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DIREITO PENAL

DOS CRIMES EM ESPÉCIE

Prof. Robson Alves Ferri

@prof.robsonferri
1
Feminicídio

Sujeito ativo
Pode ser qualquer pessoa (trata-se de crime comum). O
sujeito ativo do feminicídio normalmente é um homem, mas
também pode ser mulher.

Sujeito passivo
Obrigatoriamente deve ser uma pessoa do sexo feminino
(criança, adulta, idosa, desde que do sexo feminino).
Feminicídio

Mulher que mata sua companheira homoafetiva: pode


haver feminicídio se o crime foi por razões da condição de sexo
feminino.

Homem que mata seu companheiro homoafetivo: não


haverá feminicídio porque a vítima deve ser do sexo feminino.
Esse fato continua sendo, obviamente, homicídio.
Homicídio culposo

§ 3º Se o homicídio é culposo:
Pena - detenção, de um a três anos.
Homicídio culposo
O homicídio culposo configura-se quando o sujeito realiza
uma conduta voluntária, com violação do dever objetivo de
cuidado a todos imposto, por imprudência, negligência ou
imperícia.

Modalidades de culpa:

Imprudência
Negligência e
Imperícia
Homicídio culposo
Imprudência (ou culpa positiva) – consiste na prática de
um ato perigoso. Exemplo: manusear arma de fogo carregada em
local de grande concentração de pessoas.

Negligência (ou culpa negativa) – é deixar de fazer aquilo


que a cautela recomenda. Exemplo: deixar a arma de fogo
carregada ao alcance de outras pessoas.

Imperícia (ou culpa profissional) – é a falta de aptidão para


o exercício de arte, profissão ou ofício para o qual o agente, em
que pese autorizado a exercê-la, não possui conhecimentos
teóricos ou práticos para tanto. Exemplo: cirurgião plástico que
mata sua paciente por falta de habilidade.
Perdão judicial

d) perdão judicial – art. 121, § 5º, CP. Trata-se de causa


extintiva da punibilidade (art. 107, IX, CP) aplicável à modalidade
culposa do homicídio.
Perdão judicial

Perdão judicial Este instituto dá-se quando as


-
consequências da infração atingem o agente de forma tão grave
que acaba por tornar desnecessária a aplicação de pena.

Natureza jurídica do instituto perdão judicial – causa


extintiva de punibilidade (art. 107, IX, CP).
Perdão judicial

Art. 107 - Extingue-se a punibilidade:

IX - pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei.


Perdão judicial
Natureza jurídica da sentença concessiva o perdão
judicial – temos duas posições:

a) condenatória – o agente é condenado e somente deixa


de cumprir a pena, vez que o perdão judicial é causa extintiva de
punibilidade.
b) declaratória – Súmula 18 do STJ. Assim, a sentença que
declara extinta a punibilidade, não gera reincidência, inscrição do
nome no rol dos culpados, nem pode ser executada no juízo cível.
Perdão judicial

Súmula 18 STJ. A sentença concessiva do


perdão judicial é declaratória da extinção da
punibilidade, não subsistindo qualquer efeito
condenatório.
Questões objetivas
Questões objetivas

1) Assinale falsa ou verdadeira - Por falta de previsão


legal, o homicídio privilegiado-qualificado não integra
o rol dos denominados crimes hediondos ( )
Questões objetivas

