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Concurso de pessoas
Teoria unitária ou monista, autoria mediata e colateral, concurso de
pessoas, partícipe, co-participação, teoria restritiva, homicídio, tentativa de
homicídio, excesso qualitativo, determinação e instigação. 20 questões
para concurso grátis.
Direito Penal 07/07/2022
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Sua resposta foi a letra a mas a resposta certa é a letra b. Os crimes monossubjetivos são aqueles que
podem ser cometidos por um só sujeito. No entanto, às vezes, são cometidos por várias pessoas. Nesse
caso, há concurso eventual. Já nos crimes plurissubjetivos, a pluralidade de agentes é elemento do tipo,
sendo o concurso necessário, como por exemplo, a rixa.
c) Na participação, os agentes não cometem o comportamento descrito pelo tipo penal, mas
concorrem para a realização do delito. Já na coautoria, os agentes realizam a conduta típica.
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Sua resposta foi a letra b mas a resposta certa é a letra c. Na coautoria, os agentes realizam a conduta
descrita pela figura típica. Na participação, os agentes contribuem para a formação do delito. Desta forma a
alternativa "C" está correta.
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Sua resposta foi a letra b mas a resposta certa é a letra a. O Código Penal adota a Teoria Unitária, também
chamada de Monista. Segundo tal teoria, todos os que contribuem para a integração do delito comentem o
mesmo crime, havendo unidade de crime e pluralidade de agentes.
Neste sentido, dispõe o Código Penal, em seu artigo 29 que "quem, de qualquer modo, concorre para o
crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade".
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Na autoria mediata, o autor faz com que o executor pratique a conduta delituosa levado a erro de tipo
essencial, ou aproveitando-se de sua inimputabilidade por doença mental, entre outros casos. Assim, a
autoria mediata exige pluralidade de pessoas, mas, não há concurso entre o autor mediato, responsável
pelo crime, e o executor material do fato. No entanto, é possível participação entre o autor mediato e
terceiro.
5. No concurso de pessoas:
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Sua resposta foi a letra c mas a resposta certa é a letra d. No concurso de pessoas exige-se
homogeneidade de elemento subjetivo-normativo, ou seja, autor e partícipes devem agir com o mesmo
elemento subjetivo (dolo) ou normativo (culpa).
A maioria da doutrina e da jurisprudência, por seu turno, entende que não pode haver participação dolosa
em crime culposo, uma vez que não há como instigar alguém a fazer algo que não queira. No mesmo
sentido entende que não pode haver participação culposa em crime doloso.
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Sua resposta foi a letra c mas a resposta certa é a letra d. A autoria colateral caracteriza-se pela
inexistência de acordo prévio entre os agentes. Ocorre quando os agentes, desconhecendo cada um a
conduta do outro, realizam atos convergentes à produção do evento a que todos visam, mas que ocorre em
face do comportamento de um só deles, ficando este responsável pelo crime consumado e os demais pela
tentativa (se admissível). Se houvesse tal acordo, haveria coautoria e todos os agentes responderiam
igualmente pelo crime consumado.
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Sua resposta foi a letra a mas a resposta certa é a letra c. Embora o Código Penal tenha adotado a teoria
unitária, dispõe em seu artigo 29 que todos os participantes incidem nas penas cominadas ao crime, "na
medida de sua culpabilidade".
a) Não responderá pela tentativa, apenas se responsabilizará pelos atos anteriores à desistência
voluntária ou arrependimento eficaz.
b) Responderá pelo crime na forma consumada, por já ter iniciado a execução do crime.
c) Responderá pelo crime na forma tentada, uma vez que teve a intenção de praticá-lo.
d) Não responderá nem pelo crime nem pelos atos praticados anteriormente à desistência.
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Sua resposta foi a letra b mas a resposta certa é a letra a. De acordo com o art. 15, do CP, "o agente que,
voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde
pelos atos já praticados".
9. No caso de dois sujeitos, sem saber, atirarem em uma mesma pessoa e esta
vier a falecer em decorrência dos ferimentos produzidos pelo projétil de uma
das armas, ficando impossível saber de qual delas o objeto foi disparado, deve-
se:
b) Absolver ambos.
c) Condenar ambos pelo crime de homicídio na sua forma privilegiada.
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Sua resposta foi a letra c mas a resposta certa é a letra d. A autoria incerta ocorre quando na autoria
colateral não se apura a quem atribuir a produção do evento. Além disso, os agentes desconhecem as
condutas paralelas e convergentes. Desse modo, ambos devem responder pelo crime em sua forma
tentada, uma vez que não é possível distinguir qual dos dois sujeitos é o autor do crime, aplicando-se, desta
forma, o princípio do "in dubio pro reo".
a) Na situação I, Alberto não responde por nenhum crime, uma vez que executou a morte de
Carlos.
b) Na situação II, Alberto responde como autor do crime, uma vez que a arma era sua, e Bruno
responde como partícipe, já que apenas cumpriu um conselho de Alberto.
c) Em ambas as situações Alberto responde como partícipe da crime, sendo que na situação I
sua participação era apenas moral, enquanto que na situação II era material.
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Você deixou essa questão em branco. A resposta certa é a letra c. A participação no crime pode ser moral
ou material. Na situação I, Alberto é partícipe moral do fato delituoso cometido por Bruno, que é o autor
principal. Na situação II, por sua vez, Alberto participa materialmente do delito, entregando a arma ao autor
do crime (Bruno).
b) Um civil, que podendo agir, assiste a um assalto sem tomar qualquer providência.
