo, relativo
à pessoa ou bem, e que transfere à seguradora, mediante o pagamento do prêmio,
o risco de determinado evento atingir o bem ou a pessoa do seu interesse. É a
pessoa em nome de quem se faz o seguro.
• Segurador – é a pessoa jurídica que assume a responsabilidade por riscos con-
tratados e paga indenização ao segurado ou aos seus beneficiários, no caso de
ocorrência do sinistro coberto.
• Prêmio – é o pagamento efetuado pelo segurado à seguradora, ou seja, é o custo
do seguro.
• Indenização – é o pagamento devido pela seguradora aos beneficiários do seguro,
no caso de risco coberto na ocorrência do sinistro.

O contrato de seguro tem as seguintes características ou princípios:

• Nominado – porque é regulado por lei, com um padrão definido.


• Adesão – porque as condições da apólice são padronizadas e aprovadas por
órgãos governamentais; assim, ao aceitar as condições, o segurado está aderindo
com uma margem de opção limitada.
• Bilateral – porque gera obrigações para as duas partes envolvidas; o não cumpri-
mento de obrigações por uma das partes desobriga a outra.
• Oneroso – porque implica ônus e vantagens econômicas para ambas as partes.
• Aleatório – porque depende exclusivamente de um evento futuro e incerto.
• Formal ou solene – porque, para sua prova, a lei obriga a formalidade, determi-
nando que o contrato seja instrumentalizado pela apólice ou pelo bilhete de seguro.
• Da máxima boa-fé – porque o conhecimento e a mensuração do risco pelo segu-
rador dependem da veracidade das informações prestadas pelo segurado.

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Para a efetivação do seguro, é indispensável a formulação de um contrato. Os instru-


mentos essenciais do contrato de seguro são:

• proposta – é o instrumento formal da manifestação da vontade de quem quer efe-


tivar um contrato de seguro;
• apólice – é o documento emitido pelo segurador a partir da proposta; é o contrato
de seguro propriamente dito.

Podem ser constituídos para proteção:

• a pessoa – envolve a pessoa, cobrindo morte, invalidez, doença grave; e


• o patrimônio – diz respeito ao patrimônio, ou seja, os bens do segurado, cobrindo
danos decorrentes de acidentes, incêndios, roubo, garantia de obrigações contra-
tuais e quebra de maquinário.

21. Planos de aposentadoria e pensão privados abertos

Funcionam como um fundo de investimento com o objetivo de complementar a aposen-


tadoria do seu investidor.
A aposentadoria básica é a aposentadoria oficial paga pelo Instituto Nacional de Segu-
ridade Social (INSS).
A previdência complementar fechada é uma opção de aposentadoria complementar
oferecida pelas empresas aos empregados, ou seja, a empresa constitui um fundo de pensão
para o qual contribuem a própria empresa e seus funcionários, não sendo, portanto, aberto
para outras pessoas.
A previdência complementar aberta oferece uma opção de aposentadoria complemen-
tar para qualquer pessoa que adquira seu plano.
Ao final do prazo definido para contribuições, tanto na previdência fechada como na
aberta, o investidor pode sacar todo o valor acumulado de uma só vez ou pode passar a
receber uma renda vitalícia, com a possibilidade de esta ser transferida para um beneficiário
indicado quando do falecimento do investidor.

Plano Gerador de Benefício Livre – PGBL

É mais vantajoso para aqueles que fazem a declaração do Imposto de Renda pelo for-
mulário completo. É uma aplicação em que incide risco, já que não há garantia de rentabi-
lidade, que, inclusive, pode ser negativa. Ainda assim, em caso de ganho, ele é repassado
integralmente ao participante.
O resgate pode ser feito no prazo de sessenta dias de duas formas: de uma única vez
ou transformado em parcelas mensais.

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Também podem ser abatidos até 12% da renda bruta anual do Imposto de Renda, e tem
taxa de carregamento de até 5%. É comercializado por seguradoras.
Com o PGBL, o dinheiro é colocado em um fundo de investimento exclusivo, adminis-
trado por uma empresa especializada na gestão de recursos de terceiros, e é fiscalizado pelo
Banco Central.

Vida Gerador de Benefício Livre – VGBL

Uma de suas principais vantagens está na possibilidade de se optar, já quando da


adesão ao plano, pela idade de quando se começará a receber o rendimento investido.
Essa renda poderá ser recebida em uma única parcela ou então em quantias mensais.
Também há a possibilidade de se contribuir com quantias variáveis, podendo se fazer
um aporte maior quando houver disponibilidade para tal.
O valor acumulado pelo participante também pode ser sacado a qualquer momento.
É aconselhável para aqueles que não têm renda tributável, já que não é dedutível do
Imposto de Renda, ainda que seja necessário o pagamento de IR sobre o ganho de capital.

PGBL VGBL
Têm por finalidade a acumulação de recursos no longo prazo com vistas à comple-
O que é
mentação da renda na aposentadoria.
Para quem declara Imposto de
Mais atraente para quem declara Imposto de
Renda simplificado ou tem previ-
Para quem é Renda completo, podendo aproveitar do aba-
dência complementar e/ou já abate
mais indicado timento da Renda Bruta anual na fase de con-
o limite máximo de 12% da Renda
tribuição.
Bruta anual.
Tratamento fiscal
durante o período Os recursos aplicados e os rendimentos estão isentos de tributação.
de acumulação

Abatimento das contribuições no Imposto de


Renda (até o limite de 12% da renda bruta No momento do recebimento de
Tratamento fiscal anual) durante o período de acumulação. Sobre renda ou resgate, haverá a incidên-
no resgate os valores de resgate e rendas haverá a incidên- cia de Imposto de Renda, apenas
cia de tributação conforme alíquota da tabela do sobre os rendimentos auferidos.
Imposto de Renda Pessoa Física em vigor.

Tanto o PGBL como o VGBL estão sujeitos à taxa de administração e de carregamento.


É possível a portabilidade de planos entre planos do mesmo segmento, não sendo pos-
sível a portabilidade de VGBL para PGBL e de PGBL para VGBL, nem permitida a transfe-
rência (portabilidade) de recursos entre pessoas diferentes.

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22. Planos de aposentadoria e pensão privados fechados

As características desses planos variam dependendo do grupo dos trabalhadores a que


se referem e da disposição do empregador em arcar com a parte que lhe cabe. Destinam-se,
exclusivamente, aos empregados de uma empresa ou grupo de empresas ou aos servidores
da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, entes denominados patrocina-
dores, ou aos associados ou membros de pessoas jurídicas de caráter profissional, classista
ou setorial, denominados instituidores.
Os planos de benefícios devem ser, obrigatoriamente, oferecidos a todos os emprega-
dos dos patrocinadores ou associados dos instituidores.

23. Títulos de capitalização

São um produto em que parte dos pagamentos realizados pelo subscritor é usada para
formar um capital, segundo cláusulas e regras aprovadas e mencionadas no próprio título (Con-
dições Gerais do Título) e que será paga em moeda corrente num prazo máximo estabelecido.

Podem ser:

• Modalidade I – Compra-programada.
• Modalidade II – Filantropia premiável.
• Modalidade III – Incentivo.
• Modalidade IV – Instrumento de garantia.
• Modalidade V – Popular.
• Modalidade VI – Tradicional.

Modalidade I – Compra-Programada

O titular pode optar por bem ou serviço, descrito na ficha de cadastro, subsidiado por acor-
dos comerciais com indústrias ou empresas comerciais. Praticamente não está mais em uso.

Modalidade II – Filantropia Premiável

Destinada ao consumidor interessado em participar de sorteios, sendo-lhe facultada a


opção de contribuir com entidades beneficentes de assistência social, por meio da cessão a
essas entidades do direito de resgate do saldo capitalizado.

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Modalidade III – Incentivo

O restante dos valores dos pagamentos é usado para custear os sorteios, quase sempre
previstos nesse tipo de produto, e as despesas administrativas das sociedades de capitalização.
O título de capitalização está vinculado a promoções comerciais instituídas por empresas
promotoras (subscritoras do título), sendo que o consumidor tem direito apenas a participar dos
sorteios, sem acesso ao resgate do saldo capitalizado, que pertence ao subscritor do título.

Modalidade IV – Instrumento de Garantia

O titular pode utilizar o saldo de capitalização do título para assegurar o cumprimento de


obrigação assumida em contrato principal pelo titular perante terceiro. O saldo capitalizado
não pode ser utilizado para aquisição de bem ou serviço.

Modalidade V – Popular

Essa modalidade tem por objetivo a participação do titular em sorteios, propiciando, ao


final da vigência, devolução de valor inferior ao total pago. Nessa modalidade, as condições
gerais deverão conter, em destaque, a seguinte mensagem: “Este título restituirá ao final
de sua vigência valor inferior ao total dos pagamentos efetuados. A contratação deste título
é apropriada principalmente na hipótese de o consumidor estar interessado em capitalizar
parte da contribuição e participar dos sorteios. Consulte a tabela para observar a evolução do
percentual de resgate, de acordo com os meses de vigência do título”.

Modalidade VI – Tradicional

Trata de modalidade que objetiva restituir ao titular, ao final do prazo de vigência, no


mínimo, o valor total dos pagamentos efetuados pelo subscritor, pessoa que adquiriu o título,
desde que todos os pagamentos previstos tenham sido realizados nas datas programadas.

Nos títulos de capitalização, encontramos três pessoas distintas:

• subscritor – pessoa que adquire o título de capitalização, assumindo o compro-


misso de efetuar o pagamento de suas contribuições;
• titular – o próprio subscritor ou pessoa expressamente indicada por este e que
detém os direitos decorrentes do título de capitalização; e
• cessionário – a pessoa natural ou jurídica, indicada pelo subscritor, a quem deve
ser pago o direito cedido decorrente do título.

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O subscritor é a pessoa que adquire o título e assume o dever de efetuar os paga-


mentos; pode, desde que comunique por escrito à sociedade, a qualquer momento, e não
somente no ato da contratação, definir quem será o titular, isto é, quem assumirá os direitos
relativos ao título, tais como o resgate e o sorteio.

24. Mercado de capitais

No mercado de capitais, negociam-se valores mobiliários, predominando ações, debêntures


e quotas de fundos de investimento. Entretanto, existem vários outros tipos de valores mobiliários.
O art. 2º da Lei n. 6.385, de 07 de dezembro de 1976, com alterações feitas pela Lei n.
10.303, de 31 de outubro de 2001, define como valores mobiliários:

• as ações, debêntures e bônus de subscrição;


• os cupons, direitos, recibos de subscrição e certificados de desdobramento relati-
vos aos valores mobiliários;
• os certificados de depósito de valores mobiliários;
• as cédulas de debêntures;
• as cotas de fundos de investimento em valores mobiliários ou de clubes de investi-
mento em quaisquer ativos;
• as notas comerciais;
• os contratos futuros, de opções e outros derivativos, cujos ativos subjacentes sejam
valores mobiliários;
• outros contratos derivativos, independentemente dos ativos subjacentes.

Nenhuma emissão pública de valores mobiliários poderá ser distribuída, no mercado, sem
prévio registro na CVM, entendendo-se por atos de distribuição a venda, a promessa de venda, a
oferta à venda ou subscrição, a aceitação de pedido de venda ou a subscrição de valores mobiliários.
Estão expressamente excluídos do mercado de valores mobiliários os títulos da dívida
pública federal, estadual ou municipal.

25. Conselho Monetário Nacional no Mercado de Capitais

Como já visto anteriormente, é o órgão deliberativo máximo do Sistema Financeiro


Nacional. Compete a ele estabelecer as diretrizes gerais das políticas monetária, cambial e
creditícia; regular as condições de constituição, funcionamento e fiscalização das instituições
financeiras; e disciplinar os instrumentos de política monetária e cambial.

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Com relação ao mercado de capitais, conforme o art. 3º da Lei n. 6.385, de 07 de


dezembro de 1976, compete ao Conselho Monetário Nacional:

• definir a política a ser observada na organização e no funcionamento do mercado


de valores mobiliários;
• regular a utilização do crédito nesse mercado;
• fixar a orientação geral a ser observada pela Comissão de Valores Mobiliários no
exercício de suas atribuições;
• definir as atividades da Comissão de Valores Mobiliários que devem ser exercidas
em coordenação com o Banco Central do Brasil;
• aprovar o quadro e o regulamento de pessoal da Comissão de Valores Mobiliários,
bem como fixar a retribuição do Presidente, de Diretores, ocupantes de funções de
confiança e demais servidores.

26. Comissão de Valores Mobiliários

É uma entidade autárquica federal, vinculada ao governo por meio do Ministério


da Economia.
O Presidente e seus Diretores são nomeados pelo Presidente da República depois de
aprovados pelo Senado Federal.
É o órgão supervisor voltado para o desenvolvimento do mercado de títulos e valores mobi-
liários: ações, debêntures, bônus de subscrição e opções de compra e venda de mercadorias.

Suas principais atribuições são:

• assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados de bolsa e de balcão;


• proteger os titulares de valores mobiliários contra emissões irregulares e atos ile-
gais de administradores e acionistas controladores de companhias ou de adminis-
tradores de carteira de valores mobiliários;
• evitar ou coibir modalidades de fraude ou manipulação destinadas a criar condições
artificiais de demanda, oferta ou preço de valores mobiliários negociados no mercado;
• assegurar o acesso do público a informações sobre valores mobiliários negociados
e as companhias que os tenham emitido;
• assegurar a observância de práticas comerciais equitativas no mercado de valores
mobiliários;
• estimular a formação de poupança e sua aplicação em valores mobiliários;
• promover a expansão e o funcionamento eficiente e regular do mercado de ações e esti-
mular as aplicações permanentes em ações do capital social das companhias abertas.

Mais informações no “Cadernos CVM 1 – O que é a CVM”, disponível em bit.ly/3FQQ-


fNg (acesso em: 05 dez. 2022).

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27. Estrutura e funcionamento

O mercado de capitais é o conjunto de mercados, instituições e ativos que viabiliza a


transferência de recursos financeiros entre tomadores (companhias abertas) e aplicadores
(investidores) desses recursos.
Essa transferência ocorre mediante operações financeiras que acontecem por meio de
intermediários financeiros.
As operações que ocorrem no mercado de capitais, bem como seus participantes, são
reguladas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
As companhias abertas necessitam de recursos financeiros para realizar investimentos
produtivos, tais como: construção de novas plantas industriais, inovação tecnológica, expan-
são da capacidade, aquisição de outras empresas ou mesmo o alongamento do prazo para
pagamento de suas dívidas.
Os investidores, por outro lado, possuem recursos financeiros excedentes, que preci-
sam ser aplicados de maneira rentável e valorizar-se ao longo do tempo, contribuindo para o
aumento de capital do investidor.
Para compatibilizar os diversos interesses entre companhias e investidores, estes recor-
rem aos intermediários financeiros, que cumprem a função de reunir investidores e compa-
nhias, propiciando a alocação eficiente dos recursos financeiros na economia.
O papel dos intermediários financeiros é harmonizar as necessidades dos investidores
com as das companhias abertas. Por exemplo, uma companhia que necessita captar recursos
para investimentos, se desejar fazê-lo por intermédio do mercado de capitais, deve procurar
os intermediários financeiros, que distribuirão seus títulos para serem oferecidos a diversos
investidores, possibilitando mobilizar o montante de recursos requerido pela companhia.
O primeiro passo para isso é o registro de companhia aberta junto à CVM. O interme-
diário financeiro pedirá o registro em nome da companhia apresentando uma série de docu-
mentos que são especificados pela CVM, entre eles os principais atos societários, as últimas
demonstrações financeiras, o parecer de auditor independente, entre outros.
Uma vez obtido o registro de companhia aberta junto à CVM, a empresa pode, por exem-
plo, emitir títulos representativos de seu capital, as ações ou representativos de empréstimos
tomados via mercado de capitais, como debêntures e notas comerciais (commercial papers).
A colocação inicial desses títulos ou valores mobiliários se dá no chamado mercado pri-
mário, em que as ações e/ou debêntures, por exemplo, são vendidas pela primeira vez e os
recursos financeiros obtidos são direcionados para a respectiva companhia.

Emissores

• Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários.


• Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários.
• Agentes autônomos de investimento.
• Administradores de carteiras.

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Administradores de mercado

• Bolsas de Valores.

Depositárias

• Câmaras de Compensação e Liquidação.

Outros

• Analistas de Mercado de Valores Mobiliários.


• Empresas de auditoria.
• Consultorias.

Investidores

• Pessoas físicas.
• Institucionais.
• Empresas.
• Estrangeiros.
• Outros.

28. Sociedades anônimas – diferenças entre companhias abertas e fechadas

A sociedade anônima ou companhia tem o seu capital dividido em ações, e a responsa-


bilidade dos sócios ou acionistas será limitada ao preço de emissão das ações subscritas ou
adquiridas, conforme o art. 1º da Lei n. 6.404/1976, conhecida como Lei das S.A.
A sociedade será designada por denominação acompanhada das expressões “com-
panhia” ou “sociedade anônima”, expressas por extenso ou abreviadamente, mas vedada a
utilização da primeira ao final.
Segundo o art. 4º da Lei n. 6.404/1976, a companhia é aberta ou fechada conforme os
valores mobiliários de sua emissão estejam ou não admitidos à negociação no mercado de
valores mobiliários.

29. Ações – características e direitos

Ação é um valor mobiliário, emitido por sociedades anônimas, que representa uma par-
cela do seu capital social.
O proprietário de ações emitidas por uma companhia é chamado de acionista e tem
status de sócio, tendo direitos e deveres perante a sociedade, no limite das ações adquiridas.
Apesar de todas as sociedades anônimas terem o seu capital dividido em ações,
somente as ações que forem emitidas por companhias de capital aberto, as quais possuem
registro na CVM, poderão ser negociadas publicamente.

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Atualmente, as ações são predominantemente escriturais, isto é, sua propriedade é


comprovada por extratos, e não mais por cautelas.
O investimento em ações é considerado de renda variável.

30. Direito dos acionistas

Quando se compra uma ação de uma companhia aberta, você se torna acionista dela
e participa do lucro da companhia por meio do recebimento de dividendos e de bonificações.
Quando for o caso de emissão de novas ações por parte da companhia, haverá ainda o
direito de subscrição dessas ações.
Você pode ganhar também caso haja valorização do preço das ações na bolsa de valores.
Obedecida a legislação e observando-se o contido no Estatuto Social da companhia, os
administradores propõem e os acionistas, em assembleia geral, deliberam a distribuição de
direitos aos acionistas, dentre os quais se destacam:

• Dividendos – o dividendo é a parcela do lucro distribuída em dinheiro aos acionis-


tas, sendo deliberados em assembleia geral ordinária, anualmente realizada para
aprovação das contas do exercício social anterior.
• Bonificações – ao longo das atividades, a companhia poderá destinar parte dos
lucros sociais para a constituição de uma conta de “Reservas” (termo contábil).
Caso a companhia queira, em exercício social posterior, distribuir aos acionistas
o valor acumulado na conta de Reservas, poderá fazê-lo na forma de bonificação,
podendo efetuar o pagamento em espécie ou com a distribuição de novas ações.
• Subscrições de novas ações – é o ato de adquirir novas ações emitidas em decor-
rência de aumento de capital da companhia. O aumento de capital tem como obje-
tivo suprir as necessidades de recursos, seja para ampliar a capacidade produtiva,
suprir as necessidades de capital de giro ou para sanear o passivo.
• Bônus de subscrição – é um direito dado ao acionista de subscrever novas ações
numa data futura a um preço determinado. Esses bônus de subscrição podem ser
alienados ou atribuídos, como vantagem adicional, aos subscritores de ações e
debêntures, ou o investidor terá de pagar um preço por esse direito, que, logica-
mente, será inferior ao preço da ação no mercado.

31. Desdobramento e grupamento de ações desdobramento (split)

Consiste em dividir a quantidade das ações existentes, sem alterar o valor do investi-
mento, também conhecido como split.
Essa operação é realizada quando a administração da companhia acredita que deve
aumentar a quantidade de papéis em circulação no mercado para facilitar sua negociação.
Com a divisão da ação, o valor dela no mercado também será dividido proporcionalmente.

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Exemplo: se um acionista detém cem ações ao preço de R$ 8,00 cada uma, terá um investi-
mento total de R$ 800,00. Se a companhia resolve dividir cada ação em duas, o investidor passará
a ter duzentas ações ao preço de R$ 4,00, valendo para sua aplicação os mesmos R$ 800,00.

Grupamento (inplit)

É a operação contrária ao desdobramento, consistindo em reunir várias ações em uma,


conhecida como inplit.
O grupamento ocorre quando uma companhia decide elevar o preço da ação para facili-
tar sua negociação em bolsa, pois entende que o preço baixo está dificultando as operações.
Da mesma forma que o desdobramento, a operação não altera o valor do investimento.
Exemplo: se um acionista detém cem ações ao preço de R$ 2,00 cada uma, terá um
investimento total de R$ 200,00. Se a companhia resolve grupar duas ações em uma, o
investidor passará a ter cinquenta ações ao preço de R$ 4,00 cada, e seu investimento valerá
os mesmos R$ 200,00.

32. Valor das ações

O preço das ações, chamado no mercado de “cotação”, oscila conforme a expectativa


dos investidores em relação à companhia.

Vários fatores influenciam os investidores na decisão de comprar ou vender as ações,


entre eles:

• a perspectiva de lucro da companhia em suas atividades;


• o fluxo de dividendos a serem distribuídos;
• as projeções realizadas pelos analistas de mercado relativas aos rumos da
companhia;
• as análises das escolas que estudam a tendência do preço das ações;
• a liquidez das ações no mercado;
• o grau de alinhamento de interesses existente entre administradores, acionista con-
trolador e demais acionistas;
• indicadores de mercado.

Se o resultado desse conjunto de fatores for favorável, a procura por essas ações fará
com que sua cotação suba. Se acontecer o contrário, sua cotação cairá.
Os investidores devem comprar ou vender ações emitidas por companhias abertas por
meio das corretoras ou distribuidoras de valores mobiliários, sociedades integrantes do sis-
tema de distribuição de valores mobiliários que possuem registro na CVM.

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33. Negociando com ações

Negociando pela internet

As ordens dadas a sociedades distribuidoras poderão ser ou não repassadas às corre-


toras, quando a compra ou venda for efetuada no pregão da Bolsa de Valores.
Uma negociação online obedece às mesmas regras aplicáveis às operações tradicio-
nais em bolsas de valores. A corretora é obrigada a informar aos seus clientes todos os dis-
positivos e regras de negociação.

Home Broker

É o sistema das corretoras que permite o acesso das pessoas físicas (seus clientes) à pla-
taforma de negociação eletrônica da Bovespa via Internet. Para utilizar o sistema, o investidor tem
de ser cliente de uma corretora membro da Bovespa que possua o sistema Home Broker, o que
permite aos investidores enviarem ordens de compra e venda de ações pelo site de sua corretora.
O sistema consiste no atendimento automatizado da corretora, possibilitando aos seus
clientes colocarem para execução ordens de compra e venda de valores mobiliários no mer-
cado à vista (lote-padrão e fracionário).
As ordens, quando enviadas diretamente via Internet para o sistema Home Broker,
serão sempre consideradas como sendo por escrito e aceitas somente após o momento de
sua efetiva recepção pelo sistema Mega Bolsa e retorno da confirmação do aceite.
O cancelamento das ordens de operações transmitidas diretamente via Internet para o
sistema Home Broker somente será considerado aceito após sua efetiva recepção pelo sis-
tema Plataforma Unificada Multiativos – PUMA, desde que o correspondente negócio ainda
não tenha sido realizado.
Pelo Home Broker, o investidor pode acessar as cotações online.

Principais vantagens do Home Broker

• Acesso às cotações online.


• Recebimento, com maior rapidez, da confirmação das ordens executadas.
• Resumo financeiro de todas as operações executadas e suas respectivas notas de
corretagens.
• Agilidade e praticidade no cadastramento e no trâmite de documentos. Também é
recomendável que o investidor procure a corretora para se cadastrar como cliente.
• Possibilidade de consulta das posições financeiras e de custódia em casa ou no
escritório.

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• Envio de ordens imediatas ou programadas, de compra e venda de ações, no Mercado


à Vista (lote padrão e fracionário) e no Mercado de Opções (compra e venda de opções).
• Acompanhamento imediato da carteira de ações.

34. Funcionamento do mercado à vista de ações

Essas operações ocorrem na B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão. Trata-se da compra ou venda
de determinada quantidade de ações a um preço estabelecido em pregão. Assim, quando da
realização de um negócio, ao comprador cabe despender o valor financeiro envolvido na opera-
ção, e ao vendedor, a entrega dos títulos-objeto da transação nos prazos estabelecidos pela B3.
São títulos-objeto dessa negociação todas as ações de emissão de empresas admiti-
das à negociação na B3.

Conceitos

• DØ (D zero): dia em que se realiza o negócio de compra e venda de certa quanti-


dade de ações.
• D2 (D+2): dia em que acontece a liquidação financeira da operação, quando o com-
prador faz o pagamento do valor devido pela aquisição das ações; dia em que ocorre a
liquidação física da operação, quando o vendedor faz a entrega das ações vendidas.

Tipos de ordem

• Ordem a mercado – o investidor especifica somente a quantidade e as caracterís-


ticas dos valores mobiliários ou direitos que deseja comprar ou vender. A corretora
deverá executar a ordem a partir do momento que recebê-la.
• Ordem limitada – o investidor especifica a quantidade e as características dos
valores mobiliários ou direitos que deseja comprar ou vender e define o preço. A
corretora deverá executar a ordem somente a preço igual ou melhor do que o espe-
cificado pelo cliente. Essa modalidade de ordem é a mais utilizada.
• Ordem casada – é aquela constituída por uma ordem de venda de determinado
ativo e uma ordem de compra de outro, que só pode ser efetivada se ambas as
transações puderem ser executadas, podendo o comitente especificar qual das
operações deseja ver executada em primeiro lugar.
• Ordem on-stop – é aquela que especifica o nível de preço a partir do qual a ordem
deve ser executada. Uma ordem on-stop de compra deve ser executada a partir do
momento em que, no caso de alta de preço, ocorra um negócio a preço igual ou
superior ao preço especificado.

Uma ordem on-stop de venda deve ser executada a partir do momento em que, no caso
de baixa de preço, ocorra um negócio a preço igual ou inferior ao preço especificado.

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Obs.: Nas negociações via Home Broker, só são permitidas as ordens limitadas, e estas
terão o comitente (investidor) especificado (identificado).

35. Debênture

É um título que corresponde a um empréstimo que o comprador do título faz à empresa


emissora. Garante ao comprador uma remuneração certa num prazo certo, sem direito de
participação nos bens ou lucros da empresa.
Pode ser emitido apenas por sociedades anônimas não financeiras de capital aberto. Há
duas exceções, ou seja, duas empresas consideradas financeiras que podem emitir debêntu-
res: sociedades de arrendamento mercantil e companhias hipotecárias.
É uma forma de financiamento por meio de empréstimo de médio e longo prazo obtida
diretamente dos poupadores sem o aporte de recursos de uma instituição financeira.

Quanto aos benefícios para o credor (investidor), as debêntures podem ser:

• simples – o credor recebe juros e correção monetária;


• conversíveis – há opção de o credor transformar suas debêntures em ações da
própria empresa;
• permutáveis – há opção de o credor transformar as debêntures em ações que não
as da empresa emissora.

O mercado secundário de debêntures acontece na Cetip S.A. Mercados Organizados,


que garante a liquidez e a segurança dos papéis.
Não há prazo mínimo nem máximo previsto em lei.
Geralmente são emitidas com prazo mínimo de um ano.
São tributadas pelo IOF.
Deve ser constituído agente fiduciário, que defende os interesses dos debenturistas.

36. Operações de underwriting

São realizadas por bancos de investimentos e demais instituições do sistema de distri-


buição de valores mobiliários (corretoras e distribuidoras).
Visam intermediar a colocação (lançamentos) ou distribuição valores mobiliários (ações
e debêntures) no mercado de capitais.
Recebem uma comissão pelos serviços prestados.

Podem ser realizadas nos seguintes mercados:

• primário – a primeira vez os papéis vão a mercado,


• secundário – quando os papéis são negociados outras vezes além da primeira.

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Tipos de underwriting

• Garantia firme – quando a instituição financeira coordenadora da operação garante a


colocação de um determinado lote de títulos a um determinado preço previamente pac-
tuado com a emissora, encarregando-se por sua conta e risco de colocá-la no mercado.
• Melhores esforços (best efforts) – quando a instituição assume o compromisso de
desenvolver os melhores esforços para revender o máximo de uma emissão nas
melhores condições possíveis e por um prazo determinado.
• Stand-by – quando a instituição assume o compromisso de ela própria efetivar a
subscrição, após determinado prazo, dos títulos que se comprometeu a colocar no
mercado mas que não encontrou interessados.
• Book building – trata-se da oferta global (global offering) dos títulos de uma
empresa visando a colocação de seus papéis no país e no exterior (exige maior
sofisticação na elaboração).

37. Fundos mútuos de investimento

Fundo de investimento é uma comunhão de recursos, captados de pessoas físicas ou jurí-


dicas, com o objetivo de obter ganhos financeiros a partir da aplicação em títulos e valores mobi-
liários. Isto é: os recursos de todos os investidores de um fundo de investimento são usados para
comprar bens (títulos) que são de todos os investidores, na proporção de seus investimentos.
Um fundo é organizado sob a forma de condomínio e seu patrimônio é dividido em
cotas, cujo valor é calculado diariamente por meio da divisão do patrimônio líquido pelo
número de cotas em circulação.
O patrimônio líquido é calculado pela soma do valor de todos os títulos e do valor em
caixa, menos as obrigações do fundo, inclusive aquelas relativas à sua administração. As
cotas são frações do valor do patrimônio do fundo.
Exemplo: um investidor aplica $ 2.000 em cotas de um fundo que, na data do investi-
mento, possui um patrimônio líquido de $ 500.000 e 100.000 cotas.

A partir dessas informações, é possível calcular:

• o valor da cota na data da aplicação: $ 500.000 / 100.000 = $5


• o número de cotas adquiridas pelo investidor: $ 2.000 / $ 5 = 400

Supondo que, num determinado intervalo de tempo, o patrimônio líquido sofra um


aumento de 20% e o número de cotas aumente 9%. Nesse caso, o valor da cota aumentará ($
600.000 / 109.000 = $ 5,5), da mesma forma como o valor a resgatar (400 x $ 5,5 = $ 2.200).
Se quisermos calcular a rentabilidade no período, basta dividir o valor da cota no res-
gate pelo valor na data da aplicação e ajustar para percentual: $ 5,5 / $ 5 = 1,1 ou 10%.

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Principais características dos FI

São três as principais características de um fundo de investimento. E veja que elas


também representam vantagens para o investidor.

Acessibilidade

Pequenos recursos representam baixa atratividade em um mercado que movimenta


cifras expressivas. Os fundos, por agruparem reduzidos volumes de muitos aplicadores,
acabam por permitir que pequenos investidores tenham acesso a mercados que requerem
grandes volumes de recursos para serem acessados.

Diversificação

Os valores movimentados pelos fundos permitem maior diversificação dos ativos finan-
ceiros que compõem as carteiras e, com isso, oferecem a seus cotistas a oportunidade de,
em conjunto, investirem em aplicações financeiras (ativos de renda fixa ou variável), com
potencial redução do risco.

Liquidez

Essa característica possibilita saques a qualquer momento. Os resgates dos fundos


podem ser feitos em qualquer data, sem perda de rendimentos. A maioria dos fundos tem
liquidez diária, o que oferece ao cliente uma tranquilidade a mais na administração de even-
tuais necessidades de caixa.

Fundos abertos x fundos fechados

O funcionamento dos fundos de investimento depende de prévia autorização da CVM.


Eles podem ser organizados sob a forma de condomínios abertos ou fechados.
Nos fundos abertos, é permitida a entrada de novos cotistas ou o aumento da participa-
ção dos antigos por meio de novos investimentos, assim como é permitida a saída de cotis-
tas, por meio do resgate de cotas, isto é, mediante a venda de ativos do fundo para a entrega
do valor correspondente ao cotista que efetuou o resgate, total ou parcial, de suas cotas.
Já nos fundos fechados, a entrada e a saída de cotistas não é permitida. Após o perí-
odo de captação de recursos pelo fundo, não são admitidos novos cotistas nem novos inves-
timentos pelos antigos cotistas (embora possam ser abertas novas fases de investimento,
conhecidas no mercado como “rodadas de investimento”). Além disso, também não é admi-
tido o resgate de cotas por decisão do cotista, que tem de vender suas cotas a terceiros se
quiser receber o seu valor antes do encerramento do fundo.

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38. Sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários e sociedades distribui-


doras de títulos e valores mobiliários

O investidor que queira vender ou comprar ações na bolsa de valores não pode negociar dire-
tamente com outro investidor, nem diretamente com a bolsa de valores. Precisa da intermediação
de uma instituição credenciada pela bolsa de valores a atuar em seu ambiente operacional. Esses
intermediários são as SCTVMs e as SDTVMs, que, hoje, realizam praticamente a mesma atividade.
Para vender ou comprar ações na Bovespa, o investidor deve dar uma ordem de compra
ou de venda para a SCTVM ou SDTVM de que seja cliente, e esta cumprirá a ordem con-
forme as condições por ele definidas.
As SCTVMs e as SDTVMs funcionam como corretoras, ou seja, proporcionam o encon-
tro daquele que quer comprar com aquele que quer vender e vice-versa. São remuneradas
por meio da cobrança de taxas pelos serviços prestados.
Hoje as SCTVMs e as SDTVMs podem operar diretamente na Bovespa.
Embora possam, nem todas as distribuidoras operam no ambiente operacional da
Bovespa. Aquelas que operam fazem suas transações diretamente com a BM&FBovespa.
As distribuidoras que não operam realizam suas operações por meio de uma corretora.
Essas distribuidoras repassam as ordens recebidas de seus clientes para alguma corretora,
dividindo a taxa de corretagem com ela. Para o cliente da distribuidora, não faz diferença
alguma. O importante para ele é que a ordem seja cumprida.

Tanto as corretoras como as distribuidoras oferecem aos seus clientes, em geral:

• suporte para entender o funcionamento da Bolsa e para definição do perfil do investidor;


• fornecimento de informativos sobre o mercado e relatórios de recomendação de
ações, como forma de auxiliar na escolha de ações ou de tipos de investimentos;
• disponibilização de ferramentas e serviços facilitadores, como o home broker
(investimento via Internet) e ferramentas de análise gráfica;
• assessoria de especialistas;
• aviso sobre novos produtos no mercado, possibilitando a diversificação de seus
investimentos; e
• informação sobre o recebimento de dividendos e outros valores que as empresas
pagam aos acionistas.

Ambas podem ser constituídas sob a forma de sociedade anônima ou por quotas de
responsabilidade limitada.
Na denominação social da SCTVM, deve constar a palavra “Corretora”, combinada com
as expressões “de Títulos” e/ou “Valores” e/ou “Mobiliários”.
Na denominação social da SDTVM, deve constar a expressão “Distribuidora de Títulos
e Valores Mobiliários”.

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Possuem como atividade principal a intermediação no mercado de ações (venda,


compra e distribuição de títulos e valores mobiliários).

De forma resumida, podem:

• promover ou participar de lançamentos públicos de ações;


• administrar e custodiar carteiras de títulos e valores mobiliários;
• organizar e administrar fundos e clubes de investimentos;
• prestar serviços de assessoria técnica em operações inerentes ao mercado
financeiro;
• operar, como intermediadoras, na compra e venda de moedas estrangeiras, por
conta e ordem de terceiros (operações de câmbio), desde que autorizadas pelo
Banco Central do Brasil;
• operar em bolsas de valores e de mercadorias e futuros, por conta própria e de
terceiros;
• realizar operações de conta margem com seus clientes; e
• efetuar operações de compra e venda de metais preciosos, por conta própria e de
terceiros.

A constituição e o funcionamento de SCTVM e de SDTVM dependem de autorização do


Banco Central do Brasil e da Comissão de Valores Mobiliários e estão sujeitas à supervisão
destas duas autarquias.

39. Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC)

O Sistema Especial de Liquidação e de Custódia – SELIC, do Banco Central do Brasil,


é um sistema informatizado que se destina à custódia de títulos escriturais de emissão do
Tesouro Nacional, bem como ao registro e à liquidação de operações com os referidos títulos.
O SELIC é o depositário central dos títulos emitidos pelo Tesouro Nacional e pelo Banco
Central do Brasil e nessa condição processa, relativamente a esses títulos, a emissão, o res-
gate, o pagamento dos juros e a custódia.
Todos os títulos são escriturais, isto é, emitidos exclusivamente na forma eletrônica.
A liquidação da ponta financeira de cada operação é realizada por intermédio do Sis-
tema de Transferência de Reservas – STR, ao qual o Selic é interligado.
O STR é um sistema de transferência de fundos com liquidação bruta em tempo real
(LBTR), operado pelo Banco Central do Brasil, que funciona com base em ordens de crédito,
isto é, somente o titular da conta a ser debitada pode emitir a ordem de transferência de fundos.
O SELIC é gerido pelo Banco Central do Brasil e é por ele operado em parceria com a
Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais – ANBIMA tem
seus centros operacionais (centro principal e centro de contingência) localizados na cidade
do Rio de Janeiro.

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O horário normal de funcionamento é das 6h30 às 18h30, em todos os dias conside-


rados úteis.
Tratando-se de um sistema de liquidação em tempo real, a liquidação de operações é
sempre condicionada à disponibilidade do título negociado na conta de custódia do vendedor
e à disponibilidade de recursos por parte do comprador.
Se a conta de custódia do vendedor não apresentar saldo suficiente de títulos, a ope-
ração é mantida em pendência pelo prazo máximo de sessenta minutos ou até 18h30, o que
ocorrer primeiro (não se enquadram nessa restrição as operações de venda de títulos adqui-
ridos em leilão primário realizado no dia).
A operação só é encaminhada ao STR para liquidação da ponta financeira após o blo-
queio dos títulos negociados, sendo que a não liquidação por insuficiência de fundos implica
sua rejeição pelo STR e, em seguida, pelo SELIC.

40. Cetip S.A. Mercados Organizados

Desde março de 2017, a Cetip S.A. – Mercados organizados não mais existe como
empresa isolada, visto que, em março de 2017, a BM&FBovespa – Bolsa de Valores, Mer-
cadorias e Futuros incorporou a Cetip, surgindo em seu lugar uma empresa com uma outra
denominação: a B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão.
Eram duas empresas, eram duas sociedades anônimas, eram dois CNPJs. Agora é
uma só empresa, uma só sociedade anônima, um só CNPJ. Prevaleceu o CNPJ da incorpo-
radora, o CNPJ da antiga BM&FBovespa como CNPJ da “B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão”.
Na prática, a “B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão” está funcionando com dois segmentos dis-
tintos. Um relativo às atividades da antiga “BM&FBovespa – Bolsa de Valores, Mercadorias e
Futuros” e outro que diz respeito às atividades da antiga “Cetip S. A. – Mercados Organizados”.
Hoje, a Cetip tem como principal atividade administrar o mercado de balcão organizado,
o chamado mercado OTC (do inglês Over-the-counter).

Está dividida em duas unidades de negócios:

• títulos e valores mobiliários; e


• financiamentos.

Utilizam os serviços da Cetip:

• fundos de investimento;
• bancos comerciais, múltiplos e de investimento;
• corretoras e distribuidoras;
• financeiras;
• consórcios;

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• empresas de leasing e crédito imobiliário;


• cooperativas de crédito e investidores estrangeiros;
• além de empresas não financeiras, tais como fundações e seguradoras.

41. Mercado de câmbio

Até março de 2005, o mercado de câmbio compreendia dois segmentos: o de taxas


livres ou, como era chamado comumente, o comercial, e o mercado de câmbio de taxas flu-
tuantes, comumente chamado de turismo.
A partir de 04 de março de 2005, com a Res. n. 3.265 do CMN, os segmentos comercial
e as taxas livres (turismo) foram unificados num único mercado de câmbio.
Embora exista um único mercado de câmbio legal no país, as terminologias “câmbio comer-
cial”, ou “dólar comercial”, e “câmbio turismo”, ou “dólar turismo”, no entanto, ainda são utilizadas
pelo mercado para indicar as diferentes taxas praticadas de acordo com a natureza da operação.
Assim, as expressões “câmbio turismo” ou “dólar turismo” são utilizadas comumente
para classificar as operações relativas a compra e venda de moeda para viagens interna-
cionais, geralmente em espécie. As expressões “câmbio comercial” ou “dólar comercial” são
usadas para as demais operações realizadas no mercado de câmbio, tais como: exportação,
importação, transferências financeiras etc. Essas expressões são utilizadas mesmo quando
as operações são realizadas em outras moedas estrangeiras, como o euro, o iene etc.
Por lei, compete ao Banco Central o monopólio sobre toda moeda estrangeira tran-
sacionada no mercado de câmbio. Na prática, o BC autoriza bancos e outras instituições a
operar nesse mercado e estabelece as regras a serem observadas por todos.

No mercado de câmbio, também prevalece a lei da oferta e da procura. Portanto, exis-


tem agentes, no mercado de câmbio, que ofertam moeda estrangeira, e outros agentes que
demandam moeda estrangeira, quais sejam:

• os que ofertam divisas – são os que trazem recursos financeiros estrangeiros para
o Brasil. São os exportadores, os turistas estrangeiros, os devedores de emprésti-
mos e investimentos (no ingresso dos recursos internacionais) e os que recebem
transferências do exterior;
• os que demandam divisas – são os que remetem recursos financeiros para o exte-
rior. São os importadores, aqueles que enviam remessas para o exterior em forma
de dividendos e lucros, os que fazem transferências ao exterior, os devedores de
investimentos e empréstimos (quando remetem ao exterior o principal e os juros).

Entendem-se como “divisas” os recursos financeiros em moeda estrangeira, tendo o


dólar americano como referência.
No caso dos turistas estrangeiros, eles ofertam divisas ao trocarem seus dólares por
reais em uma instituição autorizada a operar com câmbio.

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42. Instituições autorizadas a operar

Podem operar no mercado de câmbio, desde que autorizadas pelo Banco Central, as
seguintes instituições:

• bancos comerciais;
• bancos múltiplos;
• bancos de investimento;
• bancos de desenvolvimento;
• bancos de câmbio;
• caixas econômicas;
• sociedades de crédito, financiamento e investimento;
• corretoras de câmbio;
• corretoras de títulos e valores mobiliários;
• distribuidoras de títulos e valores mobiliários;
• agências de fomento.

A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – EBCT e as administradoras de cartões


de crédito também são autorizadas pelo Bacen a realizar operações de câmbio, respectiva-
mente com vales postais e compras internacionais.

43. Operações básicas

Câmbio é toda operação em que há troca de moeda nacional por moeda estrangeira
ou vice-versa. Compreende também as operações de troca de uma moeda estrangeira por
outra moeda estrangeira.
Entende-se por operações de câmbio a troca de moeda de um país pela de outro.
As denominações “compra” e “venda” têm como referência a instituição autorizada a
operar com câmbio.

Especificando melhor, em relação ao estabelecimento operador, as operações de


câmbio se classificam em:

• compra – recebimento de moeda estrangeira e entrega de moeda nacional;


• venda – entrega de moeda estrangeira e recebimento de moeda nacional;
• arbitragem – entrega de moeda estrangeira e compra de outra moeda estrangeira.

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Assim, a compra de moeda estrangeira significa o banco ou instituição receber moeda


estrangeira e entregar reais, enquanto a operação de venda significa o banco entregar moeda
estrangeira e receber reais.

No que se refere às trocas de moedas, podemos classificá-las em duas formas:

• câmbio manual – operações que envolvem compra e venda de moedas estrangei-


ras em espécie (inclusive travellers checks);
• câmbio sacado – quando, na troca, existem títulos ou documentos representati-
vos da moeda.

44. Contratos de câmbio – características

No Brasil, toda operação de câmbio deve ser realizada por meio de contrato de câmbio,
tendo sempre como uma das partes uma instituição autorizada a operar em câmbio pelo
Banco Central, que comprará ou venderá a moeda estrangeira.
Como toda regra tem exceção, nas operações de compra ou de venda de moeda
estrangeira de até US$ 10 mil, ou seu equivalente em outras moedas estrangeiras, não é
obrigatória a formalização do contrato de câmbio, mas o agente do mercado de câmbio deve
identificar seu cliente e registrar a operação no sistema câmbio.
Qualquer pessoa, física ou jurídica, pode ir então a uma instituição autorizada (banco,
caixa econômica, agência de turismo, meio de hospedagem, corretora de valores, distribui-
dora de valores) para trocar moeda nacional por moeda estrangeira e vice-versa.
Deve-se observar, porém, a regulamentação específica, que se encontra no Regula-
mento do Mercado de Câmbio e Capitais Internacionais (RMCCI), para a perfeita identifica-
ção do que se refere à operação de câmbio.
O contrato de câmbio é um instrumento particular, bilateral, no qual um vendedor se
compromete a entregar determinada quantidade de moedas estrangeiras, sob determinadas
condições (taxas, prazos, formas de entrega) a um comprador, recebendo em contrapartida
o equivalente em moeda nacional.
O contrato de câmbio é o instrumento por intermédio do qual se efetua a operação de
câmbio, tanto o câmbio manual quanto o sacado. É o documento que formaliza a operação,
ou seja, é o comprovante a ser apresentado à fiscalização.
Nele, constam necessariamente, dentre outras informações, a moeda estrangeira que o
agente do mercado está comprando ou vendendo, a taxa contratada, o valor correspondente
em moeda nacional, os nomes do comprador e do vendedor (e respectivas assinaturas).
À margem da lei, funciona um segmento denominado mercado paralelo, mercado negro
ou câmbio negro.

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Os negócios realizados nesse mercado, bem como a posse de moeda estrangeira sem
origem justificada, são ilegais e sujeitam o cidadão ou a empresa às penas da lei.
Devemos nos lembrar, ainda, de que o dólar paralelo possibilita o financiamento e a
lavagem de dinheiro oriundo das atividades ilegais, como narcotráfico e superfaturamentos,
tanto nas importações como nas exportações.

45. Taxas de câmbio nominais e reais

Taxa de câmbio é o preço de uma moeda estrangeira medido em unidades ou frações


(centavos) da moeda nacional. É o preço que se paga pela moeda estrangeira. É a quanti-
dade de reais necessária para comprar uma quantidade de moeda estrangeira. É a quanti-
dade de reais que se recebe quando se vende uma quantidade de moeda estrangeira.

Taxa de câmbio nominal

É a taxa que expressa a relação de valor entre duas moedas de países diferentes, é o
custo de uma moeda em relação a outra. É o numeral divulgado pelos agentes autorizados
a operar no mercado de câmbio para se comprar uma moeda estrangeira. Em poucas pala-
vras, é o preço que se paga para comprar a moeda estrangeira.

Taxa de câmbio real

A taxa real é um indicador de câmbio que leva em consideração a inflação interna e


externa. É a taxa nominal incorporada com os efeitos da inflação interna e externa.
Embora não seja tão utilizada quanto a taxa de câmbio nominal, ela é considerada a
melhor referência para o valor de uma moeda em relação a outra. Na prática, ela indica o
poder de compra da moeda de um país em relação à moeda de outro.

46. Posição de câmbio

A posição de câmbio representa o volume das operações de compra e de venda de


moeda estrangeira realizadas pelas instituições financeiras que podem operar em câmbio.
Essas operações são consolidadas diariamente pelo seu equivalente em dólares dos Esta-
dos Unidos e de forma centralizada para cada instituição.