1) Assinale falsa ou verdadeira - Por falta de previsão


legal, o homicídio privilegiado-qualificado não integra
o rol dos denominados crimes hediondos ( V )
Questões objetivas
2) Responderá por homicídio, com causa de diminuição
de pena, o agente que cometer o delito:
a) impelido por motivo de relevante valor social ou
moral.
b) mediante paga ou promessa de recompensa.
c) por motivo fútil.
d) mediante dissimulação.
Questões objetivas
2) Responderá por homicídio, com causa de diminuição
de pena, o agente que cometer o delito:
a) impelido por motivo de relevante valor social ou
moral.
b) mediante paga ou promessa de recompensa.
c) por motivo fútil.
d) mediante dissimulação.
Questões objetivas
3) Quando o agente, querendo matar a vítima,
dispara tiros em direção a ela, mas não a acerta.
a) não responde por crime nenhum, uma vez que a
vítima não sofreu nenhuma lesão.
b) responde por porte ilegal de arma apenas.
c) responde por tentativa de homicídio, pois
queria matar a vítima.
d) responde por tentativa de lesão corporal, pois
não chegou a lesionar a vítima.
Questões objetivas
3) Quando o agente, querendo matar a vítima,
dispara tiros em direção a ela, mas não a acerta.
a) não responde por crime nenhum, uma vez que a
vítima não sofreu nenhuma lesão.
b) responde por porte ilegal de arma apenas.
c) responde por tentativa de homicídio, pois
queria matar a vítima.
d) responde por tentativa de lesão corporal, pois
não chegou a lesionar a vítima.
Questões objetivas
4) Não se inclui dentre as qualificadoras do
crime de homicídio a:
a) Premeditação.
b) Traição.
c) Surpresa.
d) Emboscada.
e) Asfixia.
Questões objetivas
4) Não se inclui dentre as qualificadoras do
crime de homicídio a:
a) Premeditação.
b) Traição.
c) Surpresa.
d) Emboscada.
e) Asfixia.
Questões objetivas
5) Pode constituir exemplo de homicídio
qualificado por motivo torpe o crime praticado:
a) Contra os pais para receber a herança.
b) Por motivo insignificante.
c) Com extrema crueldade contra a pessoa da vítima.
d) Por vários agentes para subtrair bens da pessoa idosa.
Questões objetivas
5) Pode constituir exemplo de homicídio
qualificado por motivo torpe o crime praticado:
a) Contra os pais para receber a herança.
b) Por motivo insignificante.
c) Com extrema crueldade contra a pessoa da vítima.
d) Por vários agentes para subtrair bens da pessoa idosa.
Questões objetivas
6) O reconhecimento do homicídio privilegiado é
incompatível com a admissão da qualificadora:
a) Do emprego de veneno.
b) Do emprego de explosivo.
c) Do meio cruel.
d) Do motivo fútil.
Questões objetivas
6) O reconhecimento do homicídio privilegiado é
incompatível com a admissão da qualificadora:
a) Do emprego de veneno.
b) Do emprego de explosivo.
c) Do meio cruel.
d) Do motivo fútil.
Questões objetivas
7) Analise as alternativas a seguir. Todas estão corretas,
exceto a:
a) Na tentativa perfeita ou acabada de homicídio, o agente esgota o
processo de execução desse crime, fazendo tudo o que pode para
matar, exaurindo sua capacidade de vulneração da vítima.
b) O homicídio é delito formal.
c) O homicídio privilegiado não é considerado crime hediondo.
d) O homicídio privilegiado-qualificado não é considerado crime
hediondo.
Questões objetivas
7) Analise as alternativas a seguir. Todas estão corretas,
exceto a:
a) Na tentativa perfeita ou acabada de homicídio, o agente esgota o
processo de execução desse crime, fazendo tudo o que pode para
matar, exaurindo sua capacidade de vulneração da vítima.
b) O homicídio é delito formal.
c) O homicídio privilegiado não é considerado crime hediondo.
d) O homicídio privilegiado-qualificado não é considerado crime
hediondo.
Questões objetivas
8) Considere as assertivas:
I – O homicídio praticado contra uma criança torna-o qualificado, em face
da maior dificuldade de defesa da vítima.
II – A premeditação, que em certos casos pode revelar a maldade de
espírito, não é qualificadora do crime de homicídio.
III – A eutanásia pode ser citada como exemplo de homicídio privilegiado,
uma vez que o autor do crime age para abreviar a dor e o sofrimento de
uma pessoa desenganada pela medicina e com uma doença
reconhecidamente incurável.
Está correto o que se afirma em:
a) I, II e III.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
Questões objetivas
8) Considere as assertivas:
I – O homicídio praticado contra uma criança torna-o qualificado, em face
da maior dificuldade de defesa da vítima.
II – A premeditação, que em certos casos pode revelar a maldade de
espírito, não é qualificadora do crime de homicídio.
III – A eutanásia pode ser citada como exemplo de homicídio privilegiado,
uma vez que o autor do crime age para abreviar a dor e o sofrimento de
uma pessoa desenganada pela medicina e com uma doença
reconhecidamente incurável.
Está correto o que se afirma em:
a) I, II e III.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
Obrigado!

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