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Testes

Concurso de pessoas
Teoria unitária ou monista, autoria mediata e colateral, concurso de
pessoas, partícipe, co-participação, teoria restritiva, homicídio, tentativa de
homicídio, excesso qualitativo, determinação e instigação. 20 questões
para concurso grátis.
Direito Penal 07/07/2022

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Direito Penal, Trabalho, Civil
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Você acertou 1 das 20 questões. Confira o gabarito abaixo:

1. Os crimes considerados monossubjetivos:

a) Não admitem concurso de pessoas.

b) Admitem concurso de pessoas, mas apenas o concurso eventual.

c) Admitem concurso de pessoas, mas apenas o concurso necessário.

d) Admitem concurso de pessoas, inclusive nas duas espécies: eventual e necessário

Você errou
Sua resposta foi a letra a mas a resposta certa é a letra b. Os crimes monossubjetivos são aqueles que
podem ser cometidos por um só sujeito. No entanto, às vezes, são cometidos por várias pessoas. Nesse
caso, há concurso eventual. Já nos crimes plurissubjetivos, a pluralidade de agentes é elemento do tipo,
sendo o concurso necessário, como por exemplo, a rixa.

2. Pode-se dizer que:

a) Co-autoria e participação são a mesma forma de concurso de pessoas.

b) Na coautoria os agentes contribuem para a realização do delito, enquanto na participação,


eles realizam a conduta típica do crime.

c) Na participação, os agentes não cometem o comportamento descrito pelo tipo penal, mas
concorrem para a realização do delito. Já na coautoria, os agentes realizam a conduta típica.

d) A coautoria e a participação só ocorrem no concurso necessário.

Você errou
Sua resposta foi a letra b mas a resposta certa é a letra c. Na coautoria, os agentes realizam a conduta
descrita pela figura típica. Na participação, os agentes contribuem para a formação do delito. Desta forma a
alternativa "C" está correta.

3. A teoria adotada pelo Código Penal em relação à natureza jurídica do concurso


de pessoas é a Teoria Unitária. Segundo tal teoria:

a) Todos que contribuem para a prática do delito cometem o mesmo crime.

b) Entre os autores há um único crime e entre os partícipes há outro crime único.

c) Cada um dos participantes do delito responde por um crime próprio.

d) Apenas o autor responderá pelo delito.

Você errou
Sua resposta foi a letra b mas a resposta certa é a letra a. O Código Penal adota a Teoria Unitária, também
chamada de Monista. Segundo tal teoria, todos os que contribuem para a integração do delito comentem o
mesmo crime, havendo unidade de crime e pluralidade de agentes.
Neste sentido, dispõe o Código Penal, em seu artigo 29 que "quem, de qualquer modo, concorre para o
crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade".

4. Analise as seguintes afirmações sobre autoria mediata:

I - Exige pluralidade de pessoas.


II - Não admite a participação entre o autor e terceiro.
III - O autor pode aproveitar-se do executor por sua ausência de capacidade
penal, inimputabilidade por doença mental ou por sua obediência hierárquica.

a) As alternativas I e II estão corretas.

b) As alternativas I e III estão corretas.

c) As alternativas II e III estão corretas.

d) Todas as alternativas estão corretas.

Você acertou!
Na autoria mediata, o autor faz com que o executor pratique a conduta delituosa levado a erro de tipo
essencial, ou aproveitando-se de sua inimputabilidade por doença mental, entre outros casos. Assim, a
autoria mediata exige pluralidade de pessoas, mas, não há concurso entre o autor mediato, responsável
pelo crime, e o executor material do fato. No entanto, é possível participação entre o autor mediato e
terceiro.

5. No concurso de pessoas:

I - Pode haver participação dolosa em crime culposo.


II - Pode haver participação culposa em crime doloso.
III - Exige-se homogeneidade de elemento subjetivo-normativo.

a) As alternativas I e II estão corretas.

b) Apenas a alternativa I está correta.


c) Apenas a alternativas II está correta.

d) Apenas a alternativa III está correta.

Você errou
Sua resposta foi a letra c mas a resposta certa é a letra d. No concurso de pessoas exige-se
homogeneidade de elemento subjetivo-normativo, ou seja, autor e partícipes devem agir com o mesmo
elemento subjetivo (dolo) ou normativo (culpa).