O valor da posição de câmbio é obtido pela diferença entre as compras e as vendas do


dia, acrescida ou diminuída da posição de fechamento do dia anterior, podendo ter os seguin-
tes resultados:

• nivelada, quando o total de compras é igual ao total de vendas;


• comprada, quando o total de compras é maior que o total de vendas;
• vendida, quando o total de compras é menor que o total de vendas.

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À primeira vista, poderíamos pensar que posição de câmbio seria então algo parecido
com “saldo de caixa em moeda estrangeira”.
Essa suposição não é correta, pelo simples motivo de que muitas transações de câmbio
são feitas para liquidação futura, especialmente aquelas que envolvem compra e venda de
moeda estrangeira entre instituições financeiras – o chamado interbancário em dólar – e
entre uma instituição financeira e um agente de comércio exterior.
Entretanto, para apuração da posição de câmbio de um agente autorizado, são compu-
tadas todas as transações fechadas naquele dia, independentemente se são para liquidação
pronta – até 48 horas, considerada à vista no mercado de câmbio – ou para liquidação futura.
Não há limite preestabelecido para as posições de câmbio comprada ou vendida dos
bancos e caixas econômicas autorizados: essas instituições podem assumir qualquer valor
de posição comprada ou vendida, desde que seus ativos comportem o risco assumido.
Os demais integrantes do Sistema Financeiro Nacional só podem ter posição de
câmbio comprada.

47. Garantias do Sistema Financeiro Nacional

Ao analisarem suas operações, as instituições financeiras levam em conta vários fato-


res e, ao concluírem pela viabilidade do negócio, fixam as condições em que ele será reali-
zado, definindo:

• valor liberado;
• prazo;
• encargos financeiros;
• garantias.

A constituição de garantias visa gerar maior comprometimento pessoal e patrimonial


do tomador de recursos e aumentar, caso o cliente se torne insolvente, a possibilidade de
retorno do capital emprestado.
A garantia assume papel acessório à decisão de crédito, não podendo ser determinante
para a realização do negócio, já que sua execução é sabidamente onerosa e demorada.
O negócio de um banco não é cobrar judicialmente seus créditos, é emprestar bem
e receber.

As garantias podem ser:

• pessoal ou fidejussória;
• real.

As garantias são previsões legais para se garantir um contrato, em regra, de mútuo


(dinheiro).

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Garantia pessoal (fidejussória)

Pode ser por meio de: aval ou fiança.

Garantia real

Pode ser por penhor mercantil, alienação fiduciária e hipoteca.

48. Aval

É a garantia de pagamento do título de crédito dada por um terceiro, que se torna res-
ponsável pelo pagamento nas mesmas condições do devedor. Consiste em:

• declaração unilateral da vontade incondicional;


• obrigação cambiária que só pode ser lançada no título (ou em folha de alongue).

Tem a função de reforçar a garantia de pagamento do título no seu vencimento, visto que
o garantidor promete pagar a dívida, caso o devedor não o faça. É garantia tipicamente cambi-
ária, por isso somente pode ser passada em títulos de crédito, não sendo válida em contrato.
O avalista assume uma obrigação autônoma e solidária, sem relevância a data em
que foi dado.
O caráter de solidariedade é próprio do aval, assim, vencido o título, o credor pode
cobrar indistintamente do devedor ou do avalista.

No aval, há três figuras distintas:

• avalista – aquele que se obriga a cumprir a obrigação, caso o devedor não o faça;
• avalizado – é o devedor principal da obrigação originária do aval;
• beneficiário – o credor.

O aval pode ser das seguintes espécies:

• em preto – aponta o avalizado. Exemplo: por aval a Antônio Pontes.


• em branco – a regra é que será em favor do devedor principal.

Segundo a regra geral contida no art. 897, parágrafo único, do Código Civil brasileiro, o
aval parcial é vedado. Todavia, é possível haver exceções, desde que haja previsão na legis-
lação especial. Dessa forma, como há lei específica tratando do cheque, da nota promissória
e da letra de câmbio, o aval parcial é admitido nesses títulos de crédito.

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O avalista é responsável da “mesma maneira” que a pessoa por ele avalizada, a saber:

• a natureza da obrigação do avalista é a mesma da do avalizado, mas o avalista não


toma o lugar do avalizado;
• a responsabilidade subsiste, ainda que a obrigação do avalizado seja nula por qual-
quer razão;
• o avalista é devedor solidário cambiário.

Para cancelar o aval, basta riscá-lo, apagá-lo ou sobrescrever expressões como “can-
celado”, “não vale” etc. O aval, após o vencimento do título, produz idênticos efeitos.
É anulável o aval sem a outorga conjugal (marido ou consorte), exceto no regime de
casamento de separação absoluta de bens.

49. Fiança

É uma obrigação escrita, firmada em contrato por meio do qual alguém, chamado fiador,
garante o cumprimento da obrigação do devedor.
É um contrato acessório, pois, para existir, pressupõe a existência de um contrato prin-
cipal, que é a garantia do credor. Só existe até o limite estabelecido e somente pode ser
cobrado caso o devedor não pague a dívida afiançada.

Na fiança, há três figuras distintas:

• fiador – aquele que se obriga a cumprir a obrigação, caso o devedor não o faça;
• afiançado – é o devedor principal da obrigação originária da fiança;
• beneficiário – o credor.

Quando o fiador for pessoa física casada, a fiança só é válida com a participação dos
dois cônjuges, exceto no regime de casamento de separação absoluta de bens.
Trata-se de garantia acessória.
É uma obrigação subsidiária, pois, devido ao seu caráter acessório, o fiador só se obri-
gará se o devedor principal ou afiançado não cumprir a prestação devida, a menos que se
tenha estipulado solidariedade.
É unilateral, pois gera obrigações para o fiador, em relação ao credor, que só terá van-
tagem não assumindo nenhum compromisso em relação ao fiador.
É dado somente em contratos – nunca em cambiais.
É retratável, ou seja, o fiador poderá exonerar-se da obrigação a todo tempo se a fiança
tiver duração ilimitada, mas ficará obrigado por todos os efeitos da fiança, anteriores ao ato
amigável ou à sentença que o exonerar.
Goza do “benefício de ordem”, ou seja, antes de ser cobrada a dívida do fiador, deve
ser cobrada do devedor.

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A fiança não admite interpretação extensiva, de modo que o fiador só responderá pelo
que estiver expresso no instrumento da fiança e, se alguma dúvida houver, será ela solucio-
nada em favor do fiador.
Quando houver pluralidade de fiadores, haverá responsabilidade solidária entre os
cofiadores entre si, ou seja, os fiadores respondem proporcionalmente, em partes iguais,
pela dívida, salvo se declararam o benefício de divisão. Nesse caso, cada um dos fiadores
responderá pela sua parte que foi estipulada quando o benefício da divisão foi definido.

50. Fianças bancárias

A fiança bancária é um contrato por meio do qual o banco (fiador) garante o cumpri-
mento da obrigação de seu cliente (o afiançado), junto a um credor em favor do qual a obri-
gação deve ser cumprida.
Quando prestada por banco de primeira linha, constitui excelente forma de garantia.
Nada mais é do que uma obrigação escrita, acessória, assumida pelo banco e que, por
se tratar de uma garantia (e não de uma operação de crédito), está isenta do IOF.
Para a concessão de cartas de fiança bancária, os bancos, em geral, exigem garantias
(nota promissória, caução de títulos de renda fixa ou de duplicatas).

A fiança normalmente é baixada:

• quando do término do prazo de validade da carta de fiança, desde que assegurado


o cumprimento das obrigações assumidas pelas partes contratantes;
• mediante a devolução da carta de fiança;
• mediante a entrega, ao banco, da declaração do credor (beneficiário), liberando a
garantia prestada.

51. Penhor

É o contrato segundo o qual uma pessoa dá a outra coisa móvel, por vínculo real, em
garantia do cumprimento de obrigação.
Podem ser objeto de penhor mercantil coisas móveis, corpóreas ou incorpóreas, fungí-
veis ou infungíveis, passíveis de alienação, os direitos suscetíveis de cessão, sobre coisas
móveis e os títulos de crédito.

Os contratos de penhor declararão, sob pena de não terem eficácia:

• o valor do crédito, sua estimação, ou valor máximo;


• o prazo fixado para pagamento;
• a taxa dos juros, se houver;
• o bem dado em garantia com as suas especificações.

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A pessoa que oferece o objeto em penhor tem o nome de dador ou devedor; a que o
recebe é denominada credor pignoratício.
O dador pode ser o próprio devedor ou um terceiro por ele designado.
O Código Civil estabelece que o penhor só seja constituído quando da efetiva transfe-
rência da posse da coisa móvel, suscetível de alienação, ao credor.
A regra no penhor é que o bem empenhado fique na posse do credor, havendo exce-
ções, visto que, no penhor rural, industrial, mercantil e de veículos, as coisas empenhadas
continuam em poder do devedor, que as deve guardar e conservar.
O penhor pressupõe uma obrigação principal, cujo cumprimento é garantido pela coisa
oferecida ao credor pelo devedor.

No que diz respeito ao penhor, podemos resumir assim:

• é o contrato acessório e formal;


• é direito real de garantia;
• recai sobre coisa móvel (em regra), do devedor ou terceiro;
• o devedor oferece um móvel ao credor;
• há entrega efetiva da coisa ao credor (em regra);
• o credor é chamado de credor pignoratício.

A exceção, em que o devedor fica com a coisa empenhada, é o penhor rural.

Podem ser objeto de penhor agrícola:

• máquinas e instrumentos de agricultura;


• colheitas pendentes, ou em via de formação;
• frutos acondicionados ou armazenados;
• lenha cortada e carvão vegetal;
• animais do serviço ordinário de estabelecimento agrícola.

Podem ser objeto de penhor pecuário os animais que integram a atividade pastoril, agrí-
cola ou de laticínios.
O penhor tradicional (ou penhor comum) deve ser registrado no Cartório de Títulos e
Documentos.
O penhor rural, o industrial e o mercantil devem ser registrados no Cartório de Registro
de Imóveis.

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52. Alienação fiduciária

A alienação fiduciária em garantia é o contrato pelo qual o devedor, ou fiduciante, como


garantia de uma dívida, pactua a transferência da propriedade fiduciária do bem móvel ou
imóvel ao credor, ou fiduciário, sob condição resolutiva expressa.
A alienação fiduciária em garantia não tem por finalidade precípua a transmissão da
propriedade, embora esta seja de sua natureza.
A transferência do domínio do bem ao credor não é o objetivo das partes, mas um meio
de garantir o credor contra a inadimplência do devedor. Por isso, ressalta-se sua natureza de
contrato acessório.

Possui as seguintes características:

• é um contrato acessório e formal;


• recai sobre bens móveis ou imóveis, o mútuo, ou o parcelamento de débitos previ-
denciários;
• o credor passa a ser proprietário e possuidor indireto ou mediato da coisa;
• o devedor fica com a posse direta ou imediata (usuário e depositário);
• trata-se de uma propriedade limitada, que só serve para os fins previstos na lei; e
resolúvel, pois retorna automaticamente ao devedor fiduciante, no momento em
que for paga a última prestação;
• a alienação fiduciária aplica-se a bens móveis e a imóveis.

É considerada uma garantia real sui generis, porque não se exerce sobre coisa alheia,
mas sobre coisa própria, ou seja, o financiado, ou devedor fiduciante, dá em alienação um
bem móvel ou imóvel ao credor fiduciário, que se torna proprietário e possuidor indireto da
coisa, ficando o devedor fiduciante com a posse direta, na qualidade de usuário e depositário.
Essa transferência, porém, é apenas em garantia, tornando-se sem efeito, automatica-
mente, logo que a última prestação é paga. Essa é a condição resolutiva expressa.

O contrato, que serve de título à propriedade fiduciária, conterá:

• o total da dívida, ou sua estimativa;


• o prazo, ou a época do pagamento;
• a taxa de juros, se houver;
• a descrição da coisa objeto da transferência, com os elementos indispensáveis à
sua identificação.

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53. Hipoteca

É um direito real de garantia, ou seja, a garantia recai sobre os imóveis, de propriedade


do devedor ou de terceiros.
O devedor oferece um bem imóvel (em regra), seu ou de terceiros.

Há bens que se movem, mas que podem ser objeto de hipoteca:

• os acessórios dos imóveis conjuntamente com eles (tratores, máquinas agrícolas e


demais acessórios);
• navios;
• aeronaves;
• as estradas de ferro com as máquinas.

A coisa hipotecada permanece com o devedor.


O credor é chamado de credor hipotecário.
A hipoteca é feita mediante contrato acessório e formal, abrangendo todas as acessões,
melhoramentos ou construções do imóvel.
É nula a cláusula que proíbe ao proprietário alienar imóvel hipotecado. Todavia, pode
convencionar-se que vencerá o crédito hipotecário, se o imóvel for alienado.
O dono do imóvel hipotecado pode constituir outra hipoteca sobre ele, mediante novo
título, em favor dele ou de outro credor.
Salvo no caso de insolvência do devedor, o credor da segunda hipoteca, embora ven-
cida, não poderá executar o imóvel antes de vencida a primeira.
Em regra, exige-se escritura pública.
Deverá ser registrada no Cartório de Registro de Imóveis.

54. Fundo Garantidor de Crédito (FGC)

O FGC é uma entidade privada, sem fins lucrativos, que administra um mecanismo de
proteção aos correntistas, poupadores e investidores, que permite recuperar os depósitos ou
créditos mantidos em instituição financeira, em caso de falência ou de sua liquidação.

O FGC tem por objetivos prestar garantia de créditos contra instituições dele associa-
das, nas hipóteses de:

• decretação da intervenção, liquidação extrajudicial ou falência da associada;


• reconhecimento, pelo Banco Central do Brasil, do estado de insolvência da
associada.

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Tem como missão institucional contribuir para:

• proteger depositantes e investidores no âmbito do Sistema Financeiro Nacional, até


os limites estabelecidos pela regulamentação;
• contribuir para a manutenção da estabilidade do Sistema Financeiro Nacional; e
• contribuir para prevenção de crise bancária sistêmica.

São instituições associadas do FGC os bancos múltiplos, os bancos comerciais, os bancos


de investimento, os bancos de desenvolvimento, a Caixa Econômica Federal, as sociedades
de crédito, financiamento e investimento, as sociedades de crédito imobiliário, as companhias
hipotecárias e as associações de poupança e empréstimo, em funcionamento no Brasil, que:

• recebem depósitos à vista, a prazo ou em contas de poupança;


• efetuam aceite em letras de câmbio;
• captam recursos mediante a emissão e a colocação de letras imobiliárias, letras
hipotecárias e letras de crédito imobiliário.

A adesão das instituições financeiras e as associações de poupança e empréstimo em


funcionamento no país – não contemplando as cooperativas de crédito e as seções de cré-
dito das cooperativas – são realizadas de forma compulsória.
As autorizações do Banco Central do Brasil para funcionamento de novas instituições
financeiras estão condicionadas à adesão ao FGC.

O fundamento é constituído de:

• contribuições ordinárias e especiais mensais das instituições associadas;


• taxas de serviços decorrentes da emissão de cheques sem provisão de fundos;
• recuperações de direitos creditórios nas quais o FGC houver se sub-rogado, em virtude
de pagamento de dívidas de instituições associadas relativas a créditos garantidos;
• resultado líquido dos serviços prestados pelo FGC e rendimentos de aplicação de
seus recursos;
• remuneração e encargos correspondentes ao recebimento dos valores devidos em
função da realização das operações de assistência ou de suporte financeiro e apli-
cações de recursos;
• receitas de outras origens.

As instituições financeiras é que contribuem com uma porcentagem de 0,0125% a.m.


do montante dos saldos das contas correspondentes às obrigações objeto de garantia para
a manutenção do FGC.
As disponibilidades de recursos, ou seja, o Nível de Capitalização do FGC, estão fixa-
das em, no mínimo, 2% sobre o total das contas cobertas pela garantia.

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O caráter privado da estrutura do FGC – estabelecido por meio de uma Resolução do


Conselho Monetário Nacional, possuindo, portanto, força de lei – foi importante na sua con-
solidação como entidade independente.

São garantidos pelo FGC:

• depósitos à vista ou sacáveis mediante aviso prévio;


• depósitos de poupança;
• depósitos a prazo, com ou sem emissão de certificado;
• depósitos mantidos em contas não movimentáveis por cheques destinadas ao
registro e controle do fluxo de recursos referentes à prestação de serviços de paga-
mento de salários, vencimentos, aposentadorias, pensões e similares;
• letras de câmbio;
• letras imobiliárias;
• letras hipotecárias;
• letras de crédito imobiliário;
• letras de crédito do agronegócio;
• operações compromissadas que têm como objetivo títulos emitidos após 08 de
março de 2012 por empresa ligada.

Não são garantidos pelo FGC:

• os depósitos, empréstimos ou quaisquer outros recursos captados ou levantados


no exterior;
• as operações relacionadas a programas de interesse governamental instituí-
dos por lei;
• os depósitos judiciais;
• qualquer instrumento financeiro que contenha cláusula de subordinação, autorizado ou
não pelo Banco Central do Brasil a integrar o patrimônio de referência das instituições
financeiras e das demais instituições autorizadas a funcionar pela referida autarquia;
• as letras financeiras;
• as letras do Tesouro;
• fundos de investimento.

Os fundos de investimentos financeiros são entidades constituídas sob a forma de con-


domínios abertos. É uma comunhão de recursos arrecadados de clientes para aplicação em
carteira diversificada de ativos financeiros, cujos regulamentos são registrados em cartórios
de títulos e documentos.
Geralmente são administrados por uma instituição financeira e estão sujeitos a super-
visão e acompanhamento do Banco Central do Brasil ou da CVM – Comissão de Valores
Mobiliários, dependendo de sua natureza.

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Para efeito da determinação do valor garantido dos créditos de cada pessoa, devem ser
observados os seguintes critérios:

• Titular do crédito é aquele em cujo nome o crédito estiver registrado na escrituração


da instituição associada ou aquele designado em título por ela emitido ou aceito;
• Devem ser somados os créditos de cada credor identificado pelo respectivo Cadas-
tro de Pessoas Físicas (CPF)/Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) contra
todas as instituições associadas do mesmo conglomerado financeiro.

O valor máximo, por instituição, é de R$ 250.000 por depositante ou aplicador, inde-


pendentemente do valor total e da distribuição em diferentes formas de depósito e aplicação.
O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou, em 21 de dezembro de 2017, a altera-
ção promovida no Regulamento do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que estabelece teto
de R$ 1 milhão, a cada período de quatro anos, para garantias pagas para cada CPF ou CNPJ.
A contagem do período de quatro anos se inicia na data da liquidação ou intervenção em
instituição financeira onde o investidor detenha valor garantido pelo FGC, sendo que perma-
nece inalterado o limite da garantia de R$ 250 mil por CPF/CNPJ e conglomerado financeiro.
Aos investimentos contratados ou repactuados até 21 de dezembro de 2017, data da
aprovação do CMN, não se aplica o teto de R$ 1 milhão a cada período de quatro anos.
Nas contas conjuntas, o valor da garantia é limitado a R$ 250.000,00, ou ao saldo da
conta quando inferior a esse limite, dividido pelo número de titulares, sendo o crédito do valor
garantido feito de forma individual.
O FGC também decidiu estender a investidores não residentes a garantia, em conso-
nância com as recomendações internacionais. As condições passam a ser as mesmas apli-
cadas ao investidor residente e os depósitos devem ser elegíveis à garantia do FGC.

55. Crimes de lavagem de dinheiro

O crime de lavagem de dinheiro caracteriza-se por um conjunto de operações comer-


ciais ou financeiras que buscam a incorporação na economia de cada país, de modo tran-
sitório ou permanente, de recursos, bens e valores de origem ilícita e que se desenvolvem
por meio de um processo dinâmico que envolve, teoricamente, três fases independentes as
quais, com frequência, ocorrem simultaneamente.
Para disfarçar os lucros ilícitos sem comprometer os envolvidos, a lavagem de dinheiro
realiza-se por meio de um processo dinâmico que requer: primeiro, o distanciamento dos
fundos de sua origem, evitando uma associação direta deles com o crime; segundo, o dis-
farce de suas várias movimentações para dificultar o rastreamento desses recursos; e ter-
ceiro, a disponibilização do dinheiro novamente para os criminosos depois de ter sido sufi-
cientemente movimentado no ciclo de lavagem e poder ser considerado “limpo”.

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Fase 01: Colocação (placement)


É a colocação do dinheiro no sistema econômico. Objetivando ocultar sua origem, o
criminoso procura movimentar o dinheiro em países com regras mais permissivas e naque-
les que possuem um sistema financeiro liberal. A colocação se efetua por meio de depósitos,
compra de instrumentos negociáveis ou compra de bens.
Para dificultar a identificação da procedência do dinheiro, os criminosos aplicam técni-
cas sofisticadas e cada vez mais dinâmicas, tais como o fracionamento dos valores que tran-
sitam pelo sistema financeiro e a utilização de estabelecimentos comerciais que usualmente
trabalham com dinheiro em espécie.

Fase 02: Ocultação (layering)


Consiste em dificultar o rastreamento contábil dos recursos ilícitos. O objetivo é quebrar a
cadeia de evidências ante a possibilidade da realização de investigações sobre a origem do dinheiro.
Os criminosos buscam movimentá-lo de forma eletrônica, transferindo os ativos para contas
anônimas – preferencialmente, em países amparados por lei de sigilo bancário – ou realizando
depósitos em contas abertas em nome de “laranjas” ou utilizando empresas fictícias ou de fachada.

Fase 03: Integração (integration)


Os ativos são incorporados formalmente ao sistema econômico. As organizações cri-
minosas buscam investir em empreendimentos que facilitem suas atividades – podendo tais
sociedades prestarem serviços entre si. Uma vez formada a cadeia, torna-se cada vez mais
fácil legitimar o dinheiro ilegal.

56. Circular Bacen n. 3.978, de 23 de janeiro de 2020

No dia 23 de janeiro de 2020, o Bacen publicou a Circular n. 3.978/2020, que dispõe


sobre a política, os procedimentos e os controles internos a serem adotados pelas institui-
ções autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil visando à prevenção da utilização
do sistema financeiro para a prática dos crimes de “lavagem” ou ocultação de bens, direitos
e valores e de financiamento do terrorismo.

Detalha as exigências, procedimentos e controles sobre:

• a política de prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo;


• a governança da política de prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento
do terrorismo;
• a avaliação interna de risco;
• os procedimentos destinados a conhecer os clientes;
• a classificação dos clientes;

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• as disposições comuns à identificação, à qualificação e à classificação dos clientes;


• a identificação e da qualificação do beneficiário final;
• a qualificação como pessoa exposta politicamente;
• o registro de operações;
• o monitoramento da seleção e da análise de operações e situações suspeitas;
• os procedimentos de análise de operações e situações suspeitas;
• os procedimentos de comunicação ao COAF;
• os procedimentos destinados a conhecer funcionários, parceiros e prestadores de
serviços terceirizados;
• os mecanismos de acompanhamento e de controle; e
• a avaliação de efetividade.

57. Carta Circular Bacen n. 4.001, de 29 de janeiro de 2020

Divulga a relação de operações e situações que podem configurar indícios de “lavagem


de dinheiro” ou ocultação de bens, direitos e valores. São dezessete categorias de situações,
com diversas exemplificações de casos, controles, monitoramento e tratamento que devem
ser adotadas por todas as instituições financeiras autorizadas a operar no Brasil:

• situações relacionadas com operações em espécie em moeda nacional com a utili-


zação de contas de depósitos ou de contas de pagamento;
• situações relacionadas com operações em espécie e cartões pré-pagos em moeda
estrangeira e cheques de viagem;
• situações relacionadas com a identificação e qualificação de clientes;
• situações relacionadas com a movimentação de contas de depósito e de contas de
pagamento em moeda nacional;
• situações relacionadas com operações de crédito no país;
• situações relacionadas com a movimentação de recursos oriundos de contratos
com o setor público;
• situações relacionadas a consórcios;
• situações relacionadas a pessoas ou entidades suspeitas de envolvimento com
financiamento ao terrorismo e a proliferação de armas de destruição em massa;
• situações relacionadas com atividades internacionais;
• situações relacionadas com operações de crédito contratadas no exterior;
• situações relacionadas com operações de investimento externo;
• situações relacionadas com funcionários, parceiros e prestadores de serviços ter-
ceirizados;
• situações relacionadas a campanhas eleitorais;
• situações relacionadas a BNDU (Bens Não de Uso) e outros ativos não financeiros;

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• situações relacionadas com a movimentação de contas correntes em moeda estran-


geira (CCME); e
• situações relacionadas com operações realizadas em municípios localizados em
regiões de risco.

58. Ruptura digital no setor bancário e financeiro

Pois bem, mas o que é esta tal de ruptura digital, em especial o que é ruptura digital no setor
bancário e financeiro. Vamos começar então buscando compreender o significado da palavra
“ruptura”. Segundo o Dicionário Michaelis, “ruptura” significa ação ou efeito de romper; quebra
de relações sociais ou de compromissos; suspensão da continuidade de algo; corte; interrupção.
Ou seja, representa o fim, de maneira abrupta, de um ciclo que se desgastou.
Apesar da conotação negativa, a ideia de uma ruptura também traz consigo a ideia de um
recomeço. Uma reestruturação, que se ergue com base nas cinzas do que foi interrompido e que
leva algo ou alguém adiante. Nesse contexto, uma ruptura é também um momento de renovação.
É isso o que representa o conceito da “ruptura digital”. Negócios inseridos na era digital
sabem o quanto essa indústria muda a uma velocidade quase imperceptível.
Parâmetros são descartados e reinventados o tempo todo.
O que é certo, o que é errado, o que é rentável e o que é irrelevante são conceitos que
mudam mais rápido do que se consegue ver.
É para isso que existe a tecnologia, afinal: para nos ajudar a compreender informação
e realizar tarefas com mais agilidade.
Há dez anos, por exemplo, ninguém imaginava que quase 70% dos brasileiros um dia
estariam usando um dispositivo móvel para acessar a internet, em vez de usar o computador
de mesa – foi isso o que uma pesquisa recente descobriu sobre o Brasil atual.
Hoje, com a economia compartilhada, velhos negócios saem de cena para que novas
ideias dominem o mercado frequentemente.
Aplicativos como Uber e 99, por exemplo, trazem motoristas aos nossos pés em apenas
alguns toques, aposentando a ideia de pegar o telefone para pedir um táxi ou acenar para
eles na rua.
O Airbnb ameaça as redes hoteleiras, enquanto a Netflix há tempos acabou com as
locadoras de vídeo.
As videoaulas praticamente acabaram com os cursinhos preparatórios presenciais.
É muito mais cômodo, seguro e barato para você assistir às aulas em casa, a qualquer
horário, conforme a sua possibilidade e comodidade.
Além disso, a tecnologia democratizou o ensino. Hoje, em qualquer parte do país e do
mundo, eu, você, qualquer pessoa com acesso à internet pode assistir a uma aula.
O ensino a distância, por meio de videoaulas, criou uma ruptura digital no setor do
ensino, no setor dos cursinhos preparatórios para concursos públicos.

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Mas o que aconteceu com quem ficou para trás? Não conseguiu pensar e agir rápido o
bastante diante das transformações da era digital. Isso é o que se chama de “ruptura digital”:
uma grande transformação que acontece num espaço curto de tempo, de modo que diversas
empresas não conseguem se adaptar e acabam ultrapassadas.
No mercado financeiro, essa ruptura digital é capitaneada, é encabeçada, pelas empre-
sas conhecidas como “fintechs”.
Mas o que são fintechs?
O termo “fintechs” surgiu da combinação das palavras em inglês “financial” (finanças) e “tech-
nology” (tecnologia). Esse nome, por si só, resume bem a ideia: fintech é toda empresa que com-
bina a prestação de serviços financeiros com processos baseados inteiramente em tecnologia.
Sob esse ponto de vista, talvez você não veja muita diferença em relação aos serviços
oferecidos pelos bancos. Instituições bancárias trabalham com tecnologias bastante sofisti-
cadas para atribuir acesso e segurança às transações financeiras.
Isso vale para gerenciamento de contas correntes, empréstimos, serviços de cartão de
crédito, investimentos, entre outros.
Mas, em uma fintech, a tecnologia é utilizada essencialmente para trazer conveniência por
meio da inovação: as empresas do ramo utilizam recursos tecnológicos amplamente disseminados
para criar metodologias, processos e ferramentas que facilitam o acesso a serviços financeiros.
O resultado desses esforços aparece para o usuário na forma de praticidade, burocra-
cia reduzida, custos baixos, maior controle sobre operações financeiras e por aí vai.
Mas a ruptura digital no setor bancário e financeiro não se restringe às fintechs, são
várias as mudanças e inúmeras novidades que surgiram na era digital: além das fintechs,
internet banking, mobile banking, open banking, startups, big techs, o dinheiro na era digital:
blockchain, bitcoin e demais criptomoedas, sistema de pagamentos instantâneos (PIX).

Internet banking
Trata-se do banco em casa ou no escritório. É chamado de internet banking, visto que
o acesso ao banco da casa ou do escritório ocorre por meio da internet.
Home banking => diz respeito à pessoa física
Office banking => diz respeito à pessoa jurídica

Mobile banking
É a oferta de serviços bancários por meio de aplicativos que podem ser baixados em
celulares, tablets, relógios tecnológicos e outros dispositivos móveis.

Open banking
O open banking, ou sistema financeiro aberto, é a possibilidade de clientes de produtos e ser-
viços financeiros permitirem o compartilhamento de suas informações entre diferentes instituições
autorizadas pelo Banco Central e a movimentação de suas contas bancárias a partir de diferentes
plataformas e não apenas pelo aplicativo ou site do banco, de forma segura, ágil e conveniente.

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Startup
A expressão da língua inglesa “startup”, traduzida ao pé da letra, significa come-
çar, iniciar.
É o ato de começar alguma atividade, em geral, tendo a ver com companhias e empre-
sas que estão no início de suas atividades e que buscam explorar atividades inovadoras
no mercado.
Empresas startup são jovens e buscam a inovação em qualquer área ou ramo de ativi-
dade, procurando desenvolver um modelo de negócio escalável e que seja repetível.

Big Techs
São as grandes empresas de tecnologia que dominaram o mercado nos últimos anos.
Exemplos: Google, Amazon, Facebook, Apple, Microsoft, etc.

O dinheiro na era digital: blockchain, bitcoin e demais criptomoedas

• Criptomoedas – são uma forma de dinheiro digital. São usadas como meio de troca
dentro de uma rede distribuída de usuários. Diferentemente dos sistemas bancá-
rios tradicionais, essas transações são rastreadas por meio de um livro digital e
público (a blockchain) e podem ser executadas diretamente entre os participantes
(peer-to-peer) sem a necessidade de intermediários.
• Blockchain – em tradução livre, é “cadeia de blocos”. O blockchain é uma tecnolo-
gia específica usada para armazenar informações (blocos de dados).

Outras criptomoedas:

Sistema de Pagamentos Instantâneos – PIX

São as transferências monetárias eletrônicas na qual a transmissão da ordem de paga-


mento e a disponibilidade de fundos para o usuário recebedor ocorre em tempo real e cujo ser-
viço está disponível durante 24 horas por dia, sete dias por semana e em todos os dias no ano.

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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

1ª Parte

1. (SECRETARIA DA FAZENDA DO ES/FGV/2022/CONSULTOR DO TESOURO ESTA-


DUAL) Relacione o segmento do sistema financeiro nacional às suas respectivas carac-
terísticas.
2) Comissão de Valores Imobiliários
3) Superintendência de Seguros Privados
4) Superintendência Nacional de Previdência Complementar
5) Conselho Monetário Nacional

 (  ) Órgão deliberativo do Sistema Financeiro Nacional, tendo funções apenas


normativas.
 (  ) Autarquia federal, vinculada ao Ministério da Economia, mas sem subordinação
hierárquica, com personalidade jurídica e patrimônio próprios, autoridade adminis-
trativa independente, mandato fixo e estabilidade de seus dirigentes, e autonomia
financeira e orçamentária.
 (  ) Dentre outras atribuições, é responsável pelo controle e fiscalização da previdência
privada aberta, sendo uma autarquia vinculada ao Ministério da Economia.
 (  ) Autarquia de natureza especial, dotada de autonomia administrativa e financeira e
patrimônio próprio, vinculada ao Ministério do Trabalho e Previdência.

Assinale a opção que indica a relação correta, na ordem apresentada.


a. 4, 3, 2 e 1.
b. 4, 1, 2 e 3.
c. 4, 1, 3 e 2.
d. 1, 4, 3 e 2.
e. 1, 4, 2 e 3.

2. (BANESTES/FGV/2021) O Sistema Financeiro Nacional (SFN) é o conjunto de institui-


ções e instrumentos que possibilitam a transferência de recursos entre os agentes eco-
nômicos superavitários e os deficitários.

Essa transferência é possível por conta:


a. dos mercados monetário, de crédito, de capitais e cambial.
b. da atuação dos bancos comerciais.
c. da atuação dos bancos centrais.
d. das bolsas de valores.
e. da atuação da CVM.

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

3. (BANESTES/FGV/2021) O Sistema Financeiro Nacional possui órgãos normativos, en-


tidades supervisoras e operadores. Os órgãos normativos, além do Conselho Nacional
de Seguros Privados (CNSP), incluem
a. a Casa da Moeda e o Banco Central.
b. o Conselho Monetário Nacional (CMN) e o Conselho Nacional de Previdência Com-
plementar (CNPC).
c. a Susep e o Banco Central.
d. o Banco Central e a CVM.
e. as caixas econômicas e as bolsas de valores.

4. (BANESTES/FGV/2018/TÉCNICO SEGURANÇA TRABALHO) O Sistema Financeiro Nacio-


nal (SFN) possui órgãos normativos, supervisores e executores, com papéis bem definidos.

A supervisão do mercado de capitais é responsabilidade:


a. do Conselho Monetário Nacional (CMN).
b. do Banco Central do Brasil.
c. da Bolsa de Valores.
d. do Ministério da Economia.
e. da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

5. (BNB/FGV/2014) O Sistema Financeiro Nacional (SFN) é composto por um conjunto de


instituições que se dedica a manter o fluxo de recursos entre unidades superavitárias
(poupadoras) e unidades deficitárias (tomadoras / investidoras). O SFN mantém a or-
dem no mercado financeiro por meio de normas e procedimentos. O SFN é composto
por um sistema normativo, além dos agentes que o operam, tais como instituições (es-
peciais e auxiliares) e intermediários financeiros - monetários e não monetários. Consi-
derando as diferenças entre esses agentes, é correto afirmar que:
a. intermediários financeiros captam recursos junto ao público e investem na Bolsa de
Valores; as instituições auxiliares, embora também captem junto ao público, investem
no mercado imobiliário.
b. intermediários financeiros monetários captam recursos junto ao público e emprestam
esses recursos, criando moeda escritural; as instituições auxiliares colocam em con-
tato poupadores e investidores e não criam moeda escritural.
c. intermediários financeiros monetários captam recursos junto ao público e emprestam
esses recursos, criando moeda escritural; as instituições auxiliares colocam em con-
tato poupadores e investidores, criando também moeda escritural.
d. intermediários financeiros não monetários captam depósitos à vista e as instituições
especiais não captam depósitos à vista.
e. instituições especiais fazem empréstimos especiais, enquanto as instituições auxilia-
res auxiliam o Banco Central a regular o sistema.

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6. (BNB/FGV/2014) O Sistema normativo é composto pelas entidades que regulam e fis-


calizam o funcionamento do Sistema Financeiro Nacional. Por esse motivo estão no
topo do organograma, ou seja, as outras instituições têm que, obrigatoriamente, acatar
as decisões do sistema normativo. Entre as entidades que compõem o Sistema Norma-
tivo, encontram-se:
a. sociedades corretivas e distribuidoras.
b. bancos múltiplos e de investimento.
c. Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.
d. Conselho Monetário Nacional e Banco Central do Brasil.
e. Bolsa de Valores e Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

7. (SECRETARIA DA FAZENDA DO ES/FGV/2022/CONSULTOR DO TESOURO ESTA-


DUAL) A oferta de moeda na economia se expande quando
a. há aumento da taxa de redesconto aplicada pelo BACEN.
b. o BACEN reduz a oferta de empréstimos de liquidez.
c. há aumento da taxa de recolhimento fixada aos bancos comerciais pelo BACEN.
d. o BACEN atua no mercado aberto, vendendo títulos públicos.
e. há maior controle seletivo do crédito por parte do BACEN.

8. (BANESTES/FGV/2021) Em 22 de setembro de 2021, o Copom aumentou a meta da


taxa Selic para 6,25% ao ano. Em termos práticos, isso significa que a mesa de ope-
rações de mercado aberto do Banco Central deve atuar para que a Selic diária fique
próxima dessa meta.

Se a Selic diária estiver em 8% num certo dia, a mesa de operações do Banco


Central deve:
a. comprar títulos públicos no mercado e mantê-los em sua carteira, até que a taxa
diária atinja a meta de 6,25%.
b. vender títulos públicos de sua carteira no mercado, até que a taxa diária atinja a
meta de 6,25%.
c. diminuir a oferta de moeda disponível na economia.
d. imprimir mais papel-moeda.
e. pleitear uma mudança no superávit primário.

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9. (BANESTES/FGV/2021) O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do


Brasil tem por principais objetivos: i) estabelecer as diretrizes da política monetária; e ii)
definir a meta da taxa de juros básica no Brasil e seu eventual viés.

Para a consecução do objetivo ii), dada a decisão do Copom, o Banco Central do Brasil:
a. emite títulos públicos;
b. emite títulos do próprio Banco Central;
c. realiza operações de mercado aberto;
d. realiza o controle da dívida pública;
e. controla as reservas internacionais do país.

10. (BANESTES/FGV/2018) Em 7 de fevereiro de 2018, o Copom reduziu a meta da taxa


Selic para 6,75% ao ano. Em termos práticos, isso significa que a mesa de operações
de mercado aberto do Banco Central deve atuar para que a Selic diária fique próxima
dessa meta.

Se a Selic diária estiver em 7% num certo dia, a mesa de operações do Banco


Central deve:
a. comprar títulos públicos no mercado e mantê-los em sua carteira, até que a taxa
diária atinja a meta de 6,75%.
b. vender títulos públicos de sua carteira no mercado, até que a taxa diária atinja a
meta de 6,75%.
c. emitir títulos no mercado até que a taxa diária atinja a meta de 6,75%.
d. imprimir mais papel-moeda.
e. pleitear uma mudança no superávit primário.

11. (BANESTES/FGV/2018) O mecanismo pelo qual a mesa de operações de mercado


aberto do Banco Central persegue a meta da Selic definida pelo Copom é denominado
“operações de mercado aberto”.

Se num certo dia a mesa de operações vendeu títulos públicos que estavam na carteira
do Banco Central – uma típica operação de mercado aberto – o efeito na economia seria:
a. uma contração na oferta de moeda e consequente diminuição da Selic diária.
b. um aumento na oferta de moeda e consequente aumento da Selic diária.
c. uma expansão da base monetária.
d. uma contração na oferta de moeda e consequente aumento da Selic diária.
e. um aumento na oferta de moeda e consequente diminuição da Selic diária.

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12. (SECRETARIA DA FAZENDA DO ES/FGV/2022/CONSULTOR DO TESOURO ESTA-


DUAL) Assinale a opção que só apresenta exemplos de operações ativas dos interme-
diários financeiros.
a. Empréstimos à população, compra de títulos públicos e reservas voluntárias manti-
das no BACEN.
b. Depósitos à vista, depósitos a prazo e reservas compulsórias mantidas no BACEN.
c. Empréstimos de assistência à liquidez, empréstimos obtidos no mercado interbancá-
rio e redesconto.
d. Empréstimos ao BACEN, empréstimos consignados e venda de títulos públicos.
e. Empréstimos de liquidez, operações de mercado aberto e venda de títulos de
capitalização.

13. (SECRETARIA DA FAZENDA DO ES/FGV/2022/CONSULTOR DO TESOURO ESTA-


DUAL) Em relação ao CMN, analise as afirmativas a seguir.

I – Trata-se de um órgão supervisor do sistema financeiro nacional.


II – Define a meta inflacionária dos próximos anos.
III – Determina a quantidade de meios de pagamentos necessários ao funcionamento
da economia.

Está correto o que se afirma em


a. I, II e III.
b. I e III, apenas.
c. II e III, apenas.
d. I e II, apenas.
e. II, apenas

14. (BANESTES/FGV/2021) É competência do Conselho Monetário Nacional (CMN), a


fiscalização:
a. da taxa do CDI.
b. da taxa Selic diária.
c. da meta para a taxa Selic.
d. das metas de inflação.
e. do superávit primário.

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15. (BNB/FGV/2014) O Conselho Monetário Nacional (CMN) é o órgão responsável pela


fixação das diretrizes das políticas monetária, creditícia e cambial do país. Não cabem
ao CMN funções executivas. O número de membros do CMN foi variável desde a sua
criação (31/12/1964), de acordo com as exigências políticas e econômicas de cada Go-
verno. Em razão da Lei n. 9.069/95, em vigor, o CMN passou a ser integrado por:
a. 11 (onze) membros.
b. 10 (dez) membros.
c. 8 (oito) membros.
d. 4 (quatro) membros.
e. 3 (três) membros.

16. (BNB/FGV/2014) O Conselho Monetário Nacional (CMN) é o órgão superior do Sistema


Financeiro. A política do CMN objetiva:
a. regular o valor interno e externo da moeda.
b. controlar exclusivamente o fluxo de capitais estrangeiros.
c. realizar operações de redesconto e empréstimos, como instrumento de política mone-
tária como auxílio a problemas de liquidez.
d. fiscalizar a interferência de outras sociedades nos mercados financeiros e de capitais.
e. emitir papel moeda e moeda metálica.

17. (BANESTES/FGV/2021) Amparado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), o Banco


Central do Brasil (BCB) tem por uma de suas atribuições:
a. a execução da política fiscal.
b. o regramento das bolsas de valores.
c. a execução da política monetária.
d. a determinação do superávit primário.
e. o regramento de ofertas públicas iniciais.

18. (BANESTES/FGV/2018/SUPERIOR) Um banco central possui funções clássicas dentro


de um sistema financeiro. No caso brasileiro, amparado pelo Conselho Monetário Na-
cional (CMN), o Banco Central do Brasil (BCB) tem como uma de suas atribuições:
a. a execução da política fiscal.
b. o regramento das bolsas de valores.
c. a execução da política monetária.
d. a determinação do superávit primário.
e. o regramento de ofertas públicas iniciais.

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19. (BANESTES/FGV/2018/SUPERIOR) Em 1986 foi a extinta a Conta Movimento, que


permitia que o Banco do Brasil emitisse moeda toda vez que fosse necessário ou se
assim fosse determinado pelo governo central.

Na prática, havia uma superposição de funções com o Banco Central do Brasil, particu-
larmente com relação ao papel de:
a. banco dos bancos.
b. signatário do acordo de Basileia.
c. regulador prudencial.
d. autoridade monetária.
e. executor da política monetária

20. (BANESTES/FGV/2018/TÉCNICO SEGURANÇA TRABALHO) Uma das entidades do


Sistema Financeiro Nacional (SFN) é responsável pelo controle da inflação no país e
também atua para garantir a estabilidade financeira do sistema e das instituições.

Essa entidade é o Banco Central, também responsável por:


a. autorizar as ofertas públicas iniciais de empresas.
b. autorizar as emissões de debêntures.
c. controlar o fluxo de capitais estrangeiros no Brasil.
d. definir a meta de inflação no país.
e. definir o superávit primário.

21. (BNB/FGV/2014) O Banco Central do Brasil (BC ou BACEN) foi criado pela lei n. 4595,
de 31/12/1964, para atuar como órgão executivo central do sistema financeiro, tendo
como funções cumprir e fazer cumprir as disposições que regulam o funcionamento do
sistema e as normas expedidas pelo CMN (Conselho Monetário Nacional). Entre as
atribuições do Banco Central estão:
a. emitir papel-moeda, exercer o controle do crédito e exercer a fiscalização das institui-
ções financeiras, punindo-as quando necessário.
b. determinar as taxas de recolhimento compulsório, autorizar as emissões de papel-
-moeda e estabelecer metas de inflação.
c. regulamentar as operações de redesconto de liquidez, coordenar as políticas mone-
tárias creditícia e cambial e estabelecer metas de inflação.
d. regular o valor interno da moeda, regular o valor externo da moeda e zelar pela liqui-
dez e solvência das instituições financeiras.
e. determinar as taxas de recolhimento compulsório, regular o valor interno e externo da
moeda e autorizar as emissões de papel-moeda.

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

22. (BANESTES/FGV/2018) Em referência aos papéis exercidos pelo Copom e pela mesa
de operações do mercado aberto do Banco Central do Brasil, com relação à taxa Selic,
é estabelecido que:
a. a mesa de operações determina a meta para a Selic e o Copom é responsável por
manter a taxa diária próxima da meta.
b. o Copom determina a meta para a Selic e é também responsável por manter a taxa
diária próxima da meta.
c. o Copom determina a meta para a Selic e a mesa de operações é responsável por
manter a taxa diária próxima da meta.
d. a mesa de operações determina a meta para a Selic e é também responsável por
manter a taxa diária próxima da meta.
e. o Copom persegue uma meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

23. (BANESTES/FGV/2018/SUPERIOR) O Comitê de Política Monetária (Copom) foi insti-


tuído em 1999 e tem por principais objetivos:

I – estabelecer as diretrizes da política monetária; e


II – definir a meta da taxa de juros básica no Brasil e seu eventual viés.

Para consecução do objetivo ii), dada a decisão do Copom, o Banco Central:


a. emite títulos públicos.
b. emite títulos do próprio Banco Central.
c. realiza operações de mercado aberto.
d. realiza o controle da dívida pública.
e. controla as reservas internacionais do país.

24. (BANESTES/FGV/2018/TÉCNICO SEGURANÇA TRABALHO) É competência do Co-


mitê de Política Monetária - Copom a fixação:
a. da taxa do CDI.
b. da taxa Selic diária.
c. da meta para a taxa Selic.
d. da Taxa de Juros de Longo Prazo.
e. do superávit primário.

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25. (BNB/FGV/2014) O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central tem o


objetivo de estabelecer as diretrizes da política monetária e de definir a taxa de juros,
sendo a sistemática de metas de inflação uma das principais diretrizes dessa política.
Usualmente a meta de inflação tem sido definida por um valor central e as margens de
tolerância, em pontos percentuais, para cima e para baixo. Para 2014, o valor central e
as margens de tolerância foram fixadas, respectivamente, em:
a. dois e meio por cento, 2 pontos percentuais.
b. três e meio por cento, 2 pontos percentuais.
c. quatro e meio por cento, 2 pontos percentuais.
d. cinco por cento, 2 pontos percentuais.
e. seis e meio por cento, 1 ponto percentual.

26. (BANESTES/FGV/2018) Em 2008 foi constituído um sistema de normas pelas próprias


instituições financeiras, com compromissos de conduta estabelecidos para que o mer-
cado atue de forma ainda mais eficaz, clara e transparente, em benefício do consumidor
e da sociedade.

O comprometimento com as normas em questão por parte das instituições financeiras


brasileiras é um exemplo de:
a. adequação ao acordo da Basileia.
b. cumprimento das resoluções do Banco Central.
c. supervisão bancária.
d. autorregulação bancária.
e. cumprimento das normas do mercado de capitais.

27. (BANESTES/FGV/2018) A remuneração atual da caderneta de poupança possui um


componente básico, baseado na taxa referencial (TR), e um adicional, dependente da
política monetária corrente.