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Você deixou essa questão em branco. A resposta certa é a letra a. Pode haver concurso de pessoas
mediante omissão quando há o dever jurídico de evitar o evento, pois em tal caso a conduta omissiva é
causal. Faltando esse dever não haverá coparticipação. Ainda, deve-se analisar o elemento subjetivo da
obrigação. Faltando a vontade de colaborar no fato, não pode o agente ser responsabilizado pelo crime.
b) Apenas pelo crime que desejou, pois não previa o resultado mais grave.
c) Por crime algum, pois não havia previsto a ocorrência de crime mais grave.
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Você deixou essa questão em branco. A resposta certa é a letra b. No caso de excesso qualitativo o
participante que desejou o crime menos grave responderá apenas por ele, já que falta relação de
causalidade, uma vez que o ato praticado não se situa na linha de desdobramento causal da ação desejada
pelo outro agente, como também lhe falta o elemento subjetivo que se dirija ao outro crime.
Neste sentido, dispõe o artigo 29, § 2º do CP que "se algum dos concorrentes quis participar de crime
menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter
sido previsível o resultado mais grave".
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Você deixou essa questão em branco. A resposta certa é a letra a. Para que haja participação, são
necessários os requisitos: pluralidade de condutas; relevância causal de cada uma; liame subjetivo e
identidade de infração para todos os participantes.
14. O Código Penal adotou, em relação à autoria, a teoria restritiva. O que diz tal
teoria:
a) Autor é quem dá causa ao evento, ou seja, contribui de qualquer forma para a produção do
resultado.
c) Autor é quem consente com a realização da prática delitiva por outra pessoa.
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Você deixou essa questão em branco. A resposta certa é a letra b. O artigo 29 do Código Penal distingue
nitidamente autor de partícipe. Assim, autor é o sujeito que executa a conduta expressa pelo verbo típico
da figura delitiva.
b) Se comunicam quando um dos agentes for primário, pois todos deverão ter o tratamento mais
benéfico.
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Você deixou essa questão em branco. A resposta certa é a letra c. Em caso de co-autoria ou participação, as
condições ligadas à pessoa do agente não se estendem aos fatos cometidos pelos outros participantes.
Neste sentido, dispõe o Código Penal, em seu artigo 30, que "não se comunicam as circunstâncias e as
condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime".
16. Suponha a seguinte situação: "A" instiga "B" a matar "C", sem dizer a forma
de execução. "B" mata "C" por asfixia. O sujeito "A" responderá:
c) Por tentativa de homicídio, pois não tinha conhecimento dos meios utilizados por "B".
d) Por nenhum crime, uma vez que "B" utilizou um meio de execução que qualificava o delito.
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Você deixou essa questão em branco. A resposta certa é a letra a. Tratando-se de qualificadora ou causa
de aumento de pena, as circunstâncias objetivas não alcançam o partícipe senão quando tiver agido, pelo
menos, culposamente.
b) Condutas convergentes são aquelas de auxílio mútuo, onde os agentes possuem a intenção de
produzir o mesmo evento.
d) Condutas contrapostas são aquelas onde os agentes cometem condutas contra a pessoa,
que, por sua vez, comporta-se da mesma maneira e é também sujeito ativo do delito.
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Você deixou essa questão em branco. A resposta certa é a letra d. As condutas paralelas são aquelas de
auxílio mútuo, onde os agentes possuem a intenção de produzir o mesmo evento, como acontece no crime
de quadrilha ou bando. As convergentes manifestam-se na mesma direção e no mesmo plano, mas tendem
a encontrar-se, com o que se constitui a figura típica, como na bigamia e no adultério. Nas condutas
contrapostas, os agentes cometem condutas contra a pessoa, que, por sua vez, comporta-se da mesma
maneira e é também sujeito ativo do delito. É o caso da rixa, por exemplo.
18. Não se pode falar em participação por omissão quando não concorra o dever
jurídico de impedir o crime. Assim, quando inexiste o dever de agir, fala-se em
conivência ou participação negativa. A conivência pode produzir os seguintes
efeitos:
b) A circunstância objetiva não pode ser considerada no fato do partícipe se não ingressou na
esfera de seu conhecimento.
c) As elementares, sejam objetivas ou pessoais, não se comunicam entre os fatos cometidos pelos
participantes, mesmo que tenham ingressado na esfera de seu conhecimento.
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Você deixou essa questão em branco. A resposta certa é a letra b. A participação de cada concorrente do
crime adere à conduta e não à pessoa dos demais participantes, assim: não se comunicam as condições ou
circunstâncias de caráter pessoal (subjetivas); a circunstância objetiva não pode ser considerada no fato do
partícipe se não ingressou na esfera de seu conhecimento; as elementares, sejam objetivas ou pessoais,
comunicam-se entre os fatos cometidos pelos participantes, desde que tenham ingressado na esfera de
seu conhecimento.
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Você deixou essa questão em branco. A resposta certa é a letra b. A determinação e a instigação são
formas de participação moral. Para que o determinador seja punido é necessário pelo menos a conduta do
autor determinado constitua atos de execução do delito (tentativa). Se a determinação não é acolhida pelo
que seria o autor principal, não existe participação punível. Se o induzimento é acolhido, mas o crime não é
nem tentado, os sujeitos da relação não são punidos.
Neste sentido, dispõe o artigo 31 do Código Penal que "o ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio,
salvo disposição expressa em contrário, não são puníveis, se o crime não chega, pelo menos, a ser
tentado".
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