A maioria da doutrina e da jurisprudência, por seu turno, entende que não pode haver participação dolosa
em crime culposo, uma vez que não há como instigar alguém a fazer algo que não queira. No mesmo
sentido entende que não pode haver participação culposa em crime doloso.

6. Pode-se dizer que autoria colateral caracteriza-se:

a) Pelo acordo prévio entre os agentes.

b) Pela igualdade da arma utilizada pelos agentes.

c) Pela existência da figura do co-autor.

d) Pela inexistência de acordo prévio entre os agentes.

Você errou
Sua resposta foi a letra c mas a resposta certa é a letra d. A autoria colateral caracteriza-se pela
inexistência de acordo prévio entre os agentes. Ocorre quando os agentes, desconhecendo cada um a
conduta do outro, realizam atos convergentes à produção do evento a que todos visam, mas que ocorre em
face do comportamento de um só deles, ficando este responsável pelo crime consumado e os demais pela
tentativa (se admissível). Se houvesse tal acordo, haveria coautoria e todos os agentes responderiam
igualmente pelo crime consumado.

7. Cada participante do crime responderá:

a) Igualmente aos demais, não importando a extensão de sua culpabilidade no delito.

b) Apenas se participou materialmente.


c) Na medida de sua culpabilidade.

d) Sempre pela pena mais grave.

Você errou
Sua resposta foi a letra a mas a resposta certa é a letra c. Embora o Código Penal tenha adotado a teoria
unitária, dispõe em seu artigo 29 que todos os participantes incidem nas penas cominadas ao crime, "na
medida de sua culpabilidade".

8. No decorrer do crime, o partícipe se arrepende e consegue impedir a


consumação do delito. O partícipe:

a) Não responderá pela tentativa, apenas se responsabilizará pelos atos anteriores à desistência
voluntária ou arrependimento eficaz.

b) Responderá pelo crime na forma consumada, por já ter iniciado a execução do crime.

c) Responderá pelo crime na forma tentada, uma vez que teve a intenção de praticá-lo.

d) Não responderá nem pelo crime nem pelos atos praticados anteriormente à desistência.

Você errou
Sua resposta foi a letra b mas a resposta certa é a letra a. De acordo com o art. 15, do CP, "o agente que,
voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde
pelos atos já praticados".

9. No caso de dois sujeitos, sem saber, atirarem em uma mesma pessoa e esta
vier a falecer em decorrência dos ferimentos produzidos pelo projétil de uma
das armas, ficando impossível saber de qual delas o objeto foi disparado, deve-
se:

a) Condenar ambos pelo crime de homicídio consumado.

b) Absolver ambos.
c) Condenar ambos pelo crime de homicídio na sua forma privilegiada.

d) Condenar ambos pelo crime de homicídio na sua forma tentada.

Você errou
Sua resposta foi a letra c mas a resposta certa é a letra d. A autoria incerta ocorre quando na autoria
colateral não se apura a quem atribuir a produção do evento. Além disso, os agentes desconhecem as
condutas paralelas e convergentes. Desse modo, ambos devem responder pelo crime em sua forma
tentada, uma vez que não é possível distinguir qual dos dois sujeitos é o autor do crime, aplicando-se, desta
forma, o princípio do "in dubio pro reo".

10. Analise as seguintes situações e escolha a alternativa correta:

I - Alberto aconselha Bruno a matar Carlos.


II - Alberto, sabendo que Bruno pretende matar Carlos, empresta-lhe uma arma.

a) Na situação I, Alberto não responde por nenhum crime, uma vez que executou a morte de
Carlos.

b) Na situação II, Alberto responde como autor do crime, uma vez que a arma era sua, e Bruno
responde como partícipe, já que apenas cumpriu um conselho de Alberto.

c) Em ambas as situações Alberto responde como partícipe da crime, sendo que na situação I
sua participação era apenas moral, enquanto que na situação II era material.

d) Em ambas as situações Alberto responde como autor do crime e Bruno é absolvido.

Você errou
Você deixou essa questão em branco. A resposta certa é a letra c. A participação no crime pode ser moral
ou material. Na situação I, Alberto é partícipe moral do fato delituoso cometido por Bruno, que é o autor
principal. Na situação II, por sua vez, Alberto participa materialmente do delito, entregando a arma ao autor
do crime (Bruno).

11. Em qual das alternativas há co-participação por omissão?


a) Um soldado, podendo agir, assiste a um assalto sem tomar qualquer providência.

b) Um civil, que podendo agir, assiste a um assalto sem tomar qualquer providência.

c) Um soldado, por covardia, assiste a um assalto sem tomar qualquer providência.

d) Um civil, por covardia, assiste a um assalto sem tomar qualquer providência.