O parâmetro de política monetária utilizado no cálculo é a:


a. taxa do CDI - Certificado de Depósito Interbancário.
b. meta da taxa Selic.
c. meta de inflação.
d. taxa Selic diária.
e. rentabilidade média das NTN-B’s.

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28. (BANESTES/FGV/2018) Será parte de seu trabalho no Banestes o atendimento a clien-


tes com determinados perfis. Suponha que um cliente com certa disponibilidade de
recursos e perfil mais conservador (mais avesso ao risco) lhe pergunte sobre a possibi-
lidade de atingir a maior rentabilidade possível, líquida de imposto de renda, durante o
próximo ano.

Se as projeções do Banestes indicarem a Selic em 8%, a taxa do CDI em 8% e a TR


(taxa referencial) em 3% para o próximo ano, você deve dizer ao cliente que é melhor:
a. investir em títulos do Tesouro Nacional que rendem a Selic.
b. aplicar num CDB 100% CDI emitido pelo próprio Banestes.
c. aplicar em letras financeiras se a rentabilidade projetada também for de 8%.
d. aplicar numa caderneta de poupança fornecida pelo próprio Banestes.
e. aplicar num CDB 100% Selic emitido pelo próprio Banestes.

29. (BANESTES/FGV/2018) O cartão de crédito é um meio de pagamento que permite


ao cliente pagar compras ou serviços até um limite de crédito previamente definido no
contrato de uso do cartão. O ideal é que o cliente sempre pague suas faturas nas datas
acordadas – o valor inteiro ou pelo menos um percentual do valor devido.

Esse procedimento evita:


a. o cancelamento do cartão de crédito.
b. o cancelamento da conta corrente do cliente.
c. a entrada no crédito rotativo.
d. a entrada no Sistema de Proteção ao Crédito (SPC).
e. um processo junto ao Banco Central.

30. (BANESTES/FGV/2018) O mercado de capitais é um sistema de distribuição de valores


mobiliários que visa proporcionar liquidez aos títulos de emissão de empresas e viabili-
zar seu processo de capitalização.

É constituído pelas bolsas, corretoras e outras instituições financeiras autorizadas, e


seus produtos principais incluem:
a. certificados de depósitos bancários e letras financeiras.
b. títulos emitidos pelo Tesouro Nacional.
c. cartas de fiança e garantias.
d. empréstimos-ponte e financiamentos de projetos.
e. ações e debêntures.

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31. (BANESTES/FGV/2018/SUPERIOR) Dentro do Sistema Financeiro Nacional (SFN),


cada entidade é responsável por funções específicas.

Nesse sentido, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) tem por principal atribuição:
a. zelar pela defesa da concorrência nas emissões de títulos.
b. zelar pelo funcionamento eficiente e integridade do mercado de capitais.
c. garantir a regulação prudencial do sistema financeiro.
d. atender as normas do Banco Central do Brasil.
e. estabelecer regras para o mercado segurador.

32. (BNB/FGV/2014) Os bancos ganham dinheiro com receitas de intermediação financeira


e com receitas de prestação de serviços e tarifas. Entre as principais receitas bancárias
de prestação de serviços e tarifas, destacam-se:

I– tarifas sobre depósito à vista e sobre aplicações em CDBs;


II – tarifas sobre serviços de conta corrente e de corretagem e custódia;
III – tarifas sobre emissões e anuidades de cartões de crédito;
IV – receitas sobre administração de fundos de investimento e administração de consórcios.

Está(ão) correta(s) somente:


a. I e IV.
b. II e III.
c. III.
d. IV.
e. II, III e IV.

33. (BANESTES/FGV/2018/ASSISTENTE SECURITÁRIO) A finalidade básica do seguro é:


a. permitir ao segurado ampliar seu patrimônio sempre que houver a ocorrência
de sinistro.
b. restabelecer o equilíbrio econômico perturbado pela ocorrência de sinistro.
c. indenizar o valor total segurado em todo e qualquer sinistro coberto pela apólice
de seguro.
d. dar lucro ao segurado, quando o seguro for contratado com importância segurada
superior ao valor real do bem.
e. trocar uma despesa incerta futura e de valor elevado por outra, certa, antecipada e de
valor comparativamente menor.

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34. (BANESTES/FGV/2018/ASSISTENTE SECURITÁRIO) Na operação de seguros desta-


cam-se como sujeitos:
a. o risco e a apólice.
b. o prêmio e o segurado.
c. o corretor e o segurado.
d. o segurado e a seguradora.
e. a seguradora e a indenização.

35. (BANESTES/FGV/2018/ASSISTENTE SECURITÁRIO) O documento emitido pela se-


guradora que substitui a proposta e a apólice e onde constam todas as condições da
contratação do seguro é o(a):
a. bilhete.
b. endosso.
c. averbação.
d. certificado de seguro.
e. Questionário de Avaliação de Risco (QAR).

36. (BANESTES/FGV/2018/ASSISTENTE SECURITÁRIO) João, advogado autônomo,


procura instituição financeira de sua confiança para realizar plano de previdência
complementar.

Nessa situação hipotética, é correto afirmar que João:


a. não poderá aderir a qualquer plano de previdência complementar no mercado, tendo
em vista sua vinculação exclusiva ao Regime Geral de Previdência Social, na quali-
dade de advogado.
b. terá, obrigatoriamente, de recolher contribuições ao modelo complementar durante
toda sua vida, caso a adesão seja possível.
c. não poderá se beneficiar, cumulativamente, de benefícios da previdência comple-
mentar e do Regime Geral de Previdência Social.
d. poderá, mesmo sem qualquer vínculo empregatício, aderir a plano de previdência
ofertado por entidade aberta de previdência complementar vinculada à referida insti-
tuição financeira.
e. somente poderá participar de planos de previdência complementar oferecidos pela
Ordem dos Advogados do Brasil - OAB.

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37. (BANESTES/FGV/2018/ASSISTENTE SECURITÁRIO) No seguro VGBL, o direito ga-


rantido aos segurados de movimentar, durante o período de diferimento e na forma
regulamentada, os recursos da provisão matemática de benefícios a conceder para
outros planos é denominado:
a. aporte.
b. resgate.
c. transferência.
d. portabilidade.
e. carregamento.

38. (BNB/FGV/2014) O Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) se difere do Vida Gerador
de Benefício Livre (VGBL) no que tange ao tratamento fiscal. No caso do PGBL:
a. o imposto de renda é pago no resgate e incide sobre o total do valor resgatado.
b. o imposto de renda é pago no resgate e incide sobre os ganhos de capital.
c. o imposto de renda é pago semestralmente e incide sobre os ganhos de capital.
d. ambas as aplicações são isentas de cobrança de imposto de renda.
e. ambas as aplicações estão sujeitas a alíquota fixa de 6% de imposto de renda.

39. (BANESTES/FGV/2018/ASSISTENTE SECURITÁRIO) De acordo com a Constituição


da República de 1988, é correto afirmar que:
a. a previdência complementar é autônoma frente ao Regime Geral de Previdên-
cia Social.
b. somente pessoas que participem da previdência complementar poderão aposentar-
-se pelo Regime Geral de Previdência Social.
c. a previdência complementar é obrigatória para todos os trabalhadores brasileiros sem
atividade remunerada.
d. a previdência complementar brasileira não foi até hoje disciplinada e instituída por
entidades previdenciárias.
e. os benefícios da previdência complementar brasileira devem ser idênticos aos previs-
tos no Regime Geral de Previdência Social.

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40. (BANESTES/FGV/2018/ASSISTENTE SECURITÁRIO) Manuel, ao consultar amigos


sobre a qual plano de previdência deveria aderir, recebe, como indicação, a adesão a
planos capitalizados, de forma a assegurar capital futuro capaz de atender suas neces-
sidades na velhice.

Pode-se afirmar que essa orientação:


a. é equivocada, pois modelos capitalizados de previdência complementar nunca serão
capazes de assegurar renda mínima para a velhice.
b. é equivocada, pois modelos capitalizados são ilegais no direito brasileiro.
c. pode ser correta, a depender das demais particularidades do plano, como taxas de
administração e carregamento.
d. é correta, desde que haja a garantia de rendimento final, procedimento típico de
modelos capitalizados.
e. é correta, desde que haja a possibilidade de dedução no imposto de renda, indepen-
dentemente das demais características do plano.

41. (BANESTES/FGV/2018) Se a taxa de câmbio estiver num patamar muito baixo, por
exemplo, R$ 2,00 por dólar americano, e o Banco Central desejar realizar uma interven-
ção para aproximar a taxa de R$ 3,00, é preciso que a instituição:
a. venda dólares no mercado de câmbio à vista.
b. venda dólares no mercado de câmbio futuro.
c. fique comprada num swap cambial reverso.
d. fique comprada num swap cambial tradicional.
e. realize a emissão de títulos cambiais no mercado.

42. (BANESTES/FGV/2018) O Banco Central possui autorização para realizar intervenções


no mercado de câmbio e um dos instrumentos para tal consiste num acordo em que o
Banco Central paga aos investidores os juros do período e recebe em troca a variação
da taxa de câmbio.

Trata-se da seguinte operação:


a. compra de dólar pronto.
b. venda de dólar pronto.
c. swap cambial reverso.
d. swap cambial.
e. venda futura de dólar.

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43. (BANESTES/FGV/2018) Alfredo contraiu uma dívida com o Banco X e assinou uma
cédula de crédito bancário com o aval de João.

Em relação ao aval, é correto afirmar que o avalista:


a. passa a ser o único responsável pelo pagamento, exonerando o avalizado Alfredo de
responsabilidade.
b. responderá subsidiariamente pelo pagamento, na ausência de bens suficientes de
Alfredo para pagar a dívida.
c. torna-se devedor solidário pelo pagamento perante o Banco X, podendo esse cobrar
a dívida tanto dele quanto do avalizado.
d. não se obriga pelo pagamento porque é nulo aval prestado em favor de instituição
financeira, caso do Banco X.
e. responderá pelo pagamento solidariamente com Alfredo, desde que esse celebre
simultaneamente contrato de fiança com o Banco X.

44. (BANESTES/FGV/2018) Durante a vigência de um contrato de fiança, o credor Atílio


concedeu prorrogação do prazo de pagamento da dívida (moratória) ao afiançado sem
consentimento do fiador Jerônimo.

Com esse ato por parte do credor, é correto afirmar que:


a. deverá Jerônimo requerer a Atílio prorrogação do prazo de duração do contrato para
se adequar à moratória concedida ao afiançado.
b. Jerônimo, ainda que solidário pelo pagamento da dívida perante Atílio, ficará desobri-
gado pela falta de consentimento com a moratória.
c. Jerônimo permanecerá obrigado pelo pagamento da dívida pelos 6 meses seguintes
ao dia do vencimento; findo tal prazo ficará desobrigado.
d. caberá a Atílio decidir se Jerônimo ficará ou não desobrigado da fiança com a conces-
são da moratória.
e. Jerônimo poderá pedir a anulação do contrato porque é proibido ao credor conceder
moratória ao afiançado.

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45. (BANESTES/FGV/2018/ASSISTENTE SECURITÁRIO) Durante a prestação de fiança


bancária deve ser verificada a documentação apresentada pelo fiador, especialmente
se este for casado, porque:
a. é proibida a prestação de fiança por pessoa casada, ainda que com autorização do
cônjuge, exceto no regime da separação absoluta de bens.
b. se o fiador se divorciar dentro do prazo de vigência do contrato garantido, ficará deso-
brigado da fiança.
c. se o fiador casado for sócio de sociedade empresária, não poderá prestar fiança.
d. nenhum dos cônjuges pode prestar fiança, sem autorização do outro, exceto no
regime da separação absoluta de bens.
e. o fiador casado não poderá renunciar ao benefício de ordem, salvo no regime da
separação absoluta de bens.

46. (BANESTES/FGV/2018/ASSISTENTE SECURITÁRIO) Uma das garantias pessoais


ao cumprimento de um contrato é a fiança, que é prestada por um terceiro denomi-
nado fiador.

Acerca dessa garantia, analise as afirmativas a seguir.

I – O contrato de fiança pode ser celebrado verbalmente ou por escrito, admitindo, em


qualquer caso, interpretação extensiva.
II – A fiança pode ser parcial e, nesse caso, o fiador não será obrigado além da parte da
dívida que toma sob sua responsabilidade.
III – Se o fiador se tornar insolvente ou incapaz, poderá o credor exigir que seja substituído.

Está correto o que se afirma em:


a. somente I.
b. somente II.
c. somente I e III.
d. somente II e III.
e. I, II e III.

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47. (BNB/FGV/2014) Com relação à diferença entre aval e fiança, é correto afirmar que:
a. o aval é uma garantia pessoal, enquanto a fiança é uma garantia real.
b. o aval é uma garantia real, enquanto a fiança é uma garantia pessoal.
c. o aval é uma garantia constituída em um título de crédito, enquanto a fiança é uma
garantia estabelecida em contrato ou carta.
d. no aval, o credor pode acionar diretamente o avalista, enquanto na fiança se aciona
o fiel depositário.
e. o aval precisa da assinatura do cônjuge, enquanto a fiança não tem essa exigência.

48. (BNB/FGV/2014) Augusto Cardoso contraiu obrigação perante o Banco W S/A com ga-
rantia pessoal (fiança) prestada por Cristóvão Carira. No contrato de fiança ficou esta-
belecido que o fiador é garante solidário ao afiançado, inexistindo qualquer benefício
de ordem a seu favor. Na data do vencimento, Augusto Cardoso obteve do credor uma
prorrogação de prazo para o pagamento por 120 (cento e vinte) dias, sendo tal acordo
celebrado por escrito e sem a anuência ou ciência de Cristóvão Carira. Com base nas
disposições do Código Civil relativas ao contrato de fiança, é correto afirmar que:
a. o fiador permanece obrigado ao pagamento porque ao prestar a fiança se declarou
garante solidário ao afiançado.
b. o fiador ficou desobrigado ao pagamento da obrigação em caso de inadimplemento,
operando-se a extinção da fiança.
c. do fiador poderá ser exigido o pagamento imediato da dívida, mas perante o afian-
çado prevalecerá o acordo entre este e o credor.
d. deverá o fiador interpelar judicialmente o afiançado para ser incluído como parte no
acordo firmado por este e o credor.
e. o credor deverá interpelar o fiador para se manifestar sobre a prorrogação, em 2
(dois) dias, sob pena de nulidade do acordo.

49. (BANESTES/FGV/2018) A fiança bancária é uma operação tradicional no mercado bra-


sileiro, em que um banco, por meio da “carta de fiança”, assume o papel de fiador de
uma outra companhia numa operação comercial, concorrência pública ou de crédito.

Do ponto de vista dos riscos envolvidos para as partes, há mitigação do risco:


a. de crédito envolvido entre o fiador (banco) e o afiançado (empresa).
b. de mercado envolvido entre a empresa afiançada e sua contraparte - um fornecedor,
por exemplo.
c. operacional envolvido entre a empresa afiançada e sua contraparte - um fornecedor,
por exemplo.
d. de crédito envolvido entre a empresa afiançada e sua contraparte - um fornecedor,
por exemplo.
e. de mercado envolvido entre o fiador (banco) e o afiançado (empresa).

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

50. (BNB/FGV/2014) Os seguintes bens podem ser oferecidos como garantia na modali-
dade penhor:

I– joias e relógios;
II – imóveis;
III – aeronaves;
IV – navios.

Assinale se:
a. somente I e III estiverem corretas.
b. somente II e IV estiverem corretas.
c. somente I estiver correta.
d. somente II estiver correta.
e. somente II, III e IV estiverem corretas.

51. (BANESTES/FGV/2018) Uma das garantias ao cumprimento de um contrato celebrado


no âmbito do Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI) é a alienação fiduciária. Sobre
o instituto e suas disposições legais, analise as afirmativas a seguir.

I – Por meio da alienação fiduciária o devedor, ou fiduciante, com a finalidade de garan-


tia, contrata a transferência ao credor, ou fiduciário, da propriedade resolúvel de
bem imóvel.
II – A alienação fiduciária poderá ser contratada por pessoa física ou jurídica, não sendo
privativa das entidades que operam no SFI.
III – Constitui-se a propriedade fiduciária de bem imóvel através do registro do contrato
que lhe serve de título no competente Registro de Imóveis.

Está correto o que se afirma em:


a. somente I.
b. somente II.
c. somente I e III.
d. somente II e III.
e. I, II e III.

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

52. (BNB/FGV/2014) Foi celebrado contrato no âmbito do mercado financeiro entre o Ban-
co W e a sociedade empresária Telha Empreendimentos Turísticos Ltda. pela qual o
primeiro terá a propriedade fiduciária em caráter resolúvel de certo bem móvel fungível,
em garantia do financiamento concedido, e a segunda, uso e gozo do referido bem.
De acordo com as disposições legais relativas a esse contrato e ao procedimento de
cobrança, é correto afirmar que, em caso de inadimplemento ou mora da obrigação
garantida:
a. o credor poderá vender a terceiros o bem objeto da propriedade fiduciária indepen-
dente de leilão, hasta pública ou qualquer outra medida judicial ou extrajudicial.
b. o credor deverá interpor o protesto extrajudicial e, com a obtenção da lavratura e
registro do protesto, requerer judicialmente a busca e apreensão do bem para poste-
rior venda em hasta pública.
c. o credor poderá adjudicar em juízo imediatamente o bem, independentemente de
previsão contratual ou purgação da mora pelo devedor.
d. o devedor poderá reter o bem em seu poder até que o credor lhe pague as despesas
feitas com a coisa, e os prejuízos que da sua conservação provierem, se devida-
mente provados.
e. verificada a mora, independentemente de notificação ou interpelação, o devedor
poderá requerer o depósito judicial da coisa para evitar sua alienação extrajudicial
pelo credor.

53. (BANESTES/FGV/2018) Em garantia de empréstimo concedido pelo Banco W, Tereza


deu um imóvel de sua propriedade ao credor. A garantia constituída abrange todas as
acessões, melhoramentos ou construções do imóvel e não impede a proprietária de
aliená-lo.

Com base nessas informações, a garantia prestada por Tereza é:


a. aval.
b. fiança bancária.
c. alienação fiduciária em garantia.
d. hipoteca.
e. anticrese.

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54. (BNB/FGV/2014) Num contrato bancário de concessão de crédito com garantia hipo-
tecária de bem imóvel de propriedade do mutuário Cooperativa do Vale do Rio Pardo,
cujo valor de avaliação é de R$4.590.000,00 (quatro milhões quinhentos e noventa mil
reais), é imprescindível que:
a. seja lavrado instrumento particular de hipoteca, tendo em vista que o devedor é uma
cooperativa e o elevado valor do imóvel.
b. seja lavrada escritura pública de hipoteca, tendo em vista o valor do imóvel e o negó-
cio jurídico ser constitutivo de garantia real.
c. as partes escolham previamente qual será o instrumento de constituição da hipo-
teca; sendo instrumento particular, deverá ser averbado no Registro de Títulos e
Documentos.
d. seja lavrado instrumento particular de hipoteca, sob pena de nulidade por descumpri-
mento da forma prescrita em lei para constituição de garantias reais.
e. as partes escolham previamente qual será o instrumento de constituição da hipoteca;
sendo instrumento público, deverá ser lavrado pelo Registro Empresarial.

55. (BANESTES/FGV/2018) O Fundo Garantidor de Créditos (FGC) é uma entidade priva-


da, sem fins lucrativos, e que administra um mecanismo de proteção aos correntistas,
poupadores e investidores.

Sua função primordial é a recuperação dos depósitos ou créditos mantidos em institui-


ção financeira, até determinado valor, em caso de:
a. fusão, cisão ou aquisição.
b. abertura de capital.
c. fechamento de capital.
d. oferta pública inicial.
e. intervenção, liquidação ou falência.

56. (BANESTES/FGV/2021) Por meio da Lei n. 9.613/1998, o Brasil regulamentou pela


primeira vez a prática de lavagem de dinheiro ou ocultação de bens.

Dentre os delitos que configuram esse crime, encontra(m)-se:


a. o uso de informação privilegiada.
b. fraudes em demonstrativos contábeis.
c. o não recolhimento de IOF.
d. ocultar ou dissimular a natureza de bens e direitos.
e. a remessa de recursos para contas no exterior.

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57. (BANESTES/FGV/2018) Caio, funcionário de determinada instituição financeira, pro-


cura seu advogado para confessar que vem praticando operações para dar aparência
de licitude e, com isso, ocultar a origem ilícita de valores obtidos a partir da prática de
determinadas infrações penais, apesar de não integrar organização criminosa.
Diante da informação do advogado no sentido de que tal conduta configuraria crime
previsto na Lei n. 9.613/98, solicita esclarecimentos sobre a possibilidade de obter be-
nefícios no aspecto penal caso colabore espontaneamente com as autoridades, for-
necendo informações que conduzam a apuração de um coautor e da localização dos
valores objeto do crime.

Considerando apenas as informações narradas, o advogado de Caio deverá esclarecer,


com base na Lei n. 9.613/98, que, nos termos pretendidos, a colaboração
a. poderia gerar o reconhecimento de causa de diminuição de pena, mas não qualquer
alteração sobre a forma de cumprimento da pena imposta em caso de sentença penal
condenatória.
b. não poderia gerar consequência em relação à aplicação da pena, mas tão só no
aspecto de reparação do dano a ser fixado em caso de sentença penal condenatória.
c. não poderia gerar qualquer consequência, no aspecto civil e penal, por ocasião da
sentença penal condenatória, tendo em vista que a ação penal é de natureza pública.
d. poderia gerar a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos,
não sendo possível, porém, o juiz reduzir a pena ou deixar de aplicá-la.
e. poderia gerar o reconhecimento de causa de diminuição de pena e, até mesmo, subs-
tituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos.

58. (BANESTES/FGV/2018) Analise as três situações a seguir.

I – Clara, para ocultar a utilização de bens provenientes de infração penal de receptação,


os converte em ativos lícitos.
II – Joana, para dissimular a utilização de bens provenientes de crime anterior praticado
por terceiro, os adquire e, posteriormente, troca aqueles bens.
III – Paloma oculta a origem de direitos provenientes indiretamente de infração penal
de peculato.

De acordo com as previsões do Art. 1º da Lei n. 9.613/98, é correto afirmar que configu-
ra(m) crime de “lavagem” ou ocultação de bens, direitos e valores, a(s) conduta(s) de:
a. Clara, Joana e Paloma.
b. Clara e Joana, apenas.
c. Clara, apenas.
d. Joana, apenas.
e. Paloma, apenas.

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59. (BANESTES/FGV/2018/SUPERIOR) A Lei n. 9.613, de 3 de março de 1998, que sofreu


profundas alterações com a Lei n. 12.683/12, dispõe sobre os crimes de “lavagem” ou
ocultação de bens, direitos e valores, além da prevenção da utilização do sistema finan-
ceiro para os ilícitos previstos nesse mesmo diploma legal. Alguns dos bens jurídicos
protegidos pelos ilícitos penais previstos na Lei são Estado, coletividade e, de maneira
secundária, eventual particular prejudicado.

Com base nas previsões da legislação penal supramencionada, é correto afirmar que:
a. aquele que participa de associação em que a atividade apenas secundária é dirigida
à prática de crimes previstos na Lei n. 9.613/98, ainda que tenha conhecimento dessa
situação, não será responsabilizado com as penas do crime de “lavagem” ou oculta-
ção de bens, direitos e valores.
b. em sendo os valores ilícitos ocultados produtos de infrações penais anteriores pra-
ticadas por terceiros, não restará configurado o crime de “lavagem” ou ocultação de
bens, direitos e valores.
c. o crime de “lavagem” ou ocultação de bens, direitos e valores não é punível na forma
tentada, ou seja, quando não se consuma por circunstâncias alheias à vontade
do agente.
d. por ter natureza permanente, não há aumento da pena quando os crimes da Lei
n. 9.613/98 forem praticados de forma reiterada, em diferentes momentos, por um
mesmo agente.
e. em sendo os crimes da Lei n. 9.613/98 praticados por intermédio de organização cri-
minosa, aplica-se causa de aumento de pena.

60. (BANESTES/FGV/2018) Acerca dos riscos ligados às chamadas criptomoedas ou mo-


edas virtuais, o Banco Central do Brasil, em comunicado de novembro de 2017, alertou
para questões relacionadas à conversibilidade e ao lastro de tais ativos, destacando
que não é responsável por regular, autorizar ou supervisionar o seu uso.

Assim, é correto afirmar que seu valor:


a. decorre da garantia de conversão em moedas soberanas.
b. decorre da emissão e garantia por conta de autoridades monetárias.
c. decorre de um lastro em ativos reais.
d. é associado ao tamanho da base monetária.
e. decorre exclusivamente da confiança conferida pelos indivíduos ao seu emissor.

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

61. (BANESTES/FGV/2021) O Banco Central do Brasil, em comunicado de novembro de


2017, alertou para questões relacionadas à conversibilidade e lastro das chamadas
criptomoedas ou moedas virtuais, destacando que não é responsável por regular, auto-
rizar ou supervisionar o seu uso.

Assim, é correto afirmar que seu valor:


a. decorre da garantia de conversão em moedas soberanas.
b. decorre da emissão e garantia por conta de autoridades monetárias.
c. decorre de um lastro em ativos reais.
d. é associado ao tamanho da base monetária.
e. decorre exclusivamente da confiança conferida pelos indivíduos ao seu emissor.

62. (BANESTES/FGV/2021) O Banestes possui um Guia de Conduta Ética, aplicável a to-


dos os administradores, membros de conselhos e comitês, empregados, estagiários e
prestadores de serviços do SFB (Sistema Financeiro Banestes).

De acordo com o guia, o princípio da prudência delimita que o profissional deve:


a. zelar pela defesa da concorrência nas emissões de títulos.
b. ter atenção e cuidado com assuntos de seu trabalho.
c. garantir a regulação prudencial do sistema financeiro.
d. atender as normas do Banco Central do Brasil.
e. estabelecer regras para o mercado segurador.

63. (BANESTES/FGV/2018) Acerca do tratamento dado pelo Código de Conduta Ética do


Sistema Financeiro Banestes (SFB) ao regime de presentes e outros benefícios recebi-
dos pelos seus profissionais, analise as afirmativas a seguir.

I – É dever do profissional do SFB recusar presentes, favores, promessas, valor em


espécie, benefícios, serviços e materiais, de quem quer que seja, para si ou para ter-
ceiros, que possam representar benefício pessoal.
II – É permitido ao profissional do SFB aceitar franquia na participação em eventos insti-
tucionais e refeições com objetivo estritamente comercial e relevante para os negó-
cios do SFB, desde que não sejam frequentes e, se possível, de promoção recíproca
entre as partes.
III – Caso o profissional do SFB receba presentes que excedam ao valor de R$ 100,00,
deve informar, por escrito, e entregá-los mediante recibo ao Conselho de Conduta
Ética, para oportuna destinação a instituições filantrópicas, a critério dos servidores
lotados no mesmo órgão administrativo do donatário.

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Está correto o que se afirma em:


a. somente II.
b. somente III.
c. somente I e II.
d. somente I e III.
e. I, II e III.

64. (BANESTES/FGV/2018/SUPERIOR) O Sistema Financeiro Banestes (SFB) adota,


como prioritários e comuns a todos os relacionamentos, Princípios Éticos. Analise a
adequação das afirmativas abaixo aos referidos Princípios contidos no Guia de Condu-
ta Ética do SFB.

I – Eficiência: o profissional deve atuar com a máxima eficiência a fim de proporcionar


a otimização dos lucros e resultados positivos para a companhia e seus acionistas,
atingindo e, se possível, superando todas as metas estabelecidas por seus superio-
res e dirigentes do SFB.
II – Hierarquia: o profissional deve cumprir as determinações recebidas de seus supe-
riores hierárquicos, respeitando as obrigações decorrentes dos estatutos e normas
internas, bem como do Guia de Conduta Ética.
III – Probidade: o profissional deve agir com integridade de caráter, retidão e honradez.
Deve exteriorizar uma conduta honesta e justa, procurando satisfazer o interesse
público, descartando toda a vantagem, quer para si, quer para terceiros, seja a Admi-
nistração Pública ou particulares.

Está correto o que se afirma em:


a. somente I.
b. somente I e II.
c. somente III.
d. somente II e III.
e. I, II e III.

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65. (BANESTES/FGV/2018/SUPERIOR) O Sistema Financeiro Banestes (SFB), por meio


dos seus profissionais, ao se relacionar com os diversos setores da sociedade, deverá
espelhar suas ações em determinados padrões de conduta. Sobre o tema, analise as
afirmativas a seguir.

I – No relacionamento com a comunidade, o profissional deve respeitar valores culturais,


esportivos, religiosos, políticos ou quaisquer outros reconhecidos por ela.
II – No relacionamento com o setor público, o profissional deve abster-se de comentários
de natureza político-partidária sobre atos ou atitudes de quaisquer servidores públicos.
III – No relacionamento com o cliente, o profissional deve respeitar o acordo entre o
Governo do Estado do Espírito Santo, acionista controlador do Banestes, e o Governo
do Canadá para melhoria da observância tributária internacional e implementação do
FATCA (Foreign Account Tax Compliance Act).

Está correto o que se afirma em:


a. somente I.
b. somente I e II.
c. somente III.
d. somente II e III.
e. I, II e III.

66. (BANESTES/FGV/2018/SUPERIOR) X, empregado do Banestes S.A. - Banco do Esta-


do do Espírito Santo, suspeita de fraudes, irregularidades e outros atos ilícitos, perpe-
trados por outro empregado que trabalha no mesmo setor. É certo que, se comprova-
dos, tais atos podem prejudicar o Banco e contrariar os princípios do Guia de Conduta
Ética do Sistema Financeiro do Banestes (SFB).

A atitude correta a ser tomada por X, segundo o Guia de Conduta Ética do SFB (Capí-
tulo I), é:
a. confrontar o empregado e imputar-lhe as irregularidades.
b. reportar-se direta e imediatamente ao Conselho de Conduta Ética.
c. comunicar imediatamente ao seu superior hierárquico as irregularidades.
d. abrir demanda na Ouvidoria do SFB e reportar o ocorrido.
e. apresentar relatório escrito na Gerência de Recursos Humanos narrando as irre-
gularidades.

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67. (BANESTES/CKM/2015) Classificam-se como entidades operadoras no Sistema Finan-


ceiro Nacional
a. a Sociedade de Arrendamento Mercantil e o Conselho Monetário Nacional.
b. a Agência Especial de Financiamento Industrial e a Superintendência de Segu-
ros Privados.
c. o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social e o Conselho Nacional de
Seguros Privados.
d. o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal.
e. a Bolsa de Valores de São Paulo e a Superintendência Nacional de Previdência
Complementar.

68. (BANESTES/CKM/2015) Dentre alguns dos órgãos normativos integrantes do Sistema


Financeiro Nacional (SFN), pode-se considerar o(a):
a. Comissão de Valores Mobiliários – CVM e a Superintendência de Seguros Priva-
dos – SUSEP.
b. Banco Central do Brasil – BCB e a Superintendência Nacional de Previdência Com-
plementar – PREVIC.
c. Superintendência de Seguros Privados – SUSEP e o Conselho Nacional de Previdên-
cia Complementar – CNPC.
d. Ministério da Economia e a Comissão de Valores Mobiliários – CVM.
e. Conselho Monetário Nacional – CMN e o Conselho Nacional de Seguros Priva-
dos – CNSP.

69. (BANESTES/CKM/2015) No topo do organograma do Sistema Financeiro Nacional es-


tão entidades que regulam e fiscalizam o seu funcionamento, denominadas de sistema
normativo. As demais instituições do SFN têm que, obrigatoriamente, acatar as deci-
sões do sistema normativo. Entre as entidades que compõem o Sistema Normativo,
encontram-se:
a. sociedades corretoras e sociedades distribuidoras.
b. entidades de liquidação e custódia.
c. órgãos normativos e operadores.
d. entidades supervisoras e intermediários financeiros.
e. órgãos normativos e entidades supervisoras.

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70. (BANESTES/IDECAN/2012) O Sistema Financeiro Nacional é formado pelo subsistema


normativo e pelo subsistema de intermediação. Compõem o subsistema normativo
a. Caixa Econômica Federal, BNDES e Banco do Brasil.
b. Banco Central, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.
c. Conselho Monetário Nacional, Banco Central e Banco do Brasil.
d. Conselho Monetário Nacional, Banco Central e Comissão de Valores Mobiliários.
e. Banco Central, Comissão de Valores Mobiliários e B3.

71. (BANESTES/IDECAN/2012) É órgão responsável por fixar as diretrizes e normas da


política de seguros privados. Dentre suas funções estão: regular a constituição, orga-
nização, funcionamento e fiscalização dos que exercem atividades subordinadas ao
Sistema Nacional de Seguros Privados, fixando as características gerais dos contra-
tos de seguro, previdência privada aberta, capitalização e resseguro; prescrevendo os
critérios de constituição das Sociedades Seguradoras, de Capitalização, Entidades de
Previdência Privada Aberta e Resseguradores, com fixação dos limites legais e téc-
nicos das respectivas operações. As características descritas se referem à seguinte
instituição
a. Conselho Monetário Nacional - CMN.
b. Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP.
c. Conselho Nacional de Previdência Complementar - CNPC.
d. Banco Central do Brasil - BACEN.
e. Comissão de Valores Mobiliários - CVM.

72. (BANESTES/CKM/2015) É CORRETO afirmar que a inflação baixa pode ser considera-
da, na Política Monetária do Brasil, como pré-condição para o(a):
a. Estagnação de preços e de salários.
b. Elevação de taxas de juros e crescimento linear.
c. Equilíbrio de preços e alta de juros de capitais de importação.
d. Aumento do mercado de trabalho informal e estabilização de salários.
e. Crescimento do país, de forma sustentada e com estabilidade de preços.

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73. (BANESTES/IDECAN/2012/ANALISTA ECONÔMICO-FINANCEIRO) Em relação ao


Sistema Financeiro Nacional e à economia brasileira, analise as afirmativas.

I – As políticas fiscal e monetária adotadas pelo governo, ao garantirem condições para


um ambiente de estabilidade econômica, reforçaram as tendências delineadas em
anos anteriores no sistema financeiro, cuja característica marcante ainda é a busca
por ganhos de escala, por meio dos quais as instituições financeiras procuram com-
pensar perda de receitas, agora não mais decorrentes do fim do chamado “lucro infla-
cionário”, mas resultantes da queda nas taxas de juros.
II – Diante das transformações no Sistema Financeiro Nacional, uma tendência que
também já se consolida é a segmentação dos portfólios das instituições de médio e
grande porte, segundo o perfil do cliente.
III – Diante das transformações no Sistema Financeiro Nacional, a segmentação dos por-
tfólios busca imprimir maior eficiência operacional - redução de custos e aumento da
produtividade - às instituições pela maior especialização de sua estrutura, segundo
padrões de estratégia definidos em função das características dos nichos de mercado
em que atuam.
IV – Diante das transformações no Sistema Financeiro Nacional, as instituições financei-
ras têm buscado se especializar. Essa maior especialização exige equipes profissio-
nais com conhecimentos específicos sobre os nichos de mercado em que a institui-
ção está presente, de forma a desenvolver produtos com características adequadas
ao perfil de demanda de cada um, sem perder de vista as estratégias do concorrente.

Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)


a. I.
b. I, II, III.
c. II, III, IV.
d. I, II, III, IV.
e. III, IV.

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74. (BANESTES/IDECAN/2012) Assinale a afirmativa correta.


a. Na execução da política monetária, o Banco Central compra títulos públicos quando
há excesso de liquidez e vende títulos públicos quando há escassez de liquidez.
b. Na execução de uma política monetária contracionista, o Banco Central reduz o per-
centual do recolhimento compulsório.
c. O contingenciamento do crédito é compatível com uma política monetária
expansionista.
d. As operações de mercado aberto representam o instrumento mais eficaz de política
monetária porque permitem ao Banco Central impactar a liquidez da economia no
curtíssimo prazo.
e. O Banco Central não utiliza as operações de Open Market como instrumento de polí-
tica monetária.

75. (BANESTES/IDECAN/2012/ANALISTA ECONÔMICO-FINANCEIRO) O Sistema Finan-


ceiro Nacional é composto por instituições responsáveis pela captação de recursos
financeiros, pela distribuição e circulação de valores e pela regulação deste processo.
Em relação ao Sistema Financeiro Nacional, assinale a alternativa que completa correta
e sequencialmente as afirmativas a seguir.

“O _______________________________, seu organismo maior, presidido pelo ____


___________________________, é que define as diretrizes de atuação do Sistema
Financeiro Nacional. Diretamente ligados a ele estão o _________________________
______, que atua como seu órgão executivo e fiscalizador das instituições financeiras
monetárias, e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que responde pela regulamen-
tação e fomento do mercado de valores mobiliários (de bolsa e de balcão).”
a. Conselho Monetário Nacional (CMN) / Ministro da Economia / Banco Central do Brasil
b. Banco do Brasil (BB) / Ministro da Economia / Conselho Monetário Nacional (CMN)
c. Conselho Monetário Nacional (CMN) / Ministro do Planejamento Orçamento e Gestão
/ Banco Central do Brasil
d. Banco Central do Brasil (BACEN) / Ministro da Economia / Banco do Brasil (BB)
e. Ministério da Economia / Conselho Monetário Nacional (CMN) / Banco Central do
Brasil (BACEN)

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76. (BANESTES/IDECAN/2012) A política do Conselho Monetário Nacional objetiva-


rá, EXCETO:
a. Adaptar o volume dos meios de pagamento às reais necessidades da economia
nacional e seu processo de desenvolvimento.
b. Efetuar o controle dos capitais estrangeiros.
c. Regular o valor interno da moeda.
d. Coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e da dívida pública,
interna e externa.
e. Propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros.

77. (BANESTES/CKM/2015) Assinale a alternativa CORRETA quanto a uma das compe-


tências do Banco Central do Brasil:
a. Assegurar e fiscalizar o funcionamento eficiente das bolsas de valores, do mercado
de balcão e das bolsas de mercadorias e futuros.
b. Executar a política monetária mediante utilização de títulos do Tesouro Nacional.
c. Proteger os titulares de valores mobiliários e os investidores do mercado contra emis-
sões irregulares de valores mobiliários, e contra atos ilegais de administradores de
companhias abertas ou de carteira de valores mobiliários.
d. Apurar, mediante inquérito administrativo, atos ilegais e práticas não equitativas de
administradores de companhias abertas, e de quaisquer participantes do mercado de
valores mobiliários, aplicando as penalidades previstas em lei.
e. Evitar ou coibir modalidades de fraude ou de manipulação que criem condições artifi-
ciais de demanda, oferta ou preço dos valores mobiliários negociados no mercado.

78. (BANESTES/IDECAN/2012) Marque a afirmativa correta.


a. O Conselho Monetário é composto por 3 membros: Ministro da Economia, Secretário Espe-
cial do Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia e Presidente do Banco Central.
b. O Banco Central é o órgão normativo máximo do Sistema Financeiro Nacional.
c. A Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil e o BNDES integram o subsistema
normativo do Sistema Financeiro Nacional.
d. O Banco Central é responsável por regular e fiscalizar o mercado de capitais.
e. Orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras é uma das funções do
Banco Central.

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79. (BANESTES/IDECAN/2012/ANALISTA ECONÔMICO-FINANCEIRO) Sobre o regime


de metas para a inflação, no Brasil, é INCORRETO afirmar que
a. desde 1999, o Brasil adota a sistemática de “metas para a inflação” como diretriz de
política monetária. A partir desse ano, as decisões do Comitê de Política Monetária
- COPOM passaram a ter como objetivo cumprir as metas para a inflação definidas
pelo Conselho Monetário Nacional.
b. de acordo com a legislação brasileira, se as metas de inflação forem atingidas, cabe
ao presidente do Conselho Monetário Nacional divulgar, em Carta Aberta ao Chefe do
Poder Executivo Federal, as medidas que foram adotadas para o atingimento dessas
metas, adotando-se providências para disseminação e prática de tais medidas.
c. os objetivos do Comitê de Política Monetária (COPOM) são: implementar a política
monetária, definir a meta da Taxa Selic e seu eventual viés, e analisar o “Relatório de
Inflação”.
d. a taxa de juros fixada na reunião do Comitê de Política Monetária (COPOM) é a meta
para a Taxa Selic, que vigora por todo o período entre reuniões ordinárias do Comitê.
e. a taxa de juros praticada nos empréstimos concedidos pelas instituições financeiras
aos seus clientes, pessoas físicas e pessoas jurídicas, não é a Selic-Meta, haja visto
que a taxa de juros de mercado leva em consideração, entre outros fatores, o risco de
inadimplência da operação.

80. (BANESTES/IDECAN/2012) Em relação à política monetária, todas as afirmativas es-


tão corretas, EXCETO:
a. No Sistema de Metas de Inflação implantado no Brasil em 1999, o CMN estabe-
lece a meta de inflação com intervalo de tolerância de mais ou menos dois pontos
percentuais.
b. O COPOM é responsável pela definição da meta SELIC e seu eventual viés.
c. Divulgar o Relatório de Inflação trimestralmente é uma das atribuições do COPOM.
d. O BACEN define as diretrizes e normas da política monetária, cuja execução fica a
cargo do CMN.
e. O CMN é responsável pela definição da Meta de Inflação e o Banco Central é respon-
sável pela definição da Meta SELIC.

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BANESTES – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Teoria e 400 Questões Gabaritadas

81. (BANESTES/IDECAN/2012) O certificado de depósito bancário é uma tradicional for-


ma da captação de recursos no mercado financeiro. Entre suas características, pode-
-se destacar
a. emissão por bancos comerciais, bancos de investimento, bancos múltiplos e
financeiras.
b. conta com a cobertura do fundo garantidor de crédito até o limite de R$250.000,00.
c. o prazo mínimo de emissão é 30 dias.
d. não permite a transferência de titularidade por endosso.
e. só pode ser emitido com remuneração prefixada.

82. (BANESTES/CKM/2015) Conforme a Lei 6385/76, que dispõe sobre o mercado de valo-
res mobiliários e cria a Comissão de Valores Mobiliários, dentre as competências dessa
Comissão, podemos destacar as de definir:

I – As espécies de operação autorizadas na bolsa e no mercado de balcão; métodos e


práticas que devem ser observados no mercado; e responsabilidade dos intermediá-
rios nas operações;
II – A configuração de condições artificiais de demanda, oferta ou preço de valores mobili-
ários, ou de manipulação de preço; operações fraudulentas e práticas não equitativas
na distribuição ou intermediação de valores;
III – Normas aplicáveis ao registro de operações a ser mantido pelas entidades do sis-
tema de distribuição.

Está CORRETO o que se afirma em:


a. I, apenas.
b. II, apenas.
c. III, apenas.
d. I e II, apenas.
e. I, II e III.

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

83. (BANESTES/IDECAN/2012)

“_______________________________, instituído(a) pela Lei n. 4.595/1964, é o órgão


responsável por expedir diretrizes gerais para o bom funcionamento do Sistema Finan-
ceiro Nacional.”
“Integram o(a) ______________________________: o Ministro da Economia (Presi-
dente), o Secretário Especial do Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia e o
Presidente do Banco Central do Brasil.”
“_______________________________, autarquia federal vinculada ao Ministério da
Economia, é responsável por regulamentar, desenvolver, controlar e fiscalizar o merca-
do de valores mobiliários do país.”
“_______________________________, autarquia federal vinculada ao Ministério da
Economia é o principal executor das orientações do Conselho Monetário Nacional e
responsável por garantir o poder de compra da moeda nacional.”

Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente as afirmativas anteriores.


a. Conselho Monetário Nacional / Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacio-
nal / Comissão de Valores Mobiliários / Banco Central do Brasil
b. Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional / Conselho Monetário Nacio-
nal / Comissão de Valores Mobiliários / Banco Central do Brasil
c. Conselho Monetário Nacional / Comissão de Valores Mobiliários / Banco Central do
Brasil / Conselho Monetário Nacional
d. Comissão de Valores Mobiliários / Banco Central do Brasil / Conselho Monetário
Nacional / Conselho Monetário Nacional
e. Conselho Monetário Nacional / Conselho Monetário Nacional / Comissão de Valores
Mobiliários / Banco Central do Brasil

84. (BANESTES/CKM/2015) É vedado às companhias abertas negociarem com as pró-


prias ações. Tal proibição não compreende a(s):
a. Aquisição, para permanência em tesouraria ou cancelamento, desde que até o valor
do saldo de lucros ou reservas, exceto a legal, e sem diminuição do capital social, ou
por doação.
b. Transferência a qualquer título das ações adquiridas em bolsa e nos termos, e man-
tidas em tesouraria.
c. Quaisquer operações de resgate, reembolso ou amortização.
d. Compra quando, resolvida a redução do capital mediante restituição, em dinheiro,
de parte do valor das ações, o preço destas em bolsa for superior à importância que
deve ser restituída.
e. Alienação de ações nominativas desprovida da previsão de dividendos recebíveis.

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

85. (BANESTES/IDECAN/2012) Analise as afirmativas.

I– Ação é a menor fração do capital social de uma sociedade anônima.


II – As duas principais espécies de ações são: ordinárias e escriturais.
III – Os detentores de ações ordinárias têm direito a voto nas assembleias da companhia.
IV – Os detentores de ações preferenciais têm preferência no recebimento de dividendos
e no reembolso de capital.

Estão corretas apenas as afirmativas


a. I, IV.
b. II, III, IV.
c. I, III, IV.
d. I, II, III.
e. I, III.

86. (BANESTES/IDECAN/2012) Analise as afirmativas.

I – No mercado de ações, o investidor tem ganho de capital quando vende suas ações
por um preço maior que o valor desembolsado na compra.
II – A bonificação consiste num direito do acionista em receber ações gratuitamente em
decorrência de um aumento de capital por incorporação de reservas.
III – São isentas do imposto de renda as operações de venda de ações efetuadas no mer-
cado à vista de bolsas de valores, realizadas num mesmo mês por pessoa física, até
o valor de R$20.000,00.

Estão corretas apenas as afirmativas


a. I, II.
b. I, III.
c. II, III.
d. III.
e. I, II, III.

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

87. (BANESTES/CKM/2015) A deliberação sobre emissão de debêntures é da competência


privativa da assembleia-geral. De acordo com a Lei 6404/76, que dispõe sobre as So-
ciedades por Ações, tal assembleia deverá fixar, observado o que a respeito dispuser o
estatuto, os expostos a seguir, dentre os quais NÃO SE PODE CONSIDERAR:
a. A época e as condições de vencimento, amortização ou resgate.
b. As garantias reais ou a garantia flutuante, se houver.
c. As condições da correção monetária, se houver.
d. O número e o valor nominal das debêntures.
e. O valor da restituição dos valores ou os critérios de determinação do seu limite mínimo
ou máximo, e a sua divisão em séries, se for o caso.

88. (BANESTES/IDECAN/2012) Underwriting (oferta pública) é o processo pelo qual uma


instituição financeira coordena e, eventualmente, garante a colocação de títulos e valo-
res mobiliários novos junto ao mercado. Em relação aos tipos de Underwriting, é correto
afirmar que
a. na Garantia Stand-By, a instituição mediadora compromete-se a absorver os títulos
eventualmente não vendidos, garantindo à empresa o recebimento da totalidade dos
recursos previstos.
b. na modalidade “melhores esforços” o risco da não colocação dos títulos corre exclu-
sivamente por conta da instituição mediadora.
c. na modalidade de “garantia firme”, o risco da não colocação dos títulos corre exclusi-
vamente por conta da empresa emissora.
d. a operação de Underwriting pode ser realizada exclusivamente por instituições auto-
rizadas a operar nos leilões da B3.
e. a modalidade “garantia firme” é obrigatória para as sociedades anônimas de capi-
tal aberto.

