DIREITO PENAL I – EXCLUSÃO DA ILICITUDE

1 Não é requisito da legítima defesa:

a) agressão injusta, atual e iminente.

b) repulsa com os meios necessários.

c) uso imoderado de tais meios.

d) Nenhuma das alternativas está correta.

2 O soldado que, em campo de batalha, fuzila um inimigo para cumprir ordens superiores, age:

a) em legítima defesa.

b) em estrito cumprimento de dever legal.

c) em estado de necessidade.

d) criminosamente e deverá responder pelo crime de homicídio.

3 Analise as alternativas e escolha a resposta correta:

I - O médico que deixa um paciente morrer para salvar outro, não tendo meios de salvar ambos, não reponde por
crime algum, pois estava diante de um estado de necessidade.
II - O policial que, no exercício da função, deixa de perseguir um criminoso armado e que oferece resistência não
pratica crime algum, pois estava diante de um estado de necessidade.
III - O pai de família que furta automóvel para socorrer sua filha que está muito ferida não pratica crime algum,
pois estava diante de um estado de necessidade.

a) As alternativas I e II estão corretas.

b) As alternativas II e III estão corretas.

c) As alternativas I e III estão corretas.

d) Todas as alternativas estão corretas.

4 Escolha a alternativa correta.

a) No estado de necessidade, há uma agressão ou ameaça de lesão a um bem jurídico.

b) Só há legítima defesa contra agressão humana.

c) Estado de necessidade e legítima defesa não podem coexistir.

d) No estado de necessidade, o necessitado pode dirigir sua conduta apenas contra o agressor.

5 Admite-se legítima defesa contra:

a) ataque de animais.

1
 DIREITO PENAL I – EXCLUSÃO DA ILICITUDE

b) justa agressão.

c) quem pratica o fato acobertado por causa de exclusão de culpabilidade.

d) legítima defesa.

6 Há legítima defesa subjetiva quando:

a) há repulsa contra o excesso daquele que está se defendendo.

b) há na hipótese de excesso exculpante, que se caracteriza quando há erro invencível, posto que, qualquer
pessoa, na mesma situação, e, diante das mesmas circunstâncias, agiria em excesso.

c) o agente age por supor haver injusta agressão.

d) Nenhuma das respostas anteriores está correta.

7 Suponha que o jogador de futebol "A", em uma dividida com seu adversário, venha-lhe causar lesões corporais.
O jogador "A":

a) responderá pelo crime de lesões corporais.

b) não responderá por crime algum, pois agiu em legítima defesa.

c) não responderá por crime algum, pois agiu em exercício regular de direito.

d) não responderá por crime algum, pois agiu em estado de necessidade.

8 O consentimento do ofendido só funciona como causa de exclusão de antijuridicidade quando:

a) a pessoa é capaz.

b) o bem jurídico é disponível.

c) a figura típica contém o dissentimento do ofendido como elementar.

d) Todas as respostas anteriores estão corretas.

9 No estado de necessidade defensivo, o sujeito age:

a) contra bem jurídico de terceiro inocente.

b) contra interesse de quem causou a situação de perigo.

c) em excesso nos meios de execução contra a situação de perigo.

d) em defesa de injusta agressão.

2
 DIREITO PENAL I – EXCLUSÃO DA ILICITUDE

10 O aborto praticado por enfermeira quando a gestante sofre perigo de vida:

a) é chamado aborto necessário, pois se equipara a enfermeira ao médico.

b) é uma excludente de antijuridicidade.

c) é uma excludente de culpabilidade.

d) é crime, pois a enfermeira responde pelo aborto.

11 Caio, ao avistar José, seu inimigo, colocou sua mão no bolso direito do casaco. José, supondo que Caio iria lhe
matar, sacou sua arma e atirou em Caio, que veio a falecer.
José responderá por:

a) homicídio doloso.

b) homicídio culposo.

c) lesão corporal.

d) Nenhuma das alternativas está correta.

12
O agente que, em rua mal iluminada, se depara com um inimigo que lhe aponta um objeto brilhante e, pensando
estar na iminência de uma agressão, lesa o desafeto, age:

a) em legítima defesa putativa.

b) em legítima defesa.

c) estado de necessidade.

d) exercício regular de direito.