Você errou
Você deixou essa questão em branco. A resposta certa é a letra a. Pode haver concurso de pessoas
mediante omissão quando há o dever jurídico de evitar o evento, pois em tal caso a conduta omissiva é
causal. Faltando esse dever não haverá coparticipação. Ainda, deve-se analisar o elemento subjetivo da
obrigação. Faltando a vontade de colaborar no fato, não pode o agente ser responsabilizado pelo crime.

12. No caso de excesso qualitativo o participante que desejou o crime menos


grave responderá:

a) Pelo crime consumado, mesmo sendo ele mais grave.

b) Apenas pelo crime que desejou, pois não previa o resultado mais grave.

c) Por crime algum, pois não havia previsto a ocorrência de crime mais grave.

d) Pelos dois crimes: o que desejou e o que se consumou.

Você errou
Você deixou essa questão em branco. A resposta certa é a letra b. No caso de excesso qualitativo o
participante que desejou o crime menos grave responderá apenas por ele, já que falta relação de
causalidade, uma vez que o ato praticado não se situa na linha de desdobramento causal da ação desejada
pelo outro agente, como também lhe falta o elemento subjetivo que se dirija ao outro crime.

Neste sentido, dispõe o artigo 29, § 2º do CP que "se algum dos concorrentes quis participar de crime
menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter
sido previsível o resultado mais grave".

13. São requisitos do concurso de pessoas:


I - Pluralidade de condutas.
II - Liame subjetivo.
III - Diferentes infrações para os participantes.

a) As alternativas I e II estão corretas.

b) As alternativas I e III estão corretas.

c) As alternativas II e III estão corretas.

d) Todas as alternativas estão corretas.

Você errou
Você deixou essa questão em branco. A resposta certa é a letra a. Para que haja participação, são
necessários os requisitos: pluralidade de condutas; relevância causal de cada uma; liame subjetivo e
identidade de infração para todos os participantes.

14. O Código Penal adotou, em relação à autoria, a teoria restritiva. O que diz tal
teoria:

a) Autor é quem dá causa ao evento, ou seja, contribui de qualquer forma para a produção do
resultado.

b) Autor é o sujeito que realiza as características do tipo penal.

c) Autor é quem consente com a realização da prática delitiva por outra pessoa.

d) Autor é quem encobre a prática delitiva de alguém.

Você errou
Você deixou essa questão em branco. A resposta certa é a letra b. O artigo 29 do Código Penal distingue
nitidamente autor de partícipe. Assim, autor é o sujeito que executa a conduta expressa pelo verbo típico
da figura delitiva.

15. No caso de co-autoria ou participação, as condições de caráter pessoal:


a) Se comunicam entre todos os agentes, uma vez que aderiam à prática delitiva uns aos outros.

b) Se comunicam quando um dos agentes for primário, pois todos deverão ter o tratamento mais
benéfico.

c) Não se comunicam aos fatos cometidos pelos outros participantes.

d) São desconsideradas se todos os agentes nunca agiram em concurso de pessoas.

Você errou
Você deixou essa questão em branco. A resposta certa é a letra c. Em caso de co-autoria ou participação, as
condições ligadas à pessoa do agente não se estendem aos fatos cometidos pelos outros participantes.
Neste sentido, dispõe o Código Penal, em seu artigo 30, que "não se comunicam as circunstâncias e as
condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime".

16. Suponha a seguinte situação: "A" instiga "B" a matar "C", sem dizer a forma
de execução. "B" mata "C" por asfixia. O sujeito "A" responderá:

a) Por homicídio simples.

b) Por homicídio qualificado por emprego de asfixia.

c) Por tentativa de homicídio, pois não tinha conhecimento dos meios utilizados por "B".

d) Por nenhum crime, uma vez que "B" utilizou um meio de execução que qualificava o delito.

Você errou
Você deixou essa questão em branco. A resposta certa é a letra a. Tratando-se de qualificadora ou causa
de aumento de pena, as circunstâncias objetivas não alcançam o partícipe senão quando tiver agido, pelo
menos, culposamente.