89. (BANESTES/IDECAN/2012) Analise as afirmativas.

I – A CVM é responsável por regulamentar, desenvolver, controlar e fiscalizar o mercado


de valores mobiliários do país.
II – A B3 é uma sociedade civil sem fins lucrativos, formada a partir da integração das
operações da Bolsa de Valores de São Paulo e da Bolsa de Mercadorias & Futuros.
III – As Sociedades Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários podem operar em bolsas
de valores, comprar e vender títulos e valores mobiliários por conta própria e de ter-
ceiros e administrar fundos de investimento.
IV – As Sociedades Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários operam no mercado
acionário, comprando, vendendo e distribuindo títulos e valores mobiliários, por conta
de terceiros; fazem a intermediação com a B3 e efetuam lançamentos públicos de
títulos do Tesouro Nacional.

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

Estão corretas apenas as afirmativas


a. I, II, III.
b. I, III, IV.
c. II, III.
d. I, III.
e. I, II, III, IV.

90. (BANESTES/IDECAN/2012) Assinale a afirmativa correta.


a. Coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária e da dívida pública interna
e externa é uma das funções do Banco Central.
b. O Banco Central é uma autarquia vinculada ao Ministério da Indústria, Desenvolvi-
mento e Comércio Exterior.
c. Os bancos de investimento não possuem contas correntes e captam recursos via
depósitos a prazo.
d. As sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários captam recursos por meio
de colocação de letras de câmbio e recibos de depósitos bancários.
e. Os bancos comerciais captam recursos exclusivamente por meio de depósito à vista.

91. (BANESTES/CKM/2015) [...] é o depositário central dos títulos que compõem a dívida
pública federal interna (DPMFi) de emissão do Tesouro Nacional e, nessa condição,
processa a emissão, o resgate, o pagamento dos juros e a custódia desses títulos. É
também um sistema eletrônico que processa o registro e a liquidação financeira das
operações realizadas com esses títulos pelo seu valor bruto e em tempo real, garantin-
do segurança, agilidade e transparência aos negócios. Fonte: http://www.bcb.gov.br/. O
excerto acima faz menção ao Sistema
a. de Transferência de Fundos - Sitraf.
b. de Liquidação Diferida das Transferências Interbancárias de Ordens de Cré-
dito - SILOC.
c. de Transferência de Reservas - STR.
d. Especial de Liquidação e de Custódia - Selic.
e. Centralizador de Compensação de Cheques - Compe.

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92. (BANESTES/CKM/2015) Baseando-se em seus conhecimentos acerca das definições


sobre o mercado de câmbio, assinale a alternativa CORRETA.
a. Também denominado mercado paralelo, o mercado de câmbio é o ambiente onde se
realizam as operações de câmbio entre os agentes autorizados pelo Banco Central e
entre estes e seus clientes, diretamente ou por meio de seus correspondentes.
b. A operação de câmbio (compra ou venda) pronta é a operação a ser liquidada em até
trinta dias úteis da data de contratação.
c. Quaisquer pagamentos ou recebimentos em moeda estrangeira podem ser realiza-
dos no mercado de câmbio, inclusive as transferências para fins de constituição de
disponibilidades no exterior e seu retorno ao País e aplicações no mercado financeiro.
d. A posição de câmbio vendida é o saldo em moeda estrangeira registrado em nome
de uma instituição autorizada que tenha efetuado compras, prontas ou para liquida-
ção futura, de moeda estrangeira, de títulos e documentos que as representem e de
ouro-instrumento cambial, em valores superiores às vendas.
e. A posição de câmbio comprada é o saldo em moeda estrangeira registrado em nome
de uma instituição autorizada que tenha efetuado vendas, prontas ou para liquidação
futura, de moeda estrangeira, de títulos e documentos que as representem e de ouro-
-instrumento cambial, em valores superiores às compras.

93. (BANESTES/CKM/2015) Em relação ao mercado de câmbio, é correto afirmar que:


a. Qualquer pessoa ou empresa pode comprar livremente e vender dólar câmbio sem
que haja controle e/ou interferência do Banco Central do Brasil, uma vez que as ope-
rações são feitas por uma casa de câmbio ou uma agência bancária.
b. Em decorrência da autonomia dos agentes financeiros, o Banco Central do Brasil não
intervém no mercado de câmbio, deixando que a cotação do dólar flutue livremente,
já que as reservas dessa moeda ficam sob a custódia do Banco do Brasil.
c. Ainda que haja fluxo de dólares entre as empresas brasileiras e empresas multinacio-
nais, o ingresso ou a saída desse capital não influencia o valor da taxa de câmbio.
d. Somente as importações têm influência direta na taxa de câmbio, já que o país se
torna um grande devedor, necessitando comprar altos volumes de dólares para pagar
os fornecedores estrangeiros.
e. A taxa de câmbio praticada no mercado de câmbio brasileiro é livremente negociada
entre os agentes e seus clientes, desde que observem as normas regulamentadoras
deste mercado.

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94. (BANESTES/IDECAN/2012) Marque a afirmativa INCORRETA.


a. No Brasil, a meta de inflação é definida pelo Conselho Monetário Nacional.
b. A determinação da meta SELIC e seu eventual viés é responsabilidade do COPOM.
c. O regime de câmbio vigente no Brasil é o câmbio fixo.
d. O Banco Central é responsável pela execução da política monetária.
e. Analisar o Relatório de Inflação é uma das atribuições do COPOM.

95. (BANESTES/IDECAN/2012) Considerando as garantias que podem ser concedidas e/


ou requeridas por instituições financeiras, marque a alternativa INCORRETA.
a. Dívidas futuras podem ser objeto de fiança, mas o fiador não será demandado senão
depois que se fizer certa e líquida a obrigação do principal devedor.
b. É vedado o aval parcial, salvo disposição diversa em lei especial.
c. Nas dívidas garantidas por penhor ou hipoteca, o bem dado em garantia fica sujeito,
por vínculo real, ao cumprimento da obrigação.
d. Constitui-se o penhor pela transferência efetiva da posse que, em garantia do débito
ao credor ou a quem o represente, faz o devedor, ou alguém por ele, de uma coisa
móvel, suscetível de alienação.
e. No penhor industrial, mercantil e de veículos, as coisas empenhadas devem conti-
nuar em poder do credor, que as deve guardar e conservar.

96. (BANESTES/CKM/2015) O Fundo Garantidor de Créditos (FGC) é uma entidade pri-


vada, sem fins lucrativos, que administra um mecanismo de proteção aos correntistas,
poupadores e investidores, e permite recuperar os depósitos ou créditos mantidos em
instituição financeira, até determinado valor, em caso de intervenção, de liquidação ou
de falência. São instituições associadas ao FGC a Caixa Econômica Federal, os bancos
múltiplos, os bancos comerciais, os bancos de investimento, os bancos de desenvolvi-
mento, as sociedades de crédito, financiamento e investimento, as sociedades de crédi-
to imobiliário, as companhias hipotecárias e as associações de poupança e empréstimo
em funcionamento no País. Por meio dessa entidade, diversos tipos de créditos estão
garantidos. Assinale a alternativa cujo grupo de créditos contém um ou mais tipos de
crédito que não estão garantidos por essa entidade:
a. Depósitos a prazo, com ou sem emissão de certificado (CDB/RDB) e letras de câmbio.
b. Letras imobiliárias e letras hipotecárias.
c. Letras de crédito imobiliário e letras de crédito do agronegócio.
d. Depósitos em contas correntes para aplicação em fundos de investimentos.
e. Depósitos à vista ou sacáveis mediante aviso prévio, depósitos de poupança e depó-
sitos mantidos em contas não movimentáveis por cheques, destinadas ao registro e
controle do fluxo de recursos referentes à prestação de serviços de pagamento de
salários, vencimentos, aposentadorias, pensões e similares.

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

97. (BANESTES/CKM/2015) O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é uma entidade priva-


da, sem fins lucrativos, que
a. regula a proteção aos correntistas, poupadores e investidores, que permite recuperar
os depósitos ou créditos mantidos em instituição financeira, em caso de intervenção,
de liquidação ou de falência.
b. disciplina ações de proteção aos correntistas, poupadores e investidores, que permite
recuperar os depósitos ou créditos mantidos em bancos, até determinado valor, em
caso de intervenção, de liquidação ou de falência.
c. administra um mecanismo de proteção aos correntistas, poupadores e investidores,
que permite recuperar os depósitos ou créditos mantidos em instituição financeira,
até determinado valor, em caso de intervenção, de liquidação ou de falência.
d. administra um mecanismo de proteção aos correntistas, poupadores e investido-
res, que permite recuperar os depósitos ou créditos mantidos em instituição finan-
ceira, com valores de até R$ 1.000.000,00, em caso de intervenção, de liquidação ou
de falência.
e. administra contas bancárias para a proteção aos correntistas e investidores, que per-
mite recuperar os créditos mantidos em instituição financeira, até determinado valor
(R$ 500.000,00), em caso de intervenção, de liquidação ou de falência.

98. (BANESTES/IDECAN/2012) Em relação do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), mar-


que a afirmativa INCORRETA.
a. É uma entidade privada, sem fins lucrativos, destinada a administrar mecanismos de
proteção a titulares de créditos contra instituições financeiras.
b. Tem por objetivo prestar garantia de créditos contra instituições dele associadas, nas
hipóteses de decretação da intervenção, liquidação extrajudicial ou falência.
c. O total de créditos de cada pessoa contra a mesma instituição associada ou con-
glomerado financeiro, será garantido até o valor de R$60.000,00, limitado ao saldo
existente.
d. De acordo com as normas do FGC, os cônjuges são considerados pessoas distintas,
seja qual for o regime de bens do casamento, e o crédito do valor garantido será efe-
tuado de forma individual.
e. Depósito à vista, depósito a prazo e letra de câmbio são alguns dos créditos garanti-
dos pelo FGC.

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

99. (BANESTES/CKM/2015) O profissional deve desempenhar suas atribuições com mo-


deração e sobriedade, utilizando-se das prerrogativas inerentes ao cargo/função e os
meios de que dispõe unicamente para a execução ou cumprimento de seus deveres.
Considerando o Guia de Conduta Ética do Sistema Financeiro Banestes, pode-se afir-
mar que o excerto acima diz respeito a um dos Princípios Éticos Gerais adotados por
esta instituição como prioritários e comuns a todos os relacionamentos. Qual princí-
pio é esse?
a. Temperança.
b. Idoneidade.
c. Prudência.
d. Probidade.
e. Respeito.

100. (BANESTES/CKM/2015) No tocante aos Princípios Éticos Funcionais dispostos no Guia


de Conduta Ética do Sistema Financeiro Banestes, o profissional que presta serviços a
essa instituição deve capacitar-se para desempenhar as suas atribuições, mantendo-se
atualizado (...). De acordo com o guia, o profissional pode manter-se atualizado pela:

I– Leitura dos normativo internos;


II – leitura de matérias especializadas;
III – participação em treinamentos ofertados pelo Sistema Financeiro Banestes;
IV – participação em treinamentos não necessariamente ofertados pelo Sistema Finan-
ceiro Banestes.

Está DE ACORDO com o Guia o exposto em:


a. III e IV, apenas.
b. I, II e IV, apenas.
c. I, II e III, apenas.
d. I, II, III e IV.
e. II, III e IV, apenas.

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

101. (BANESTES/CKM/2015) Ainda sobre os Princípios Éticos Funcionais dispostos no Guia


de Conduta Ética do Sistema Financeiro Banestes, assinale a alternativa INCORRETA:
a. Pelo princípio da Aptidão, o profissional precisa aceitar assumir função para a qual
não tenha aptidão, mesmo que não se sinta preparado e habilitado, pois isso se
adquire com o passar do tempo.
b. Considerando que os produtos e serviços oferecidos pelo Sistema Banestes são resul-
tado do trabalho de seus profissionais, pelo princípio da Lealdade ninguém melhor
que tais profissionais para reconhecer isso, comprando e utilizando prioritariamente
esses produtos e serviços.
c. No tocante ao princípio da Legalidade, o profissional deve conhecer e cumprir os nor-
mativos do Sistema Financeiro Banestes, a legislação que regula a atividade bancá-
ria, e outros necessários ou relacionados ao cumprimento das atribuições.
d. Uma das condutas recomendadas dentro do princípio da Transparência é que o pro-
fissional deve enviar, quando solicitado, à Gerência de Controles Internos, a Declara-
ção de Bens e Rendas.
e. O profissional não deve se envolver em situações, atividades ou interesses incompa-
tíveis com o cargo/função que exerce, segundo o princípio da Imparcialidade.

102. (BANESTES/CKM/2015) Com base no Guia de Conduta Ética do Sistema Financeiro


Banestes, pode-se afirmar que são padrões de conduta no Relacionamento com os
Clientes os dispostos a seguir, COM EXCEÇÃO DE:
a. Ausência de atitudes que estimulam a transferência de contas de clientes por motivo
de o relacionamento Gerente x Cliente se sobrepor ao relacionamento Banestes
x Cliente.
b. Atendimento digno, com cortesia, eficiência e respeito, oferecendo informações
claras, precisas e transparentes.
c. Satisfação dos clientes e respeito aos seus direitos, buscando soluções que atendam
aos interesses e necessidades, sempre em conformidade com os objetivos de desen-
volvimento, segurança e rentabilidade da Instituição.
d. Tratamento preferencial a quem quer que seja, sempre por sentimento pessoal, mas
nunca por interesse.
e. Receptividade às opiniões dos clientes para a melhoria do atendimento, dos produtos
e serviços.

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

103. (BANESTES/CKM/2015) A respeito do que se pode entender sobre o disposto no Guia


de Conduta Ética do Sistema Financeiro Banestes acerca do Relacionamento com os
Concorrentes, deve-se considerar os padrões de conduta que seguem:

I – A competitividade não deve, de modo algum, existir, mantendo-se, assim, um relacio-


namento pautado na civilidade.
II – A obtenção de informações não deve, de modo algum, dar-se de maneira ilícita, mas
transparente, preservando-se o sigilo dessas informações.
III – As informações devem ser fidedignas e disponibilizadas por meio de fontes autorizadas.

Está CORRETO o exposto em:


a. I e II, apenas.
b. II e III, apenas.
c. I, apenas.
d. II, apenas.
e. I, II e III.

104. (BANESTES/CKM/2015) A propósito dos princípios éticos gerais do Guia de Conduta


Ética do Sistema Financeiro Banestes julgue as definições a seguir.

I – Idoneidade - competência técnica, legal e mora.


II – Probidade - agir com integridade de caráter, retidão e honradez.
III – Respeito - evitar qualquer tipo ou forma de ostentação que possa pôr em dúvida sua
honestidade.
IV – Temperança - significa não destratar, não ameaçar, não oprimir, não constranger, não
caluniar ou desqualificar quem quer que seja.

Está correto o que se afirma APENAS em


a. II.
b. II, III e IV.
c. IV.
d. I e II.
e. II e IV.

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

105. (BANESTES/IDECAN/2012) Analise as afirmativas relativas ao Guia de Conduta Ética


do Sistema Financeiro Banestes.

I – Aplica-se exclusivamente aos dirigentes e empregados da instituição.


II – Lealdade, aptidão, capacitação e legalidade são alguns dos princípios éticos adotados.
III – Probidade, prudência, idoneidade e temperança são alguns dos princípios
éticos adotados.
IV – O princípio ético “aptidão” prevê que os responsáveis pela designação ou indicação
de pessoas para ocupar funções de confiança têm o dever de verificar o atendimento,
pelo candidato, dos requisitos de idoneidade.

Estão corretas apenas as afirmativas


a. I, III
b. II, III
c. I, IV
d. II, III, IV
e. I, III, IV

2ª Parte

106. (BRB/IADES/2022) A composição do Sistema Financeiro Nacional (SFN) por órgãos


normativos, supervisores e operadores visa a fomentar o encontro entre credores e to-
madores de recursos, viabilizando a circulação de ativos, a realização de investimentos
e o pagamento de compromissos financeiros. Acerca da constituição do SFN, assinale
a alternativa correta.
a. O órgão normativo do SFN é o Conselho Monetário Nacional (CMN), que é o res-
ponsável pela formulação das políticas relativas à moeda, ao crédito, ao câmbio, aos
seguros e à previdência.
b. O BCB fiscaliza as corretoras e as distribuidoras de títulos e de valores mobiliários.
Estas também podem ser fiscalizadas pela CVM.
c. A Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) atua na supervi-
são de entidades abertas de previdência complementar (fundos de pensão).
d. As sociedades de capitalização devem atuar em conformidade com a normatização
do CMN, sendo reguladas pelo BCB.
e. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) possui atuação secundária na supervisão
das cooperativas de crédito, cabendo ao Banco Central do Brasil (BCB) o papel prin-
cipal nessa supervisão.

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

107. (BADESUL/LEGALLE/2022/ASSISTENTE TÉCNICO ADMINISTRATIVO) As três ques-


tões a seguir se referem à Lei n. 4.595/64, que dispõe sobre a política e as instituições
monetárias, bancárias e creditícias, cria o Conselho Monetário Nacional e dá outras
providências.

O sistema Financeiro Nacional, estruturado e regulado pela presente lei, será constituído:

I – Do Conselho Monetário Nacional;


II – Do Banco Central do Brasil;
III – Do Banco do Estado do Rio Grande do Sul.

Está(ão) CORRETA(S):
a. Apenas I.
b. Apenas II e III.
c. Apenas l e II.
d. Apenas III.
e. I, II e III.

108. (BASA/CESGRANRIO/2022) Na composição do Sistema Financeiro Nacional no Brasil, o


órgão normativo responsável pela fixação das metas para a inflação, pelas diretrizes da po-
lítica cambial e pelas normas inerentes ao funcionamento das instituições financeiras é o(a)
a. Banco Central do Brasil.
b. Banco do Brasil.
c. Conselho Monetário Nacional.
d. Caixa Econômica Federal.
e. Comissão de Valores Mobiliários.

109. (BASA/CESGRANRIO/2021) Responsável pela formulação da política da moeda e do


crédito, o Conselho Monetário Nacional (CMN) é um órgão normativo. Dentre suas atri-
buições, estão a definição da meta para a inflação, a formulação das diretrizes para o
câmbio e o estabelecimento das normas principais para o funcionamento das instituições
financeiras. Além do CMN, outros dois órgãos normativos do sistema financeiro são
a. CNPC e CNSP.
b. Susep e Previc.
c. Bolsa de Valores e CNPC.
d. BC e CVM.
e. Instituições de Pagamento e CNSP.

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

110. (BANPARÁ/FADESP/2018) De acordo com a subdivisão do Sistema Financeiro Nacio-


nal (SFN) em entidades normativas, supervisoras e operacionais, pode-se afirmar que:
a. funcionam como entidades normativas: o Banco Central do Brasil (BCB), a Comissão
de Valores Mobiliários (CVM), a Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) e a
Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC).
b. funcionam como entidades supervisoras: o Conselho Monetário Nacional (CMN), o
Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e o Conselho Nacional de Previdên-
cia Complementar (CNPC).
c. funcionam como entidades operacionais: Agências de Fomento, Associações de Pou-
pança e Empréstimo, Bancos de Câmbio, Bancos de Desenvolvimento, Bancos de
Investimento, Companhias Hipotecárias, Cooperativas Centrais de Crédito, Socieda-
des de Crédito, Financiamento e Investimento, Sociedades de Crédito Imobiliário e
Sociedades de Crédito ao Microempreendedor.
d. funcionam como entidades supervisoras: entidades operadoras auxiliares, administrado-
res de mercados organizados de valores mobiliários, como os de Bolsa, de Mercadorias
e Futuros e de Balcão Organizado, as companhias seguradoras, as sociedades de capi-
talização, as entidades abertas de previdência complementar e os fundos de pensão.
e. funcionam como entidades operacionais: o Banco Central do Brasil (BCB), a Comis-
são de Valores Mobiliários (CVM), a Superintendência de Seguros Privados (SUSEP)
e a Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC.

111. (BASA/CESGRANRIO/2018) Atua como operador do Sistema Financeiro Nacional a(o)


a. Bolsa de Mercadorias e Futuros.
b. CMN.
c. Susep.
d. Previc.
e. Banco Central do Brasil.

112. (PREFEITURA DE SÃO JOSÉ - SC/IESES/2019/AGENTE ADMINISTRATIVO) A pro-


priedade do que é facilmente negociável e convertível em dinheiro vivo, como bens,
títulos e ações denomina-se:
a. Liquidez.
b. Rentabilidade.
c. Patrimônio Líquido.
d. Lucratividade.

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

113. (BB/CESGRANRIO/2021) Um dos fatos mais comemorados pelos analistas econômi-


cos no Brasil foi a queda histórica das taxas de juros básicas de curto prazo (Selic),
ocorrida nos últimos três anos. Entre fevereiro de 2018 e janeiro de 2021, a Selic havia
recuado de 6,75% a.a. para 2,00% a.a.

Considerando-se o arcabouço da política monetária vigente no Brasil, baseado no regi-


me de metas para a inflação, os dois fatores que permitiram tamanha queda dos juros
básicos no Brasil no período foram a
a. eficácia dos controles de preços e a melhora das condições externas.
b. ancoragem das expectativas de inflação e o elevado nível médio de capacidade
ociosa registrado na economia brasileira no período.
c. redução da dívida bruta do setor público como proporção do PIB e a prolongada
recessão ocorrida no período.
d. queda dos preços dos alimentos e a redução dos spreads bancários.
e. queda dos preços das commodities e o menor impacto da desvalorização do real
sobre os preços internos.

114. (BASA/CESGRANRIO/2021) Na reunião do dia 09/12/2020, o Conselho de Política


Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil decidiu manter a taxa básica de juros
(Selic) em 2% a.a. Considere que, no período subsequente, a autoridade monetária ob-
servasse que as taxas de juros médias praticadas no mercado interbancário eram bem
inferiores à meta da taxa Selic, definida na reunião retromencionada. Nesse contexto,
para que as taxas de juros médias no mercado interbancário venham a convergir para
a taxa Selic de 2% a.a., fixada pelo Copom, o Banco Central do Brasil deverá
a. vender títulos públicos no overnight.
b. comprar títulos públicos no overnight.
c. comprar títulos de longo prazo do setor privado.
d. emitir maior quantidade de papel moeda.
e. aumentar a liquidez do sistema bancário.

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

115. (EBSERH/IBFC/2020/ANALISTA ADMINISTRATIVO - ECONOMIA) Instrumentos de


Política Monetária são métodos que afetam diretamente as variáveis operacionais com
o intuito de prever e estabilizar a demanda por moeda do público. Com base nesses
instrumentos, analise as afirmativas abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).

 (  ) O recolhimento compulsório são depósitos que os bancos comerciais devem man-
ter com o BC. Esses depósitos podem ser em espécie ou em títulos.
 (  ) O cálculo do recolhimento compulsório é realizado através da contabilização da
alíquota de recolhimento, deduções e isenções.
 (  ) As operações de redesconto são empréstimos, na forma de reservas bancárias,
fornecidas pelo BC aos Bancos Comerciais.
 (  ) As operações de redesconto do BC podem ser de intradia, 1 dia útil, até 15 dias
úteis, até 90 dias corridos e de até 360 dias.
 (  ) As operações de mercado aberto funciona através da compra e vende de títulos
públicos por parte do Banco Central.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.


a. F, V, F, V, F
b. V, F, V, F, V
c. V, V, V, V, V
d. V, F, V, V, V
e. F, F, V, V, V

116. (EBSERH/IBFC/2020/ANALISTA ADMINISTRATIVO - ECONOMIA) No ano de 2019,


o Banco Central reduziu o depósito compulsório dos bancos comerciais de 33% para
31%. Diante do ocorrido, assinale a alternativa correta.

Quando o BC diminui a taxa de depósito compulsório, os juros bancários se elevam.


a. A taxa de depósito compulsório não está relacionada ao multiplicador monetário.
b. A decisão tomada pelo BC de diminuir a taxa de depósito compulsório acarretou no
aumento do spread bancário.
c. A redução da taxa do depósito compulsório liberou mais dinheiro para concessão de
empréstimos por parte Bancos Comerciais aos seus clientes.
d. A decisão do BC, não afetou os Bancos Comerciais.

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

117. (AFAP/FCC/2019/ANALISTA DE FOMENTO - CRÉDITO) Um objetivo contracionista,


tudo mais constante, pode ser alcançado por meio de uma política
a. monetária, que reduza o recolhimento compulsório.
b. fiscal, que aumente o gasto do governo.
c. monetária, que aumente a taxa de redesconto.
d. fiscal, que reduza os impostos.
e. creditícia, que facilite os empréstimos.

118. (IGEPREV-PA/IADES/2018/ANALISTA DE INVESTIMENTOS) Segundo a Resolução


BCB n. 4.582/2017, o Conselho Monetário Nacional (CMN) definiu a meta de inflação
de 4,25% para o ano de 2019, com intervalo de tolerância de 1,5% para mais e para
menos. A esse respeito, quanto ao principal instrumento utilizado pelo Banco Central
para garantir o atingimento da meta de inflação, assinale a alternativa correta.
a. A compra de títulos públicos federais no mercado primário.
b. As operações de mercado aberto realizados com títulos públicos emitidos pelo
Banco Central.
c. O controle de preços exercido mediante a redução da carga tributária.
d. A regulação da taxa de juros por meio de operações compromissadas com títulos do
Tesouro Nacional.
e. O controle da concessão de crédito para evitar o sobre-endividamento da população.

119. (BB/CESGRANRIO/2018) No final de março de 2018, as autoridades monetárias brasi-


leiras anunciaram que as alíquotas dos depósitos compulsórios incidentes sobre depó-
sitos à vista seriam reduzidas de 40% para 25%. Tendo em vista a dinâmica do mercado
financeiro, essa medida objetiva, principalmente,
a. reduzir o nível de inadimplência observado no sistema bancário brasileiro.
b. aumentar a regulação do sistema bancário brasileiro.
c. estimular os encaixes voluntários do sistema bancário brasileiro.
d. aumentar a oferta de crédito para empresas e consumidores no Brasil.
e. igualar as taxas de juros médias cobradas pelos bancos às taxas de juros básicas
determinadas pelo Banco Central do Brasil.

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

120. (BANPARÁ/FADESP/2018) O Mercado Secundário é onde ocorre a negociação contí-


nua dos papéis (ações) emitidos no passado. Sendo assim, um investidor que queira
operar nesse mercado deve
a. pedir autorização para Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
b. dirigir-se a uma sociedade corretora membro de uma bolsa de valores, na qual rece-
berá orientações e esclarecimentos na seleção dos investimentos.
c. procurar um banco, uma corretora ou uma distribuidora de valores mobiliários, que
participem do lançamento das ações pretendidas.
d. solicitar autorização no Banco Central do Brasil, o qual é o responsável pela gestão
financeira do mercado de capitais brasileiro.
e. entrar em contato direto com a empresa da qual tenha interesse em adquirir ações.

121. (CRN 3ª REGIÃO - SP E MS/2019/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO) O spread bancá-


rio, também chamado de margem bancária, corresponde à (ao)
a. lucro bancário.
b. taxa de captação dos bancos.
c. taxa de aplicação paga aos investidores.
d. diferença entra a taxa de juro cobrada e a taxa de juro paga pelos bancos.
e. juro pago pelos clientes em empréstimos e financiamento contratados.

122. (BASA/CESGRANRIO/2022/TÉCNICO CIENTÍFICO) Cabe ao Conselho Monetá-


rio Nacional
a. formular a política da moeda e do crédito, com o objetivo de manter a estabilidade da
moeda e o desenvolvimento econômico e social do país.
b. fiscalizar, normatizar, disciplinar e desenvolver o mercado de valores mobiliários
no Brasil.
c. garantir a estabilidade do poder de compra da moeda, zelar por um sistema finan-
ceiro sólido, eficiente e competitivo e executar a política monetária com o objetivo de
manter a inflação na meta.
d. intermediar e custodiar o dinheiro entre poupadores e aqueles que precisam de
empréstimos, além de providenciar serviços financeiros para os clientes, como
saques, empréstimos, investimentos, entre outros.
e. atuar nos mercados financeiro, cambial e de capitais, intermediando a negociação de
títulos e valores mobiliários entre investidores e tomadores de recursos.

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

123. (BANRISUL/FCC/2019) No âmbito do Sistema Financeiro Nacional, a atribuição da co-


ordenação da Dívida Pública Federal externa e interna é
a. do Ministério do Desenvolvimento Regional.
b. do Conselho Monetário Nacional.
c. do Banco Central do Brasil.
d. do Ministério da Economia.
e. da Secretaria do Tesouro Nacional.

124. (BB/CESGRANRIO/2018) No Brasil, a fixação das diretrizes e normas concernentes às


políticas monetária, creditícia e cambial, é da competência do
a. Ministério do Desenvolvimento Regional.
b. Ministério da Economia.
c. Conselho Monetário Nacional.
d. Banco Central do Brasil.
e. Banco do Brasil.

125. (BASA/CESGRANRIO/2018) Na configuração atual do Sistema Financeiro Nacional, a


instância máxima de decisão é da alçada do(a)
a. Banco Central do Brasil.
b. Comissão de Valores Mobiliários.
c. Conselho Monetário Nacional.
d. Banco do Brasil.
e. Ministério da Economia.

126. (TRANSPETRO/CESGRANRIO/2018/ANALISTA FINANCEIRO JÚNIOR) De acordo


com a legislação brasileira, a fixação das metas de inflação anuais, bem como de seus
respectivos intervalos de tolerância, é da competência do(a)
a. Comitê de Política Monetária (COPOM) do Banco Central do Brasil.
b. Conselho Monetário Nacional.
c. Banco do Brasil.
d. Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
e. Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

127. (BB/CESGRANRIO/2021) No Brasil, o órgão responsável pela fiscalização do Sistema


Financeiro Nacional é o
a. Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
b. Banco Central do Brasil.
c. Banco do Brasil.
d. Conselho Monetário Nacional.
e. Ministério da Economia.

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

128. (BASA/CESGRANRIO/2021) Fundado em 1930, o Banco de Compensações Interna-


cionais (BIS) é a mais antiga instituição financeira do mundo. Dentre suas atribuições,
identificam-se a de auxiliar na manutenção da estabilidade monetária e financeira e a
de fomentar a cooperação internacional nessas áreas de interesse, coordenando diver-
sos comitês ao redor do globo. No Brasil, a instituição que representa o BIS em comitês,
como Comitê da Basileia de Supervisão Bancária, o Comitê do Sistema Financeiro Glo-
bal, o Comitê de Pagamentos e Infraestruturas de Mercado e o Comitê de Mercados, é
a. CVM.
b. Susep.
c. Previc.
d. Bacen.
e. BNDES.

129. (CMSP/FCC/2019/ANALISTA) O Banco Central do Brasil é uma autarquia federal in-


tegrante do Sistema Financeiro Nacional, sendo vinculado ao Ministério da Economia.
Dentre as suas diversas funções, o Banco Central é responsável por
a. negociar ações de sociedades de capital aberto e outros valores mobiliários.
b. certificar os profissionais do mercado financeiro e de capitais do Brasil.
c. gerenciar as reservas cambiais do país em ouro e em moeda estrangeira.
d. fazer o registro das companhias abertas.
e. organizar o funcionamento e as operações das bolsas de valores.

130. (BRB/IADES/2019/ADVOGADO) Segundo a Lei n. 4.595/1964, compete ao Banco Cen-


tral do Brasil
a. determinar as características gerais das cédulas e das moedas.
b. limitar, sempre que necessário, as taxas de juros.
c. expedir normas gerais de contabilidade a serem observadas pelas instituições
financeiras.
d. emitir moeda nas condições aprovadas pela respectiva diretoria colegiada.
e. determinar o recolhimento de até 100 por cento do total dos depósitos à vista pelas
instituições financeiras.

131. (BANRISUL/FCC/2019) O gerenciamento do meio circulante para garantir, à popula-


ção, o fornecimento adequado de dinheiro em espécie é competência
a. da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
b. da Secretaria do Tesouro Nacional.
c. da Casa da Moeda do Brasil.
d. do Sistema de Pagamentos Brasileiro.
e. do Banco Central do Brasil.

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132. (BANRISUL/FCC/2019) Como parte da missão de assegurar que o sistema financeiro


seja sólido e eficiente, a autorização para funcionamento de instituições financeiras
controladas por capitais nacionais é concedida
a. pelo Banco Central do Brasil.
b. pelo Senado Federal.
c. pelo Conselho Monetário Nacional.
d. pela Comissão de Valores Mobiliários.
e. pela Presidência da República.

133. (BANPARÁ/FADESP/2018) O Banco Central do Brasil foi criado em 1964 com a promul-
gação da Lei da Reforma Bancária (Lei n. 4.595, de 31.12.64). Pode-se afirmar que é
competência do Banco Central do Brasil
a. estimular a formação de poupança e a sua aplicação em valores mobiliários.
b. assegurar o cumprimento de práticas comerciais equitativas no mercado de valores
mobiliários.
c. atuar no sentido de proteger a captação de poupança popular que se efetua através
das operações de seguro, previdência privada aberta, de capitalização e resseguro.
d. fortalecer a estrutura de capital das empresas privadas e o desenvolvimento do mer-
cado de capitais.
e. tomar as medidas para garantir a liquidez e solvência das instituições financeiras
nacionais.

134. (BB/CESGRANRIO/2021) No Brasil, a fixação da taxa básica de juros da economia (a


Selic) está sob a alçada do
a. Comitê de Política Monetária
b. Conselho Monetário Nacional
c. Ministério da Economia
d. Banco do Brasil
e. mercado financeiro

135. (BB/CESGRANRIO/2021) Dentro do Sistema de Metas para a inflação, o Conselho


Monetário Nacional (CMN) estabelece a meta para a inflação. A partir dessa meta, o Co-
mitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil (Bacen) reúne-se perio-
dicamente para analisar a economia brasileira. Nesse contexto, é atribuição do Copom
a. autorizar o funcionamento das instituições financeiras e de outras entidades con-
forme legislação em vigor.
b. divulgar, diariamente, a taxa de juros de curto prazo para operações realizadas no
mercado financeiro.
c. definir a meta da taxa Selic.
d. determinar o papel do Bacen no mercado cambial.
e. formular normas aplicáveis ao Sistema Financeiro Nacional (SFN).

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136. (BRB/IADES/2019) O Comitê de Política Monetária (Copom) é o órgão responsável por


definir a taxa básica de juros da economia - a taxa Selic. Acerca da atuação e do funcio-
namento do Copom, assinale a alternativa correta.
a. Reúne-se ordinariamente oito vezes por ano para definir a taxa Selic.
b. Define a taxa Selic visando à redução da dívida pública.
c. É integrado pelo presidente do Banco Central, pelo ministro da Economia e pelo
ministro do Planejamento.
d. Define a meta de inflação e os instrumentos de política monetária necessários para
alcançá-la.
e. Realiza operações de mercado aberto (compra e venda de títulos públicos federais)
para manter a inflação na meta.

137. (BANRISUL/FCC/2019) O Comitê de Política Monetária (Copom) é o órgão decisório


do Banco Central que, no regime de metas para a inflação, implementado no Brasil em
1999, tem por objetivo:

I – Promover a maior geração de empregos.


II – Estabelecer as diretrizes da política monetária.
III – Definir a meta para a taxa básica de juros no Brasil e seu eventual viés.

Está correto o que consta de


a. III, apenas.
b. I, II e III.
c. I, apenas.
d. I e II, apenas.
e. II e III, apenas.

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138. (BRB/IADES/2019) As entidades representativas das instituições financeiras, a exem-


plo da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), têm envidado esforços para a cria-
ção e o aprimoramento contínuo de sistemas de autorregulação destinados a reforçar
publicamente o compromisso do setor financeiro com a observância dos princípios da
integridade, equidade, transparência, sustentabilidade e confiança, orientando, no rela-
cionamento com o consumidor, o atendimento das necessidades e dos interesses deste
de forma justa, digna e cortês, a fim de garantir a respectiva liberdade de escolha e a
tomada de decisões conscientes, sem prejuízo da adoção de políticas e medidas volta-
das à responsabilidade socioambiental, prevenção de situações de conflitos de interes-
se e de fraude, além da prevenção e do combate à corrupção, à lavagem de dinheiro e
financiamento do terrorismo.

No que se refere aos sistemas de autorregulação mencionados, assinale a alternati-


va correta.
a. Podem ser revogados por ato do Banco Central do Brasil.
b. São aplicáveis a todas as instituições financeiras e demais instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil, independentemente de vínculo associativo ou
adesão voluntária.
c. Decorrem de lei.
d. Constituem-se de recomendações sem força obrigatória, não havendo previsão de
aplicação de sanções em caso de descumprimento.
e. A criação, a organização e o funcionamento desses sistemas não dependem de auto-
rização do Banco Central do Brasil.

139. (BB/CESGRANRIO/2021) Dentre as escolhas mais populares de investimentos, a ca-


derneta de poupança é uma das opções mais utilizadas pelos brasileiros, sendo consi-
derada um investimento de renda fixa.

São também investimentos de renda fixa


a. os ETF de Ações
b. as Commodities
c. os CDB
d. as Ações
e. as Opções

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140. (FITO/VUNESP/2020/ANALISTA DE GESTÃO) Assinale a alternativa correta sobre o


Certificado de Depósitos Bancários (CDB)
a. É uma obrigação de pagamento passada de um capital aplicado em depósito a prazo
fixo em instituições financeiras.
b. Não incide Imposto de Renda sobre os rendimentos produzidos pelo CDB.
c. Não pode ser negociado antes de seu vencimento.
d. Se for prefixado, é informado ao investidor, no momento da aplicação, quanto irá
pagar em seu vencimento.
e. Trata-se de um título de alto risco, visto que está vinculado à solvência da instituição
financeira.

141. (BANPARÁ/FADESP/2018) Ainda em relação ao Recibo de Depósito Bancário (RDB) e


ao Certificado de Depósito Bancário (CDB), é correto afirmar que
a. os CDB e RDB são títulos de renda fixa que servem como captação de recursos dos
bancos. Ambos são empréstimos que o banco faz para seus clientes e a rentabilidade
vem dos juros pagos pelo cliente à instituição.
b. o RDB é um recibo que pode ser negociado a qualquer momento desde que seja
entre correntistas do mesmo banco.
c. o CDB, por ser um depósito à vista, permite negociação do título antes do vencimento.
d. o RDB, por ser um depósito à vista, é inegociável e intransferível.
e. o CDB, por ser considerado um título de crédito, é negociável e pode ser endossável
e vendido para outra pessoa.

142. (BANPARÁ/FADESP/2018) Em relação ao Recibo de Depósito Bancário (RDB) e ao


Certificado de Depósito Bancário (CDB), é correto afirmar que
a. o RDB é considerado um depósito à vista enquanto o CDB é considerado um depó-
sito a prazo.
b. o RDB é considerado um depósito a prazo enquanto o CDB é considerado um depó-
sito à vista.
c. o RDB e o CDB são considerados depósitos à vista.
d. o RDB e o CDB são considerados depósitos a prazo.
e. o RDB e o CDB podem ser tanto depósitos à vista quanto depósitos a prazo.

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

143. (IGEPREV-PA/IADES/2018/ANALISTA DE INVESTIMENTOS) Na reunião do Comitê


de Política Monetária do Banco Central (Copom), realizada em maio de 2018, a taxa de
juros básicos da economia (Selic) foi mantida em 6,5% ao ano. Diante desse cenário, a
remuneração da Caderneta de Poupança, em maio de 2018, foi
a. 6,5% / 12.
b. taxa referencial (TR) + 70% da taxa Selic mensalizada.
c. taxa Selic + 0,5%.
d. 70% da taxa Selic + 0,5%.
e. taxa referencial (TR) + 0,5% ao mês.

144. (BANPARÁ/FADESP/2018) A conta poupança é um tipo de conta bancária considerada


de baixo risco. Em relação à caderneta de poupança, é correto afirmar que
a. a remuneração da aplicação é mensal e não há incidência de imposto de renda (IR)
sobre ganhos de capital para pessoas físicas e jurídicas sem fins lucrativos.
b. a remuneração é mensal e há incidência do imposto de renda (IR) para pessoas jurí-
dicas com fins lucrativos.
c. a remuneração da aplicação é mensal e há incidência de imposto de renda (IR) sobre
ganhos de capital para pessoas físicas e jurídicas sem fins lucrativos.
d. a caderneta recebe depósitos tanto de pessoas físicas quanto de pessoas jurídicas,
sendo que sua abertura deve ser feita somente no quinto dia útil de cada mês.
e. a remuneração da aplicação é diária e não há incidência de imposto de renda (IR)
sobre ganhos de capital para pessoas físicas e jurídicas sem fins lucrativos.

145. (BASA/CESGRANRIO/2018/TC - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO) As sucessivas re-


duções na taxa básica de juros, a Selic, impactam a decisão dos investidores com rela-
ção à poupança. Sobre as cadernetas de poupança tem-se que
a. têm a remuneração composta pela Taxa Referencial e por uma remuneração adicio-
nal de 0,5% ao mês, se a Selic for maior que 8,5%.
b. têm a remuneração creditada no último dia útil de cada mês.
c. têm incidência do Imposto de Renda.
d. são passíveis de cobrança de taxas administrativas.
e. não são garantidas pelo FGC.

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146. (CAIXA/CESGRANRIO/2021) A principal característica do crédito direto ao consumidor


(CDC) é que esse instrumento de financiamento dispensa
a. avalista
b. análise cadastral do cliente
c. limite de prazo de pagamento
d. limite de crédito
e. identificação do cliente

147. (BB/CESGRANRIO/2018) Em virtude das peculiaridades das atividades agropecuárias,


a maior parte dos países disponibiliza um adequado sistema de financiamento aos pro-
dutores, abarcando linhas de crédito ao investimento, à produção e à comercialização
dos produtos do setor. O Banco do Brasil, particularmente, oferece diversas linhas de
crédito adequadas às necessidades dos produtores rurais. Associe as linhas de finan-
ciamento disponibilizadas pelo Banco do Brasil aos seus objetivos e características
principais, apresentados a seguir.

I– Custeio agropecuário
II – Pronamp Investimento
III – Financiamento de Garantia de Preços ao Produtor (FGPP)
IV – BB Agronegócio Giro

P - Crédito destinado à aquisição de produtos agropecuários diretamente de produtores


rurais, suas associações ou cooperativas de produção agropecuária.
Q - Crédito para financiamento de inovações tecnológicas nas propriedades rurais.
R - Crédito destinado à cobertura das despesas do dia a dia da produção das atividades
agrícolas e pecuárias.
S - Crédito rotativo destinado à compra de insumos e matérias-primas relacionadas à
produção agropecuária.
T - Crédito para financiamento das despesas de investimento, destinado ao médio pro-
dutor rural.

As associações corretas são:


a. I - P; II - T; III - R; IV - S
b. I - R; II - T; III - S; IV - P
c. I - S; II - T; III - P; IV - R
d. I - R; II - T; III - P; IV - S
e. I - R; II - Q; III - P; IV - S

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148. (BASA/CESGRANRIO/2018) O crédito rural abrange diversas modalidades de financia-


mento aos empresários do setor, desde a fase de produção até o abastecimento dos
mercados consumidores.

A modalidade que assegura aos produtores e cooperativas rurais recursos destinados a


financiar o abastecimento doméstico e o armazenamento dos estoques excedentes em
períodos de queda dos preços é denominada crédito
a. geral
b. especial
c. de investimento
d. de custeio
e. de comercialização

149. (BRB/IADES/2022) Em 2021, a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de


Crédito e Serviços (Abecs), entidade representativa do setor de meios eletrônicos de
pagamento, verificou o valor transacionado de R$ 2,65 trilhões com o uso de cartões
de crédito, de débito e pré-pagos. Desse total, o cartão de crédito foi responsável por
60% ou R$ 1,6 trilhão. Além disso, os brasileiros efetuaram 31,1 bilhões de transações
com cartões (crédito, débito e pré-pago), sendo 14,7 bilhões ou 47% das transações
com cartões de crédito. No que se refere à emissão e ao uso de cartões conforme a
regulamentação vigente, assinale a alternativa correta.
a. A Resolução CMN n. 4.549/2017 limitou o período de manutenção do crédito rotativo
com o objetivo de diminuir os riscos para as instituições financeiras, inclusive as emis-
soras de cartões de crédito, de forma a inibir o endividamento de seus clientes.
b. O pagamento mínimo de uma fatura de cartão de crédito é estabelecido pela instituição
financeira emissora do cartão e deve ser igual ou superior a 15% do valor da fatura.
c. O cartão pré-pago viabiliza a carga ou a recarga de valores, exclusivamente em reais.
d. Na abertura de uma conta corrente, o banco deve viabilizar a movimentação da conta,
conforme a obrigatoriedade normativa quanto ao fornecimento de cartão de débito,
seja físico ou virtual.
e. As sociedades administradoras de cartões são responsáveis pela emissão de cartões
de crédito, sendo supervisionadas pelo Banco Central do Brasil.

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150. (CÂMARA MUNICIPAL DE CABO DE SANTO AGOSTINHO – PE/AOCP/2020/AUXI-


LIAR DE SERVIÇOS GERAIS) Com o objetivo de organizar seu dinheiro e suas contas,
Jean pegou a fatura do cartão que será paga no mês seguinte e observou que havia
comprado uma camisa no valor de R$ 45,90 e uma cafeteira expressa no valor de R$
299,65. Assim, até o momento, qual é o valor da fatura do cartão de crédito do Jean?
a. R$ 344,55.
b. R$ 345,65.
c. R$ 355,45.
d. R$ 345,55.
e. R$ 345,45.

151. (BANPARÁ/FADESP/2018) Considerado um serviço de intermediação que permite ao


consumidor adquirir bens e serviços em estabelecimentos comerciais previamente cre-
denciados, mediante a comprovação de sua condição de usuário. Essas características
referem-se ao
a. Crédito Rotativo.
b. Crédito Direto ao Consumidor.
c. empréstimo em consignação.
d. Mobile Bank.
e. Cartão de Crédito.

152. (BANPARÁ/FADESP/2018) Em relação aos elementos que fazem parte de um contrato


de seguro, pode-se afirmar que:
a. a franquia é a importância que o segurado recebe em caso de sinistro.
b. a indenização refere-se à prestação paga pelo segurado.
c. o sinistro é o valor do prejuízo que fica a cargo do segurado.
d. a indenização refere-se à importância que o segurado recebe em caso de sinistro.
e. o prêmio refere-se à importância que o segurado recebe em caso de sinistro.

153. (IGEPREV-PA/IADES/2018/ANALISTA DE INVESTIMENTOS) PGBL e VGBL são duas


modalidades de previdência privada. No que se refere aos aspectos tributários, assinale
a alternativa correta.
a. O PGBL tem antecipação do imposto de renda (IR) a cada seis meses, o que é cha-
mado come-cotas.
b. No PGBL e no VGBL, pela tabela regressiva do imposto de renda (IR), as contribui-
ções com prazo de permanência superior a 10 anos são tributadas à alíquota de 10%,
sem compensação na declaração anual.
c. O VGBL é mais indicado para quem faz a declaração de imposto de renda (IR) usando
o formulário completo.
d. O VGBL permite o diferimento do imposto de renda (IR), limitado a 12% da renda bruta anual.
e. No PGBL, o imposto de renda (IR) incide apenas sobre o rendimento.

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154. (IGEPREV-PA/IADES/2018/ANALISTA DE INVESTIMENTOS) Suponha um indivíduo


com renda bruta anual de R$ 250.000,00 e deduções legais de R$ 70.000,00. Se, no
exercício fiscal, esse indivíduo tivesse contribuído com 15% da própria renda bruta para
um Plano Gerador de Benefícios Livre (PGBL), a base de cálculo do imposto de renda
(IR) seria de
a. R$ 30.000,00.
b. R$ 37.500,00.
c. R$ 142.500,00.
d. R$ 150.000,00.
e. R$ 220.000,00.