13
Lúcio, policial militar a paisana, reage a fato típico previsto como roubo circunstanciado, disparando um projétil
de arma de fogo em face do agente delitivo, causando-lhe a morte por atingir seu coração.
Sabendo disto, mas estando perturbado com a ação criminosa, descarrega os outros cinco projéteis contra o
ladrão.
Lúcio:

a) não será beneficiado pela legítima defesa, eis que, apesar de ser policial militar, não estava a serviço.

b) agiu em excludente de criminalidade em virtude da legítima defesa, não respondendo por seu ato lesivo.

c) responderá por excesso doloso na legítima defesa.

d) não poderia, por ser policial militar, atingir o coração do ladrão, mas sim outras áreas não vitais de seu corpo,
respondendo por homicídio doloso, mas beneficiando-se com a diminuição da pena de um a dois terços.
14
Quanto à legítima defesa, é verdadeiro afirmar que:

3
 DIREITO PENAL I – EXCLUSÃO DA ILICITUDE

a) pode ser realizada em favor de bens de terceiros.

b) a honra, por ser bem jurídico expressivo, também pode ser objeto de ofensa e ensejar a legítima defesa.

c) deve ser utilizada apenas face à agressão injusta, iminente ou atual.

d) Todas as alternativas estão corretas.

15
No caso de guerra declarada, o Brasil pode instituir a pena de morte. Diante desta afirmação, assinale a
alternativa correta quanto ao pelotão de fuzilamento que ira cumprir a determinação judicial:

a) agiu em estrito cumprimento de dever legal.

b) agiu em exercício regular de direito.

c) agiu em estado de necessidade.

d) todos devem responder pelo crime de homicídio culposo.

16
Um policial que investigava um suspeito de envolvimento com o tráfico ilícito de entorpecentes, flagrou-o
vendendo tais substâncias na frente de uma escola. Imediatamente, o policial deu a voz de prisão. O policial agiu:

a) com abuso de autoridade, pois necessita de elementos comprobatórios para efetuar a prisão.

b) em estrito cumprimento do dever legal.

c) em exercício regular de direito.

d) com abuso de autoridade, pois está cometendo o crime de constrangimento ilegal.

17
Em um evento esportivo de boxe, no momento da pesagem, o boxeador “A” insatisfeito com as provocações do
boxeador “B”, desfere um soco em seu rosto, quebrando-lhe o nariz. “A” agiu em:

a) legítima defesa.

b) estado de necessidade.

c) exercício regular de direito.

d) Nenhuma das alternativas está correta.

18
No momento da cobrança de uma falta, devidamente autorizado pelo árbitro, o jogador de futebol “A” desfere
um chute intencional em direção à genitália de “B” e o machuca. “A”:

a) responderá pelo crime de lesão corporal.

b) responderá pela contravenção penal de vias de fato.

c) não responderá por nada, pois agiu em exercício regular do direito.

4
 DIREITO PENAL I – EXCLUSÃO DA ILICITUDE

d) não responderá por nada, pois agiu em estrito cumprimento do dever legal.
19
O que são ofendículos? Qual excludente de ilicitude que eles caracterizam?

a) São aparelhos predispostos para a defesa da propriedade visíveis e a que estão equiparados os "meios
mecânicos" ocultos. Caracteriza o exercício regular de direito.

b) São aparelhos predispostos para a defesa da honra. Caracteriza o exercício regular de direito.

c) São aparelhos predispostos para a defesa da propriedade visíveis e a que estão equiparados os "meios
mecânicos" ocultos. Caracteriza a legítima defesa.

d) Nenhuma das alternativas está correta.

20
"A" ao chegar em sua residência, foi notificado por sua esposa, que um oficial de justiça havia apreendido parte
de seus bens e levado a juízo para penhora, deixando uma cópia do mandado de busca e apreensão, referente ao
processo no qual "A" figura como réu. Indignado com a ousadia do oficial, "A" se dirigiu até a delegacia e o acusou
de "furto". Seria isso possível?

a) Sim, uma vez que em nenhuma hipótese o oficial de justiça tem o direito de retirar da propriedade do réu, bens
que a ele pertencem.

b) Não, uma vez que oficial de justiça não comete furto e teve a ilicitude do seu ato excluída por ter agido em
exercício regular do direito.

c) Não, uma vez que atuou no estrito cumprimento do dever legal.

d) Sim, pois cometeu o crime de furto, tendo, entretanto, benefício na apenação por ter agido no estrito
cumprimento do dever legal.