17. Quanto ao modo de execução, os crimes plurissubjetivos apresentam várias


formas. Há crimes de condutas paralelas, condutas convergentes e condutas
contrapostas. Assim, é correto dizer que:
a) Condutas paralelas são aquelas que se manifestam na mesma direção, mas tendem a encontrar-
se.

b) Condutas convergentes são aquelas de auxílio mútuo, onde os agentes possuem a intenção de
produzir o mesmo evento.

c) Condutas paralelas são aquelas que produzem eventos diferentes.

d) Condutas contrapostas são aquelas onde os agentes cometem condutas contra a pessoa,
que, por sua vez, comporta-se da mesma maneira e é também sujeito ativo do delito.

Você errou
Você deixou essa questão em branco. A resposta certa é a letra d. As condutas paralelas são aquelas de
auxílio mútuo, onde os agentes possuem a intenção de produzir o mesmo evento, como acontece no crime
de quadrilha ou bando. As convergentes manifestam-se na mesma direção e no mesmo plano, mas tendem
a encontrar-se, com o que se constitui a figura típica, como na bigamia e no adultério. Nas condutas
contrapostas, os agentes cometem condutas contra a pessoa, que, por sua vez, comporta-se da mesma
maneira e é também sujeito ativo do delito. É o caso da rixa, por exemplo.

18. Não se pode falar em participação por omissão quando não concorra o dever
jurídico de impedir o crime. Assim, quando inexiste o dever de agir, fala-se em
conivência ou participação negativa. A conivência pode produzir os seguintes
efeitos:

I - constituir infração mais grave que a praticada pelo autor principal.


II - constituir infração autônoma da praticada pelo autor principal.
III - não constituir participação no delito do autor principal nem infração
autônoma.

a) As alternativas I e II estão corretas.

b) As alternativas I e III estão corretas.

c) As alternativas II e III estão corretas.

d) Todas as alternativas estão corretas.


Você errou
Você deixou essa questão em branco. A resposta certa é a letra c. Não se pode falar em participação por
omissão quando não concorra o dever jurídico de impedir o crime. Assim, quando inexiste o dever de agir,
fala-se em conivência ou participação negativa. A conivência pode produzir os seguintes efeitos: constituir
infração per se stante (não constitui participação no crime principal, mas infração autônoma) ou não
constituir participação no delito do autor principal nem infração autônoma.

19. A participação de cada concorrente do crime adere à conduta e não à pessoa


dos demais participantes, assim:

a) Se comunicam as condições ou circunstâncias de caráter pessoal.

b) A circunstância objetiva não pode ser considerada no fato do partícipe se não ingressou na
esfera de seu conhecimento.

c) As elementares, sejam objetivas ou pessoais, não se comunicam entre os fatos cometidos pelos
participantes, mesmo que tenham ingressado na esfera de seu conhecimento.

d) Todas as respostas estão corretas.

Você errou
Você deixou essa questão em branco. A resposta certa é a letra b. A participação de cada concorrente do
crime adere à conduta e não à pessoa dos demais participantes, assim: não se comunicam as condições ou
circunstâncias de caráter pessoal (subjetivas); a circunstância objetiva não pode ser considerada no fato do
partícipe se não ingressou na esfera de seu conhecimento; as elementares, sejam objetivas ou pessoais,
comunicam-se entre os fatos cometidos pelos participantes, desde que tenham ingressado na esfera de
seu conhecimento.

20. A determinação e a instigação são formas de participação moral. Para que o


determinador seja punido:

I - Basta que instigue ou determine ao autor a prática de um delito, podendo


este acolher ao não.
II - É necessário pelo menos a conduta do autor determinado constitua tentativa
de execução de um delito.
III - Basta que a determinação seja acolhida pelo que seria o autor, mesmo se
este não praticar o crime.

a) Apenas a alternativa I está correta.

b) Apenas a alternativa II está correta.

c) Apenas a alternativa III está correta.

d) Todas as alternativas estão corretas.

Você errou
Você deixou essa questão em branco. A resposta certa é a letra b. A determinação e a instigação são
formas de participação moral. Para que o determinador seja punido é necessário pelo menos a conduta do
autor determinado constitua atos de execução do delito (tentativa). Se a determinação não é acolhida pelo
que seria o autor principal, não existe participação punível. Se o induzimento é acolhido, mas o crime não é
nem tentado, os sujeitos da relação não são punidos.

Neste sentido, dispõe o artigo 31 do Código Penal que "o ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio,
salvo disposição expressa em contrário, não são puníveis, se o crime não chega, pelo menos, a ser
tentado".

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