155. (BANPARÁ/FADESP/2018) A previdência complementar proporciona um seguro previ-


denciário adicional ao trabalhador ou seu beneficiário, conforme a necessidade e von-
tade. Sobre isso, é correto afirmar que
a. existem três modelos de previdência privada no Brasil: a previdência aberta, a previ-
dência fechada e a previdência privada mista, que envolve características da aberta
e da fechada simultaneamente.
b. os planos, no modelo de previdência privada aberta, são oferecidos por bancos,
entidades ou seguradoras, sendo fiscalizados pela Superintendência de Seguros
Privados (SUSEP) e pela Superintendência Nacional de Previdência Complemen-
tar (PREVIC).
c. as entidades de previdência fechada funcionam como empresas administradoras da
previdência, lucrando com esta atividade, ao cobrar taxas pelos serviços prestados.
d. o modelo de previdência privada mista é administrado por empresas e bancos e dele
podem fazer parte funcionários de uma única empresa ou funcionários de empresas
diferentes.
e. as entidades de previdência fechada, também chamadas de fundo de pensão, ofere-
cem planos criados por empresas e voltados exclusivamente aos seus funcionários,
não podendo ser oferecidos para quem não é funcionário daquela empresa.

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156. (BANRISUL/FCC/2019) Frequentemente ofertados aos clientes das redes bancárias,


os títulos de capitalização proporcionam
a. possibilidade de transferência durante a vigência, de uma pessoa para outra.
b. a opção, pelo subscritor, da emissão “ao portador”.
c. garantia da instituição financeira emissora.
d. isenção de imposto de renda sobre o valor resgatado que exceda à aplicação.
e. prazo de validade igual ou superior a seis meses na modalidade tradicional.

157. (BASA/CESGRANRIO/2022) O Sistema Financeiro Nacional abarca diferentes tipos de


mercado, definidos pelos objetivos e características de cada um deles.

O tipo de mercado que permite às empresas em geral captar recursos de terceiros e


compartilhar os ganhos e riscos envolvidos nos negócios é denominado mercado
a. de capitais
b. de trabalho
c. de crédito
d. de câmbio
e. monetário

158. (BB/CESGRANRIO/2021) Essencialmente, o mercado de capitais canaliza a poupança


da sociedade para suprir as necessidades das empresas por recursos produtivos. Pro-
mover o fortalecimento de mercados de capitais locais para que se tornem pilares para
o desenvolvimento econômico tem sido um objetivo constante, em praticamente toda a
comunidade internacional.

A sociedade é beneficiada à medida que o mercado de capitais cumpre aquelas que


são suas quatro principais funções:
a. estabilidade da propensão a consumir, redução do risco assistemático, alocação ale-
atória de recursos e extinção dos custos de agência.
b. transferência do investimento para o futuro, eliminação dos riscos sistemáticos, cons-
trução de carteiras diversificadas e estímulo à governança.
c. aumento do consumo imediato, maior propensão ao risco, alocação de recursos em
poucos ativos e aumento da autonomia gerencial corporativa.
d. desmobilização do investimento, maior aversão ao risco, alocação enviesada de
recursos e afrouxamento da rígida disciplina de capital corporativa.
e. mobilização da poupança, gestão de riscos, alocação eficiente de recursos e aumento
da disciplina corporativa.

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159. (EMGEPRON/SELECON/2021/ANALISTA TÉCNICO) No sistema financeiro, o espaço


que permite realizar transações de recursos de longo prazo entre agentes superavitá-
rios e agentes carentes de recursos, onde são negociados títulos de empresas e órgãos
governamentais que favorecem o fluxo direto entre os agentes econômicos com a ne-
gociação de ações e obrigações ou debêntures, é denominado:
a. mercado de capital
b. mercado monetário
c. sistema financeiro nacional
d. sociedade de crédito direto

160. (BRB/IADES/2019/ADVOGADO) De acordo com a Lei n. 6.385/1976, são considera-


dos valores mobiliários e, como tais, sujeitos à supervisão da Comissão de Valores
Mobiliários
a. contratos derivativos, independentemente dos ativos subjacentes.
b. títulos da dívida pública federal, estadual ou municipal.
c. criptomoedas, como o Bitcoin.
d. títulos ou contratos de investimento coletivo, de modo geral.
e. títulos cambiais de responsabilidade de instituição financeira, exceto as debêntures.

161. (BASA/CESGRANRIO/2022) A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) detém perso-


nalidade jurídica e patrimônio próprios, é dotada de autoridade administrativa indepen-
dente, conta com mandato fixo, estabilidade de seus dirigentes e autonomia financeira
e orçamentária.

A CVM funciona como


a. empresa de economia mista
b. autarquia em regime especial
c. entidade sem vínculo governamental
d. entidade governamental com fins lucrativos
e. entidade privada

162. (BB/CESGRANRIO/2021) A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) foi criada em


07/12/1976, pela Lei n. 6.385/76.

A CVM
a. regula mercados da Bolsa de balcão.
b. é responsável por formular a política de crédito.
c. é um órgão emissor de moeda-papel.
d. é vinculada à Casa Civil.
e. fornece crédito às instituições.

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163. (BRB/IADES/2019/ADVOGADO) Acerca do poder sancionador da Comissão de Valores


Mobiliários (CVM), tal como definido na Lei n. 6.385/1976, assinale a alternativa correta.
a. Por tratarem de informações sigilosas, os procedimentos investigativos não podem
ter a respectiva instauração divulgada.
b. Somente pode recair sobre condutas fraudulentas praticadas no Brasil.
c. A CVM pode deixar de instaurar ou suspender o procedimento administrativo se o
investigado assinar termo de compromisso, o qual não importará confissão de fatos e
nem reconhecimento da ilicitude da conduta investigada.
d. Por se tratar de um ente supervisor, a CVM não pode exercer atividade consultiva aos
participantes do mercado, podendo, no máximo, divulgar alertas.
e. É possível a aplicação aos infratores de proibição temporária para atuar em uma ou
mais modalidades de operação no mercado, até o máximo de 30 anos.

164. (BANRISUL/FCC/2019) A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) é uma entidade au-


tárquica em regime especial, vinculada ao Ministério da Economia, que tem o objetivo
de fiscalizar, normatizar, disciplinar e desenvolver o mercado de valores mobiliários no
Brasil. Para tanto, o seu mandato legal contempla
a. estimular as aplicações permanentes em ações do capital social de companhias aber-
tas sob controle público.
b. evitar modalidades de manipulação destinadas a criar condições artificiais de nego-
ciação no mercado de valores mobiliários.
c. proteger as instituições financeiras intermediárias.
d. assegurar o sigilo das informações sobre os valores mobiliários negociados e as com-
panhias que os tenham emitido.
e. estimular a formação de poupança e a sua aplicação em títulos do Tesouro Nacional.

165. (BASA/CESGRANRIO/2018/TC - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO) Na configuração


atual do Sistema Financeiro Nacional, a instituição responsável pela regulação do mer-
cado acionário, de debêntures e de commercial papers é o(a)
a. Conselho Monetário Nacional
b. Comissão de Valores Mobiliários
c. Banco Central do Brasil
d. Banco do Brasil
e. Ministério da Economia

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166. (BRB/IADES/2019) Considerando as características específicas das sociedades por


ações ou “companhias”, assinale a alternativa correta.
a. Companhia aberta é aquela cujas ações estão habilitadas à negociação no mercado
de valores mobiliários.
b. As ações ordinárias conferem aos respectivos titulares direito de voto e prioridade na
distribuição dividendos, fixos ou mínimos.
c. São valores mobiliários passíveis de negociação em bolsa de valores os títulos da
dívida pública federal, estadual e municipal, bem como os títulos cambiais de respon-
sabilidade de instituição financeira, inclusive debêntures.
d. A emissão, a distribuição e a negociação de ações e demais valores mobiliários são
reguladas pela Comissão de Valores Mobiliários em conjunto com o Banco Central
do Brasil.
e. Uma das formas de captação de recursos junto ao público, de que podem se valer as
sociedades por ações, é a emissão de debêntures, que conferem aos próprios titula-
res direito de crédito contra elas, nas condições constantes da escritura de emissão,
sendo vedada, em qualquer hipótese, a conversibilidade de tais debêntures em ações.

167. (AFAP/FCC/2019/ANALISTA DE FOMENTO - ADVOGADO) Em relação às socieda-


des anônimas
a. a companhia é aberta ou fechada conforme os valores mobiliários de sua emissão
estejam ou não admitidos à negociação no mercado de valores mobiliários.
b. seu objeto pode referir-se a qualquer empresa, de fim lucrativo ou não, desde que
não contrário à lei, à ordem pública e aos bons costumes.
c. em sua denominação, por sua impessoalidade, não poderão figurar os nomes do
fundador, acionista ou pessoa que de algum modo tenha contribuído para o sucesso
da empresa.
d. seu capital social deverá ser formado somente com contribuições em dinheiro, defe-
sas outras espécies de bens.
e. o estatuto da companhia fixará o valor do capital social, expresso em moeda nacional
ou estrangeira e a ser corrigido anualmente.

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168. (BANPARÁ/FADESP/2018) As Sociedades Anônimas podem ser classificadas em


abertas e fechadas. Pode-se dizer que são características das Sociedades Anôni-
mas Fechadas
a. negociação em bolsas de valores ou mercado de balcão organizado e concentração
do capital na mão de poucos acionistas.
b. negociação em bolsas de valores ou mercado de balcão organizado e divisão do
capital entre muitos sócios.
c. negociação no balcão das empresas, sem garantia e divisão do capital entre
muitos sócios.
d. negociação no balcão das empresas, sem garantia e cumprimento de várias normas
exigidas pelo agente regulador.
e. concentração do capital na mão de poucos acionistas e negociação no balcão das
empresas, sem garantia.

169. (IGEPREV-PA/IADES/2018/ANALISTA DE INVESTIMENTOS) Uma companhia por


ações pode, grosso modo, obter recursos de duas formas: pela captação de capital
de terceiros ou aumentando o capital próprio por meio da venda de ações ordinárias e
preferenciais. A respeito desses dois tipos de ações e dos direitos dos acionistas asso-
ciados a elas, assinale a alternativa correta.
a. As ações ordinárias não garantem ao titular o direito de recebimento de dividendos
obrigatórios.
b. No que se refere à distribuição dos lucros, os acionistas ordinários têm preferência
em relação aos demais acionistas.
c. A fim de evitar a diluição da propriedade decorrente da emissão de novas ações, os
acionistas preferenciais têm o direito de comprar ações adicionais a um preço inferior
ao de mercado, sendo tal direito vetado aos acionistas ordinários.
d. As ações preferenciais, embora classificadas como capital próprio, assemelham-se
ao capital de terceiros, constituindo-se em quase dívida em razão da obrigatoriedade
do pagamento de dividendos.
e. Ao estatuto da companhia é vetado prever ações autorizadas em montante superior
às ações emitidas.

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170. (IGEPREV-PA/IADES/2018/ANALISTA DE INVESTIMENTOS) O mercado de ações


possibilita às sociedades anônimas a captação de recursos para a realização dos inves-
timentos necessários para o desenvolvimento da empresa. Com relação a esse tema,
assinale a alternativa correta.
a. As ações preferenciais só podem ser negociadas no mercado primário das bolsas de
valores, sem direito a dividendos.
b. As ações ordinárias dão direito ao acionista de receber os lucros antes das ações
preferenciais, mas não dão direito ao voto.
c. O mercado primário, em que são negociadas as ações preferenciais, tem a função de
garantir liquidez ao mercado secundário, no qual são negociadas as ações ordinárias.
d. O detentor de uma ação tem direito líquido e certo contra a companhia que emitiu
a ação, podendo exercê-lo a qualquer momento, independentemente da realização
de lucros.
e. Os bônus de subscrição garantem ao próprio detentor o direito de subscrever novas
ações em determinado prazo, findo o qual o portador perde o direito de subscrição,
bem como o valor pago antecipadamente.

171. (BRB/IADES/2022) Uma empresa pode recorrer ao mercado de capitais para obter re-
cursos a serem investidos no seu desenvolvimento ou levantar capital para as respecti-
vas necessidades de curto, médio ou longo prazos.

Em relação ao mercado de capitais, aos seus participantes e às operações realizadas,


assinale a alternativa correta.
a. As sociedades anônimas (S.A.) caracterizam-se por negociar as próprias ações na
Bolsa de Valores.
b. Se uma empresa com ações negociadas na Bolsa de Valores apresentar prejuízo
por quatro anos seguidos, os clientes de posse de ações preferenciais (PN) dessa
empresa passam a ter direito a voto nas assembleias, implicando a conversão dessas
ações PN para ordinárias (ON-direito a voto).
c. Os acionistas ordinários têm o direito de vender suas ações quando houver a mudança
do controle da companhia, obrigando o novo controlador a pagar pelo menos 80% do
valor pago por ação.
d. Em função da reforma tributária aprovada no Congresso, um acionista ao receber
os dividendos relativos ao lucro líquido da companhia, proporcional às ações de sua
posse, deve declarar essa renda dos dividendos para fins de imposto de renda.
e. Uma companhia pode emitir debêntures para obter o financiamento de capital fixo e
de capital de giro.

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172. (BASA/CESGRANRIO/2018) O mecanismo que confere ao acionista o direito de exer-


cer a preferência para adquirir novas ações ou ativos conversíveis em ações, em razão
da proporção das ações que possui em uma companhia, quando esta realiza aumento
de capital, é denominado direito de
a. subscrição
b. voto
c. opção
d. aumento de capital
e. participação nos resultados

173. (BASA/CESGRANRIO/2022) Uma advogada resolveu realizar mestrado em Mercado


de Capitais. Em uma das disciplinas cursadas, ela estuda o funcionamento das bolsas
de valores.

Segundo a interpretação adequada, as ações negociadas em bolsa são consideradas


títulos de renda
a. especial
b. fixa
c. privada
d. tabulada
e. variável

174. (BRB/IADES/2022) Quanto ao funcionamento do mercado a vista de ações, assinale a


alternativa correta
a. No mercado a vista de ações, há situações específicas em que as operações realiza-
das pelo investidor não exigem o recolhimento de imposto de renda.
b. Se um cliente da corretora ABCD comprar 1.000 ações da empresa XYZW a R$ 20,00
por ação e, posteriormente, vender todas essas ações por R$21,00, então obterá um
lucro líquido de R$ 1.000,00.
c. As negociações são usualmente realizadas em home broker, uma plataforma eletrô-
nica oferecida pelas corretoras, e o tempo de liquidação de uma venda de ações é D+
1, semelhante ao DOC.
d. O cliente de uma corretora participante da Bolsa de Valores somente poderá comprar
uma quantidade de ações múltipla do lote padrão de 100 unidades.
e. A compra e a venda de ações são realizadas no mercado secundário, permitindo,
inclusive, a captação de investimento para as companhias abertas.

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175. (BB/CESGRANRIO/2021) Existem títulos de dívida de longo prazo emitidos por socie-
dades de ações e destinados, geralmente, ao financiamento de projetos de investimen-
to ou para alongamento do perfil de endividamento das empresas.

Tais títulos são


a. os Brazilian Depositary Receipts (BDR)
b. os Depositary Receipts (DR)
c. as ações
d. as debêntures
e. os dividendos

176. (TJ-RS/VUNESP/2019/TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E DE REGISTROS - RE-


MOÇÃO) Assinale a alternativa que descreve corretamente todas as espécies legal-
mente previstas de debêntures.
a. Com garantia fidejussória, com garantia flutuante, sem garantia (quirografária) e
subordinadas.
b. Com garantia real, com garantia fidejussória, sem garantia (quirografária) e subordinadas.
c. Com garantia real, com garantia flutuante, sem garantia (quirografária) e subordinadas.
d. Com garantia real, sem garantia (quirografária) e subordinadas.
e. Com garantia real, com garantia flutuante e sem garantia (quirografária).

177. (BASA/CESGRANRIO/2018) As debêntures podem ser consideradas uma forma de


captação de recursos através da emissão de títulos.

As debêntures apresentam a seguinte característica:


a. podem ser remuneradas pela Taxa Referencial ou Taxa de Juro de Longo Prazo
(TJLP), a qualquer tempo.
b. podem ser remuneradas por taxa de juros prefixada.
c. não são garantidas pelo FGC.
d. são títulos públicos.
e. só podem ser emitidas por securitizadoras.

178. (TRANSPETRO/CESGRANRIO/2018/ADMINISTRADOR JÚNIOR) Uma reconhecida


sistemática de obtenção de capital de longo prazo relacionada à base de capitais de
terceiros no balanço é a(o)
a. emissão de ações ordinárias.
b. emissão de ações preferenciais.
c. retenção de lucros, em que se adia o pagamento de juros sobre o capital.
d. adiamento da distribuição de dividendos.
e. emissão de debêntures não conversíveis.

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179. (BANRISUL/FCC/2019) O banco múltiplo estatal “Popular” lidera um conglomerado que


tem o controle acionário integral de diversas empresas financeiras e não financeiras,
dentre as quais uma dedicada ao setor de cartões, que terá realizada a sua abertura do
capital por meio de distribuição pública secundária de ações. Nesse caso, os recursos
líquidos captados provenientes da operação de underwriting serão destinados
a. à companhia emissora das ações.
b. ao banco múltiplo e à empresa do setor de cartões, em partes iguais.
c. ao acionista controlador do banco múltiplo.
d. aos acionistas minoritários e ao acionista controlador da emissora, proporcionalmente.
e. à instituição financeira detentora da parcela representativa do capital da controlada.

180. (IGEPREV-PA/IADES/2018/ANALISTA DE INVESTIMENTOS) A classificação dos fun-


dos de investimento em três níveis, adotada pela ANBIMA, objetiva facilitar o processo
de decisão de investimento. Se determinado investidor optar por um fundo de renda fixa
(classe – nível 1) com gestão ativa (risco – nível 2), poderá escolher entre os seguintes
fundos (estratégia – nível 3):
a. índices, grau de investimento e dívida externa.
b. soberano, investimento no exterior e dívida externa.
c. soberano, investimento no exterior e cambial.
d. cambial, investimento no exterior e dívida externa.
e. soberano, grau de investimento e crédito livre.

181. (IGEPREV-PA/IADES/2018/ANALISTA DE INVESTIMENTOS) Fundos cuja política de


investimento envolve vários fatores de risco, inclusive a variação dos preços da moeda
estrangeira, sem que haja um percentual mínimo de concentração em algum fator de
risco específico. Em relação à classificação dos fundos de investimentos, é correto afir-
mar que a descrição apresentada refere-se ao fundo
a. de renda fixa.
b. multimercado.
c. cambial.
d. referenciado.
e. de investimento em cotas de fundo de investimento.

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182. (IGEPREV-PA/IADES/2018/ANALISTA DE INVESTIMENTOS) Segundo a Instrução


CVM n. 555/2014, o fundo de investimento é uma comunhão de recursos, constituída
sob a forma de condomínio aberto ou fechado, destinada à aplicação em ativos finan-
ceiros. Quanto aos fundos fechados, assinale a alternativa correta.
a. Só podem ser criados na modalidade fundos de renda fixa.
b. A distribuição das cotas independe de prévio registro na Comissão de Valores Mobili-
ários (CVM).
c. O resgate das cotas só pode ocorrer após o término do prazo de duração do fundo.
d. O patrimônio líquido deve obrigatoriamente ser composto por até 60% de ativos de
renda variável, e o restante por ativos de renda fixa.
e. Uma vez constituído, o fundo somente poderá ser encerrado com prévia autorização
da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

183. (BB/CESGRANRIO/2021) No mercado de capitais brasileiro, os principais responsáveis


pela intermediação de compra e venda de títulos e valores mobiliários entre investido-
res e tomadores de recursos são as(os)
a. companhias abertas
b. empresas de auditoria
c. corretoras e distribuidoras
d. auditores da Comissão de Valores Mobiliários (CVM)
e. bolsas de valores

184. (BASA/CESGRANRIO/2022) O trecho seguinte alude a importante mercado em que


são transacionados os títulos públicos no Brasil:

Todas as transações com títulos públicos se dão em seu âmbito. Ele é o mercado de
dívida pública brasileiro e nele se encontram tanto o Banco Central do Brasil realizando
a política monetária, quanto o Tesouro, responsável pela gestão da dívida pública e
financiamento do governo.

DORNELAS, L.N.D e TERRA, F.H.B. O Mercado Brasileiro de Dívida Pública. Campinas:


Alínea, 2021, p.6, Adaptado.

O trecho se refere ao mercado


a. cambial
b. acionário
c. CETIP
d. SELIC
e. PTAX

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185. (BASA/CESGRANRIO/2021) O Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic), ge-


rido pelo Banco Central do Brasil, tem como principal objetivo
a. registrar os débitos e créditos do sistema bancário.
b. registrar as transações com títulos emitidos pelo Tesouro Nacional.
c. realizar a compensação de cheques no âmbito do sistema bancário.
d. regular as taxas de juros dos títulos emitidos pelo setor privado.
e. definir as taxas de longo prazo (TLP) dos empréstimos do BNDES.

186. (FITO/VUNESP/2020/ANALISTA DE GESTÃO) Assinale a alternativa correta sobre o


Sistema de Liquidação e Custódia.
a. A taxa Selic é fixada periodicamente pelo Comitê de Política Monetária (COPOM) da
Comissão de Valores Mobiliários.
b. O Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) tem por finalidade controlar
e liquidar financeiramente as operações de compra e de venda de títulos públicos
(Dívida Pública Federal Interna) e manter sua custódia física e escritural.
c. Os Certificados de Depósitos Interfinanceiros (CDIs) são títulos emitidos por institui-
ções financeiras com circulação restrita no mercado internacional.
d. Os participantes da Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos Pri-
vados (Cetip) são as instituições que compõem o mercado financeiro, como bancos
privados, corretoras públicas e distribuidoras de TVM, fundos de investimentos em
títulos do tesouro nacional, fundos de pensão, companhias de seguro vinculadas a
bancos públicos.
e. Os títulos mais negociados no Selic são os emitidos pelo Tesouro Nacional que com-
põem a Dívida Pública Federal Externa.

187. (BANRISUL/FCC/2019) O Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) é uma


das denominadas Infraestruturas do Mercado Financeiro (IMF), por meio do qual
a. ocorrem transferências de reservas e fundos para as câmaras de compensação e
liquidação.
b. há possibilidade de lançamentos retroativos até determinado horário limite no dia
posterior.
c. são custodiados títulos privados mantidos em carteiras de fundos de investimento.
d. são registradas as transações de compra e venda de títulos emitidos por instituições
financeiras.
e. são transferidos os títulos para o comprador, em cada negociação, em tempo real.

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188. (BASA/CESGRANRIO/2018) No Brasil, quando o Comitê de Política Monetária do Ban-


co Central do Brasil fixa a meta anual para a taxa de juros básica de curto prazo da
economia, tal meta é perseguida mediante compra e venda de títulos públicos por parte
da autoridade monetária, cujo processamento é efetivado pelo (a)
a. Sistema de Compensação Bancária
b. Sistema Brasileiro de Pagamentos
c. Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos Privados
d. Sistema Especial de Liquidação e Custódia
e. Sistema Geral do Mercado Aberto

189. (IGEPREV-PA/IADES/2018/ANALISTA DE INVESTIMENTOS) Certificados de depósi-


tos bancários (CDB), letras de crédito do agronegócio (LCA) e letras de crédito imobili-
ário (LCI) são títulos bancários privados que são custodiados na(o)
a. Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos (Cetip).
b. Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic).
c. Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC).
d. Câmera Interbancária de Pagamentos (CIP).
e. Central de Risco de Crédito do Banco Central (SCR).

190. (BANPARÁ/FADESP/2018) A Central de Liquidação Financeira e de Custódia de Títulos


(CETIP) foi criada pelas instituições financeiras em parceria com o Banco Central com
o objetivo de garantir mais segurança e agilidade às operações do mercado financeiro
nacional. Quanto às normas de segurança de sigilo adotadas pela CETIP, é correto
afirmar que o participante tem acesso
a. somente às informações do vendedor, por questão de segurança.
b. somente às informações do comprador, por questão de segurança.
c. apenas às suas próprias operações, por questão de segurança.
d. a todas as informações que desejar conhecer, por questão de transparência.
e. somente às informações de caráter público e a suas próprias operações.

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BANESTES – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Teoria e 400 Questões Gabaritadas

191. (BRB/IADES/2022) O mercado de câmbio no Brasil é regulamentado pelo Conselho


Monetário Nacional (CMN) e compete ao Banco Central do Brasil (BCB) monitorar e
garantir o funcionamento regular desse mercado e o cumprimento da regulamentação.

No que concerne ao mercado de câmbio, assinale a alternativa correta.


a. Considerando uma instituição autorizada a operar no mercado de câmbio que pratica
as taxas de câmbio dólar (USD) para real de 5,15 (compra) e 5,25 (venda), um cliente
terá o custo de R$ 51.500,00 para a compra de 10.000 dólares (USD), além da tarifa
operacional relativa ao contrato de câmbio.
b. O BCB divulga diariamente as taxas PTAX, que devem ser divulgadas e praticadas pelas
instituições autorizadas a operar no mercado de câmbio junto aos respectivos clientes.
c. As instituições autorizadas a operar no mercado de câmbio estão aptas a receber ordem
de pagamento em moeda estrangeira, em qualquer montante, para ingresso de recur-
sos do exterior relacionados a transferências unilaterais correntes, de forma a realizar
a conversão para reais de tais valores e direcionar esses recursos a pessoas naturais.
d. A compra e a venda de moeda estrangeira podem ser exercidas tanto por pessoas físi-
cas como por jurídicas, sem limitação de valor, desde que a contraparte seja agente
autorizado a operar no mercado de câmbio e que observe a legalidade da transação,
a fundamentação econômica, bem como o devido respaldo documental.
e. Remessas de valores provenientes do exterior devem estar amparadas por docu-
mentação comprobatória, conforme formulário específico exigido pelo BCB.

192. (CAIXA/CESGRANRIO/2021) Desde 1999, o Brasil adota um regime de câmbio flutuan-


te (ou flexível).

Considerando-se a prática brasileira desde então, nesse regime cambial, a


a. taxa de câmbio é fixada pelo Banco Central do Brasil.
b. taxa de câmbio é determinada pela oferta e demanda de moeda estrangeira.
c. taxa de câmbio não sofre interferência do Banco Central do Brasil.
d. taxa de câmbio não influencia a rentabilidade dos exportadores.
e. fixação da taxa básica de juros (Selic) torna-se dependente da política cambial.

193. (BB/CESGRANRIO/2021) Aqueles que participam do mercado de câmbio de um país


podem ser divididos entre os que produzem divisas e os que cedem divisas.

Produzem e cedem divisas, respectivamente, os


a. tomadores de empréstimos quando remetem o principal ao exterior; os importadores.
b. tomadores de investimentos quando remetem dividendos ao exterior; os exportadores.
c. exportadores; os turistas estrangeiros.
d. importadores; os que fazem transferências para o exterior.
e. que recebem transferências do exterior; os que remetem lucro ao exterior.

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BANESTES – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Teoria e 400 Questões Gabaritadas

194. (BASA/CESGRANRIO/2021) A entidade responsável pela execução da política cambial


no Brasil é o(a)
a. Banco do Brasil (BB)
b. Banco Central do Brasil (Bacen)
c. Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)
d. Comissão de Valores Mobiliários (CVM)
e. Conselho Monetário Nacional (CMN)

195. (IGEPREV-PA/IADES/2018/TÉCNICO DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS) Em um


regime cambial de taxa de câmbio flutuante, no qual o preço da moeda nacional em
termos de moeda estrangeira oscila livremente, o aumento das exportações acarreta,
como consequência imediata, a (o)
a. apreciação da moeda nacional.
b. restrição da oferta de divisas.
c. aumento das reservas internacionais do país.
d. queda das importações.
e. redução da dívida pública.

196. (BASA/CESGRANRIO/2018/TC - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO) Reguladas pelo


Banco Central, as instituições financeiras autorizadas a operar todas as operações no
mercado de câmbio são(é)
a. as agências de fomento
b. os estabelecimentos comerciais
c. os bancos de desenvolvimento
d. os bancos múltiplos
e. a Caixa Econômica

197. (BASA/CESGRANRIO/2022) Admita que, num mesmo dia, dólares sejam negocia-
dos para venda à taxa de câmbio de R$4,45/US$, em São Paulo, e de R$4,55/US$,
em Recife.

Um operador de câmbio que comprasse, naquele dia, determinada quantia de dólares


em São Paulo para vender em Recife estaria fazendo uma operação denominada
a. arbitragem
b. especulação
c. triangulação
d. swap
e. hedging

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

198. (BASA/CESGRANRIO/2018) Considere que, em determinado dia, o dólar seja, simulta-


neamente, negociado à taxa de câmbio de R$ 3,10/US$ em São Paulo e R$ 3,20/US$
no Rio de Janeiro.

Quando um investidor, perfeitamente informado da diferença entre ambas as taxas de


câmbio, compra dólares em São Paulo a fim de obter lucros certos com a venda de mo-
eda estrangeira no Rio de Janeiro, ele estará fazendo uma operação de
a. especulação
b. arbitragem
c. hedging
d. triangulação
e. manipulação

199. (BASA/CESGRANRIO/2022/TÉCNICO CIENTÍFICO) Considere que um investidor es-


trangeiro, ao internalizar US$200 milhões no Brasil, tenha feito, no mesmo dia, uma
aplicação financeira em Reais (R$) para resgate após 360 dias, à taxa de juros prefixa-
da de 6,5% a.a. Admita, adicionalmente, que, no dia da aplicação, ele tenha convertido
os Dólares internalizados em Reais à taxa de câmbio de R$5,40/US$, cotada no mer-
cado à vista.

Considerando-se que a aplicação tenha sido feita a descoberto (sem hedging cambial),
caso no dia do resgate a taxa de câmbio no mercado à vista tenha sido de R$5,30/US$,
o ganho nominal total (principal mais juros) do investidor, em Dólares, terá sido de
a. 213 milhões
b. 217,019 milhões
c. 1,080 bilhão
d. 1,150 bilhão
e. 6,096 bilhões

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

200. (BASA/CESGRANRIO/2022) Uma casa de câmbio no Brasil apresentava a seguinte


Tabela com relações entre o real e diversas moedas estrangeiras:

Com base nestas informações, conclui-se que com um real pode-se comprar, apro-
ximadamente
a. 0,1330 euro
b. 0,1327 dólar americano
c. 1,1530 yuan chinês
d. 0,1551 libra esterlina
e. 0,1798 euro

201. (BASA/CESGRANRIO/2022) Admita que a taxa de câmbio real de equilíbrio no Brasil


seja estimada, num determinado dia, em R$4,20/US$.

Se, nesse mesmo dia, o Dólar for cotado a uma taxa de câmbio nominal de R$5,40/
US$, é indicativo de que o Real brasileiro está
a. sobrevalorizado
b. subvalorizado
c. nem subvalorizado nem sobrevalorizado
d. em paridade real do poder de compra com o Dólar
e. menos competitivo que o Dólar

202. (BASA/CESGRANRIO/2022) O mercado de câmbio brasileiro registrou, no fechamento


do dia 09/12/2021, as seguintes cotações de venda do Euro (€), medidas, respectiva-
mente, em Dólares (US$) e em Reais (R$):

1 € = US$1,1286
1 € = R$6,2710

As taxas de câmbio cruzadas indicam que a cotação de venda do Dólar, medida em


Reais, naquele mesmo dia, foi de opção desportiva
a. 1 US$ = R$7,0775
b. 1 US$ = R$6,2710
c. 1 US$ = R$5,5564
d. 1 US$ = R$5,4585
e. 1 US$ = R$0,1799

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

203. (BB/CESGRANRIO/2021) Com a pandemia, observou-se intensa volatilidade das ta-


xas de câmbio cotadas nos mercados de câmbio à vista no Brasil. Segundo dados do
Banco Central do Brasil, a taxa de câmbio média negociada nos mercados à vista foi
de R$5,46/US$ em agosto de 2020, comparativamente à taxa média de R$5,28/US$,
observada em julho desse mesmo ano.

Sendo assim, constata-se que, entre julho e agosto de 2020, o Real brasileiro mostrou,
em relação ao Dólar norte-americano,
a. depreciação média de cerca de 3,41%, em termos nominais
b. depreciação média de cerca de 3,41%, em termos reais
c. apreciação média de cerca de 3,41%, em termos nominais
d. a mesma paridade nominal do poder de compra
e. apreciação média de cerca de 3,41%, em termos reais

204. (BB/CESGRANRIO/2021) As relações internacionais implicam relações de trocas en-


tre as moedas, ou seja, a variável econômica conhecida como taxa de câmbio. Assim,
quanto mais valorizada for a moeda de um país, menor será o poder de competitividade
do produto desse país, piorando o saldo em transações correntes. Nesse sentido, uma
valorização cambial
a. desestimula as importações e estimula as exportações, mas com uma desvalorização
cambial ocorre o inverso.
b. estimula as importações e desestimula as exportações, e com uma desvalorização
cambial ocorre o mesmo.
c. desestimula tanto as importações quanto as exportações, mas com uma desvaloriza-
ção cambial ocorre o inverso.
d. estimula as importações e desestimula as exportações, mas com uma desvalorização
cambial ocorre o inverso.
e. desestimula as importações e estimula as exportações, e com uma desvalorização
cambial ocorre o mesmo.

205. (BASA/CESGRANRIO/2021) De acordo com os dados do Banco Central do Brasil, en-


tre dezembro de 2019 e outubro de 2020, a taxa de câmbio aumentou, em média, de
R$4,11/US$ para R$5,63/US$, representando uma depreciação de 37% da moeda bra-
sileira, em termos nominais, e de 35%, em termos reais. Considerando os fatores que
determinam as alterações na taxa de câmbio ao longo do tempo, a depreciação obser-
vada no período assinalado refletiu a(o)
a. entrada líquida expressiva de dólares no Brasil.
b. venda de reservas internacionais por parte do Banco Central do Brasil.
c. fuga de capitais, diante da incerteza com respeito aos impactos da crise pandêmica.
d. aumento do diferencial entre as taxas de juros internas e externas.
e. aumento das posições compradas da moeda brasileira nos mercados futuros
de câmbio.

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

206. (BB/CESGRANRIO/2018) A reação dos mercados de câmbio ontem deu uma boa sina-
lização de qual pode ser o caminho caso Washington intensifique o tom em relação às
relações comerciais dos Estados Unidos com o restante do mundo. As moedas emer-
gentes recuaram a mínimas em dez dias, segundo dados do Deutsche Bank, sob peso
da queda de divisas correlacionadas às matérias-primas - como o rand sul-africano
e o real brasileiro (...). No Brasil, o dólar fechou em alta de 0,90%, para R$3,290, no
maior nível desde o último 9 de fevereiro. Na máxima, a cotação beirou os R$3,30 ao
tocar R$3,2966.

CASTRO, J. Dólar deve subir no curto prazo, dizem analistas. Valor Econômico,
15 mar. 2018, p.C2. Adaptado.
Em países que adotam o regime de câmbio flutuante, as mudanças diárias observadas
nas taxas de câmbio estão relacionadas a diversos fatores. Considerando-se, no entan-
to, exclusivamente, a matéria jornalística, o principal fator que explica a desvalorização
do real brasileiro no movimento diário do mercado de câmbio descrito no texto foi a(o)
a. aumento da oferta de divisas no mercado de câmbio
b. forte intervenção do Banco Central do Brasil no mercado de câmbio
c. situação política corrente no Brasil
d. piora das condições macroeconômicas no Brasil
e. incerteza futura e maior percepção de risco por parte dos investidores

207. (CAIXA/CESGRANRIO/2021) Embora as taxas de câmbio R$/US$, cotadas diariamen-


te nos mercados de câmbio à vista, sejam expressas em valores nominais, ao longo do
tempo essas taxas podem-se desviar de seus valores reais.

Contribui para a apreciação real da moeda brasileira, em relação ao dólar norte-ame-


ricano, a(o)
a. redução da produtividade média no Brasil, comparativamente à dos Estados Unidos
b. queda dos preços das commodities exportadas pelo Brasil
c. taxa de inflação no Brasil maior do que a taxa de inflação norte-americana
d. compra de reservas internacionais pelo Banco Central do Brasil
e. maior grau de incerteza no Brasil

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

208. (BB/CESGRANRIO/2021) A revista inglesa The Economist publica periodicamente o


famoso Índice do Big Mac, que consiste em avaliar os preços, em dólares, do conheci-
do sanduíche em diferentes países na economia global. Os resultados são frequente-
mente replicados pela imprensa internacional, incluindo a brasileira. A metodologia de
apuração é simples: com base nas taxas de câmbio nominais das moedas nacionais
em relação ao dólar, cotadas num mesmo dia, converte-se o preço do Big Mac avaliado
nessas moedas para o seu respectivo valor em dólares.

Considerando-se que na edição de 12 de janeiro de 2021, os cálculos da The Econo-


mist mostravam que o preço, em dólares, do Big Mac no Brasil estava cerca de 30%
mais barato do que o sanduíche similar vendido e cotado, também em dólares, nos
Estados Unidos, o resultado indicava que o real brasileiro estava
a. na paridade real do poder de compra em relação ao dólar
b. subvalorizado em relação ao dólar
c. com alinhamento nominal em relação ao dólar
d. valorizado em relação ao dólar
e. sobrevalorizado em relação ao dólar

209. (BB/CESGRANRIO/2021) Considere o texto abaixo para responder às duas questões


a seguir. A crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus provocou a
maior fuga de capitais da história do Brasil. Dados divulgados nesta quarta-feira (24/6)
pelo Banco Central (BC) explicam que os investidores estrangeiros retiraram US$ 31,7
bilhões do mercado brasileiro de títulos e ações só em março, abril e maio deste ano.
Por isso, as retiradas somam R$ 50,9 bilhões nos últimos 12 meses; o maior índice da
série histórica do BC.

BARBOSA, M. US$ 50,9 bilhões saíram do mercado financeiro brasileiro em 12 meses.


Correio Braziliense, 24/6/2020.

Considerando-se os efeitos sanitários, econômicos e sociais decorrentes da pandemia


da Covid-19 na economia global, o principal fator que justifica tamanha fuga de capitais
do Brasil no ano passado é o(a)
a. maior percepção de risco, por parte dos estrangeiros, em investir em ativos denomi-
nados em moeda brasileira.
b. necessidade de recursos, no estrangeiro, para financiar as pesquisas científicas de
vacinas contra o coronavírus.
c. manipulação das taxas de câmbio nos mercados globais.
d. aumento desenfreado da dívida externa brasileira.
e. aumento das taxas de juros no mercado internacional.

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

210. (BASA/CESGRANRIO/2022) Uma pessoa realiza operação mercantil que redunda na


emissão de título de crédito que, além do emitente, possui avalista.

Nos termos do Código Civil, para a validade do aval dado no anverso do título, é sufi-
ciente a simples
a. assinatura do avalista
b. emissão pelo avalista
c. comunicação pelo avalista
d. confirmação do avalista
e. referência pelo avalista

211. (BASA/CESGRANRIO/2021) X, que é amigo de Y, necessitava realizar uma operação


de financiamento, com emissão de títulos de crédito. Por força da relação afetiva, Y foi
avalista dos títulos dessa operação de financiamento para X. A maior parte das opera-
ções financeiras foi quitada pelo devedor. No entanto, duas operações não foram cum-
pridas regularmente, resultando no pagamento delas pelo avalista. Considerando-se as
normas previstas no atual Código Civil, pagando o título, tem o avalista Y contra o seu
avalizado X ação de
a. caução
b. regresso
c. sub-rogação
d. necessidade
e. financiamento

212. (CAIXA/CESGRANRIO/2021) Nos contratos de financiamento de automóveis, a garan-


tia de pagamento da dívida é o próprio bem, isto é, o automóvel adquirido pelo devedor.

Nesse caso, trata-se de


a. aval
b. fiança
c. hipoteca
d. alienação fiduciária
e. penhor mercantil

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

213. (BB/CESGRANRIO/2021) O anúncio seguinte constava no site do Banco do Brasil no


dia 8 de fevereiro de 2021: Financiamento de veículos. Financie o seu veículo, novo
ou usado, com as melhores opções e taxas reduzidas até 28 de fevereiro. Durante a
promoção, é possível financiar* carros novos e seminovos (até 2 anos de fabricação)
com condições diferenciadas. Você pode fazer tudo sem precisar comparecer a uma
agência. Basta acessar o App BB para simular as condições, escolher a opção que se
encaixa no seu orçamento e finalizar a contratação com o envio dos documentos.

*Crédito sujeito à aprovação cadastral e demais condições do produto.

Banco do Brasil. Disponível em: <https://www.bb.com.br/pbb/pagina-inicial/voce/produtos-e-ser-


vicos/financiamentos/financiar--veiculos#/>. Acesso em: 8 fev. 2021.

A nota descrita em asterisco (*) destaca que, além da análise cadastral, a aprovação
do crédito está sujeita às “demais condições do produto”. Uma dessas condições diz
respeito à garantia do financiamento que, no caso supramencionado, será o próprio
veículo a ser comprado pelo devedor.

Trata-se de uma forma de garantia denominada


a. hipoteca
b. penhor mercantil
c. fiança
d. alienação fiduciária
e. aval

214. (BANPARÁ/FADESP/2018) O pagamento da dívida é garantido com um bem imóvel.


Embora conserve a posse do bem, a empresa só readquire sua propriedade após a
quitação integral da dívida. Se a dívida não for paga ou se for paga apenas uma parte
dela, ao fim do prazo contratado a instituição pode assumir a propriedade do bem. Es-
sas características referem-se à garantia do tipo
a. aval.
b. fiança.
c. alienação fiduciária.
d. penhora.
e. hipoteca.

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

215. (BRB/IADES/2022) A respeito das garantias do Sistema Financeiro Nacional, assinale a


alternativa correta.
a. O penhor mercantil é uma garantia fidejussória.
b. A hipoteca é uma modalidade de garantia associada a operações de crédito e com-
pete à IF envolvida avaliar a constituição dessa hipoteca sobre os bens móveis
do devedor.
c. O aval e a fiança bancária são tratadas como garantias reais, pois ambas são asso-
ciadas a um bem tangível, seja móvel ou imóvel.
d. Na contratação de um financiamento de veículo, a IF pode exigir a alienação fiduciá-
ria do bem como garantia da operação financiada, mesmo na condição de o devedor
permanecer como proprietário do bem (veículo).
e. Uma pessoa contrata a fiança bancária com uma instituição financeira (IF) para obter
a garantia dessa IF quanto ao cumprimento das obrigações assumidas por ele com
terceiros, em situação de não honrar tais obrigações.

216. (BASA/CESGRANRIO/2022) O titular da propriedade de inúmeros bens desenvolve,


também, várias atividades mercantis e tem necessidade de garantir por hipoteca um
determinado contrato.

Nos termos do Código Civil, podem ser objeto de hipoteca


a. animais de estimação
b. criações exóticas
c. gado de corte
d. navios
e. obras de arte

217. (BRB/IADES/2022) A Resolução CMN n. 4.222/2013, conjuntamente com resoluções


posteriores e vinculadas, dispõem acerca do estatuto e do regulamento do Fundo Ga-
rantidor de Crédito (FGC). No que se refere ao FGC, assinale a alternativa correta.
a. O FGC é regulado pelo Banco Central do Brasil (BCB), de modo que tanto o seu
estatuto como o seu regulamento devem ser aprovados pelo Conselho Monetário
Nacional (CMN).
b. O total de créditos de cada pessoa contra a mesma instituição associada ou contra
todas as instituições associadas do mesmo conglomerado financeiro será garantido
até o valor de R$ 250 mil.
c. Os bancos múltiplos, os bancos de desenvolvimento e as sociedades de crédito, de
financiamento e de investimento são instituições associadas ao FGC. No entanto, a
regulamentação não associou a Caixa Econômica Federal, ao FGC por receber apor-
tes financeiros do governo federal, garantindo todas as suas operações.

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

d. O FGC é uma entidade pública, sem fins lucrativos e que administra um mecanismo
de proteção aos correntistas, aos poupadores e aos investidores, possibilitando a
recuperação de depósitos ou de créditos mantidos em instituição financeira, até o
valor regulamentar previsto, em caso de intervenção ou de liquidação extrajudicial.
e. No caso de conta conjunta, cada titular possui a garantia individual limitada a R$ 250
mil, ou ao saldo da conta caso seja inferior a esse limite, sendo o crédito do valor
garantido feito de forma conjunta.

218. (BASA/CESGRANRIO/2022/TÉCNICO CIENTÍFICO) O Fundo Garantidor de Crédito


(FGC), criado em 1995, tem como objetivo fundamental
a. garantir os bancos comerciais pelos seus empréstimos às empresas e às pessoas
físicas brasileiras.
b. aprovar ou não os empréstimos feitos pelos bancos comerciais brasileiros.
c. aplicar os recursos provenientes dos recolhimentos compulsórios dos bancos comer-
ciais, ao Banco Central, na garantia total dos créditos concedidos por esses bancos.
d. garantir, até um certo valor limite, os depositantes e os investidores das instituições
financeiras associadas ao FGC.
e. garantir os credores das pessoas jurídicas brasileiras, financeiras ou não, no caso de
inadimplência destas pessoas jurídicas.

219. (BASA/CESGRANRIO/2022) Um banco sofreu intervenção do Banco Central e teve


os ativos indisponibilizados. Um de seus correntistas, preocupado com os valores dos
seus depósitos, constata que o sistema possui o denominado Fundo Garantidor de
Crédito (FGC) que protege a maior parte das aplicações financeiras das instituições
associadas.

A natureza do FGC é de
a. cooperativa econômica
b. entidade privada sem fins lucrativos
c. organização múltipla
d. pessoa confessional
e. sociedade empresarial

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

220. (BASA/CESGRANRIO/2021) M é correntista do Banco FTW, que está em dificuldades


de liquidez e não está honrando diversos pedidos de resgate das aplicações realizadas.
Nesse caso, de acordo com as normas aplicáveis à espécie, proteger depositantes e
investidores no âmbito do sistema financeiro, até os limites estabelecidos pela regula-
mentação própria, é uma das funções do
a. Fundo de Recuperação de Investimentos
b. Fundo Especial de Privatização
c. Fundo Garantidor de Créditos
d. Fundo Privado Interbancário
e. Fundo Público de Refinanciamento

221. (BANRISUL/FCC/2019) O Fundo Garantidor de Créditos (FGC) administra o mecanis-


mo de proteção aos depositantes e investidores no âmbito do Sistema Financeiro Na-
cional e, sob certas condições, garante cobertura ordinária sobre
a. letras de crédito do agronegócio e cotas de fundos de investimento.
b. operações relacionadas a programas de interesse governamental instituídos por lei e
depósitos de poupança.
c. depósitos à vista e valores aplicados em previdência privada VGBL ou PGBL.
d. depósitos sacáveis mediante aviso prévio e letras de câmbio.
e. depósitos a prazo, com ou sem emissão de certificado, e depósitos judiciais.

222. (BASA/CESGRANRIO/2022) Uma pessoa é submetida a processo criminal, acusada


de realizar atos de lavagem de dinheiro.

Nos termos da Lei n. 9.613/1998, a pena será aumentada de um a dois terços se os


crimes forem cometidos de forma
a. concreta
b. continuada
c. instantânea
d. produzida
e. reiterada

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

223. (BRB/IADES/2019/ADVOGADO) A Lei n. 9.613/1998 estabeleceu uma série de obri-


gações de controle a pessoas físicas e jurídicas para prevenir o crime de lavagem de
dinheiro (pessoas obrigadas), as quais dizem respeito, em linhas gerais, aos deveres
de identificação de clientes, à manutenção de registros e à comunicação de atividades
suspeitas. Acerca desse tema, assinale a alternativa correta.
a. As “pessoas obrigadas” deverão comunicar ao COAF, abstendo-se de dar ciência de
tal ato a qualquer pessoa, inclusive àquela à qual se refira a informação, no prazo de
24 horas, das operações que possam constituir-se em sérios indícios dos crimes de
lavagem de dinheiro.
b. A omissão no cumprimento dos deveres de identificação de clientes, manutenção de
registros e comunicação de atividades suspeitas gerará efeitos exclusivamente na
esfera criminal por se tratar de um crime omissivo impróprio, alcançando somente a
pessoa física.
c. Ficam excluídos deveres de identificação de clientes, manutenção de registros e
comunicação de atividades suspeitas às administradoras de cartões de credencia-
mento ou cartões de crédito, bem como às administradoras de consórcios para aqui-
sição de bens ou serviços.
d. Ficam dispensadas do dever de comunicação as pessoas físicas e jurídicas que
prestem, mesmo que eventualmente, serviços de assessoria, consultoria, contadoria,
auditoria, aconselhamento ou assistência, de qualquer natureza, em operações de
compra e venda de imóveis, estabelecimentos comerciais ou industriais ou participa-
ções societárias de qualquer natureza.
e. É vedado ao COAF comunicar às autoridades competentes para a instauração dos
procedimentos cabíveis, mesmo que conclua pela existência de fundados indícios da
prática de crime ou qualquer ilícito previsto na Lei n. 9.613/1998, por força das limita-
ções inerentes ao sigilo bancário.

224. (BRB/IADES/2019/ADVOGADO) No que concerne ao crime de lavagem de dinheiro,


assinale a alternativa correta.
a. O Brasil admite apenas a “autolavagem”, ou seja, somente pode praticar o crime de
lavagem de dinheiro quem também é autor da infração penal antecedente.
b. O crime de lavagem de dinheiro não admite tentativa.
c. O delito de lavagem de dinheiro admite qualquer infração penal como seu antece-
dente, inclusive as contravenções penais.
d. O processo e o julgamento do delito de lavagem ficam suspensos até que a infração
antecedente seja julgada definitivamente.
e. O crime de lavagem de dinheiro será sempre processado perante a Justiça Federal.

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225. (BRB/IADES/2019) A Lei n. 9.613/1998 tipifica, no respectivo art. 1º, os crimes de lava-
gem de dinheiro, com enquadramento penal básico consistente na ocultação ou dissi-
mulação da natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade
de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal, ao
tempo em que estabelece, nos arts. 2º a 7º, disposições especiais referentes a processo
e julgamento, bem como aos efeitos pessoais e patrimoniais de eventual condenação.

Considerando os aspectos legais referentes à lavagem de dinheiro e o fato de que ela


se desenvolve em fases que eventualmente se superpõem ou comunicam, assinale a
alternativa correta.
a. A primeira fase da lavagem de dinheiro, denominada “dissimulação” (layering), é
caracterizada por uma multiplicidade de operações e transações realizadas mediante
empresas e contas sem aparente relação com o agente envolvido na prática delitu-
osa, tornando impossível ou extremamente difícil identificar a origem ilícita dos bens,
direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal.
b. Os crimes de lavagem de dinheiro somente se configuram caso sejam cometidos de
forma reiterada ou se a infração penal antecedente tiver sido praticada por organiza-
ção criminosa.
c. A pena para os crimes de lavagem de dinheiro poderá ser reduzida de um a dois
terços e ser cumprida em regime semiaberto ou aberto, sendo possível ao juiz deixar
de aplicá-la ou substituí-la, a qualquer tempo, por pena restritiva de direitos, se o
agente, no curso de investigação ou processo, colaborar espontaneamente com as
autoridades, prestando esclarecimentos que conduzam à apuração das infrações
penais, à identificação dos autores, coautores e partícipes, ou à localização dos bens,
direitos ou valores objeto da infração penal.
d. Os tipos penais de lavagem de dinheiro admitem a forma culposa, em que o agente
criminoso dá causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia.
e. O processo e julgamento dos crimes de lavagem de dinheiro são de competência
exclusiva da Justiça Federal.

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226. (BASA/CESGRANRIO/2022/TÉCNICO CIENTÍFICO) Nos termos da Circular BACEN


n. 3.978/2020, que dispõe sobre a política, os procedimentos e os controles internos a
serem adotados pelas instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil,
visando à prevenção da utilização do sistema financeiro para a prática dos crimes de
“lavagem” ou ocultação de bens, direitos e valores, de que trata a Lei n. 9.613, de 3 de
março de 1998, e de financiamento do terrorismo, previsto na Lei n. 13.260, de 16 de
março de 2016, devem as instituições dispor de estrutura para assegurar o seu cumpri-
mento mediante organização de
a. controladoria.
b. auditoria.
c. governança.
d. correição.
e. conselho.

227. (BASA/CESGRANRIO/2022) O gerente de recursos humanos de uma instituição finan-


ceira foi aconselhado pelo Departamento Jurídico a realizar treinamentos para evitar
litígios de variada natureza.

Nos termos da Circular Bacen n. 3.978/2020, as instituições devem contemplar, dentre


as diretrizes, a promoção de cultura organizacional de
a. adequação à lavagem de dinheiro.
b. ambientação à lavagem de dinheiro.
c. financiamento à lavagem de dinheiro.
d. prevenção de lavagem de dinheiro.
e. previsão de lavagem de dinheiro.

228. (FOMENTOPARANÁ/COPS-UEL/2018/ANALISTA CONTÁBIL) As pessoas físicas e ju-


rídicas que tenham, em caráter permanente ou eventual, como atividade principal ou
acessória, cumulativamente ou não, a captação, intermediação e aplicação de recursos
financeiros de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, deve identificar seus clien-
tes e manter seu cadastro atualizado, nos termos de instruções emanadas das autori-
dades competentes.

Esse cadastro, nos termos de lei federal, deverá ser conservado a partir do encerra-
mento da conta ou da conclusão da transação por um período mínimo de
a. 2 anos.
b. 5 anos.
c. 10 anos.
d. 15 anos.
e. 20 anos.

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229. (BASA/CESGRANRIO/2022) Um correntista do Banco J é corriqueiramente atendido


pelo gerente. Além do salário, esse correntista recebe diversos depósitos decorrentes
de atividades negociais privadas. Em determinado período, a conta corrente passou a
receber saques desproporcionais ao movimento normal.

Nos termos da Carta-Circular Bacen n. 4001/2020, tais operações passam a ser consi-
deradas suspeitas, tendo em vista sua
a. atipicidade.
b. conveniência.
c. imprevisibilidade.
d. organicidade.
e. solvência.

230. (BB/CESGRANRIO/2021) K pretende realizar atividades financeiras no Brasil, buscan-


do maximizar os lucros dos seus inúmeros clientes sediados no exterior. A quase totali-
dade dos investidores atua nos denominados “paraísos fiscais”.

De acordo com as regras da Carta-Circular n. 4001/2020, do Banco Central do Brasil,


essas operações devem ser monitoradas na seguinte categoria:
a. custos de empresas
b. operações de crédito
c. contratos operacionais
d. atividades internacionais
e. investimentos mercadológicos

231. (BB/CESGRANRIO/2021) H é correntista da instituição financeira XYZ e mantém com


esta instituição relação estável, com movimentação de recursos monetários corres-
pondente a cem salários-mínimos por ano. A partir de 2019, sua movimentação anual
passou a ser de mil e duzentos salários-mínimos, com aportes mensais de cem salá-
rios-mínimos.

A partir das regras apresentadas na Carta-Circular n. 4001/2020 do Banco Central do


Brasil, nesse caso, as operações devem ser monitoradas como situações relacionadas
com operações em espécie, em moeda nacional, com a utilização de contas de
a. preferência.
b. fundos.
c. garantia.
d. aplicações.
e. depósitos.

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232. (BRB/IADES/2022) Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), 7 em cada


10 transações bancárias são feitas por meio de canais digitais. Um dos grandes mo-
tivadores desse aumento é o Pix, que teve um crescimento de 809% no número de
pessoas que fizeram mais de 30 operações com Pix no mesmo mês. Com relação aos
canais digitais, assinale a alternativa correta.
a. O mobile banking e o internet banking são canais digitais que os bancos disponibili-
zam para os seus clientes realizarem apenas transferências.
b. O internet banking é uma plataforma disponibilizada pelo Banco Central do Brasil, e
cada banco é responsável por criar uma interface para que os seus clientes se auten-
tiquem a fim de acessarem os recursos.
c. O cliente não pode contratar serviços/produtos por canais digitais sem assinar um
termo de responsabilidade de forma presencial.
d. O internet banking é um canal digital exclusivo de bancos digitalizados, enquanto o
mobile banking é um conceito de canal digital disponível apenas para bancos digitais.
e. Tanto o mobile banking quanto o internet banking são canais digitais que os bancos
fornecem para que os seus clientes utilizem diversos serviços, apesar de nem todos
estarem disponíveis em ambas as plataformas.

233. (BB/CESGRANRIO/2021) Um token físico, no contexto de transações bancárias, é um


dispositivo eletrônico que possui um botão de ativação e um pequeno visor. O token
permite gerar senhas aleatórias, temporárias e numéricas (por exemplo, de seis dígi-
tos). Essa senha é utilizada para dar mais segurança às transações bancárias realiza-
das via internet. No passado, os bancos comerciais disponibilizavam esses pequenos
dispositivos aos seus clientes, de modo que pudessem ser afixados a um chaveiro.

Mais recentemente, nos últimos 10 anos, esses dispositivos foram sendo gradativa-
mente substituídos para a grande maioria dos clientes, por um
a. sensor específico para captura de impressões digitais.
b. porta-moedas eletrônico, semelhante aos cartões que dão acesso a meios de
transporte.
c. cartão de crédito que permite autorizar operações por aproximação.
d. dispositivo que continua com apenas essa funcionalidade, porém um pouco maior,
mas que ainda assim cabe em um bolso de camisa.
e. aplicativo de cada banco, instalado e configurado no celular do correntista.

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234. (BRB/IADES/2022) Com o avanço da digitalização dos bancos os clientes precisam es-
tar atentos à acessibilidade e ao uso, dos canais digitais que os bancos disponibilizam.
A esse respeito, assinale a alternativa correta.
a. Os bancos devem fornecer um mecanismo, preferencialmente com inteligência artifi-
cial, que atenda a todas as solicitações do cliente.
b. Os bancos são responsáveis por cancelar quaisquer serviços/produtos contratados
pelo cliente por um canal digital a qualquer momento.
c. A partir do momento em que o banco forneceu um serviço/produto para contratação
em um canal digital, seja ele internet banking, mobile banking ou qualquer outro,
o cliente também deve possuir acesso para cancelar esses serviços/produtos de
forma digital.
d. O cliente tem direito de contratar qualquer serviço/produto nos canais digitais forneci-
dos pelos bancos.
e. Os bancos podem aumentar o limite de cheque especial contratado por um canal digi-
tal, sem notificar o cliente.

235. (BRB/IADES/2022) De acordo com a Resolução Conjunta n. 1/2020, o Banco Central


do Brasil estabeleceu a estrutura inicial do open banking, plataforma que permite aos
clientes optarem por compartilhar os respectivos dados de uma conta com outras insti-
tuições financeiras, com o intuito de fazer com que o cliente tenha acesso às melhores
condições de cada serviço contratado, por exemplo. Para se beneficiar disso, ele deve
dar o consentimento para o compartilhamento de seus dados. No que se refere ao con-
texto de um consentimento dado pelo cliente, assinale a alternativa correta.
a. A partir do momento em que o cliente permitiu o acesso a seus dados, os bancos
participantes do open banking podem compartilhar essas informações por tempo
indeterminado.
b. Os bancos podem usar um consentimento dado pelo cliente por até 12 meses.
c. Um dado consentido pelo cliente para ser compartilhado poderá ser utilizado por
qualquer instituição financeira participante do open banking.
d. O cliente não pode revogar o consentimento previamente dado para determinada
informação compartilhada.
e. Um consentimento sempre está associado à conta do cliente, portanto, caso ele opte
por autorizar o compartilhamento dos dados, quaisquer informações de sua conta
poderão ser compartilhadas com outras instituições financeiras.

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236. (BB/CESGRANRIO/2021) A partir do início de 2021, começou a primeira fase de implan-


tação do open banking (sistema financeiro aberto) no Brasil. As instituições financeiras
participantes devem obedecer a regras definidas pelo Banco Central e pelo Conselho
Monetário Nacional.

O open banking tem, entre outros, o objetivo de


a. recomendar a utilização de um sistema de informações único, de código aberto, para
gestão de contas-correntes e suas movimentações, de modo a ser adotado por todas
as instituições financeiras em operação no Brasil.
b. possibilitar o compartilhamento de informações, mediante autorização expressa de
cada cliente, e a movimentação de suas respectivas contas bancárias, entre diferen-
tes instituições financeiras.
c. controlar as operações de concessão de crédito de cada instituição financeira partici-
pante autorizada pelo Banco Central, dando mais transparência ao setor.
d. criar um mercado eletrônico exclusivo para operação das fintechs.
e. permitir que mais instituições participem como bancos comerciais do mercado brasi-
leiro, abrindo esse mercado.

237. (BB/CESGRANRIO/2021) O Conselho Monetário Nacional e o Banco Central do Brasil


(BCB) vêm estabelecendo novas regras no Sistema Financeiro Nacional. Uma delas
abre a possibilidade de clientes de produtos financeiros permitirem o compartilhamento
de dados cadastrais entre diferentes instituições financeiras autorizadas pelo BCB, bem
como a movimentação de suas contas bancárias a partir de diferentes plataformas, e
não apenas pelo aplicativo ou site do banco.

A essa nova modalidade denomina-se


a. Fintech
b. Open banking
c. Shadow banking
d. Internet banking
e. Pix

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238. (BRB/IADES/2019) Por meio do Comunicado n. 33.455/2019, o Banco Central aprovou


os requisitos fundamentais para a implementação do Sistema Financeiro Aberto (open
banking) no Brasil. De acordo com o modelo proposto, o conceito de open banking re-
fere-se à (ao)
a. integração de plataformas e infraestruturas de sistemas de informação para fins de
compartilhamento de produtos e serviços entre as instituições financeiras, sendo
vedada a identificação do cliente.
b. atribuição de uma nota de crédito ao cliente (credit score), que poderá ser consultada
por qualquer instituição financeira, mediante prévio consentimento.
c. compartilhamento de dados cadastrais, produtos e serviços pelas instituições finan-
ceiras, mediante prévia autorização, por meio de sistemas de informações integrados
que garantam uma experiência simples e segura ao cliente.
d. inclusão do nome do cliente em um cadastro positivo para fins de compartilhamento
de dados, produtos e serviços pelas instituições financeiras, garantindo ao cliente
acesso a taxas de juros menores.
e. implementação de uma interface de integração digital para compartilhamento de
dados entre instituições financeiras, com base no princípio de que os dados perten-
cem às instituições, e não aos usuários.

239. (BRB/IADES/2022) No que concerne ao cenário dos bancos na transformação digital,


assinale a alternativa que indica o maior desafio que os bancos tradicionais enfrentam
perante as fintechs e as startups.
a. Por terem sistemas mais modernos, as fintechs e as startups conseguem entregar um
serviço de melhor qualidade.
b. No que diz respeito à segurança dos dados, os bancos tradicionais têm mais dificul-
dade de adaptação a leis de proteção de dados, como a Lei Geral de Proteção de
Dados (LGPD).
c. Os bancos tradicionais possuem sistemas muito antigos e que precisam ser mantidos
de forma eficiente, ao mesmo tempo em que precisam se mostrar competitivos, cons-
truindo sistemas modernos.
d. Fintechs e startups atraem mais jovens que costumam gerar engajamento nas redes
sociais, divulgando a marca de maneira mais abrangente que os bancos tradicionais.
e. Os sistemas dos bancos tradicionais não podem ser migrados para uma plataforma
moderna, o que dificulta a competitividade com fintechs e startups.

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240. (BB/CESGRANRIO/2021) Um indivíduo abriu uma conta em um banco digital. Essa ins-
tituição tem um modelo de negócio que desburocratizou o mercado e oferece soluções
simples por meio da tecnologia, otimizando serviços e deixando de repassar custos
operacionais da empresa para seus clientes.

Como são chamadas as empresas que introduzem inovações nos mercados financei-
ros por meio do uso intenso de tecnologia, com potencial para criar novos modelos
de negócios?
a. HealthTechs
b. SmartTechs
c. Nutechs
d. Inovatechs
e. Fintechs

241. (BB/CESGRANRIO/2021) Fintechs são empresas que


a. funcionam com o principal objetivo de compartilhar dados cadastrais entre diferentes
instituições financeiras autorizadas pelo Banco Central do Brasil (BCB).
b. prestam serviços ao BCB, notadamente a preparação de Relatórios contendo dados
e informações sobre as operações de crédito e de câmbio de todas as instituições
financeiras.
c. prestam serviços ao BCB, notadamente a criação de sistemas de informações on-line
que permitem o compartilhamento de dados entre diversos órgãos reguladores, como
o próprio BCB, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e a Superintendência de
Seguros Privados (Susep).
d. empregam tecnologias digitais de última geração e oferecem serviços financei-
ros à margem do sistema bancário tradicional, estando, portanto, livres da regula-
ção do BCB.
e. atuam por meio de plataformas on-line, lançando inovações no mercado financeiro,
mediante uso intenso de tecnologias digitais com elevado potencial de criação de
novos modelos de negócios.

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242. (BRB/IADES/2019) Acerca de conceitos e aplicações do design de serviços no contexto


bancário, assinale a alternativa correta.
a. O foco do design de serviços é aprimorar apenas a experiência em serviços digitais,
como aplicativos móveis, internet banking e outros.
b. Queixas recorrentes de clientes são indicativos de que o design de serviço poderia
ser aprimorado.
c. A aplicação correta da metodologia sugere que os especialistas devem se reunir e
projetar um design que, posteriormente, deverá ser seguido por toda a organização.
d. Um dos princípios do design de serviços é ser centrado no ser humano. Entende-se,
com isso, que o design deve se concentrar apenas na experiência do cliente.
e. Soluções móveis devem aplicar apenas o design da experiência do usuário (ux
design), e não o design de serviço.

243. (BB/CESGRANRIO/2021) As startups têm transformado os negócios. Um dos motivos


para isso é que elas
a. sempre são compradas com valores mais baixos que o mercado.
b. sempre possuem aplicativos para agilizar suas operações.
c. são ágeis, sempre vendem os seus produtos mais barato e visam a tornar-se um
unicórnio.
d. são sempre empresas de internet.
e. inovam, transformam processos e têm potencial de rápido crescimento.

244. (BRB/IADES/2019) A respeito das definições de startups e dos respectivos tipos e ni-
chos de atuação, assinale a alternativa correta.
a. Startups B2B são as que têm outras empresas como consumidores finais e, para se
manterem competitivas, precisam evitar que o respectivo modelo de negócio seja
repetível.
b. Startups são empresas nascentes escaláveis ou não, desde que atuem com negócios
digitais inovadores e em cenários minimamente estáveis.
c. Toda empresa no respectivo estágio inicial pode ser considerada uma startup, exceto
franqueadas, por se tratarem, na verdade, de filiais de empresas cuja marca já é
consolidada.
d. Fintechs são bancos digitais que aproveitam o alcance da internet para ofertarem ser-
viços financeiros a um custo menor e nos quais o foco está na experiência do usuário.
e. Startups B2B2C são as que atuam com modelos de negócio repetível e escalável em
parceria com outras empresas, visando à realização de vendas para o cliente final.

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245. (BB/CESGRANRIO/2021) A cliente de um banco está chateada com as taxas bancárias


sobre as suas transações e para manter a sua conta corrente. Ela está pensando em inves-
tir em criptomoedas para ter mais domínio sobre o seu dinheiro e não pagar tantas taxas.

As criptomoedas válidas que ela tem para investir neste momento são
a. bitcoin e bitemoeda.
b. bitcoin e ethereum.
c. zen e bitemoeda.
d. ethereum e tokecardume.
e. bitcoin e tokecardume.

246. (BB/CESGRANRIO/2021) Leia as considerações seguintes sobre o expressivo cresci-


mento das criptomoedas nas movimentações financeiras internacionais.

Criptomoeda, ou moeda criptografada, é um ativo digital denominado na própria unidade


de conta que é emitido e transacionado de modo descentralizado, independentemente
de registro ou validação por parte de intermediários centrais, com validade e integridade
de dados assegurada por tecnologia criptográfica e de consenso em rede. Trata-se de
instrumentos desenhados para viabilizar transferências de valores em rede de maneira
segura e independente de um sistema de intermediação financeira (...). Outro aspecto
econômico que merece destaque é o lado político-econômico da atribuição de valor a
uma moeda. As moedas estatais de curso forçado contam não apenas com reservas
legais, mas também com uma infraestrutura estatal ou privada (fortemente regulada) e
com as políticas monetária e cambial oficiais (...). Muitas criptomoedas, mesmo que fun-
cionem como instrumentos descentralizados, têm grande parte de sua base monetária
em poder da organização que a desenvolveu.

Stella, J.C. Moedas virtuais no Brasil: como enquadrar as criptomoedas. Revista da PGBC, v.
11, n. 2, dez. 2017, p. 151, 156. Disponível em: <https://revistapgbc.bcb.gov.br/index.php/revista/
issue/download/26/A9%20V.11%20-%20N.2>. Acesso em: 24 jul.2021.

O texto sugere que o mercado de criptomoedas é fonte de enorme instabilidade e preo-


cupação dos bancos centrais, porque as empresas emissoras desses ativos monetários
a. forçam o enquadramento das criptomoedas emitidas na mesma categoria das demais
moedas eletrônicas já existentes.
b. vinculam a unidade de conta da criptomoeda às principais moedas conversíveis,
como o dólar norte-americano e o euro.
c. são reguladas pelos bancos centrais.
d. têm enorme capacidade de manipulação da taxa de câmbio entre a criptomoeda emi-
tida e os demais ativos digitais.
e. conseguiram transformá-los no principal meio de troca utilizado nas transações finan-
ceiras internacionais.

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247. (BB/CESGRANRIO/2021) A blockchain é um tipo específico de banco de dados dis-


tribuído, no qual há uma cadeia de blocos ordenados e interligados, com garantia de
ordem cronológica. Os dados registrados nos blocos podem variar de transações finan-
ceiras a contratos inteligentes.

Na blockchain da bitcoin, as entidades que registram novos blocos na cadeia são


chamadas de
a. conectores.
b. gerenciadores.
c. registradores.
d. mineradores.
e. trabalhadores.

248. (BB/CESGRANRIO/2021) Uma investidora está querendo saber a relação entre a blo-
ckchain e o bitcoin. Em sua pesquisa, ela esclareceu sua dúvida, ao descobrir que
a. bitcoin e blockchain são duas formas de implementar criptomoedas.
b. bitcoin é uma moeda digital e blockchain é uma moeda em blocos.
c. bitcoin é tecnologia usada para implementar a blockchain.
d. blockchain é o meio utilizado para registrar e armazenar transações de bitcoin.
e. blockchain é a tecnologia de inteligência artificial aplicada na bitcoin.

249. (BRB/IADES/2019) Com base nas características e nas possíveis aplicações para a
blockchain, assinale a alternativa correta.
a. A blockchain é uma lista de tamanho fixo de registros interligados a partir de criptogra-
fia, em que cada bloco contém dados relativos à transação, um timestamp e um hash
criptográfico do próximo bloco.
b. A blockchain é uma espécie de base de dados pública e centralizada, que é usada
para registrar transações na nuvem, de forma que qualquer registro envolvido não
possa ser alterado retroativamente sem a alteração de todos os blocos subsequentes.
c. Mesmo que fosse possível atacar e controlar mais de 50% de uma rede verificadora
de transações blockchain, não seria possível reverter transações já realizadas ou rea-
lizar gastos duplos.
d. A invenção da blockchain para uso no bitcoin tornou-o a primeira moeda digital a
resolver o problema do gasto duplo sem a necessidade de envolver uma autoridade
confiável ou servidor central como mediador. A blockchain remove a característica de
reprodutibilidade infinita de um ativo digital.
e. A blockchain demonstrou potencial apenas como base tecnológica para as criptomo-
edas, sendo, portanto, improvável que outras indústrias encontrem novas aplicações
em razão das diversas limitações que apresentam.

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250. (PREF. BARRETOS – SP/VUNESP/2018/CUIDADOR) Em 12 de janeiro, a Comissão


de Valores Mobiliários (CVM), órgão que regula o mercado de capitais no Brasil, decidiu
proibir a compra direta de moedas como o Bitcoin, por fundos de investimento regula-
dos e registrados no país.

(G1. goo.gl/zU5ZJN. Acesso em 28 jan.2018)

Um dos motivos alegados para a proibição da Comissão é o fato de o Bitcoin:


a. ser fruto de lavagem de dinheiro proveniente dos carteis de droga.
b. ter sido, inicialmente, lançado por grupos extremistas para financiar atos terroristas.
c. ser uma moeda virtual que não tem lastro com as moedas que circulam pelo mundo.
d. estar sujeito à elevada tributação, o que torna sua movimentação pouco competitiva.
e. sofrer grandes oscilações de valor porque depende das políticas econômicas do FMI.

3ª Parte

251. (BB/CESPE/2012/CERTIFICAÇÃO INTERNA) Ainda acerca do SFN, assinale a op-


ção correta.
a. O controle do patrimônio da União é de responsabilidade da Comissão de Valores
Mobiliários.
b. As Bolsas de Mercadorias e Futuros estão vinculadas às suas respectivas bolsas de
valores, por não possuírem autonomia financeira, patrimonial e administrativa.
c. A Superintendência Nacional de Previdência Complementar é a responsável por fis-
calizar os fundos de pensão no Brasil.
d. Fundos de pensão são entidades fechadas de previdência complementar, com fins
lucrativos, organizadas sob a forma de fundação ou sociedade civil.
e. Administradoras de consórcio, apesar de serem fiscalizadas pelo BACEN, não fazem
parte do SFN.

252. (BB/CESPE/2012/CERTIFICAÇÃO INTERNA) A respeito da política monetária, assina-


le a opção correta.
a. Contradiz a teoria quantitativa da moeda o argumento de que, no longo prazo, as polí-
ticas monetárias expansionistas não modificam as variáveis reais da economia.
b. Reduções das taxas de redesconto caracterizam as políticas monetárias restritivas,
adotadas para combater inflações.
c. Quando o governo compra títulos públicos nas operações de mercado aberto, ocorre
expansão da oferta monetária.
d. Aumentos das taxas de reservas compulsórias reduzem as taxas de juros e elevam a
demanda agregada.
e. A maior vantagem das políticas monetárias advém do fato de que essas políticas não
alteram os gastos de investimento.

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253. (BANRISUL/FDRH/2015) Considerando termos e conceitos empregados em políticas eco-


nômicas, leia as afirmativas e assinale V para as afirmações verdadeiras e F para as falsas.

 (  ) Taxa de redesconto é a taxa de juros cobrada pelo Banco Central do Brasil, às ins-
tituições financeiras, pelos empréstimos de assistência à liquidez.
 (  ) A política fiscal concentra sua atenção na administração dos gastos do setor públi-
co e dos impostos cobrados da sociedade.
 (  ) A política cambial está baseada na administração das taxas de câmbio e no controle
das operações cambiais, bem como na fixação da taxa dos depósitos compulsórios.
 (  ) A negociação de títulos públicos no mercado secundário caracteriza-se pela opera-
ção direta entre o órgão público emitente do título e os poupadores.

A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é


a. V - V - V - F.
b. V - V - F - F.
c. V - F - V - V.
d. F - V - F - F.
e. F - F - F - V.

254. (BANPARÁ/EXATUS/2015) Uma das principais funções do mercado é possibilitar que


as companhias ou outros emissores de valores mobiliários, com o intuito de viabilizar
projetos de investimento, captem recursos diretamente do público investidor em condi-
ções mais vantajosas do que as oferecidas pelos empréstimos e financiamentos ban-
cários. O Mercado de capitais é dividido em Mercado Primário e Mercado Secundário.
Sabendo disso, assinale a alternativa correta sobre o Mercado Secundário:
a. Mercado secundário é aquele onde os valores mobiliários de uma nova emissão da
companhia são negociados diretamente entre a companhia e os investidores.
b. Os recursos adquiridos em transações ocorridas no mercado secundário são destina-
dos para os projetos de investimento da empresa ou para o caixa.
c. No mercado secundário ocorre apenas a divulgação de propriedade e de recursos
entre investidores, ficando a transferência uma operação no mercado primário.
d. O mercado primário oferece liquidez aos títulos emitidos no mercado secundário.
e. O mercado secundário é o local onde os investidores negociam e transferem entre si
os valores mobiliários emitidos pelas companhias.

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

255. (COPEL/UFPR/2015/ECONOMISTA JÚNIOR) O mercado acionário é tradicionalmente


dividido em mercados primário e secundário. A eles se atribuem, respectivamente:
a. subscrição de novas ações ao público, com a correspondente capitalização da
empresa emissora, e negociação de títulos já subscritos, com a correspondente troca
de posições entre compradores e vendedores com relação à liquidez.
b. subscrição de novas ações relativas a empresas controladas pelo governo e subscri-
ção de novas ações relativas a empresas privadas.
c. subscrição direta e subscrição indireta, por meio de um intermediário financeiro.
d. subscrição de novas ações ao público, com a correspondente capitalização da
empresa emissora, e negociação de derivativos daquelas.
e. negociação de títulos já subscritos e contratação de crédito para compra de títulos já
subscritos.

256. (CAIXA/CESGRANRIO/2012) O mercado de ações pode ser classificado de acordo


com o momento da negociação do título. Quando, por exemplo, uma empresa emite
novas ações, esse lançamento ocorre no mercado
a. cambial
b. futuro
c. monetário
d. primário
e. secundário

257. (BANESE/FCC/2012) Na distribuição pública de ações no mercado primário, os recur-


sos captados são destinados para
a. os acionistas controladores da empresa.
b. os bancos líderes da operação.
c. a Comissão de Valores Mobiliários.
d. a companhia emissora.
e. as corretoras que negociam as ações em bolsa.

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BANESTES – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Teoria e 400 Questões Gabaritadas

258. (BANRISUL/FDRH/2015) Considerando a determinação das taxas dos empréstimos


das instituições financeiras e o spread bancário, analise as afirmações abaixo.

I – Spread bancário é a diferença entre o custo de um empréstimo e a remuneração


paga na captação dos recursos emprestados.
II – A formação da taxa de empréstimo das instituições financeiras inclui, entre outros
fatores, o custo de captação dos recursos, a margem de ganho desejada pela institui-
ção financeira e um percentual pela inadimplência esperada.
III – A determinação do spread bancário de um empréstimo inclui, entre outros fatores, a
margem de lucro desejada pela instituição financeira, os níveis de inadimplência e os
tributos que incidem sobre a operação.

Quais estão corretas?


a. Apenas a I.
b. Apenas a I e a II.
c. Apenas a I e a III.
d. Apenas a II e III.
e. A I, a II e a III.

259. (BB/CESPE/2013/CERTIFICAÇÃO INTERNA) De acordo com dados divulgados pelo


BACEN, entre os componentes da taxa de juros cobrada pelas instituições financeiras,
aquele que, na atualidade, mais onera o spread bancário refere-se
a. à inadimplência.
b. às despesas administrativas.
c. a imposto de renda e contribuição social.
d. à taxa de captação.
e. ao lucro do banco.

260. (BB/CESPE/2012/CERTIFICAÇÃO INTERNA) O spread bancário pode ser de-


finido como
a. o custo total do banco na concessão dos empréstimos.
b. a taxa que o banco cobra dos tomadores de empréstimos.
c. os custos variáveis que o banco tem na concessão dos empréstimos.
d. os custos fixos com os quais o banco tem de arcar na concessão dos empréstimos.a
diferença entre a taxa que o banco cobra dos tomadores de empréstimos e a taxa
de captação.

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BANESTES – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Teoria e 400 Questões Gabaritadas

261. (DPE-RS/FCC/2017/ANALISTA - ECONOMIA) Compete ao Conselho Monetá-


rio Nacional
a. receber os recolhimentos compulsórios das instituições financeiras.
b. realizar operações de redesconto e empréstimos à instituições financeiras bancárias.
c. exercer o controle do crédito sob todas as suas formas.
d. regular a constituição, o funcionamento e a fiscalização de instituições financeiras.
e. exercer a fiscalização das instituições financeiras e aplicar as penalidades previstas.

262. (IF-PA/FUNRIO/2016/TECNÓLOGO GESTÃO FINANCEIRA) O Conselho Monetário


Nacional, como órgão normativo, é responsável pela fixação das diretrizes das políticas
monetária, creditícia e cambial do País, e possui, dentre outras, a seguinte atribuição
específica:
a. determinar as taxas de recolhimento compulsório das instituições financeiras.
b. regular a execução dos serviços de compensação de cheques e outros papéis.
c. exercer o controle de crédito sob todas as suas formas.
d. vigiar a interferência de outras empresas nos mercados financeiros e de capitais.
e. exercer a fiscalização das instituições financeiras, punindo-as quando necessário.

263. (BANPARÁ/EXATUS/2015) O Conselho Monetário Nacional - CMN - é o órgão do sis-


tema financeiro nacional responsável por formular a política da moeda e do crédito
brasileiro. Diante disso, assinale a alternativa correta referente as funções do CMN:
a. Regular o valor interno e externo da moeda e o equilíbrio do balanço de pagamentos.
b. Determinar a aplicação dos recursos das administrações públicas federais, estaduais
e municipais.
c. Adaptar o volume dos meios de pagamento às reais necessidades da economia.
d. Propiciar o aperfeiçoamento dos sindicatos bancários e patronais do sistema
financeiro.
e. Coordenar a liquidez e solvência da dívida pública.

264. (BB/CESPE/2012/CERTIFICAÇÃO INTERNA) Assinale a opção correta em rela-


ção ao SFN.
a. O BACEN é um dos operadores do SFN juntamente com as bolsas de valores.
b. O CMN é presidido pelo presidente do BACEN.
c. Cabe ao CMN coordenar as políticas monetária e orçamentária, mas, não, controlar
a dívida externa.
d. O equilíbrio da balança comercial é atribuição do Ministério do Desenvolvimento da
Indústria e do Comércio, que também é integrante do CMN.
e. O Conselho Nacional de Seguros Privados compõe o SFN como órgão normativo.

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BANESTES – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Teoria e 400 Questões Gabaritadas

265. (BANESTES/IDECAN/2012) O Banco Central do Brasil, autarquia federal integrante


do Sistema Financeiro Nacional, foi criado em 31/12/64, com a promulgação da Lei n.
4.595. Entre as suas atribuições, pode-se destacar
a. efetuar operações de compra e venda de títulos públicos federais, executar os servi-
ços do meio circulante e exercer o controle de crédito.
b. exercer a fiscalização das instituições financeiras, autorizar o funcionamento das ins-
tituições financeiras e orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras.
c. controlar e fiscalizar o mercado de valores mobiliários do país, estabelecer as condi-
ções para o exercício de quaisquer cargos de direção nas instituições financeiras e
autorizar o funcionamento das instituições financeiras.
d. exercer a fiscalização das instituições financeiras e centralizar o recolhimento e
posterior aplicação dos recursos oriundos do Fundo de Garantia do Tempo de Ser-
viço (FGTS).
e. prescrever os critérios de constituição das Sociedades Seguradoras, de Capitali-
zação e Entidades de Previdência Privada Aberta e zelar pela adequada liquidez
da economia.

266. (IF-PA/FUNRIO/2016/TECNÓLOGO GESTÃO FINANCEIRA) A taxa de referência do


mercado, que regula as operações diárias com títulos públicos federais no Sistema Es-
pecial de Liquidação e Custódia do Banco Central do Brasil, denomina-se taxa
a. básica do Banco Central.
b. de assistência do Banco Central.
c. de juros de longo prazo.
d. referencial.
e. selic.

267. (BB/CESGRANRIO/2015) Periodicamente, o Banco Central do Brasil determina, nas


reuniões de seu Comitê de Política Monetária (Copom), o(a)
a. valor máximo do volume de operações de compra e venda de títulos públicos pelo
sistema bancário brasileiro.
b. quantidade de papel moeda e moeda metálica em circulação, dentro dos limites auto-
rizados pelo Conselho Monetário Nacional.
c. valor máximo de todas as formas de crédito no país.
d. valor máximo do fluxo de entrada no país de capitais financeiros vindo do exterior.
e. taxa de juros de referência para as operações de um dia com títulos públicos.

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BANESTES – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Teoria e 400 Questões Gabaritadas

268. (BB/CESGRANRIO/2015) O Banco Central do Brasil é um órgão do Subsistema Norma-


tivo do Sistema Financeiro Nacional. Ele determina, periodicamente, a taxa de juros de
referência para as operações de um dia com títulos públicos, via atuação de seu(sua)
a. Comitê de Estabilidade Financeira (COMEF)
b. Comitê de Política Monetária (COPOM)
c. Conselho Monetário Nacional (CMN)
d. Conselho de Administração
e. Câmara de Compensação de cheques e outros papéis

269. (BB/FCC/2011) O Comitê de Política Monetária (COPOM)


a. divulga semanalmente a taxa de juros de curto prazo verificada no mercado financeiro.
b. tem como objetivo cumprir as metas para a inflação definidas pela Presidência da
República.
c. é composto pelos membros da Diretoria Colegiada do Banco Central do Brasil.
d. tem suas decisões homologadas pelo ministro da Economia.
e. discute e determina a atuação do Banco Central do Brasil no mercado de câmbio.

270. (BB/CESPE/2014/CERTIFICAÇÃO INTERNA) O Sistema Brasileiro de Autorregulação


Bancária é um conjunto de princípios, estruturas, mecanismos de deliberação e proce-
dimentos que autodisciplinam as normas que não se sobrepõem, mas se harmonizam
à legislação vigente. Uma das regras que consta desse documento de autorregulação
é: “O acesso dos consumidores às agências bancárias deve ser garantido pelas insti-
tuições financeiras com adoção de medidas que prevejam instalações físicas, técnica
e arquitetonicamente adequadas, que possibilitem a efetiva utilização dos serviços, por
qualquer cidadão, com segurança e tranquilidade”.

Disponível em: <http://www.autorregulacaobancaria.org.br/pdf/Normativo%20SARB%20004-


2009%20-%20Atendimento%20em%20Ag%C3%AAncias.pdf>. Acesso em: 23.09.2014.

Segundo os critérios da autorregulação bancária, o que deve ser considerado para o


efetivo cumprimento da referida regra?
a. O resultado das equipes com atendimento.
b. A capacitação e a gestão do tempo de espera para o atendimento nos guichês de caixa.
c. A divulgação, a identificação ostensiva dos funcionários de apoio, o auxílio nas agên-
cias para a segurança, a necessidade de entrega da senha de atendimento.
d. O tempo de espera para atendimento nos guichês de caixa, a ampliação do horário
de atendimento, a utilização dos guichês de caixa, a utilização dos TAA e as orienta-
ções do autoatendimento.
e. A informação nas agências, a adequação do local de atendimento, a liberdade de
escolha do consumidor de optar pelo tipo de atendimento, o atendimento prioritário
nos guichês de caixa e a acessibilidade.

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BANESTES – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Teoria e 400 Questões Gabaritadas

271. (BB/CESPE/2015/CERTIFICAÇÃO INTERNA) Os ativos de renda fixa, como Notas do


Tesouro Nacional, são aqueles cuja remuneração ou retorno de capital pode ser di-
mensionado no momento da aplicação. Já os ativos de renda variável, como ações e
ativos financeiros, são aqueles cuja remuneração ou retorno de capital não pode ser
dimensionado no momento da aplicação. Suponha que um cliente (pessoa física) movi-
mentou em um mês R$ 10.000,00 em ações e fez, também, outra aplicação financeira,
do mesmo valor, em renda fixa, com prazo de seis meses.

Disponível em: <http://www.rfb.gov.br>. Acesso em: 21.09.2014 (com adaptações).

Nesse contexto, qual a incidência de tributação do imposto de renda sobre os ganhos


líquidos desse cliente?
a. Isenção de imposto de renda e alíquota de 10%, respectivamente.
b. Isenção de imposto de renda e alíquota de 15%, respectivamente.
c. Isenção de imposto de renda e alíquota de 20%, respectivamente.
d. Isenção de imposto de renda e alíquota de 17,5%, respectivamente.
e. Isenção de imposto de renda e alíquota de 22,5%, respectivamente.

272. (BANPARÁ/INAZ-PA/2014) Com relação a CDB é incorreto afirmar que:


a. Título de renda fixa, representativo de depósito à prazo, emitido por bancos múltiplos,
de investimentos e comerciais.
b. É uma modalidade de aplicação que proporciona ao cliente remuneração sobre o seu
capital, sendo obrigatoriamente emitido na forma nominativa, ou seja, com a identifi-
cação do investidor.
c. É admitida a sua negociação antes do vencimento, que depende das condições esta-
belecidas pela instituição emissora, e terá o seu valor de mercado apurado em função
da taxa de juros corrente.
d. O CDB em qualquer modalidade não possui carência, no entanto, o investidor deve
atender a incidência de IOF sobre resgates com prazo inferior a 30 dias da data de
aplicação.
e. É um depósito à prazo, remunerado, que não pode ser resgatado antes do seu ven-
cimento. Isso significa que é um investimento sem liquidez, ou seja, o investidor terá
que esperar o dia do seu vencimento para ter o seu dinheiro de volta, acrescido da
taxa de juros contratada.

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BANESTES – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Teoria e 400 Questões Gabaritadas

273. (BASA/CESGRANRIO/2013) Os títulos de renda fixa emitidos pelos bancos comer-


ciais e pelos bancos de investimento destinados a lastrear operações de capital de
giro são os
a. recibos e letras de câmbio
b. registros e títulos públicos federais
c. certificados e letras do tesouro nacional
d. certificados e recibos de depósito bancário
e. títulos federais e debêntures

274. (BANRISUL/FDRH/2015) Depósitos de poupança, popularmente conhecidos como Ca-


derneta de Poupança, constituem a aplicação financeira mais simples e tradicional.

Considerando esse tema, analise as afirmativas abaixo e assinale V para as verdadei-


ras e F para as falsas.

 (  ) A Caderneta de Poupança permite, para o investidor, a aplicação de pequenos va-


lores e, ao mesmo tempo, ter liquidez.
 (  ) A Caderneta de Poupança é garantida, para cada poupador, pelo FGC - Fundo
Garantidor de Crédito.
 (  ) Não incide, sobre os depósitos em Caderneta de Poupança, qualquer encaixe obri-
gatório ao Banco Central.
 (  ) A remuneração da Caderneta de Poupança é mensal para pessoas físicas, e tri-
mestral para empresas.

A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é


a. V - V - F - V.
b. V - V - F - F.
c. V - F - V - V.
d. F - V - F - F.
e. F - F - V - F.

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BANESTES – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Teoria e 400 Questões Gabaritadas

275. (BASA/CESGRANRIO/2015) Os rendimentos sobre depósitos de poupança realizados


após 04/05/2012 são compostos de duas parcelas:

I – a remuneração básica, dada pela Taxa Referencial - TR, e


II – a remuneração adicional, correspondente a:

a. x% ao mês, enquanto a meta da taxa Selic ao ano for superior a y%; ou


b. z% da meta da taxa Selic ao ano, mensalizada, vigente na data de início do período
de rendimento, enquanto a meta da taxa Selic ao ano for igual ou inferior a y%.

Para que o texto acima corresponda à remuneração da poupança tal como descrito pelo
Banco Central do Brasil, os valores de x, y e z são, respectivamente
a. 0,5; 8,5 e 60
b. 0,6; 12 e 70
c. 0,5; 12 e 70
d. 0,5; 8,5 e 70
e. 0,6; 8,5 e 60

276. (BB/CESGRANRIO/2015) Tradicionalmente, o rendimento da Caderneta de Poupança


sempre foi determinado pela variação da TR (Taxa Referencial) mais juros de 0,5% ao
mês. Entretanto, os depósitos realizados a partir de 04/05/2012 têm rendimento vincu-
lado à meta da taxa Selic. Desde então, se esta meta for igual ou menor que 8,5% ao
ano, os juros da Caderneta de Poupança são
a. aumentados para 130% da Selic
b. aumentados para 130% da Selic mais a TR
c. aumentados para 100% da Selic
d. reduzidos para 70% da Selic
e. reduzidos para 70% da Selic mais a TR

277. (BASA/CESGRANRIO/2014) A caderneta de poupança é um dos investimentos mais


populares do Brasil, principalmente por ser um investimento de baixo risco. A poupan-
ça é regulada pelo Banco Central, e, atualmente, com a meta da taxa Selic superior a
8,5%, sua remuneração é de
a. 0,3% ao mês, mais a variação do CDB
b. IGPM (Índice Geral de Preços do Mercado), mais TR (Taxa Referencial)
c. TR (Taxa Referencial), mais 0,5% ao mês
d. 0,5% ao mês
e. 6% ao ano

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BANESTES – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Teoria e 400 Questões Gabaritadas

278. (METRÔ-DF/IADES/2014/ECONOMISTA) Os bancos comerciais atuam como parte na


intermediação financeira, captando recursos dos agentes econômicos superavitários,
os investidores, e disponibilizando-os para os agentes econômicos deficitários, os to-
madores. A captação de recursos por meio de depósitos a prazo constitui-se, para o
banco, em uma
a. operação ativa.
b. operação passiva.
c. aplicação financeira.
d. intermediação financeira.
e. aplicação de renda variável.

279. (BANPARÁ/EXATUS/2015) O Crédito Direto ao Consumidor - CDC - é uma operação


de crédito concedida a pessoas físicas ou jurídicas para a aquisição de bens e serviços.
Com base nessa afirmação, assinale a alternativa correta sobre o CDC:
a. O consumidor que contrata o CDC passa a desfrutar de um bem noventa dias após
quitação da primeira parcela de pagamento.
b. O consumidor que contrata o CDC passa a desfrutar do bem adquirido após trinta
dias da quitação da primeira parcela de pagamento.
c. O consumidor que contrata o CDC passa a desfrutar do bem adquirido após sessenta
dias da quitação da terceira parcela de pagamento.
d. O consumidor que contrata o CDC passa a desfrutar imediatamente de um bem que
será pago com sua renda futura.
e. O consumidor que contrata o CDC passa a desfrutar imediatamente de um bem
adquirido após o vencimento da segunda parcela.

280. (BB/CESGRANRIO/2015) Uma das medidas adotadas para mitigar os efeitos da crise
financeira de 2008 foi a ampliação do acesso ao crédito, aumentando, com isso, ainda
mais, o papel dos bancos no desenvolvimento do país. O Crédito Direto ao Consu-
midor (CDC)
a. é um empréstimo pessoal de operação não vinculada à aquisição de bens ou serviços.
b. exclui as compras no cartão de crédito.
c. é um crédito concedido através de bancos e instituições financeiras para aquisi-
ção de bens.
d. é um empréstimo descontado diretamente na folha de pagamento.
e. possui um prazo mínimo de 2 anos para o vencimento.

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

281. (BASA/CESGRANRIO/2013) Atualmente os bancos oferecem diversas modalidades de


crédito. A operação de crédito concedida para a aquisição de bens e serviços, com a
opção de antecipação de pagamento das parcelas com deságio, é o
a. cartão de crédito
b. cheque especial
c. certificado de depósito interbancário
d. caderneta de poupança
e. crédito direto ao consumidor

282. (BASA/CESGRANRIO/2013) Atualmente os bancos oferecem diversas modalidades de


crédito. A operação de crédito concedida para a aquisição de bens e serviços, com a
opção de antecipação de pagamento das parcelas com deságio, é o
a. cartão de crédito
b. leasing
c. certificado de depósito interbancário
d. hot money
e. crédito direto ao consumidor

283. (BB/FCC/2013) As operações denominadas Crédito Direto ao Consumidor são ca-


racterizadas
a. pela não incidência de IOF para contratos com pessoa física.
b. por destinação ao financiamento de bens e serviços para pessoas físicas ou jurídicas.
c. pela dispensa da informação do Custo Efetivo Total para clientes correntistas
dos bancos.
d. pela impossibilidade de antecipação de pagamento de parcelas.
e. pela ausência de gravame no caso de financiamento de veículos usados.

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

284. (SEBRAE/CESPE/2016/CERTIFICAÇÃO INTERNA) O Sr. Aristeu assistiu a uma pro-


paganda informando que o Governo Federal e o Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento estão destinando mais de 180 bilhões de reais em crédito para o campo,
por meio do Plano Agrícola e Pecuário 2015/2016. Por ser um morador da zona rural e
cultivar mandioca em sua pequena propriedade, no município de Senador Guiomard,
o Sr. Aristeu aproveitou uma palestra do SEBRAE sobre o programa “No Campo” para
obter mais informações sobre o Plano Safra. O Sr. Aristeu manifestou a sua vontade
de obter um financiamento com recursos do Plano Safra, considerando que teria as
seguintes vantagens:

I – a taxa de juros para as operações no meio rural depende do porte do produtor rural;
II – os recursos são destinados para as operações de custeio, comercialização e
investimento;
III – para ter acesso aos recursos, ele não precisa comprovar a sua condição de pro-
dutor rural;
IV – poderá utilizar como garantia complementar o FAMPE, disponibilizado pelo SEBRAE.

Disponível em: <http://www.agricultura.gov.br/pap>. Acesso em: 27.01.2016.

Sobre as vantagens apresentadas pelo Sr. Aristeu, o empregado do SEBRAE argumen-


tou que estão corretas apenas as afirmativas
a. III e IV.
b. II e IV.
c. I e III.
d. I e II.

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

285. (BRDE/FUNDATEC/2015) Segundo o Manual de Crédito Rural (MCR), em seu capítulo


1 (Disposições Preliminares), na seção 4 (Beneficiários), é considerado beneficiário
do Sistema Nacional de Crédito Rural: a) produtor rural (pessoa física ou jurídica); b)
cooperativa de produtores rurais. No entanto, o mesmo manual ressalta a existência
de outros beneficiários, pessoa física ou jurídica que, embora não sejam classificados
como produtor(es) rural(ais), ainda podem ser beneficiários do crédito rural, desde que
se dediquem na execução de algumas atividades vinculadas ao setor. Analise as asser-
tivas abaixo sobre as atividades destacadas pelo MCR:

I– Pesquisa ou produção de mudas, sementes fiscalizadas ou certificadas.


II – Prestação de serviços mecanizados, de natureza agropecuária, em imóveis rurais.
III – Prestação de serviços de construções rurais.
IV – Prestação de serviços de inseminação artificial, em imóveis rurais.
V– Atividade mineradora.

Quais estão corretas?


a. Apenas I e V.
b. Apenas III e IV.
c. Apenas II, III e V.
d. Apenas I, II e IV.
e. I, II, III, IV e V.

286. (BB/CESPE/2015/CERTIFICAÇÃO INTERNA) O agronegócio brasileiro, ao longo das


últimas décadas, vem incorporando ao setor agropecuário progressos técnicos sem
precedentes, impulsionados pela combinação de insumos químicos como fertilizantes,
nutrientes e defensivos, além de melhorias genéticas vegetal e animal.

Disponível em: <http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/2OPWO6AlLTgj-


Crp_2013-6-24-15-3-44>. Acesso em: 29.04.2015. (com adaptações).

A agricultura moderna vem dependendo, cada vez mais,


a. de apoio e incentivo do governo para enfrentar as adversidades naturais do processo
produtivo, e a concorrência internacional.
b. da experiência do produtor rural, adquirida em sua experiência pessoal e transmitida
de geração em geração.
c. do aumento da área plantada como forma de incrementar a produtividade agrícola.
d. da sinalização do mercado para decidir o que, quanto, como e quando produzir.
e. do financiamento público.

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

287. (BRDE/FUNDATEC/2015) Segundo o Manual de Crédito Rural, é correto afirmar que o


Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR) possui linhas com finalidades de crédito para:
a. Planejamento, custeio e lançamento.
b. Risco, safra e investimento.
c. Custeio, investimento e comercialização.
d. Custeio, catástrofes, comercialização e planejamento.
e. Custeio e investimento.

288. (BB/CESPE/2014/CERTIFICAÇÃO INTERNA) Um dos principais pilares da política


agrícola nacional é o crédito rural, institucionalizado pela Lei Federal 4.829/1965. Ele é
o suprimento de recursos financeiros, por instituições do Sistema Nacional de Crédito
Rural (SNCR), para aplicação exclusiva nas finalidades e condições estabelecidas no
Manual de Crédito Rural (MCR) do Banco Central do Brasil, e tem sido um importante
instrumento para apoio ao desenvolvimento da agricultura familiar.

Universidade Corporativa do Banco do Brasil. Cartilha Conteúdo de Agronegócio. Certame 2º


Semestre, 2014 (com adaptações).

O crédito rural concedido à agricultura familiar é aplicado para financiamento


a. apenas das atividades e serviços agropecuários, inclusive a produção de artesanato
e assemelhados.
b. das atividades deficitárias, desde que estimule a geração de renda e o melhor uso da
mão de obra familiar.
c. da recuperação do capital investido em cooperativas agropecuárias, desde que auto-
rizada pela DAP.
d. do pagamento de dívidas de qualquer natureza, desde que estimule a geração de
renda e o melhor uso da mão de obra.
e. de atividades e serviços rurais agropecuários e não agropecuários, inclusive o turismo
rural, a produção de artesanato e assemelhados.

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BANESTES – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Teoria e 400 Questões Gabaritadas

289. (BB/CESPE/2014/CERTIFICAÇÃO INTERNA) Um produtor rural da região de Formo-


sa/GO deseja solicitar o crédito rural. Ao se informar sobre o assunto, ele descobriu que
um dos objetivos do crédito rural é
a. desenvolver atividades em área agrícola, à exceção de atividades pesqueiras e
florestais.
b. adquirir e regularizar terras para médios e grandes produtores rurais por meio do cré-
dito fundiário.
c. desenvolver atividades agrícolas em áreas rurais e indígenas, para aumento de pro-
dutividade, e atividades pesqueira e florestal.
d. incentivar a introdução de métodos racionais de produção, para aumento de produti-
vidade, e a melhoria do padrão de vida das populações rurais e a defesa do solo.
e. estimular a geração de renda e o melhor uso da mão de obra familiar, financiando
atividades e serviços rurais exclusivamente agropecuários, independentemente de
serem desenvolvidos no estabelecimento rural.

290. (BB/CESPE/2013/CERTIFICAÇÃO INTERNA) Constituem objetivos do crédito rural,


a. favorecer o custeio oportuno e adequado da produção, estimular o incremento orde-
nado dos investimentos rurais e fortalecer o setor rural.
b. fortalecer o setor rural, financiar o pagamento de dívidas e de atividades deficitárias e
incentivar a introdução de métodos racionais de produção.
c. antecipar a realização de lucros presumíveis, financiar o pagamento de dívidas e de
atividades deficitárias e favorecer o custeio oportuno e adequado da produção.
d. incentivar a introdução de métodos racionais de produção, estimular o incremento
ordenado dos investimentos rurais e amparar atividades sem caráter produtivo.
e. melhorar o padrão de vida das populações rurais, incentivar a introdução de métodos
racionais de produção e antecipar a realização de lucros presumíveis.

291. (BB/CESPE/2013/CERTIFICAÇÃO INTERNA) Os beneficiários do crédito rural no Bra-


sil incluem
a. os produtores rurais, as cooperativas de produtores rurais e os estrangeiros residen-
tes no exterior.
b. os projetos de incentivo à criação do caramujo gigante africano (Achatina fulica) e os
sindicatos rurais.
c. as cooperativas de produtores rurais, os sindicatos rurais e as filiais de empresas com
sede no exterior.
d. os produtores rurais, as cooperativas de produtores rurais e os prestadores de servi-
ços mecanizados para fins agropecuários.
e. os estrangeiros residentes no exterior, os produtores rurais e os sindicatos rurais.

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

292. (SEBRAE/CESPE/2016/CERTIFICAÇÃO INTERNA) João Silva é proprietário de um


pequeno restaurante que atende aos funcionários e clientes de um centro comercial
de Sobradinho (DF). Visando rever alguns serviços contratados junto a uma institui-
ção financeira, fornecedora de serviços bancários, buscou orientação no SEBRAE para
avaliar quais produtos bancários contratados contribuem para o desenvolvimento do
seu negócio.

Quais produtos e serviços bancários contribuem para o desenvolvimento do restaurante


de João Silva?
a. Aceitação de cartões de crédito e débito, incluindo alimentação; seguro contra incên-
dio; cartão empresarial para o restaurante.
b. Cobrança bancária, emissão de boletos; aceitação de cartões de crédito e débito,
incluindo alimentação; seguro residencial.
c. Cobrança bancária, emissão de boletos; título de capitalização; cartão empresarial
para o restaurante.
d. Seguro de vida para clientes; título de capitalização; cartão empresarial para o
restaurante.

293. (SEBRAE/CESPE/2016/CERTIFICAÇÃO INTERNA) Aline Souza, proprietária de uma


confecção com mais de 20 anos de mercado, atua no varejo e atacado por meio de suas
duas lojas de rua e na própria fábrica. Prefere receber em dinheiro ou cheques pré-da-
tados, o que a faz girar rapidamente sua produção. Com a crise, percebeu um aumento
de inadimplência e uma necessidade de melhorar seus controles de contas a receber.
Recebeu uma visita do gerente de seu banco que ofereceu alguns produtos e serviços.

Ela também buscou uma consultoria de finanças no SEBRAE que a ajudou na avaliação
de como poderia reduzir suas despesas financeiras e melhorar a gestão, enfrentando a
inadimplência e usando de forma eficaz os serviços financeiros.
Qual ação Aline deve adotar para reduzir sua inadimplência por meio da contratação de
produtos e serviços financeiros?
a. Aplicação de seus recursos de capital de giro, no longo prazo, em títulos do tesouro
direto, para garantir maior rentabilidade do excedente financeiro, utilizando-se de pla-
taformas eletrônicas confiáveis.
b. Adoção de cobrança bancária, inclusive por meio de boletos e custos operacionais
reduzidos, para vendas no atacado, garantindo o recebimento dos clientes em atraso.
c. Vendas no varejo por meio de cartão de crédito, negociando condições com a creden-
ciadora parceira do banco, depois de realizar uma cotação com os concorrentes.
d. Incremento das vendas pela internet, porém, com utilização de soluções de paga-
mento seguro e software de gestão das transações.

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

294. (SEBRAE/CESPE/2016/CERTIFICAÇÃO INTERNA) A mudança no mercado de acei-


tação de cartões ocorrida nos últimos anos possibilitou uma série de benefícios aos
pequenos negócios, tais como: a ampliação da oferta com entrada de diversas creden-
ciadoras no mercado nacional, de serviços aos pequenos negócios, tecnologias, formas
e prazos de recebimento etc.

A figura a seguir apresenta tendências desse mercado. Já é possível identificar essas


mudanças nos dois níveis da parte não submersa do iceberg, no entanto, o terceiro
nível ainda é um desejo

Com base no texto e nessa figura, avalie as afirmativas seguintes e a relação proposta
entre elas.

I – O empresário de pequenos negócios deverá escolher a credenciadora e as tecnolo-


gias conforme orientação de seu banco, uma vez que os cartões passam em todas
as maquininhas e a antecipação é realizada somente pelo banco.

PORQUE
II – Na análise dos preços, o empresário deve atentar para o custo total. Nesse caso, as
taxas de administração e de antecipação podem ser preponderantes. Além disso,
o empresário deve levar em conta a possibilidade de fazer uso dos valores a rece-
ber (recebíveis) como garantia em financiamento direto com o banco de seu rela-
cionamento.

SEBRAE. Meios eletrônicos de pagamento: manual de consulta. 2012.

Acerca dessas afirmativas, assinale a opção correta.


a. As duas afirmativas são verdadeiras, mas a segunda não explica a primeira.
b. As duas afirmativas são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira.
c. A primeira afirmativa é verdadeira e a segunda é falsa.
d. A primeira afirmativa é falsa e a segunda é verdadeira.

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

295. (SEBRAE/CESPE/2016/CERTIFICAÇÃO INTERNA) Pensando em ampliar seus negó-


cios, Dona Maria Quitéria procurou o SEBRAE para buscar informações sobre linha
de crédito. Durante o processo de atendimento, o empregado do SEBRAE identificou
que a pequena mercearia da empresária vende “fiado” há muitos anos. A empresária,
que utiliza uma caderneta para controlar as vendas a prazo, queixou-se que há muitos
clientes que estão atrasados no pagamento e que tem tido dificuldades para cobrá-los,
o que consequentemente impacta o capital de giro da sua empresa. O empregado do
SEBRAE sugeriu que ela poderia aceitar cartões de débito e crédito nas suas vendas e
entregou-lhe uma cartilha do SEBRAE sobre o tema. Após a leitura do material, Dona
Maria Quitéria identificou algumas características dos cartões para o seu negócio. Ana-
lise as afirmativas abaixo e assinale (V) para as verdadeiras e (F) para as falsas.

 (  ) Não eliminam os riscos de inadimplência mas melhoram a gestão do capital de giro
da empresa.
 (  ) São os preferidos pela maioria dos clientes, especialmente pela segurança e
comodidade.
 (  ) Aceitam diversas bandeiras, mas precisa ter mais de uma “maquininha” para acei-
tar o cartão.
 (  ) Permitem a realização das cobranças no local da entrega, utilizando maquini-
nhas sem fio.
 (  ) Ampliam a possibilidade de novos negócios, como por exemplo, a recarga de
celulares.

SEBRAE. Guia para o empresário: cartões de pagamento.

De acordo com a análise das afirmativas, as marcações corretas são, respectivamente,


a. V, V, F, F, V.
b. F, F, V, F, F.
c. F, V, F, V, V.
d. V, F, V, V, F.

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

296. (BANPARÁ/EXATUS/2015) Os cartões de crédito, também conhecidos como dinheiro


de plástico são amplamente utilizados no mercado nacional tendo em vista sua facili-
dade e relativa segurança. Sendo assim, assinale a alternativa correta a respeito dos
cartões de crédito:
a. Os bancos podem cobrar um tipo de tarifa referente à prestação de serviços de cartão
de crédito, conhecida como anuidade.
b. Os bancos podem cobrar duas tarifas referentes à prestação de serviços de cartão de
crédito, ou seja, a anuidade, e o seguro contra perda, extravio ou roubo.
c. Os bancos são proibidos de cobrar tarifas referentes à prestação de serviços de
cartão de crédito, ficando essa cobrança a cargo da operadora dos cartões de crédito.
d. Os bancos podem cobrar tarifas referentes à prestação de serviços de cartão de cré-
dito, conforme os serviços contratados pelos bancos e repassados aos usuários dos
cartões de crédito.
e. Os bancos podem cobrar basicamente cinco tarifas referentes à prestação de ser-
viços de cartão de crédito, considerados serviços essenciais: anuidade, emissão de
segunda via do cartão, pelo seu uso no saque em espécie, pelo seu uso para paga-
mento de contas.

297. (SEBRAE/CESPE/2016/CERTIFICAÇÃO INTERNA) O sistema de cartões de paga-


mento no Brasil é regulado pelo Banco Central, a quem compete estabelecer os norma-
tivos de funcionamento, e segue o modelo de quatro partes, em que envolve as figuras
do emissor, bandeira (ou rede), credenciados e credenciadores. O emissor fornece o
cartão de pagamento para o portador. É o emissor que se relaciona com o portador, es-
tabelecendo os limites de crédito, enviando o cartão para utilização, emitindo as faturas
e aprovando as compras realizadas nos estabelecimentos comerciais. Considerando
que o portador (titular do cartão) é uma pessoa jurídica, relacione as colunas abaixo.

SEBRAE. Guia para o empresário: cartões de pagamento

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

Assinale a alternativa que apresenta as corretas relações entre as duas colunas.


a. 1-B; 1-D; 2-C; 2-B; 3-A.
b. 1-B; 1-C; 2-E; 3-D; 3-A.
c. 1-C; 2-B; 2-E; 3-A; 3-D.
d. 1-C; 2-A; 2-B; 3-D; 3-E.

298. (BB/CESGRANRIO/2014) O mercado de seguros é cada vez mais crescente no Bra-


sil. As seguradoras oferecem uma gama diferenciada de produtos e subprodutos para
atender a essa grande demanda. O seguro de acidentes pessoais, por exemplo, garan-
te o pagamento de indenização em caso de
a. colisão do automóvel do segurado com veículos de terceiros, desde que esteja esti-
pulado na apólice.
b. perda total do veículo sem danos ao segurado, desde que especificado na apólice.
c. paralisação das atividades laborais do segurado durante o período de uma eventual
internação hospitalar causada por doença crônica.
d. invalidez permanente, total ou parcial, por acidente, ou indenização ao beneficiário
em caso de falecimento do segurado.
e. incêndio, enchente ou qualquer outro tipo de fenômeno climático que danifique a resi-
dência do segurado.

299. (BASA/CESGRANRIO/2013) Os planos de seguro têm o objetivo de gerar proteção pa-


trimonial às pessoas físicas ou jurídicas. Em um seguro de veículo, se o segurado trocar
de carro ou incluir algum item em sua apólice, ele deverá solicitar a seguradora um
a. estorno de pagamento
b. endosso na apólice
c. reembolso de prêmio
d. pedido de prêmio
e. cancelamento de apólice

300. (BB/CESGRANRIO/2015) Uma cliente bancária está decidida a contratar um plano de


previdência privada para si. No entanto, ela está em dúvida se seu perfil está mais ade-
quado ao “Plano Gerador de Benefício Livre” - PGBL ou ao “Vida Gerador de Benefício
Livre” - VGBL. Sabendo que a cliente é solteira e que sempre estará isenta de imposto
de renda, a escolha adequada seria o
a. PGBL, pois ela não conta com a vantagem fiscal do VGBL.
b. VGBL, pois ela não conta com a vantagem fiscal do PGBL.
c. PGBL, pois ela declara seu imposto de renda no modelo simplificado.
d. PGBL, pois ela declara seu imposto de renda no modelo completo.
e. VGBL, pois ela declara seu imposto de renda no modelo completo.

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

301. (BB/CESGRANRIO/2015) O Plano Gerador de Benefícios Livres (PGBL) é uma aplica-


ção que tem como objetivo a complementação da aposentadoria do seu investidor. Po-
de-se dizer que o PGBL é bom para o empregado que possui renda tributável e declara
o imposto de renda no modelo completo, pois ao investir num PGBL, tem-se restituído
o Imposto de Renda (IR) retido na fonte pelo empregador sobre o valor da aplicação.
Como a tributação do PGBL ocorre no resgate sobre o(s) seu(s)
a. rendimentos, o IR é postergado, mas não há a sua isenção.
b. rendimentos, o IR é diferido, mas não há a sua isenção.
c. rendimentos, há isenção do IR.
d. valor integral, o IR é adiado, mas não há a sua isenção.
e. valor integral, há isenção do IR.

302. (BB/CESGRANRIO/2014) Os planos de previdência PGBL (Plano Gerador de Benefício


Livre) e VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) são produtos de Previdência Comple-
mentar que visam à acumulação de recursos e à transformação de tais recursos em
uma renda futura. Na modalidade PGBL, o imposto de renda incide sobre o
a. ganho das aplicações financeiras
b. valor futuro calculado para a data do resgate
c. total resgatado ou recebido como renda
d. total de rendimentos bruto na data da aplicação
e. valor da aplicação inicial

303. (BB/FCC/2013) Produto que, após um período de acumulação de recursos, proporciona


aos investidores uma renda mensal − que poderá ser vitalícia ou por período determina-
do − ou um pagamento único, é o
a. PGBL − Plano Gerador de Benefício Livre.
b. CDB − Certificado de Depósito Bancário.
c. FIDC − Fundo de Investimento em Direitos Creditórios.
d. Ourocap − Banco do Brasil.
e. BB Consórcio de Serviços.

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

304. (BANPARÁ/EXATUS/2015) A previdência complementar é um benefício opcional, que


proporciona ao trabalhador um seguro previdenciário adicional, conforme sua neces-
sidade e vontade. No Brasil existem dois tipos de previdência complementar: a previ-
dência aberta e a previdência fechada. Assim, assinale a alternativa correta sobre a
previdência fechada:
a. Os planos da previdência fechada são comercializados por bancos e seguradoras, e
podem ser adquiridos por qualquer pessoa física ou jurídica.
b. O órgão do governo que fiscaliza e dita as regras dos planos de Previdência Privada
Fechada é a Susep (Superintendência de Seguros Privados), que é ligada ao Minis-
tério da Economia.
c. As Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC), são instituições sem
fins lucrativos que mantêm planos de previdência coletivos.
d. A Previdência Complementar é uma aposentadoria contratada para substituir a previ-
dência social no momento da aposentadoria.
e. A previdência complementar é permitida exclusivamente aos empregados de uma
empresa privada e aos associados ou membros de pessoas jurídicas de caráter pro-
fissional, classista ou setorial, denominados instituidores.

305. (BB/CESGRANRIO/2014) Os títulos de capitalização são emitidos pelas sociedades


de capitalização e têm por objeto o depósito periódico de prestações pecuniárias pelo
contratante, o qual terá, depois de cumprido o prazo contratado, os direitos de concorrer
a sorteio de prêmios em dinheiro e o de
a. resgatar o valor do título mediante lance em leilões periódicos.
b. resgatar parte dos valores depositados corrigidos por uma taxa de juros.
c. aplicar parte dos recursos em ações das bolsas de valores.
d. concorrer a imóveis nos feirões da casa própria.
e. concorrer a prêmios em barras de ouro.

306. (BASA/CESGRANRIO/2013) Os títulos de capitalização são um investimento com uma


característica de poupança a longo prazo remunerados pela TR mais uma taxa de juros
ao mês, equiparando-se à inflação. Porém, a característica mais atrativa dos títulos de
capitalização é a
a. geração de créditos fiscais para abatimentos futuros.
b. possibilidade de resgate dos valores com rentabilidade acima do mercado.
c. garantia oferecida para compra de bens imóveis.
d. possibilidade de ganhos de prêmios em dinheiro pelos sorteios periódicos.
e. rentabilidade diferenciada oferecida na ocasião do resgate.

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

307. (BB/FCC/2013) O Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) promoveu recente-


mente uma mudança na taxa de remuneração mínima dos títulos de capitalização, que
passou a ser
a. de 0,35%, no caso dos produtos tradicionais.
b. de 0,88%, para o segmento popular e de incentivo.
c. idêntica à remuneração trimestral da poupança.
d. idêntica à remuneração mensal da poupança.
e. de 90% do juro da poupança.

308. (CAIXA/CESGRANRIO/2012) As Sociedades de Capitalização são entidades consti-


tuídas sob a forma de sociedades anônimas, que negociam contratos, denominados
títulos de capitalização.

Esses títulos têm por objeto a(o)


a. aquisição de ações de empresas privadas, para investimento em longo prazo, com
opção de realizar a venda dessas ações a qualquer tempo.
b. compra parcelada de um bem em que um grupo de participantes, organizados
por uma empresa administradora, rateia o valor do bem desejado pelos meses de
parcelamento.
c. compra de títulos públicos ou privados, mediante depósitos mensais em dinheiro, que
serão capitalizados a uma determinada taxa de juros até o final do contrato.
d. investimento em títulos públicos do governo federal, no qual o investidor poderá optar
pelo resgate do Fundo de Garantia (FGTS) ou pelo pagamento em dinheiro.
e. depósito periódico de prestações pecuniárias pelo contratante, o qual terá o direito de
resgatar parte dos valores corrigidos e de concorrer a sorteios de prêmios em dinheiro.

309. (CASAN/AOCP/2016/ECONOMISTA) Assinale a alternativa que apresenta ativos que


se encontram expressamente excluídos do mercado de valores mobiliários.
a. Ações, debêntures e bônus de subscrição.
b. Notas comerciais.
c. Títulos da dívida pública federal, estadual ou municipal e os títulos cambiais de res-
ponsabilidade de instituição financeira, exceto as debêntures.
d. Cédulas de debêntures.
e. Quando ofertados publicamente, quaisquer outros títulos ou contratos de investi-
mento coletivo, que gerem direito de participação, de parceria ou de remuneração,
inclusive resultante de prestação de serviços, cujos rendimentos advêm do esforço
do empreendedor ou de terceiros.

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310. (BB/CESGRANRIO/2015) De acordo com a Figura abaixo, observa-se que o mercado


financeiro está basicamente segmentado em quatro grandes mercados: mercado mo-
netário, mercado de crédito, mercado de câmbio e mercado de capitais.

Caracteriza um mercado de capitais ser o


a. mercado em que são negociadas as trocas de moedas estrangeiras por moeda nacio-
nal, participando desse mercado todos os agentes econômicos que realizam transa-
ções com o exterior, ou seja, têm recebimentos ou pagamentos a realizar em moeda
estrangeira.
b. segmento do mercado financeiro em que são criadas as condições para que as
empresas captem recursos diretamente dos investidores, através da emissão de ins-
trumentos financeiros (ações, debêntures, bônus de subscrição, etc), com o objetivo
principal de financiar suas atividades ou viabilizar projetos de investimentos.
c. mercado utilizado basicamente para controle da liquidez da economia, no qual o
Banco Central intervém para condução da Política Monetária.
d. mercado para realização, registro e negociação de determinados instrumentos finan-
ceiros, basicamente divididos em quatro produtos, como: mercado a termo, mercado
futuro, opções e swaps, com a finalidade de proteção, elevação de rentabilidade (ala-
vancagem), especulação e arbitragem.
e. segmento do mercado financeiro em que as instituições financeiras captam recursos
dos agentes superavitários e os emprestam às famílias ou empresas, sendo remune-
radas pela diferença entre seu custo de captação e o que cobram dos tomadores.

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

311. (BANPARÁ/INAZ-PA/2014) O mercado de capitais é um sistema de distribuição de va-


lores mobiliários.

I – Tem como objetivo de proporcionar liquidez aos títulos de emissão de empresas e


viabilizar seu processo de capitalização.
II – Cuida dos empréstimos bancários, conferindo e controlando as taxas e juros a ser cobrado.
III – É subdividido em Mercado Primário e Mercado Secundário.
IV – No Mercado Acionário tem a função de trazer benefícios para as partes envolvidas
proporcionando crescimento econômico.

As afirmativas corretas são:


a. I, II e III
b. I, II e IV
c. II, III e IV
d. I, III e IV
e. Todas estão corretas

312. (BANRISUL/FDRH/2015) Examine as atribuições de responsabilidade das Autoridades


Monetárias do SFN listadas abaixo e numere os parênteses de acordo com as compe-
tências de cada órgão.

Competências:

1) Conselho Monetário Nacional


2) Banco Central do Brasil
3) Comissão de Valores Mobiliários

Atribuições:

 (  ) Determinar as taxas do recolhimento compulsório das instituições financeiras.


 (  ) Executar os serviços do meio circulante.
 (  ) Exercer a fiscalização das instituições financeiras.
 (  ) Autorizar o funcionamento das instituições financeiras.
 (  ) Autorizar a emissão de papel moeda.

A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é


a. 1 - 1 - 2 - 2 - 1.
b. 1 - 2 - 1 - 2 - 3.
c. 1 - 2 - 2 - 2 - 1.
d. 2 - 3 - 2 - 1 - 2.
e. 3 - 1 - 3 - 3 - 1.

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

313. (BB/CESGRANRIO/2015) Admita que um empresário brasileiro, acionista majoritário de


uma empresa em situação pré-falimentar, venha a ser acusado pelos acionistas minori-
tários de uso de informação privilegiada e manipulação de preços das ações negociadas
na Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo (BM&FBovespa). O órgão
responsável pelo eventual julgamento do processo administrativo contra o empresário
é o(a)
a. Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade)
b. Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo (BM&F Bovespa)
c. Supremo Tribunal Federal (STF)
d. Supremo Tribunal de Justiça (STJ)
e. Comissão de Valores Mobiliários (CVM)

314. (BANPARÁ/INAZ-PA/2014) A Comissão de Valores Mobiliários - CVM é responsável por


regulamentar, desenvolver, controlar e fiscalizar o mercado de valores, portanto, tem a
função de:
a. Assegurar o funcionamento eficiente das bolsas de valores, do mercado de balcão e
das bolsas de mercadorias e futuros.
b. Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras nacionais.
c. Controlar o nível de preços (Inflação).
d. Fiscalizar o funcionamento das instituições financeiras.
e. Todas as alternativas estão certas.

315. (CESAN/AOCP/2016/ECONOMISTA) Entre os principais agentes “intermediários” par-


ticipantes do mercado de capitais brasileiro estão, EXCETO
a. corretoras de mercadorias.
b. administradores de carteiras.
c. corretoras de títulos e valores mobiliários.
d. companhias abertas.
e. distribuidoras de títulos e valores mobiliários.

316. (CFESS/CONSULPLAN/2017/ASSISTENTE TÉCNICO ADMINISTRATIVO) Uma em-


presa que tem o seu capital dividido em ações e a responsabilidade dos sócios ou
acionistas é limitada ao preço de emissão das ações subscritas ou adquiridas, exceto
em relação aos acionistas controladores é classificada como:
a. Capitalismo.
b. Cooperativa.
c. Sociedade limitada.
d. Sociedade anônima.

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

317. (TRT/FCC/2015/JUIZ DO TRABALHO SUBSTITUTO) A sociedade anônima tem o capi-


tal dividido em
a. ações, obrigando-se cada sócio somente pelo preço de emissão das que subscrever
ou adquirir.
b. ações, obrigando-se cada sócio somente pelo preço de mercado em bolsa das que
subscrever ou adquirir.
c. ações, e a responsabilidade dos sócios é limitada ao preço de emissão das que subs-
creverem ou adquirirem, embora todos respondam solidariamente pela integralização
do capital social.
d. quotas, obrigando-se cada sócio somente pelo preço de emissão das que subscrever
ou adquirir.
e. quotas ou ações, e a responsabilidade dos sócios é limitada ao preço de emissão
das que subscreverem ou adquirirem, embora todos respondam solidariamente pela
integralização do capital social.

318. (TCM-RJ/FCC/2015/PROCURADOR) Na sociedade anônima, a responsabilidade


dos sócios é
a. limitada ao preço de emissão das ações subscritas ou adquiridas.
b. restrita ao valor nominal de suas ações, mas todos respondem solidariamente pela
integralização do capital social.
c. ilimitada.
d. restrita ao valor de mercado de suas ações, mas todos respondem solidariamente
pela integralização do capital social.
e. limitada ao valor de mercado das ações subscritas ou adquiridas, mas apenas no
tocante às companhias abertas.

319. (FUNPRESP/IADES/2014/ANALISTA TÉCNICO - INVESTIMENTOS) Uma das formas


de determinada empresa captar recursos no mercado financeiro é abrindo o próprio
capital e negociando as respectivas ações na Bolsa de Valores.

O financiamento por meio de emissão de ações implica em


a. aumento do endividamento da empresa.
b. aumento da participação do capital de terceiros em relação ao capital próprio.
c. ampliação do quadro de sócios da empresa.
d. recursos aportados, que têm prazo.
e. taxa de juros menores que as taxas cobradas nos empréstimos e financiamento
bancários.

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

320. (BASA/CESGRANRIO/2013) Uma empresa constituída como Sociedade Anônima de


Capital Fechado tem como característica importante
a. ter ações negociáveis diariamente no mercado de bolsa.
b. limitar a possibilidade de perda de um sócio ao capital que ele investiu.
c. necessitar de alteração no contrato social se houver entrada ou saída de sócio.
d. ser uma Sociedade por Cotas com Responsabilidade Limitada e ter no mínimo sete sócios.
e. ter sócios cujos nomes constam nos Estatutos Sociais da empresa.

321. (BNDES/CESGRANRIO/2013) A Lei n. 6.404, de 15/12/1976, dispõe sobre as Sociedades


por Ações. Um de seus capítulos trata das características e da natureza da Companhia ou
Sociedade Anônima. NÃO consta desse capítulo qualquer artigo estabelecendo que a(o)
a. companhia, qualquer que seja o seu objeto, é mercantil e se rege pelas leis e pelos
usos do comércio.
b. companhia é aberta ou fechada conforme os valores mobiliários de sua emissão este-
jam ou não admitidos à negociação no mercado de valores mobiliários.
c. companhia terá o capital social dividido em ações, e a responsabilidade dos sócios ou
acionistas será limitada ao preço das ações subscritas ou adquiridas.
d. nome do fundador, acionista ou pessoa, que por qualquer outro modo tenha contribu-
ído para o êxito da empresa, poderá figurar na denominação.
e. contrato social poderá ou não definir o objeto da companhia de modo preciso e com
maior abrangência.

322. (BANPARÁ/EXATUS/2015) Ação é um valor mobiliário, emitido por sociedades anôni-


mas, que representa uma parcela do seu capital social. O investimento em ações pode
ser individual ou coletivo. Com essa informação, assinale a alternativa correta a respei-
to do mercado de ações:
a. Ao optar por investir coletivamente os interessados devem formar uma cooperativa
de crédito que contrata os serviços de uma Corretora que intermediará as negocia-
ções através das ordens do cliente.
b. Apesar de todas as sociedades anônimas terem o seu capital dividido em ações,
somente as ações que forem emitidas por companhias de capital social superior a
dez milhões de Reais (valores atualizados), poderão ser negociadas publicamente.
c. O proprietário de ações emitidas por uma companhia é chamado de acionista e tem
status de sócio, tendo plenos direitos e deveres perante a sociedade.
d. A propriedade da ação é representada por um “Certificado de Ações” ou pelo “Extrato
de Posição Acionária” emitidos, respectivamente, pela companhia e por uma institui-
ção contratada pela sociedade para o atendimento aos acionistas.
e. O investimento em ações deve ser individual tendo que contratar os serviços de uma
Corretora que tomará as decisões de negociações junto as companhias de capital
fechado que possuem cotas de fundos de ações a venda.

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

323. (COPEL/UFPR/2015/ECONOMISTA JÚNIOR) As ações preferenciais são assim cha-


madas porque dão a seu detentor preferência:

1) na distribuição de resultados.
2) no reembolso de capital.
3) na negociação no mercado secundário.

São corretos os itens:


a. 1 apenas.
b. 2 apenas.
c. 3 apenas.
d. 1 e 2 apenas.
e. 1 e 3 apenas.

324. (BASA/CESGRANRIO/2015) As ações preferenciais de uma sociedade anônima de ca-


pital aberto, negociadas no mercado de valores mobiliários, concedem a seus titulares
uma série de vantagens em relação às ações ordinárias da mesma empresa. Assim, as
ações preferenciais
a. dão prioridade de recebimento do capital aplicado em relação a qualquer credor da
empresa, inclusive o fisco, no caso de falência de empresa.
b. dão prioridade no reembolso do capital, com ou sem prêmio.
c. dão direito a voto nas assembleias de acionistas, o que não acontece com as ações
ordinárias.
d. são negociadas tanto no mercado primário quanto no secundário, ao passo que as
ações ordinárias são negociadas apenas no mercado primário.
e. dão direito a receber dividendos pelo menos 20% maiores que os atribuídos às ações
ordinárias.

325. (BB/CESGRANRIO/2014) Atualmente, as instituições financeiras oferecem aos seus


clientes diversos tipos de investimentos, dentre os quais está o investimento em ações
de companhias abertas que podem ser negociadas na Bolsa de Valores. A característi-
ca mais atrativa do investimento em ações é a
a. possibilidade de ganhos superiores aos oferecidos em fundos de investimento
b. isenção de imposto sobre operações financeiras no ato de negociação das ações
c. baixa probabilidade de perdas financeiras
d. alta probabilidade de perdas financeiras
e. isenção de imposto de renda

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

326. (CAIXA/CESGRANRIO/2012) As ações constituem títulos representativos da menor


fração do capital social de uma empresa, podendo ser classificadas em ordinárias ou
preferenciais.

As ações ordinárias atribuem ao seu titular


a. prioridade no recebimento de dividendos
b. prioridade no reembolso do capital, no caso de dissolução da empresa
c. permissão para revenda a qualquer tempo
d. direito de voto na assembleia de acionistas
e. direito de compra de outras ações ordinárias

327. (IFB/UNIVERSA/2012/ADMINISTRADOR) O somatório do valor das ações de uma em-


presa ao preço em que elas estão sendo comercializadas nas bolsas de valores é
chamado de
a. valor patrimonial contábil.
b. valor patrimonial real.
c. valor presente líquido.
d. valor de mercado.
e. valor de liquidação.

328. (BB/FCC/2013) Em 2010 ocorreu, simultaneamente, a distribuição pública primária e


secundária de ações de emissão do Banco do Brasil, com registros na Comissão de Va-
lores Mobiliários. Neste caso, como em outras operações da mesma natureza e produto
no mercado de capitais, a relação entre capital próprio e de terceiros da empresa
a. passou a ser influenciada pela cotação das ações em bolsa de valores.
b. não sofreu nenhuma influência.
c. sofreu alteração em função da venda das ações dos acionistas no grupo controlador.
d. foi modificada pela captação integral dos recursos obtidos nas ofertas primária e
secundária.
e. foi alterada pela parcela de recursos originada com as novas ações emitidas.

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

329. (COPEL/UFPR/2015/ECONOMISTA JÚNIOR) No mercado acionário, ordens com stop


de compra representam:
a. um número limite de determinadas ações além do qual não se deve comprar, em
função dos limites financeiros do cliente.
b. um limite de preço máximo estabelecido pelo cliente, acima do qual não se devem
comprar mais as ações determinadas.
c. um intervalo de preços estabelecido pelo cliente, abaixo ou acima do qual não se
devem comprar mais as ações determinadas.
d. a execução de compra de todas as ofertas de uma determinada ação até que o
cliente se manifeste peremptoriamente em contrário durante um pregão.
e. um acordo regulado pela bolsa para interromper a negociação das ações de uma
empresa, caso seu preço atinja um limite mínimo ou máximo.

330. (BASA/CESGRANRIO/2015) O mercado à vista de ações permite que os investidores


comprem ou vendam estes títulos mobiliários no seu pregão. No Brasil, a(s)
a. liquidação financeira das transações (crédito em reais ao vendedor das ações) no
mercado à vista ocorre no mesmo dia da operação.
b. compras e vendas de ações não podem ocorrer nos dias úteis após às 17 horas.
c. liquidação física das transações (entrega de ações ao comprador) no mercado à vista
ocorre no mesmo dia da operação.
d. única maneira de comprar e vender ações de companhias abertas é no mercado à vista.
e. operações de “day trade” no mercado à vista (compra e venda da mesma quantidade
de uma ação, no mesmo pregão, pela mesma pessoa) são permitidas.

331. (FUNPRESP/IADES/2014/ANALISTA TÉCNICO - INVESTIMENTOS) A aplicação em


títulos e valores mobiliários, sem a intenção de permanência, classifica-se como in-
vestimentos
a. permanentes.
b. de baixa liquidez.
c. a fundo perdido.
d. temporários.
e. em renda fixa.

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

332. (CAIXA/CESGRANRIO/2012) No mercado à vista de ações, ocorre a compra ou a ven-


da de uma determinada quantidade de ações. Quando há a realização do negócio, a
operação é liquidada no segundo dia útil após o fechamento da compra.

Nesse mercado, os preços das ações são formados, diretamente, de acordo com a(o)
a. projeção futura de mercado
b. força de oferta e demanda de cada papel
c. probabilidade futura de lucros de cada papel
d. cálculo estatístico de mercado
e. histórico de rentabilidade de cada papel

333. (FOMENTOPARANÁ/COPS-UEL/2018/ANALISTA CONTÁBIL) A Inflação é tão impor-


tante que foi preciso estabelecer uma meta para estabilizá-la, um objetivo que é perse-
guido todos os anos pelo Banco Central (BC). Para manter o custo de vida em um nível
tolerável, o BC precisa mexer nos juros da economia.

(Disponível em: <http://www.brasil.gov.br/economia-e-emprego/2018/01/entenda-como-a-infla-


cao-afeta-o-seu-dia a dia>. Acesso em: 4 jan. 2018.)

Sobre as consequências da inflação no Brasil, considere as afirmativas a seguir.

I– Afeta o poder de compra da população.


II – Resulta no aumento geral de preços.
III – A diminuição de taxas de juros é recurso usado no controle da inflação.
IV – A emissão de papel-moeda pelo governo é alternativa para conter a inflação.

Assinale a alternativa correta.


a. Somente as afirmativas I e II são corretas.
b. Somente as afirmativas I e IV são corretas.
c. Somente as afirmativas III e IV são corretas.
d. Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
e. Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

334. (FOMENTOPARANÁ/COPS-UEL/2018/ANALISTA CONTÁBIL) Considerando as Ações


e Partes Beneficiárias, relacione os tópicos, na coluna da esquerda, com a sua descri-
ção, na coluna da direita.

I– Ações Ordinárias.
II – Ações Preferenciais.
III – Ações de Fruição.
IV – Ações sem Valor Nominal.
V– Debênture.

(A) Podem dar preferência na distribuição de dividendos, ou direito a voto, e o preço de


emissão será fixado, na constituição da companhia, pelos fundadores e, no aumento de
capital, pela assembleia geral ou pelo conselho de administração.
(B) Seu detentor tem direito de voto nas assembleias gerais ordinárias e extraordinárias.
(C) Tem prioridade na distribuição de dividendo, fixo ou mínimo.
(D) Título de crédito representativo de um empréstimo que uma companhia realiza junto
a terceiros e que assegura a seus detentores direitos, estabelecidos na escritura de
emissão, contra a emissora.
(E) Podem ser emitidas em substituição às ações amortizadas integralmente, as quais
atribuem a seus titulares direitos estabelecidos no estatuto, normalmente dividendos,
não representando parcela de capital nem direito a voto.

Assinale a alternativa que contém a associação correta.


a. I-A, II-B, III-C, IV-E, V-D.
b. I-A, II-C, III-B, IV-D, V-E.
c. I-B, II-C, III-E, IV-A, V-D.
d. I-C, II-B, III-A, IV-D, V-E.
e. I-D, II-A, III-B, IV-E, V-C.

335. (IF-PA/FUNRIO/2016/TECNÓLOGO GESTÃO FINANCEIRA) As garantias das debên-


tures devem estar especificadas na escritura de emissão, podendo ser de espécies di-
ferentes, o que implica diretamente na ordem de recebimento do debenturista em caso
de falência da companhia emissora. A debênture comum, que não oferece nenhum tipo
de garantia, é a
a. real.
b. quirografária.
c. consolidada.
d. subordinada.
e. flutuante.

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

336. (IF-PA/FUNRIO/2016/TECNÓLOGO GESTÃO FINANCEIRA) Considerando-se que as


debêntures podem ou não ser conversíveis em ações, o tipo de debênture em que
a opção de conversão está relacionada a uma empresa distinta da emissora da de-
bênture é o
a. indireto.
b. permutável.
c. direto.
d. realizável.
e. simples.

337. (BASA/CESGRANRIO/2015) A emissão de debêntures é uma forma de financiamento


das sociedades anônimas de capital aberto ou fechado. Há debêntures com caracterís-
ticas diversas. Assim, uma debênture
a. permutável dá ao credor a opção de executar o banco mandatário, no caso de inadim-
plência da empresa emissora.
b. simples paga ao seu titular apenas rendimentos prefixados.
c. conversível dá ao credor a opção de receber rendimentos indexados em vez de pre-
fixados, conforme pactuado.
d. conversível dá ao credor a opção de transformá-la em ações da empresa emissora,
após certo prazo.
e. de garantia quirografária dá ao seu titular preferência sobre todos os demais credores
da empresa emissora, no caso de inadimplência.

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

338. (BANRISUL/FDRH/2015) O mercado de capitais trabalha com grande variedade de tí-


tulos e operações. Numere a segunda coluna de acordo com a primeira, associando as
denominações às descrições.

1) Debêntures
2) Derivativo
3) Recebíveis
4) Leasing
5) Underwriting

 (  ) Operação que consiste na emissão e na colocação de novas ações no mercado.


 (  ) Títulos que representam um direito de crédito originário de uma venda a prazo.
 (  ) Títulos que as sociedades anônimas não financeiras de capital aberto ou fechado
podem emitir, com o propósito de captar recursos de médio e longo prazo, normal-
mente para financiar projetos de investimentos.
 (  ) Operação na qual o dono de um bem (arrendador) concede a outrem (arrendatário)
o direito de utilização do bem, por prazo determinado.

A ordem correta dos números da segunda coluna, de cima para baixo, é


a. 1 - 2 - 3 - 5.
b. 2 - 3 - 1 - 4.
c. 3 - 1 - 5 - 2.
d. 5 - 3 - 1 - 4.
e. 5 - 4 - 2 - 3.

339. (BASA/CESGRANRIO/2015) No mercado de debêntures, underwriting é(são)


a. um mecanismo utilizado pelas companhias emissoras de debêntures — quando pre-
visto na escritura de emissão — para adequar seus títulos, periodicamente, às condi-
ções vigentes no mercado.
b. operações de compra e venda de debêntures pelos investidores não identificados.
c. um mecanismo de consulta prévia ao mercado para definição da remuneração das
debêntures ou do ágio/deságio no preço de subscrição, tendo em vista a quantidade
de debêntures, para diferentes níveis de taxa, que cada investidor tem disposição
de adquirir.
d. a operação de distribuição primária de debêntures, ou seja, a primeira venda dos títu-
los após a sua emissão.
e. uma classificação efetuada por empresa especializada independente (agência de
rating) que reflete sua avaliação sobre o grau de risco envolvido em determinado ins-
trumento de dívida.

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

340. (BNDES/CESGRANRIO/2013) Uma oferta pública inicial marca a primeira venda de


ações de uma empresa de capital privado no mercado de ações. Instituições financeiras
autorizadas pelo Banco Central atuam como underwriters (agentes de subscrição), in-
termediando a venda ao público das ações. Existem vários tipos de underwriting (subs-
crição) em prática no mercado atualmente. Quando uma empresa de capital privado de-
cide seguir adiante com uma oferta pública inicial e contrata um intermediário financeiro
para atuar como underwriting firm, os termos básicos do contrato são:
a. o intermediário financeiro assume um compromisso firme de auxiliar a empresa a
encontrar potenciais compradores para suas ações, mas não assume nenhum risco,
caso as ações não consigam ser vendidas ou o capital levantado seja pequeno.
b. o intermediário financeiro assume o compromisso de vender todas as ações no mer-
cado financeiro; porém, se não o conseguir, o contrato é cancelado.
c. as ações são vendidas pelo intermediário financeiro somente para seletos investido-
res que sequentemente podem revender essas ações no mercado de ações.
d. as ações são vendidas diretamente no mercado de ações, porém o intermediário
financeiro assume a responsabilidade de comprar todas as ações que não tenham
tido compradores.
e. as ações da empresa são todas vendidas para o intermediário financeiro a um preço
predeterminado, chamado preço de oferta pública, menos uma taxa, spread, que
serve como recompensa pelo risco assumido.

341. (BB/CESGRANRIO/2012) A oferta pública de ações representa uma das formas mais
vantajosas que as Sociedades Anônimas ou Companhias de Capital Aberto possuem
para levantar recursos.

Para a realização dessa oferta de ações, tais empresas precisam procurar uma institui-
ção financeira do mercado de capitais.

Como é denominada a operação de venda dos lotes de ações, realizada por essas ins-
tituições financeiras no mercado de capitais?
a. Emissão de Debêntures
b. Securitização
c. Warrants
d. Vendor Finance
e. Underwriting (Subscrição)

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

342. (BANRISUL/FDRH/2015) De acordo com informações da ANBIMA, o patrimônio líquido


dos fundos de investimentos, no Brasil, totalizou 2,8 trilhões de reais em julho de 2015,
montante que evidencia a importância desses fundos para as instituições financeiras.
Eles também se constituem em relevante forma de aplicação de recursos para os in-
vestidores.

Considerando o tema, assinale V para as afirmações verdadeiras e F para as falsas.

 (  ) Os fundos de investimento atuam como um condomínio, ou seja, a cada participan-


te cabe, por exemplo, a participação no rendimento e no valor dos ativos, propor-
cional à quantidade de quotas que possuir.
 (  ) O cálculo do valor das cotas de um fundo de renda fixa é diário e está baseado no
valor de mercado dos ativos de sua carteira.
 (  ) O resgate de quotas de um fundo de renda fixa pode ser feito a qualquer momento;
no entanto, se o resgate for solicitado antes de decorridos 30 dias da aplicação,
fica sujeito ao pagamento de IOF (Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e
Seguro ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários), cuja tabela é progressiva em
função do prazo de aplicação.
 (  ) Ao banco administrador do fundo de investimento é permitida a cobrança de taxa
de administração, calculada pela aplicação de um percentual diário sobre o patri-
mônio do fundo de investimento.

A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é


a. V - V - V - V.
b. V - V - F - V.
c. V - F - V - V.
d. F - V - F - F.
e. F - F - V - F.

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

343. (BANRISUL/FDRH/2015) Considerando os fundos de investimentos, analise as afirma-


ções abaixo.

I – Os Fundos de Ações devem manter, obrigatoriamente, a totalidade da carteira em


ações e valores mobiliários.
II – A carteira de um Fundo de Renda Fixa está sujeita a risco, relacionado à variação da
taxa de juros doméstica.
III – Uma das vantagens dos Fundos de Investimento é a de permitir, mesmo para peque-
nas aplicações, a participação em carteira diversificada, o que reduz o risco.

Quais estão corretas?


a. Apenas a I.
b. Apenas a II.
c. Apenas a I e a II.
d. Apenas a II e a III.
e. A I, a II e a III.

344. (BASA/CESGRANRIO/2015) A completa administração de um fundo de investimento é


segmentada por responsabilidades atribuídas a algumas instituições. A instituição res-
ponsável pelas políticas e decisões de investimento é a instituição
a. distribuidora
b. cotista
c. gestora
d. custodiante
e. investidora

345. (BASA/CESGRANRIO/2015) Os fundos de investimento que, por determinação de nor-


ma da CVM, devem ter como principal fator de risco de sua carteira a variação da taxa
de juros doméstica ou de índice de preços, ou ambos, sem limitação de prazos dos
títulos que a compõem, são classificados como
a. de renda fixa
b. de dívida externa
c. de curto prazo
d. de ações
e. cambiais

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

346. (BB/CESPE/2015/CERTIFICAÇÃO INTERNA) A marcação a mercado é mais apropria-


da para os negócios em fundos de investimento e carteiras administradas, que nego-
ciam frequentemente títulos de acordo com a sua necessidade de caixa ou de seleção
de novas modalidades de aplicação financeira para usar carteiras. Assim, suponha que
um Fundo de Investimento X foi negociado pelo preço do dia e atualizado pela equação

Anbima. Manual de Marcação a Mercado. Disponível em: <http://portal.anbima.com.br/


fundos-de-investimento/regulacao/codigode-fundos-de-investimento/Documents.pdf>.
Acesso em: 03.10.2014.

Nessa situação, a marcação a mercado é compreendida como de responsabilidade


a. do administrador, não havendo impedimento à contratação de prestador de ser-
viço habilitado para o exercício dessa função, sem prejuízo à responsabilidade do
administrador.
b. do investidor, não havendo impedimento à contratação de prestador de serviço habi-
litado para o exercício dessa função, sem prejuízo à responsabilidade do investidor.
c. da Anbima, não havendo impedimento à contratação de prestador de serviço habili-
tado para o exercício dessa função, sem prejuízo à responsabilidade da Anbima.
d. da Andima, não havendo impedimento à contratação de prestador de serviço habili-
tado para o exercício dessa função, sem prejuízo à responsabilidade da Andima.
e. do MaM, não havendo impedimento à contratação de prestador de serviço habilitado
para o exercício dessa função, sem prejuízo à responsabilidade do MaM.

347. (BB/CESPE/2015/CERTIFICAÇÃO INTERNA) De acordo com a regulamentação em vi-


gor, os fundos de investimento são comunhões de recursos constituídas sob a forma de
condomínio, destinados à aplicação em ativos financeiros. Suponha que determinado
investidor está planejando uma viagem aos Estados Unidos com a família e pretende
adquirir cotas de um fundo de investimento com o objetivo de se proteger da desvalori-
zação do real em relação ao dólar norte-americano.
Instrução CVM, n. 409, 18.08.2004.

Nesse caso, em qual fundo de investimento este investidor deve aplicar seus recursos?
a. Fundo cambial.
b. Fundo de ações.
c. Fundo de renda fixa.
d. Fundo de investimento imobiliário.
e. Fundo de investimento em direitos creditórios.

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348. (BB/CESGRANRIO/2015) Os Fundos de Renda Fixa, por vezes, são os ativos mais
rentáveis para o investidor, superando os CDBs e o dólar comercial. No enfoque técni-
co-conceitual, um fundo de investimento é constituído pelo total dos recursos de muitos
investidores, com objetivos semelhantes, convertido em cotas, que são divididas entre
esses mesmos investidores, denominados cotistas, tornando cada um deles dono de
uma parte do fundo, proporcional ao valor que investiu. Nesse contexto, o fundo de
investimento que pode investir em diversas classes de ativos, tais como títulos públi-
cos e privados, pré-fixados ou pós-fixados, derivativos, câmbio e ações, com grau de
risco graduado de alto a muito alto, conforme a sua política de investimentos, é deno-
minado Fundo
a. de Ações.
b. de Curto Prazo.
c. de Multimercados.
d. de Renda Fixa.
e. Referenciado.

349. (BASA/CESGRANRIO/2015) As sociedades Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliá-


rios - DTVM - são instituições auxiliares do mercado financeiro. Dentre suas atividades
básicas, encontra-se a
a. emissão de títulos e valores mobiliários.
b. operação de crédito direto ao consumidor.
c. intermediação da colocação de emissões de capital no mercado.
d. realização de empréstimo para capital de giro.
e. captação de recursos através de debêntures.

350. (BASA/CESGRANRIO/2015) A(s) instituição(ões) auxiliar(es) que faz(em) parte do sis-


tema financeiro nacional e que, dentre outras atividades, administra(m) carteiras e cus-
todia(m) valores mobiliários é(são)
a. as sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários.
b. os bancos comerciais.
c. o Banco Central do Brasil.
d. a comissão de valores mobiliários - CVM.
e. as sociedades de crédito imobiliário.

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351. (CFC/CFC/2013) Assinale a opção que apresenta um conceito em DESACORDO com


as normas do CMN / BCB.
a. As sociedades de crédito imobiliário poderão ser constituídas sob a forma de socie-
dades limitadas, desde que conste a expressão “Crédito Imobiliário” em sua denomi-
nação social.
b. A companhia hipotecária deve ser constituída sob a forma de sociedade anônima e
em sua denominação social deve constar a expressão “Companhia Hipotecária”.
c. Entre os objetivos previstos nas normas do BCB para as Sociedades Corretora de
Valores Mobiliários está o de exercer as funções de agentes fiduciários.
d. As sociedades Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários poderão, entre as suas
funções, incumbir da subscrição, da transferência e da autenticação de endossos, de
desdobramento de cautelas, de recebimento e pagamento de resgates, juros e outros
proventos de títulos e valores mobiliários.

352. (CAIXA/CESGRANRIO/2012) As sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários


são constituídas sob a forma de sociedade anônima ou por quotas de responsabilida-
de limitada.

Um dos seus objetivos principais é


a. controlar o mercado de seguros.
b. regular o mercado de valores imobiliários.
c. assegurar o funcionamento eficiente do mercado de Bolsa de Valores.
d. subscrever emissões de títulos e valores mobiliários no mercado.
e. estimular a formação de poupança e sua aplicação em valores mobiliários.

353. (BANPARÁ/EXATUS/2015) O Sistema Especial de Liquidação e Custódia - Selic - é o


depositário central dos títulos que compõem a dívida pública federal interna (DPMFi) de
emissão do Tesouro Nacional. Sobre a o SELIC, assinale a alternativa correta:
a. Todos os títulos são escriturais, isto é, emitidos exclusivamente na forma título
ao portador.
b. O sistema, que é gerido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento e por ele operado
em parceria com a CVM, tem seus centros operacionais localizados na cidade do Rio
de Janeiro.
c. É também um sistema eletrônico que processa o registro e a liquidação financeira das
operações realizadas com títulos públicos pelo seu valor bruto e em tempo real.
d. Somente o Banco do Brasil e o Tesouro Nacional podem ser participantes do Selic.
e. As câmaras ou prestadores de serviços de compensação e de liquidação têm a sua
participação no Selic definida no Regulamento do CVM.

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354. (BASA/CESGRANRIO/2015) Qual é o sistema de registro e liquidação das operações


com títulos públicos realizadas entre instituições financeiras?
a. SND
b. Selic
c. Cetip
d. Tesouro direto
e. CBLC

355. (BANPARÁ/INAZ-PA/2014) Títulos custodiados no SELIC:


a. LTN, CDI e NTN-B
b. Debêntures, CDB e LCI
c. CDB, NTN-B e LCI
d. NTN-F, NTN-B e SWAPS
e. LFT, LTN e NTN-B

356. (AGE-RIO/FDC/2014) “é depósito Central dos títulos que compõem a dívida pública
federal interna de emissão do Tesouro Nacional, e nessa condição, processa a emis-
são, o resgate, o pagamento dos juros e a custódia desses títulos”. Essa definição diz
respeito a qual entidade?
a. Open Market
b. Clearing da BM&F
c. Copom
d. Cetip
e. Selic

357. (BASA/CESGRANRIO/2013) A Cetip S.A. é uma companhia de capital aberto e é reco-


nhecida como a integradora do mercado financeiro. A companhia presta serviços para
mais de 15 mil instituições financeiras. A Cetip oferece serviços de
a. registro, central depositária, negociação e liquidação de ativos e títulos.
b. empréstimo, financiamento e negociação de bens de consumo.
c. liquidação, financiamento e custódia de ativos financeiros.
d. supervisão, regulação e operação no mercado financeiro.
e. registro, abertura e manutenção de conta corrente.

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358. (BB/FCC/2013) A Cetip S. A. - Mercados Organizados é uma câmara utilizada pelos


participantes do mercado financeiro e de capitais para o registro eletrônico da coloca-
ção, o depósito e a liquidação financeira de diversos ativos, dentre os quais estão os
a. Bônus de Subscrição e as Notas do Tesouro Nacional.
b. Certificados de Depósito Bancário e as Letras Financeiras do Tesouro.
c. Certificados de Recebíveis do Agronegócio e as Debêntures.
d. Commercial Papers e Brazilian Depositary Receipts.
e. Títulos da Dívida Agrária e os Contratos a Termo de Ações.

359. (BANPARÁ/ESPP/2012) A Central de Custódia e Liquidação - CETIP registra e custodia


todos os Créditos Securitizados da União, da Dívida Agrícola (Lei 9.138, de 29/11/95 e
Resolução do Bacen n. 2.471, de 26/02/98), dos Títulos da Dívida Agrária - TDA, dos
Certificados Financeiros do Tesouro - CFT e dos Certificados da Dívida Pública - CDP.
Com base no assunto acima, leia as sentenças abaixo e assinale a alternativa correta.

I – Na qualidade de depositária, a entidade processa a emissão, o resgate e a custódia


dos títulos.
II – As operações de compra e venda são realizadas no mercado de balcão, incluindo
aquelas processadas por intermédio do CetipNet (sistema eletrônico de negociação).
III – Quando é o caso, a entidade também processa o pagamento dos juros e demais
eventos a eles relacionados.

a. Somente a afirmativa I está correta


b. Somente a afirmativa II está correta.
c. Somente a afirmativa III está correta.
d. Todas as afirmativas estão corretas.
e. Todas as afirmativas estão incorretas.

360. (CAIXA/CESGRANRIO/2012) Qual é a Companhia de Capital Aberto, instituída pelo


Conselho Monetário Nacional, que atua como integradora do mercado financeiro, ofere-
cendo serviços de registro, de central depositária, de negociação e liquidação de ativos
e títulos?
a. BNDES
b. Banco Central do Brasil
c. Selic
d. Cetip
e. Caixa Econômica Federal

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361. (BRDE/FUNDATEC/2017/ANALISTA DE PROJETOS ÁREA ECONÔMICO-FINANCEI-


RA) A taxa de câmbio é a relação entre duas moedas e pode estimular ou desestimular
as trocas internacionais, ou seja, movimentos de mercadorias, serviços e capitais entre
os países. É a administração da taxa de câmbio para garantir o funcionamento regular
do mercado. Atuar no sentido do funcionamento regular do mercado cambial, da estabi-
lidade relativa das taxas de câmbio e do equilíbrio no balanço de pagamentos é função:
a. Do Fundo Monetário Internacional.
b. Do Ministério da Economia.
c. Das Corretoras de Valores Mobiliários e das Casas de Câmbio.
d. Do Ministério das Relações Exteriores.
e. Do Banco Central do Brasil.

362. (SABESP/FCC/2014/ECONOMISTA) O mercado de câmbio é o ambiente onde com-


pradores e ofertantes realizam operações de compra e venda de moeda estrangeira.
Neste mercado, o papel do Banco Central do Brasil é
a. elaborar procedimentos técnicos-operacionais para a determinação de cenários eco-
nômicos futuros de curto prazo.
b. determinar o valor da cotação da moeda estrangeira.
c. executar a política cambial definida pelo Conselho Monetário Nacional.
d. emitir certificado técnico do valor da cotação de moeda estrangeira baseado na Taxa
de Juros SELIC.
e. elaborar a política cambial vigente no país.

363. (BANPARÁ/ESPP/2012) Leia as sentenças sobre o papel do Banco Central no mercado


de câmbio e assinale a alternativa incorreta.
a. O Banco Central executa a política cambial definida pelo Conselho Monetário Nacional.
b. Compete ao Banco Central fiscalizar o referido mercado.
c. Regulamenta o mercado de câmbio e autoriza as instituições que nele operam.
d. O Banco Central pode atuar diretamente no mercado, comprando e vendendo moeda
estrangeira de forma ocasional e limitada, com o objetivo de conter movimentos
desordenados da taxa de câmbio.
e. O Banco Central é impossibilitado de punir dirigentes e instituições mediante multas,
suspensões e outras sanções previstas em lei.

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

364. (BCB/CESGRANRIO/2012/CAPACITAÇÃO TÉCNICO) Em relação ao mercado de


câmbio no Brasil, assinale a afirmativa CORRETA:
a. O mercado de câmbio é regulamentado e supervisionado pelo Banco Central.
b. Apenas pessoa jurídica pode comprar e vender moeda estrangeira sem restrições
de volume.
c. Até determinados volumes, um turista brasileiro em viagem ao exterior pode comprar
moeda estrangeira de outro turista brasileiro regressando do exterior.
d. A constituição de disponibilidades no exterior e seu retorno ao País e aplicações
no mercado financeiro de pessoas físicas não podem ser realizadas no mercado
de câmbio.
e. No regime de câmbio flutuante, a atuação do Banco Central no mercado de câmbio
objetiva estabelecer uma cotação para a moeda compatível com os objetivos do Sis-
tema de Metas para a Inflação.

365. (CFC/CFC/2012) Assinale a opção CORRETA.


a. Todos os bancos são autorizados a efetuar todas as operações de câmbio.
b. Os bancos de desenvolvimento, como os demais bancos, são autorizados a efetuar
todas as operações de câmbio.
c. As sociedades de crédito, financiamento e investimentos podem operar no mercado
de câmbio, na modalidade de compra e venda de moeda estrangeira em espécie,
cheques e cheques de viagem relativos a viagens internacionais.
d. As sociedades corretoras autorizadas a intermediar operações de câmbio ficam obri-
gadas a efetuar operações da espécie.

366. (BB/CESPE/2014/CERTIFICAÇÃO INTERNA) Um cliente Estilo do Banco do Brasil re-


solveu passar suas férias nos Estados Unidos, para isso além dos cartões de crédito
que possui, resolveu levar também valores em espécie, e dirigiu-se ao Banco para ad-
quirir US$ 3.000,00.

Disponível em: <http://www.cursosnocd.com.br/comercio-exterior/mercado-decambio-sacado-e-


-manual.htm>. Acesso em: 14.09.2014.

Nesse contexto, o tipo de operação utilizada é o câmbio


a. sacado.
b. manual.
c. pronto.
d. futuro.
e. swift.

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367. (BB/CESPE/2012/CERTIFICAÇÃO INTERNA) Com relação às operações de câmbio,


assinale a opção correta.
a. Em função de sua natureza específica, as operações de câmbio têm diferentes carac-
terísticas. Por conseguinte, sobre elas incidem custos administrativos e financeiros
também diversos, de modo que a taxa de câmbio pode variar em função do pro-
pósito da operação, da forma de entrega da moeda estrangeira e de aspectos que
lhe são inerentes, a exemplo do perfil do cliente, do prazo de liquidação e do valor
da operação.
b. Em virtude de suas características substantivas assemelhadas, as operações de
câmbio só podem ser formalizadas com base na paridade cambial expressa pela
média das taxas registradas no mercado primário, o qual reflete a compra e venda
de moedas estrangeiras decorrentes de operações comerciais de exportação e
importação.
c. Por serem essencialmente semelhantes, as operações de câmbio caracterizam-se
por apresentar custos administrativos e financeiros homogêneos; aspectos relaciona-
dos com o propósito da operação, a forma de entrega da moeda estrangeira e outras
especificidades, a exemplo do perfil do cliente, do prazo de liquidação e do valor da
operação, não afetam a taxa de câmbio.
d. Mais que uma referência para os agentes autorizados a operar no mercado de
câmbio, calculadas a partir das médias apuradas nas operações diárias, as taxas de
câmbio divulgadas na imprensa obrigam esses agentes a efetuar a compra e venda
de moedas estrangeiras pelos preços fixados, sob pena de multa e suspensão da
licença para operar.
e. Utiliza-se a expressão câmbio comercial para fazer referência a operações realiza-
das no comércio de moeda estrangeira em espécie, geralmente para custear viagens
internacionais.

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368. (BB/CESPE/2012/CERTIFICAÇÃO INTERNA) Assinale a opção correta com referência


ao conceito de conversibilidade de moedas.
a. Em essência, esse conceito remete às moedas cuja paridade fixa é garantida por
seus respectivos governos, que funcionam como garantidores de sua conversão em
moedas de outros países.
b. São conversíveis as moedas cujos valores equivalentes em ouro monetário se encon-
tram depositados em titularidade dos nacionais de seu país.
c. Essencialmente, esse conceito remete ao grau de facilidade com que uma moeda se
converte em outra ou é utilizada para adquirir bens e serviços estrangeiros.
d. São conversíveis as moedas que podem ser trocadas por direitos especiais de saque
registrados no Fundo Monetário Internacional.
e. Essencialmente, esse conceito remete às conversões realizadas entre as moedas
associadas às oito maiores economias do mundo, cujos mercados interbancários,
integrados ao BIS e sujeitos aos controles impostos pelo G8, não deixam margem a
dúvidas quanto à efetivação das conversões negociadas.

369. (BB/CESGRANRIO/2012) O mercado cambial é o segmento financeiro em que ocorrem


operações de negociação com moedas internacionais.

A operação que envolve compra e venda de moedas estrangeiras em espécie é


denominada
a. câmbio manual
b. câmbio sacado
c. exportação
d. importação
e. transferência

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

370. (BANPARÁ/EXATUS/2015) No Brasil, o mercado de câmbio é o ambiente onde se rea-


lizam as operações de câmbio entre os agentes autorizados pelo Banco Central e entre
estes e seus clientes, diretamente ou por meio de seus correspondentes. Diante dessa
explicação, assinale a alternativa correta a respeito do mercado de câmbio:
a. O mercado de câmbio é regulamentado pelo Banco Central e fiscalizado pelo Banco
do Brasil e compreende as operações de compra e de venda de moeda estrangeira.
b. As operações do mercado de câmbio são realizadas por intermédio das instituições
bancárias comerciais que possuam filiais de suas operações em países dos quais a
instituição pretenda comercializar a moeda.
c. À margem do mercado de câmbio funciona um segmento denominado mercado para-
lelo onde, os negócios realizados são vantajosos.
d. As operações do mercado de câmbio de valor até o equivalente a US$ 3 mil, é dis-
pensado o respaldo documental e a necessidade de identificação do cliente.
e. Incluem-se no mercado de câmbio brasileiro as operações relativas aos recebimen-
tos, pagamentos e transferências para o exterior mediante a utilização de cartões de
uso internacional, bem como as operações referentes às transferências financeiras
postais internacionais, inclusive vales postais e reembolsos postais internacionais.

371. (BASA/CESGRANRIO/2015) Um contrato de câmbio celebrado entre um banco e um


cliente, exportador brasileiro,
a. implica a exigência de o exportador trazer para o Brasil, imediatamente, os dólares
provenientes de suas vendas no exterior.
b. nunca implica o banco garantir ao exportador a quantia devida pelo importador.
c. pode implicar a cobrança pelo banco da quantia em dólar devida pelo importador resi-
dente no exterior.
d. consiste na compra de dólares pela empresa exportadora.
e. é possível apenas após o embarque da mercadoria para o importador estrangeiro.

372. (BANPARÁ/INAZ-PA/2014) O contrato de câmbio é um documento que formaliza a ope-


ração de compra ou venda de moeda estrangeira que deve ser registrado no:
a. SISCOMEX
b. Registro de Exportação
c. Banco do Brasil
d. Banco Central
e. Sistema Integrado de Registro de Operações de Câmbio

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373. (BB/CESPE/2012/CERTIFICAÇÃO INTERNA) Com relação ao contrato de câmbio, as-


sinale a opção correta.
a. Trata-se de instrumento com valor fiduciário, firmado entre instituições autorizadas a
operar no mercado de câmbio, em que se registram os números de série das moedas
transacionadas entre os operadores.
b. Trata-se de instrumento com valor legal, firmado entre o vendedor e o comprador de
moeda estrangeira, em que se formalizam as condições sob as quais se realiza a
operação de câmbio.
c. Por se tratar de operação entre agentes privados, os contratos de câmbio não pre-
cisam ser registrados no Sistema Integrado de Registro de Operações de Câmbio
(Sistema Câmbio) por agente autorizado a operar no mercado de câmbio.
d. Trata-se de formulário emitido pelo agente operador em que se registram os valores
das moedas conversíveis e as taxas de juros aplicadas em seus respectivos mercados.
e. O agente autorizado a operar no mercado de câmbio está dispensado de identificar
seus clientes e de registrar a operação no Sistema Integrado de Registro de Opera-
ções de Câmbio (Sistema Câmbio) quando as operações de compra ou de venda de
moeda estrangeira envolverem quantias inferiores a US$ 3 mil (ou valor equivalente
em outras moedas estrangeiras).

374. (CRM-PI/QUADRIX/2016/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO) Operações bancárias são


rotineiras no setor administrativo de qualquer instituição. O Banco Central executa a polí-
tica cambial definida pelo Conselho Monetário Nacional. Para tanto, regulamenta o mer-
cado de câmbio e autoriza as instituições que nele operam. Leia as afirmativas seguintes.

I – A posição de câmbio comprada é o saldo em moeda estrangeira registrado em nome


de uma instituição autorizada que tenha efetuado vendas, prontas ou para liquidação
futura, de moeda estrangeira, de títulos e documentos que as representem e de ouro
instrumento cambial, em valores superiores às compras.
II – A operação de câmbio (compra ou venda) pronta é a operação a ser liquidada em até
três dias úteis da data de contratação.
III – A operação de câmbio (compra ou venda) para liquidação futura é a operação a ser
liquidada em prazo maior que dois dias.

Pode-se afirmar que:


a. somente I está correta.
b. somente II está correta.
c. somente III está correta.
d. há apenas duas afirmativas corretas.
e. todas estão corretas.

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

375. (BB/CESPE/2012/CERTIFICAÇÃO INTERNA) Com relação aos conceitos de posição


de câmbio comprada e vendida, assinale a opção correta.
a. Diz-se estar em posição de câmbio comprada a instituição autorizada que tenha
registrado em seu nome saldo em moeda estrangeira resultante de compras, pron-
tas ou para liquidação futura, de moeda estrangeira, de títulos e documentos que as
representem e de ouro-instrumento cambial, em valores superiores às vendas.
b. A posição de câmbio vendida é o saldo em moeda nacional registrado em nome de
instituição autorizada que tenha efetuado vendas, prontas ou para liquidação futura,
de moeda estrangeira, de títulos e documentos que as representem e de ouro-instru-
mento cambial, em valores superiores às compras.
c. Diz-se estar em posição de câmbio comprada a instituição autorizada que tenha
registrado em seu nome saldo em moeda estrangeira resultante de compras, pron-
tas ou para liquidação futura, de moeda estrangeira, de títulos e documentos que as
representem e de ouro-instrumento cambial, em valores inferiores às vendas.
d. Diz-se estar em posição de câmbio comprada a instituição autorizada que tenha sido
adquirida por instituição financeira, nacional ou estrangeira, com moeda estrangeira.
e. A posição de câmbio vendida é o saldo em moeda nacional, em valores superiores às
compras, registrado em nome de instituição autorizada que tenha efetuado vendas
de moeda estrangeira, não se podendo considerar seus ativos na forma de títulos e
documentos que as representem ou de ouro instrumento cambial.

376. (BB/CESPE/2014/CERTIFICAÇÃO INTERNA) A vinculação de garantias em operações


de crédito deve ser vista como fator complementar e acessório da análise e jamais ser
considerada como aspecto determinante na concretização de um negócio.
Risco de Operações: caderno 1. Brasília: Universidade Corporativa Banco do Brasil.

A função da garantia vinculada na operação é


a. servir de fonte de pagamento da operação.
b. garantir o retorno dos recursos na forma e data aprazada.
c. gerar comprometimento pessoal e patrimonial do tomador.
d. reforçar o caráter do tomador do empréstimo/financiamento.
e. transformar um empréstimo inadequado em um bom negócio.

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377. (BRDE/FUNDATEC/2015/ANALISTA DE PROJETOS ÁREA JURÍDICA) No aval,


o avalista:
a. Assume obrigação supletiva em relação ao avalizado.
b. Assume obrigação subsidiária em relação ao avalizado e todos os demais coobrigados.
c. Assume obrigação solidária.
d. Diferentemente do que ocorre na fiança, não precisará da anuência do seu cônjuge.
e. Somente precisará da anuência do seu cônjuge no regime da comunhão univer-
sal de bens.

378. (BB/CESGRANRIO/2015) Sr. X é concitado por Sr. Y a atuar como avalista em título de
crédito no qual Sr. Y é devedor. Dado o alto grau de amizade entre os dois, o ato é pra-
ticado. Algum tempo depois, Sr. X recebe comunicação de que pende de pagamento a
dívida resultante do aval. Diversas dúvidas acudiram ao avalista que, consultando pro-
fissional especializado em títulos de crédito, assentou que o seu dever de pagamento
estaria relacionado a
a. obrigações portadas por devedor, mesmo ilíquidas.
b. cláusulas contratuais estipuladas em desfavor do devedor.
c. títulos de crédito derivados do original.
d. obrigação líquida constante do título.
e. estoque de débito do avalizado junto ao credor.

379. (BB/CESGRANRIO/2014) Um gerente participa de processo de treinamento sobre tí-


tulos de créditos e garantias do Sistema Financeiro Nacional. Durante a avaliação dos
itens abordados no treinamento, o gerente, que se dedicou com afinco aos estudos,
responde, apropriadamente, que o aval, nos termos do Código Civil,
a. gera direito de regresso contra o avalizado em caso de pagamento pelo avalista.
b. é garantia típica dos contratos bancários.
c. pode ser parcial quando firmado em título de crédito.
d. pode ser considerado até declaração judicial quando cancelado.
e. deve ser subscrito exclusivamente no anverso do título.

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380. (BASA/CESGRANRIO/2013) Para se resguardarem de possíveis inadimplências nas


operações de cessão de crédito aos seus clientes, os Bancos estabelecem alguns tipos
de garantia. O aval é uma garantia
a. real vinculada a uma coisa móvel ou mobilizável que ficará em poder do Banco durante
a operação de empréstimo.
b. real extrajudicial e incide sobre bens imóveis ou equiparados que pertençam ao deve-
dor ou a terceiros.
c. pessoal autônoma e solidária destinada a garantir títulos de crédito, permitindo que
um terceiro seja coobrigado em relação às obrigações assumidas.
d. exigida pelo emprestador de acordo com o risco da operação e pode ser real ou
impessoal.
e. vinculada a um bem móvel que fica em nome do Banco até o término do pagamento
do empréstimo.

381. (BRDE/FUNDATEC/2015/ANALISTA DE PROJETOS ÁREA JURÍDICA) Considere que


você está atuando como analista de projetos no BRDE e se depara com a seguinte situ-
ação: João pretende atuar como fiador de um amigo em face de um contrato de mútuo
bancário. Sendo João casado, a outorga de anuência do seu cônjuge
a. é indispensável, independentemente do regime de bens do casamento, sob pena de
nulidade da garantia fidejussória.
b. é dispensada se o regime de casamento de João for o da separação obrigató-
ria de bens.
c. é dispensada se o regime de casamento de João for o da separação voluntária de bens.
d. se não concedida, nos casos em que for necessária, acarretará a nulidade do con-
trato de fiança.
e. se não concedida, nos casos em que for necessária, possibilitará a anulação do con-
trato de fiança no prazo decadencial de quatro anos.

382. (BB/CESPE/2012/CERTIFICAÇÃO INTERNA) Acerca da vinculação de fiança em ga-


rantia, assinale a opção correta.
a. O benefício de ordem é uma prerrogativa legal conferida ao fiador, que não pode
renunciar a esse direito.
b. A fiança não inclui as obrigações acessórias à obrigação principal.
c. Inexiste a fiança de valor inferior ao da obrigação principal.
d. A obrigação do fiador é intransferível aos seus herdeiros.
e. As dívidas futuras podem ser objeto de fiança.

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383. (BB/CESGRANRIO/2015) Ao conceder uma fiança bancária a determinado cliente, um


banco garante o cumprimento de uma obrigação pelo cliente, mediante uma remunera-
ção. A fiança bancária
a. não precisa ser aprovada pela área de crédito dos bancos.
b. é proibida pelo Banco Central do Brasil no caso de operações que não tenham per-
feita caracterização do valor em moeda nacional.
c. tem remuneração limitada à taxa de juros de referência da economia.
d. não é utilizada nas negociações registradas na Bolsa de Mercadorias e Futuro.
e. é uma operação de crédito e, portanto, sujeita ao Imposto sobre Operações Finan-
ceiras (IOF).

384. (BB/FCC/2013) A operação por meio da qual a instituição financeira garante em con-
trato, perante terceiros, o cumprimento de obrigações decorrentes de riscos assumidos
por parte do seu cliente é denominada
a. aval.
b. fiança bancária.
c. penhor mercantil.
d. alienação fiduciária.
e. adiantamento de contrato de câmbio.

385. (BB/CESGRANRIO/2015) A sociedade empresária W & Z Ltda. pretende expandir a


sua atuação e, para tal fito, necessita de numerário, uma vez que seu capital disponí-
vel não lhe permite corporificar seu crescimento. Nessa linha, inventaria os seus bens
desembaraçados disponíveis e apresenta proposta de empréstimo bancário com as
garantias que enumera no documento que entrega ao gerente do Banco onde tem suas
operações financeiras. O gerente sugere que a garantia seja concretizada por penhor
mercantil e apresenta os contratos necessários, previamente aprovados pelo setor jurí-
dico, e indica que o numerário será disponibilizado em até vinte e quatro horas após a
formalização do negócio. Nos termos do Código Civil, prometendo pagar em dinheiro a
dívida que garante com penhor mercantil, o devedor poderá emitir, em favor do credor,
a. cheque especial.
b. letra de câmbio própria.
c. debênture comercial.
d. carta de crédito pignoratícia.
e. cédula do respectivo crédito.

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

386. (BB/FCC/2013) O penhor mercantil é modalidade de garantia que pode ser exigida
por operadores do Sistema Financeiro Nacional na formalização de operações de cré-
dito em que
a. haja dispensa de fiel depositário.
b. o valor atualizado do bem não exceda 50% do valor financiado.
c. esse direito recaia sobre bens móveis.
d. o devedor possa substituir os bens empenhados sem autorização prévia do credor.
e. os recursos liberados permaneçam depositados na mesma instituição financeira.

387. (BANPARÁ/ESPP/2012) À transferência da propriedade do título de crédito para outras


mãos, por meio da assinatura do beneficiário, chamamos de:
a. fiança.
b. garantia.
c. endosso.
d. penhor.
e. empréstimo.

388. (BB/CESGRANRIO/2015) Um cliente interessado na compra de um imóvel próprio en-


contra, entre outras, as seguintes informações no website do Banco do Brasil:

• Percentual máximo financiável: até 90% do valor do imóvel, baseado no menor dos
seguintes valores: avaliação ou compra e venda;
• Forma de pagamento: débito em conta corrente;
• Prazo máximo: financiamento em até 420 meses (35 anos);
• Tipos de imóvel: novo ou usado; residencial ou comercial; edificado em alvenaria;
localizado em área urbana;
• Garantia: alienação fiduciária do imóvel.

Disponível em: <http://www.bb.com.br/portalbb/page44,116,2117,1,0,1,1.bb?codigoMenu=172&-


codigoNoticia=9518&codigoRet=184&bread=5>. Acesso em: 01 ago.2015. Adaptado.

A garantia informada
a. concede ao devedor a propriedade do imóvel, assegurada por registro em cartório
logo depois do pagamento da primeira prestação.
b. é um tipo de garantia, tal como a fiança, baseada na confiança.
c. possui o mesmo teor legal da hipoteca, já que proporciona ao credor o direito de reaver
o imóvel em caso de inadimplência do devedor, depois de finalizado o processo judicial.
d. possibilita ao credor, diferentemente da hipoteca, executar o bem sob garantia sem
que seja necessário recorrer ao poder judiciário, caso o devedor se torne irremedia-
velmente inadimplente.
e. permite que o credor coloque o imóvel em leilão público em caso de inadimplência do
devedor, ficando aquele obrigado a repassar à União eventuais diferenças, quando
houver, entre o valor arrecadado e o valor da dívida.

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389. (BASA/CESGRANRIO/2014) À luz das normas que regulam a alienação fiduciária imo-
biliária, considera-se objeto desse negócio a
a. posse individual imobiliária
b. propriedade superficiária
c. servidão de passagem
d. expectativa de vista panorâmica
e. composse coletiva

390. (BB/CESGRANRIO/2012) Devido à grande exposição ao risco de crédito, os bancos


precisam utilizar meios para garantir suas operações e salvaguardar seus ativos.

Qual o tipo de operação que garante o cumprimento de uma obrigação na compra de


um bem a crédito, em que há a transferência desse bem, móvel ou imóvel, do devedor
ao credor?
a. Hipoteca
b. Fiança bancária
c. Alienação fiduciária
d. Penhor
e. Aval bancário

391. (SEBRAE/CESPE/2016/CERTIFICAÇÃO INTERNA) A senhora Marina foi ao banco so-


licitar um empréstimo para sua confecção, que foi recusado. Ela havia apresentado
como única garantia o prédio onde está localizada a sua confecção. No entanto, o pré-
dio estava hipotecado à outra instituição financeira. Ela afirmou que um amigo estaria
disposto a avalizar o seu empréstimo. Ela então foi ao SEBRAE em busca de orienta-
ção e o atendente procurou compreender as necessidades de seu caso. De acordo com
a situação apresentada, avalie os entendimentos que se seguem.

I – A senhora Marina não apresentou garantias reais adequadas para eventual ressarci-
mento do credor.
II – O banco recusou a solicitação, pois não realiza a análise das garantias reais de
terceiros.
III – Ela poderia ter oferecido outros tipos de garantias pessoais, tais como: penhor ou caução.
IV – A senhora Marina ofereceu apenas garantias pessoais, também chamadas de
fidejussórias.
SEBRAE. MAISF - Manual de atendimento individual: acesso a serviços financeiros, p. 35.
SEBRAE. Termo de referência em acesso a serviços financeiros. Junho/2014.

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Entre essas afirmações, só podem ser consideradas corretas


a. I e IV.
b. II e IV.
c. II e III.
d. I e II.

392. (BRDE/FUNDATEC/2015/ANALISTA DE PROJETOS ÁREA JURÍDICA) Na análise de


um contrato firmado com o BRDE, você se depara com uma garantia hipotecária, as-
segurando um contrato de mútuo. Qual das seguintes figuras NÃO poderá atuar como
objeto de hipoteca?
a. O direito de uso especial para fins de moradia.
b. Aeronaves.
c. Navios.
d. Propriedade superficiária.
e. Posse sobre bens imóveis.

393. (IF-RS/IF-RS/2015) Para os efeitos legais, podem ser objeto de hipoteca:


a. os direitos reais sobre objetos móveis.
b. os direitos pessoais de caráter patrimonial.
c. as energias que tenham valor econômico.
d. as aeronaves.
e. os automóveis.

394. (BB/CESGRANRIO/2014) Um bancário, almejando promoção na carreira, realiza diver-


sos cursos propostos pelo seu empregador. Ao final de um desses cursos, foi apresen-
tada uma questão exigindo do aluno o conhecimento de que a hipoteca
a. é inaplicável sobre as acessões do imóvel hipotecado.
b. é relacionada aos títulos de crédito documentados.
c. acarreta a proibição de alienação do imóvel hipotecado.
d. pode incidir sobre navios e aeronaves.
e. pode ser realizada por pessoa absolutamente incapaz.

395. (BB/CESPE/2013/CERTIFICAÇÃO INTERNA) O direito real de garantia que tem por


objeto uma casa pertencente ao devedor e que visa assegurar o recebimento preferen-
cial do crédito é denominado
a. penhor.
b. fiança.
c. aval.
d. anticrese.
e. hipoteca.

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396. (BANPARÁ/EXATUS/2015) O Fundo Garantidor de Créditos (FGC) é uma entidade pri-


vada, sem fins lucrativos, que administra um mecanismo de proteção aos correntistas,
poupadores e investidores, que permite recuperar os depósitos ou créditos mantidos
em instituição financeira, em caso de intervenção, de liquidação ou de falência. Com
essa informação, assinale a alternativa correta a respeito da FGC:
a. O total de créditos de cada pessoa contra a mesma instituição associada, ou contra
todas as instituições associadas do mesmo conglomerado financeiro, será garantido
até o valor de R$ 350.000,00 (trezentos e cinquenta mil reais).
b. O total de créditos de cada pessoa contra a mesma instituição associada, ou contra
todas as instituições associadas do mesmo conglomerado financeiro, será garantido
até o valor de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais).
c. O total de créditos de cada pessoa contra a mesma instituição associada, ou contra
todas as instituições associadas do mesmo conglomerado financeiro, será garantido
até o valor de R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais).
d. O total de créditos de cada pessoa contra a mesma instituição associada, ou contra
todas as instituições associadas do mesmo conglomerado financeiro, será garantido
até o valor de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais).
e. O total de créditos de cada pessoa contra a mesma instituição associada, ou contra
todas as instituições associadas do mesmo conglomerado financeiro, será garantido
até o valor total comprovado por extrato bancário original ou devidamente autenticado
por órgão competente.

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397. (BB/CKM/2015) O Fundo Garantidor de Créditos (FGC) é uma entidade privada, sem
fins lucrativos, que administra um mecanismo de proteção aos correntistas, poupadores
e investidores, e permite recuperar os depósitos ou créditos mantidos em instituição
financeira, até determinado valor, em caso de intervenção, de liquidação ou de falência.
A respeito do FGC, julgue as afirmações a seguir.

I – O FGC disciplina as ações de proteção aos correntistas, poupadores e investidores,


que permite recuperar os depósitos ou créditos mantidos em bancos, até determi-
nado valor, em caso de intervenção, de liquidação ou de falência.
II – O FGC oferece proteção de até R$250.000,00 aos investidores e titulares de debên-
tures e ações.
III – As instituições associadas contribuem mensalmente para a manutenção do FGC,
com uma porcentagem de 0,01% do montante dos saldos das contas corresponden-
tes às obrigações objeto de garantia.
IV – Se houver um saldo de R$320.000,00 na conta de depósitos à vista de quatro titu-
lares, o montante desse saldo que não estará coberto pelo FGC será R$70.000,00.

Está(o) correto(s)
a. II, somente.
b. III, somente.
c. II e III, somente.
d. III e IV, somente.
e. I, II e IV, somente.

398. (BASA/CESGRANRIO/2015) O FGC permite que correntistas, poupadores e inves-


tidores recuperem recursos depositados ou creditados em caso de falência, liquida-
ção ou intervenção da instituição financeira. São passíveis de recuperação os investi-
mentos de até
a. R$ 200 mil.
b. R$ 350 mil.
c. R$ 170 mil.
d. R$ 70 mil.
e. R$ 250 mil.

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

399. (BRDE/FUNDATEC/2017/ANALISTA DE PROJETOS ÁREA ECONÔMICO-FINANCEI-


RA) Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação
ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de in-
fração penal. Participar de grupo, associação ou escritório tendo conhecimento de que
sua atividade principal ou secundária é dirigida à prática de crimes. Os crimes acima
estão previstos na:
a. Lei n. 12.527 - Lei da Transparência.
b. Lei Complementar n. 101 - de Responsabilidade Fiscal.
c. Lei n. 12.846, que dispõe sobre a responsabilização administrativa e civil de pessoas
físicas e jurídicas pela prática de atos contra a administração pública nacional ou
estrangeira.
d. Lei n. 9.613, que dispõe sobre os crimes de “lavagem” ou ocultação de bens, direitos
e valores.
e. Lei n. 8.666, que institui normas para licitações e contratos da Administração Pública.

400. (BB/CESGRANRIO/2015) Sr. X é cidadão brasileiro, possuindo bens, direitos e obriga-


ções no Brasil, bem como atividades negociais no exterior. Por força de suas atividades
empresariais, ele possui um cartão de crédito ilimitado, com validação fora do país,
emitido por instituição financeira transnacional com autorização para atuar no país. Em
determinado momento, as sociedades empresariais das quais participa não atingem as
suas metas, gerando prejuízos. Apesar disso, o nível dos seus gastos e transferências
externos aumenta, o que gera comunicação preventiva aos órgãos de controle. Nos
termos da Lei n. 9.613/1998, a comunicação em resposta à requisição do órgão compe-
tente ocorrerá por meio da
a. seção de auditoria.
b. gerência especial.
c. área de inteligência.
d. responsável financeira.
e. matriz no Brasil.

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GABARITO
1. B
2. A
3. B
4. E
5. B
6. D
7. E
8. A
9. C
10. A
11. D
12. A
13. E
14. X
15. E
16. A
17. C
18. C
19. D
20. C
21. A
22. C
23. C
24. C
25. C
26. D
27. B
28. D
29. C
30. E
31. B
32. E
33. B
34. D
35. A
36. D
37. D

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

38. A
39. A
40. C
41. C
42. C
43. C
44. B
45. D
46. D
47. C
48. B
49. D
50. C
51. E
52. A
53. D
54. B
55. E
56. D
57. X
58. X
59. E
60. E
61. E
62. B
63. E
64. D
65. B
66. C
67. D
68. E
69. E
70. D
71. B
72. E
73. D
74. D
75. A

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76. B
77. B
78. A
79. B
80. D
81. B
82. E
83. E
84. A
85. C
86. E
87. E
88. A
89. D
90. C
91. D
92. C
93. E
94. C
95. E
96. D
97. C
98. C/D
99. A
100. D
101. A
102. D
103. B
104. D
105. D
106. B
107. E
108. C
109. A
110. C
111. A
112. A
113. B

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114. A
115. D
116. D
117. C
118. D
119. D
120. B
121. D
122. A
123. B
124. C
125. C
126. B
127. B
128. D
129. C
130. E
131. E
132. A
133. X
134. A
135. C
136. X
137. X
138. E
139. C
140. D
141. E
142. D
143. B
144. A
145. A
146. A
147. D
148. E
149. A
150. D
151. E

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

152. D
153. B
154. D
155. E
156. A
157. A
158. E
159. A
160. A
161. B
162. A
163. C
164. B
165. B
166. A
167. A
168. E
169. D
170. E
171. C
172. A
173. E
174. A
175. D
176. C
177. X
178. E
179. E
180. E
181. B
182. C
183. C
184. D
185. B
186. B
187. E
188. D
189. A

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Teoria e 400 Questões Gabaritadas

190. E

191. D 228. C 265. A 302. C 339. D 376. C


192. B 229. A 266. E 303. A 340. X 377. C
193. E 230. D 267. E 304. X 341. E 378. D
194. B 231. E 268. B 305. B 342. B 379. A
195. A 232. E 269. C 306. D 343. D 380. C
196. D 233. E 270. E 307. A 344. C 381. C
197. A 234. C 271. E 308. E 345. A 382. E
198. B 235. B 272. X 309. C 346. A 383. B
199. B 236. B 273. D 310. B 347. A 384. B
200. C 237. B 274. A 311. D 348. X 385. E
201. B 238. C 275. D 312. C 349. C 386. C
202. C 239. C 276. D 313. E 350. A 387. C
203. A 240. E 277. C 314. A 351. A 388. D
204. D 241. E 278. B 315. D 352. D 389. B
205. C 242. B 279. D 316. D 353. C 390. C
206. E 243. E 280. C 317. A 354. B 391. A
207. C 244. E 281. E 318. A 355. E 392. E
208. B 245. B 282. E 319. C 356. E 393. D
209. A 246. D 283. B 320. B 357. A 394. D
210. A 247. D 284. D 321. E 358. C 395. E
211. B 248. D 285. D 322. D 359. D 396. C
212. D 249. D 286. D 323. A 360. D 397. D
213. D 250. C 287. C 324. B 361. E 398. E
214. C 251. C 288. E 325. A 362. C 399. D
215. E 252. C 289. D 326. D 363. E 400. E
216. D 253. B 290. A 327. D 364. A
217. B 254. E 291. D 328. E 365. C
218. D 255. A 292. A 329. B 366. B
219. B 256. D 293. C 330. E 367. A
220. C 257. D 294. D 331. D 368. C
221. D 258. E 295. C 332. B 369. A
222. E 259. A 296. C 333. A 370. E
223. A 260. E 297. C 334. C 371. C
224. C 261. D 298. D 335. B 372. E
225. C 262. A 299. B 336. B 373. B
226. C 263. X 300. B 337. D 374. C
227. D 264. E 301. D 338. D 375. A

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